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PERSONAGENS

DO HENFIL

EntreMentes
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Quem foi Henfil
Henrique de Sousa Filho, que foi repórter, cartunista
e escritor, nasceu em 1944 numa modesta família
mineira.
Trabalhou em diversos jornais e revistas, dentre eles
o Pasquim.
Engajado nas lutas sociais e políticas, participou de
importantes movimentos em nosso país, como o da "Anistia" e
a campanha das "Diretas, Já".
Era irmão do sociólogo Betinho (referido no "Hino da Anistia")
e do músico Chico Mário, que foram personalidades de
destaque no Brasil.
Aqui são apresentados os principais personagens, dentre os
muitos que ele criou como cartunista.
Em 1988, Henfil faleceu de AIDS, doença que ele adquiriu dos
hemoderivados que tomava para o tratamento de sua
hemofilia. Em outras palavras, faleceu de Brasil.
Cumprido e Baixinho
Personagens inspirados em dois religiosos
da ordem dominicana.
Cumprido e Baixinho

Donos de personalidades completamente diferentes, o frade


Cumprido se distinguia por sua ingenuidade e extrema
bondade, enquanto o frade Baixinho, por sua vez,
destilava sarcasmo e toda uma coleção de maldades (que
incluíam o sadismo e comportamentos dignos de nojo).
Diretamente da caatinga...
Uma trinca composta pela
Graúna (uma ave que tinha a
forma gráfica de um ponto de
interrogação), a protagonista das
histórias; o bode Francisco
Orelana, um animal culto que se
informava comendo revistas e
jornais; e o cangaceiro Capitão
Zeferino, que se destacava pela
rusticidade.
(do alto para baixo)
Graúna, Orelana e Zeferino

Em boa parte do tempo, Henfil utilizava-se desse trio para


espinafrar o Sul Maravilha, numa espécie de metáfora da
região do país que se desenvolvera em detrimento das
outras, como o Nordeste, que eram entregues à própria
sorte pelos governantes.
Ubaldo, o Paranóico

Via forças repressivas


em todos os lugares e,
com receio de ser
preso pelos militares,
mantinha-se sempre de
prontidão (um
comportamento justific
ável para a época).
Saindo do humor político...
Urubu

Encarnava o torcedor típico


do Flamengo.
Henfil criou toda uma galeria
de personagens para
representar os torcedores
dos principais times de
futebol do Rio: Bacalhau
(Vasco), Pó de Arroz
(Fluminense), Cri-Cri
(Botafogo) e Gato Pingado
(América).
Cabôco Mamadô

Dono de um cemitério
atípico, o Cabôco só
enterrava pessoas que
estavam vivas.
Henfil utilizava-se dele para
criticar pessoas que,
segundo seu entendimento,
haviam colaborado de
alguma forma com a
ditadura.
Cabôco Mamadô e Tamanduá

Foram vítimas dele: Roberto Carlos, Pelé, Elis Regina, Hebe


Camargo, Wilson Simonal, entre outros.
O Cabôco Mamadô tinha como auxiliar o Tamanduá, que
sugava os cérebros para conhecer os pensamentos mais
escondidos das vítimas.
No último cartum da série, Henfil enterrou a si mesmo nesse
cemitério de mortos-vivos, com a justificativa de ser "um pai
pouco presente na criação de seu filho".
Olha a falta que o Cabôco Mamadô faz

http://brasil.indymedia.org/images/2002/04/222124.gif
Fontes
Henfil: o humor subversivo, Márcio Malta,
Editora Expressão Popular
Pesquisa de imagens na internet

Slideshow produzido por Paulo Gurgel


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