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A DEFESA DO GOVERNO NAS MÃOS DE UM SÓ

"Teoria do direito divino dos reis"


Frase: "Toda a riqueza são os homens."

O seberano seria Jurista e filósofo francês, Jean Bodin defendeu em sua obra A REPÚBLICA o conceito de
soberano perpétuo e absoluto, cuja autoridade representa "A IMAGEM DE DEUS NA
"a imagem de TERRA". Bodin utilizava o termo REPÚBLICA em seu sentido etimológico de COISA
Deus na terra" PÚBLICA (do latim res, "coisa") e não como forma de governo oposta à monarquia.

Preferia a Mesmo porque, para ele, a forma preferida de governo era a MONARQUIA, em
Monarquia que a soberania absoluta se concentra num só príncipe.

Na mesma linha de pensamento de Santo Tomás de Aquino, Jean Bodin afirmava ser a
monarquia o regime mais adequado à natureza das coisas. Argumentava que a família
tem um só chefe, o pai; o céu tem apenas um sol; o universo, só um Deus criador.

Direito divino dos reis Dessa forma, Jean Bodin também utiliza uma argumentação de traço fortemente religioso para
defender o regime monárquico. Segundo o próprio autor, “todas as leis da natureza nos guiam para a
monarquia; seja observando esse pequeno mundo que é nosso corpo, seja observando esse grande
mundo, que tem um soberano Deus; seja observando o céu, que tem um só Sol”. Por isso, esse
Jean Bodin teórico absolutista será considerado um dos defensores do “direito divino dos reis”.

(1530-1596)
Assim, para ele, a soberania (força de coesão social) do Estado se realiza plenamente na
monarquia, que, entretanto, não devia ser confundida com o governo tirânico, em que o
monarca, desprezando as leis da natureza, abusa das pessoas livres como de escravos, e
dos bens do súditos como dos seus (...) quanto as leis divinas e naturais, todos os princípios
da terra estão sujeitos, e não está em seu poder transgredi-las (...)
Dentre essas leis naturais, Bodin destacava o respeito que o Estado deve ter em
Soberania relação ao direito à liberdade dos súditos e às suas propriedades materiais.

(força de coesão social) A idéia de poder absoluto de Bodin está ligada à sua crença na necessidade de concentrar o poder
totalmente nas mãos do governante; o poder soberano só existe quando o povo se despoja do seu
poder soberano e o transfere inteiramente ao governante. Para esse autor, o poder conferido ao
soberano é o reflexo do poder divino, e, assim, os súditos devem obediência ao seu soberano.
Bodin entende, ainda, que da obediência devida às leis natural e divina deriva uma terceira regra, pela
qual o príncipe soberano é limitado pelos contratos que celebra, seja com seus súditos, seja com
estrangeiros, e deve respeitar tais acordos.

Jean Bodin foi um jurista francês que contribuiu bastante para que o absolutismo ganhasse
suas mais importantes justificativas intelectuais.
O Absolutismo Por fim, sua obra se sustenta veementemente na idéia de que seria impossível conceber um governo
ganha justificativas pautado em grupos igualitariamente favorecidos. Ao naturalizar as desigualdades, Bodin começa a
intelectuais levantar argumentos onde indica que a desigualdade e a presença de um indivíduo soberano não se
tratam de um costume socialmente constituído, mas uma forma claramente perceptível em
diferentes manifestações de ordenação da natureza.

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