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- Engenharia De Produção
Professor: Ms. Igor Colado Porto Martins
O que é
Teste de
Impacto?
Navios da Classe Liberty foram uma série de navios cargueiros (militar), construídos nos Estados Unidos
durante a Segunda Guerra Mundial, pois eram de de baixo custo e rápidos de construir. Suas estruturas eram
soldadas para economizar tempo de montagem do navio.
Disciplina: Materiais Laboratório de Ciência de Materiais 2
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• Os efeitos da temperatura, dos concentradores de tensão e de tensões residuais não eram bem compreendidos na
época além do desconhecimento metalúrgico da solda e dos materiais.
• Exemplo clássico de acidentes provocados por fratura frágil.
• O material perdia ductilidade necessária para resistir à baixa temperatura.
• A fratura acontecia por fadiga, ou seja, pela aplicação de tensões variáveis ao logo do tempo em ciclos.
• Foram construídos 4694 navios deste tipo, dos quais 1289 sofreram fratura frágil. Destes, 233 foram catastróficas,
com perda completa e, em 19 casos, os navios partiram-se ao meio em pleno uso.
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• Três principais fatores para a ocorrência da fratura frágil em materiais dúcteis (à temperatura ambiente):
• A existência de um estado triaxial de tensões (Ocorrência do entalhe);
• As baixas temperaturas (Ocorrência do entalhe);
• A taxa de deformação elevada (Amplificação do processo).
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O que é
• O ensaio de impacto é um ensaio dinâmico empregado para a análise da fratura frágil
Teste de de materiais;
Impacto? • É largamente utilizado nas construções metálicas que deverão suportar baixas
temperaturas;
• O resultado do ensaio é representado por uma medida da energia absorvida pelo corpo
de prova;
• A principal função dos ensaios Charpy e Izod consiste em determinar se um material apresenta ou não uma
transição dúctil-frágil com o decréscimo da temperatura e, caso positivo, em que faixa de temperatura o fenômeno
ocorre.
Disciplina: Materiais Laboratório de Ciência de Materiais 7
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Metodologia:
• O CP deve ser mantido na temperatura desejada por pelo menos 5 minutos (meio líquido), e 30 minutos (meio gasoso),
tanto para o aquecimento quanto para o resfriamento.
• O ensaio deve ser realizado em tempos inferiores a 5 segundos, desde a retirada do corpo de prova do meio de
aquecimento ou resfriamento ata a sua colocação na máquina.
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O que é
Dureza ?
O que é
• É uma metodologia para verificar descontinuidades superficiais ao
Líquido longo de alguma peça sólida.
Penetrante ?
• O que seria descontinuidades?
• Aluminotermia
O porque se
usa Líquido
Penetrante ?
• Aluminotermia
O porque se • Principais usos : em todos os materiais sólidos e que não sejam porosos
usa Líquido ou com superfície muito grosseira.
• Materiais não magnéticos como alumínio, magnésio, aços inoxidáveis
Penetrante ? austeníticos, ligas de titânio, e zircônio
• É também aplicado em cerâmica vitrificada, vidro e plásticos.
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O porque se
usa Líquido
Penetrante ? Vantagens:
• Podemos dizer que a principal vantagem deste método é sua simplicidade,
pois é fácil interpretar seus resultados.
• O treinamento é simples e requer pouco tempo do operador. · Não há
limitações quanto ao tamanho, forma das peças a serem ensaiadas, nem
quanto ao tipo de material.
• O ensaio pode revelar descontinuidades extremamente finas, da ordem de
0,001 mm de largura, totalmente imperceptíveis a olho nu.
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O porque se
Limitações:
usa Líquido • O ensaio só detecta descontinuidades abertas e superficiais, já que o
Penetrante ? líquido tem de penetrar na descontinuidade. Por esta razão, a
descontinuidade não pode estar preenchida com qualquer material
estranho.
• A superfície do material a ser examinada não pode ser porosa ou
absorvente, já que não conseguiríamos remover totalmente o excesso de
penetrante, e isso iria mascarar os resultados.
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Tetragononal de Corpo Fase em equilíbrio , relativamente dura, sendo uma soluççao supersaturada de C naferrita, onde possui uma
Martensita
Centrado morfologia de ripas quando ela possui menos de 0,6% em massa de carbono na sua composição e morfologia em
fomato de placas quando possui mais de 1,0% em massa de carbono.
Fase Metaestável, em uma mistura fina de uma estrutura não-lamelar de Ferrita e Cementita, relativamente dura, onde
em uma temperatura mais alta forma-se uma morfologia em formato de pena e em temperaturas mais baixas
Bainita - possuindo uma morfologia em formato de agulhas. A dureza da Bainita aumenta com a diminuição da temperatura de
formação do precipitado.
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Martensita
Bainita Inferior
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Bainita + Perlita
Ligas de Aço
NORMALIZAÇÃO: A normalização consiste na austenitização completa do aço, seguida de resfriamento ao ar parado ou agitado. É indicada
para a homogeneização da estrutura após o forjamento e antes da têmpera ou revenimento.
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Têmpera: é o processo térmico no qual o materiais metálicos ferrosos são aquecidos até a temperatura do campo de AUSTENITA e são
resfriados com uma taxa de resfriamento crítico (suficientemente rápido) para que as transformações PERLÍTICA e BAINÍTICA não ocorram
e precipite MARTENSITA, preferencialmente, fazendo com que a liga atinja o maior valor de resistência mecânica.
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Ligas de Aço
O que acontece com o Aço temperado :
• A microestrutura é um misto de Austenita retida e Martensita, sendo esta dominante;
• Fases METAESTÁVEIS que se decompõem em temperatura ambiente (mudança de fases com volumes diferentes do
aqueles já formados);
• Ao longo do tempo as peças tratadas sobre com alterações adimensionais gerando tensões residuais;
• Alta dureza e fragilidade por cauda da precipitação de MARTENSITA;
Recozimento: O tratamento deve ser feito na temperatura próxima de 800 – 850ºC por no mínimo 1 hora para cada 25
mm. Resfriar lentamente no forno.
Normalização: O tratamento deve ser feito na temperatura próxima de 880 – 900ºC por no mínimo 1 hora para cada 25
mm. Resfriar ao ar. Em casos especiais pode se utilizar ar forçado.
Têmpera: Austenitizar em temperatura entre 820 – 850ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura. Resfriar
em água ou polímero. Para resfriamento em óleo (seções menores do que 10 mm) temperar a partir de 840 – 860ºC.
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Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A
temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada para o componente. Para isto
utilizar a curva de revenimento orientativa. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para
cada 25 mm de espessura e utilizar no mínimo por duas horas. Resfriar em ar calmo.
Disciplina: Materiais Não ferrosos e Polímeros - 49
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É um ensaio que permite avaliar a temperabilidade dos aços , no qual um corpo de prova cilíndrico com
25,4mm de diâmetro e 100mm de comprimento é austenitizado (acima de 840 ºC) durante um período de tempo
predeterminado (dependente do tipo e quantidade do material).
Disciplina: Materiais Não ferrosos e Polímeros - 54
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