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Prof.

Rodrigo Capobianco
1. Construção passo a passo da carreira advocatícia
ADVOCACIA CRIMINAL
 “As pessoas discriminam o
advogado criminalista, pois
acham que nunca acontecerá
com elas. Quando as pessoas
pensam assim são crueis”.

 Evaristo de Moraes Filho


 “A Lei Penal não
mergulha no oceano da
criminalidade,
sobrenada-o em
braçadas dirigidas”.

 Roberto Lyra
 “Justiça tardia é injustiça
manifesta e qualificada”.

 Ruy Barbosa
 Advocacia criminal na atualidade tem que
considerar os seguintes pontos:

 1) interdiciplinariedade do Direito Penal, que se


verifica:
 - Com o Direito Civil (contratos/fraudes)
 - Com o Direito Imobiliário (Parcelamento de
solo / dano)
 - Com o Direito de Família (Abandono / tutela do
Poder Familiar)
 - Com o Direito Administrativo (Relações com o
Estado / Autuações / Corregedorias)
 - Com o Direito Tributário (fraudes fiscais)
 - Com o Direito Ambiental (Construções / danos)
 - Com o Direito Previdenciário (fraudes)
 - Com o Direito Trabalhista (ilícito nas relações
empregatícias e exercício de atividades)
 - Com o Internacional (extradições)
 - Com o Direito Médico (Genética / Danos)
 - Com o Direito Eleitoral (Fraudes)

fim
 2) Julgamento da mídia e da sociedade:
 2) Julgamento da mídia e da sociedade:

 Na história do Direito Penal encontramos


avanços e retrocessos nos anseios da sociedade
na punição criminal. Por isso, há sempre a
discussão:
Direito Penal Total
X
Direito Penal Mínimo
X
Abolição do Direito Penal
 3) Complexidade dos casos cada vez maior:
 3) Complexidade dos casos cada vez maior:

 - infraestrutura (Câmeras, perícias, etc)


 3) Complexidade dos casos cada vez maior:

 - infraestrutura (Câmeras, perícias, etc)


 - informação
 3) Complexidade dos casos cada vez maior:

 - infraestrutura (Câmeras, perícias, etc)


 - informação
 - “Direitos”
 3) Complexidade dos casos cada vez maior:

 - infraestrutura (Câmeras, perícias, etc)


 - informação
 - “Direitos”
 - Avanços da ciência e da pesquisa

fim
 4) Necessidade de capacitação
 4) Necessidade de capacitação

 - falar ou escrever bem;


 4) Necessidade de capacitação

 - falar ou escrever bem;


 - conhecer o assunto, os fatos, se integrar a ele;
 4) Necessidade de capacitação

 - falar ou escrever bem;


 - conhecer o assunto, os fatos, se integrar a ele;
 - raciocínio jurídico;
 4) Necessidade de capacitação

 - falar ou escrever bem;


 - conhecer o assunto, os fatos, se integrar a ele;
 - raciocínio jurídico;
 - capacidade de interpretação e exposição;
fim
 5) Estrutura negocial da advocacia
 5) Estrutura negocial da advocacia
- estrutura física
 5) Estrutura negocial da advocacia
- estrutura física
- marketing pessoal
 5) Estrutura negocial da advocacia
- estrutura física
- marketing pessoal
- “mulher de César”

fim
 6) Dificuldades na atuação
 6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
 6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
 6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
- Só criminal ?
 6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
- Só criminal ?
- Resultados
 6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
- Só criminal ?
- Resultados
- Defensoria

fim
2. Contratação e início da atuação
CONTRATAÇÃO
 Relacionamento com o cliente
 Relacionamento com o cliente
 Relacionamento com os familiares
 Relacionamento com o cliente
 Relacionamento com os familiares
 Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
 Relacionamento com o cliente
 Relacionamento com os familiares
 Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
 Estrutura do escritório
 Relacionamento com o cliente
 Relacionamento com os familiares
 Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
 Estrutura do escritório
 Marketing
 Relacionamento com o cliente
 Relacionamento com os familiares
 Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
 Estrutura do escritório
 Marketing
 Contrato. Preço fechado. Mensalidade
Modelo de Contrato
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
PROFISSIONAIS DE ADVOCACIA

Pelo presente instrumento particular de prestação de


serviços profissionais e na melhor forma de direito que
entre si fazem de um lado, XXXXXXX XXXXXX,
brasileiro, “estado civil”, “profissão”, portador da
Cédula de Identidade RG xxxxxxxxxxxxx, inscrito no
CPF sob o n. xxxxxxxxxxxxx, com endereço nesta
Capital na Rua xxxxxxxx xxxxxxx n. xxx – Bairro
xxxxxx – CEP xxxxx-xxx doravante designado como
CONTRATANTE, e de outro lado “ADVOGADO”,
brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob o
nº xxxxxxx, com escritório nesta Capital na Rua
xxxxxxxx xxxxxxx, xxx, Bairro xxxxxx, CEP xxxxx-
xxx, doravante designado como CONTRATADO,
têm entre si justos e contratados o que mutuamente
aceitam e outorgam a saber:

Cláusula 1ª - Objeto
O presente contrato versa sobre a prestação de
serviços advocatícios na defesa dos interesses do
CONTRATANTE no processo n.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx da XXª Vara Criminal de
São Paulo.

Cláusula 2ª - Obrigações
a) O CONTRATADO se obriga a cumprir fielmente o
objeto do contrato, formulando a defesa do
CONTRATANTE, comparecendo às audiências a serem
designadas pessoalmente ou através de advogado de sua
equipe, elaborando as petições e defesas em favor do
CONTRANTE até eventual apelação sobre a decisão de
primeira instância,
estando ciente o CONTRATANTE que a prestação de
serviços ora apresentada é de meio e não de fim, ou seja,
que todos os esforços serão empreendidos para a melhor
defesa no referido processo, mas que a decisão não é
uma certeza.

b) O CONTRATANTE, em contraprestação aos


serviços profissionais prestados pelo CONTRATADO
se compromete a pagar o importe de R$ XXXXXXXX
(XXXXXXX reais) da seguinte forma: pagamento de
R$ xxxxxxx (xxxxxxxx reais) em depósito bancário em
xx/xx/xxxx e o pagamento de 20 (vinte) parcelas
mensais de R$ xxxx (xxxxxxxxxxx reais) com o
primeiro vencimento no dia xx/xx/xxxx e os demais
vencimentos nos dias xx dos meses subsequentes,
mediante depósito na Conta Corrente do
CONTRATADO, qual seja, Banco XXXXX, Agência
xxxxxxx, conta corrente xxxxxxxx, valendo-se o
comprovante de depósito como recibo, podendo o
CONTRATADO modificar a forma de pagamento
para emissão de boletos se assim entender necessário.
Cláusula 3ª – Duração e Rescisão

O presente contrato poderá ser rescindido em caso de


inadimplemento (ausência de pagamento de quaisquer
das parcelas previstas na cláusula anterior) de plano e
os valores pagos até então não serão ressarcidos ao
CONTRATANTE. Por outro lado, se o
CONTRATANTE entender por romper o contrato, a
qualquer momento, deverá pagar uma multa rescisória
no valor de R$ XXXXXXX (xxxxxxx reais), pagas em
parcela única, através de depósito
bancário em até 10 (dez) dias após o comunicado de
rescisão contratual, não sendo devolvidas em nenhuma
hipótese as parcelas pagas anteriormente.

Cláusula 4ª - Foro de Eleição


a) Qualquer discussão acerta deste contrato será
resolvido no Foro do endereço do CONTRATADO.

E por se acharem as partes de pleno acordo assinam o


presente instrumento em 2 vias de igual
teor para uma só finalidade, na presença das duas
testemunhas abaixo identificadas e a tudo presente.

São Paulo, XXXXXXXXXXXX.

CONTRATANTE :
XXXXXXXXXXX XXXXX

CONTRADADO:
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx
Testemunhas:

1._________________________________________

2._________________________________________
INÍCIO DA ATUAÇÃO
RELATÓRIO (ENTREVISTA COM O
CLIENTE) :
1. Quem é o cliente
1. Quem é o cliente
2. Situação processual
1. Quem é o cliente
2. Situação processual
3. Situação prisional
1. Quem é o cliente
2. Situação processual
3. Situação prisional
4. Infração
5. Pena em abstrato da infração
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
8. Ação Penal
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
8. Ação Penal
9. Datas
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
8. Ação Penal
9. Datas
10. Observações gerais
3. Teses de Defesa – Falta de Justa Causa
HÁ CINCO TESES DE DEFESA:
1.FALTA DE JUSTA CAUSA

2.NULIDADE

3.REQUERIMENTOS

4.ABUSO DE AUTORIDADE

5.EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
FALTA DE JUSTA CAUSA
 A tese de defesa “Falta de Justa Causa” ataca o
mérito da acusação
 Para discutir o mérito da ação é necessário
seguir uma ordem de raciocínio
 Dessa forma, verificamos:
 - Existência de crime (Tipicidade e
Antijuridicidade)
 - Autoria
 - Culpabilidade
 - Pena
 Tipicidade (incluído dolo e culpa)
 - características
 Antijuridicidade
 - características
 - Autoria
 - características
 - Culpabilidade
 - características
 - Pena
 - características
4. Teses de Defesa – Nulidade, Requerimentos e Abuso de
Autoridade
NULIDADE
 Nulidade é um vício procedimental
 Há diversos graus de vícios processuais:
 - irregularidade
 - nulidade
 - inexistência
 (características)
 As nulidades estão previstas no art. 564 do
CPP, mas se houver descumprimento de artigo
de lei poderá haver nulidade
REQUERIMENTO DE BENEFÍCIOS
 A legislação penal contempla uma
multiplicidade de benefícios e, o advogado
criminalista deve encontrar esses benefícios
em favor do cliente.
 A legislação penal contempla uma
multiplicidade de benefícios e, o advogado
criminalista deve encontrar esses benefícios
em favor do cliente.
 Há benefícios nos quatro momentos
processuais.
ABUSO DE AUTORIDADE
 Ocorrerá abuso de autoridade quando um
direito do réu for ignorado (características)
5. Teses de Defesa – Extinção da Punibilidade (primeira
parte)
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
 A extinção da punibilidade não ataca a
existência de crime ou a culpa do agente.
Acaba com a capacidade do Estado de punir o
agente
 (rol do art. 107 do CP)
 (características)
 Art. 107 do CP
 ...
 IV - Prescrição, Decadência e Perempção
PRESCRIÇÃO
 é uma causa de extinção da punibilidade
consistente na perda do prazo por parte do
Estado para punir o agente (impor uma
sentença condenatória) ou executar a punição
(fazer valer a sentença condenatória)
 Como são dois os direitos pertencentes a o
Estado nesse caso, são duas as espécies de
prescrição:
 Como são dois os direitos pertencentes a o
Estado nesse caso, são duas as espécies de
prescrição:
 PPP (prescrição da pretensão punitiva);
 PPE (prescrição da pretensão executória)
 Quando se dá o início da PPP ?
 com a consumação do crime;
 Se for tentativa: no último ato de execução;
 No caso de crime permanente: quando cessar
a permanência;
 Nos crimes relacionados a registros
públicos: quando for descoberto o registro
público
 Nos crimes contra a dignidade sexual de
crianças e adolescentes: da data em que a
vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a
esse tempo já houver sido proposta a ação
penal.
 Quando se inicia a PPE ?
 com o trânsito em julgado da condenação para
a acusação
 OBS:
 - se o condenado evadir-se a prescrição se conta
pelo restante da pena
Tabela de prescrição
 I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior
a doze;
 II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é
superior a oito anos e não excede a doze;
 III - em doze anos, se o máximo da pena é
superior a quatro anos e não excede a oito;
 IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois
anos e não excede a quatro;
 V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um
ano ou, sendo superior, não excede a dois;
 VI - em três anos, se o máximo da pena é inferior a um
ano
 Prescrição na pena de multa

 - Sozinha, em dois anos


 - cumulada com pena mais grave, no prazo da pena
mais grave
 ATENÇÃO
 São imprescritíveis os crimes de:
 - Racismo
 - Ação de grupos armados, civis ou militares
contra a Ordem Constitucional e o Estado
democrático
 No caso de concurso de crimes, a extinção da
punibilidade incidirá sobre a pena de cada um,
isoladamente
 Tabela para cálculo de prescrição:
Pena em Tabela – art. Prescrição Incidência Prescrição
concreto 109, CP (parcial) do art. (final)
115,CP
5 anos Inc. III 12 anos sim 6 anos
Pena em Tabela – art. Prescrição Incidência do Prescrição
concreto 109, CP (parcial) art. 115,CP (final)

4 anos Inc. IV 8 anos sim 4 anos


Pena em Tabela – art. Prescrição Incidência do Prescrição
concreto 109, CP (parcial) art. 115,CP (final)

1 ano Inc. V 4 anos sim 2 anos


 Mudanças do Pacote Anticrime (Lei 13.964/19) :
 - suspensão da prescrição (pena no exterior,
pendência de embargos de declaração ou recursos
para os Tribunais Superiores, enquanto não
cumprido ou não rescindido o acordo de não
persecução)
DECADÊNCIA
 é a perda do prazo por parte da vítima para
ingressar com a queixa-crime (na ação penal
privada) ou oferecer a representação (na ação
pública condicionada à representação).
 Em regra, o prazo decadencial é de 6 (seis)
meses e nos crimes contra a propriedade
imaterial é de 30 (trinta) dias (art. 529 do CPP)
 OBS:
 Na ação privada subsidiária da pública a
contagem é diferente
6. Teses de Defesa – Extinção da Punibilidade (segunda
parte) / Técnica para o desenvolvimento de teses
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
 A extinção da punibilidade não ataca a
existência de crime ou a culpa do agente.
Acaba com a capacidade do Estado de punir o
agente
 Causas de extinção do art. 107 do CP:
I – Morte do agente
II – Anistia, Graça e Indulto
III – “Abolitio criminis”
IV – Prescrição, Decadência e Perempção
V – Renúncia e Perdão
VI – Retratação
VII e VIII – Revogados
IX – Perdão Judicial
TÉCNICA DE DESENVOLVIMENTO
DAS TESES
 O raciocínio jurídico deve ser exercido na
parte “Do Direito” da petição
 “Do Direito” poderá ser dividido em
“Preliminar” e “Mérito”
 A argumentação deve ter fundamento e
consistência, sem ser prolixa
 Citação de doutrina e jurisprudência ?

fim
7. Atuação na Fase de Inquérito Policial
Atuação na Fase de Inquérito Policial
Conceito de Inquérito Policial
 - Procedimento Administrativo
 - Caráter Inquisitório
 - Caráter Sigiloso
 Súmula Vinculante 14 - STF
 É direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito
ao exercício do direito de defesa.
 - Finalidade: buscar materialidade e autoria de
uma infração penal
 Início – “notitia criminis”
 Atuação do advogado: depende da ação penal
 Endereçamento:
 Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado de Polícia Titular do __.º
Distrito Policial de São Paulo


 Preâmbulo:
 XXXX YYYYYYYYYYYY, brasileiro, divorciado,
comerciante, portador da cédula de identidade RG n. zzzzzzzzzzzz SSPSP, inscrito
no CPF/MF sob o n. zzz.zzz.zzz-zz, residente e domiciliado na Rua zzzzzzzzz n.
000 –São Paulo – SP, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Sa requerer a INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL (ou
OFERECER REPRESENTAÇÃO) para apuração de Infração(ões) penal(is)
cometida(s) por RRRRRRRRR SSSSSSSSSSSSS, brasileiro, solteiro, comerciante,
portador da cédula de identidade RG n. zzzzzzzzzzzzz SSPSP, inscrito no CPF/MF
sob o n. zzz.zzz.zzz-zz, residente e domiciliado na Av. zzzzzzzzzz n. 000 – apto 00 –
São Paulo – SP e/ou preposto(s) da empresa XXX inscrito no CNPJ/MF sob o n.
xxxxxxxxxxxxx, com sede na Rua xxxxxxxxxxxxx – São Paulo - SP, nos termos do
art. 5º, II do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.


 1 – DOS FATOS

 1.1 O Requerente foi sócio de zzzzzzzzzzz na empresa OOO


Comércio de Veículos Ltda, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 000000000/0001-23,
com sede na Rua zzzzzzzzzz n. 953 –– São Paulo – SP, se retirando de tal sociedade
em 01 de outubro de 2010, conforme alteração contratual ora juntada.

 1.2 Entretanto, .....



 2. DO DIREITO

 2.1 A princípio, quando alguém se utiliza de meio fraudulento para


obter vantagem indevida m prejuízo alheio, esse alguém está praticando a conduta
típica prevista no art. 171 do Código Penal (estelionato).
 2.2 Não pode o Requerente afirmar que no caso vertente alguém
obteve vantagem indevida, o que somente a investigação policial poderá delinear.
 2.3 Entretanto, houve meio fraudento, eis que não foi o Requerente
que assinou aludido contrato, e também está acontecendo prejuízo alheio, tendo em
vista o que o Requerente vem suportando.
 2.4 Por outro lado, se constatada somente a fraude, já estaria
configurado crime autônomo de falsificação de documento particular (art. 298 do
Código Penal).

 2.5 Considerando que o Requerente não conseguiu resolver os


problemas que foi indevidamente envolvido e considerando que os crimes de
estelionato e falsificação de documento particular são crimes de ação penal pública
incondicionada, não teve o Requerente outra alternativa que não fosse levar tais
fatos a conhecimento da Autoridade Policial e posteriormente ao Ministério Público,
para a apuração dos fatos e eventuais responsabilidades.


 3. DO PEDIDO
 3.1 Pelo exposto, nos termos do artigo 5.º do C.P.P., é a presente para requer a
Instauração de Inquérito Policial para a averiguação da existência de infrações penais, bem como
eventuais co-autorias e/ou participações, protestando por fornecimento ulterior de informações quer
quando da oitiva da Requerente ou não, bem como o fornecimento de eventual rol de testemunhas no
auxílio do esclarecimento dos fatos.
 Termos em que
 p. deferimento.
 São Paulo, XX de fevereiro de 2.0XX.

 ADVOGADO ...
 OAB/SP ....

 ZZZZZZZZ ZZZZZZZZZ
 Requerente


 Indeferimento do requerimento de abertura:
recurso ?
 Diligências no inquérito
 Acompanhamento
 Preservação do local do crime,
 Diligências adotadas pela Autoridade Policial:
busca e apreensão; acareação;
 reconstituição do crime; reconhecimento
pessoal, etc.;
 Indiciamento
 PACOTE ANTICRIME
- Juiz de Garantias
- Prazo para o IP: preso prorrogar por mais 15 dias

- Acordo de Não Persecução: confissão, infração


sem violência ou grave ameaça com pena
mínima inferior a 4 anos
8. Liberdade
 No caso de Prisão provisória do acusado:

 Relaxamento, Liberdade Provisória, Revogação,


HC ou ROC ?
 Primeiro, devemos lembrar que há 3 (três)
espécies de prisão provisória:
 Primeiro, devemos lembrar que há 3 (três)
espécies de prisão provisória:
 - Flagrante
 Primeiro, devemos lembrar que há 3 (três)
espécies de prisão provisória:
 - Flagrante
 - Preventiva
 Primeiro, devemos lembrar que há 3 (três)
espécies de prisão provisória:
 - Flagrante
 - Preventiva
 - Temporária
 Dependendo da espécie e das condições da
prisão, caberá um instrumento:
 - Relaxamento
 - Liberdade Provisória
 - Revogação (de preventiva ou temporária)
 - HC
 - ROC
 Mudança do Pacote Anticrime (Lei 13.964/19)

 Audiência de Custódia
MODELO DE
LIBERDADE
PROVISÓRIA
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da __ Vara Criminal da Comarca de ...

Autos n. ...
José da Silva, qualificado nos autos em
epígrafe, por seu advogado ao final firmado,
vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
requerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA,
nos termos do art. 5º, inc. LXVI da CF e do art.
310, III do CPP, pelos fatos e fundamentos a
seguir expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar o merecimento da liberdade
provisória”
Diante do exposto requer, após a
manifestação do Ministério Público, a
concessão da Liberdade Provisória, com a
expedição de alvará de soltura, como medida
de justiça.

Local, data.

Advogado (a)
OAB ...
MODELO DE
RELAXAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da __ Vara Criminal da Comarca de ...

Autos n. ...
José da Silva, qualificado nos autos em
epígrafe, por seu advogado ao final firmado,
vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO, nos
termos do art. 5º, inc. LXV da CF e do art. 310,
I do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir
expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar a necessidade de relaxamento”
Diante do exposto, após a manifestação do
Ministério Público, requer o relaxamento da
prisão, com a expedição de alvará de soltura,
como medida de justiça.

Local, data.

Advogado (a)
OAB ...
9. Atuação na Fase Judicial (primeira parte)
ATUAÇÃO NA FASE
PROCESSUAL
RITOS PROCESSUAIS
 Os procedimentos judiciais são divididos em duas
categorias:
 - Comuns: ordinário, sumário e sumaríssimo
 - Especiais: Júri, Funcionário Público
Afiançável, Honra, Propriedade Imaterial, Drogas
e outros
 Definição do procedimento:
 1) Sumaríssimo ?
 2) Especial ?
 3) Ordinário ou sumário ?
 O procedimento comum ordinário é base para os
demais
 O Jecrim tem fase anterior ao ordinário
 O Júri tem fase posterior ao ordinário
 Seqüência dos atos (ordinário):
Oferecimento da denúncia ou queixa >
Recebimento da denúncia ou queixa >
Citação >
Resposta à Acusação >
Decisão (absolvição sumária ou não) >
Audiência de Instrução, Debates e Julgamento
 Denúncia ou queixa
 Principais características
 Citação
 Principais características
 Resposta à Acusação
 Principais características
 Absolvição Sumária
 Principais características
10. Atuação na Fase Judicial (segunda parte)
 Audiência
 - Preparação
 - Relacionamento: Juiz / Promotor / Defensor

(segue)
 Problemas nas audiências:
 - Retirada do réu da sala
 - reconhecimento pessoal
 - acareação
 - manifestação
 - não apresentação do réu para a audiência
(segue)
 Problemas nas audiências:
 - entrevista reservada com o réu
 - uso de algemas
 - vídeo conferência
 - forma de inquirição
 Alegações Orais (ou Memoriais)
 - principais características
Modelo de Resposta à Acusação
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 2ª
Vara Criminal de São Paulo – Foro Central

Autos n.
JOÃO xxxxxxx, já devidamente qualificado
nos autos do processo em epigrafe que lhe move a
JUSTIÇA PÚBLICA, por seu advogado ao final
firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a.,
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos
do art. 396 e 396-A do CPP, expondo para tanto as
razões de fato e de direito a seguir.
O Acusado foi preso em flagrante no dia
12/04/2013, acusado num primeiro momento da
prática de crime de extorsão, porque teria,
juntamente com policial civil, exigido de José
YYYYYYYYYYYY, vantagem indevida, para que
não fosse autuado em flagrante por crime de tráfico
de drogas.
Encaminhada cópia do auto de prisão em
flagrante a juízo, entendeu-se por bem converter a
prisão em flagrante em prisão preventiva (art. 310, II
do CPP).
Formalizado o inquérito policial, foi oferecida
denúncia (recebida em 29/04/2013) pelo crime de
concussão (art. 316 do Código Penal).
Em atenção ao princípio da ampla defesa, do
contraditório e das disposições processuais penais
em vigor, em especial ao art. 396-A do CPP, nessa
fase poder-se-ia alegar dos os elementos em favor da
defesa do réu.
Entretanto, para evitar antecipação de teses e
tendo em vista que já há audiência de instrução
debates e julgamento designada, propugna-se por
apresentação de defesa ampla ao final, após a
instrução processual, onde ficará provada a inocência
do acusado.
Outrossim, requer a intimação e oitiva das
testemunhas do rol ora anexado, se ressaltando que
três delas são servidores públicos e que deverão ser
requisitados.
Termos em que
P. Deferimento.
São Paulo, __ de ____ de ___.

ADVOGADO ...
OAB/SP ...
ROL DE TESTEMUNHAS

1. SÉRGIO XXXXXXXX, RG 0000000000 SSP/SP


Rua XXXXXXXXXXXXX, São Paulo - SP, CEP: 00000-000,

2. ANTONIO XXXXXXXX, RG 0000000000 SSP/SP


Rua XXXXXXXXXXXXX, São Paulo - SP, CEP: 00000-000,

3. MARIA, RG 0000000000 SSP/SP


Rua XXXXXXXXXXXXX, São Paulo - SP, CEP: 00000-000,
Modelo de Memoriais
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da lª
Vara Criminal da Comarca de Praia Grande – SP

Autos n.
João XXXXXX, já qualificado nos autos da
ação penal que lhe promove a JUSTIÇA PÚBLICA,
por seu advogado ao final firmado, vem
respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS, nos
termos do art. 403, §3º do CPP, pelas razões a seguir
expostas.
O réu foi acusado de no dia 27 de março de
20XX, por volta das 23h00, na Rodovia SP XX, Km
XXX – Cidade de XXXXXXX – SP, agindo em
concurso e com unidade de desígnios, venderam
mercadoria cuja embalagem, especificações e peso
estavam em desconformidade com as prescrições
legais.
Segundo consta na exordial, ...
É o resumo dos fatos.
2. Preliminar - Prescrição
A punibilidade dos agentes está extinta em
razão da prescrição da pretensão punitiva do Estado.
Compulsando-se os autos, verifica-se que ...
3. Preliminar - Nulidade
Ainda preliminarmente, há vício insanável no
processo, de natureza absoluta que contamina por inteiro o
desenvolvimento válido do processo: a denúncia está eivada
de nulidade.
4. Mérito – Irresponsabilidade
No mérito, a ação deve ser julgada
improcedente.
Com relação ao acusado ...

5. Mérito – Regularidade da empresa
A empresa, conforme demonstra os autos, sempre foi
regular em suas atividades.
...
6. Mérito – Da ausência de conduta
O tipo penal da acusação traz como núcleo “vender”
ou “expor a venda” produto em desconformidade.
No entanto, em nenhum momento restou provado que
...
7. Pedido
Posto isso, requer que a ação seja julgada
improcedente para absolver o réu com base em um dos
argumentos retro mencionados, nos termos do dispositivo
equivalente no art. 386 do CPP.
Caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a
requer que o processo seja anulado “ab initio” tendo em vista a
preliminar de nulidade argüida ou ainda que seja declarada extinta a
punibilidade dos réus pela prescrição da pretensão punitiva, nos
moldes do art. 107, IV do Código Penal, tudo pela mais lídima
justiça.

São Paulo, __ de ________ de ___.


 ADVOGADO ...
 OAB/SP ...
11. Atuação na Fase Judicial – Jecrim e outros
procedimentos
 O procedimentos sumaríssimo tem a fase
preliminar (que o ordinário não tem):
 Seqüência dos atos (sumaríssimo na fase
preliminar):
Termo circunstanciado (TC) >
Encaminhamento ao JECRIM >
Marcação de audiência preliminar >
Audiência preliminar >
Oferecimento da denúncia ou queixa (se o procedimento não
for arquivado anteriormente) >
Oferecimento de defesa preliminar >
Principais características:
- Sumário
- Funcionário Público
- Honra
- Propriedade Imaterial
- Lei de Drogas
12. Atuação na Fase Judicial – Júri – primeira parte
 O procedimento do Júri é chamado de bifásico
ou escalonado, isso porque tem duas fases
distintas:
 a primeira é o juízo de acusação (iuditio
accusationis)

 a segunda é o juízo da causa (iuditio causae)


 a sequência de atos da primeira fase (iuditio
acusationis) é a seguinte:
 oferecimento da denúncia ou queixa >
 recebimento da denúncia ou queixa >
 citação >
 resposta >
 manifestação do Ministério Público >
 audiência de instrução, debates e julgamento >
 oferecimento da denúncia ou queixa >
 Características
 recebimento da denúncia ou queixa >
 Características
 citação >
 Características
 resposta >
 Características
 manifestação do Ministério Público >
 Características
 audiência de instrução, debates e julgamento >
 Características
 Sequência:
 Oitiva do ofendido
 Oitiva das testemunhas de acusação
 Oitiva das testemunhas de defesa
 Requerimentos
 Interrogatório do réu
 Debates orais
 Decisão
 São decisões que encerram a primeira fase do
Júri:
 Pronúncia
 é a decisão que encerra a primeira fase do júri
e que faz com que o acusado seja levado a
julgamento pelo Plenário do Júri, faz ter a
segunda fase, e agora está prevista no art. 413
do CPP.
 O juiz pronunciará quando houve
materialidade e indícios suficientes de autoria
 Se o réu está revel ele poderá ser intimado da
pronúncia por edital (antigamente o processo
ficaria parado)
 Na dúvida entre pronunciar ou não, deverá o
Juiz pronunciar o réu (in dubio pro societate)
 Impronúncia
 se dará quando o magistrado não se convencer
da materialidade ou os autos não tiverem
indícios suficientes de autoria ou ainda quando
faltarem materialidade e indícios de autoria,
com previsão no art. 414 do CPP
 A Impronúncia arquiva o processo que poderá
ser reaberto (antes da prescrição) com novas
provas
 Desclassificação
 Operar-se-á a desclassificação do delito,
sempre que o Juiz se convencer que o crime
em testilha não é doloso contra a vida e nem
guarda conexão ou continência a um
 Na desclassificação o Juiz encaminha os autos
ao Juízo singular, onde o réu terá nova
oportunidade de defesa
 Absolvição sumária
 Por expressa disposição constitucional, quem
condena ou absolve os crimes dolosos contra a
vida, conexos ou continentes a esses é o
Tribunal do Júri. O juiz, em regra, não tem
competência para fazê-lo
 Mas a lei, entendendo que o réu não pode ser
punido injustamente por esse dispositivo,
conferiu ao magistrado a possibilidade de
absolvê-lo antes da sessão plenária.
 É uma absolvição antecipada que acaba por
sumariar o processo.
 É a chamada “absolvição sumária”
 Para que o Juiz absolva sumariamente o réu, é
necessário que:
 esteja provada a inexistência do fato,
 provado não ser o réu o autor ou partícipe do
fato,
 o fato não constituir infração penal ou
 ficar demonstrada causa de isenção de pena ou
exclusão do crime (excludente de ilicitude ou
excludente de culpabilidade).
 A lei faz uma ressalva para expor que a tese de
excludente de culpabilidade oriunda de doença
mental ou desenvolvimento mental incompleto
ou retardado não pode ser argüida para a
absolvição sumária, salvo se for tese única
 Recursos das decisões que encerram a
primeira fase:
 Das decisões pronúncia e desclassificação
cabe RESE, recurso em sentido estrito (art.
581 do CPP)
 Da decisão de absolvição sumária e de
impronúncia, segundo a nova redação do art.
416 do CPP caberá apelação.

fim
13. Atuação na Fase Judicial – Júri – segunda parte
SEGUNDA FASE DO JÚRI
 A segunda fase do júri (juízo da causa –
iudicio causae) se inicia quando a decisão de
pronúncia se tornar preclusa (transitar em
julgado).
 A segunda fase do júri, embora seja reduzida,
é totalmente diferenciada de todos os demais
procedimentos. Vejamos:
 Manifestação da acusação (5 dias) – sem
entrar no mérito e podem arrolar até 5
testemunhas para serem ouvidas em plenário;
 Manifestação da defesa (da mesma forma);

 OBS: atenção para testemunhas imprescidíveis


 Art. 461. O julgamento não será adiado se a
testemunha deixar de comparecer, salvo se
uma das partes tiver requerido a sua intimação
por mandado, na oportunidade de que trata o
art. 422 deste Código, declarando não
prescindir do depoimento e indicando a sua
localização.
 Saneamento do processo feito pelo Juiz e
marcação da sessão plenária;

 Plenário
 Para a sessão plenária são convocados 25
jurados.
 Se comparecerem menos que 15 jurados não
há julgamento
 São sorteados 7 jurados que farão parte do
conselho de sentença
 A cada jurado sorteado é perguntado primeiro
à defesa e depois à acusação se aceita o jurado.

 Cada parte pode recusar imotivadamente 3


jurados
_________ _________ _________ ________
1 2 3 4

_________ _________ _________


5 6 7
 A sequência dos atos da Sessão plenária,
seguirá, a partir de então, a mesma sequência
da audiência de instrução, debates e
julgamento que encerrou a primeira fase, a
saber:
 - Oitiva da vítima (tentativa)
 - Oitiva das testemunhas de acusação
 - Oitiva das testemunhas de defesa
 - Requerimentos
 - Interrogatório do réu
 - Debates
 - Julgamento
 Entretanto, o prazo para as manifestações orais
serão de:
 1h30min para a acusação;
 1h30min para a defesa;
 1h de réplica (para a acusação);
 1h de tréplica (para a defesa).
 Se houver mais de 1 réu, para cada prazo
acrescente-se 1 hora.
 Encerrados os debates o Juiz consulta os
Jurados se têm condições de proceder o
veredicto ou se resta alguma dúvida (caso em
que deverá o Juiz esclarecer o jurado)
 Estando em condições de julgar, todos (menos
o réu e platéia) se dirigem à sala secreta, onde
será feita a votação por meio de quesitos
 Sequência dos quesitos:
 Materialidade
 Autoria
 Absolve o réu ?
 Teses de defesa
 Teses de acusação
 Atenção:
 Desaforamento: é tirar o julgamento de um
foro (comarca) e encaminhar para outro
 Ocorre por 3 motivos: dúvida sobre a
imparcialidade dos jurados, risco pessoal ao
réu ou demora excessiva para julgamento
 Quem decide sobre o desaforamento é o
Tribunal de Justiça e em todos os casos deverá
a defesa ser ouvida
 Recurso da decisão em plenário:

 Apelação: art. 593, III do CPP

 Atenção: o efeito devolutivo estará limitado ao


motivo (alínea) do recurso. Vejamos:
 Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco)
dias:
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:
a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;
b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei
expressa ou à decisão dos jurados;
c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da
pena ou da medida de segurança;
d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária
à prova dos autos.

fim
14. Recursos – primeira parte
RECURSOS
 Tendo em vista o princípio do duplo grau de
jurisdição, em regra, as decisões podem ser
reavaliadas por uma instância superior
 Para essa reavaliação o instrumento adequado
é o recurso
 Existem disposições gerais, que são comuns a
todos os recursos
 Ressalte-se os pressupostos recursais e os
efeitos
PRESSUPOSTOS RECURSAIS
 Para que um recurso seja aceito, conhecido,
ele deve cumprir todos os pressupostos
recursais
 Os pressupostos recursais poderão ser
objetivos e subjetivos
Os pressupostos recursais objetivos são
 cabimento
 adequação
 tempestividade
 regularidade procedimental
 ausência de fatos impeditivos ou extintivos ao
direito de recurso
Os pressupostos recursais subjetivos são:
 legitimidade

 interesse
EFEITOS DOS RECURSOS
 Pode o recurso produzir alguns efeitos,
conforme a disposição legal ou característica
que esteja sujeito
Os efeitos dos recursos serão:
 devolutivo

 suspensivo

 extensivo

 regressivo
15. Recursos – segunda parte - espécies
RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO
 É o primeiro dos recursos previstos no Código
de Processo Penal (art. 581)
 traz um rol taxativo
 ataca as decisões, despachos ou sentenças
 Entretanto, parte das decisões previstas no art.
581 e que caberia recurso em sentido estrito,
depois da criação do agravo em execução com
a Lei de Execução Penal, passaram a caber
agravo
* São passíveis de recurso em sentido estrito a
decisão:
 que não receber a denúncia ou a queixa;

 que concluir pela incompetência do juízo;

 que julgar procedente as exceções, salvo a de

suspeição;
 que pronunciar o acusado;
 que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar
inidônea a fiança ou que julgar quebrada a
fiança ou perdido o seu valor,
 que indeferir requerimento de prisão
preventiva ou revogá-la,
 que conceder a liberdade provisória,
 que relaxar a prisão em flagrante;
 que decretar ou não a prescrição ou extinta a
punibilidade;
 que conceder ou denegar a ordem de “Habeas
corpus”;
 que anular o processo da instrução criminal,
no todo ou em parte;
 que incluir ou excluir jurado da lista geral;
 que denegar a apelação ou julgá-la deserta;
 que ordenar a suspensão do processo, em
virtude de questão prejudicial;
 que decidir o incidente de falsidade;
 Que recusar a homologação à proposta de
acordo de não persecução
O prazo para:
 a interposição: 5 (cinco) dias
 razões ou contra-razões: 2 dias
 a vítima não habilitada: 15 (quinze) dias (após
o prazo do Ministério Público)
 da decisão que exclui ou inclui jurado da lista
geral: 20 (vinte) dias
 No recurso em sentido estrito está presente o
juízo de retratação, ou seja, o Juiz que decidiu
poderá voltar atrás em sua decisão.
AGRAVO EM EXECUÇÃO
 O agravo em execução tem a sua previsão no
art. 197 da Lei de Execução Penal.
 O agravo em execução terá o mesmo
processamento que o recurso em sentido
estrito
 Essa foi a conclusão da Súmula 700 do
Supremo Tribunal Federal
 O agravo não tem efeito suspensivo
APELAÇÃO
 Cabe apelação da sentença absolutória ou
condenatória do Juízo Singular ou do Tribunal
do Júri
 Cabe, ainda, apelação das decisões definitivas
ou com força de definitivas, proferidas pelo
Juiz singular e que não haja previsão de
cabimento do recurso em sentido estrito
 O artigo 416 do CPP afirma que da decisão de
impronúncia e absolvição sumária o recurso
pertinente é a apelação
 no JECrim não há previsão do RESE e, por
isso, o recurso aplicado é a Apelação.
 O prazo para interpor a apelação é de 5 (cinco)
dias
 No entanto:
 no JECRIM o prazo é de 10 (dez) dias
 o prazo para a vítima não habilitada apelar é
de 15 (quinze) dias (após o prazo conferido ao
Ministério Público)
 Há previsão de prazo para a apresentação de
razões de apelação e de contrarrazões. Esse
prazo é de 8 (oito) dias.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
 Cabem embargos de declaração (ou
declaratórios) da sentença ou acórdão omisso,
contraditório, ambíguo, obscuro
 No capítulo dos recursos no Código de
Processo Penal, há previsão dos embargos
somente para acórdãos (arts 619 e 620).
 Entretanto, também cabem embargos das
sentenças, com previsão legal no capítulo
destinado à sentença, mais precisamente no
artigo 382, e que alguns autores chamam de
“embarguinhos”
 O prazo para a oposição de embargos é de 2
(dois) dias.
 Contudo, nos Juizados Especiais Criminais o
prazo para a oposição é de 5 (cinco) dias
EMBARGOS INFRINGENTES E
DE NULIDADE
 Embargos infringentes e de nulidade são
recursos exclusivos da defesa
 Cabem das decisões não unânimes, da segunda
instância e que sejam desfavoráveis ao réu.
 Esses recursos se apóiam exatamente no voto
vencido. Tecnicamente, se diria que os
embargos infringentes e os embargos de
nulidade têm o efeito devolutivo limitado ao
voto vencido.
 A diferença dos embargos infringentes para os
embargos de nulidade é que nos infringentes a
divergência apontada é de mérito e nos de
nulidade a divergência é processual
 O prazo para a oposição de ambos é de 10
(dez) dias
RECURSO ORDINÁRIO
CONSTITUCIONAL
 O recurso ordinário constitucional tem
previsão nos artigos 102 e 105 da Constituição
Federal, pois esse recurso pode ser intentado
para o:
 STF (regras do art. 102)
 STJ (regras do art. 105)
 Cabe recurso ordinário constitucional para o
STF quando o “Habeas corpus”, o mandado
de segurança, o “Habeas data” e o mandado
de injunção forem decididos em única
instância pelos Tribunais Superiores (STJ,
TST, TSE, STM), quando denegatórias, bem
como as decisões sobre crimes políticos
 Cabe roc para o STJ quando o “Habeas corpus”
for decidido em única ou última instância pelos
Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Territórios,
quando denegatório e os MS s decididos em
única instância pelos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Territórios, quando denegatórios
 O prazo para ingressar com o recurso ordinário
constitucional é de 5 (cinco) dias.
 Usa-se muitas vezes como sinônimo de
recurso ordinário constitucional o recurso em
“Habeas corpus” (RHC), o recurso em
Mandado de Segurança (RMS) e recurso
ordinário
CARTA TESTEMUNHÁVEL
 Cabe carta testemunhável da decisão que
denega ou nega seguimento ao recurso em
sentido estrito ou ao agravo em execução
 Esse recurso não tem efeito suspensivo e pesa
sobre ele uma peculiaridade: é um recurso que
é interposto perante o Escrivão-diretor ou
Secretário do Tribunal.
 O prazo para a interposição é de 48 (quarenta e
oito) horas
RECURSO ESPECIAL
 Caberá recurso especial dirigido ao Superior
Tribunal de Justiça quando a causa for
decidida em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos
Tribunais dos Estados, do Distrito Federal ou
dos Territórios (na parte penal):
 quando a decisão contrariar tratado ou lei
federal, ou negar-lhes vigência
 quando der a lei federal interpretação
divergente da que lhe haja atribuído outro
tribunal (dissídio jurisprudencial)
 O prazo para a interposição desse recurso é de
15 (quinze) dias
 Para o seu seguimento normal é
imprescindível o prequestionamento da
matéria
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
 Caberá recurso extraordinário dirigido ao
Supremo Tribunal Federal quando a causa for
decidida em única ou última instância (na
parte penal):
 quando a decisão recorrida contrariar
dispositivo da Constituição Federal
 Para esse recurso, o prazo para a interposição é
de 15 (quinze) dias
 Para o seu seguimento normal também é
imprescindível o prequestionamento da
matéria e a demonstração de repercussão
geral das questões constitucionais discutidas
no caso
16. Revisão criminal
REVISÃO CRIMINAL
 A revisão criminal é uma ação de impugnação
exclusiva da defesa
 Após o trânsito em julgado da sentença
condenatória, o condenado por si só ou por
advogado e seus ascendentes, descendentes,
cônjuge ou irmão, na sua falta (ausência,
morte) poderão intentar essa ação
 A revisão só cabe em favor do réu, nunca em
favor da sociedade
 Por isso, não cabe revisão criminal da sentença
absolutória
 É possível se intentar a revisão criminal até
mesmo após o cumprimento da pena ou da
morte do condenado.
 Caberá revisão criminal:
 quando a sentença condenatória for contrária
ao texto expresso da lei penal ou à evidência
dos autos;
 quando a sentença condenatória se fundar em
depoimentos, exames ou documentos
comprovadamente falsos;
 quando, após a sentença, se descobrirem novas
provas de inocência do condenado ou de
circunstância que determine ou autorize
diminuição especial da pena
 Órgão competente para julgar a revisão
criminal:
 (art. 624, CPP)
 STF
 TFR (???), TJ, TACRIM (???)
 Pedidos da revisão criminal:
 (art. 626, CPP)
 Absolver
 Desclassificar
 Modificar a pena
 Anular o processo
17. HC e Modelos
Habeas corpus
 Também o “Habeas corpus” não é um recurso
 É uma ação de impugnação, uma ação popular
constitucional, é, enfim, um remédio
constitucional
 Cabe “HC” nos dias atuais quando a pessoa
humana estiver ameaçada no seu direito de ir,
vir ou permanecer
 A pessoa a quem se destina o “Habeas corpus”
é chamada de paciente (aquele que está
sofrendo ou prestes a sofrer coação no seu
direito ambulatório)
 Quem pede a ordem de “Habeas corpus” é
chamado de impetrante
 Antigamente se falava em “Autoridade coatora”
que cometesse abuso e prejudicasse o direito de
“ir e vir” do paciente
 Mas, atualmente, cabe “Habeas corpus” também
da ilegalidade praticada ferindo direito de “ir, vir
e permanecer”, admitindo, portanto, a medida
heróica contra a atitude do particular
* O CPP fixa que se considerará a coação ilegal
(motivo para a impetração de HC)(art. 648):
 quando não houver justa causa para o ato;
 quando alguém estiver preso por mais tempo
do que a lei determina;
 quando quem ordenar a coação não tiver
competência para fazê-lo;
 quando houver cessado o motivo que
autorizou a coação;
 quando não for alguém admitido a prestar
fiança, nos casos em que a lei autoriza
 quando o processo for manifestamente nulo;
 quando estiver extinta a punibilidade
 Existem dois tipos de “Habeas corpus”, a
saber:
 preventivo (se houver uma ameaça de coação)
 liberatório (se a coação estiver em curso)
MODELO DE APELAÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da __ Vara Criminal* da Comarca de ...

Autos n. ...
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe
move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final
firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a,
não se conformando com a r. sentença que o condenou,
da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos
termos do art. 593, I do CPP*.
Outrossim, requer que as razões inclusas seja
encaminhadas ao E. Tribunal de Justiça* de ...
Termos em que
Pede deferimento.
Local, data
Advogado ...
OAB ...
RAZÕES DE APELAÇÃO

Apelante: Fulano
Apelada: Justiça Pública

Egrégio Tribunal de Justiça*


Colenda Câmara
Doutos Julgadores
“contar o histórico”
“Desenvolver as teses”
Diante do exposto, requer que seja dado provimento à
apelação para absolver o Apelante*, nos termos do art. 386,
inc. ... do CPP*, como medida de justiça.
Local, data.
Advogado ...
OAB ...
MODELO DE HC
Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador
Federal Presidente do Tribunal Regional
Federal da 3ª Região
“Nome do Advogado”, advogado, inscrito na OAB
sob o n. “...”, com escritório na Rua “...”, vem
respeitosamente à presença de V. Ex.a impetrar
ordem de Habeas corpus, nos termos do art. 5, inc.
LXVIII da CF, em favor de “A” , nacionalidade
“...”, estado civil “...”, profissão “...”, RG “...”, CPF
“...”, com endereço na Rua “...”, contra o ato do
MM. Juiz Federal da 1ª Vara Criminal da Seção
Judiciária da Capital de São Paulo, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos.
“descrever o histórico”
Desenvolver as teses
-A concessão da ordem para declarar anular o
processo “ab initio”, nos termos do artigo 648, VI
do CPP, como medida de justiça.
-Local, data.

-Advogado ...

-OAB ...
18. Execução – Primeira parte
FORMAÇÃO DA EXECUÇÃO PENAL
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA

Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério


trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual:
 1ª Fase – É aplicada a pena base, observando-se as
circunstâncias judiciais do art. 59 do CP
 Culpabilidade
 Culpabilidade
 Antecedentes
 Culpabilidade
 Antecedentes
 Conduta Social
 Culpabilidade
 Antecedentes
 Conduta Social
 Personalidade do agente
 Culpabilidade
 Antecedentes
 Conduta Social
 Personalidade do agente
 Motivos, circunstâncias e consequências do crime
 Culpabilidade
 Antecedentes
 Conduta Social
 Personalidade do agente
 Motivos, circunstâncias e consequências do crime
 Comportamento da vítima
 2ª Fase – São aplicadas as agravantes e atenuantes
genéricas (art. 61 e ss do CP)
 3ª Fase – São aplicadas as causas de aumento e
diminuição de pena.
Formação da Execução
(Guia)
 Expedição da Guia de Recolhimento – requisitos
artigo 106 LEP

 Funções da guia de recolhimento: medida de


garantia individual, possibilitando a execução da
pena; instrumento do título executório;
documento que orienta a individualização da
pena; controle da execução

 Guia de Execução Provisória – estando o


sentenciado preso após a sentença condenatória,
atualmente prevalece o entendimento de que há
expedição de guia provisória, mesmo com
recurso de apelação no processo de
conhecimento pelo MP.
 STF – Súmula 716 – admitindo a
progressão de regime mesmo antes do
trânsito em julgado, essa alteração na
execução provisória atinge até os casos
em que exista recurso ministerial.
 Guia de Execução Definitiva – estando
solto o sentenciado e permitindo o
magistrado do processo de conhecimento a
apelação em liberdade, deve-se aguardar a
apreciação do recurso para se iniciar a
execução da pena.

 A existência de recurso especial ou


extraordinário não obsta o início da
execução da pena (art. 637 do CPP)
 Transferência do réu para Penitenciária adequada ao
cumprimento de pena;

 Competência territorial : local de cumprimento de


pena;

 Aproximação familiar: Oficio Circular 015/2000 - SAP

 Cumprimento em presídio situado próximo aos


familiares do sentenciado

 Formalização do processo de execução e remessa para


a Comarca de cumprimento de pena;
Carta Guia de Execução
Penal Informações —
TJDFT Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e dos
Territórios
(exemplo de carta de guia)

http://www.tjdft.jus.br/cidadaos/execucoespenais/
vepema/informacoes/cartaguiadeexecucaopenalinformacoes
INÍCIO DO CUMPRIMENTO DE
PENA
 VISITAS DE PRESOS
 Finalidade: preservar e estreitar as relações do

preso com a sociedade, a família, sob vigilância


e com limitações, viabilizando a ressocialização
e reintegrando-o.

 Rol de visitas (Quem pode visitar o preso)


 parentes de até 2º grau (pai, mãe, irmão, filhos,

netos, avô, avó), do cônjuge ou da companheira


de comprovado vínculo afetivo, desde que
registradas no rol de visitantes.
 TRANSFERÊNCIA DE PRESOS
 Os pedidos de transferência devem ser feitas por
escrito e endereçadas às Coordenadorias
Regionais das Unidades Prisionais.
 Legitimidade: preso, familiar ou ainda por
advogado constituído para o ato.
 Requisitos do pedido por aproximação
familiar: o preso deve preencher os requisitos
do Oficio Circular 015/2000, que são:
 Cumprimento de 1/6 da pena;
 não possuir falta disciplinar recente;
 não possuir envolvimento com facção criminosa
ou crime organizado;
 estar a 12 meses na mesma unidade prisional.
 Todo pedido de transferência está condicionado
a existência de vagas no estabelecimento
prisional requerido.
 TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL DE
PRESOS
 Transferência para outro estado, ou vice-versa
 Pedido judicial – deve ser autorizado judicialmente
pela Vara de Execuções Criminas do local em que o
preso se encontra, por isso é necessário ser
acompanhado por advogado.
 Autorização da SAP (Secretaria de Administração
Penitenciária) – deve avaliar e autorizar a
transferência;
 Concordância e autorização da Secretaria da
Administração Penitenciária do Estado para o qual
o preso deseja ser transferido – é necessário que
exista a concordância e autorização da SAP do local de
destino do preso
 Atendimento Jurídico para os presos

 Defensoria Pública do Estado de São Paulo;


 FUNAP (Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro
Pimentel) - Dentro das unidades prisionais do
Estado o atendimento é feito pelo advogado da
FUNAP, e pode ser solicitado pelo próprio preso.
 Competência para julgar os pedidos realizados
na execução: Juiz da Vara de Execuções Criminais
da Região.
 Setores da Penitenciária

 CIMIC – Centro Integrado de Movimentação e


Inclusão Carcerária;
 Disciplina;
 Inclusão;
 Pecúlio;
 Visita;
 Jumbo
19. Execução – Segunda parte
LEI DE EXECUÇÃO PENAL
1. LEP - Estrutura

A LEP – Lei das Execuções Penais é


estruturada da seguinte forma:
- Do objeto e aplicação da LEP
- Do condenado e do internado
- Dos órgãos da execução penal
- Dos estabelecimentos penais
- Da execução das penas em espécie
- Da execução das medidas de segurança
- Dos incidentes da execução
- Do procedimento Judicial
2. Objeto e Aplicação

O Grande objetivo da LEP é efetivar a sentença,


fiscalizando o seu cumprimento pelo sistema
progressivo (ou Inglês) de reintegração social
2. Objeto e Aplicação

ATENÇÃO
2. Objeto e Aplicação

As disposições da LEP também se aplicam aos


presos provisórios, ao condenado pela Justiça
Eleitoral e ao Condenado pela Justiça Militar,
quando recolhidos a estabelecimento sujeito à
jurisdição ordinária
ATENÇÃO

STJ Súmula nº 192 - 25/06/1997 - DJ


01.08.1997 - Competência - Execução Penal
- Estabelecimentos Sujeitos à Administração
Estadual - Compete ao Juízo das Execuções
Penais do Estado a execução das penas
impostas a sentenciados pela Justiça
Federal, Militar ou Eleitoral, quando
recolhidos a estabelecimentos sujeitos à
administração estadual.
3. Do Condenado e Do Internado

Classificação:
A Comissão Técnica de Classificação elaborará
programa individualizador, segundo os
antecedentes e personalidade do condenado
3. Do Condenado e Do Internado

A Lei 13.167/15 dispõe sobre a separação de


presos:
 Os presos provisórios ficarão separados de acordo
com os seguintes critérios:
I - acusados pela prática de crimes hediondos ou
equiparados;
II - acusados pela prática de crimes cometidos com
violência ou grave ameaça à pessoa;
III - acusados pela prática de outros crimes ou
contravenções diversos dos apontados nos incisos I e
II.
3. Do Condenado e Do Internado
Os presos condenados ficarão separados de acordo com os
seguintes critérios:
I - condenados pela prática de crimes hediondos ou
equiparados;
II - reincidentes condenados pela prática de crimes
cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;
III - primários condenados pela prática de crimes
cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa;
IV - demais condenados pela prática de outros crimes ou
contravenções em situação diversa das previstas nos incisos I,
II e III.
 O preso que tiver sua integridade física, moral ou
psicológica ameaçada pela convivência com os demais presos
ficará segregado em local próprio.
3. Do Condenado e Do Internado

Assistência:
A assistência ao condenado será:
3. Do Condenado e Do Internado

- Material (alimentação, vestuário e instalações


higiênicas)
- À Saúde (atendimento médico, farmacêutico e
odontológico)
- Jurídica (assistência jurídica integral e gratuita)
3. Do Condenado e Do Internado

- Educacional (instrução escolar e formação


profissional)
- Social (amparar o preso ou internado e
prepará-lo para o retorno à liberdade)
- Religiosa (liberdade de culto)
- Ao Egresso (Orientação, Apoio, Alimentação e
Alojamento – 2 meses)
3. Do Condenado e Do Internado

A Lei 13.163/15 (dispõe sobre o ensino nas


penitenciárias):
 O ensino médio, regular ou supletivo, com formação
geral ou educação profissional de nível médio, será
implantado nos presídios, em obediência ao preceito
constitucional de sua universalização.
 O ensino ministrado aos presos e presas integrar-se-á ao
sistema estadual e municipal de ensino e será mantido,
administrativa e financeiramente, com o apoio da União,
não só com os recursos destinados à educação, mas pelo
sistema estadual de justiça ou administração penitenciária.
3. Do Condenado e Do Internado
Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às presas
cursos supletivos de educação de jovens e adultos.
A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal
incluirão em seus programas de educação à distância e de
utilização de novas tecnologias de ensino, o atendimento
aos presos e às presas.”
. O censo penitenciário deverá apurar:
I - o nível de escolaridade dos presos e das presas;
II - a existência de cursos nos níveis fundamental e
médio e o número de presos e presas atendidos;
III - a implementação de cursos profissionais em nível de
iniciação ou aperfeiçoamento técnico e o número de presos
e presas atendidos; (segue)
3. Do Condenado e Do Internado

IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu


acervo;
V - outros dados relevantes para o aprimoramento
educacional de presos e presas.”
3. Do Condenado e Do Internado

Trabalho
- Finalidade educativa e produtiva
-Direito a Salário (descontado indenização,
assistência à família, despesas pessoais,
ressarcimento ao Estado por conta da sua
manutenção)
- Jornada de de 6 a 8 hs com descanso aos
domingos e feriados
3. Do Condenado e Do Internado
O trabalho pode ser
- Interno
- Externo
3. Do Condenado e Do Internado

RDD – Regime Disciplinar Diferenciado


Quando a falta grave subverter a ordem ou
quando houver suspeita de envolvimento em
organização criminosa, o agente poderá ser
inserido no RDD
3. Do Condenado e Do Internado

RDD – Regime Disciplinar Diferenciado


Não se trata de um novo regime e sim de
uma forma mais rigorosa de cumprir o
regime fechado
3. Do Condenado e Do Internado

RDD – Regime Disciplinar Diferenciado


Tem por principais características:
- Isolamento noturno e diurno
-Duração máxima de 2 anos (Lei 13.964/19)
renováveis sem prejuízo de nova falta grave
(segue)
3. Do Condenado e Do Internado

- Banho de sol de 2 (duas) horas por dia


(em grupos de 4 pessoas que não façam
parte da mesma organização)
- Visitas semanais de 2 (duas) horas
- Possibilidade para o preso provisório
-Somente pode ser determinada pelo Juiz
da Execução
20. Execução – Terceira parte
4. Órgãos da Execução Penal
São órgãos da execução penal:
- o Juízo da Execução
- o Ministério Público
- o Conselho Penitenciário
- os Departamentos Penitenciários
- o Patronato
- o Conselho da Comunidade
- a Defensoria Pública
4. Órgãos da Execução Penal

Juízo da Execução
- Atribuições
4. Órgãos da Execução Penal

- Aplicar lei mais favorável


- Declarar extinta a punibilidade
4. Órgãos da Execução Penal

Decidir sobre:
-Soma ou Unificação de Penas
-Progressão
-Regressão de Regimes
-Detração
-Remição
4. Órgãos da Execução Penal

- Suspensão Condicional da Pena


- Livramento Condicional
- Incidentes da execução
4. Órgãos da Execução Penal

Cabe ainda ao Juízo da Execução determinar:


-A forma de cumprimento da pena restritiva de
direitos e fiscalizar sua execução
-A conversão da pena restritiva de direitos e de
multa em privativa de liberdade
-A conversão da pena privativa de liberdade em
restritiva de direitos
-A aplicação da medida de segurança
4. Órgãos da Execução Penal

- A revogação da medida de segurança


- A desinternação e o restabelecimento da
situação anterior
- O cumprimento de pena ou medida de
segurança em outra comarca
- A remoção do condenado para outra comarca
ou Estado da Federação
4. Órgãos da Execução Penal

- Zelar pelo cumprimento da pena ou medida de


segurança
- Inspecionar os estabelecimentos penais
- Interditar, no todo ou em parte os
estabelecimentos penais
- Compor e instalar o Conselho da Comunidade
- Emitir anualmente atestado de pena a cumprir
5. Dos Estabelecimentos Penais

- Dos estabelecimentos penais


(observações)
6. Da Execução das Penas em espécie

- Penas Privativas de Liberdade


- Penas Restritivas de Direitos
- Penas de Multa
(observações)
6. Da Execução das Penas em espécie

• Mudanças do Pacote Anticrime (Lei 13964/19)

• Progressão:
• - 16% (primário sem violência)
• - 20% (reincidente sem violência)
• - 25% (primário com violência)
• - 30% (reincidente com violência)
• - 40% (primário – hediondo)
• - 50% (primário/hediondo com morte –
hediondo/comando de organização – condenado
por milícia)
• - 60% (reincidente – hediondo)
• - 70% (reincidente/hediondo com morte)
6. Da Execução das Penas em espécie

• Mudanças do Pacote Anticrime (Lei 13964/19)

• Saída temporária:
• - nâo terá direito o condenado por hediondo com
morte
7. Da Execução das Medidas de Segurança

- Medidas de Segurança
(observações)
5. Recurso da Execução

De acordo com o art. 197 da LEP, das


decisões proferidas pelo Juiz das Execuções
cabe Agravo

fim
 EXEMPLO DE EFICÁCIA DA EXECUÇÃO
PENAL: Código de Trânsito Brasileiro
 A Lei 13.281/16 alterou o Código de Trânsito
Brasileiro no que diz respeito ao cumprimento
de pena em crimes de trânsito:
 Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos
arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em
que o juiz aplicar a substituição de pena
privativa de liberdade por pena restritiva de
direitos, esta deverá ser de prestação de serviço
à comunidade ou a entidades públicas, em uma
das seguintes atividades:
 I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de
resgate dos corpos de bombeiros e em outras
unidades móveis especializadas no
atendimento a vítimas de trânsito;
 II - trabalho em unidades de pronto-socorro de
hospitais da rede pública que recebem vítimas
de acidente de trânsito e politraumatizados;
 III - trabalho em clínicas ou instituições
especializadas na recuperação de acidentados
de trânsito;
 IV - outras atividades relacionadas ao resgate,
atendimento e recuperação de vítimas de
acidentes de trânsito.

fim
 Súmula Vinculante 56
 A falta de estabelecimento penal adequado não
autoriza a manutenção do condenado em regime
prisional mais gravoso, devendo-se observar,
nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE
641.320/RS.
Súmula Vinculante 26
PARA EFEITO DE PROGRESSÃO DE REGIME NO
CUMPRIMENTO DE PENA POR CRIME HEDIONDO,
OU EQUIPARADO, O JUÍZO DA EXECUÇÃO
OBSERVARÁ A INCONSTITUCIONALIDADE DO
ART. 2º DA LEI N. 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990,
SEM PREJUÍZO DE AVALIAR SE O CONDENADO
PREENCHE, OU NÃO, OS REQUISITOS OBJETIVOS
E SUBJETIVOS DO BENEFÍCIO, PODENDO
DETERMINAR, PARA TAL FIM, DE MODO
FUNDAMENTADO, A REALIZAÇÃO DE EXAME
CRIMINOLÓGICO.
Súmula 719
A IMPOSIÇÃO DO REGIME DE
CUMPRIMENTO MAIS SEVERO DO QUE A
PENA APLICADA PERMITIR EXIGE
MOTIVAÇÃO IDÔNEA
Súmula 718
A OPINIÃO DO JULGADOR SOBRE A
GRAVIDADE EM ABSTRATO DO
CRIME NÃO CONSTITUI
MOTIVAÇÃO IDÔNEA PARA A
IMPOSIÇÃO DE REGIME MAIS
SEVERO DO QUE O PERMITIDO
SEGUNDO A PENA APLICADA.
Súmula 716
ADMITE-SE A PROGRESSÃO DE
REGIME DE CUMPRIMENTO DA
PENA OU A APLICAÇÃO IMEDIATA
DE REGIME MENOS SEVERO NELA
DETERMINADA, ANTES DO
TRÂNSITO EM JULGADO DA
SENTENÇA CONDENATÓRIA.
Súmula 700
É de 5 (cinco) dias o prazo para a interposição de
agravo contra decisão do juiz da execução penal
Súmula 611
Transitada em julgado a sentença condenatória,
compete ao juízo das execuções a aplicação da lei
mais benigna.
Súmula 499
NÃO OBSTA À CONCESSÃO DO "SURSIS"
CONDENAÇÃO ANTERIOR À PENA DE
MULTA.
Súmula 562
É possível a remição de parte do tempo de execução
da pena quando o condenado, em regime fechado ou
semiaberto, desempenha atividade laborativa, ainda
que extramuros.
Súmula 545
Quando a confissão for utilizada para a formação do
convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuant
e prevista no art. 65, III, d, do Código Penal.
 Súmula 535
A prática de falta grave não interrompe o prazo para
fim de comutação de pena ou indulto.
 Súmula 534
A prática de falta grave interrompe a contagem do
prazo para a progressão de regime de
cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir
do cometimento dessa infração.
 Súmula 533
Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar
no âmbito da execução penal, é
imprescindível a instauração de procedimento
administrativo pelo diretor do estabelecimento
prisional, assegurado o direito de defesa, a ser
realizado por advogado constituído ou defensor
público nomeado
 Súmula 527
O tempo de duração da medida de segurança não
deve ultrapassar o limite máximo da pena
abstratamente cominada ao delito praticado.
Súmula 526
O reconhecimento de falta grave decorrente do
cometimento de fato definido como crime doloso
no cumprimento da pena prescinde do trânsito em
julgado de sentença penal condenatória no
processo penal instaurado para apuração do fato.
Súmula 520
O benefício de saída temporária no âmbito da
execução penal é ato jurisdicional insuscetível de
delegação à autoridade administrativa do
estabelecimento prisional.
Súmula 491
É inadmissível a chamada progressão per saltum de
regime prisional.
Súmula 471
Os condenados por crimes hediondos ou
assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n.
11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da
Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a
progressão de regime prisional.
Súmula 444
É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações
penais em curso para agravar a pena-base.
Súmula 443
O aumento na terceira fase de aplicação da pena no
crime de roubo circunstanciado exige
fundamentação concreta, não sendo suficiente
para a sua exasperação a mera indicação do número
de majorantes.
Súmula 441
A falta grave não interrompe o prazo para obtenção
de livramento condicional.
Súmula 440
Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o
estabelecimento de regime prisional mais gravoso do
que o cabível em razão da sanção
imposta, com base apenas na gravidade abstrata do
delito.
Súmula 439
Admite-se o exame criminológico pelas
peculiaridades do caso, desde que em decisão
motivada.
Súmula 269
É admissível a adoção do regime prisional semi-
aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou
inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias
judiciais.
Súmula 192
Compete ao juízo das execuções penais do estado a
execução das penas impostas a sentenciados pela
justiça federal, militar ou eleitoral, quando
recolhidos a estabelecimentos sujeitos a
administração estadual.

fim
MODELOS
AGRAVO EM
EXECUÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais*
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais* da Comarca
de ...

Autos n. ...
Fulano,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*, da mesma interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO,
nos termos do art. 197 da Lei de Execução Penal e Súmula
700 do Supremo Tribunal Federal.
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*, da mesma interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO,
nos termos do art. 197 da Lei de Execução Penal e Súmula
700 do Supremo Tribunal Federal.
Outrossim, caso V. Ex.a não entenda em se retratar,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*, da mesma interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO,
nos termos do art. 197 da Lei de Execução Penal e Súmula
700 do Supremo Tribunal Federal.
Outrossim, caso V. Ex.a não entenda em se retratar, requer
que as razões anexas sejam encaminhadas ao E. Tribunal
de Justiça* de ...
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado
ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a,
não se conformando com a r. decisão que ...*, da mesma
interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO, nos termos do art. 197
da Lei de Execução Penal e Súmula 700 do Supremo Tribunal
Federal.
Outrossim, caso V. Ex.a não entenda em se retratar, requer
que as razões anexas sejam encaminhadas ao E. Tribunal de
Justiça* de ...
Termos em que
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado (a)
OAB ...
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO

Agravante: Fulano
Agravada: Justiça Pública*
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO

Agravante: Fulano
Agravada: Justiça Pública

Egrégio Tribunal de Justiça*


Colenda Câmara
Doutos Julgadores
“contar o histórico”
“Desenvolver as teses”
Diante do exposto,
Diante do exposto, requer que seja dado provimento ao
agravo para
Diante do exposto, requer que seja dado provimento ao
agravo para reformar a decisão e ...*,
Diante do exposto, requer que seja dado provimento ao
agravo para reformar a decisão e ...*, como medida de
justiça.
Diante do exposto, requer que seja dado provimento
ao agravo para reformar a decisão e ...*, como medida
de justiça.
Local, data.
Advogado(a)
OAB ...
PEDIDO DE
LIVRAMENTO
CONDICIONAL
Excelentíssimo Senhor Doutor
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais*
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais* da Comarca
de ...

Autos n. ...
Fulano,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer o LIVRAMENTO
CONDICIONAL,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer o LIVRAMENTO
CONDICIONAL, nos termos do art. 66, III, “e” da Lei
7210/84, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar que o requerente é merecedor do
benefício (cumpre os requisitos do art. 83 do CP)”
Diante do exposto,
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional,
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional, com a expedição de carta de
livramento,
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional com a expedição de carta de
livramento, como medida de justiça.
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional com a expedição de carta de
livramento, como medida de justiça.
São Paulo*, ___ de _______________ de ___

AAAAAAAAAAA
OAB 000000
PEDIDO DE
PROGRESSÃO DE
REGIME
Excelentíssimo Senhor Doutor
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais*
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais* da Comarca
de ...

Autos n. ...
Fulano,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer a PROGRESSÃO do regime
_____ para o regime ______,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer a PROGRESSÃO do regime
_____ para o regime ______, nos termos do art. 66, III,
“b” da lei 7.210/84,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer a PROGRESSÃO do regime
_____ para o regime ______, nos termos do art. 66, III,
“b” da lei 7.210/84, pelos fatos e fundamentos a seguir
expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar que o requerente é merecedor da
progressão (cumpre os requisitos do art. 112 da
LEP*)”
Diante do exposto,
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão do regime ____ para o regime _____,
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão do regime ____ para o regime _____, como
medida de Justiça !
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão do regime ____ para o regime _____, como
medida de Justiça !

São Paulo*, ___ de _____________ de ____.

AAAAAAAAAAAAAA
OAB n. 0000000

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