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Este parece ser, das ferramentas gerenciais, a mais polêmica de todas. Sempre que
abordamos o assunto observamos a reação contrária de um número significativo de
gerentes, vendedores e representantes. E as justificativas para a rejeição do
relatório de visitas são as mais variadas.
Começam por uma pecha de burocratizar a atividade de vendas e vão até a – falsa
– razão de criar ‘vinculo empregatício com os representantes. Vamos examinar o
assunto por partes e tentar resgatar este importante item de controle da força de
vendas.
Toada a atividade de vendas deve ser avaliada pelo seu resultado, isto é, o número
de pedidos que a força de vendas gera para a empresa. Até este ponto estamos
todos de acordo. Mas a principal dúvida que inquieta todo gerente de vendas é:
- Está a minha força de vendas realizando o esforço necessário para cumprir as
suas metas?
- Se não as está cumprindo, qual a razão?
- Todos os clientes estão sendo visitados?
Não existe nenhum outro instrumento para responder estas questões além do
relatório de visitas.
E assim foi sendo destruído, ao longo do tempo, um dos mais eficazes instrumentos
de controle do esforço de venda. Vamos lembrar que “a venda é resultante do
esforço empreendido para realizá-lo”
Com tantos benefícios é estranho que o relatório de visitas seja rejeitado, até de
forma veemente, em algumas empresas. Temos algumas hipóteses que vamos
propor ao debate dos nossos leitores.
A primeira refere-se ao controle. A maioria das pessoas lida mal com a
obrigatoriedade de prestar contas das suas atividades e de estar sendo controlada.
A cada gerente cabe identificar, por ramo de negócio, outras informações úteis para
o seu trabalho.
Aos profissionais da venda é importante lembrar que faz parte do seu trabalho
prestar as informações referentes ao seu desempenho e ao seu esforço para
cumprir as metas.