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COMPORTAMENTO OBSERVADO

1 Em contraste com o comportamento sociável e feliz no primeiro semestre de vida a criança


apresenta comportamento choroso e exigente, evoluindo para retraimento.
apresenta sinais do inicio quadro da síndrome da privação afetiva, onde o valor quantitativo do
cuidado materno é alterado por motivo de ausência física ou por falta de interesse, sem um
substituto adequado para a função, que deve ter sido exercida intensamente nos primeiros
meses de vida.

2 Rejeição a presença de um adulto, através de choro silencioso, sem vocalizações de


desagrado, ou apego desesperado ao observador, parada no Q.D*
Apresenta sinais de evolução do quadro da síndrome da privação afetiva, originadas pela
ausência física da mãe.

3 Inicio da rigidez facial, rosto frio e imóvel, olhar distante, olhos inexpressivos , recusa de
contato, permanecem de bruço em sua cama, posição patognomônica, a maior parte do
tempo.
Evolução para o quadro de depressão anaclítica, com sintomatologia similar com a do adulto,
mas o distúrbio na criança é causado pela separação com seu objeto libidinal, e do adulto é
pela fragmentação do ego pelo superego.A separação encontra se em período superior a três
meses.

4 Distúrbio de alimentação, com perda de peso, tendência a contrair moléstias , insônia, atraso
motor generalizado.
Evidenciam da privação da mãe entre o sexto e oitavo mês, com a ausência por mais de três
meses, onde há a também um declínio médio dos pontos do Q.D em comparação com
crianças criadas pelas mães.
Evidenciam da privação da mãe entre o sexto e oitavo mês, com a ausência por mais de três
meses, onde há a também um declínio médio dos pontos do Q.D em comparação com
crianças criadas pelas mães.

5 Perda de peso progressivo, Rigidez facial consolidada, choro substituído pela lamuria, letargia,
quociente de desenvolvimento começa a diminuir.
evolução do quadro, pela separação com a mãe em um período superior e ininterrupto de três
meses, onde a falta é sentida por já estar estabelecido anteriormente o vínculo afetivo com a
mãe.

6 Passividade, atraso motor evidente, coordenação dos olhos defeituosa, expressão


característica do estagio de imbecilidade, movimento atípico dos dedos.
Característica da síndrome afetiva total (hospitalismo), onde a privação de relações objetais
apresenta-se por um período superior a cinco meses, com traços de irreversibilidade, sintomas
são apresentados onde crianças são privadas de relações objetais antes dos três meses de
vida, verificada em locais onde a um cuidador para um numero grande de crianças na relação
de 12 para 1,
Segundo Spitz,geralmente as doenças de carência afetiva resultam da ausência
física da mãe, e o modo como a doença se desenvolve é quantitativo,por tanto os
danos que criança sofrerá será proporcional a duração da privação.Spitz
distinguiu a privação da mãe em duas categorias, privação afetiva parcial e
privação afetiva total(as duas síndromes não estão nitidamente separadas,elas
se juntam em alguns momentos).ele denominou a privação afetiva parcial de
depressão anaclítica por esta parecer-se muito com a depressão de pessoas
adultas,e a privação afetiva total de hospitalismo, por se tratar de um estado da
doença onde não tem mais volta,por mais que a mão volte a conviver com a
criança e muito mais difícil obter uma recuperação.

A separação mãe-filho pode ser feita total ou parcial,como em creches por


exemplo,quando as crianças desde pequenas já não tiveram um bom
relacionamento com a mãe dificilmente desenvolverão a doença,a depressão
anaclítica apresenta seus primeiros sintomas a partir do 3º mês de separação da
criança e a mão,o bebe apresenta comportamento choroso,após algum tempo ao
invés de o bebe chorar ele fica retraído (escondem-se e ignorando quando os
adultos chegam perto)em alguns casos nessa mesma fase da doença as crianças
alem de chorar e esconder-se também gritavam se pessoas adultas insistiam em
manter contato.estes sintomas duram aproximadamente 3 meses e durante este
tempo algumas crianças acabam perdendo peso,tendo insônia e uma grande
facilidade de pegar resfriados.depois, o choro acalma e vem a rigidez fácil,a
criança fica sentada,letárgica,com os olhos profundos e como se estivesse
desligada do mundo a sua volta,esta então é a fase em que já fazem
aproximadamente 5 meses de separação mãe-filho,nessa fase fica cada vez mais
difícil, até que se torna impossível fazer qualquer contato com a criança,agora
esta criança faz parte da privação afetiva total (hospitalismo),onde por mais que
ocorra uma reaproximação da mãe,ou substituto,é praticamente impossível que
a criança se recupere totalmente.

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