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Pausa Protocolada

ENCONTRO À MEIA-
NOITE
Levante hipóteses:
a) De que encontro se vai
falar?
b) Onde ele vai acontecer?
c) Quem são as personagens
dessa história?
d) Por que o encontro foi
marcado para a meia-noite?
e) Você iria a um encontro à
meia-noite?
Uma hora da manhã.
2- a) O que o intervalo de
tempo indica?
b) O que pode ter havido?
c) Você esperaria por alguém
esse tempo todo? Por quê?
d) Você acha que vale a pena a
pessoa continuar esperando?
Levante hipóteses:
e) A pessoa atrasada vai chegar?
[...] Parecia que alguma coisa estava se mexendo, entre as
folhagens, atrás do muro em que eu estava parado.
Imaginei que não devia ser nada. Com certeza era só
impressão minha ou algum sopro de vento mais forte.
3-a) O que ou quem poderia estar mexendo entre as
folhagens?
b) Com base no texto, dá para saber se a
personagem é homem ou mulher?
c) Como ela se sente ao ouvir os
barulhos?
d) Como você se sentiria nessa
situação? O que faria?
e) Qual vai ser a atitude da
personagem?
Uma hora e dez minutos.
Não era impressão minha.
Continuei ouvindo os mesmos barulhos. Aquilo não era normal. Eu sabia que não era normal ouvir aqueles barulhos naquela hora da noite. E me
descontrolei todo.
Meus dentes começaram a bater uns nos outros e eu não conseguia falar, nem gritar, nem nada.
Pelo barulho que estava ouvindo, devia ser uma pessoa tentando atingir o alto do muro. Sem dúvida que era uma pessoa tentando atingir o alto do muro.
Não precisei pensar muito para adivinhar quem era.
4- a) Por que há uma marcação da
passagem do tempo em espaços
de minutos?
b) Quem estava tentando
subir no muro?
c) Dê sua opinião: se a personagem
tem tanto medo, por que ela está fora
de casa a essa hora?
d) Quem é essa
personagem?
e) O que vai acontecer?
Quem é que naquela hora da noite fica
fazendo barulhos atrás de um muro?
5- a) Quem pode ser?
Só podia ser um ladrão que tinha acabado de assaltar uma
casa da esquina e estava querendo pular o muro para
escapar. Imaginando isso me descontrolei muito mais, e
fiquei pensando o que é que eu devia fazer diante de tão
aterrorizante situação.
6- a) O que significa, na prática, a
personagem ter se “descontrolado
muito mais”? O que aconteceu?
b) Você concorda que a
situação era realmente
aterrorizante?
c) O que você pensa que a
personagem deve fazer nesse
momento?
d) Quem você diria que é a
personagem da narrativa? Tente
caracterizá-la:
.

Pensei em sair correndo, mas não consegui tirar as pernas do lugar de tanto que elas tremiam.
Logo cheguei à conclusão de que sair correndo seria pior. Seria muito pior.
Aquele ladrão ouviria os meus passos e Pum...Pum...Pum... atiraria impiedosamente em mim, sem dar
tempo para eu explicar nada.
Então, fiquei ali, batendo os dentes, tremendo todo, ouvindo o barulho aumentar a cada segundo.
Tive de admitir que a qualquer instante tudo podia acontecer comigo.
Dê sua opinião:
a) Que explicação ele poderia
dar?
b) O personagem tem motivo para
“tremer todo”?
c) O que é esse “tudo” que
poderia acontecer com ele?
d) Você pensa que há motivos
para tanta preocupação, de fato?
Uma hora e doze minutos.
O tempo ia passando.
Eu pensava em mil coisas e nenhuma delas era a solução.
Nem em filme, nem em livro, nem em lugar nenhum eu tinha visto alguém viver situação igual.
Então, simplesmente eu não encontrava solução. Podia se dizer que era um caso perdido.
8- a) Quanto tempo se passou
desde a última marcação?
b) Em que ele pode ter
pensado para resolver a
situação?
c) Por que o caso estaria
perdido?
d) Que conselho você daria à
personagem?
Uma hora e treze minutos.
De repente, de uma só vez, o barulho foi tanto que parecia que o mundo ia acabar.
Foi quando ele atingiu o alto do muro.
Levei um violento golpe na cabeça, me desequilibrei todo e caí esparramado no chão...
... E quase desfalecido, vi quando um enorme gato cinzento passou sobre meu corpo, correu pela calçada e desapareceu.
9- a) Quem pode ser
“ele”?
b) De onde “ele” vinha?
c) Que golpe violento a
personagem levou na cabeça?
d) O que significa
“desfalecido”?
e) Na sua opinião, o
protagonista vai ficar aliviado,
ou não?
Uma hora e vinte minutos.
Levei um bom tempo para me recuperar, e ainda aflito apoiei as mãos no chão e levantei.
Sem dúvida aquilo tudo não tinha sido estardalhaço meu.
Quem é que iria imaginar que um barulhão daqueles fosse simplesmente um gato?
Eu tinha certeza de que aquele gato não era um gato qualquer. Devia ser pelo menos quatro ou cinco vezes maior do que um gato comum, desses que a gente sempre encontra aí. Eu tinha certeza de que era. (...)

IACOCCA, Liliana. Encontro à meia-noite. In: Vontade de saber português, 6º ano/Rosemeire Aparecida Alves Tavares, Tatiane Brugnerostto Conselvan. 1. ed. São Paulo: FTD, 2012. p. 118-119.
10- a) Quanto tempo se passou
do início até o fim do episódio?
b) Quanto tempo você acha que ele
levou para se recuperar? Por que
ainda estava aflito?
c) Por que o protagonista se
justifica?
d) Com que intenção ele
enfatiza que “tem certeza ...”?
e) Você acha que ele tem
motivo para ficar
constrangido?
e) Nessa situação, você
ficaria constrangido(a)?

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