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TEORIA E PRTICA DA NARRATIVA JURDICA MODELOS DE RELATRIO JURDICO, NARRATIVA JURDICA SIMPLES 1.

RELATRIO JURDICO (Imparcial) RELATRIO Juca Cip , 40 anos, jaguno, foi preso em 07/05/99, sob a acusao de ter matado cinco pacientes em estado grave na UTI do Hospital Salgado Filho, no Mier, crimes por cuja prtica foi indiciado.A direo do hospital, desconfiada do nmero elevado de mortes em determinados plantes, chamou a policia, alertada pela morte de cinco pacientes em 04/05/99, no planto de Juca Cip. Segundo a direo do hospital,nos trs plantes anteriores, em que Juca Cip no trabalhara, no houvera mortes. Comunicado do caso, Ronaldo Gazola, secretrio municipal de Sade, solicitou audincia especial com o secretrio de segurana Pblica,coronel PM Josias Quintal, em 06/05/99, que infiltrou policiais no hospital no dia seguinte. O coronel informa que foi ouvida uma auxiliar de limpeza, no identificada, que afirmou ter visto Juca Cip aplicar uma injeo em um paciente,que morreu. Dada voz de priso a Juca Cip, s 9h, no houve reao por parte do auxiliar.O indiciado confirmou cinco mortes. Conforme seu depoimento, os pacientes eram mortos com aplicaes de ampolas de 10g de cloreto de potssio ou com o desligamento de aparelhos de respirao.Segundo Josias Quintal, h desconfianas de que Juca Cip esteja envolvido numa rede que receberia comisses de funerrias: "Creio que as funerrias constroem uma rede de comisses, para informao sobre bitos. Juca Cip deve estar envolvido nisso. Ele diz ter matado cinco pacientes. Mas ns desconfiamos de mais de cem bitos**. Juca Cip confirma que existe um esquema de comisses entre os funcionrios e agncias funerrias, mas apenas nos casos de bitos motivados por acidentes de trnsito, porque envolvem o recebimento de seguro. Juca Cip est na Diviso de Homicdios, aguardando o recebimento de mandado de priso.

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