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BIOLOGIA M.

A CÉLULA E OS COMPONENTES DO EDITOR


DA MATÉRIA VIVA

PALAVRA
Slides
Abertura:
Há menos de 400 anos...

Capítulo 1:
A descoberta da célula

Capítulo 2:
A química da vida

Capítulo 3:
Estrutura e funções das proteínas

Capítulo 4:
Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos

Resolução dos exercícios

Multimídia

Animação:
Animação:do DNA
Duplicação
Duplicação do DNA

X SAIR
Há menos de 400 anos… X SAIR
THE BRIDGEMAN ART
LIBRARY/KEYSTONE
Capítulo 1
A descoberta da célula

X SAIR
A descoberta da célula

Invenção do microscópio

Descoberta das células (1663, Robert Hooke)


RIA NOWOSTI/AKG/LATINSTOCK

BETTMANN/CORBIS/LATINSTOCK
Réplica do microscópio
de Hooke. No detalhe,
desenho das fatias de
cortiça, que originam o
nome célula.

1 A descoberta da célula X SAIR


Esquema de células

1 A descoberta da célula X SAIR


Teoria celular

1838: Mathias Schleiden (botânico alemão)


 plantas constituídas por células
1839: Theodor Schwann (zoólogo alemão)
 animais constituídos por células

Desenvolvimento da teoria celular

1. Unidades morfológicas dos seres vivos


2. Unidades funcionais, ou fisiológicas, dos seres vivos
3. Formadas por divisão celular

1 A descoberta da célula X SAIR


SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK
Vírus e a teoria celular

 Acelulares
 Estruturas
biológicas

 Parasitas
intracelulares
obrigatórios
 Suas
atividades
essenciais
ocorrem
dentro de
células vivas Na imagem, vírus sobre bactéria

1 A descoberta da célula X SAIR


O tamanho das células
Ameba de água doce: Hemácia (glóbulo vermelho):
0,5 mm de diâmetro 0,005 mm de diâmetro

Unidades de medida adequadas às escalas microscópicas

micrômetro (µm) = 1/1.000 mm

nanômetro (µm) = 1/1.000.000 mm

1 A descoberta da célula X SAIR


Representação esquemática de um microscópio óptico
e do trajeto da luz no aparelho

1 A descoberta da célula X SAIR


Microscópio óptico: poder e limite de resolução

Poder de resolução: permite distinguir pontos separados


por até 0,25 μm
Limite de resolução: 0,25 µm (0,00025 mm)

STEVE ALLEN/SPL/LATINSTOCK
Micrografia de esfregaço de
sangue humano ao
microscópio óptico, em que
se veem hemácias (glóbulos
vermelhos) e, na região
central, três
glóbulos brancos.

1 A descoberta da célula X SAIR


Técnicas para observação ao microscópio óptico

 Observação vital (exame a fresco)


FABIO COLOMBINI

FABIO COLOMBINI
Aspecto da planta inteira

Folhas e flor

1 A descoberta da célula X SAIR


Técnicas para observação ao microscópio óptico

 Observação vital (exame a fresco)


FABIO COLOMBINI

CID
Detalhe da flor

Micrografia de pelos estaminais com células


vivas, observadas ao microscópio óptico

1 A descoberta da célula X SAIR


Técnicas para observação ao microscópio óptico

 Fixação e coloração de células

CID

CID
Micrografia de células da mucosa bucal ao Micrografia de células da mucosa bucal ao
microscópio óptico. Células sem coloração, microscópio óptico. Células com dupla
com o recurso de contraste de fase coloração, por hematoxilina (colore núcleos) e
eosina (colore o citoplasma)

1 A descoberta da célula X SAIR


Técnicas de preparação citólogica

 Esfregaço

CID

Lâminas de sangue

1 A descoberta da célula X SAIR


Técnicas de preparação Cebola
citológica
 Esmagamento
Tubo com
orceína em Fragmentação
aquecimento com estilete
Corte das pontas
das raízes

Orceína fria

Colocação da
lamínula

M.I. WALKER/PR/LATINSTOCK
Esmagamento

1 A descoberta da célula X SAIR


Técnicas de preparação citológica

 Corte manual do material biológico; técnica possível


para materiais que têm células firmemente unidas.

CID

Corte histológico em cebola

1 A descoberta da célula X SAIR


Técnicas de preparação citológica
 Inclusão e corte com o micrótomo

MANFRED KAGE/SPL-LATINSTOCK
1 A descoberta da célula X SAIR
A célula observada ao microscópio óptico e ao
microscópio eletrônico

Microscópios ópticos Microscópios eletrônicos


 Aumentos máximos:  Aumentos:
de 1.500 vezes entre 5 mil e 100 mil vezes
(ou mais)
 Limite de resolução:
0,25 µm ou 0,00025 mm  Limite de resolução:
0,001 µm ou 0,000001 mm

Poder de resolução em
relação ao microscópio
óptico: 250 vezes

Poder de resolução em
relação ao olho nu: 100 mil
vezes

1 A descoberta da célula X SAIR


Microscópio eletrônico Fontes de
elétrons
de transmissão
Lente
Feixe de elétrons condensadora
(homogêneo)
Material
biológico
atravessa
Lente
Material biológico objetiva

Observador
Lente
projetora
Estruturas com diferentes
“densidades eletrônicas”

Janela de
observação

“Imagem eletrônica”

Tela
fluorescente

1 A descoberta da célula X SAIR


Microscópio eletrônico
de transmissão
STEVE GSCHMEISSNER/SPL/LATINSTOCK

Micrografia de um
glóbulo branco (célula de
defesa do organismo),
ao microscópio de
transmissão, em que o
citoplasma foi colorizado
artificialmente em
amarelo e o núcleo, em
verde. Em roxo, diversas
enzimas com grânulos.

1 A descoberta da célula X SAIR


Microscópio eletrônico de varredura
Utilizado para detalhes da superfície de objetos sólidos

STEVE GSCHMEISSNER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK


Feixe de elétrons

Material biológico
com película
metálica
“varrição”
reflexão

Elétrons captados
por sensor

Imagem Mosca (Calliphora sp.), vista ao microscópio de


varredura (aumento  36 ×).

1 A descoberta da célula X SAIR


Células eucarióticas e células procarióticas

Microscópio eletrônico
Visualiza

Estrutura da membrana plasmática

Citoplasma

Moléculas de proteína e DNA

Revelou a existência

Células procarióticas (bactérias e de arqueas)

Células eucarióticas (protozoários, fungos,


algas, plantas e animais)

1 A descoberta da célula X SAIR


Capítulo 2
A química da vida

X
SAIR

THE BRIDGEMAN ART


LIBRARY/KEYSTONE
Componentes da

SCOTT CAMAZINE/PHOTORESEARCHES/LATINSTOCK
matéria viva

H 98% da
massa
O corporal da
maioria dos
N seres vivos

Foto de um modelo de molécula de DNA

2 A química da vida X SAIR


Tipos de ligação química
Covalente: compartilhamento de pares de elétrons
Modelos de átomos Modelo de molécula de água

Prótons e nêutrons formam o


núcleo, ao redor do qual ficam os
elétrons.

Um átomo de oxigênio e dois átomos


de hidrogênio compartilham elétrons
em duas ligações covalentes.

2 A química da vida X SAIR


Tipos de ligação química
Iônica: transferência de um ou mais elétrons de um átomo
para outro
Representação esquemática de cristal de cloreto de sódio

2 A química da vida X SAIR


Substâncias orgânicas
Gráficos das porcentagens em massa das principais substâncias
presentes na matéria viva

Em A, os cálculos incluem a água. Em B, a água não foi considerada.

2 A química da vida X SAIR


Sais minerais: substâncias inorgânicas formadas
por íons

Elementos Funções Fontes


Componente importante dos ossos e Vegetais, leite e
dos dentes. Essencial à coagulação do laticínios
Cálcio (Ca) sangue; necessário para o
funcionamento normal de nervos e
músculos.
Principal ânion no líquido extracelular. Sal de cozinha e
Cloro (Cl) Importante no balanço de líquidos muitos tipos de
do corpo. alimento

Componente da vitamina B12. Essencial Carnes e


Cobalto (Co) para a produção das hemácias. laticínios
Componente de muitas enzimas. Fígado, ovos,
Cobre (Cu) Essencial para a síntese da peixe, trigo
hemoglobina. integral e feijão

2 A química da vida X SAIR


Sais minerais: substâncias inorgânicas formadas
por íons

Elementos Funções Fontes

Importante para o metabolismo Carne, cereais


energético integrais e
Cromo (Cr)
levedo de cerveja

Componente de muitas proteínas. Carnes e legumes


Enxofre (S) Essencial para a atividade metabólica
normal.

Componente da hemoglobina, Fígado, carnes,


mioglobina e enzimas respiratórias. gema de ovo,
Ferro (Fe) legumes e
Fundamental para a respiração
celular. vegetais verdes

Componente dos ossos e dos dentes. Água fluorada


Flúor (F) Protege os dentes contra cáries.

2 A química da vida X SAIR


Sais minerais: substâncias inorgânicas formadas
por íons

Elementos Funções Fontes

Componente dos ossos e dos dentes. Leite e laticínios,


Essencial para o armazenamento e a carnes e cereais
Fósforo (P) transferência de energia no interior
das células (componente do ATP);
componente do DNA e do RNA.
Componente dos hormônios da Frutos do mar, sal
Iodo (I) glândula tireoidea, que estimulam o de cozinha iodado
e laticínios
metabolismo.
Componente de muitas coenzimas. Cereais integrais,
Magnésio (Mg) Necessário para o funcionamento vegetais verdes
normal de nervos e músculos.
Necessário para a ativação de Cereais integrais,
Manganês (Mn) diversas enzimas gema de ovo e
vegetais verdes

2 A química da vida X SAIR


Sais minerais: substâncias inorgânicas formadas
por íons
Elementos Funções Fontes

Necessário para a ação de algumas Cereais integrais,


Molibdênio (Mb) leite e leguminosas
enzimas, atuando como cofator.
Principal cátion no interior das Carnes, leite e
Potássio (K) células. Influencia a contração muitos tipos de
muscular e a atividade dos nervos. frutas

Necessário para enzimas que Carne, moluscos,


Selênio (Se) previnem câncer. fígado e
leguminosas
Principal cátion no líquido Sal de cozinha e
extracelular. Importante no balanço muitos tipos de
Sódio (Na) alimento
de líquidos do corpo; essencial para
a condução do impulso nervoso
Componente de dezenas de enzimas, Diversos alimentos
Zinco (Z)
como as envolvidas na digestão.

2 A química da vida X SAIR


A água e os seres vivos

Água: “solvente universal”, dissolve sais, gases,


glicídios, aminoácidos, proteínas, ácidos nucleicos.

ÁGUA + SUBSTÂNCIAS DISSOLVIDAS = SOLUÇÃO


AQUOSA
solvente solutos

Substâncias hidrofílicas Substâncias hidrofóbicas


(solúveis em água) (insolúveis em água)

 Moléculas eletricamente  Moléculas sem cargas


polarizadas elétricas

2 A química da vida X SAIR


A água nas reações químicas dos seres vivos

Reações por desidratação (condensação): a água é produto

2 A química da vida X SAIR


A água nas reações químicas dos seres vivos

Reações de hidrólise: a água é reagente

2 A química da vida X SAIR


THE BRIDGEMAN ART
LIBRARY/KEYSTONE
Capítulo 3
Estrutura e funções das proteínas

X SAIR
Proteína

 Componente fundamental dos seres vivos


 Participa na estrutura e no funcionamento celular

Aminoácidos: fórmula geral Aminoácidos


Moléculas pequenas

união
sequencial

Proteína
Macromolécula

3 Estrutura e funções das proteínas X SAIR


Composição molecular das proteínas
Exemplos de três aminoácidos

Fórmulas de três aminoácidos, mostrando que eles diferem quanto ao grupo —


R, destacado em azul.

3 Estrutura e funções das proteínas X SAIR


Ligação peptídica
Ligação entre um
aminoácido do grupo
carboxila e outro do
grupo amina
Carboxila Amina

Peptídio: molécula
resultante da união
de aminoácidos
(dipeptídio,
oligopeptídio e
polipeptídio)

3 Estrutura e funções das proteínas X SAIR


Arquitetura das proteínas

Diferenciação das proteínas:


 Quantidade de aminoácidos da cadeia polipeptídica
 Tipos de aminoácido na cadeia
 Sequência da disposição dos aminoácidos

3 Estrutura e funções das proteínas X SAIR


Arquitetura das proteínas

3 Estrutura e funções das proteínas X SAIR


Enzimas
Proteínas que atuam como catalisadores biológicos:
 Aceleram reações químicas
 Não desgastam nem se alteram nas reações
 Reutilizáveis

Ao se ligar à molécula de sacarose, a enzima facilita a quebra da ligação


entre os monossacarídeos que a compõem, sendo recuperada intacta ao
final da reação.

3 Estrutura e funções das proteínas X SAIR


Cofatores e coenzimas

Proteínas simples: formadas apenas por cadeias


polipeptídicas
Proteínas conjugadas:
(parte proteica) + (não proteica)

APOENZIMA + COFATOR = HOLOENZIMA


INATIVA INATIVO ATIVA

3 Estrutura e funções das proteínas X SAIR


THE BRIDGEMAN ART
LIBRARY/KEYSTONE
Capítulo 4
Lipídios, glicídios
e ácidos nucleicos

X SAIR
Lipídios
Substâncias orgânicas cuja principal característica é a
insolubilidade em água e a solubilidade em certos
solventes orgânicos.

SHEILA TERRY/SPL/LATINSTOCK
Glicerídios
Glicerol (álcool) +
1, 2 ou 3 ácidos graxos

triglicerídios
(triglicérides)

Gordura: glicerídios com


ácidos graxos saturados
Óleos: glicerídios com
ácidos graxos insaturados
Tipos de glicerídios

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Fórmula estrutural de um triglicerídio com três
ácidos graxos distintos

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Ceras
Álcool + 1 ou mais moléculas de ácidos graxos

KONRAD WOTHE/LOOK-FOTO/LATINSTOCK
Diferente
do glicerol

Abelhas produzem cera em


grande quantidade, utilizando-a
como material de construção
das colmeias.

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Esteroides
4 anéis de carbono
interligados + cadeias
carbônicas ou hidroxilas
ou átomos de oxigênio

 Colesterol
 Testosterona
 Progesterona
 Estrógeno

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


HYBRID MEDICAL ANIMATION/SPL/LATINSTOCK
Fosfolipídios

 Glicerídio +
fosfato

 Formam as
membranas
celulares

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Carotenoides

 Pigmentos vermelhos, laranja ou amarelos


 Insolúveis em água
 Presentes nas células de todas plantas
 Participam do processo de fotossíntese
Caroteno

Vitamina A:
é transformado
forma pigmentos
da retina

Retinal
(retina dos
nossos Sensível
olhos) à luz

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Glicídios

 Carboidratos, hidratos de carbono ou açúcares


 Fórmula geral: C(H2O)

MILOS LUZANIN/SHUTTERSTOCK
 Fontes de energia
 Arquitetura corporal
 Participação na estrutura de DNA,
RNA e ATP

Açúcar

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Classificação dos glicídios

Monossacarídios Fórmulas de alguns


monossacarídios
 Glicídios mais
simples
 3 a 7 átomos de
carbono

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Classificação dos glicídios
Dissacarídios: união de dois monossacarídios

GLICOSE FRUTOSE GLICOSE GALACTOSE

Polissacarídios: centenas ou milhares de monossacarídios


interligados.

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Ácidos nucleicos
DNA:
ácido desoxirribonucleico

RNA:
ácido ribonucleico

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Ácidos nucleicos: componentes

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Ácidos nucleicos

DNA RNA

Pentose Desoxirribose Ribose

Adenina (A) Adenina (A)


Púricas
Bases Guanina (G) Guanina (G)
nitrogenadas
Citosina (C) Citosina (C)
Pirimídicas
Timina (T) Uracila (T)

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Diferentes representações da molécula de
DNA

Representação plana Representação de dupla- Representação dos


-hélice átomos por modelos
de esferas

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Duplicação do DNA
Clique na imagem abaixo para ver a animação.

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Trifosfato de adenosina (ATP)

 Capta energia liberada nas reações exergônicas da


degradação de alimento.

 Armazena energia em ligações moleculares de alto


poder energético.

 Transfere energia para processos endergônicos.

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Estrutura química do ATP

4 Lipídios, glicídios e ácidos nucleicos X SAIR


Navegando no módulo

X
SAIR

THE BRIDGEMAN ART


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Navegando no módulo X SAIR
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LIBRARY/KEYSTONE
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Adaptação e consultoria: Professor Fábio Levi de Oliveira
Revisão: Lara Milani (coord.), Adriana B. dos Santos, Alexandre Sansone, Amanda Ramos, Anderson Félix,
André Annes Araujo, Aparecida Maffei, David Medeiros, Greice Furini, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares
Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres,
Vicente Valenti

VÍDEOS

Palavra do autor
Produção: Estúdio Moderna Produções
Edição: 3D LOGIC

MULTIMÍDIA
Consultoria: Professor Fábio Levi de Oliveira
Edição: Daniela Silva
Revisão técnica: Professor Alexandre Albuquerque da Silva
Produção: Cricket Design
Locução: Núcleo de Criação

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO


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X SAIR
BIOLOGIA M.4
A CÉLULA E OS COMPONENTES
DA MATÉRIA VIVA

X SAIR X SAIR
1 O texto abaixo descreve a função das proteínas de choque térmico (HSPs),
que são produzidas em condições de estresse celular, não só em relação à
temperatura, mas sob outros fatores também.
(...) As proteínas no interior da célula geralmente têm apenas um ou
pouquíssimos “parceiros” corretos com os quais interagem efetivamente – por
exemplo, um receptor e seus ligantes – que funcionam como chave e
fechadura, respectivamente. (...) Por outro lado, as HSPs tendem a se associar
a uma ampla gama de proteínas clientes, que permitem realizar uma
surpreendente variedade de funções, como ajudar cadeias recém-formadas a
adquirirem sua conformação correta, “desmontá-las” depois que são
danificadas, acompanhar as proteínas até seus parceiros e mantê-las afastadas
de seus invasores. (...)
Scientific American Brasil, n. 75, ago. 2008.

Para cumprir a sua função, as proteínas precisam ter uma forma tridimensional
adequada. A sua forma tridimensional é primeiramente determinada pela
ordem, quantidade e tipo de aminoácidos presentes nela, ou seja, sua
estrutura primária. Após o ribossomo gerar a proteína com sua estrutura
primária, a proteína adquire estruturas secundária e terciária, que conferem a
sua conformação espacial. Se a proteína for composta por mais de uma cadeia
polipeptídica, como a hemoglobina, a interação entre essas cadeias fornecerá a
estrutura quaternária.

ENEM – BIOLOGIA M.4 X SAIR


A respeito das HSPs, podemos afirmar corretamente pelo texto que:

a) A função das HSPs é cortar as proteínas recém-formadas para que estas


adquiram a sua estrutura primária correta.
b) As HSPs ajudam as proteínas a desenvolverem a sua estrutura quaternária,
quando se ligam a elas.
c) Uma função das HSPs é auxiliar as proteínas a manterem a sua estrutura
secundária, terciária e quaternária (se a proteína tiver) em condições adversas.
d) As HSPs são enzimas que ajudam outros tipos de proteínas a manterem sua
forma tridimensional, clivando-as.
e) As HSPs nunca perdem a sua estrutura tridimensional e por isso podem
ajudar outras proteínas a manterem sua forma.
RESPOSTA: C
Segundo o texto, as HSPs têm uma série de funções, entre as quais:
“ajudar cadeias recém-formadas a adquirirem sua conformação
correta”, ou seja, manter a sua estrutura secundária, terciária e
quaternária (se tiverem); e “desmontá-las depois que são danificadas”,
ou seja, funcionar como enzimas e quebrar as proteínas que perderam
sua função.

ENEM – BIOLOGIA M.4 X SAIR


2 Pesquisadores afirmam que a água em forma líquida descoberta junto à sonda
espacial Phoenix, em Marte, é salgada e poderia estar presente em outros
lugares do planeta. Leia um trecho da entrevista com o geocientista Nilton
Rennó.
(...) Há muitas provas que mostram que a água salgada pode ser comum em
Marte. (...) A água líquida é um ingrediente essencial para a vida. Esta
descoberta tem implicações importantes para muitas áreas, incluindo a
possibilidade de haver vida em Marte.
Folha online, 23 maio 2009.

O fato de os cientistas acharem tão importante encontrar água em outros


planetas para a existência de vida (do modo que a ciência reconhece) fora da
Terra deve-se ao fato de:

a) a vida na Terra ter se originado na água, sendo assim obrigatória a presença


de água para o surgimento da vida em qualquer outro lugar.
b) Marte ser muito quente e a água resfriar o ambiente para que seja possível a
sobrevivência de qualquer forma de vida conhecida.
c) todas as espécies precisarem beber água para não se desidratarem.
d) a água ser o solvente universal e, portanto, o meio necessário para a
ocorrência das reações químicas, além de ser reagente em muitas delas, como as
hidrólises.
e) qualquer planeta onde possa existir vida deve ser idêntico à Terra, portanto é
necessário existir oceanos e rios.

ENEM – BIOLOGIA M.4 X SAIR


RESPOSTA: D
A vida, como a biologia a conhece, depende de água devido ao fato de
ela ser o solvente universal, meio de reações químicas e transporte de
substâncias, além de regular a temperatura, e ser reagente em
processos importantes, como as reações de hidrólise e desidratação.

ENEM – BIOLOGIA M.4 X SAIR


QUESTÕES ENEM
Elaboração: Fábio Levi
Revisão técnica: Roberta Bueno
Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia
Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli
Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres,
Vicente Valenti

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO


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X SAIR

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