Este documento discute uma pesquisa que analisou a relação entre aspectos ergonômicos do ambiente doméstico (altura da pia, mesa de passar roupa e tanque) e a prevalência de dores musculoesqueléticas em donas de casa. A pesquisa aplicou questionários com 500 donas de casa e verificou a ergonomia dos utensílios. Os resultados não mostraram correlação entre os padrões de normalidade propostos e a presença de dor, sugerindo que outros fatores como falta de atividade física
Este documento discute uma pesquisa que analisou a relação entre aspectos ergonômicos do ambiente doméstico (altura da pia, mesa de passar roupa e tanque) e a prevalência de dores musculoesqueléticas em donas de casa. A pesquisa aplicou questionários com 500 donas de casa e verificou a ergonomia dos utensílios. Os resultados não mostraram correlação entre os padrões de normalidade propostos e a presença de dor, sugerindo que outros fatores como falta de atividade física
Este documento discute uma pesquisa que analisou a relação entre aspectos ergonômicos do ambiente doméstico (altura da pia, mesa de passar roupa e tanque) e a prevalência de dores musculoesqueléticas em donas de casa. A pesquisa aplicou questionários com 500 donas de casa e verificou a ergonomia dos utensílios. Os resultados não mostraram correlação entre os padrões de normalidade propostos e a presença de dor, sugerindo que outros fatores como falta de atividade física
ERGONOMIC ANALYSIS IN A HOUSEHOLD ENVIRONMENT Ana Paula Mendes
Sonia Maria Marques Gomes Bertolini
** Lucimary Afonso Santos *** RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo verificar a relao do ambiente de trabalho das donas-de-casa da cidade de Maring-PR, no que se refere ergonomia da bancada da pia, da mesa de passar roupa e da altura do tanque, com a preval!ncia de dor como sintoma m"sculo-esquel#tico$ Para tanto foi aplicado um questionrio para %&& donas de casa, nos meses de julho e agosto de '&&(, bem como verificada a ergonomia dos utens)lios de trabalho dom#stico$ *s resultados obtidos no revelaram correlao entre os padr+es de normalidade propostos pelo protocolo de ,ida -'&&'. e a presena de dor$ /onclui-se, com base nesses resultados, que os aspectos ergon0micos pesquisados no esto diretamente relacionados com o quadro lgico das donas de casa1 no entanto, em associao, esses aspectos ergon0micos com os fatores ambientais, como a falta de atividade muscular e de orienta+es quanto aos ajustes de utens)lios e mobilirios, podem representar um agravante para as condi+es de sa"de dessa categoria profissional$ Palavras-chave2 Ergonomia$ Postura$ 3rabalho dom#stico$ INTRODUO 4ualidade de vida # um tema que est sendo muito discutido nas organi5a+es e no cotidiano das pessoas, visto que sem condi+es adequadas de trabalho torna-se muito dif)cil a reali5ao de uma atividade de forma eficiente$ 6esse conte7to, a fisioterapia preventiva # uma das reas que v!m sendo aplicadas em programas de promoo da sa"de e proteo espec)fica, tendo-se como princ)pio fundamental o conjunto de conhecimentos cient)ficos relativos aos fatores que possam causar infort"nios ao ser humano assim como dos mecanismos de interfer!ncia junto a esses fatores, com vista a elimin-los ou minimi5-los -8E9,:ER;3*, '&&'.$ <ma das ferramentas da fisioterapia preventiva que t!m como objetivo propiciar a segurana, satisfao e o bem-estar dos trabalhadores # a ergonomia, definida como o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicao dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na soluo dos problemas surgidos desse relacionamento -,,8;, '&&'.$ 6o obstante, embora seja to importante na melhoria da qualidade de vida dos seres humanos, nota-se que a ergonomia # um campo que ainda necessita ser muito e7plorado atrav#s de pesquisas cient)ficas$ Pompeu -%===. e 9apagesse -%==>. tamb#m chamam a ateno para essa necessidade de adaptao dos equipamentos de trabalho s caracter)sticas particulares de cada indiv)duo$ ?e @ Aisioterapeuta graduada pelo /entro <niversitrio de Maring B /E?<M;R$ C C 8ocente do /entro <niversitrio de Maring B /E?<M;R e da <niversidade Estadual de Maring B <EM$ C CC 8ocente do /entro <niversitrio de Maring B /E?<M;R e do /entro <niversitrio /ampus de ;ndrade B <6,;68RE$ R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F 2 Mendes
et al. o ambiente no # convenientemente projetado, o usurio acaba se adaptando, por#m isso, al#m de causar fadiga e desconforto, redu5 seu desempenho de maneira assustadora -P*MPE<, %===.$ Gisando melhoria do ambiente de trabalho, a ergonomia tem sido divulgada como uma das mais importantes ferramentas para redu5ir os problemas suscitados por situa+es de trabalho que causam doenas nos sistemas muscular e esquel#tico, bem como para evitar as doenas ocupacionais e esforos desnecessrios$ ; aplicao prtica dos princ)pios ergon0micos est voltada, em primeiro lugar, para o bem-estar do trabalhador e para sua segurana na situao de trabalho, buscando freqHentemente a satisfao do trabalhador e do produto -9;P;IE??E,%==>1 ;9EJ;68RE, %==>.$ ; ergonomia fundamenta-se na atuao e na pesquisa interdisciplinar, onde t!m sido desenvolvidos m#todos e t#cnicas espec)ficos para aplicao no aprimoramento do trabalho, o que deve au7iliar na melhoria da qualidade de vida -:;RRE3* et al$, %===.$ /omo se pode perceber, a ergonomia tornou-se uma ferramenta essencial, numa #poca em que nunca se fe5 tanto pela sa"de do homem$ ;s pesquisam mostram que esta rea vem se aperfeioando no que di5 respeito aos utens)lios dispon)veis para a e7ecuo das tarefas, desde os mais simples aos mais comple7os$ 6esse sentido 9apagesse -%==>. destaca que os estudos devem ser voltados para uma economia mais humana e menos mecanicista$ 6os "ltimos anos os resultados de vrias pesquisas t!m revelado a preval!ncia de leso por esforo repetitivo em diversas categorias profissionais - como digitadores -;R;M;K,1 :ER3*9,6,,%==>., bancrios -P,6LE,R* et al$,'&&'., costureiras -M*R;E? et al., '&&'. e fisioterapeutas -3RE9L; et al$, '&&(.$ 6o entanto, na literatura consultada so escassas as pesquisas voltadas investigao das atividades dom#sticas, embora, remunerada ou no, esta represente a principal ocupao das brasileiras$ ;ssim como os trabalhadores formais, as donas de casa tamb#m precisam de um ambiente de trabalho em boas condi+es, para sua melhor adaptao e reali5ao de suas tarefas sem prejudicar sua ferramenta principal de trabalho, ou seja, seu corpo$ /aso sejam usados de forma incorreta, os utens)lios de trabalho podem gerar movimentos anormais, que modificam o equil)brio mecMnico entre os diferentes segmentos corporais, principalmente da coluna vertebral, provocando desordens musculoesquel#ticas$ ; mulher tem conquistado cada ve5 mais espao no mercado de trabalho, com significativo crescimento nas reas do com#rcio e no emprego p"blico, mas mesmo assim o peso das atividades dom#sticas ainda # grande -,,8;, '&&'.$ ;s atividades dom#sticas podem ser consideradas de m#dia intensidade, e7igindo um gasto energ#tico de '(&& a '>&&KcalDdia, chegando a N&&&OcalDdia em tarefas mais pesadas$ E7istem algumas tarefas que consomem mais energia, como esfregar e lavar paredes e janelas, passar a ferro e arrumar as camas$ 4uanto maior a incid!ncia, maior ser o gasto energ#tico -,,8;, '&&'.$ ;l#m disso h mulheres que, mesmo trabalhando fora e dispondo de uma empregada dom#stica, ao chegar em casa sempre t!m algo a fa5er$ 6esse sentido Gitiello -%==N. salienta que trabalhar fora do lar # uma tarefa que a mulher acrescenta s demais, o que e7ige dela uma redobrada energia para enfrentar a dupla jornada de trabalho$ *u seja, acaba-se atribuindo mulher uma s#rie de tarefas dom#sticas a serem e7ercidas al#m de sua atividade laboral remunerada$ ;o mesmo tempo outros autores destacam diferentes aspectos do trabalho dom#stico$ ?egundo ,ida -'&&'., em relao ao trabalho industrial em linhas de produo, o trabalho dom#stico tem a vantagem de ser bastante variado, ao que acrescenta ainda o fato de ele permitir freqHentes mudanas de postura e a insero de pausas durante o trabalho$ 6o entanto, mesmo assim as atividades dom#sticas e7igem posturas inadequadas$ 8e acordo com o referido autor, tal fato pode ocasionar dores em vrias regi+es dos segmentos corporais, o que pode ser resolvido colocando-se os objetos ou instrumentos de trabalho dom#stico em uma altura adequada$ Para preveno dessas dores seria importante que os fabricantes de mPveis, arquitetos e decoradores criassem locais de R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F Anlise ergonmica em ambiente domstico 3 trabalho onde as atividades pudessem ser e7ecutadas da maneira mais correta poss)vel$ ; preveno dos problemas de coluna tamb#m # destacada por ?teffenhangen -'&&N., ao recomendar que para qualquer tipo de trabalho dom#stico se tenha em mente a postura correta$ ,ndependentemente da atividade, a altura correta das bancadas de trabalho # de e7trema importMncia, pois pode contribuir para prevenir os problemas de sa"de e, conseqHentemente, para a reali5ao de um servio de qualidade$ ?egundo Irandjean -%==>., se a superf)cie de trabalho for muito alta os ombros so elevados, o que leva a contra+es musculares dolorosas na altura dos ombros e dorso$ Por outro lado, se a superf)cie de trabalho for muito bai7a, o dorso # sobrecarregado pelo e7cesso de curvatura do tronco, o que geralmente tem sido apontado como a causa das quei7as de dor nas costas$ * referido autor confirma ainda que, para que essas medidas estejam de acordo, quando se reali5a um trabalho devem ser consideradas as medidas antropom#tricas de cada indiv)duo, para se obterem os resultados desejados$ Em trabalhos essencialmente manuais e7ecutados de p#, as alturas recomendas so de Q a %&cm abai7o da altura dos cotovelos$ ; altura m#dia dos cotovelos -distMncia do cho at# o lado inferior do cotovelo dobrado em Mngulo reto, com o brao na posio vertical. perfa5 no homem %&Qcm e na mulher =>cm$ Para as pessoas bai7as, a altura das mesas # geralmente muito elevada, e nestes casos # recomendvel o uso de estrados de madeira ou outras instala+es semelhantes$ Pessoas altas, por outro lado, tero que se curvar sobre a mesa, o que provoca o aparecimento de sintomas dolorosos e fadiga na musculatura das costas -IR;68RE;6, %==>.$ ?egundo ,ida -'&&'., o espao necessrio para as atividades dom#sticas depende de alguns fatores, como a postura do corpo e o tipo de movimentos necessrio$ ;s alturas das superf)cies hori5ontais de trabalho, como as bancadas das pias de co5inha, devem ficar apro7imadamente de %&cm abai7o da altura do cotovelo1 j para passar a ferro, a superf)cie pode ser mais bai7a, cerca de %Qcm abai7o do cotovelo, e para lavar, cerca de %>cm$ ; ;cademia ;mericana de *rtopedia, citada por Knoplich -%=>F., define postura como um arranjo relativo das partes do corpo e, como crit#rio de boa postura, o equil)brio entre suas estruturas de suporte, os m"sculos e os ossos, que protegem contra uma agresso -trauma direto. ou deformidades progressivas -altera+es estruturais.$ ;s diferentes posturas -em p#, sentado, inclinado para frente, agachado. podem, durante o repouso e o trabalho, ser reali5adas em condi+es mais adequadas, nas quais os m"sculos podem desempenhar as suas fun+es mais eficientemente$ ; m postura, de acordo com a referida academia, # aquela na qual e7iste falta de relacionamento entre as vrias partes corporais, fato que, conseqHentemente, indu5 a um aumento de agresso s estruturas de suporte, resultando em equil)brio menos eficiente do corpo sobre as suas bases de suporte$ ; atividade muscular resulta da transformao de energia qu)mica em mecMnica$ Esta transformao implica um certo custo relativo$ Portanto, pode-se considerar que a postura ortosttica -ficar em p#. requer maior consumo energ#tico que a postura sentada, uma ve5 que para a manuteno da postura em p# e7iste uma grande atividade muscular dos membros inferiores$ Muitas das desordens do sistema muscular e esquel#tico esto relacionadas com as atividades ocupacionais, o que tem sido uma preocupao da sa"de, pois essas desordens esto entre as principais causas de morbidade, absente)smo e incapacidades de trabalhadores$ ;s causas dessas desordens atualmente abrangem vrios fatores, correlacionados com os diferentes aspectos do ambiente de trabalho$ *s fatores que se destacam so os esforos repetitivos, traumas, posturas incorretas, levantamento e transporte de cargas, manuteno da postura por tempo prolongado, equipamentos e postos de trabalho inadequados -ME68E?, %=>>.$ ?egundo o referido autor, os sistemas muscular e esquel#tico podem tamb#m ser agredidos por determinados fatores individuais, como a obesidade, a vida sedentria, os defeitos posturais, a fora muscular, o tabagismo e outros$ Para a *rgani5ao Mundial da ?a"de, conforme citao de Moraes et al$ -'&&'., a preveno das desordens musculoesquel#ticas deve ser reali5ada atrav#s do melhoramento do ambiente, dos instrumentos, dos equipamentos e R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F 4 Mendes
et al. do m#todo de trabalho$ S por esse motivo que o trabalho de preveno para as donas de casa torna- se relevante, o que # reforado por GolpT -%===. ao referir que o lar deve oferecer a sensao de segurana e conforto$ 8eve ainda ser lembrado que a nossa casa # a continuidade de nossa vida na empresa, ou, para algumas donas de casa, o lar torna-se a sua prPpria empresa, e se praticamos a segurana no trabalho, este conceito deve tamb#m chegar ao nosso lar, onde pequenas tarefas rotineiras podem gerar grandes desconfortos eDou les+es musculoesquel#ticas$ Esta pesquisa objetiva, destarte, verificar a relao do ambiente de trabalho das donas de casa da cidade de Maring - PR, com a ergonomia no que se refere altura da bancada da pia, da mesa de passar roupa e do tanque, com a preval!ncia de dor como sintoma m"sculo-esquel#tico$ ; opo pelas donas-de- casa como sujeitos da pesquisa, e no pelas empregadas dom#sticas, justifica-se pela necessidade de se considerar a varivel dupla jornada de trabalho para anlise dos resultados, o que poderia no ser poss)vel selecionando-se as dom#sticas, j que estas geralmente no t!m outra ocupao al#m do trabalho dom#stico$ MATERIA E M!TODOS * estudo contou com a participao de %&& donas de casa com idade entre 'Q e E& anos, selecionadas aleatoriamente em um bairro da cidade de Maring B PR no ano de '&&($ Aoram e7clu)das apenas as participantes que se recusaram a participar do estudo$ Para essa pesquisa foi aplicado um questionrio com quest+es fechadas que abordavam os seguintes aspectos2 %. dados pessoais2 nome, idade, endereo, telefone1 '. dados antropom#tricos2 peso, estatura e distMncia do cotovelo em fle7o de =&U ao cho1 N. quantidade de filhos1 (. e7ist!ncia de empregada dom#stica e quantas ve5es por semana1 Q. ocupao al#m do trabalho dom#stico1 F. presena e local da dor2 tronco, membros superiores e membros inferiores1 =. ambiente de trabalho2 altura da bancada da pia, da mesa de passar e do tanque e %&. prtica regular de atividade f)sica$ ;ntes da aplicao do questionrio as mulheres foram esclarecidas sobre a pesquisa e a seguir assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, de acordo com a Resoluo %=FD=F do /onselho 6acional de ?a"de$ Para a coleta dos dados antropom#tricos contou-se com o au7)lio de uma trena e uma balana digital$ 8urante a pesquisa foi utili5ada ainda uma mquina fotogrfica para a documentao das participantes em seus postos de trabalho$ ; distMncia do cotovelo em fle7o de =&U ao cho, bem como as alturas da bancada da pia, da mesa de passar e do tanque foram obtidas atrav#s de uma medida linear a partir do solo, com o au7)lio da referida trena$ *s dados obtidos foram analisados de acordo com os padr+es de normalidade preconi5ados por ,ida -'&&'., conforme tabela %$ Ta"ela # $ 8istribuio da altura das superf)cies hori5ontais de trabalho em relao aos dados antropom#tricos - ,,8;, '&&'.$ %ar&'ve&s Med&das e( cent)(etr*s ;ltura da :P %& cm abai7o do cotovelo a =&U ;ltura da :3 %Q cm abai7o do cotovelo a =&U ;ltura da :MP %> cm abai7o do cotovelo a =&U 9egenda2 :P2 bancada da pia1 :32 bancada do tanque e :MP2 banca da mesa de passar$ Para o tratamento estat)stico dos dados foi utili5ado o programa Statistica F$&$ ; anlise das variveis foi feita atrav#s do teste de 4ui- 4uadrado para verificar o grau de independ!ncia das mesmas variveis, com correo de Vates -freqH!ncia esperada inferior a Q, aplica-se a correo.$ * n)vel de significMncia do teste foi de QW -&,&Q.$ ;pPs a concluso da pesquisa foi ministrada uma palestra com o objetivo de sociali5ar os resultados e orientar as participantes$ RESUTADOS E DIS+USSO 3odas as participantes da pesquisa responderam sem nenhuma dificuldade o questionrio aplicado$ ;s caracter)sticas sobre a m#dia de idade, peso, estatura e )ndice de massa corporal -,M/. eram respectivamente Q&,( anos, FN,=Og, %,QEm e 'Q,N>OgDm ' $ Em relao fai7a etria, quando da anlise a cada intervalo, constatou-se que a maior preval!ncia de sintomas dolorosos ->>,&W. encontrava-se nas donas de casa que tinham R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F Anlise ergonmica em ambiente domstico , idade entre FF e EQ e entre QF e FQ anos$ 6as mulheres com idade entre NF e (Q anos o percentual de dor foi de EQ,&W1 nas participantes com idade entre (F e QQ anos a preval!ncia de dor foi de FE,&W1 j nas donas de casa da fai7a etria de 'F a NQ anos o percentual de dor foi de FF,&W -Ifico %.$ 88% 88% 67% 75% 66% 0% 50% 00% !5"#5 #6"$5 $6"55 56"65 66"75 -a&.a et'r&a P e r c e n t / a l
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D * r 0r'1&c* # $ 8istribuio das donas-de-casa de Maring-Pr, segundo a fai7a etria e preval!ncia de dor, no ano de '&&($ /onsiderando-se a dupla jornada de trabalho, mais da metade das mulheres entrevistadas -F(,&W. sP reali5avam trabalhos dom#sticos em sua resid!ncia, sendo que as outras participantes, NF,&W, tinham alguma atividade fora do lar, destacando-se entre essas atividades as e7ercidas como costureira e empregada dom#stica$ *bservou-se tamb#m que das F( mulheres que no reali5avam atividade fora do lar, Q% -E=,EW. tinham dor, e das NF que trabalhavam fora, 'F -E','W. tinham dor$ ;nalisando esses resultados, no se constatou relao entre as variveis dor e dupla jornada de trabalho -pX &,(%>., embora Gitiello -%==N. e Macedo -%==>. salientem que trabalhar fora do lar # uma tarefa que a mulher acrescenta ao seu dia-a-dia, o que e7ige dela uma redobrada energia para enfrentar a dupla jornada de trabalho$ Gerificou-se ainda nesta pesquisa que o n"mero de donas-de-casa com a dupla jornada de trabalho # inversamente proporcional fai7a etria -3abela '.$ Ta"ela 2 $ 8istribuio do n"mero de donas de casa da cidade de Maring - PR em relao dupla jornada de trabalho e a fai7a etria$ -a&.a et'r&a N2(er* de 3art&c&3antes c*( d/3la 4*rnada 567 'Q B NQ anos FF NF B (Q anos Q& (F B QQ anos (N QF B FQ anos %Q FF B EQ anos Y 6o que se refere ao n"mero filhos e presena de dor, tamb#m no foi encontrada associao entre as variveis, ou seja, no foi encontrada diferena estat)stica significante -Irfico '.$ 7$% 80% 80% 75% 8#% 65% 70% 75% 80% 85% 0 ! # $ ou mais N2(er* de 1&lh*s P e r c e n t / a l
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d * r 0r'1&c* 2 $ 8istribuio das donas-de-casa da cidade de MaringBPR em relao ao n"mero de filhos e a presena de dor$ ; maioria das donas-de-casa ->%,&W. no tinha empregada dom#stica$ 8as que a possu)am, Q',FW recebiam ajuda das suas empregadas apenas uma ve5 por semana, NE,(W tinham empregada entre duas e tr!s ve5es por semana e %&,QW contavam com a ajuda das R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F 8 Mendes
et al. dom#sticas quatro ou mais ve5es$ 8as >% mulheres que no tinham empregada, FF ->%,QW. tinham dor e das %= que possu)am empregada, %% -QE,=W. apresentavam dor$ 4uando esses resultados foram analisados atrav#s do teste do 4ui-4uadrado constatou-se que entre as donas de casa que no tinham empregada dom#stica a chance de sentir dor era N,( ve5es maior do que entre as que contavam com essa au7iliar -pX &,&NF(.$ ; carga e7tra que a estrutura osteomusculoarticular # obrigada a sustentar pode alterar o equil)brio biomecMnico do corpo, justificando o risco aumentado da dor lombar cr0nica em pessoas com sobrepeso e obesidade -?,9G; et al$, '&&(.$ 6esta pesquisa a preval!ncia de dor aumentou linearmente com o aumento do )ndice de massa corpPrea -,M/., o que est de acordo com alguns estudos da literatura pesquisada -?,9G; et al$, '&&(1 /*8*1 ;9ME,8;, %==E1 ;68ER?*6, %=>N.$ 6o entanto, apesar de a maioria das donas de casa com sobrepeso e obesidade apresentarem dor, no foi encontrada relao entre estas variveis -pX &,'>E., tendo-se em vista que tamb#m se observou uma alta preval!ncia de dor nas mulheres com peso normal, embora a anlise estat)stica mostre ser este um dos fatores que ajudam a e7plicar o quadro de dor das donas de casa$ ;pesar desses resultados, concordamos com Mendes -%=>>., que relaciona a obesidade como um dos fatores individuais que podem ser determinantes para se constatar agressividade no sistema muscular e esquel#tico$ 8as donas de casa entrevistadas, apenas duas apresentavam bai7o peso de acordo com o ,M/ descrito por /osta -'&&%., sendo que, dessas, uma apresentava sintomas dolorosos$ R a maioria -(> mulheres. estava com o peso dentro da normalidade, e destas, E&W apresentavam dor$ Em NF entrevistadas prevaleceu o sobrepeso e o percentual de dor foi de >NW1 das %( com obesidade a preval!ncia de dor foi de >QW dos casos$ R com obesidade mPrbida no se constatou nenhum caso$ 8a amostra pesquisada, EE -EE,&W. donas de casa apresentavam dores, sendo que a regio mais citada foi a coluna lombar -(' mulheres - Q(,>W., seguida da coluna cervical -N( mulheres B ((,&W. e coluna torcica, com um menor n"mero -%> mulheres B 'N,&W.$ Gale ressaltar que algumas dessas mulheres apresentavam dor em mais de uma regio questionada -Irfico N.$ 4uanto preval!ncia de dores, os segmentos mais citados foram submetidos anlise pelo teste do 4ui- 4uadrado, no se tendo observado diferena significativa entre a preval!ncia de dor na relao lombar e cervical$ $$%0% !#%0% !0%7% %#% !%6% 6%5% 6%8% &%5% 5$%8% 0% 0% !0% #0% $0% 50% 60% 'oluna Lom(ar 'oluna 'er)ical 'oluna *or+cia ,oel-o .uadril /m(ro 'oto)elo P0 M1o *cal da d*r P e r c e n t / a l
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d * r 0r'1&c* 3 $ 8istribuio das donas-de-casa da cidade de Maring-PR, segundo o local da dor no ano de '&&($ <ma alta preval!ncia de algias musculoesquel#ticas tamb#m foi encontrada na literatura em pesquisas reali5adas com diversas categorias profissionais -3abela Q.$ 3relha, Iuitierre5 e Matsuo -'&&(., ao pesquisar a varivel em fisioterapeutas, verificou a preval!ncia de dor em =(,%W dos casos, sendo as regi+es lombar e cervical as mais citadas -E&W dos entrevistados, em ambas as regi+es.$ R no estudo reali5ado com costureiras de um hospital universitrio por Moraes, ;le7andre e Iuirardello -'&&'., em que as m#dias de idade -(E,E anos., de peso -F&,FOg. e de altura m#dia -%,QEm. das participantes so semelhantes s da amostra pesquisada, o percentual de sintomas dolorosos na regio lombar foi de %&&W, sendo que as regi+es torcica e cervical foram citadas por FF,&W das mulheres$ Gale destacar que na presente pesquisa, assim como no estudo do referido autor, tamb#m se observou a R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F Anlise ergonmica em ambiente domstico 9 ocorr!ncia de dor em mais de um segmento corporal$ Iimenes -'&&(., ao avaliar trabalhadores de telemarketing, verificou que >N,&W da amostra apresentavam algum tipo dor pelo corpo$ 6o que se refere ao local da dor, as regi+es mais acometidas foram o quadril e os braos, representando (&,&W desse )ndice$ Resultados semelhantes foram encontrados na pesquisa de Pinheiro, 3rPccoli e /arvalho -'&&'., que reali5aram um estudo com bancrios$ *s resultados revelaram que >(,&W dos participantes apresentavam alguma sintomatologia dolorosa, sendo apontados os ombros em primeiro lugar, -N=,&W., seguidos da regio cervical -NE,&W.$ ?egundo ,ida -'&&'., as atividades dom#sticas t!m a vantagem de ser bastante variadas1 no entanto, em sua maioria, e7igem posturas inadequadas, o que pode ocasionar dores em vrias regi+es do sistema muscular e esquel#tico$ * resultado desta pesquisa demonstrou que em poucos casos a altura da superf)cie de trabalho era adequada s donas de casa$ 6o caso da altura da bancada da pia, esses casos representam apenas F,&W1 j quanto altura do tanque, =,&W estavam dentro dos padr+es de normalidade1 enquanto a mesa de passar apresentava a altura ideal para %&,&W dos casos$ * perfil da amostra, em relao utili5ao de utens)lios com alturas incorretas, apresentava-se da seguinte forma2 quanto bancada da pia, em %=,&W dos casos essa apresentava altura superior indicada, e em EQ,&W, altura inferior1 no que se refere aos tanques, em F=,&W a altura destes est acima da indicada e em '',&W, abai7o1 e para a mesa de passar, os n"meros apontam '=,&W acima e F%,&W abai7o da altura correta -3abela N e Aoto %.$ Ta"ela 3 $ 8istribuio das donas-de-casa de Maring - PR segundo a altura das superf)cies hori5ontais de trabalho no ano de '&&($ %ar&'ve&s At/ra c*rreta 567 Ac&(a d* &nd&cad* 567 A"a&.* d* &nd&cad* 567 ;ltura da :P F,& %=,& EQ,& ;ltura da :3 =,& F=,& '',& ;ltura da :MP %&,& '=,& F%,& 9egenda2 :P2 bancada da pia1 :32 bancada do tanque e :MP2 banca da mesa de passar$
R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F a " c d : Mendes
et al. -*t* # $ 8onas-de-casa em seus postos de trabalho$ a. mesa de passar abai7o da altura indicada2 observar angulao do cotovelo e fle7o da coluna cervical e torcica1 b. mesa de passar acima da altura indicada2 observar fle7o e7agerada de cotovelo1 c. bancada da pia abai7o da altura indicada2 observar hipere7tenso de joelho, fle7o e7agerada geral da coluna e quadril1 d. bancada da pia dentro da normalidade2 observar angulao normal da coluna e apoio de membros inferiores$ Em relao a essas informa+es, vale ressaltar que se encontravam fora do padro de normalidade preconi5ado por ,ida -'&&'. as alturas das pias em >',&W dos casos, as das mesas de passar em E>,&W e as dos tanques em EE,&W$ 6o entanto quando estes resultados foram analisados atrav#s do teste 4ui-4uadrado, no foi constatada a correlao entre as referidas variveis, tendo-se em vista que, mesmo entre as donas de casa nas quais a diferena entre o cotovelo a =&U e os utens)lios dom#sticos estava dentro dos padr+es de normalidade, encontrou- se uma maior preval!ncia de dor -3abelas (, Q, F e 4uadro %.$ 3relha, Iuitierre5 e Matsuo -'&&(., analisando o local de trabalho dos fisioterapeutas e a sintomatologia dolorosa, tamb#m no encontrou associao entre essas variveis$ Ta"ela 4 - 8istribuio das donas de casa da cidade de Maring B PR, quanto relao da altura do cotovelo fle7ionado a =&U e da altura da pia com a presena de dor$ Presen;a de d*r N-P NDP TOTA ?im FN %( EE 6o %= ( 'N 3*3;9 >' %> %&& 6"mero de casos fora do padro de normalidade2 6AP1 n"mero de casos dentro do padro de normalidade2 68P Ta"ela , - 8istribuio das donas de casa da cidade de Maring-PR, quanto relao da altura do cotovelo fle7ionado a =&U e da altura da mesa de passar com a presena da dor$ Presen;a de d*r N-P NDP TOTA ?im Q> %= EE 6o '& N 'N 3*3;9 E> '' %&& 6"mero de casos fora do padro de normalidade2 6AP1 n"mero de casos dentro do padro de normalidade2 68P$ Ta"ela 8 - 8istribuio das donas de casa da cidade de Maring - PR, quanto relao da altura do cotovelo fle7ionado a =&U e da altura do tanque com a presena de dor$ Presen;a de d*r N-P NDP TOTA ?im Q= %> EE 6o %> Q 'N 3*3;9 EE 'N %&& 6"mero de casos fora do padro de normalidade2 6AP1 n"mero de casos dentro do padro de normalidade2 68P </adr* # - Galores obtidos pelo teste do 4ui- 4uadrado na relao entre as variveis dor J altura da bancada da pia -;:P.1 dor J altura da bancada do tanque -;:3.1 dor J altura da bancada da mesa de passar -;:MP.$ %ar&'ve&s 3 calc/lad* N)vel de s&=n&1&c>nc&a $ ,6 8or J ;:P p B valor2 &,>N> p B &,&Q 8or J ;:3 p B valor2 &,NE& p B &,&Q 8or J ;:MP p B valor2 &,=&Q p B &,&Q 8e acordo com os resultados obtidos, mesmo que as alturas inadequadas no estejam correlacionadas diretamente com o quadro de dor das donas de casa, o ambiente de trabalho no dei7a de ser apontado entre os agentes agressivos sa"de -fatores de risco., contribuindo assim para problemas futuros s condi+es de sa"de destas senhoras$ ?egundo Pompeu -%===. e Irandjean -%==>., a rea de trabalho deve ser projetada de acordo com o trabalhador, pois se e7istem superf)cies inadequadas com alturas incorretas, o corpo pode se adaptar a esse local de trabalho, por#m # levado a uma situao de desconforto e sintomas dolorosos$ Em relao varivel prtica de atividade f)sica, foi constatado nesta pesquisa que >QW das donas de casa no reali5am tais atividades regularmente$ 6esse sentido, Iimenes -'&&(. alerta para o fato de que a sa"de tamb#m pode ser comprometida por defici!ncia de fatores ambientais, como a falta de atividade muscular e de comunicao com outras pessoas, a monotonia e, principalmente, a aus!ncia de desafios intelectuais, fator que, apesar de no ter sido questionado nesta pesquisa, em se tratando de donas de casa, sem d"vida est presente no dia-a-dia da referida amostra e leva s conseqHentes desordens musculoesquel#ticas$ R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F Anlise ergonmica em ambiente domstico ? Para /odo e ;lmeida -%==E., a aus!ncia de e7erc)cios f)sicos regulares, a adoo de posturas foradas ou estticas e o estresse no trabalho tornam o corpo humano um depPsito de tens+es e os m"sculos ficam enrijecidos e vulnerveis a les+es$ ;nderson -%=>N. acrescenta que os e7erc)cios de alongamento so essenciais para aumentar a elasticidade e a resist!ncia dos m"sculos, tornando-os aptos a agHentar as e7ig!ncias cotidianas, como esforos, mudanas de postura e at# mesmo tens+es$ 8entro dessa abordagem, para Moraes, ;le7andre e Iuirardello -'&&'., a preveno das desordens deve ser reali5ada atrav#s do melhoramento do ambiente, dos instrumentos, dos equipamentos e do m#todo de trabalho$ +ON+USO /om base nos resultados desta pesquisa, pode-se concluir que # alta a preval!ncia da sintomatologia dolorosa em donas de casa$ /onclui-se ainda que os aspectos ergon0micos pesquisados no esto diretamente relacionados ao quadro lgico1 no entanto, ao associarem-se com os fatores ambientais, como a falta de atividade muscular e orienta+es quanto aos ajustes ergon0micos e posturais para outras atividades que envolvem o trabalho dom#stico, podem apresentar-se como agravantes em potencial para as condi+es de sa"de dessa categoria profissional$ 3endo-se em vista a escasse5 de informa+es sobre o ambiente de trabalho das donas de casa, acredita-se na relevMncia da continuidade de estudos nessa rea, oportuni5ando o aprofundamento dos aspectos que possam contribuir para a resoluo da problemtica em questo$ ER0ONOMI+ ANA@SIS IN A AOUSEAOD EN%IRONMENT ABSTRA+T 3he aim of this reaserch Zas to analTse the relation betZeen Maring-PR houseZives[ ZorO environment, Zith reference to the ergonomT of the position of the sinO, of iron table and the height of the sinO, Zith the prevalence of pain complain as musculoOeletal sTmpton$ 3he collection of data Zas taOen through a questionare applied to a hundred houseZives during the months of julT and august in '&&( and the verification of erghonomTcs of the equipments ZorO place$ 3he results didn\t shoZ a correlation betZeen the normalitT patterns proposed in the protocol bT ,ida -'&&'. and the presence of pain$ :ased on the results it is conlcuded that the ergonimic aspects reaserched aren\t directlT related Zith the pain of the houseZives$ LoZever the association of this envoriments aspects Zith the , as lacO the muscle activitT and the orientations about the ergonomics rules and posturals for the other activities that envolve the household chores, maT be present as potencial to health conditions to this professional categorT$ CeD E*rds2 Ergonomics$ Posture$ Lousehold chores$ RE-ERFN+IAS ;9EJ;68RE, 6$ M$ /$ ;spectos ergon0micos relacionados com o ambiente e equipamentos hospitalares$ Rev&sta at&n*-A(er&cana de En1er(a=e(, Ribeiro Preto, v$ F, n$ (, p$%&N-%&=, %==>$ ;9GE?, R$ <$1 M,6E33,, 9$ R$1 ?*<];, ;$ P$1 I*ME?, R$M$ ;valiao dos fatores humanos e condio de trabalho em viveiros florestais$ Rev&sta Grv*re, Giosa, v$ 'F, n$ %, p$ %'E-%NN, '&&'$ ;68ER?*6, :$ Al*n=/e-se$ ?o Paulo2 ?ummus, %=>N$ ;R;M;K,, M$ ?$1 :ER3*9,6,, ?$ M$ M$ I$ ,nflu!ncia do alongamento nas les+es por esforos repetitivos em digitadores$ ArH/&v* de +&Inc&as da Sa2de da Un&3ar, <muarama, v$ ', n$ ', p$ %NQ-%(%, %==>$ :;RRE,R;, 3$ L$ /$ <m enfoque ergon0mico para as posturas de trabalho$ Rev&sta Bras&le&ra de Sa2de Oc/3ac&*nal, ?o Paulo, v$ %E, n$ FE, p$ F%-E%, %=>=$ :;RRE3*, ?$ R$1 6<6E?, /$ R$ *$1 :;E/L3*98, ;$P$ Ergomotricidade2 uma proposta para a humani5ao do trabalhador$ DDna(&sJ Revista 3ecno-/ient)fica, :lumenau, v$ E, n$ 'F, p$ FF-E', %===$ /*8*, ^$1 ;9ME,8;, M$ /$ /$ I$ ERJ les+es por esforos repetitivos$ N$ ed$ PetrPpolis2 Go5es, %==E$ /*?3;, R$ A$ +*(3*s&;K* c*r3*ralJ teoria e prtica da avaliao$ ?o Paulo2 Manole, '&&%$ 8E9,:ER;3*,/$ P$ -&s&*tera3&a 3revent&vaJ fundamentos e aplica+es$ ?o Paulo2 Manole, '&&'$ I,ME6E?, P$ P$ ;tuao da fisioterapia preventiva na sa"de do trabalhador$ -&s&* L Tera3&aM Rio de Raneiro, v$ ((, p$ >-%&, '&&($ IR;68RE;6, E$ Man/al de er=*n*(&aJ adaptando o trabalho ao homem$ ($ ed$ Porto ;legre2 :ooOman, %==>$ ,,8;, ,$ Er=*n*(&aJ projeto e produo$ >$ ed$ ?o Paulo2 ;filiada, '&&'$ K6*P9,/L, R$ En1er(&dades da c*l/na verte"ral$ '$ ed$ ?o Paulo2 Panamed Editorial, %=>F$ R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F #N Mendes
et al. 9;P;IE??E, A$ 8$ /ontribui+es da ergonomia e da ergomotricidade nas estruturas de produtividade$ M*t/s +*r3*r&sJ Revista de 8ivulgao /ient)fica do Mestrado e 8outorado em Educao A)sicaM Rio de Raneiro, v$ Q, n$ %, p$'%-(%, %==>$ 9,:ER;3*, G$ /$ ; dinMmica do servio dom#stico remunerado nos anos noventa no :rasil em %===$ ,n2 E6/*63R* 8E E?3<8*? 8* 3R;:;9L*, F$, %===, ?o Paulo$ Ana&s... ?o Paulo2 ;:E3, %===$ p$ FQ$ M;/E8*, R$ M$ ?$ ; mulher na fam)lia$ Rev&sta P*nt&1)c&a Un&vers&dade +atOl&ca de +/r&t&"a, /uritiba, n$ %Q, p$ %&' - %%E, %==>$ ME68E?, R$ * impacto dos efeitos da ocupao sobre a sa"de de trabalhadores$Rev&sta de Sa2de P2"l&caM ?o Paulo, v$ '', n$ (, p$ N%%-N'F , %=>>$ M*R;E?, M$ ;$ ;$1 ;9EJ;68RE, 6$ M$ /$1 I<,R;R8E99*1 E$ :$ ?intomas m"sculoBesquel#ticos e condi+es de trabalho de costureiras de um hospital universitrio$ Rev&sta Pa/l&sta de En1er(a=e(, ?o Paulo, v$ '%, n$ N, p$ '(= - 'Q(, '&&'$ P,6LE,R*, A$ ;$1 3R_//*9,, :$ 3$1 /;RG;9L*, /$ G$ Galidao do questionrio nPrdico de sintomas osteomusculares como medida de morbidade$ Rev&sta de Sa2de P2"l&caM ?o Paulo, v$ NF, n$ N, p$ N&E-N%', '&&'$ P*MPE<, R$ M$ /onsiderando fatores ergon0micos para melhor utili5ao do computador$ Rev&sta Tecn*l*=&a -*rtalePa, Aortale5a, v$ '&, p$ 'E-N%, %===$ ?,9G;, M$ /$1 A;??;, ;$ I$1 G;99E, 6$ /$ R$ 8or lombar cr0nica em uma populao adulta do ?ul do :rasil2 preval!ncia e fatores associados$ +adern* de Sa2de P2"l&ca, Rio de Raneiro, v$ '&, n$ ', p$ NEE-N>Q, '&&($ ?3EAAE6L;6IE6, M$ K$ Man/al da c*l/na2 mais de %&& e7erc)cios para voc! viver sem dor$ /uritiba2 Est#tica ;rtes Irficas, '&&N$ 3RE9L;, /$ ?$1 I<,3,ERRE], P$ R$1 M;3?<*, 3$ Preval!ncia de sintomas m"sculo - esquel#ticos em fisioterapeutas da cidade de 9ondrina$ Rev&sta de -&s&*tera3&a da Un&vers&dade de SK* Pa/l*, ?o Paulo, v$ %%, n$ %, p$ %Q-'N, '&&($ G,3,E99*, 6$ ; mulher e o trabalho$ Rev&sta Bras&le&ra de 0&nec*l*=&a e O"stetr)c&aM Rio de Raneiro, v$ '%, n$ %, p$ Q&-F',%==N$ G*9PV, ?$ Ultra3assand* as 1r*nte&ras e at&n=&nd* * lar, %===$ 8ispon)vel em2 `http2DDZZZ$sTlviavolpT$com$brDartigosDartigo&'htma$ ;cesso em2 %F set$ '&&($ Recebido em 'DND&F Revisado em N&DQD&F ;ceito em %&DFD&F
Endereo para correspondncia: ?onia Maria M$ Iomes :ertolini$ ;v$ JG de 6ovembro, N&&, apto '&', /entro, /EP >E&%N-'N&, Maring-PR$ E-mail2 smmgbertolinibuem$br R$ da Educao A)sicaD<EM Maring, v$ %E, n$ %, p$ %-%&, %$ sem$ '&&F
Risco ergonômico do trabalho repetitivo: Utilização da estesiometria da mão e força de preensão manual na prevenção e reabilitação das síndromes compressivas
Adaptação de Um Carrinho Ergonômico para A Atividade de Reposição de Peças de Calças Jeans Na Linha de Produção em Uma Empresa de Confecções Na Cidade de Quedas Do Iguaçu