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DE QUEM É "A BOLA"?

- Consciência e Compromisso
Um povo, nação, país ou cultura só possui confiabilidade e sustentabilidade
quando tem por lastro reservas morais e éticas.
Guershon Ben Levi

O texto a seguir, de autoria desconhecida, é bastante ilustrativo e indutor de saudável reflexão.


“De quem é a bola”? É de Adão e Eva? É do governo? É do pai... Ou é da mãe? É da escola?
Afinal de quem é a “bola”?

- Adão e Eva:
No princípio do mundo, Adão e Eva cometeram a primeira falta contra Deus. E, em seguida, os homens
passaram a atribuir os males do mundo (as doenças, as crises, os sofrimentos) à falta cometida no passado por Adão e
Eva. "A bola", o problema, era sempre atribuído apenas ao pecado de Adão e Eva.
Acontece que as crises foram aumentando, o mundo mudando, o homem conscientizando-se e concluindo que 'a
bola' não era de Adão e Eva e, jogou 'a bola' para o governo...

- O Governo:
O governo passou a ser responsabilizado por todos os problemas, por todos os males que envolvem a
humanidade. O povo passa fome 'por causa do governo', A educação não vai bem 'por causa do governo',
Tudo culpa 'do governo', tudo culpa dos reis, dos imperadores, dos ditadores ou, 'do presidente'. Jogaram 'a
bola' em suas mãos, responsabiliazando-os pelos pequenos e grandes problemas.
Acontece que o povo percebeu que 'a bola' não era do governo, mas do sistema.
E, passaram 'a bola' para o sistema...

- O Sistema:
Quem é esse tal "Sistema"? O que ele faz? Onde fica?
Todas as famílias passaram a acusar o 'sistema' como responsável pelos problemas.
Pais e educadores responsabilizaram-no pelo elevado número de marginais adolescentes, que surge nos
grandes centros populacionais. Culpando o tal 'sistema' por não tê-los educado e por eles não possuírem senso de
família.
O povo continuou a questionar: "De quem é a bola"? E, achou que 'a bola' deveria ser passada mesmo para o
pai e a mãe -, afinal, todo mundo tem pai e mãe...

- O Pai e a Mãe:
O pai e a mãe entram em polêmica.
O pai joga 'a bola' para a mãe, acusando-a como responsável pela educação dos filhos no lar.
Se os filhos vão mal, ele diz: "Você não para em casa, você não os acompanha; não cuida da saúde deles, só
pensa em emancipação, quer ter até mais direitos que o homem e, até trabalha fora em dois horários”. Essa família vai
mal.
E, a mãe por sua vez, sentindo-se injustiçada, joga 'a bola' para o pai, acusando-o por não estar presente no lar
nos momentos cruciais da educação, dizendo-lhe: "Você é quem só tem tempo para o futebol, trabalho, e amigos e para
a cervejinha no bar”. Essa família vai muito mal.
Acontece que os dois, em crise, resolveram se unir e justificar seu erro de responsabilidade, jogando 'a bola'
para a escola...

- A Escola:
A escola recebe os reflexos dos problemas familiares e sociais trazidos em alunos mal alimentados, carentes
afetivamente, com aprendizagem lenta, com dificuldades pessoais e socialmente desajustados.
Mas a escola resolveu se isentar dessa desmesurada responsabilidade em educar e disse que o problema, 'a
bola', deveria retornar ao pai e a mãe, ao sistema, ao governo; e, que ela, a escola, só deveria fazer aquilo que lhe
compete, ou seja, transmitir os conteúdos da grade curricular.
Acontece que 'a bola' continuou solta. O mundo em decadência ética e moral, as crises aumentando de
intensidade, a humanidade se violentando, as crianças cada dia mais desrespeitadas, famílias se desentendendo, jovens
confusos; todos se desesperando.
E, a Terra que foi criada para ser um paraíso, passou a ser um mega campo de concentração na guerra do
desamor.
'A bola' continuou sendo jogada "para lá e para cá". O problema não chega a uma solução, porque todos se
omitem e se tornam alheios diante do amor e da responsabilidade.
Deixamos agora com você a “bola”. A responsabilidade está nas mãos de cada um, portanto, compete a todos
nós.

Nossa Escola não quer jogar essa “bola” para ninguém.


E a pergunta é: Vamos segurar essa “bola” juntos?

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