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Resumo do livro: A semente que veio da Africa.

Este livro fala sobre a árvore baobá ou embondeiro ou ainda adansônia.

Logo no início, há um encarte que nos ensina a jogar o awalé, um jogo muito popular na África assim como o xadrez
é aqui. Ele é muito interessante e requer muito raciocínio.

No primeiro capítulo, é contada a história de duas sementes que conhecem novos lugares e se fixaram em um,
criando duas árvores.

No segundo capítulo, é contada uma lenda oriunda da Costa do Marfim, sobre uma semente.

Ela diz que no início, primeiro o Criador fez o baobá, e depois continuou a fazer as outras coisas. Mas o baobá
reclamava dizendo que era muito feio, não tinha muitas folhas ou perfume, e vivia incomodando o Criador, e ele não
tinha mais tempo para nada. Ele dizia que o baobá era perfeito, mas o baobá negava. Até que um dia o Criador se
irritou e plantou o baobá de ponta-cabeça. Isso explica a sua forma, parece que as raízes estão no alto da copa.

Ainda neste capítulo, o autor fala um pouco sobre ele e o baobá. Ele conta que nasceu em uma cidade grande,
Abidjan, capital da Costa do Marfim. Porém, ele sempre ia para as tribos de seus avós para deixar vivas as suas
raízes. O autor diz que a aldeia do seu avô Valentin ficava no meio da floresta, e ele tinha de percorrer um bom
caminho a pé. Mas não era cansativa, pois a beleza era tanta que distraía a fadiga. Ele diz que lá, para cada coisa a
uma lenda, um porquê daquilo. Ele também ia para a aldeia de sua vó, a beira do mar, onde se plantava o que comia.
Lá, eles ficavam horas sentados no baobá, contando histórias e fazendo preces. Segundo a avó do autor, aquela
árvore eleva as preces ao além.

No terceiro capítulo, outra pessoa fala uma karingana ua karingana (lenda) de vinda de Moçambique sobre a outra
semente.

A lenda é sobre uma menina chamada Nyelete, que não conhcia muito os embondeiros. Em suas férias, ela foi visitar
os seus avós, no campo. A sua avó mostrou todo o "sítio", as plantações, os animais... E Nyelete ficava cada vez mais
empolgada. Mas ela queria ver o luar, que os pais disseram que era fabuloso e que ela saberia o significado do nome
dela. Mas, ao chegar a noite, não havia lua, só muitas estrelas. Então ela perguntou se lá não havia lua. A avó disse
que havia sim, mas que agora estava acontecendo o Eclipse de Embondeiro. Ela explicou que naquela época do ano,
os embondeiros cresciam muito e chegavam a inibir a iluminação lunar. Ela disse também que nessa época nascem
lindas flores brancas que vivem pouco tempo, mas, ao invés de cair na terra quando morrem, elas vão para o céu e
se transformam em estrelas. Então o avô entrou na conversa e disse que o céu de lá era diferente do da cidade por
que havia várias Nyeletes. Então Nyelete descobriu que seu nome significava estrela! Então Nyelete quis saber mais
sobre esta árvore tão especial, e seus avós foram contando várias histórias.

Na outra parte do capítulo, o autor fala um pouco sobre ele, explicou o seu nome, etc.

No outro capítulo, são faladas outras informações sobre o baobá.

É dito que ela tem vários nomes: baobá, embondeiro e adansônia. Baobá e embondeiro são nomes criados pelos
africanos, mas adansônia é em homenagem a Michel Adanson, um naturalista francês, que fez um relatório
completo sobre a árvore em uma de suas viagens a África. Do baobá tudo se aproveita: suas sementes podem ser
ingeridas cruas, torradas ou em um mingau. Também pode-se fazer uma bebida semelhante ao café. As sementes
possuem uma espécie de óleo usado na fabricação de sabão artesanal, e suas propriedades cosméticas estão sendo
estudadas. Os frutos são cabaças, que são usadas para fazer tabuleiros de awalé. A polpa tem 6 vezes mais vitamina
C do que a laranja, e dela pode-se fazer dos mais variados remédios e até queijo. Se usada a técnica certa, conhecida
por poucos sábios africanos, seu suco pode ser usado para neutralizar alguns venenos. Quando ela morre, ela cai
como se fosse uma implosão, deixando muitas cordas e fibras que podem ser usadas para muitas coisas. Se você
atear fogo no baobá ou cortá-lo, ele não morre. A única forma de matar um baobá e arrancando-o pela raiz, coisa
que só uma manada de elefantes consegue. Mas depois os elefantes a devoram inteirinha. Se um você estiver
fugindo de um leão e subir em um embondeiro, está salvo. Quando o leão finca as unhas para escalá-lo, elas ficam
presas e o leão não é capaz de removê-las, morrendo ali mesmo. Seu tronco é como uma esponja: absorve toda a
água que consegue e , nas secas, em último caso, os africanos cortam os galhos e tiram um pouco da água.

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