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Rodrigo Capobianco
1. Construção passo a passo da carreira advocatícia
ADVOCACIA CRIMINAL
“As pessoas discriminam o
advogado criminalista, pois
acham que nunca acontecerá
com elas. Quando as pessoas
pensam assim são crueis”.
Roberto Lyra
“Justiça tardia é injustiça
manifesta e qualificada”.
Ruy Barbosa
Advocacia criminal na atualidade tem que
considerar os seguintes pontos:
fim
2) Julgamento da mídia e da sociedade:
2) Julgamento da mídia e da sociedade:
fim
4) Necessidade de capacitação
4) Necessidade de capacitação
fim
6) Dificuldades na atuação
6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
- Só criminal ?
6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
- Só criminal ?
- Resultados
6) Dificuldades na atuação
- Preconceito
- Princípio da presunção de culpa
- Só criminal ?
- Resultados
- Defensoria
fim
2. Contratação e início da atuação
CONTRATAÇÃO
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com os familiares
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com os familiares
Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com os familiares
Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
Estrutura do escritório
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com os familiares
Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
Estrutura do escritório
Marketing
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com os familiares
Atendimento no escritório no momento da
contratação. Home office ?
Estrutura do escritório
Marketing
Contrato. Preço fechado. Mensalidade
Modelo de Contrato
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
PROFISSIONAIS DE ADVOCACIA
Cláusula 1ª - Objeto
O presente contrato versa sobre a prestação de
serviços advocatícios na defesa dos interesses do
CONTRATANTE no processo n.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx da XXª Vara Criminal de
São Paulo.
Cláusula 2ª - Obrigações
a) O CONTRATADO se obriga a cumprir fielmente o
objeto do contrato, formulando a defesa do
CONTRATANTE, comparecendo às audiências a serem
designadas pessoalmente ou através de advogado de sua
equipe, elaborando as petições e defesas em favor do
CONTRANTE até eventual apelação sobre a decisão de
primeira instância,
estando ciente o CONTRATANTE que a prestação de
serviços ora apresentada é de meio e não de fim, ou seja,
que todos os esforços serão empreendidos para a melhor
defesa no referido processo, mas que a decisão não é
uma certeza.
CONTRATANTE :
XXXXXXXXXXX XXXXX
CONTRADADO:
Xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx
Testemunhas:
1._________________________________________
2._________________________________________
INÍCIO DA ATUAÇÃO
RELATÓRIO (ENTREVISTA COM O
CLIENTE) :
1. Quem é o cliente
1. Quem é o cliente
2. Situação processual
1. Quem é o cliente
2. Situação processual
3. Situação prisional
1. Quem é o cliente
2. Situação processual
3. Situação prisional
4. Infração
5. Pena em abstrato da infração
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
8. Ação Penal
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
8. Ação Penal
9. Datas
5. Pena em abstrato da infração
6. Penal em concreto da infração
7. Rito processual
8. Ação Penal
9. Datas
10. Observações gerais
3. Teses de Defesa – Falta de Justa Causa
HÁ CINCO TESES DE DEFESA:
1.FALTA DE JUSTA CAUSA
2.NULIDADE
3.REQUERIMENTOS
4.ABUSO DE AUTORIDADE
5.EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
FALTA DE JUSTA CAUSA
A tese de defesa “Falta de Justa Causa” ataca o
mérito da acusação
Para discutir o mérito da ação é necessário
seguir uma ordem de raciocínio
Dessa forma, verificamos:
- Existência de crime (Tipicidade e
Antijuridicidade)
- Autoria
- Culpabilidade
- Pena
Tipicidade (incluído dolo e culpa)
- características
Antijuridicidade
- características
- Autoria
- características
- Culpabilidade
- características
- Pena
- características
4. Teses de Defesa – Nulidade, Requerimentos e Abuso de
Autoridade
NULIDADE
Nulidade é um vício procedimental
Há diversos graus de vícios processuais:
- irregularidade
- nulidade
- inexistência
(características)
As nulidades estão previstas no art. 564 do
CPP, mas se houver descumprimento de artigo
de lei poderá haver nulidade
REQUERIMENTO DE BENEFÍCIOS
A legislação penal contempla uma
multiplicidade de benefícios e, o advogado
criminalista deve encontrar esses benefícios
em favor do cliente.
A legislação penal contempla uma
multiplicidade de benefícios e, o advogado
criminalista deve encontrar esses benefícios
em favor do cliente.
Há benefícios nos quatro momentos
processuais.
ABUSO DE AUTORIDADE
Ocorrerá abuso de autoridade quando um
direito do réu for ignorado (características)
5. Teses de Defesa – Extinção da Punibilidade (primeira
parte)
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
A extinção da punibilidade não ataca a
existência de crime ou a culpa do agente.
Acaba com a capacidade do Estado de punir o
agente
(rol do art. 107 do CP)
(características)
Art. 107 do CP
...
IV - Prescrição, Decadência e Perempção
PRESCRIÇÃO
é uma causa de extinção da punibilidade
consistente na perda do prazo por parte do
Estado para punir o agente (impor uma
sentença condenatória) ou executar a punição
(fazer valer a sentença condenatória)
Como são dois os direitos pertencentes a o
Estado nesse caso, são duas as espécies de
prescrição:
Como são dois os direitos pertencentes a o
Estado nesse caso, são duas as espécies de
prescrição:
PPP (prescrição da pretensão punitiva);
PPE (prescrição da pretensão executória)
Quando se dá o início da PPP ?
com a consumação do crime;
Se for tentativa: no último ato de execução;
No caso de crime permanente: quando cessar
a permanência;
Nos crimes relacionados a registros
públicos: quando for descoberto o registro
público
Nos crimes contra a dignidade sexual de
crianças e adolescentes: da data em que a
vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a
esse tempo já houver sido proposta a ação
penal.
Quando se inicia a PPE ?
com o trânsito em julgado da condenação para
a acusação
OBS:
- se o condenado evadir-se a prescrição se conta
pelo restante da pena
Tabela de prescrição
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior
a doze;
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é
superior a oito anos e não excede a doze;
III - em doze anos, se o máximo da pena é
superior a quatro anos e não excede a oito;
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois
anos e não excede a quatro;
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um
ano ou, sendo superior, não excede a dois;
VI - em três anos, se o máximo da pena é inferior a um
ano
Prescrição na pena de multa
fim
7. Atuação na Fase de Inquérito Policial
Atuação na Fase de Inquérito Policial
Conceito de Inquérito Policial
- Procedimento Administrativo
- Caráter Inquisitório
- Caráter Sigiloso
Súmula Vinculante 14 - STF
É direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito
ao exercício do direito de defesa.
- Finalidade: buscar materialidade e autoria de
uma infração penal
Início – “notitia criminis”
Atuação do advogado: depende da ação penal
Endereçamento:
Ilustríssimo Senhor Doutor Delegado de Polícia Titular do __.º
Distrito Policial de São Paulo
Preâmbulo:
XXXX YYYYYYYYYYYY, brasileiro, divorciado,
comerciante, portador da cédula de identidade RG n. zzzzzzzzzzzz SSPSP, inscrito
no CPF/MF sob o n. zzz.zzz.zzz-zz, residente e domiciliado na Rua zzzzzzzzz n.
000 –São Paulo – SP, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Sa requerer a INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL (ou
OFERECER REPRESENTAÇÃO) para apuração de Infração(ões) penal(is)
cometida(s) por RRRRRRRRR SSSSSSSSSSSSS, brasileiro, solteiro, comerciante,
portador da cédula de identidade RG n. zzzzzzzzzzzzz SSPSP, inscrito no CPF/MF
sob o n. zzz.zzz.zzz-zz, residente e domiciliado na Av. zzzzzzzzzz n. 000 – apto 00 –
São Paulo – SP e/ou preposto(s) da empresa XXX inscrito no CNPJ/MF sob o n.
xxxxxxxxxxxxx, com sede na Rua xxxxxxxxxxxxx – São Paulo - SP, nos termos do
art. 5º, II do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
1 – DOS FATOS
3. DO PEDIDO
3.1 Pelo exposto, nos termos do artigo 5.º do C.P.P., é a presente para requer a
Instauração de Inquérito Policial para a averiguação da existência de infrações penais, bem como
eventuais co-autorias e/ou participações, protestando por fornecimento ulterior de informações quer
quando da oitiva da Requerente ou não, bem como o fornecimento de eventual rol de testemunhas no
auxílio do esclarecimento dos fatos.
Termos em que
p. deferimento.
São Paulo, XX de fevereiro de 2.0XX.
ADVOGADO ...
OAB/SP ....
ZZZZZZZZ ZZZZZZZZZ
Requerente
Indeferimento do requerimento de abertura:
recurso ?
Diligências no inquérito
Acompanhamento
Preservação do local do crime,
Diligências adotadas pela Autoridade Policial:
busca e apreensão; acareação;
reconstituição do crime; reconhecimento
pessoal, etc.;
Indiciamento
PACOTE ANTICRIME
- Juiz de Garantias
- Prazo para o IP: preso prorrogar por mais 15 dias
Audiência de Custódia
MODELO DE
LIBERDADE
PROVISÓRIA
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da __ Vara Criminal da Comarca de ...
Autos n. ...
José da Silva, qualificado nos autos em
epígrafe, por seu advogado ao final firmado,
vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
requerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA,
nos termos do art. 5º, inc. LXVI da CF e do art.
310, III do CPP, pelos fatos e fundamentos a
seguir expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar o merecimento da liberdade
provisória”
Diante do exposto requer, após a
manifestação do Ministério Público, a
concessão da Liberdade Provisória, com a
expedição de alvará de soltura, como medida
de justiça.
Local, data.
Advogado (a)
OAB ...
MODELO DE
RELAXAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da __ Vara Criminal da Comarca de ...
Autos n. ...
José da Silva, qualificado nos autos em
epígrafe, por seu advogado ao final firmado,
vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO, nos
termos do art. 5º, inc. LXV da CF e do art. 310,
I do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir
expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar a necessidade de relaxamento”
Diante do exposto, após a manifestação do
Ministério Público, requer o relaxamento da
prisão, com a expedição de alvará de soltura,
como medida de justiça.
Local, data.
Advogado (a)
OAB ...
9. Atuação na Fase Judicial (primeira parte)
ATUAÇÃO NA FASE
PROCESSUAL
RITOS PROCESSUAIS
Os procedimentos judiciais são divididos em duas
categorias:
- Comuns: ordinário, sumário e sumaríssimo
- Especiais: Júri, Funcionário Público
Afiançável, Honra, Propriedade Imaterial, Drogas
e outros
Definição do procedimento:
1) Sumaríssimo ?
2) Especial ?
3) Ordinário ou sumário ?
O procedimento comum ordinário é base para os
demais
O Jecrim tem fase anterior ao ordinário
O Júri tem fase posterior ao ordinário
Seqüência dos atos (ordinário):
Oferecimento da denúncia ou queixa >
Recebimento da denúncia ou queixa >
Citação >
Resposta à Acusação >
Decisão (absolvição sumária ou não) >
Audiência de Instrução, Debates e Julgamento
Denúncia ou queixa
Principais características
Citação
Principais características
Resposta à Acusação
Principais características
Absolvição Sumária
Principais características
10. Atuação na Fase Judicial (segunda parte)
Audiência
- Preparação
- Relacionamento: Juiz / Promotor / Defensor
(segue)
Problemas nas audiências:
- Retirada do réu da sala
- reconhecimento pessoal
- acareação
- manifestação
- não apresentação do réu para a audiência
(segue)
Problemas nas audiências:
- entrevista reservada com o réu
- uso de algemas
- vídeo conferência
- forma de inquirição
Alegações Orais (ou Memoriais)
- principais características
Modelo de Resposta à Acusação
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 2ª
Vara Criminal de São Paulo – Foro Central
Autos n.
JOÃO xxxxxxx, já devidamente qualificado
nos autos do processo em epigrafe que lhe move a
JUSTIÇA PÚBLICA, por seu advogado ao final
firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a.,
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos
do art. 396 e 396-A do CPP, expondo para tanto as
razões de fato e de direito a seguir.
O Acusado foi preso em flagrante no dia
12/04/2013, acusado num primeiro momento da
prática de crime de extorsão, porque teria,
juntamente com policial civil, exigido de José
YYYYYYYYYYYY, vantagem indevida, para que
não fosse autuado em flagrante por crime de tráfico
de drogas.
Encaminhada cópia do auto de prisão em
flagrante a juízo, entendeu-se por bem converter a
prisão em flagrante em prisão preventiva (art. 310, II
do CPP).
Formalizado o inquérito policial, foi oferecida
denúncia (recebida em 29/04/2013) pelo crime de
concussão (art. 316 do Código Penal).
Em atenção ao princípio da ampla defesa, do
contraditório e das disposições processuais penais
em vigor, em especial ao art. 396-A do CPP, nessa
fase poder-se-ia alegar dos os elementos em favor da
defesa do réu.
Entretanto, para evitar antecipação de teses e
tendo em vista que já há audiência de instrução
debates e julgamento designada, propugna-se por
apresentação de defesa ampla ao final, após a
instrução processual, onde ficará provada a inocência
do acusado.
Outrossim, requer a intimação e oitiva das
testemunhas do rol ora anexado, se ressaltando que
três delas são servidores públicos e que deverão ser
requisitados.
Termos em que
P. Deferimento.
São Paulo, __ de ____ de ___.
ADVOGADO ...
OAB/SP ...
ROL DE TESTEMUNHAS
Autos n.
João XXXXXX, já qualificado nos autos da
ação penal que lhe promove a JUSTIÇA PÚBLICA,
por seu advogado ao final firmado, vem
respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS, nos
termos do art. 403, §3º do CPP, pelas razões a seguir
expostas.
O réu foi acusado de no dia 27 de março de
20XX, por volta das 23h00, na Rodovia SP XX, Km
XXX – Cidade de XXXXXXX – SP, agindo em
concurso e com unidade de desígnios, venderam
mercadoria cuja embalagem, especificações e peso
estavam em desconformidade com as prescrições
legais.
Segundo consta na exordial, ...
É o resumo dos fatos.
2. Preliminar - Prescrição
A punibilidade dos agentes está extinta em
razão da prescrição da pretensão punitiva do Estado.
Compulsando-se os autos, verifica-se que ...
3. Preliminar - Nulidade
Ainda preliminarmente, há vício insanável no
processo, de natureza absoluta que contamina por inteiro o
desenvolvimento válido do processo: a denúncia está eivada
de nulidade.
4. Mérito – Irresponsabilidade
No mérito, a ação deve ser julgada
improcedente.
Com relação ao acusado ...
5. Mérito – Regularidade da empresa
A empresa, conforme demonstra os autos, sempre foi
regular em suas atividades.
...
6. Mérito – Da ausência de conduta
O tipo penal da acusação traz como núcleo “vender”
ou “expor a venda” produto em desconformidade.
No entanto, em nenhum momento restou provado que
...
7. Pedido
Posto isso, requer que a ação seja julgada
improcedente para absolver o réu com base em um dos
argumentos retro mencionados, nos termos do dispositivo
equivalente no art. 386 do CPP.
Caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a
requer que o processo seja anulado “ab initio” tendo em vista a
preliminar de nulidade argüida ou ainda que seja declarada extinta a
punibilidade dos réus pela prescrição da pretensão punitiva, nos
moldes do art. 107, IV do Código Penal, tudo pela mais lídima
justiça.
ADVOGADO ...
OAB/SP ...
11. Atuação na Fase Judicial – Jecrim e outros
procedimentos
O procedimentos sumaríssimo tem a fase
preliminar (que o ordinário não tem):
Seqüência dos atos (sumaríssimo na fase
preliminar):
Termo circunstanciado (TC) >
Encaminhamento ao JECRIM >
Marcação de audiência preliminar >
Audiência preliminar >
Oferecimento da denúncia ou queixa (se o procedimento não
for arquivado anteriormente) >
Oferecimento de defesa preliminar >
Principais características:
- Sumário
- Funcionário Público
- Honra
- Propriedade Imaterial
- Lei de Drogas
12. Atuação na Fase Judicial – Júri – primeira parte
O procedimento do Júri é chamado de bifásico
ou escalonado, isso porque tem duas fases
distintas:
a primeira é o juízo de acusação (iuditio
accusationis)
fim
13. Atuação na Fase Judicial – Júri – segunda parte
SEGUNDA FASE DO JÚRI
A segunda fase do júri (juízo da causa –
iudicio causae) se inicia quando a decisão de
pronúncia se tornar preclusa (transitar em
julgado).
A segunda fase do júri, embora seja reduzida,
é totalmente diferenciada de todos os demais
procedimentos. Vejamos:
Manifestação da acusação (5 dias) – sem
entrar no mérito e podem arrolar até 5
testemunhas para serem ouvidas em plenário;
Manifestação da defesa (da mesma forma);
Plenário
Para a sessão plenária são convocados 25
jurados.
Se comparecerem menos que 15 jurados não
há julgamento
São sorteados 7 jurados que farão parte do
conselho de sentença
A cada jurado sorteado é perguntado primeiro
à defesa e depois à acusação se aceita o jurado.
fim
14. Recursos – primeira parte
RECURSOS
Tendo em vista o princípio do duplo grau de
jurisdição, em regra, as decisões podem ser
reavaliadas por uma instância superior
Para essa reavaliação o instrumento adequado
é o recurso
Existem disposições gerais, que são comuns a
todos os recursos
Ressalte-se os pressupostos recursais e os
efeitos
PRESSUPOSTOS RECURSAIS
Para que um recurso seja aceito, conhecido,
ele deve cumprir todos os pressupostos
recursais
Os pressupostos recursais poderão ser
objetivos e subjetivos
Os pressupostos recursais objetivos são
cabimento
adequação
tempestividade
regularidade procedimental
ausência de fatos impeditivos ou extintivos ao
direito de recurso
Os pressupostos recursais subjetivos são:
legitimidade
interesse
EFEITOS DOS RECURSOS
Pode o recurso produzir alguns efeitos,
conforme a disposição legal ou característica
que esteja sujeito
Os efeitos dos recursos serão:
devolutivo
suspensivo
extensivo
regressivo
15. Recursos – segunda parte - espécies
RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO
É o primeiro dos recursos previstos no Código
de Processo Penal (art. 581)
traz um rol taxativo
ataca as decisões, despachos ou sentenças
Entretanto, parte das decisões previstas no art.
581 e que caberia recurso em sentido estrito,
depois da criação do agravo em execução com
a Lei de Execução Penal, passaram a caber
agravo
* São passíveis de recurso em sentido estrito a
decisão:
que não receber a denúncia ou a queixa;
suspeição;
que pronunciar o acusado;
que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar
inidônea a fiança ou que julgar quebrada a
fiança ou perdido o seu valor,
que indeferir requerimento de prisão
preventiva ou revogá-la,
que conceder a liberdade provisória,
que relaxar a prisão em flagrante;
que decretar ou não a prescrição ou extinta a
punibilidade;
que conceder ou denegar a ordem de “Habeas
corpus”;
que anular o processo da instrução criminal,
no todo ou em parte;
que incluir ou excluir jurado da lista geral;
que denegar a apelação ou julgá-la deserta;
que ordenar a suspensão do processo, em
virtude de questão prejudicial;
que decidir o incidente de falsidade;
Que recusar a homologação à proposta de
acordo de não persecução
O prazo para:
a interposição: 5 (cinco) dias
razões ou contra-razões: 2 dias
a vítima não habilitada: 15 (quinze) dias (após
o prazo do Ministério Público)
da decisão que exclui ou inclui jurado da lista
geral: 20 (vinte) dias
No recurso em sentido estrito está presente o
juízo de retratação, ou seja, o Juiz que decidiu
poderá voltar atrás em sua decisão.
AGRAVO EM EXECUÇÃO
O agravo em execução tem a sua previsão no
art. 197 da Lei de Execução Penal.
O agravo em execução terá o mesmo
processamento que o recurso em sentido
estrito
Essa foi a conclusão da Súmula 700 do
Supremo Tribunal Federal
O agravo não tem efeito suspensivo
APELAÇÃO
Cabe apelação da sentença absolutória ou
condenatória do Juízo Singular ou do Tribunal
do Júri
Cabe, ainda, apelação das decisões definitivas
ou com força de definitivas, proferidas pelo
Juiz singular e que não haja previsão de
cabimento do recurso em sentido estrito
O artigo 416 do CPP afirma que da decisão de
impronúncia e absolvição sumária o recurso
pertinente é a apelação
no JECrim não há previsão do RESE e, por
isso, o recurso aplicado é a Apelação.
O prazo para interpor a apelação é de 5 (cinco)
dias
No entanto:
no JECRIM o prazo é de 10 (dez) dias
o prazo para a vítima não habilitada apelar é
de 15 (quinze) dias (após o prazo conferido ao
Ministério Público)
Há previsão de prazo para a apresentação de
razões de apelação e de contrarrazões. Esse
prazo é de 8 (oito) dias.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Cabem embargos de declaração (ou
declaratórios) da sentença ou acórdão omisso,
contraditório, ambíguo, obscuro
No capítulo dos recursos no Código de
Processo Penal, há previsão dos embargos
somente para acórdãos (arts 619 e 620).
Entretanto, também cabem embargos das
sentenças, com previsão legal no capítulo
destinado à sentença, mais precisamente no
artigo 382, e que alguns autores chamam de
“embarguinhos”
O prazo para a oposição de embargos é de 2
(dois) dias.
Contudo, nos Juizados Especiais Criminais o
prazo para a oposição é de 5 (cinco) dias
EMBARGOS INFRINGENTES E
DE NULIDADE
Embargos infringentes e de nulidade são
recursos exclusivos da defesa
Cabem das decisões não unânimes, da segunda
instância e que sejam desfavoráveis ao réu.
Esses recursos se apóiam exatamente no voto
vencido. Tecnicamente, se diria que os
embargos infringentes e os embargos de
nulidade têm o efeito devolutivo limitado ao
voto vencido.
A diferença dos embargos infringentes para os
embargos de nulidade é que nos infringentes a
divergência apontada é de mérito e nos de
nulidade a divergência é processual
O prazo para a oposição de ambos é de 10
(dez) dias
RECURSO ORDINÁRIO
CONSTITUCIONAL
O recurso ordinário constitucional tem
previsão nos artigos 102 e 105 da Constituição
Federal, pois esse recurso pode ser intentado
para o:
STF (regras do art. 102)
STJ (regras do art. 105)
Cabe recurso ordinário constitucional para o
STF quando o “Habeas corpus”, o mandado
de segurança, o “Habeas data” e o mandado
de injunção forem decididos em única
instância pelos Tribunais Superiores (STJ,
TST, TSE, STM), quando denegatórias, bem
como as decisões sobre crimes políticos
Cabe roc para o STJ quando o “Habeas corpus”
for decidido em única ou última instância pelos
Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Territórios,
quando denegatório e os MS s decididos em
única instância pelos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Territórios, quando denegatórios
O prazo para ingressar com o recurso ordinário
constitucional é de 5 (cinco) dias.
Usa-se muitas vezes como sinônimo de
recurso ordinário constitucional o recurso em
“Habeas corpus” (RHC), o recurso em
Mandado de Segurança (RMS) e recurso
ordinário
CARTA TESTEMUNHÁVEL
Cabe carta testemunhável da decisão que
denega ou nega seguimento ao recurso em
sentido estrito ou ao agravo em execução
Esse recurso não tem efeito suspensivo e pesa
sobre ele uma peculiaridade: é um recurso que
é interposto perante o Escrivão-diretor ou
Secretário do Tribunal.
O prazo para a interposição é de 48 (quarenta e
oito) horas
RECURSO ESPECIAL
Caberá recurso especial dirigido ao Superior
Tribunal de Justiça quando a causa for
decidida em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos
Tribunais dos Estados, do Distrito Federal ou
dos Territórios (na parte penal):
quando a decisão contrariar tratado ou lei
federal, ou negar-lhes vigência
quando der a lei federal interpretação
divergente da que lhe haja atribuído outro
tribunal (dissídio jurisprudencial)
O prazo para a interposição desse recurso é de
15 (quinze) dias
Para o seu seguimento normal é
imprescindível o prequestionamento da
matéria
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Caberá recurso extraordinário dirigido ao
Supremo Tribunal Federal quando a causa for
decidida em única ou última instância (na
parte penal):
quando a decisão recorrida contrariar
dispositivo da Constituição Federal
Para esse recurso, o prazo para a interposição é
de 15 (quinze) dias
Para o seu seguimento normal também é
imprescindível o prequestionamento da
matéria e a demonstração de repercussão
geral das questões constitucionais discutidas
no caso
16. Revisão criminal
REVISÃO CRIMINAL
A revisão criminal é uma ação de impugnação
exclusiva da defesa
Após o trânsito em julgado da sentença
condenatória, o condenado por si só ou por
advogado e seus ascendentes, descendentes,
cônjuge ou irmão, na sua falta (ausência,
morte) poderão intentar essa ação
A revisão só cabe em favor do réu, nunca em
favor da sociedade
Por isso, não cabe revisão criminal da sentença
absolutória
É possível se intentar a revisão criminal até
mesmo após o cumprimento da pena ou da
morte do condenado.
Caberá revisão criminal:
quando a sentença condenatória for contrária
ao texto expresso da lei penal ou à evidência
dos autos;
quando a sentença condenatória se fundar em
depoimentos, exames ou documentos
comprovadamente falsos;
quando, após a sentença, se descobrirem novas
provas de inocência do condenado ou de
circunstância que determine ou autorize
diminuição especial da pena
Órgão competente para julgar a revisão
criminal:
(art. 624, CPP)
STF
TFR (???), TJ, TACRIM (???)
Pedidos da revisão criminal:
(art. 626, CPP)
Absolver
Desclassificar
Modificar a pena
Anular o processo
17. HC e Modelos
Habeas corpus
Também o “Habeas corpus” não é um recurso
É uma ação de impugnação, uma ação popular
constitucional, é, enfim, um remédio
constitucional
Cabe “HC” nos dias atuais quando a pessoa
humana estiver ameaçada no seu direito de ir,
vir ou permanecer
A pessoa a quem se destina o “Habeas corpus”
é chamada de paciente (aquele que está
sofrendo ou prestes a sofrer coação no seu
direito ambulatório)
Quem pede a ordem de “Habeas corpus” é
chamado de impetrante
Antigamente se falava em “Autoridade coatora”
que cometesse abuso e prejudicasse o direito de
“ir e vir” do paciente
Mas, atualmente, cabe “Habeas corpus” também
da ilegalidade praticada ferindo direito de “ir, vir
e permanecer”, admitindo, portanto, a medida
heróica contra a atitude do particular
* O CPP fixa que se considerará a coação ilegal
(motivo para a impetração de HC)(art. 648):
quando não houver justa causa para o ato;
quando alguém estiver preso por mais tempo
do que a lei determina;
quando quem ordenar a coação não tiver
competência para fazê-lo;
quando houver cessado o motivo que
autorizou a coação;
quando não for alguém admitido a prestar
fiança, nos casos em que a lei autoriza
quando o processo for manifestamente nulo;
quando estiver extinta a punibilidade
Existem dois tipos de “Habeas corpus”, a
saber:
preventivo (se houver uma ameaça de coação)
liberatório (se a coação estiver em curso)
MODELO DE APELAÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da __ Vara Criminal* da Comarca de ...
Autos n. ...
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe que lhe
move a Justiça Pública*, por seu advogado ao final
firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a,
não se conformando com a r. sentença que o condenou,
da mesma interpor RECURSO DE APELAÇÃO, nos
termos do art. 593, I do CPP*.
Outrossim, requer que as razões inclusas seja
encaminhadas ao E. Tribunal de Justiça* de ...
Termos em que
Pede deferimento.
Local, data
Advogado ...
OAB ...
RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: Fulano
Apelada: Justiça Pública
-Advogado ...
-OAB ...
18. Execução – Primeira parte
FORMAÇÃO DA EXECUÇÃO PENAL
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
http://www.tjdft.jus.br/cidadaos/execucoespenais/
vepema/informacoes/cartaguiadeexecucaopenalinformacoes
INÍCIO DO CUMPRIMENTO DE
PENA
VISITAS DE PRESOS
Finalidade: preservar e estreitar as relações do
ATENÇÃO
2. Objeto e Aplicação
Classificação:
A Comissão Técnica de Classificação elaborará
programa individualizador, segundo os
antecedentes e personalidade do condenado
3. Do Condenado e Do Internado
Assistência:
A assistência ao condenado será:
3. Do Condenado e Do Internado
Trabalho
- Finalidade educativa e produtiva
-Direito a Salário (descontado indenização,
assistência à família, despesas pessoais,
ressarcimento ao Estado por conta da sua
manutenção)
- Jornada de de 6 a 8 hs com descanso aos
domingos e feriados
3. Do Condenado e Do Internado
O trabalho pode ser
- Interno
- Externo
3. Do Condenado e Do Internado
Juízo da Execução
- Atribuições
4. Órgãos da Execução Penal
Decidir sobre:
-Soma ou Unificação de Penas
-Progressão
-Regressão de Regimes
-Detração
-Remição
4. Órgãos da Execução Penal
• Progressão:
• - 16% (primário sem violência)
• - 20% (reincidente sem violência)
• - 25% (primário com violência)
• - 30% (reincidente com violência)
• - 40% (primário – hediondo)
• - 50% (primário/hediondo com morte –
hediondo/comando de organização – condenado
por milícia)
• - 60% (reincidente – hediondo)
• - 70% (reincidente/hediondo com morte)
6. Da Execução das Penas em espécie
• Saída temporária:
• - nâo terá direito o condenado por hediondo com
morte
7. Da Execução das Medidas de Segurança
- Medidas de Segurança
(observações)
5. Recurso da Execução
fim
EXEMPLO DE EFICÁCIA DA EXECUÇÃO
PENAL: Código de Trânsito Brasileiro
A Lei 13.281/16 alterou o Código de Trânsito
Brasileiro no que diz respeito ao cumprimento
de pena em crimes de trânsito:
Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos
arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em
que o juiz aplicar a substituição de pena
privativa de liberdade por pena restritiva de
direitos, esta deverá ser de prestação de serviço
à comunidade ou a entidades públicas, em uma
das seguintes atividades:
I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de
resgate dos corpos de bombeiros e em outras
unidades móveis especializadas no
atendimento a vítimas de trânsito;
II - trabalho em unidades de pronto-socorro de
hospitais da rede pública que recebem vítimas
de acidente de trânsito e politraumatizados;
III - trabalho em clínicas ou instituições
especializadas na recuperação de acidentados
de trânsito;
IV - outras atividades relacionadas ao resgate,
atendimento e recuperação de vítimas de
acidentes de trânsito.
fim
Súmula Vinculante 56
A falta de estabelecimento penal adequado não
autoriza a manutenção do condenado em regime
prisional mais gravoso, devendo-se observar,
nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE
641.320/RS.
Súmula Vinculante 26
PARA EFEITO DE PROGRESSÃO DE REGIME NO
CUMPRIMENTO DE PENA POR CRIME HEDIONDO,
OU EQUIPARADO, O JUÍZO DA EXECUÇÃO
OBSERVARÁ A INCONSTITUCIONALIDADE DO
ART. 2º DA LEI N. 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990,
SEM PREJUÍZO DE AVALIAR SE O CONDENADO
PREENCHE, OU NÃO, OS REQUISITOS OBJETIVOS
E SUBJETIVOS DO BENEFÍCIO, PODENDO
DETERMINAR, PARA TAL FIM, DE MODO
FUNDAMENTADO, A REALIZAÇÃO DE EXAME
CRIMINOLÓGICO.
Súmula 719
A IMPOSIÇÃO DO REGIME DE
CUMPRIMENTO MAIS SEVERO DO QUE A
PENA APLICADA PERMITIR EXIGE
MOTIVAÇÃO IDÔNEA
Súmula 718
A OPINIÃO DO JULGADOR SOBRE A
GRAVIDADE EM ABSTRATO DO
CRIME NÃO CONSTITUI
MOTIVAÇÃO IDÔNEA PARA A
IMPOSIÇÃO DE REGIME MAIS
SEVERO DO QUE O PERMITIDO
SEGUNDO A PENA APLICADA.
Súmula 716
ADMITE-SE A PROGRESSÃO DE
REGIME DE CUMPRIMENTO DA
PENA OU A APLICAÇÃO IMEDIATA
DE REGIME MENOS SEVERO NELA
DETERMINADA, ANTES DO
TRÂNSITO EM JULGADO DA
SENTENÇA CONDENATÓRIA.
Súmula 700
É de 5 (cinco) dias o prazo para a interposição de
agravo contra decisão do juiz da execução penal
Súmula 611
Transitada em julgado a sentença condenatória,
compete ao juízo das execuções a aplicação da lei
mais benigna.
Súmula 499
NÃO OBSTA À CONCESSÃO DO "SURSIS"
CONDENAÇÃO ANTERIOR À PENA DE
MULTA.
Súmula 562
É possível a remição de parte do tempo de execução
da pena quando o condenado, em regime fechado ou
semiaberto, desempenha atividade laborativa, ainda
que extramuros.
Súmula 545
Quando a confissão for utilizada para a formação do
convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuant
e prevista no art. 65, III, d, do Código Penal.
Súmula 535
A prática de falta grave não interrompe o prazo para
fim de comutação de pena ou indulto.
Súmula 534
A prática de falta grave interrompe a contagem do
prazo para a progressão de regime de
cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir
do cometimento dessa infração.
Súmula 533
Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar
no âmbito da execução penal, é
imprescindível a instauração de procedimento
administrativo pelo diretor do estabelecimento
prisional, assegurado o direito de defesa, a ser
realizado por advogado constituído ou defensor
público nomeado
Súmula 527
O tempo de duração da medida de segurança não
deve ultrapassar o limite máximo da pena
abstratamente cominada ao delito praticado.
Súmula 526
O reconhecimento de falta grave decorrente do
cometimento de fato definido como crime doloso
no cumprimento da pena prescinde do trânsito em
julgado de sentença penal condenatória no
processo penal instaurado para apuração do fato.
Súmula 520
O benefício de saída temporária no âmbito da
execução penal é ato jurisdicional insuscetível de
delegação à autoridade administrativa do
estabelecimento prisional.
Súmula 491
É inadmissível a chamada progressão per saltum de
regime prisional.
Súmula 471
Os condenados por crimes hediondos ou
assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n.
11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da
Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a
progressão de regime prisional.
Súmula 444
É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações
penais em curso para agravar a pena-base.
Súmula 443
O aumento na terceira fase de aplicação da pena no
crime de roubo circunstanciado exige
fundamentação concreta, não sendo suficiente
para a sua exasperação a mera indicação do número
de majorantes.
Súmula 441
A falta grave não interrompe o prazo para obtenção
de livramento condicional.
Súmula 440
Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o
estabelecimento de regime prisional mais gravoso do
que o cabível em razão da sanção
imposta, com base apenas na gravidade abstrata do
delito.
Súmula 439
Admite-se o exame criminológico pelas
peculiaridades do caso, desde que em decisão
motivada.
Súmula 269
É admissível a adoção do regime prisional semi-
aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou
inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias
judiciais.
Súmula 192
Compete ao juízo das execuções penais do estado a
execução das penas impostas a sentenciados pela
justiça federal, militar ou eleitoral, quando
recolhidos a estabelecimentos sujeitos a
administração estadual.
fim
MODELOS
AGRAVO EM
EXECUÇÃO
Excelentíssimo Senhor Doutor
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais*
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais* da Comarca
de ...
Autos n. ...
Fulano,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*, da mesma interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO,
nos termos do art. 197 da Lei de Execução Penal e Súmula
700 do Supremo Tribunal Federal.
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*, da mesma interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO,
nos termos do art. 197 da Lei de Execução Penal e Súmula
700 do Supremo Tribunal Federal.
Outrossim, caso V. Ex.a não entenda em se retratar,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a, não se conformando com a r. decisão
que ...*, da mesma interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO,
nos termos do art. 197 da Lei de Execução Penal e Súmula
700 do Supremo Tribunal Federal.
Outrossim, caso V. Ex.a não entenda em se retratar, requer
que as razões anexas sejam encaminhadas ao E. Tribunal
de Justiça* de ...
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado
ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a,
não se conformando com a r. decisão que ...*, da mesma
interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO, nos termos do art. 197
da Lei de Execução Penal e Súmula 700 do Supremo Tribunal
Federal.
Outrossim, caso V. Ex.a não entenda em se retratar, requer
que as razões anexas sejam encaminhadas ao E. Tribunal de
Justiça* de ...
Termos em que
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado (a)
OAB ...
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
Agravante: Fulano
Agravada: Justiça Pública*
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
Agravante: Fulano
Agravada: Justiça Pública
Autos n. ...
Fulano,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer o LIVRAMENTO
CONDICIONAL,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer o LIVRAMENTO
CONDICIONAL, nos termos do art. 66, III, “e” da Lei
7210/84, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar que o requerente é merecedor do
benefício (cumpre os requisitos do art. 83 do CP)”
Diante do exposto,
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional,
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional, com a expedição de carta de
livramento,
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional com a expedição de carta de
livramento, como medida de justiça.
Diante do exposto, requer que seja concedido o
livramento condicional com a expedição de carta de
livramento, como medida de justiça.
São Paulo*, ___ de _______________ de ___
AAAAAAAAAAA
OAB 000000
PEDIDO DE
PROGRESSÃO DE
REGIME
Excelentíssimo Senhor Doutor
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais*
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
da Vara das Execuções Criminais* da Comarca
de ...
Autos n. ...
Fulano,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer a PROGRESSÃO do regime
_____ para o regime ______,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer a PROGRESSÃO do regime
_____ para o regime ______, nos termos do art. 66, III,
“b” da lei 7.210/84,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu
advogado ao final firmado, vem respeitosamente à
presença de V. Ex.a requerer a PROGRESSÃO do regime
_____ para o regime ______, nos termos do art. 66, III,
“b” da lei 7.210/84, pelos fatos e fundamentos a seguir
expostos.
“contar o histórico”
“Demonstrar que o requerente é merecedor da
progressão (cumpre os requisitos do art. 112 da
LEP*)”
Diante do exposto,
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão do regime ____ para o regime _____,
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão do regime ____ para o regime _____, como
medida de Justiça !
Diante do exposto, requer que seja concedido a
progressão do regime ____ para o regime _____, como
medida de Justiça !
AAAAAAAAAAAAAA
OAB n. 0000000