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o Engano
“Então se retiraram para preparar óleos aromáticos e perfumes. E, no sábado,
descansaram, segundo o mandamento” (Lucas 23:56).
Vivemos em uma
sociedade que muda
constantemente.
Não faz muitos anos
que líamos as notícias
no jornal e usávamos
o celular apenas para
fazer ligações.
Apesar de Jesus nunca ter afirmado que
mudou a lei (Mt 5:17,18), algumas pessoas
argumentam que a mudança do dia de
descanso ocorreu tacitamente no momento
de Sua ressurreição.
O dia da preparação
(Lc 23:50-54)
• Lucas informa que entre as testemunhas
que contemplaram a morte de Jesus
estavam "todos os conhecidos de Jesus e as
mulheres que o tinham seguido desde a
Galileia" (Lc 23:49).
Lucas indica que era o “dia da preparação” e
que o sábado estava quase começando (Lc
23:54). O “dia da preparação” é uma
referência à sexta-feira (Mc 15:42)
Se Jesus realmente tinha a intenção de
mudar o sábado pelo domingo, Ele não
apenas preveria Sua morte, algo que Jesus
anunciou em mais de uma oportunidade (Lc
9:22, 43-44; 18:31-33), mas teria proclamado
que Ele respaldaria tal mudança.
As mulheres, o
bálsamo e o sábado
(Lc 23:55-56)
As mulheres que haviam vindo com Jesus
desde a Galileia e que, como vimos
anteriormente, foram testemunhas de Sua
morte (Lc 23:49) seguiram José e viram o
lugar em que Jesus havia sido crucificado
(Lc 23:55).
Em Lucas, o termo
mandamento, além da menção
que o vincula a essas mulheres
(Lc 23:56), ocorre três vezes (Lc
1:6; 15:29; 18:20), e em duas
delas aponta para a lei de Deus.
Jesus claramente observou o
sábado, e em Lucas
encontramos vários exemplos
ilustrando a opinião que
Jesus tinha sobre esse dia.
Em Lucas, assim como no restante do Novo
Testamento, não encontramos evidência de
que Jesus havia instruído Seus discípulos, ou
as audiências que ministrava, que Ele
pensava em abolir o sábado em algum
momento no futuro.
O sábado, observado a partir da
perspectiva correta, é uma
bênção e um lembrete de que a
restauração deste mundo caído
está próxima.
Ao observar o sábado,
anunciamos que Deus é
nosso criador e que Ele é
nossa única esperança em
um mundo que está à
deriva.
O primeiro dia da semana
(Lc 24:1-10)