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Ambivalência: existência simultânea, e com a mesma

intensidade, de dois sentimentos ou duas ideias com


relação a uma mesma coisa e que se opõem
mutuamente.
Resiliência: capacidade de se recobrar facilmente ou
se adaptar à má sorte ou às mudanças.

Dissociação: mecanismo é defensivo, surgindo em resposta a um trauma


psicológico. é um estado agudo de descompensação mental, no qual certos
pensamentos, emoções, sensações e/ou memórias são ocultados, por serem
muito chocantes para a mente consciente integrar.

“Ressentimento: é um veneno que tomamos esperando que o outro


morra”. É sentir de novo e não conseguir esquecer. É uma compulsão a
repetição de um estado de magoa, raiva, ódio, sentindo o tempo todo, o
paralisando de outras atividades pois não cabe mais nada no ressentido ele
esta cheio de sentimentos ruins.
BOWLBY
Teoria do apego da dependência

 Psicanalista Inglês, quarto de seis irmãos, Klein sua supervisora.

 Aos quatro anos sua amada babá deixou a família, mais tarde, relata esse
acontecimento como tão trágico como a perda da mãe.

 Em 1949, um trabalho recente de Bowlby sobre crianças delinquentes e sem


afeto e os efeitos do cuidado hospitalizado e institucionalizado levaram-no a
ser contratado para escrever um relatório sobre a saúde mental de crianças
de rua na Europa pós-guerra para a Organização Mundial da saúde.

 TEORIA DO APEGO: As observações sobre o cuidado inadequado na


primeira infância e o desconforto e a ansiedade de crianças pequenas
relativos à separação dos cuidadores, levaram o psiquiatra, psicanalista, a
estudar os efeitos do cuidado materno sobre as crianças, em seus primeiros
anos de vida.
 Aos sete anos ele foi mandado para um internato, como era comum a
garotos de seu status social. Em sua obra Separação: Ansiedade e Raiva,
ele revelou que ele considerava esta uma época terrível. Mais tarde, ele
disse, "eu não mandaria um cão para um internato aos sete anos “, por toda
vida desenvolveu sensibilidade com as crianças.

 Bowlby considerada os colégios internos adequados para crianças de oito


anos ou mais, e escreveu, "se a criança é desajustada, pode ser útil para
ela ser afastada por uma parte do ano das tensões que produziram suas
dificuldades, e se o lar é ruim de outras maneiras, o mesmo é válido.

 Bowlby estava interessado em descobrir os padrões reais de interação


familiar envolvidos no desenvolvimento saudável bem como no patológico.
Ele focou em como as dificuldades de apego eram transmitidas de uma
geração à próxima.
TEORIA DO APEGO
ligação afetuosa, dedicação constante
Bowlby queria entender se existia influência na
vida de uma pessoa as primeiras fases de vida,
e ele descobriu que muita influencia existia.
Até os dois anos a criança não sabe descriminar
o que é ele e o que é o outro.

 São nos primeiros meses de vida que vamos definir como se


conectamos com os outros seres humanos.
 O apego é necessário e precisamos nos apegar com nossos pais ou
cuidadores.

 Nossa espécie depende muito do cuidado do outro.

 Existem estilos de apego, e cada um tem um estilo próprio adquirido


nos primeiros anos de vida.
 Crianças pequenas já responde a conexão com o cuidador, se
formando os estilos de apego.

 Todo bebê tenta se conectar com o adulto, se não é respondido ele


vai se adaptar a isso e talvez ficar mais introspectivo e vivenciar na
vida adulta esse estilo de apego. (ver depressão pós parto). Por isso
pessoas são tão diferentes.

 São 4 estilos de apego: Seguro, evitante, ansioso ou ambivalente,


desorganizado.
APEGO SEGURO
 Característica dos pais: Pais sempre presentes, comunicando
claramente, congruente com a idade da criança com o tom de voz, criou
vínculo.

 Característica das crianças: a criança sabe o que esperar. Usa o


cuidador como uma base segura para exploração. Protesta contra a
partida do cuidador e busca proximidade, e é confortada na volta,
retornando à exploração. Pode ser confortada por estranhos, mas
mostra clara preferência pelo cuidador.

 Característica no adulto: esse tipo de apego vai gerar uma pessoa


que se ama muito, resiliente, calma, pessoas disponíveis para
reparar as relações, realistas e otimista ao mesmo tempo.

 nos apegamos a todos estilos de apego mas é um específico que


vamos nos apegar.
APEGO EVITANTE
 Importante descobrirmos em qual estilo de apegos nos
caracterizamos mais.
 Características dos pais: de certa forma, pais mais distantes,
rejeitam os filhos, não se vinculam muito as crianças e tem
dificuldade de saber as necessidades emocionais das crianças: ver
identificação projetiva.
 Características das crianças: essa busca pelos pais é inútil, pois
toda vez que busca os pais eles estão distantes, para minimizar
essa frustração ela deixa de procurar os pais, fica mais distante,
isolada, podem tender a dissociar e desconexão nas outras
relações, levando as crianças a comportamentos de isolamento,
miniminza expectativas, isolamento inconsciente, quanto m ais ela
busca e menos consegue ela se distancia da intuição da
criatividade. Ex. porque os porquês das crianças param.
 Ela se sente estranha e não querem viver nesse mundo.
 Caracteríticas dos adultos no apego evitante: a criança depois
de adulto, vive em um deserto emocional, minimiza relações,
independentes pois não confia, não possui memórias de
infância( amnésia infantil), não precisam de ninguém, pois na
infância quando ela procurava o afeto ela não teve, ela não
aprendeu, muito racional, intelectual, lidar com emoções e
assustador, lembranças infantis ruins, se isolam e se sentem que
não fazem parte do todo, tudo isso, de forma inconsciente criada
nos primeiros meses de vida. parece ser superior as outras pessoas
mas não é, ela tem medo de ser frustrada, porém as emoções estão
la e precisam ser aprendidas. Ex: o terapeuta precisa conhecer
esses tipos de apego, nesse caso ele precisa ir devagar, para não
assustar, o paciente assim acredita que uma hora o terapeuta vai
abandoná-lo, o terapeuta precisa usar interpretações de
acolhimento para buscar o apego seguro. Importante saber o tipo de
apego que vc tem.
APEGO ANSIOSO OU AMBIVALENTE

 Não se esquecendo que temos que chegar ao apego seguro.


 Características dos pais: pais que oscilam, mudanças bruscas dos
pais, uma hora estão disponíveis hora fora da crianças,
sobrecarregam as crianças, estão distraídos com as crianças, são
inconsistentes com as crianças, a criança não sabe até quando vai
durar o cuidado da criança, gerando ansiedade ( falta de tempo).
 Característica das crianças: o bebê não sabe se suas necessidades
serão atendidas ou não, a criança vai tentar descobrir o que fazer para
os pais não oscilarem tanto e que se conectem com ele, a criança fica
ansiosa, insegura, hora quer uma coisa hora não, fica ambivalente, não
se esquecendo que nesse tipo de apego ela não perde a conexão o
problema é a oscilação, por isso, a criança teme perder o vínculo, ela
quer mais tem medo de perder.

 Características no adulto no apego ansioso: Tentam agradar muito


os outros e se esquecem de si, la na infância ela tenta fazer de tudo
para agradar os pais e se conectarem e vão repetir na vida adulta esse
comportamento. Passa a ser inconsistente sendo uma pessoa as
vezes invasiva, não tendo limites, humor muito variável. Pessoas muito
preocupadas: sou amada, sou bom, mas vc vai ficar até quando, o
medo de perder o outro e muito grande.
 São pessoas que desejam muito ser amadas, se frustram muito
facilmente, querem ser muito generosas para serem amadas, e,
quando o outro não retribui elas ficam muito ressentidas.

 É muito importante ver em qual estilo de apego que estamos para


alcançar o apego seguro, na terapia um bom terapeuta pode
reestruturar seu ego.
APEGO DESORGANIZADO

 Característica dos pais: pais tbm não tem muita conexão com as
crianças, mas se conectam um pouco, de repente mudam o
comportamento parecido com o ansioso, mas diferentemente das
desconexão os pais ficam muito raivosos, bravos com a criança,
então, além da desconexão ele tem esse aspectos nervosos, outro
aspectos são os sinais conflitantes dos pais com as crianças,
ambivalência, eles podem até estar falando bem com as crianças
mas a expressão é de raiva, não a congruência na comunicação.
 Característica das crianças: a criança não tem muita confiança
nos pais principalmente pela oscilações dos pais, mas
diferentemente do apego ansiosos que tinha a conexão depois
perdia e a criança tentava recuperar novamente, no apego
desorganizado a conexão é criada e interrompida drasticamente,
gerando medo, porque o que era calmo da medo, porquê? Quem
era para me dar calma agora me da medo, a criança começa a
desconectar dos pais e das pessoas, ela quer a conexão mas tem
medo pois não sabe se será agressivo com ela. Outra característica
é o defict de atenção, a criança pode ficar agressiva ou deixa-se
controlar.
 Característica no adulto do apego desorganizado: no adulto vai
provavelmente apresentar problemas psiquiátricos. Em
relacionamentos são agressivos ou muito assustados, ou as vezes
muito calmo, oscila muito o humor, entra em desespero muito
facilmente, existe um caos dentro de si, fica hipervigilante, sempre
desconfiada, não relaxa, dificuldade de perceber o perigo real, entra
em relacionamentos perigosos e difícil de sair, não percebem o
perigo, apesar de ser hipervigilante.

 Precisa de ajuda profissional por ser um processo inconsciente la na


tenra idade precisa-se do terapeuta para lidar com essas situações.
Existes caminhos para voltar ao apego seguro mas vai depender da
habilidade dos profissionais para regular as emoções.

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