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PSICOLOGIA E

POLÍTICAS PÚBLICAS
EMENTA DA DISCIPLINA e
INTRODUÇÃO
EMENTA

 História e conceituação das políticas públicas no Brasil.


 Reforma Sanitária e higienismo.
 Estigmas sociais e saúde.
 Sistema Único de Saúde (SUS).
 Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

 Atuação do psicólogo junto às Políticas de Educação, Justiça e Segurança Pública.


Relações institucionais, multiprofissionais e interdisciplinaridade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

 CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DA 6° REGIÃO. Psicologia, Violência e


Direitos Humanos - Conselho Regional de Psicologia. – São Paulo: CRP/SP, 2012.
 CRUZ, Lilian Rodrigues. Políticas Públicas e Assistência Social: diálogos com a prática
psicológica. Rio de Janeiro: Vozes, 2014
 FERREIRA NETO, J. L. Psicologia, Políticas Públicas e o SUS. Escuta; Belo Horizonte:
Fapemig, 2011.
 ** Gonçalves, M. G. M. Psicologia e Políticas Públicas. In M. G. M. Gonçalves
(Org.). Psicologia, subjetividade e políticas públicas (pp. 77-129). São Paulo: Cortez,
2010.
 ROCHA, A. A; GALVÃO, C. L. G.; RIBEIRO, H. Saúde Pública: Bases conceituais. São
Paulo, Atheneu, 2013.
PRINCIPAIS MATERIAIS

Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) em Políticas Públicas sobre álcool e outras
drogas
Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) em programas de atenção à mulher em situação
de violência
Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) em Varas de Família
Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) no Sistema Prisional
Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) na Educação Básica
Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) no CAPS – Centro de Atenção Psicossocial
Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) em Questões Relativas a Terra
Referências técnicas para a atuação de psicólogos(as) em Programas de Medidas Socioeducativas em
Meio Aberto
 Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CF, 2013.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA

 O Conselho Federal de Psicologia – CFP é uma autarquia.


 AUTARQUIA é uma forma de governo em que um indivíduo ou um grupo tem poder
absoluto. Ou seja, é uma instituição com capacidade de autogestão. E por isto, possui
autonomia administrativa e financeira.
 Tem sede e foro no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional.

 Regulamenta, orienta e fiscaliza o exercício profissional, como previsto na Lei


5766/1971 (regulamentada pelo Decreto 79.822, de 17 de junho de 1977).
 Promove espaços de discussão sobre os grandes temas da Psicologia que levem à
qualificação dos serviços profissionais prestados pela categoria à sociedade.
COMPOSIÇÃO

O Plenário do Conselho Federal de Psicologia é eleitos pela maioria de votos, na


Assembleia dos Delegados Regionais.

 O CFP possui, em sua composição os seguintes membros: Presidente; Vice-Presidente;


Secretário; Tesoureiro; cinco secretários regionais (um por região geográfica); e
Secretário de Orientação e Ética;

 A candidatura deve ser feita por 11 membros efetivos e seus respectivos suplentes, que
podem estar inscritos em qualquer Conselho Regional.

 O Conselho deve reunir-se em reunião plenária, pelo menos uma vez por mês, para
deliberar sobre assuntos de interesse da categoria.
 A Lei 5.766/71, que regulamenta a profissão de psicólogo e cria os Conselhos Federal e Regionais,
estabelece que os membros efetivos e suplentes do CFP são eleitos pela Assembleia dos Delegados
Regionais, constituída por dois delegados eleitores de cada CRP.  

 O mandato dos membros do Conselho Federal é de três anos, permitida a reeleição uma única
vez.

 Com os avanços democráticos do Sistema Conselhos, no momento da eleição para os membros


do Conselho Regional de Psicologia, é também feita uma consulta pública aos psicólogos de todo
o país para escolha dos membros do CFP, a serem eleitos pela Assembleia de Delegados
Regionais. 

 Esta consulta é realizada juntamente com as eleições dos Conselheiros Regionais. Este ano será
dia 27/08.
Centro de Referências Técnicas em
Psicologia e Políticas Públicas
 A criação do CREPOP é um desdobramento de reflexões sobre a prática profissional das/os
psicólogas/os no Brasil iniciadas ainda nos anos de 1970.
 Essas reflexões se ampliaram junto a crescente inserção dos psicólogos no campo social durante as
décadas de 1980 e 1990: tornou urgente a necessidade de aprofundar e embasar melhor os
conhecimentos sobre a relação entre Psicologia e Políticas Públicas.

 Nessa perspectiva, algumas iniciativas foram desenvolvidas pelo Conselho Federal de Psicologia: No
campo do debate interno à categoria, destacam-se os Seminários Nacionais de Psicologia e Políticas
Públicas.
Já na relação entre o fazer psicológico e o Estado, destaca-se a experiência do Banco Social de Serviços:
apresenta aos Ministérios e Secretarias Estaduais as possíveis contribuições da Psicologia.
Oferta de projetos de intervenção em áreas nas quais não havia psicólogos atuando e/ou nas quais se
colocava a necessidade de alguma intervenção urgente.
CREPOP
 2006 - O Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) é uma
iniciativa do Sistema Conselhos de Psicologia (CFP e CRPs).
 Criado para promover a qualificação da atuação profissional de psicólogas/os que atuam nas
diversas políticas públicas.
 Diversas políticas públicas, serviços, programas e temas transversais já foram focos de pesquisa
do CREPOP, organizando diversos documentos de referências publicados e guias orientadores
para gestores e diversos relatórios de pesquisa.

 Além do papel técnico, o CREPOP tem um importante papel ético e político:


Ético - acerca da qualificação profissional, orientando um fazer alinhado com a garantia de direitos
e a transformação de vidas.
Político - espaço que demarca as contribuições da Psicologia para o campo das políticas públicas,
voltadas para transformação social.
 O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas deve fazer, permanentemente,
um esforço de identificar as práticas dos psicólogos no interior das políticas públicas, práticas
estas que estão dispersas, desorganizadas ou são eventuais e convocar os seus protagonistas, ou
seja, aqueles psicólogos que são pioneiros ou que estão respondendo por essa prática, no sentido
de que eles se organizem para produzir referências sobre essa atuação, para que depois possam ser
documentadas e possam ser colocadas à disposição daqueles que as necessitam. Essas referências
devem estar à disposição dos psicólogos que desejam trabalhar nessa esfera de políticas públicas,
dos contratantes dos psicólogos, no sentido que eles possam ter clareza da contribuição específica
e das expectativas legítimas que podem ser cultivadas acerca da participação da psicologia nessas
políticas públicas, e das universidades e centros de formação, no sentido de que o conhecimento
dessas práticas possa orientar o preparo dos futuros psicólogos já sintonizados com a realidade do
mercado profissional (Conselho Federal de Psicologia, p. 95).
 Foi desenvolvida uma metodologia própria, organizada em torno de áreas temáticas,
envolvendo múltiplas estratégias de coleta de dados com vistas à produção de
referências técnicas para a atuação de psicólogos em políticas públicas.

 Principal objetivo sistematizar e difundir o conhecimento sobre a interface entre


Psicologia e políticas públicas.

 Demonstra a contribuição da Psicologia na elaboração e implementação de políticas


públicas mais humanizadas a partir da compreensão da dimensão subjetiva dessas
políticas. Qualificando o diálogo entre a Psicologia e esses espaços.

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