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2 - Planejamento de Coleção - Cris
2 - Planejamento de Coleção - Cris
PLANEJAMENTO
com a coleção.
O projeto PRECISA...
COLEÇÃO
PLANEJAMENTO DE COLEÇÃO
Pré-planejamento = R$
1. Reunião de planejamento :
2. Cronograma
3. Segmentação wear, Linha (Mix, profundidade, produto sinalizador).
4. Dimensão ( pequena, média, grande)
5. Público alvo
6. Analise da coleção anterior
PLANEJAMENTO DE COLEÇÃO
Planejamento
7. Pesquisa de tendências
8. Escolha do tema/ Pesquisa do Tema
9. Briefing ( Prancha iconográfica)
10. Cartela de cores
11. Cartela de materiais (tecidos)
12. Cartela de aviamentos
13. Esboços
14. Croquis
15. Desenhos técnicos
16. Estamparia e bordado
PLANEJAMENTO DE COLEÇÃO
Planejamento
17. Protótipo
18. Definição dos modelos
19. Peça piloto
20. Ficha técnica
21. Graduação dos modelos
22. Encaixe e risco
23. Custo das peças
24. Comercialização
25. Mostruário/vendas
26.Release
Pós coleção
27. Feedback do mercado ( aceitação)
6 equipes.
PESQUISAR E ESTUDAR: País selecionado.
TEMA GERAL : A Democracia da Moda.
1- Personalidade Artística ou Política (País), 2- artesanato Local,
3- Movimento (músical) 4- Pintura, 5- Arquitetura, 6- Cultura.
DESENVOLVER uma coleção COMERCIAL (18 looks), seguindo a metodologia
indicada e usando os elementos do estilo ou de alguma criação/momento
especifico da carreira do artista, de preferencia a mais relevante ou conhecida.
Desenvolver pelo menos uma estampa/padronagem exclusiva para coleção.
18 croquis: sendo 3 looks ampliados em que deve-se ramificar a criação de cada
look conceito em 5 croquis comerciais.
Apresentação/seminário: a definir.
É um documento detalhado do projeto de uma coleção
de produtos de moda, desenvolvido de forma artística
( diagramada).
O book deverá ser entregue no formato A4; a
identidade visual – incluindo a fonte, a
ambientação, os croquis, a cartela de materiais,
a encadernação, entre outros – deverá estar
coerente com a proposta do trabalho, ou seja,
adequada ao conceito da marca, tema e ao
público-alvo.
Desenvolvimento de produto
PRÉ – PLANEJAMENTO/ reunião de planejamento
Pré
planejamento
Planejamento
Pós coleção
PRÉ – PLANEJAMENTO / segmentação wear
BIKE WEAR: Roupas e acessórios para ciclistas, mountain bikers, triatletas e outras atividades ligadas ao ciclismo.
CAREER WEAR – roupas para trabalho, não falamos em uniformes, mas roupas que por suas características próprias
sinalizam a profissão de quem as usa. Exemplo: o médico que usa branco para denotar higiene, atletas que usam
acessórios para uma melhor performance e mesmo executivos que em seus ternos impecáveis, se vestem de acordo com a
agenda do dia, tão uniformizados quanto operários de fábricas.
CONFORTABLE CLASSIC WEAR: A nova alfaiataria para um clássico renovado (desestruturado com os ombros naturais).
EVENINGDRESS WEAR: Roupas formais para ocasiões informais (coquetel, vernissage, etc.)
FULL EVINING WEAR – Roupas para eventos especiais, ocasião que requer extremo luxo.
JEANS WEAR/DENIM WEAR: Roupas feitas com o tecido sarja (denim, sarja de Nîmes) na cor azul índigo de origem vegetal no
modelo jeans.
MAXI WEAR: roupas para mulheres robustas, com os tamanhos: 48 (P), 50 (M), 52 (G), 54 (GG) e 56 (XG). O importante é usar
o tamanho da equivalência para agrado do target.
OUTER WEAR: Roupas para serem usadas sobrepostas a outras: casacos, sobretudo, capas, anoraks, mantôs e roupas para
prática esportiva de inverno.
PETITE WEAR: Roupas para mulheres adultas de estatura baixa e mignom (1.40m a 1.60m de altura) com os tamanhos 0 ao 14
para os Estados Unidos e 28 ao 42 para o Brasil.
RIGOUR OF FORMAL EVENINGDRESS: roupas sociais para ocasiões de luxo, homens: dinner jacket, tuxedo (fraque) e
smoking; mulheres: vestidos e suits longos ou curtos com estilo da alta-costura (haute-couture).
SLEEP WEAR: Roupas para dormir.
SOFT FORMALWEAR: Novo formal, funcionalidade, desconstruído com aspecto ultra-light, nova alfaiataria.
VINTAGE: Roupas usadas, recicladas ou copiadas das originais com aspecto envelhecido.
PRÉ – PLANEJAMENTO / MIX DE PRODUTO
Deve-se estabelecer o número de peças que determinada coleção terá e dentre estas, quantas
serão bottons, tops, vestidos ou macacões, dentre outras peças, além de determinar a quantidade
de modelos em cada tipo, assim como qual tecido será utilizado para uma peça e outra, e quantas
terão algum tipo de beneficiamento, como, por exemplo, bordados ou estampas.
Essa divisão permite uma segura compra de matéria-prima e o equilíbrio das formas que facilitarão a
combinação para as fotos dos catálogos e, consequentemente, as vendas. Estabelecer um mix para a
coleção garante o controle de custos da mesma por meio do desenvolvimento de algumas peças mais
elaboradas do que outras.
PRÉ – PLANEJAMENTO / MIX DE PRODUTO
Mix de produto é a variedade de produtos que
uma empresa oferece é nele que se estabelece as linhas
e profundidade das linhas da coleção.
Classificam-se
“TOPS” (qualquer parte superior);
“BOTTONS” (qualquer parte inferior).
+
“ ACESSÓRIUS”
“ DRESS”
“ SHOES”
“ OBJETS”
“ COMPLEMENTS”
“ OVERALL”
“ GIFTS”
PRÉ – PLANEJAMENTO / MIX DE PRODUTO
No trabalho definir o produto e colocar imagem dele nesta etapa explicando o porque da escolha.
PRÉ – PLANEJAMENTO / mix de moda ou Nível de produto
nível de qualidade;
características;
design;
marca;
embalagem.
O produto ampliado, criado a partir do básico e do real,
oferecendo serviços e benefícios adicionais, como por
exemplo; garantias de durabilidade e, consertos e ajustes, se
necessário. Então, além de necessidade, desejo e status,
confere ainda segurança e qualidade.
Especializado
100%
Especializado Especializado Especializado
Básico Real Ampliado
20% 50% 30%
Uma coleção pode variar entre:
20 a 49 peças (coleção pequena);
50 a 79 peças ( coleção média);
80 peças acima(coleçã0 grande).
PRÉ – PLANEJAMENTO/PÚBLICO ALVO
Feminino;
Masculino;
Infantil;
COMPORTAMENTO
Expo Teens (12 a 20 anos, meninos e meninas ): jovens que vivem a própria
identidade por meio de códigos das tribos, sensibilidade a diversas linguagens.
Para eles a moda se encontra com a arte, a música, a gráfica e o design.
MORACE,2007
Linker People (20 a 35 anos, homens e mulheres):
são trendsetters das tendências de consumo.
Curiosos, gostam de experimentar novas
tecnologias. Multiplayers, não se identificam com
apenas uma comunidade ou grupo.
MORACE,2007
Sense Girls (mulheres de 25 a 40 anos): refinadas, sensíveis e
exóticas, propõem uma revolução ética e estética que evoca
uma grande mudança paradigmática.
MORACE,2007
Mind Builders:
Singular Women (mulheres de 35 a 50 anos): a singularidade
feminina é expressa por mulheres seguras, sem preconceitos.
Esse comportamento coincide com o enfraquecimento da
identidade masculina com relação à estética, mesmo com os
movimentos dos metrossexuais, por exemplo.
MORACE,2007
PRÉ – PLANEJAMENTO/Análise da coleção anterior
ANÁLISE:
Históricos: épicos;
Arquitetura: estilos construções;
Música: estilos musicais;
Etnias: variações culturais;
Fantasias: desenhos animado, contos de fadas;
Subjetivos: sonhos, romantismo, desarmamento;
Literários: períodos;
Personalidades: heróis, pessoas marcantes, FIGURAS DE ESTILO.
Artes: períodos, obras, autores;
Natureza: fenômeno, objetos, seres;
Tecnologia: atualidades tecnológicas;
Mitologias/Lendas: mitos, 7 pecados capitais, etc;
• No trabalho, definir o perfil de tema, o título, fazer breve texto poético sobre e definir
3 palavras chave.
PLANEJAMENTO/ PRANCHA ICONOGRÁFICA
o t em a ; 2c m x 3cm;
ã o e x t r aídas d r e t ân g u lo de
:: S
n t ad a po r u m n omes;
:: Re p re s e
có d i g o s o u
s e r d e 1cm.
cada po r ma dev e
I d en t i f i c a d a u
::
m e n t o entre
:: Espa ç a
p re t o ; r b o rd a preta.
O b ra n co e o n ã o p o dem te
:: o loridas
o r e s c
:: as c
NA CARTELA:
DEVE CONTER:
* Amostra;
* Descrição;
* Referência;
* Fornecedor:
* cores/banhos;
*Metragem/quantidade
por peça;
* Preço.
NÃO APARENTE: aviamentos que ficam no interior da peça – entretelas, espumas, elásticos, etc.
PLANEJAMENTO/ESBOÇOS e CROQUIS
Ele apenas serve para que o designer
passe rapidamente para o papel uma série
de ideias.
Especificações:
::: planificado;
::: tipos de costuras;
::: tamanho de aberturas;
::: posição de botões, bolsos, pences, etc:
::: não se usa cor;
::: desenha-se frente e costas;
* são inseridos nas fichas técnicas.
Ou seja:
Todo o tipo de informação que possa ser útil para modelista e
demais etapas do processo.
Podem ser:
* Industriais ou
métodos artesanais;
É IMPORTANTE:
* o nome da coleção;
* a referência e a descrição do modelo;
* a grade de tamanhos;
* o nome do designer responsável;
* o nome da modelista responsável;
* a data de aprovação do modelo;
* o desenho técnico frente e costas;
* o código do molde;
* o plano de corte;
* o nome ou referência do tecido;
* a metragem consumida;
* os elementos decorativos como: estampas e bordados, etc.
ENCAIXE
Nesta etapa, os moldes com os tamanhos já graduados serão encaixados ou
organizados .
Título/chamada:
Cliente:
A coleção:
Inspirações:
Formas, volumes, modelagens, texturas;
Cores:
Padronagens e estampas:
Novidades:
Tecido/malha (diferenciais):
Jeans (lavagens e modelagens):
Acessórios:
Destaques/apostas da marca (citar peças e detalhes):
Quando a coleção estará nas lojas:
Aceitação da coleção;
Receptividade dos produtos;
Adequação da coleção ao público;
Pontos a melhorar;
ABRANCHES, Gerson P. Manual da Gerência de Confecção. Rio de Janeiro: Senai-Cetiqt, 1995. Vol. I e II
ANDRADE FILHO, José F. de. Introdução à tecnologia Têxtil. Rio de Janeiro: Senai-Cetiqt, 1987. Vol. III.
ARAÚJO, Mário de. Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
FEGHALI, M. Kasznar. Planejamento de coleção (Apostila), Rio de Janeiro: Ed.Senai-Cetiqt, 1996.
KOTLER, Philip e ARMOSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999.
LEITE, A. S. & VELLOSO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2004.
MORACE, Francesco. “A globalização e o futuro brasileiro”. In: Globalização da Economia Têxtil e de Confecção
Brasileira. Rio de Janeiro: Ed. SENAI, 2007.
MUNARI. B.Design e comunicação. São Paulo: Martins Fontes,1982.
RECH, Sandra Regina. Moda: por um fio de qualidade, Editora EDUSC, 2002.
RIGUEIRAL, Carlota; RIGUEIRAL, Flávio. Design & Moda: Como agregar valor e diferenciar sua confecção. São
Paulo: IPT, 2002.
TREPTOW, Doris. Inventando Moda: Planejamento de Coleção. Brusque: 2003.
SITES:
http://francescomoracenobrasil.blogspot.com.br/