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AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA

FOLHA DE RESPOSTA

Disciplina: Sistema de Gestão Integrado - EAD.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES! LEIA ANTES DE INICIAR!

A Avaliação Contínua (AVC) é uma atividade que compreende a elaboração de uma produção dissertativa.

Esta avaliação vale até 10,0 pontos.

Atenção1: Serão consideradas para avaliação somente as atividades com status “enviado”. As atividades com
status na forma de “rascunho” não serão corrigidas. Lembre-se de clicar no botão “enviar”.
Atenção2: A atividade deve ser postada somente neste modelo de Folha de Respostas, preferencialmente, na versão Pdf.

Importante:
Sempre desenvolva textos com a sua própria argumentação. Nunca copie e cole informações da
internet, de outro colega ou qualquer outra fonte, como sendo sua produção, já que essas situações
caracterizam plágio e invalidam sua atividade.

Se for pedido na atividade, coloque as referências bibliográficas para não perder ponto.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - DISSERTATIVAS

Conteúdo: as respostas não possuem erros conceituais e reúnem todos os elementos pedidos.
Linguagem e clareza: o texto deve estar correto quanto à ortografia, ao vocabulário e às terminologias, e as ideias devem ser
apresentadas de forma clara, sem incoerências.
Raciocínio: o trabalho deve seguir uma linha de raciocínio que se relacione com o material didático.
Coerência: o trabalho deve responder às questões propostas pela atividade.
Embasamento: a argumentação deve ser sustentada por ideias presentes no conteúdo da disciplina.

A AVC que atender a todos os critérios, sem nenhum erro conceitual, de ortografia ou concordância, bem como reunir todos os elementos
necessários para uma resposta completa, receberá nota 10. Cada erro será descontado de acordo com sua relevância.

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - CÁLCULO

Caminho de Resolução: O trabalho deve seguir uma linha de raciocínio e coerência do início ao fim. O aluno deve colocar todo
o desenvolvimento da atividade até chegar ao resultado final.

Resultado Final: A resolução do exercício deve levar ao resultado final correto.

A AVC que possui detalhamento do cálculo realizado, sem pular nenhuma etapa, e apresentar resultado final correto receberá nota 10. A
atividade que apresentar apenas resultado final, mesmo que correto, sem inserir as etapas do cálculo receberá nota zero. Os erros serão
descontados de acordo com a sua relevância.

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Resolução / Resposta

O capítulo de introdução do livro apresenta uma visão geral sobre a ergonomia e seus
aspectos relacionados. O texto começa descrevendo o surgimento da ergonomia, que se deu
a partir da necessidade de adequar as máquinas e equipamentos aos trabalhadores, visando
aumentar a produtividade e a segurança no trabalho. Aponta incialmente para o surgimento
da ergonomia como uma ciência. Inicia-se após a segunda guerra mundial, na necessidade
de estudar os fatores humanos e a necessidade do esforço de trabalho, que inicialmente era
relacionada apenas à relação homem-máquina em indústrias que o trabalho braçal era
agudo e marcante, passou a se espalhar para outras áreas fora da indústria principalmente
nos setores de serviço e estratificado para todas as faixas etárias, desde os jovens adultos
aos idosos. A origem da ergonomia como ciência se mostra como um exemplo datado na
Inglaterra onde, utilizando conhecimentos anteriores como o “Ensaios de Ergonomia ou
ciência do trabalho” do polonês W. Jastrzebowski, passou a ser aplicada oficialmente nos
Estados Unidos e na Europa nas décadas posteriores. Mas, as pesquisas para melhorar a
qualidade do labor já são datadas desde a pré-história e em casos como nas primeira e
segunda grandes guerras para melhorar os esforços bélicos. Como preocupação do homem
no trabalho, bem como no cotidiano. A partir daí, o texto aborda os principais objetivos da
ergonomia, que são a melhoria das condições de trabalho, a prevenção de doenças
ocupacionais, a redução de acidentes de trabalho e a otimização da produtividade. Os
autores destacam que a ergonomia não se limita apenas ao ambiente de trabalho, mas
também pode ser aplicada em outras áreas, como o design de produtos e serviços, a
arquitetura, a educação, entre outras.

Tendo como foco a aperfeiçoar os moldes da atividade laboral com a ergonomia do


trabalhador, seja ela individual ou para a grande maioria dos trabalhadores. No Brasil existe
a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) que representa a entidade internacional
(IEA) e fiscaliza as regulamentações para a ergonomia no território brasileiro. A ergonomia
procura atender de antemão a qualidade de vida do trabalhador, garantindo sua saúde e
segurança laborais. Logo, usa de instrumentos e conhecimentos para facilitar o labor,
minimizando ou eliminando riscos relacionados à fadiga, cansaço, dor, erros, acidentes de
trabalho, estresse além de danos psicológicos. A partir da melhoria nestes aspectos
ergonômicos é que se atinge a eficiência de trabalho com qualidade. O autor ainda frisa que
existem outros caminhos para se atingir a eficiência do labor, contudo, não garantem que
incialmente a qualidade de vida do trabalhador será garantida. Por exemplo, jornadas

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excessivas de trabalho, ganha se na produção, no entanto, se perde na saúde do trabalhado e
aumenta passivo trabalhista.

Ainda existem outros objetivos recentes da ergonomia enquanto ciência que é a


aplicação da ergonomia para postos de trabalho de pessoas obesas, idosos, portadoras de
necessidades especiais e ainda de crianças e adolescentes em exemplos de ambientes
escolares ou recreativos. Após mais de 80 anos, a ergonomia se difundiu na comunidade
científica e principalmente nos setores de trabalho diversos, passando a ser uma
necessidade obrigatória de toda e qualquer empresa, desde aquelas onde o labor não
apresenta muitos riscos como em escritórios e ainda assim necessitam de avaliações
ergonômicas, até nas atividades extremamente insalubres e inseguras como o trabalho em
minas, sob alturas, refinarias de petróleo, fornos e siderúrgicas. Isso pode ser confirmado
pelo número crescente de profissionais responsáveis por avaliar a ergonomia de um grupo
de trabalhadores nas empresas em geral no Brasil.

A ergonomia também foi vivenciada por fases que tiveram como objetivo principal
a sua marca, que assim pode-se identifica-la. Na primeira fase, nos anos 1950 e 1960 a
ergonomia era atrelada principalmente a questões físicas, como a operacionalidade mais
fácil para o trabalhador, a redução da carga ou peso necessário para executar movimentos
laborais e aspectos ambientais como ruídos e temperaturas extremas. Os primeiros
profissionais da ergonomia nesta fase eram os consultores, contratados de modo
temporários por empresas para resolver problemas pontuais. Na próxima fase, da década de
1970, identificada como “a ergonomia dos sistemas físicos” aumentou as visões de projeto,
áreas de atuação da ergonomia para além dos principais trabalhos na relação homem-
máquina. A ciência ergonômica passou a investigar e qualificar aspectos ambientais como
parte da saúde e segurança laboral. Além disso, nesta fase foram identificados os primeiros
entraves ou limitações do uso da ergonomia determinados tipos de trabalhos e a condições
do ser humano. Assim, a ergonomia ainda era atrelada a parte física, mas não apenas a
reestruturar e adaptar o ambiente de trabalho, mas sim em desenvolver sistemas mais
qualificados e surgiram os primeiros apontamentos de que a ergonomia deveria ser uma
parte diária e essencial de empresas.

A próxima etapa, presente na década de 1980, era denominada de Ergonomia


cognitiva, e era baseada no surgimento de novas tecnologias de trabalho e principalmente
do computador, criando necessidades cognitivas de tomada de decisão e processamento de
informações. Com a automatização dos processos produtivos, os trabalhos repetitivos e que

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requeriam grandes esforços laborais foram passados para as máquinas, no entanto, a
necessidade de se planejar a ergonomia da atividade laboral continuou sendo importante e
necessária para os novos postos de trabalhos criados com o advento da tecnologia. Por fim,
a ultima fase bem definida pelo autor é a fase 4 que é denominada de Ergonomia
organizacional ou macroergonomia. A fase 4 mostrou, na década de 1990 que a ergonomia
era uma necessidade constante de todas as empresas, desde os postos de trabalho até
questões relacionadas ao trabalho em grupo e para toda a organização produtiva, sendo
uma variável importante que toda a empresa deve pensar quando se analisa lucros e
perspectivas futuras. Logo, os resultados passaram a ser criados para toda a empresa e não
apenas para setores individuais e de forma momentânea. Portanto, a visão geral que a
macroergonomia passou a ter nesta fase 4 a difere completamente das outras 3 fases
anteriores. Isso também foi mostrado em artigos científicos onde a produtividade saltava de
até 25 % com o uso da ergonomia de forma localizada para até 90 % com a prática da
macroergonomia.

A macroergonomia trouxe heranças para o novo século como a estratificação do


conhecimento, logo, a ergonomia não necessitaria ser pensada e direcionada por cientistas
ergonomistas em toda a sua essência. A definição de diferentes níveis de conhecimento
mostra que a ergonomia pode ser pensada desde pesquisadores e professores no nível 1,
passando por estudantes especializados no nível 2 e por graduandos no geral no nível 3, até
em níveis como o 4 para empresários e políticos que representam massas até o nível 5
definido para a população em geral. Como exemplo, o uso de capacetes e os demais EPI’s
pode ser direcionado pelos níveis 1, 2 e 3, mas, latas de sardinha com abridores mais
simples ou prateleiras dos supermercados mais acessíveis para a população idosa é um tipo
de ergonomia que pode ser adotada até pelo nível 5.

No Brasil, como forma de difundir, organizar e orientar a aplicação da ergonomia


foram criadas algumas Normas Regulamentadoras como a NR-17 sobre esforços
relacionados a produtos e processos criada em 1990. A profissionalização da ergonomia
como forma de ensino foi iniciada a parte de 2012 com a criação do primeiro curso de
mestrado profissional em Ergonomia pela UFPE. Dessa forma, até os dias de hoje, um
especialista em ergonomia deve possuir um curso de pós-graduação para desempenhar tal
atribuição, e não há um curso de graduação focado na ergonomia. No entanto, é inevitável
que como qualquer ciência, há viés de interpretação, e a depender da área principal de
formação do ergonomista o viés pode incidir sobre tomadas de decisões e formas de ver

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determinadas situações.

Isso é tido num subcapítulo do autor sobre as falhas na difusão da ergonomia. Essas
falhas vão desde a dificuldade de aplicar os conhecimentos ainda grandemente conhecidos
por décadas até a falha na disseminação dos mesmos, ou seja, são aplicados num setor da
fábrica, mas em outro setor não, ou em diferentes empresas não é adotado o mesmo rigor
ou estabelecimento de procedimentos baseados na ergonomia. Como medida mitigadora
desses problemas, sindicatos de trabalhadores na Europa passaram a difundir esses
conhecimentos através de palestras ou cursos sobre ambientes noviços de trabalho e a
criação de cartilhas educadoras com o propósito de atingir pessoas-chave, isto é, os
próprios trabalhadores.

O próximo capítulo aborda sobre as diferentes formas de se aplicar a ergonomia,


que vão desde a concepção de um labor ou ideia de trabalho que a mesma já se inicia
seguindo as diretrizes de ergonomia até a ergonomia por correção, na qual passam a
funcionar de caráter remediativo do labor. Existem ainda os tipos de ergonomia inseridos
na fase 4 que são a ergonomia de conscientização capaz de fazer treinamentos, reciclagens
e capacitações aos trabalhadores sobre riscos e benefícios do labor seguro, e, a ergonomia
de participação que envolve toda a empresa.

O ajuste ergonômico vai desde os gerados do ponto de vista financeiro, com


aumento na produtividade e redução de acidentes de trabalho, e neste ponto passam a ser
avaliados como um risco de investimento, pois, novas tecnologias ou equipamentos
deverão ser adotados para atender às exigências atribuídas pelo ergonomista. Mas também
existem os fatores intangíveis, isto é, que não podem ser quantificados financeiramente.
Que estão relacionados à saúde do trabalhador, a vida laboral de longo prazo e a redução
dos índices de doenças e invalidez do trabalhador. Em resumo, o capítulo de introdução do
livro "Ergonomia: projeto e produção" apresenta uma visão ampla sobre a ergonomia e
seus aspectos relacionados, destacando sua importância na melhoria das condições de
trabalho, na prevenção de doenças ocupacionais e na otimização da produtividade. Os
autores apresentam uma abordagem interdisciplinar, que envolve diversas áreas do
conhecimento, e destacam a importância da aplicação dos princípios ergonômicos em
conjunto, visando garantir a saúde e segurança dos trabalhadores e a melhoria da qualidade
de vida no trabalho.

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