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Discutindo sobre o

conceito de Aporofobia
Prof. Arthur Rodrigues de Lima
Roteiro da aula.

• Discutir o que é e como surgiu o


conceito de aporofobia.

• Causas e consequências da
aporofobia.

• Como o conceito é cobrado no


Enem e vestibulares.
DEFINIÇÃO

• Aporofobia é um termo que tem


aparecido cada vez mais no debate
público, impactando, inclusive, a
legislação.
• De origem grega, é um neologismo
e deriva da junção das palavras á-
poros (pobres) e fobos (medo) – é
a mesma lógica de outros
preconceitos, como homofobia ou
islamofobia. O termo foi criado por
voltados anos 1990 pela escritora e
filósofa espanhola Adela Cortina.
A autora
Uma história da Pobreza
Era Industrial (Século XVIII -
Era da Seguridade Social
Início do Século XX): Com a
Era Pré-Industrial (Antes do (Século XX - Meados do
Revolução Industrial, a
Século XVIII): A pobreza era Século XX):Após a Grande
urbanização aumentou,
frequentemente vista como Depressão, muitos países
levando a condições
uma condição inevitável e implementaram políticas de
precárias de vida para
inalterável. A falta de seguridade social para
muitos trabalhadores. A
recursos estava associada à combater a pobreza. A ideia
pobreza tornou-se mais
hierarquia social, e as de um "Estado de Bem-
visível nas cidades
soluções eram limitadas. A Estar Social" ganhou força,
industrializadas, e surgiram
caridade era muitas vezes a e programas como seguro-
movimentos sociais que
única resposta, e a pobreza desemprego, aposentadoria
buscavam reformas e
era frequentemente e assistência social foram
melhores condições de
vinculada a conceitos estabelecidos para oferecer
trabalho. A pobreza ainda
religiosos. suporte financeiro a quem
era frequentemente
necessitasse.
estigmatizada.
Uma história da Pobreza
Século XXI: Abordagens
Décadas Posteriores:
Holísticas e Reconhecimento
Anos 1960-1980: A Desafios e Mudanças na
da Complexidade:Nos dias de
Abordagem da Guerra à Percepção: Nas décadas
hoje, há uma compreensão
Pobreza: Nos Estados Unidos, seguintes, a percepção da
crescente de que a pobreza é
em particular, a década de pobreza variou. Algumas
multifacetada e complexa. A
1960 testemunhou a "Guerra políticas enfatizaram a
abordagem envolve não
à Pobreza", com programas importância da educação e
apenas assistência financeira,
federais voltados para a oportunidades igualitárias
mas também o combate às
redução da pobreza e para reduzir a pobreza de
raízes estruturais da
desigualdade. No entanto, longo prazo. No entanto, o
desigualdade. Há um
críticos argumentaram que estigma associado à pobreza
reconhecimento crescente da
essa abordagem nem sempre persistiu, com narrativas
necessidade de políticas
atingiu seus objetivos e, em sobre responsabilidade
inclusivas e ações
alguns casos, criou ciclos de individual frequentemente
coordenadas em áreas como
dependência. influenciando debates
saúde, educação, emprego e
políticos.
justiça social.
É UM PROBLEMA BIOCULTURAL: “NAS ENTRANHAS DA HISTÓRIA
HUMANA”.

Entendida como um fator cultural.

“Não rejeitamos estrangeiros se forem turistas, cantores ou atletas


famosos, rejeitamos se forem pobres”. (Cortina em entrevista para a BBC
em 2020)
Segundo Lancellotti, é fundamental
que haja um programa governamental
que garanta moradia para os mais
pobres. “Não queremos que as
pessoas fiquem nesses locais, mas sim
que exista uma resposta
humanizadora de acolhimento. Temos
que sair da hostilidade para a
hospitalidade”, disse o padre em
entrevista ao portal ECOA, do Uol.
Na legislação

Em dezembro de 2022, foi promulgada a


lei que proíbe construções que visem
afastar pessoas em situação de rua de
espaços públicos. Em outras palavras, a
chamada Lei Padre Júlio Lancellotti define
que está proibido “o emprego de
materiais, estruturas equipamentos e
técnicas construtivas hostis que tenham
como objetivo ou resultado o afastamento
de pessoas em situação de rua, idosos,
jovens e outros segmentos da população”.
Na legislação

Além disso, a lei 14.489, de 2022, altera o


Estatuto da Cidade (Lei 10.257, de 2001) e
estabelece o “conforto, abrigo, descanso,
bem-estar e acessibilidade na fruição de
espaços livres de uso público , seu
mobiliário e interfaces com espaços de
uso privado.”

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