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CURSO DE DESIGN BACHARELADO

FABIANA PRISCILLA SANTOS SILVA

ANÁLISE ERGONÔMICA DO MOBILIÁRIO DE ESTUDOS: ESTUDO DE CASO


REALIZADO EM UMA ÁREA RESIDENCIAL

São Luís
2022
FABIANA PRISCILLA SANTOS SILVA

ANÁLISE ERGONÔMICA DO MOBILIÁRIO DE ESTUDOS: ESTUDO DE CASO


REALIZADO EM UMA ÁREA RESIDENCIAL

Trabalho apresentado ao curso de Design Bacharelado


para obtenção de nota na disciplina de Ergonomia, da
turma DE06M2.

Profº: Leanjoelson Andrade.

São Luís
2022
RESUMO

A Ergonomia, no contexto do ambiente residencial, busca aumentar a segurança


física do usuário, assim como melhorar o seu desempenho em meio às atividades
realizadas no local, por meio das devidas intervenções, tornando-as mais seguras e
saudáveis. Os resultados obtidos por meio do estudo ergonômico foram destacados
por meio de gráficos, que analisaram de forma detalhada todos os reajustes
necessários para melhorar a postura e evitar a fadiga, analisando aspectos
antropométricos. Este estudo procurou demonstrar que é possível aprimorar e
corrigir falhas que passam despercebidas durante o uso da mesa e demais
acessórios na área de estudo, atrapalhando tarefas que são realizadas de forma
rotineira no mobiliário destacado. Através de pesquisas e critérios que visam as
normas da NR -17, utilizou-se a metodologia ergonômica da observação, por meio
de testes físicos e experiências pessoais do próprio usuário, em busca da melhoria
da produtividade e da qualidade de vida.

Palavras-chaves: Ergonomia. Estudo. Mobiliário. Ambiente. Usuária. Conforto.


SUMÁRIO

1. METODOLOGIA….………………………………………………………………………5
2. ANÁLISE DA DEMANDA.….…………………………………………………………...6
3. ANÁLISE DA TAREFA…………………………………………………………………..8
4. ANÁLISE DA ATIVIDADE………....…………………………………………………...12
5. FORMULAÇÃO DE DIAGNÓSTICO.….………………………………………….......14
6. RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS.………………………………………...…....16
7. ANÁLISE ERGONÔMICA: FONE DE OUVIDO JBL……………………………….18
7.1 METODOLOGIA………………………………………………………………………..19
8. MODELAGEM DO SISTEMA…………………………………………………………..20
8.1 CARACTERIZAÇÃO E POSIÇÃO SERIAL DO SISTEMA…………………………20
8.2 ORDENAÇÃO HIERÁRQUICA DO SISTEMA……………………………………….21
8.3 EXPANSÃO DO SISTEMA……………………………………………………………21
8.4 MODELAGEM COMUNICACIONAL DO SISTEMA...………………………………22
8.5 FLUXOGRAMA FUNCIONAL AÇÃO-DECISÃO……………………………………23
8.6 TABELA DE FUNÇÃO-INFORMAÇÃO-AÇÃO……………………………………...23
9. ANÁLISE DA TAREFA………………………………………………………………....25
9.1 USO DO FONE DE OUVIDO JBL……………………………………………………25
10. CATEGORIZAÇÃO E TAXONOMIA DOS PROBLEMAS ERGONÔMICOS……28
11. PARECER ERGONÔMICO……………………………………………………………29
11.1 TABELA GUT………………………………………………………………………….29
11.2 QUADRO DE PARECER ERGONÔMICO………………………………………….30
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...………………………………….……….......32
1. METODOLOGIA

Um olhar metodológico diante da interação do homem com outros objetos, é


um ponto essencial em meio às atividades realizadas de forma cotidianas, pois a
mesma está diretamente relacionada com a produtividade, principalmente em um
ambiente de estudo, no que diz respeito às características psicológicas e
fisiológicas, que ponderam o bem-estar e a saúde mental do indivíduo (IIDA, 2005).
A ergonomia visa trazer segurança através do estudo científico da relação do
ser humano com esses elementos, evitando fatores de riscos que venham a
provocar lesões durante a realização de tarefas, o que pode ser verificado através
da LER (Lesão por Esforço Repetitivo), devido ao excesso de esforço exercido,
como a postura inadequada por longos períodos, o trabalho muscular estático, a
invariabilidade da tarefa, fatores organizacionais, estresse emocional, ansiedade e
ausência de mobiliário apropriado.
Esses fatores contribuem para que dores e lesões sejam intensificadas e
ocasionem prejuízos no rendimento do estudo, assim como a insatisfação do
usuário ao exercê-lo. Na área reservada para desenvolver atividades acadêmicas e
profissionais, utiliza-se com muita frequência aparelhos eletrônicos que requerem
um certo esforço visual, que levam ao cansaço mental e à exaustão, como dores de
cabeça e visão.
Com esse panorama, pretende-se realizar uma análise do ambiente de
estudo de uma área residencial, por meio da observação e testes com a própria
moradora, dando ênfase aos critérios ergonômicos, além da identificação sobre a
ocorrência de dores que podem ser ocasionadas pelo local utilizado para a
realização destas tarefas, fazendo a análise antropométrica para diagnosticar as
principais causas de possíveis desconfortos e verificar quais intervenções deverão
ser adotadas no espaço.
2. ANÁLISE DA DEMANDA

É necessário ter um ambiente de estudo adequado, destinando a melhor


área dentro de casa para a realização de atividades, o que facilita na retenção dos
conteúdos e no aumento da produtividade acadêmica. Reservar um lugar com uma
boa iluminação, ajuda a manter a concentração e evita o esforço visual, assim como
utilizar uma cadeira com medidas proporcionais adequadas e uma mesa que
permita a disposição de objetos e a circulação do corpo, como pode-se observar no
exemplar usado por Iida (2005, pg.142).

Figura 1: Medidas antropométricas de um espaço de trabalho/estudo.

Fonte: Livro - Ergonomia: projeto e produção, 2ª edição, página 142.


A Análise Ergonômica do Trabalho - AET, molda-se mediante ao espaço
projetado e a tarefa a ser desenvolvida. Os critérios de avaliação utilizados têm o
intuito de analisar as condições de estudo, observar o ambiente e todos os
componentes, para que posteriormente torne este local compatível com as
necessidades e limitações da usuária (IIDA, 2005).

Figura 2: Dimensões recomendadas de mesa e cadeira utilizada em um


espaço de trabalho/estudo.

Fonte: Livro - Ergonomia: projeto e produção, 2ª edição, página 145.

Diante disso, buscou-se analisar o espaço de estudo de uma casa


residencial, onde a moradora do ambiente destacou alguns pontos que lhe
causavam dores e que atrapalhavam o desenvolvimento das atividades, assim
como o desconforto físico e visual projetado pelo uso inadequado da cadeira e
mesa. Fez-se então, o uso da coleta de dados, através da observação, experiência
pessoal e questionário.
O estudo trouxe, através da análise ergonômica de todos os componentes do
espaço utilizado para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e pesquisas, um
diagnóstico, em prol de inserir melhorias ao ambiente, e proporcionar segurança e
bem estar durante a execução das atividades no espaço projetado da moradora,
para que dores na lombar e demais desconfortos físicos e visuais não sejam
sentidos.
3. ANÁLISE DA TAREFA

É de grande relevância se atentar aos aspectos e elementos que compõem o


ambiente reservado para o trabalho organizacional, verificando a salubridade, e
componentes que venham a oferecer riscos que comprometam a capacidade física
ou psíquica do usuário. De acordo com a NR - 17, o apoio para notebook deve
proporcionar condições favoráveis à estrutura corpórea, assim como a visualização
e o manejo.
Alguns outros pontos também precisam ser respeitados, como a
compatibilidade da superfície de trabalho com a altura da pessoa que irá realizar as
atividades nesse local, assim como a distância adequada dos olhos ao campo de
trabalho em relação a altura do assento, obtendo características dimensionais que
permitam o movimento e direcionamento do corpo.

Figura 3: Usuário na área de estudo.


Figura 4: Postura do usuário no espaço reservado para estudo.

É necessário que os fatores antropométricos sejam atendidos para que a


realização de atividades e estudos seja desempenhada de forma agradável,
evitando o mínimo de esforço e fadiga. Por isso, é primordial analisar
detalhadamente cada área a ser utilizada no momento da execução de uma tarefa.
Para obtermos uma resposta psicométrica a respeito do local analisado, foi
utilizado a escala Likert, através da aplicação de questionários sobre fatores de
riscos e desconfortos, analisando os níveis de concordância pela tabela de
classificação, que assinala na escala, a opção que mais se assemelha a situação.
Figura 5: Aplicação da Escala Likert.

Os aspectos ambientais precisam também ser destacados, pois interferem


diretamente no desempenho ergonômico, através da iluminação, temperatura e
ruído, prejudicando a segurança e afetando o rendimento. E podem ocasionar danos
graves à saúde, dependendo da frequência as quais são expostas pelo usuário
(IIDA,2005).
Se a temperatura do ambiente estiver muito alta ou muito baixa, a
concentração e o desempenho são afetados, causando prejuízo à respiração,
elevando ou diminuindo a pressão e a frequência cardíaca, resultando em sérios
problemas à saúde. (SOUZA,2007)
O ruído na estação de trabalho e estudo, prejudica consideravelmente a
progressão nas tarefas a serem realizadas, como sons de furadeiras, músicas altas,
buzinas ou choros de crianças. Ocorrendo por um longo período, pode comprometer
a capacidade auditiva, podendo ser observado na tabela abaixo:
Figura 6: Tabela exemplificativa de ruído no ambiente de estudo.

A mesa utilizada foi projetada em meados de 2020, visando proporcionar


mais conforto ao trabalho e estudo. Feita sob encomenda, atendendo as medidas
do cômodo residencial, em material de MDF. Não apresentando incômodos em
relação ao uso da mesma. Os botões do mouse e teclado são feitos com material
confortável aos dedos, não causando lesões ou tensões nas regiões das mãos.
A iluminação do ambiente é controlada pelo uso de cortinas, que mantêm
uma claridade equilibrada para a visualização do monitor e demais componentes de
trabalho, adquirindo maior controle de posicionamento das fontes de luz e evitando a
fadiga visual.
4. ANÁLISE DA ATIVIDADE

Se manter na posição sentada é considerada uma ótima opção para a


realização de atividades acadêmicas, mas pode também mascarar alguns riscos à
saúde, como o alcance ao sedentarismo (SANTOS E FIALHO, 1997). Desta forma,
existem vantagens e desvantagens de fazer o uso da posição sentada, como é
expresso abaixo:
- Vantagens:
a) Diminuição do gasto energético corporal;
b) Facilidade da circulação de sanguínea pelos membros inferiores;
c) Redução da movimentação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo a
sensação de desconforto e cansaço;
- Desvantagens:
a) Diminuição de alongamentos e atividades físicas, levando ao sedentarismo;
b) De acordo com o tempo e frequência, pode ocasionar flacidez dos músculos
abdominais;
c) Sobrecarga dos músculos da região das costas;
d) A curvatura excessiva da coluna vertebral, pode prejudicar funcionamento do
sistema digestivo e respiratório;
e) Aumento de dormência ou câimbras em algumas regiões do corpo, como mãos,
pernas e pés.
f) Síndrome da tensão do pescoço, devido a angulação da cabeça por um período
prolongado.
Na visão ergonomista, a antropometria contribui através de técnicas de
medições, para a construção de um espaço de trabalho habituado ao usuário,
levando em consideração a amplitude de visão, o ângulo da coluna ao sentar, a
altura dos olhos em relação a tela do notebook, a altura da mesa em relação a coxa
(IIDA, 2005). A cadeira utilizada na área de trabalho tem estrutura em madeira
maciça, com perfil de aço e acabamento em pintura epóxi-pó. Possui assento e
encosto em polipropileno e sapatas plásticas, e mantém as seguintes medidas:
Figura 7: Tirada pelo usuário na área de trabalho.

No ambiente estudado, não foram apresentadas objeções em relação ao uso


da mesa, que permite uma boa amplitude e movimentação das pernas e pés.
Entretanto, a cadeira utilizada exposta na imagem acima, não atende aos critérios
de simetria em relação à altura e forma, uma vez que o assento curvado, não
proporciona conforto muscular, especialmente na região da lombar. A cor preta é,
esteticamente, harmônica com os demais acessórios da mesa e do quarto,
satisfazendo os critérios estéticos e organizacionais da usuária.
5. FORMULAÇÃO DE DIAGNÓSTICO

Segundo a Norma de Ergonomia (NR-17), as características de uma cadeira


para sala de estudos precisam atender alguns critérios mínimos de conforto, como
assento plano com a borda da frente arredondada, encosto com apoio para a região
lombar, apoio para os braços e altura do assento regulável, podendo ser ajustada de
acordo com a estatura e as necessidades do trabalho. Contudo, o assento
observado não apresenta essas diretrizes, dificultando as atividades realizadas
através da mesa.

Figura 8: Usuário na área de estudo.

Foi verificado que a cadeira escolhida para o espaço de estudo não oferece
conforto, devido a estrutura e ausência de rotação, mantendo a região da coluna
estática e curvada por um longo período, levando a lesões na região da lombar. Foi
possível concluir também que, as dores apresentadas na região do pescoço e
ombros, são devidas a altura da cadeira em relação a tela do notebook, que se
mantém numa escala desproporcional à estrutura corporal da moradora. A estrutura
da cadeira também não disponibiliza elevação adequada das pernas e pés,
forçando a região dos joelhos.
As falhas encontradas através da AET, mostram que a produtividade e a
absorção dos conteúdos trabalhados no local, são prejudicados pelo desgaste físico
e visual do espaço, reduzindo a frequência de estudo e o próprio bem-estar. Com a
disposição certa de elementos e medidas antropométricas proporcionais, a usuária
irá ter maior satisfação e rendimento ao realizar suas demandas acadêmicas.
6. RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS

A moradora poderá estar efetuando a substituição do assento atrelado à


mesa de estudos, por outro que atenda às recomendações da NR - 17, uma vez que
o uso a longo prazo pode lhe causar danos à saúde, especialmente muscular e
circulatória.
A substituição da atual cadeira por uma opção ergonômica, contribuiria de
uma forma melhor para as tarefas realizadas no espaço, pois iria trazer melhor
desempenho, rendimento e equilíbrio visual e físico. Favorecendo o tempo de
permanência no ambiente, diminuindo a fadiga e cansaço, devido ao nível de
confortabilidade ser maior.
Manter uma boa regulagem da cadeira, evitará que os pés venham a ficar
suspensos. É necessário também manter sempre a coluna reta, em um ângulo de
90°, evitando que os pés fiquem suspensos. Deverá ser feita pausa a cada 50
minutos, para a realização de ginástica laboral, que permitirá o alongamento do
corpo e descanso da coluna.
Em relação ao notebook, foi solicitado o uso de suporte com o uso de
teclado, para que a tela fique na altura dos olhos, evitando que a usuária abaixe a
cabeça de forma prolongada e sinta dores na região do pescoço e coluna. A
utilização do mesmo, facilita a execução de atividades e trabalhos que requerem por
um longo período o uso do aparelho, trazendo mais satisfação, como pode ser
verificado na imagem abaixo:
Figura 9: Simulação do ambiente de estudo após as devidas intervenções.

Desta forma é possível alterar a inclinação e ter uma área de trabalho e


estudo mais dinâmica. Com todas as variadas intervenções, poderá ser atendido
todos os critérios ergonômicos, visando a melhoria de saúde, conforto, segurança e
qualidade de vida.
7. ANÁLISE ERGONÔMICA: FONE DE OUVIDO JBL
7.1 METODOLOGIA

Esta etapa busca analisar as funcionalidades do produto e verificar as áreas


que têm maior necessidade de uma intervenção ergonômica, com o intuito de
propor as devidas melhorias. A princípio será feito o detalhamento do produto,
compreendendo as atividades que podem ser realizadas por ele, assim como o
ambiente em que se encontra. Posteriormente será feita a coleta e análise de
dados, para que possam ser visualizadas possíveis falhas e erros do produto.
Serão analisados também fatores como ruído, luminosidade, temperatura,
umidade, assim como a usabilidade. Uma das formas de obter essa análise é
através da observação, que pode ser feita de forma improvisada mas direcionada,
ou de forma planejada e estruturada. E através da experimentação, será possível
chegar a um diagnóstico ergonômico mais preciso.
8. MODELAGEM DO SISTEMA
8.1 CARACTERIZAÇÃO E POSIÇÃO SERIAL DO SISTEMA

A partir desta estrutura compreende-se melhor o funcionamento do sistema e


os elementos que o compõem, como a variedade de funções, dentre elas,
atendimento de chamadas. Como meta, têm-se a proposta de reprodução de
áudios em alta qualidade sonora, e para que essa meta venha a ser atingida,
precisa-se priorizar a resistência, a durabilidade e a portabilidade do produto, assim
como demais critérios. É possível apontar ainda os resultados despropositados,
dentre eles, queixas apresentadas pelo usuário a respeito do material utilizado na
produção do fone de ouvido, que não oferece resistência e durabilidade necessária
para o produto.
8.2 ORDENAÇÃO HIERÁRQUICA DO SISTEMA

A ordenação trata-se de dispor de forma ordenada toda a estrutura que


compõe o sistema, nesse caso, tudo que envolve o sistema-alvo, que é o fone de
ouvido. Portanto, o que caracteriza um sistema são as relações entre as partes ou
elementos, que nos dão a noção de processo contínuo. O subsistema tem a função
primordial de desempenhar o alcance dos objetivos a qual o sistema pertence. Já o
ecossistema, deve abarcar todos os outros níveis hierárquicos.
8.3 EXPANSÃO DO SISTEMA

Os sistemas apresentam outros sistemas paralelos, que fazem uma interação


entre eles, e no exemplo utilizado acima, tem-se a reprodução de áudio ligada
diretamente ao fone de ouvido, que se comunica paralelamente com a conexão no
smartphone. Ou seja, a expansão do sistema se une a outros sistemas, mesmo não
fazendo parte diretamente deles, e por consequência, interage desta forma com o
Supra-Sistema.
8.4 MODELAGEM COMUNICACIONAL DO SISTEMA

Busca lidar com a relação homem-máquina-tarefa, verificando a forma como


as informações serão transmitidas, compreendendo os subsistemas para a tomada
de decisões. Verificando através dos sentidos humanos envolvidos, como gestos,
posturas e deslocamentos, se os componentes necessários do objeto estão sendo
atendidos, principalmente os acionais, pois a ação humana depende diretamente da
informação iniciada pelo subsistema (máquina) e a resposta da ação humana será
refletida no subsistema (máquina).
8.5 FLUXOGRAMA FUNCIONAL AÇÃO-DECISÃO

O fluxograma busca transparecer as funções básicas do sistema alvo,


expondo a interação do usuário com o objeto, assim como os principais momentos
de decisão e execução da tarefa.

8.6 TABELA DE FUNÇÃO - INFORMAÇÃO - AÇÃO


A tabela demonstra os passo-a-passo realizado ao manter a interação com o
fone, desde o uso do manual até a transmissão de áudios. De forma a detalhar e
expor todas as características do produto.
9. ANÁLISE DA TAREFA
9.1 USO DO FONE DE OUVIDO JBL
10. CATEGORIZAÇÃO E TAXONOMIA DOS PROBLEMAS ERGONÔMICOS

A taxonomia busca encontrar a fonte de problemas apresentados a partir da


interação do usuário com o objeto, e posteriormente encontrar soluções para que
essas questões sejam sanadas. Dentre os problemas apresentados na imagem
acima, tem-se os problemas instrumentais, pelo o uso de linguagens muito técnicas
expostas no manual do fone de ouvido, assim como questões naturais, como
temperaturas altas que afetam a estrutura do aparelho, e outros problemas de
deslocamento, informacionais e interfaciais.
11. PARECER ERGONÔMICO
11.1 TABELA GUT

Para que fosse feito uma análise mais detalhada dos problemas encontrados
no objeto, utilizou-se a Matriz GUT, uma ferramenta que possibilita organizar os
problemas e demandas por ordem de prioridade. Desta forma, analisou-se os
problemas destacados de acordo com a gravidade, urgência e tendência, com o
intuito de melhorar a tarefa e o processo de tomada de decisão.
11.2 QUADRO DE PARECER ERGONÔMICO
O parecer ergonômico é fundamental para que seja feita a avaliação dos
riscos encontrados ao realizar as atividades com o objeto, estabelecendo
parâmetros que viabilizem o melhor uso do aparelho, garantindo mais conforto e
segurança. Para que o parecer seja direcionado e traga soluções, é essencial que
utilize-se de alguns pontos, como a observação da atividade, registrando a
interação com o produto, e da aplicação de questionário e entrevistas com o
usuário.
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FIALHO, Francisco e SANTOS, Neri dos. Manual de Análise Ergonômica no


Trabalho. Curitiba: Gênesis. 1997.

SOUZA, L. de Mello. Ergonomia: conceitos e aplicações. 3ª ed., Rio de Janeiro:


2AB, 2007. NOVAIS, A. Fernando (Org.)

IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2ªed. São Paulo: Edgard Blücher,
2005.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Norma Regulamentadora 17 -


NR 17. Ergonomia. ABNT, 2018.

PINHEIRO, C. P. S.; TEIXEIRA, M. S.; QUADROS, F. G. S. Análise ergonômica do


ambiente de estudo de discentes de um curso de pós-graduação,
modalidade EAD. Scire Salutis, v.11, n.1, p.24-35, 2021.
DOI:https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.001.0003

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