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Sauvei Lai

CONTEXTUALIZAÇÃO

1. Mais 5,3 bilhões de pessoas (66% da população) estão conectadas no mundo,


segundo relatório apresentando em 2022 pela ONU.

2. A PNAD Contínua do IBGE (2022): 90% dos domicílios brasileiros com internet.
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3. Direito fundamental, inclusive no Brasil (art. 5º, LXXIX, da CF/88, introduzido


pela EC 115/2022).

LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos


dados pessoais, inclusive nos meios digitais.

Art. 32 da Resolução de 2016 do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas


(2016).

Art. 32. promoção, a proteção e o exercício dos direitos humanos na


Internet.
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MULHERES COMO VÍTIMAS PREFERENCIAIS

1. Uma em cada dez mulheres já tenha sofrido uma forma de violência cibernética desde os
15 anos (pesquisa europeia em 2014).

2. No Brasil, 70,5% dos casos de sexting e exposição de conteúdo íntimo e 62% de


exposição a conteúdos impróprios e violentos (ONG SaferNet de 2017).

3. ONG SaferNet (1º semestre de 2022): crimes contra direitos humanos na internet:

3.1) aumento de 67,5% de crime relacionados ao discurso de ódio, totalizando 23.947


denúncias;

3.2) em números absolutos, o crime mais reportado é contra as mulheres com 7.096 casos.
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VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA COM CONSEQUÊNCIAS REAIS

1. A violência cibernética deve ser enxergada pela sociedade e pelas autoridades públicas
como uma continuação da violência fora de internet.

2. Pesquisa no Reino Unido, em 1997, revelou que, em mais de metade (54%) dos casos de
violência cibernética contra mulheres, a vítima conhecia o autor no mundo real.

3. Em 2018, dois estupros foram transmitidos ao vivo pelo Facebook, na Suécia e nos EUA.

4. Mulheres e meninas acabam se retirando da esfera digital, perdendo oportunidades de


educação, carreira profissional e redes de apoio.

5. Em novembro de 2013,
duas adolescentes, uma de Veranópolis (RS) e outra de Parnaíba (PI), cometeram suicídio
após descobrirem que fotos e vídeos íntimos foram compartilhados.
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

CYBERBULLYING (SLUT-SHAMING)

Comentários depreciativos, insultos ou ataques com base no gênero. No Brasil, crimes


contra honra dos arts. 138 e seg. do CP com a nova causa de aumento de 1/3 da pena
do art. 141, § 2º.

§ 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes


sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

Ou crime de violência psicológica contra mulher do art. 147-B do CP.

Art. 147-B. Causar dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno
desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações,
comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento,
humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do
direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica
e autodeterminação:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui
crime mais grave
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

PERSEGUIÇÃO CIBERNÉTICA (STALKING)

Eventos repetidos que, individualmente, podem até ser atos inócuos, mas que,
somados, comprometem a sensação de segurança da vítima e causam angústia, medo
ou alarme. No Brasil, inexiste causa de aumento de pena para perseguição reiterada
virtual e a punição do art. 147-A do CP é baixa (2 anos).
Art. 147-A. Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-
lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de
locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de
liberdade ou privacidade. (Incluído pela Lei nº 14.132, de 2021)
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

PORNOGRAFIA NÃO CONSENSUAL (REVENGE PORN)

Também chamada de exploração cibernética, pornografia de vingança ou revenge


porn, na qual se distribui na internet fotografias ou vídeos sexualmente explícitos, sem
o consentimento da mulher representada nas imagens.

O autor é frequentemente um ex-parceiro que obteve as imagens ou vídeos durante a


relação e tem por objetivo envergonhar, humilhar e prejudicar publicamente a vítima
em retaliação pelo fim da relação.
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

Em 2005, a “vingança” de seu ex-noivo, o empresário EDUARDO GONÇALVES DA SILVA,


transformou a vida da jornalista ROSE LEONEL, que fez montagens das fotos tiradas na
intimidade do ex-casal, anunciando como garota de programa com número do celular
dela e dos filhos pré-adolescentes. Também mandou e-mails para os chefes e colegas
de trabalho. Além de perder o emprego, seu filho deixou o país e a filha mudou
inúmeras vezes de escola.

Uma investigação norte-americana de 2015 indicou que 90% das vítimas de


pornografia de vingança, num universo de 1.606 casos, eram do sexo feminino.
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

Sites da internet, como www.isanyoneup.com, voltados à partilha de pornografia


de vingança (doxing).

No Reino Unido, em abril de 2015, a partilha de fotografias ou vídeos sexuais


privados sem o consentimento da pessoa representada e com o propósito de
causar sofrimento às pessoas visadas passou a ser crime, punido com uma pena de
prisão máxima de dois anos.
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

Crime de divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de


sexo ou de pornografia do art. 218-C (Lei nº 13.718/2018).
Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir,
publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou
sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que
contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua
prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Aumento de pena

§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é praticado por
agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de
vingança ou humilhação.
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

Registro não autorizado da intimidade sexual

Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo
com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem
autorização dos participantes: (Incluído pela Lei nº 13.772, de 2018)

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.

Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia,


vídeo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de
nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo.
(Incluído pela Lei nº 13.772, de 2018)
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

Doxing pode caracterizar invasão de dispositivo eletrônico alheio.


Art. 154-A. Invadir dispositivo informático de uso alheio, conectado ou não à rede de
computadores, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem
autorização expressa ou tácita do usuário do dispositivo ou de instalar vulnerabilidades
para obter vantagem ilícita: (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


(Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)

[...]

§ 4º Na hipótese do § 3º, aumenta-se a pena de um a dois terços se houver divulgação,


comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações
obtidos. (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

EXTORSÃO SEXUAL (SEXTORSION)

É a ameaça de se divulgar imagens íntimas da mulher para força-la a pagar um valor,


caracterizando crime de extorsão do art. 158 do CP.
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

GOLPE DO AMOR OU ESTELIONATO SENTIMENTAL (ROMANCE SCAM)

Nas plataformas de namoro, onde o golpista estabelece uma relação virtual, ganha a
confiança da vítima e pede dinheiro, inventando diversos pretextos.

Art. 171, § 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a


fraude é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por
terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio
de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento
análogo. (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)
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ESPÉCIES MAIS COMUM DE VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA CONTRA AS MULHERES

ESTUPRO VIRTUAL

Em 2021, o STJ (HC 478.310/PA) admitiu o estupro virtual de vulnerável do art. 217-A
do CP, quando houve contemplação lasciva por meio virtual de um homem.
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OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO CIBERNÉTICA

Relatório “Violências Contra Mulher na Internet: diagnóstico, soluções e desafios”, de


2017: mansplaining (quando um homem explica algum assunto de forma simplista
para uma mulher, que domina o tema) ou gaslighting (manipulação psicológica para
fazer com que as mulheres duvidem de seus próprios pensamentos, normalmente
invertendo uma situação).

Crime de violência psicológica contra mulher do art. 147-B do CP.


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VIOLÊNCIA POLÍTICA DE GÊNERO E RAÇA

A Lei 14.192/2021 define a violência política contra a mulher como “toda ação,
conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os
direitos políticos da mulher”.

Nas eleições municipais de 2020 no Brasil, 98,5% das entrevistadas relataram ter
sofrido algum tipo de violência política, sendo 80% do total dos ataques pela
internet, segundo estudos do Instituto Marielle Franco.
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POSTURA DA AUTORIDADES POLICIAIS E JUDICIAIS

Normalmente, as mulheres se frustram com a polícia, que minimizam a violência


cibernética em comparação com a violência real, quando não adotam atitudes de
culpabilização da vítima.

Mais de metade das vítimas de perseguição cibernética nos EUA não reconhecem a
sua própria experiência como um crime, em pesquisa de 2014.
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COMO PROCURAR AJUDA

Registrar a ocorrência, entregando todas as provas à polícia, como prints de telas e de


mensagens, lavrando ATA NOTARIAL ou VERIFACT.

A Lei 12.965/2014 facilita a remoção das imagens ou vídeos íntimos na internet.

Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros
será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação,
sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo
cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de
notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma diligente,
no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo.

Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos
que permitam a identificação específica do material apontado como violador da intimidade do
participante e a verificação da legitimidade para apresentação do pedido.
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NECESSIDADE DE NOVAS FERRAMENTAS INVESTIGATIVAS

1. Falência dos métodos tradicionais de investigação e de comunicação com criptografia


assimétrica de ponta-a-ponta.

2. Novos meios mais modernos de prova, como a infecção de programa malicioso


(policeware).

Acompanhamento das atividades em tempo real do dispositivo do suspeito, além da


possibilidade de acionamento da câmera e de microfone.

Bundestrojaner (§ 20k da Lei para a Defesa Face aos Perigos do Terrorismo Internacional).
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NECESSIDADE DE FERRAMENTAS INVESTIGATIVAS

Captatore informatico (art. 267 do Codice di Procedura Penale).


Art. 267.
Presupposti e forme del provvedimento.
1. Il pubblico ministero richiede al giudice per le indagini preliminari l'autorizzazione a
disporre le operazioni previste dall'art. 266. L'autorizzazione è data con decreto motivato
quando vi sono gravi indizi di reato e l'intercettazione è assolutamente indispensabile ai fini
della prosecuzione delle indagini. Il decreto che autorizza l'intercettazione tra presenti
mediante inserimento di captatore informatico su dispositivo elettronico portatile indica
le specifiche ragioni che rendono necessaria tale modalità per lo svolgimento delle indagini;
nonché, se si procede per delitti diversi da quelli di cui all'articolo 51, commi 3-bis e 3-
quater, e dai delitti dei pubblici ufficiali o degli incaricati di pubblico servizio contro la
pubblica amministrazione per i quali è prevista la pena della reclusione non inferiore nel
massimo a cinque anni, determinata a norma dell'articolo 4, i luoghi e il tempo, anche
indirettamente determinati, in relazione ai quali è consentita l'attivazione del microfono.
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NECESSIDADE DE FERRAMENTAS INVESTIGATIVAS

Captation des données informatiques (article 706-102 du Code de Procédure Pénale).


Article 706-102-1
Il peut être recouru à la mise en place d'un dispositif technique ayant pour objet, sans le
consentement des intéressés, d'accéder, en tous lieux, à des données informatiques, de les
enregistrer, de les conserver et de les transmettre, telles qu'elles sont stockées dans un système
informatique, telles qu'elles s'affichent sur un écran pour l'utilisateur d'un système de
traitement automatisé de données, telles qu'il les y introduit par saisie de caractères ou telles
qu'elles sont reçues et émises par des périphériques.
Le procureur de la République ou le juge d'instruction peut désigner toute personne physique
ou morale habilitée et inscrite sur l'une des listes prévues à l'article 157, en vue d'effectuer les
opérations techniques permettant la réalisation du dispositif technique mentionné au premier
alinéa du présent article. Le procureur de la République ou le juge d'instruction peut
également prescrire le recours aux moyens de l'Etat soumis au secret de la défense nationale
selon les formes prévues au chapitre Ier du titre IV du livre Ier.
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USO DE PROVAS DIGITAIS

(1) Vereadora Marielle e Anderson (STJ, RMS 62.143/RJ em 2020, e STF,


RE 1.301.250/RJ);

(2) Henry Borel em 2021.

PROJETO DE LEI Nº 4939/2020

1. PRINCÍPIOS DA CADEIA DE CUSTÓDIA ESPECÍFICA


Art. 19. Os meios de obtenção da prova digital serão implementados por perito
oficial ou assistente técnico da área de informática, que deverão proceder conforme
as boas práticas aplicáveis aos procedimentos a serem desenvolvidos, cuidando para
que se preserve a integridade, a completude, a autenticidade, a auditabilidade e a
reprodutibilidade dos métodos de análise.
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PRINCÍPIOS DA CADEIA DE CUSTÓDIA ESPECÍFICA

1) Autenticidade: certeza da origem (art. 3º, XI).

. Rota da internet ou roteamento de entrega de pacotes (protocolo TCP/IP).

2) Integridade: inalteração do dado (art. 3º, X, c/c art. 5º, X, da Lei n. 13.709/18).

. Código hash.

LEY DE LA MISMIDAD
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DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA (ART. 339 DO CP)

1. Estatística do MPRJ.

2. Aprimoramento e integração dos sistemas para complementação.


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CONCLUSÃO

1) Inclusão de violência cibernética contra mulheres e meninas na estatística.

2) Criação de órgão estadual, objetivando o desenvolvimento de indicadores e de


mecanismos de acesso ao sistema criminal.

3) Qualificação de policiais sobre a violência cibernética contra mulheres e meninas e


padronização da investigação, como (1) coleta de provas pelo VERIFACT e (2)
requisição aos provedores de guarda de dados de conexão com posterior
requerimento ao juízo (art. 13, § 2º, da Lei n° 12.965/2014), como conteúdo, IP com
porta lógica, data, geolocalização, compartilhamento, visualização etc.
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CONCLUSÃO
Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de sistema
autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob sigilo, em
ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do
regulamento.

[...]

§ 2º A autoridade policial ou administrativa ou o Ministério Público poderá requerer


cautelarmente que os registros de conexão sejam guardados por prazo superior ao
previsto no caput.

§ 3º Na hipótese do § 2º , a autoridade requerente terá o prazo de 60 (sessenta)


dias, contados a partir do requerimento, para ingressar com o pedido de autorização
judicial de acesso aos registros previstos no caput.
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CONCLUSÃO

4) Campanhas para a educação de mulheres e meninas.

5) Diálogo e cooperação com os provedores de serviços.


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@sauveilai

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