O ado é uma comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído temperado com azeite de dendê e mel, oferecida à Orixá Oxum. O documento descreve a origem africana do ado e como era preparado pelos africanos no Brasil, acrescentando mel ou manteiga, e discute seu significado ritual no Candomblé.
O ado é uma comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído temperado com azeite de dendê e mel, oferecida à Orixá Oxum. O documento descreve a origem africana do ado e como era preparado pelos africanos no Brasil, acrescentando mel ou manteiga, e discute seu significado ritual no Candomblé.
O ado é uma comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído temperado com azeite de dendê e mel, oferecida à Orixá Oxum. O documento descreve a origem africana do ado e como era preparado pelos africanos no Brasil, acrescentando mel ou manteiga, e discute seu significado ritual no Candomblé.
Ado - uma Comida ritual feita de milho vermelho torrado e modo em
moinho e temperado com azeite de dend e mel, oferecido principalmente
Orix Oxum.
Ao milho torrado e ralado na pedra, depois de passado na peneira, adicionava o
africano um pouco de acar, e a isso chamam de fub de milho. Ainda mais: o africano deitava ao fogo um alguidar com areia e certa quantidade de milho que ia estalando medida que aumentava a temperatura e assim obtinha a pipoca do indgena, a qual era vendida com pedaos de coco. Ainda, Querino complementa a receita do ado: ()que o milho torrado a p e temperado com azeite de cheiro (azeite de dend), pode-se-lhe juntar o mel de abelhas. Uma variao da receita a feita partir da farinha de amendoim torrada acrescida de farinha de milho, e temperada com acar e manteiga. Assim, recupera-se uma antiga e saborosa receita a base de milho, e de criao afrodescendente, de mbito sagrado nos Candombls, e que representa uma cozinha africana na Bahia. Pois essa cozinha africana nasce na maioria das vezes de pratos que so recriados no Brasil. O ado uma comida de uso ritual que as pessoas podem comer em uma espcie de comunho sagrada nos terreiros, conforme as liturgias e as festas religiosas. Na sua preparao, como processo culinrio, semelhante a paoca, cuja base a farinha de mandioca e acrscimos de carnes, peixes, temperos, e a deliciosa manteiga de garrafa. Essa manteiga lquida, saborosa, resultado de um processo provavelmente desenvolvido na ndia. Ainda, h a paoca doce feita base de amendoim. Querino traz um auto-olhar sobre as comidas de matriz africana que pioneiro, pois a sua experincia nos candombls possibilitou um maior e profundo conhecimento dos cardpios dos Orixs. H, sem dvida, em Querino, um sentimento valorativo das matrizes africanas que vem das suas vivncias na tradio Iorub. Certamente no mbito do candombl so muitas as matrizes africanas que se misturam com outras tradies como, por exemplo, os Fon-Ewe, os Haus, entre tantos outros. Para se fazer o ado, diz a tradio, utiliza-se o milho que no foi processado para se fazer pipoca, que ento aproveitado para se produzir esse tipo de fub como informa Querino. Ento do milho ritual dedicado a Omolu deve ser utilizar na receita para se fazer o ado; uma comida de Nan, de Oxum, orixs que se referem s guas, a maternidade.
Sem dvida, so muitos, e tantos, os textos simblicos para cada comida. Simblico para quem come. Simblico par quem realiza. Simblico para quem reinventa.
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