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NACIONAL
FUVEST
USP • APMBB • SANTA CASA
NOME TIPO No DE INSCRIÇÃO
S9
REALIZAÇÃO PATROCÍNIO
SIMULADO ABERTO
NACIONAL
INFORMAÇÕES INDISPENSÁVEIS PARA OS PARTICIPANTES
DO SIMULADO ABERTO NACIONAL E SEUS FAMILIARES
Correção Online - Fuvest
COMO UTILIZAR A CORREÇÃO DA PROVA PARA MELHORAR O DESEMPENHO E UTILIZAR
A ESTRATÉGIA QUE VOCÊ IRÁ UTILIZAR NA HORA DA PRIMEIRA FASE DA FUVEST, EM 22 DE NOVEMBRO
Tão importante quanto acertar o maior número possível de questões é, após a prova, aprender a resolver as questões que errou.
Para isso, o Simulado Aberto Nacional propõe a CORREÇÃO ONLINE. Veja como proceder:
1. A partir das 19h, acesse o site www.simuladoaberto.com.br;
2. Clique sobre CORREÇÃO ONLINE - FUVEST;
3. Digite seu número de inscrição e data de nascimento, para ter acesso ao quadro de respostas eletrônico;
4. Baseando-se no quadro onde você marcou suas respostas, página 23 desse caderno de questões, passe para o quadro
eletrônico que estará na tela de seu computador e, em seguida, clique em “enviar”;
5. Imediatamente você receberá um primeiro boletim informando seu número de acertos e quais das 90 questões você errou;
6. Resolva novamente as questões erradas e informe as novas alternativas que julgar corretas para elas;
7. O sistema fará outra correção e emitirá um segundo boletim, informando o novo número de acertos e quais as questões que
ainda continuam erradas;
8. Se isso ocorrer, repita o procedimento 6 para obter um terceiro boletim definitivo;
9. O prazo para você fazer essas duas tentativas de acerto termina às 18h da segunda-feira, dia 21 de setembro, quando será
disponibilizado no www.simuladoaberto.com.br o gabarito da prova.
Relatório de Desempenho
SERÁ PUBLICADO NO DIA 09 DE OUTUBRO NO SITE WWW.SIMULADOABERTO.COM.BR.
SEU DESEMPENHO COMPARADO COM TODOS OS ESTUDANTES QUE
PARTICIPARAM DO SIMULADO ABERTO NACIONAL DO SISTEMA ANGLO DE ENSINO.
2 A B C D 32 A B C D 2 A B C D 32 A B C D
3 A B C D 33 A B C D 3 A B C D 33 A B C D
4 A B C D 34 A B C D 4 A B C D 34 A B C D
5 A B C D 35 A B C D 5 A B C D 35 A B C D
4. Não rasure nem amasse a folha de respostas. Não escreva nada no cartão de respostas fora do campo reservado.
O esquema da figura representa o perfil da estrutura de 7. Variação da temperatura global da terra perto da superfície
uma fonte hidrotermal, no fundo do mar.
Variação da temperatura em graus Celsius
1,0
0,8
Aproximadamente 1500 metros
0,6
Emissão de água quente
0,4
Entrada de água fria
0,2
–0,2
–0,4
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000
C) a falta de reciprocidade afetiva entre as personagens do C) A mistura do pronome “te” (2a pessoa do singular) com
texto drummondiano é ratificada, na imagem, pela dis- o tratamento “você” (3a pessoa do singular) exemplifica
tância excessiva entre os corpos. o uso informal da língua.
D) a intensidade afetiva está presente na imagem, por meio D) O emprego da palavra “coisa” (“acaba com a coisa de
da sobreposição de nomes, e no texto, por meio dos escrever coisa…”), é inadequado numa situação formal
amores contidos das personagens. de comunicação.
E) os amores não correspondidos do poema de Drummond E) A escolha de palavras como “incognoscível” e “inco-
são representados, plasticamente, pela sobreposição de mensurável” é compatível com a idéia de um texto de
corpos na imagem. fácil digestão, que todos entendem.
13. Considerando a pontuação dos versos de Drummond trans- 15. Marque a alternativa que analisa corretamente as palavras
critos no cartaz, assinale a alternativa correta: escolhidas pelo narrador.
A) a ausência de vírgulas mostra a disposição dos artistas A) O prefixo “in-”, nesse texto, está presente em palavras
modernistas em respeitar o padrão culto da língua em que remetem ao que é óbvio, isto é, ao que pode ser ex-
seus textos. plicado objetivamente.
B) a falta de pontuação sugere a união das personagens B) As palavras derivadas por prefixação com a agregação
que dançam, até porque as cinco orações adjetivas que de “in-” empregadas nesse texto se referem ao que é
constituem os versos só podem ser restritivas. misterioso, inexplicável.
C) a presença de vírgulas antes de cada pronome relativo C) O sufixo diminutivo, em “novelinha”, não tem um valor
do texto seria recomendada do ponto de vista normati- pejorativo, indicando um gênero literário de menor va-
vo, embora fosse mudar o efeito de sentido dos versos. lor, mas um valor afetivo, uma vez que a novela é muito
D) a justificativa para não empregar vírgulas é meramente apreciada.
gramatical, pois as orações adjetivas que aparecem no D) Sem o prefixo “-in”, as palavras indicam uma literatura
texto não poderiam ser explicativas. que não é de fácil digestão, opondo-se às novelas ame-
E) entre as orações que constituem os versos deveria ter nas, que todos entendem.
sido empregado ponto-e-vírgula, o que não foi feito devi- E) O sufixo “-vel” forma adjetivos a partir de verbos, como
do à postura drummondiana de abolir a pontuação con- “cogitar” e “cogitável”, mas nesse texto “incogitável” é
vencional de seus textos. empregada como substantivo, por derivação imprópria.
Cavalhada: feito excepcional, heróico; façanha, proeza. 17. Ao usar a forma verbal digamos, o redator pretende:
Incognoscível: que não se pode conhecer pela razão e inteligência.
A) fugir da responsabilidade do que vai dizer;
Incomensurável: imenso, infinito, que não pode ser medido.
B) transferir para o leitor a responsabilidade pelo que vai
14. Sobre o modo de usar a linguagem no texto, só não é cor- dizer;
reto o que se afirma em: C) assumir sozinho toda a responsabilidade pelo que está
A) Ocorre no fragmento uma mistura da linguagem formal dizendo;
com a informal. D) solicitar a adesão do interlocutor pelo que vai dizer em
B) Palavras como “incognoscível” e “incomensurável” são seguida;
exemplos de linguagem formal, entendidas por leitores E) evitar o uso de digo, que, aliás, daria o mesmo efeito de
mais especializados. sentido.
–6–
● PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
FUVEST — 09/2009
18. Leia o trecho seguinte, extraído do Auto da barca do infer- 19. Levando-se em conta o tempo em que se passa a ação do
no (1517), de Gil Vicente, e assinale a alternativa correta: romance (início do século XIX) e a época em que ele foi es-
crito (década de 1850), é possível dizer que o narrador:
FRADE
A) constata, de maneira objetiva e imparcial, a presença de
Tai-rai-rai-ra-rã; taririrã
ritos afro-brasileiros no início do século XIX.
tarai-rai-rai-rã; rairirirã
B) trata com ironia a prática da feitiçaria, vendo nela uma
tã-tã; tari-rim-rim-rã! Huhá!
forma de atuação daqueles que exploravam as crendi-
DIABO ces.
Que é isso, padre? Que vai lá? C) aceita as crendices do início do século, mas condena sua
continuação no presente.
FRADE D) reconhece os ritos de feitiçaria, desde que sejam pratica-
Deo gratias! 1 Sou cortesão. dos pela “gente do povo”.
DIABO E) evita a ironia para manter a sobriedade objetiva na des-
crição dos costumes da época.
Sabeis também o tordião 2?
FRADE
Por que não? Como ora sei! 20. José de Alencar explicitou seu programa estético indianista
na “Carta ao Dr. Jaguaribe”, texto que costuma acompa-
DIABO nhar as edições de Iracema. Ali escreveu este parágrafo:
Pois entrai! Eu tangerei
Sem dúvida que o poeta brasileiro tem de traduzir em sua
e faremos um serão.
língua as idéias, embora rudes e grosseiras, dos índios;
Essa dama é ela vossa?
mas nessa tradução está a grande dificuldade; é preciso que
FRADE a língua civilizada se molde quanto possa à singeleza primi-
Por minha la tenho eu tiva da língua bárbara; e não represente as imagens e pen-
e sempre a tive de meu. samentos indígenas senão por termos e frases que ao leitor
pareçam naturais na boca do selvagem.
DIABO
Fezestes bem, que é fermosa. Entre as frases abaixo, extraídas do romance, assinale a
E não vos punham lá grossa 3 que menos realiza, esteticamente, a idéia central do pará-
no vosso convento santo? grafo:
A) “O cajueiro floresceu quatro vezes depois que Martim
FRADE partiu das praias do Ceará”.
E eles fazem outro tanto!… B) “A raça de cabelos do sol cada vez ganhava mais a ami-
DIABO zade dos Tupinambás”.
C) “A voz do cristão transmitiu a Poti o pensamento de Ira-
Que cousa tão preciosa!
cema, o chefe pitiguara, prudente como o tamanduá, pen-
Entrai, padre reverendo!
sou e respondeu”.
Notas: 1. graças a Deus; 2. dança renascentista; 3. não censuravam. D) “O cristão adormeceu ouvindo suspirar, entre os mur-
múrios da floresta, o canto mavioso da virgem indiana”.
A) A afirmação do Frade de que no convento “fazem outro E) “O cristão parou calcando a mão no peito para sofrer o
tanto!…” sugere crítica à igreja católica semelhante às coração, que saltava como o poraquê”.
acusações de Lutero, cujas “95 Teses” também são de
1517.
B) Com as falas “Eu tangerei e faremos um serão”, “Fezes-
21. Em O cortiço, Aluísio Azevedo demonstrou grande domínio
tes bem”, “cousa preciosa” e “padre reverendo”, o Dia-
sobre diferentes usos da linguagem. Não somente as falas
bo mimetiza, ironicamente, a postura cortesã do Frade.
das personagens apresentam variações lingüísticas (con-
C) “Deo gratias!” é uma saudação equivocada do Frade,
forme sua condição social ou nacionalidade), como tam-
que julga estar cumprimentando Deus, e não o Diabo.
bém o próprio narrador mescla discursos populares e eru-
D) Ao dizer “E eles fazem outro tanto!”, o Frade demonstra
ditos.
consciência e arrependimento dos pecados que pratica-
ra em vida. A partir dessa constatação, aponte, dentre as alternativas
E) Como o Auto da barca do inferno é uma peça alegórica, abaixo, aquela que não contém o mesmo registro lingüísti-
o Frade é alegoria da igreja de Roma, corrompida por co que se nota em: “João Romão conseguira meter o so-
costumes mundanos e devassos. brado do vizinho no chinelo; o seu era mais alto e mais no-
bre, e então com as cortinas e com a mobília nova impunha
respeito”.
Texto para a questão 19 A) “Jerônimo acordava todos os dias às quatro horas da
manhã, fazia antes dos outros a sua lavagem à bica do
Entretanto, para a admiração do leitor, fique-se sabendo pátio, socava-se depois com uma boa palangana de cal-
que este homem tinha por ofício dar fortuna 1! do de unto, acompanhada de um pão de quatro”.
Naquele tempo acreditava-se muito nestas coisas, e uma B) “Tanto numa casa, como na outra, o jantar seria às cin-
sorte de respeito supersticioso era tributado aos que exer- co horas. Rita ‘botou’ o vestido branco, de cambraia, en-
ciam semelhante profissão. Já se vê que inesgotável mina canudado a ferro”.
não achavam nisso os industriosos! C) “Ele tinha ‘paixa’ pela Rita, e ela, apesar de volúvel co-
E não era só a gente do povo que dava crédito às feitiça- mo toda a mestiça, não podia esquecê-lo por uma vez”.
rias; conta-se que muitas pessoas da alta sociedade de en- D) “Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara
tão iam às vezes comprar venturas e felicidades pelo cômo- de café bem grosso, à moda da Ritinha, e tragava dois
do preço da prática de algumas imoralidades e supersti- dedos de parati”.
ções. E) “À porta de uma confeitaria da Rua do Ouvidor, João
(Manuel A. Almeida. Memórias de um sargento de milícias, Romão, apurado num fato novo de casimira clara, espe-
cap. IV, livro I)
rava pela família do Miranda, que nesse dia andava em
Nota: 1. proceder a rito afro-brasileiro para obter a felicidade. compras”.
–7–
ANGLO VESTIBULARES ●
22. O trecho a seguir foi retirado de uma reportagem do jornal Considerando-se o contexto do romance, não se pode afir-
O Estado de S. Paulo: mar que:
“Em 1868, 58% dos moradores do Rio [de Janeiro] viviam A) Trata-se de um comentário digressivo e irônico sobre
em cortiços […]. um evento ocorrido na vida pretérita do narrador.
[…] B) Um pensamento verossímil (como a suspeita de traição
Alguns moradores dizem que não há romantismo nenhum baseada nos traços físicos de Escobar e Ezequiel) é acei-
em morar num dos cortiços históricos. O esgoto corre a céu tável, quando não se sabe a verdade.
aberto, ratos transitam pelo pátio […].” C) A oração “Cantei um duo terníssimo, depois um trio” alu-
(Clarissa Thomé, “Rio revitaliza cortiços do centro”, in: jornal de ao relacionamento com a Capitu e ao suposto triân-
O Estado de S. Paulo, 31/5/2009, Caderno “Metrópole”, p. C-6) gulo amoroso entre o narrador, sua amada e Escobar.
D) O narrador permite ao leitor desconfiar que seu relato
Associe as informações do fragmento com seus conhecimen-
sobre o passado seja apenas verossímil, sem, contudo,
tos sobre o romance O cortiço e assinale a alternativa correta:
atingir a verdade.
A) O romance mostra uma realidade bastante diferente da- E) Bentinho, impressionável, sempre aceita as opiniões dos
quela registrada na reportagem, já que, nele, predomina conhecidos, mostrando-se incapaz de assumir uma posi-
a preocupação com a higiene e a saúde. ção por si mesmo.
B) A reportagem funciona como um testemunho das mu-
danças radicais que se operaram no Rio de Janeiro des- Texto para a questão 25
de a época do romance até os dias de hoje.
C) O romance confirma a idéia da falta de “romantismo” Anulado, bocejava com descoroçoada 1 moleza. E nada mais
na vida do cortiço, mostrando uma realidade de forma instrutivo e doloroso do que este supremo homem do sécu-
dura e direta. lo XIX, no meio de todos os aparelhos reforçadores dos
D) A expressão “romantismo” não poderia se aplicar ao ro- seus órgãos, e de todos os fios que disciplinavam ao seu
mance, já que este retrata a vida pitoresca dos morado- serviço as Forças Universais, e dos seus trinta mil volumes
res de habitações coletivas no final do século XIX. repletos de saber dos séculos — estacado, com as mãos
E) O romance e a reportagem se diferenciam pelo tipo de derrotadas no fundo das algibeiras, e exprimindo, na face e
linguagem: sempre alegórica no primeiro e sem expres- na indecisão de um bocejo, o embaraço de viver!
(Eça de Queirós. A cidade e as serras, cap. V)
sões de duplo sentido na segunda.
Nota: 1. desanimada.
Texto para a questão 23 25. No texto acima, percebem-se alguns dos aspectos estilísti-
Alexandre, em casa, à hora de descanso, nos seus chi- cos associados à prosa ficcional de Eça de Queirós. Entre
nelos e na sua camisa desabotoada, era muito chão com os eles, é correto destacar:
companheiros de estalagem, conversava, ria e brincava, A) Descrição objetiva, enumeração e zoomorfismo.
mas envergando o uniforme, encerando o bigode e empu- B) Caracterização caricatural da personagem, ironia e sen-
nhando a sua chibata com que tinha o costume de fustigar so de contraste.
as calças de brim, ninguém mais lhe via os dentes e então a C) Metáfora, personificação e descrição objetiva.
todos falava ‘teso’ e por cima do ombro. A mulher, a quem D) Paródia, caracterização caricatural da personagem e si-
ele só dava ‘tu’ quando não estava fardado, era de uma ho- nestesia.
nestidade proverbial no cortiço, honestidade sem mérito, E) Ironia, alegoria e técnica impressionista.
porque vinha da indolência do seu temperamento e não do
arbítrio do seu caráter. (UEPB-adaptada) — Texto para as questões 26 a 30
(Aluísio Azevedo, O cortiço.) 1 What is gender anyway? […] History and science suggest
23. Assinale a alternativa que apresenta comentário crítico ade- that gender is more subtle and complicated than anatomy. (It’s
quado ao texto. separate from sexual orientation, too, which determines which
A) Para o escritor realista, imbuído dos princípios cientifi- sex we’re attracted to). Gender helps us organize the world
cistas do século XIX, à beleza física das personagens de- 5 into two boxes, his and hers, and gives us a way of quickly sizing
ve necessariamente corresponder à beleza moral. up every person we see on the street. “Gender is a way of
B) A personagem de romance romântico notabiliza-se por making the world secure,” says feminist scholar Judith Butler.
um comportamento social agressivo, que contrasta com While some scholars like Butler consider gender largely a social
a afetividade característica do convívio familiar. construct, others increasingly see it as a complex interplay of
C) De acordo com os cânones da estética naturalista, a indo- 10 biology, genes, hormones and culture. Genesis set up the initial
lência típica do comportamento feminino torna as mu- dichotomy: “Male and female he created them.” And historically,
lheres frágeis e volúveis. the differences between men and women were thought to be
D) Para o escritor naturalista, os traços instintivos determi- distinct. […] But, as society changed, the stereotypes faded.
nam o comportamento das pessoas. […] Still, even the most diehard feminist would likely agree
E) O escritor realista defende a tese de que o autoritarismo 15 that we are not exactly alike. In many cases, our habits, our
é resultado da herança genética, sendo, portanto, inde- posture, and even cultural identifiers like the way we dress set
pendente da posição social. us apart. Now as transgender people become more visible and
challenge the old boundaries, they’ve given voice to another
24. O excerto abaixo foi extraído do romance Dom Casmurro. debate — whether gender comes in just two flavors. […]
Nele, temos um comentário do narrador à comparação en- 20 “Transgender” is an umbrella term that includes anyone whose
tre a vida e a ópera, feita por um tenor italiano: gender identity or expression differs from the sex of their birth
— whether they have surgery or not. […] However, male or
Que é demasiada metafísica para um só tenor, não há dúvi- female, we all start life looking pretty much the same.
da; mas a perda da voz explica tudo, e há filósofos que são, Newsweek, May 21st, 2007.
em resumo, tenores desempregados.
Eu, leitor amigo, aceito a teoria do meu velho Marcolini, não 26. O texto sugere que o gênero é:
só pela verossimilhança, que é muita vez toda a verdade, A) somente uma teoria histórica.
mas porque a minha vida se casa bem à definição. Cantei B) dependente apenas da biologia.
um duo terníssimo, depois um trio, depois um quatuor... C) meramente genético.
Mas não adiantemos. D) somente uma conseqüência dos hormônios.
(Machado de Assis, Dom Casmurro, cap. X) E) uma combinação de vários fatores.
–8–
● PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
FUVEST — 09/2009
27. Segundo o texto, a dicotomia do gênero (masculino/femini- 33. (FUVEST) — “Em certo sentido, os portugueses, os espanhóis
no) foi primeiramente criada: e os italianos, compondo os maiores contingentes imigra-
A) na Bíblia. tórios para o Brasil, registrados entre a Independência e a
B) pelos cientistas. Primeira Guerra mundial, satisfaziam as reivindicações dos
dois grupos de pressões nacionais”.
C) por acadêmicas feministas como Judith Butler.
Maria L. Renaux e Luiz F. de Alencastro.
D) pelos historiadores. História da Vida privada no Brasil.
E) pela sociedade.
Uma das reivindicações atendidas com a entrada desses imi-
grantes foi a de
28. “Transgender” (line 20) in the text refers to people:
A) políticos nortistas para povoar as áreas de fronteira.
A) who undergo surgery to change the sex of their birth. B) fazendeiros escravagistas para aumentar a produção ca-
B) whose gender expression is different from the sex of navieira.
their birth. C) políticos defensores do “embranquecimento” da popu-
C) who are heterosexual. lação nacional.
D) who are repelled by sexuality. D) industriais paulistas para obtenção de mão-de-obra es-
E) who respect gender dichotomy. pecializada.
E) políticos europeus para solucionar problemas decorren-
tes da unificação nacional.
29. No trecho “While some scholars like Butler consider gender
largely a social construct…” (linhas 8-9), a conjunção while
denota ____________ e poderia ser corretamente substituída
por ____________: 34. (FUVEST) — “Com efeito, a política científica evidencia que
a separação entre o poder espiritual e o poder temporal é a
A) conseqüência — Thus condição indispensável de toda Ordem e de todo Progresso
B) razão — When na sociedade moderna”.
C) resultado — However Miguel Lemos, Rio de Janeiro, 1890.
D) contraste — Although
E) condição — As long as As afirmações apresentadas no texto correspondem às idéias
A) evolucionistas
B) positivistas
30. Os termos likely (l. 14); alike (l. 15) e like (l. 16) têm como C) católicas
sinônimos, respectivamente: D) românticas
A) affectionately — uncommon — typical E) republicanas
B) improbably — the same — compared to
C) actually — approved — enjoy
D) probably — similar — such as 35. (FUVEST) — É possível constatar semelhanças entre os go-
E) approximately — different — appreciate vernos de Getúlio Vargas (Brasil), Lázaro Cárdenas (México)
e Juan Domingo Perón (Argentina), pois esses líderes
A) assumiram as mesmas posições frente à 2a Guerra.
31. (FUVEST) — No Brasil, os escravos
B) buscaram o apoio político das classes populares.
1. trabalhavam tanto no campo quanto na cidade, em ativi- C) defenderam e puseram em prática idéias fascistas.
dades econômicas variadas. D) nacionalizaram o petróleo e as estradas de ferro.
2. sofriam castigos físicos, em praça pública, determinados
E) chegaram ao poder por intermédio de um golpe.
por seus senhores.
3. resistiam de diversas formas, seja praticando o suicídio,
seja organizando rebeliões.
4. tinham a mesma cultura e religião, já que eram todos pro- 36. (PUC/2007) — “No caso da Grécia, a evolução intelectual que
venientes de Angola. vai de Hesíodo [séc. VIII a.C.] a Aristóteles [séc. IV a.C.] pa-
5. estavam proibidos pela legislação de efetuar pagamento receu-nos seguir, no essencial, duas orientações: em pri-
por sua alforria. meiro lugar, estabelece-se uma distinção clara entre o mun-
do da natureza, o mundo humano, o mundo das forças sa-
Das afirmações acima, são verdadeiras apenas gradas, sempre mais ou menos mesclados ou aproximados
A) 1, 2 e 4. pela imaginação mítica, que às vezes confunde esses diver-
B) 3, 4 e 5. sos domínios (...).”
C) 1, 3 e 5. Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os gregos.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, p. 17
D) 1, 2 e 3.
E) 2, 3 e 5. A partir da citação acima e de seus conhecimentos, pode-se
afirmar que, no período indicado, os gregos
32. (FUVEST) — Durante o período em que o Brasil foi Império A) separavam completamente a razão do mito, diferencian-
houve, entre outros fenômenos, a do a experiência humana de suas crenças irracionais.
A) consolidação da unidade territorial e a organização da B) acreditavam em seus mitos, relacionando-os com acon-
diplomacia. tecimentos reais e usando-os para entender o mundo
B) predominância da cultura inglesa nos campos literário e humano.
das artes plásticas. C) definiram o caráter irracional do ser humano, garantin-
C) constituição de um mercado interno nacional, integrando do plena liberdade de culto e crença religiosa.
todas as regiões do país. D) privilegiavam o mundo sagrado em relação ao humano
D) incidência de guerras externas e a ausência de rebeliões e ao natural, recusando-se a misturar um ao outro.
internas nas províncias. E) defendiam a natureza como um reino intocável, toman-
E) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão ne- do o homem como um risco para o bem-estar do mun-
gra. do.
–9–
ANGLO VESTIBULARES ●
37. (ESPM) — Quando vos dispuserdes à oração, purificai ante 41. Considerando as massas de ar que atuam no território bra-
o rosto, as mãos até os cotovelos, a face até as orelhas, e os sileiro e alguns de seus efeitos, analise o quadro abaixo e
pés até os tornozelos. O asseio é a chave da oração. escolha a associação correta.
Socorrei vossos filhos, vossos parentes, os órfãos, os po-
bres, os peregrinos; o bem que fizerdes será conhecido do Massa Principais
Características Efeitos
Onipotente. Dai esmola de dia, à noite, em público ou em de Ar regiões atingidas
segredo; sereis recompensados pelas mãos do Eterno e Equatorial Quente Litoral Norte Formação de
ficareis isentos dos terrores e tormentos. Aquele que dá por A) Atlântica e e chuvas e au-
ostentação é semelhante a um rochedo coberto de pó: vem (mEa) úmida Nordeste mento dos ventos
a chuva e não lhe resta senão sua dureza.
No mês de Ramadã, comer e beber só vos é permitido até o Interior das Formação de
Equatorial Quente
momento em que a claridade vos deixar distinguir um fio regiões Norte, ventos e diminui-
B) Continental e
branco de um fio preto: jejuai então do começo do dia até a Centro-Oeste ção da umidade
(mEc) seca
noite e passai o dia em oração. e Sul relativa do ar
(Leonel Itaussu e Luís César. História Antiga e Medieval)
Faixa litorânea Formação de
Tropical Quente
Quanto ao trecho apresentado no enunciado devemos rela- das regiões chuvas e dimi-
C) Atlântica e
cioná-lo com: Norte e nuição das tem-
(mTa) úmida
A) O Alcorão e algumas das obrigações dos mulçuanos. Nordeste peraturas
B) O Suna e algumas das obrigações dos mulçumanos. Tropical Quente Sudeste, Sul, Aumento das
C) O Talmud e algumas das obrigações dos mulçumanos. D) Continental e parte do Nor- temperaturas e
D) O Tora e algumas das obrigações dos mulçumanos. (mTc) seca deste e Norte dos ventos
E) O Zend-Avesta e algumas das obrigações dos mulçuma-
nos. Sudeste, Diminuição das
Polar Fria
Sul temperaturas e
E) Atlântica e
e da umidade
(mPa) seca
38. “… Luiz XI, Fernando o Católico, Alexandro VI e César Bor- Norte relativa do ar
gia, Francesco Sforza e outros (…) Pois aqueles soberanos
souberam manipular o veneno e o punhal assim como o ro-
sário e o cetro, e não se deixaram influir em nada, na exe- 42. Em 2006, o consumo de combustíveis no Brasil foi aproxi-
cução de seus planos de domínio político, por interferências madamente quatro vezes maior de gasolina (24.007.633 m3)
morais…” do que de álcool (6.186.553 m3). Estudo da Fundação Getú-
(ROCKER, Rudolf — Nacionalismo y cultura. lio Vargas revela que, antes de 2010, o consumo mensal de
Madrid, La Piqueta, 1977.) álcool nos postos ultrapassará o da gasolina. Com isto, há
O texto acima (assinale a alternativa correta): previsões de aumento da produção canavieira na maioria
dos estados, conforme o gráfico.
A) dá exemplos de déspotas esclarecidos e sua atuação.
B) fala da subordinação da política à religião.
C) faz referência ao conteúdo da obra de Maquiavel. BRASIL: AUMENTO DA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR,
D) descreve a violência das relações medievais de susera- POR ESTADO, NA SAFRA 2007/2008, EM PORCENTAGEM.
nia e vassalagem.
E) crítica governantes burgueses e seu apego ao clero. (%)
80,0 75,9
73,5
70,0
39. (FUVEST/2007) — Nas reivindicações dos movimentos polí- 60,0
ticos que levaram à independência dos países da América
50,0
Espanhola, encontram-se alguns traços comuns. Entre eles,
a 40,0 36,0 34,3
29,9 32,0
A) proposta de igualdade social e étnica. 30,0
22,5 22,1
B) proposição de aliança com a França revolucionária. 20,0
19,8
16,7 15,0
C) defesa da liberdade de comércio. 10,9
14,3
9,3
12,2 11,8
10,0 8,0 7,2
D) adoção do voto universal masculino. 5,0 2,6
E) decisão de separar o Estado da Igreja. 0,0
AM TO AL BA CE MA PE PB PI RN SE GO MS MT ES MG SP RJ PR RS
Assinale a alternativa que contém o estado da Região Norte 46. O comércio externo vem crescendo em três das sub-regiões
onde esse fato está ocorrendo, os rios mencionados e três que formam o continente asiático. Observe:
causas do desmatamento naquela área.
PARTICIPAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERNO NO PIB
A) Roraima; Mamoré e Negro; fronteira agrícola, especula- (em %)
ção imobiliária e criação de gado leiteiro.
B) Acre; Tapajós e Xingu; invasões de terra, formação de 80 73
67
pastagens e de campos de soja. 70 64 59 1990
60 55
C) Rondônia; Madeira e Mamoré; especulação imobiliária,
50 39 41 2000
corte de madeiras nobres, formação de pastagens. 40 28
D) Amazonas; Solimões e Madeira; especulação imobiliária, 30 20 2008
corte de madeiras de lei, criação de gado entabulado. 20
E) Pará; Solimões e Negro; assentamentos rurais, corte de 10
0
madeiras nobres, criação extensiva de bovinos. Sudeste Ásia Oriente
Asiático Meridional Médio
44. Analise o mapa e os gráficos:
Fonte: BIRD e ONU 2009.
Aponte a alternativa que interpreta de forma correta os da-
dos apresentados:
A) No Sudeste Asiático, a crescente participação do comér-
A cio externo na formação do PIB foi impulsionada pelo
crescimento das exportações dos Tigres Asiáticos.
B B) Na Ásia Meridional, a participação do comércio externo
na formação do PIB é relativamente mais baixa que a
D das duas outras sub-regiões, mas o acelerado crescimen-
to industrial da Índia na última década facilitou a amplia-
ção das exportações regionais.
C) No Oriente Médio a crescente participação do comércio
C externo na formação do PIB se associa à exploração do
petróleo, que serve de base para as exportações e im-
pulsiona as importações.
D) A maior taxa de crescimento da participação do comér-
cio na formação do PIB foi a da Ásia Meridional, já que
I II ela cresceu mais de 100% no período.
E) Todas as alternativas anteriores são corretas.
Precipitação Temperatura Precipitação Temperatura
(mm) (ºC) (mm) (ºC)
400 40 400 40 47. O investimento direto de capital estrangeiro (IDE) no setor
de recursos minerais dos países subdesenvolvidos é bas-
300 30 300 30 tante significativo, o que se explica exceto pela:
200 20 200 20 A) vontade política dos países subdesenvolvidos em exer-
100 10 100 10 cer a sua soberania sobre as reservas minerais estratégi-
cas de que dispõem em seus territórios.
0 0 0 0
J MMJ SN J MMJ SN B) inexistência ou carência de capitais e tecnologias de ex-
ploração mineral nesses países.
(Ferreira, 2000. Adaptado) C) necessidade dos países desenvolvidos de garantir o seu
abastecimento mineral.
Os climogramas I e II correspondem, respectivamente, às D) busca da consolidação do seu controle sobre o fluxo de
áreas assinaladas no mapa com as letras produção mineral no mundo, por parte das grandes
A) A e B. D) C e D. transnacionais.
B) A e D. E) D e A. E) importância econômica dos minérios para o processo de
C) B e C. expansão industrial dos países desenvolvidos.
– 11 –
ANGLO VESTIBULARES ●
48. A ocorrência do El Niño provoca transformações climáticas Assinale a alternativa que se relaciona a esse assunto de
com resultados quase sempre negativos e de repercussão forma correta:
mundial. O El Niño: A) Para obter imagens que permitam a construção de ma-
A) provoca aumento na velocidade dos ventos, que ocorre pas com esse nível de detalhamento os satélites devem
por razões ainda pouco conhecidas, sendo essa a sua ter órbitas muito baixas, o que torna perigoso o tráfego
causa principal. aéreo comercial.
B) determina quedas rápidas de temperaturas em áreas B) O Brasil produz imagens de satélites, mas o processa-
temperadas, o que diminui a produção agrícola dessas mento dessas imagens necessita de tecnologia controla-
regiões. da pelos Estados Unidos.
C) é um fenômeno atmosférico, que se origina em mudan- C) A tecnologia empregada para a produção de imagens
ças de temperatura das águas oceânicas, mas que não desse tipo é de uso exclusivo das forças armadas, o que
afeta os transportes marítimos e a pesca. desmente a notícia.
D) provoca elevação sensível do índice de chuvas nas áreas D) O texto é absurdo, pois as imagens de satélites moder-
tradicionalmente muito secas, ao mesmo tempo em que nos não têm resolução tão elevada a ponto de permitir o
diminui a incidência das chuvas tropicais sobre os ocea- mapeamento de piscinas residenciais.
nos. E) Os modernos satélites são capazes de produzir imagens
E) afeta o fenômeno da ressurgência, que é a subida das com resoluções menores que 1 metro, permitindo a cons-
águas oceânicas mais profundas e frias para a superfí- trução de mapas de elevado nível de detalhamento.
cie, elevando-se a média térmica das águas superficiais.
59. O gás carbônico (CO2) tem importante participação nos pro- Considere que as soluções dos reagentes iniciais são repre-
cessos biológicos. Observe as três reações abaixo: sentadas por
I. CO2 + H2O → H2CO3 → H+ + HCO3–
II. CO2 + 2H2O + energia → C6H12O6 + O2 + H2O
III. CO2 + 2NH3 → (NH2)2CO + H2O
Assinale a alternativa que relaciona correta e respectivamen-
te cada uma dessas reações ao processo biológico corres-
pondente:
A) I — fotossíntese; II — respiração celular; III — transforma-
ção da uréia em nitratos absorvíveis pelas plantas.
Assim, qual das seguintes equações químicas pode repre-
B) I — transporte de gás carbônico pelo sangue; II — fotos-
sentar, de maneira coerente, tal transformação?
síntese; III — transformação de amônia em uréia.
C) I — fotossíntese; II — transporte de gás carbônico pelo A) H+ + Cl– + Na+ + OH– Na+ + Cl– + H2O
sangue; III — transformação da uréia em nitratos absor- B) 2 Na++ CO3 + 2 H + 2 Cl
2– + –
2 Na+ + 2 Cl– + H2O + CO2
víveis pelas plantas.
C) Ag + NO3 + Na + Cl
+ – + – AgCl + Na+ + NO3–
D) I — fermentação láctica; II — fotossíntese; III — transporte
de gás carbônico pelo sangue. D)
–
Pb + 2 NO3 + 2 H + 2 Cl
2+ + – PbCl2 + 2 H+ + 2 NO3–
E) I — fermentação láctica; II — transporte de gás carbônico E) NH4 + Cl + H2O
+ – NH4OH + H+ + Cl–
pelo sangue; III — transformação de amônia em uréia.
62. (FUVEST) — Na Tabela Periódica, o elemento químico bro-
60. No gráfico a seguir, são apresentadas as curvas de concen- mo (Br) está localizado no 4o período e no grupo 7A (ou 17),
tração de oxigênio no sangue, venoso e arterial, de um in-
logo abaixo do elemento cloro (Cl). Com relação à substân-
divíduo ao realizar exercícios de natação.
cia simples bromo (Br2, ponto de fusão –7,2°C, ponto de ebu-
lição 58,8°C, sob pressão de 1atm), um estudante de Quími-
Conteúdo de O2 no sangue (mmol/litro)
C —
—
—
CH
D) a diferença de concentração de O2 entre o sangue veno- H — 3
—
H2C— C—
so e o arterial permanece constante durante o exercício. CH3 —
C CH3
E) na velocidade máxima de natação, o consumo de O2 é H2
maior do que em repouso. A B
61. (FUVEST) — A figura a seguir é um modelo simplificado de
O O
um sistema em equilíbrio químico. Esse equilíbrio foi atingido
—
—
—
—
—
—
C— C—
— CH — CH
H2C 2 H2C 2
—
—
—
CH CH
H2C— C—— 3 H2C— C—— 3
C— CH3 C
— CH3
H2 H2
C D
0,8 H2O
n 0,6 HDO
mol
0,4 D2O
A B C
0,2 D2O Suporte
0,0 Conclui-se que as bexigas A, B e C foram preenchidas, res-
tempo
pectivamente, com
Depois de certo tempo, mantendo-se a temperatura cons-
Dados: massas molares (g/mol): H = 1,0; He = 4,0; C = 12
tante, acrescentou-se mais água deuterada, de modo que a
massa molar média do ar = 29 g/mol
quantidade de D2O, no novo estado de equilíbrio (estado II),
fosse o triplo daquela antes da adição. As quantidades, em A) hidrogênio, hélio e metano.
mols, de cada composto envolvido no estado II estão indi- B) hélio, metano e hidrogênio.
cadas pelos patamares, à direita, no diagrama. C) metano, hidrogênio e hélio.
A constante de equilíbrio, nos estados I e II, tem, respecti- D) hélio, hidrogênio e metano.
vamente, os valores E) metano, hélio e hidrogênio.
A) 0,080 e 0,25 D) 4,0 e 12
B) 4,0 e 4,0 E) 6,6 e 6,6 68. (FUVEST) — O glicerol é um sub-produto do biodiesel, pre-
C) 6,6 e 4,0 parado pela transesterificação de óleos vegetais. Recente-
mente, foi desenvolvido um processo para aproveitar esse
65. (FUVEST) — Muitos acreditam ser mais saudável consumir sub-produto:
“produtos orgânicos” do que produtos cultivados de forma
convencional. É possível diferenciar esses dois tipos de pro- O OH
m O
dutos, determinando-se as quantidades relativas de 14 N e O CH3OH
O 3 m + OH
15 N em cada um deles. Essas quantidades relativas serão m O
O biodiesel
diferentes, se o solo for adubado com esterco ou fertilizan- O OH
m
tes sintéticos. O esterco contém compostos originados no O glicerol
metabolismo animal, enquanto fertilizantes sintéticos, co-
mo, por exemplo, o nitrato de amônio, provêm da amônia. catalisador
Considere as afirmações: catalisador
CH3OH
I. 14 N e 15 N diferem quanto ao número de prótons, mas H2 + CO
não quanto ao número de nêutrons. CnH2n + 2 catalisador gás de
II. Os fertilizantes nitrogenados, sejam sintéticos ou natu- síntese
rais, fornecem o nitrogênio necessário à formação de n = 6 a 10
aminoácidos e proteínas nos vegetais.
III. O fertilizante nitrato de amônio pode ser obtido pela rea- Tal processo pode ser considerado adequado ao desenvol-
ção da amônia com o ácido nítrico. vimento sustentável porque
É correto apenas o que se afirma em I. permite gerar metanol, que pode ser reciclado na produ-
A) I. D) I e II. ção de biodiesel.
B) II. E) II e III. II. pode gerar gasolina a partir de uma fonte renovável, em
C) III. substituição ao petróleo, não renovável.
III. tem impacto social, pois gera gás de síntese, não tóxico,
66. (FUVEST) — Pode-se calcular a entalpia molar de vaporiza- que alimenta fogões domésticos.
ção do etanol a partir das entalpias das reações de combus- É verdadeiro apenas o que se afirma em
tão representadas por
A) I. D) I e II.
C2H5OH(l) + 3 O2(g) → 2 CO2(g) + 3 H2O(l) ∆H1 B) II. E) I e III.
C2H5OH(g) + 3 O2(g) → 2 CO2(g) + 3 H2O(g) ∆H2 C) III.
– 15 –
ANGLO VESTIBULARES ●
A B C D
Analise a polaridade dessas moléculas, sabendo que tal pro-
priedade depende da
• diferença de eletronegatividade entre os átomos que es-
tão diretamente ligados. (Nas moléculas apresentadas,
átomos de elementos diferentes têm eletronegatividades
diferentes.)
• forma geométrica das moléculas.
Dentre essas moléculas, pode-se afirmar que são polares
apenas
Observação: Eletronegatividade é a capacidade de um áto-
mo para atrair os elétrons da ligação covalente.
A) A e B D) B, C e D
B) A e C E) C e D
C) A, C e D
R = 90 m
Lente
Filme
A lente pode se deslocar para frente e para trás dentro de
um tubo, ao longo de um deslocamento máximo x, de mo-
do que as imagens sempre sejam nítidas e formadas sobre
o filme, que se encontra em um suporte fixo. Sabe-se que
esta câmara é capaz de fotografar objetos à frente dela, si-
tuados a qualquer distância igual ou superior a 30,0 cm da
lente.
Com base nessas informações, o valor de x é:
A) 1,0 cm D) 3,0 cm
B) 2,0 cm E) 5,0 cm
C) 2,5 cm
g
E
A A
Em que:
• L é o comprimento do pêndulo,
• m é a massa do corpo preso ao fio e
• Fv é a intensidade da força vertical efetiva que age sobre
a massa, sem considerar a tração do fio.
Adotando g = 10 m/s2, a razão T2/T1 é:
A) 1/2 D) 2
B) 1/3 E) 3
C) 1
– 18 –
● PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
FUVEST — 09/2009
80. (UFPA) — Dois estudantes decidem calcular a temperatura Rascunho:
do fundo de um lago. Para tanto, descem lentamente um ci-
lindro oco, de eixo vertical, fechado apenas na extremidade
superior, até o fundo do lago, com auxílio de um fio (figura
a seguir). Ao puxarem o cilindro de volta, observam que ele
está molhado internamente até 70% da sua altura interna.
Medindo o comprimento do fio recolhido, eles encontram
que a profundidade do lago é igual a 21m. Na superfície do
lago, a pressão é 1,0 atm (10 mca) e a temperatura é 27°C.
21 m
84. (FUVEST/2009) — O número real a é o menor dentre os va- 87. Seis times de futebol, entre os quais estão A e B, vão dis-
lores de x que satisfazem a equação putar um campeonato. Suponha que na classificação final
__ __
não existam empates. Um indivíduo apostou que, na classi-
2log2(1 + √ 2 x) – log2(√ 2 x) = 3.
ficação final, A seria campeão e B não seria o último colo-
Então, log2
2a + 4 cado. Em quantas das 720 classificações possíveis esse in-
é igual a
3 divíduo ganha a aposta?
A) 24
1 B) 48
A)
4 C) 72
1 D) 96
B) E) 114
2
C) 1
3
D) 88. Em um triângulo retângulo OAB, retângulo em O, com
2 OA = a e OB = b, são dados os pontos P em OA e Q em OB
E) 2 de tal maneira que AP = PQ = QB = x.
O
85. Na figura abaixo AB = 4 e AD = 5.
C
P
Q
A B
D Nestas condições o valor de x é:
___
A) √ ab – a _–____
b
x B) a_____ √ 2ab
+ b –___
x C) a2 + b2
A B √___
D) √ ab + a + b___
O valor de AC é:
E) 2a + b + 3√ ab
100
A)
7
50 89. Sendo M(–1, 3), N(5, 7) e P(1, 2), respectivamente, os pon-
B) —— — — —
—
7 tos médios dos lados AB , AC e BC, do triângulo ABC, a
——
80 equação da reta r, suporte da mediana AP desse triângulo, é
C) A) x + y – 3 = 0
7
B) 3x – y – 1 = 0
70 C) x – y + 1 = 0
D)
5 D) 2x + y – 4 = 0
105 E) 2x – y = 0
E)
7
– 20 –
Quem faz Anglo
faz diferença!
A aprendizagem se processa em
dois tempos: em classe e em casa.
Em classe, nosso aluno participa de
uma aula bem preparada,
bem dada e entende. Em casa, faz
as tarefas recomendadas em cada
aula e aprende. O ensino forte do
Anglo é reconhecido pela
valorização do conteúdo das
disciplinas, precisão dos conceitos,
organização e pela exigência do
estudo diário do aluno.
Quem faz Anglo, faz diferença!
O canal do vestibulando na internet
Programação completa no
www.oangloresolve.com.br
SIMULADO ABERTO
NACIONAL
ANOTE SUAS RESPOSTAS PARA FAZER A CORREÇÃO
ONLINE NO WWW.SIMULADOABERTO.COM.BR
01. 26. 51. 76.
02. 27. 52. 77.
03. 28. 53. 78.
04. 29. 54. 79.
05. 30. 55. 80.
06. 31. 56. 81.
07. 32. 57. 82.
08. 33. 58. 83.
09. 34. 59. 84.
10. 35. 60. 85.
11. 36. 61. 86.
12. 37. 62. 87.
13. 38. 63. 88.
14. 39. 64. 89.
15. 40. 65. 90.
16. 41. 66.
17. 42. 67.
18. 43. 68.
19. 44. 69.
20. 45. 70.
21. 46. 71.
22. 47. 72.
23. 48. 73.
24. 49. 74.
25. 50. 75.
SIMULADO ABERTO NACIONAL - FUVEST 23 SISTEMA ANGLO DE ENSINO