Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ERGONOMIA
3
objetos/ferramentas/equipamentos, pois isso, além de lhe proporcionar maior
conforto, também personaliza seu espaço.
4
2.3 Projeto
5
TEMA 3 – ARRANJO FÍSICO
Apesar de já termos feito menção ao termo arranjo físico, é neste tema que
vamos abordá-lo mais especificamente, iniciando com sua conceituação. Também
denominado leiaute, o arranjo físico é o estudo da disposição de tudo que compõe
o posto de trabalho. Imagine seu local de trabalho e de que forma os elementos
estão dispostos. Como é o arranjo do seu posto? Para Slack, Chambers e
Johnston (2009), o arranjo físico refere-se ao local onde máquinas, equipamentos,
ferramentas, instalações de um modo geral e usuários estarão dispostos. Decidir
por um ou outro tipo de arranjo afeta diretamente a organização da empresa.
Contudo, essa disposição pode mudar ao longo do tempo, conforme as
necessidades da organização.
Arranjo físico, de acordo com Chiavenato (2005),
Alguns critérios são básicos, segundo Iida e Buarque (2016), para que esse
arranjo físico seja bem elaborado. Os seis mais importantes estão no Quadro 1.
6
3.1 Arranjo físico posicional
7
Devemos lembrar que o formato do arranjo físico pode contribuir para a
melhoria do seu local de trabalho e para o fluxo de processos e informações. É
possível haver no ambiente laboral o arranjo misto, que combina vários, como
mencionamos no início deste tema. Contudo, é necessário haver planejamento e
observação dos critérios básicos para um bom arranjo físico.
4.1 Altura
4.1.1 Trabalho em pé
4.2 Alcances
9
Figura 1 – Alcances
4.4 Movimentações
4.5 Folgas
10
inadequadas. Do mesmo modo, se subdimensionado, causará problemas ao
trabalhador.
4.6.1 Posição em pé
Na posição sentada, para a média das mulheres a altura dos olhos deve
ficar 73 cm acima do assento; para a média dos homens, a 79 cm. Da mesma
forma que para a posição em pé, esses valores são considerados como máximos,
portanto, atividades visuais devem ficar abaixo dessa altura.
Todos os dimensionamentos que estudamos são pensados de forma
global, todavia, há casos particulares, que veremos no nosso próximo tema.
11
pernas; o alcance de controles com necessidade de se aplicar mais força deve
ser realizado pelos pés, deixando as mãos livres.
Respeitando os critérios mencionados, vamos conversar sobre o uso do
computador que, independentemente da função exercida, é comumente utilizado;
e sobre casos específicos que devem ser considerados, na concepção do projeto.
O dimensionamento para o uso do computador, de um modo geral, envolve a
postura dos usuários, o tipo de assento, a mesa, a visualização da tela, a
iluminação local, aspectos essenciais para que a saúde do trabalhador não seja
prejudicada. Se pensarmos no objetivo maior de hospitais, casas de saúde e
maternidades, imediatamente entendemos que é atender aos pacientes. No
entanto, em um consultório, por exemplo, o médico, durante a anamnese do
paciente, permanece sentado ao digitar os dados do paciente no computador. O
seu computador está sobre a superfície de trabalho. Nessa situação, a postura
deve permanecer relaxada e não ereta, como se sugeriu por muito tempo.
Crédito: Inspiring/Shutterstock.
12
mais modernos apresentam telas de cristal líquido (LCD), possibilitando menor
profundidade reservada à bancada de trabalho. A altura da tela pode ser ajustável,
mas a altura superior não deve passar da linha dos olhos. O teclado deve estar
alinhado à altura dos cotovelos, o que mantém a articulação do punho mais
confortável. Mas lembre-se de que a realização de ajustes deve ser possível.
Outro ponto relevante é o apoio para os pés, que, contudo, não deve ser
usado por períodos prolongados, mas sim para variar a postura de trabalho.
Apoiar os pés no chão também é importante, pois evita que surjam problemas de
circulação. Em relação ao assento, deve-se observar uma inclinação regulável
entre 90º a 120º, segundo Iida e Buarque (2016), e uma altura suficiente para
proporcionar uma postura confortável. Além de todas essas observações, o posto
de trabalho deve ter iluminação de forma tal que não ocorram reflexos na tela,
nem tampouco ela torne a visão do usuário desconfortável. Existem maneiras
corretas de iluminamento que evitam problemas e desconfortos e mantêm a saúde
visual do usuário preservada.
13
Seguindo o mesmo raciocínio, temos os casos específicos, para os quais
faz-se necessário adaptar o posto de trabalho às características do trabalhador.
Por serem projetos onerosos, como mencionam Iida e Buarque (2016), as
concepções, em âmbito geral, atendem ao todo, contudo permitem adaptações.
Nesse perfil estão os portadores de deficiência, segundo Iida e Buarque (2016, p.
699), “a deficiência incide de forma diferenciada para cada habilidade humana:
locomoção, visão, audição, memória)”. O indivíduo que apresenta determinada
deficiência normalmente desenvolve habilidades outras. Para que seja possível
integrar esse trabalhador ao ambiente laboral, algumas necessidades precisam
ser observadas, como nos descrevem Vanderheiden e Jordan (2012) e Iida e
Buarque (2016):
14
Figura 5 – Posto de trabalho acessível
Crédito: Goodluz/Shutterstock.
Crédito: Miki022/Shutterstock.
15
REFERÊNCIAS
16