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ALINE MOTA

DANIELLE FANTEBOM
ERIVELTON LUIZ
JAQUELINE LEMES
LANA LEAL
RAFAELE PAULAZINI
TATIANE GOUVEIA

“1984”
GEORGE ORWELL

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO


SÃO PAULO - 2010
ALINE MOTA RA 908106895
DANIELLE FANTEBOM RA 907117813
ERIVELTON LUIZ RA 908112830
JAQUELINE LEMES RA 908106764
LANA LEAL RA 908102826
RAFAELE PAULAZINI RA 908100746
TATIANE GOUVEIA RA 908206818

“1984”
GEORGE ORWELL

Trabalho realizado para a disciplina de Língua Inglesa V,


Tradutor e intérprete, 5A, noturno,Profa. Niuza Peres.

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO


SÃO PAULO - 2010
ÍNDICE

INTRODUÇÃO.......................................................................................04
VIDA E OBRA DO AUTOR..................................................................05
RESUMO DOS CAPÍTULOS 6 E 7 .....................................................06
PERSONAGENS DA OBRA..................................................................07
BREVE ANÁLISE DOS CAPÍTULOS 6 E 7.......................................08
MODALIDADES DE TRADUÇÃO......................................................11
UM COMPARATIVO ENTRE AS OBRAS FAHRENHEIT 451,
SHOW DE TRUMAN E A ILHA E 1984.............................................14
ANÁLISE DE INFLUÊNCIAS E SIMBOLOGIAS.............................18
CONCLUSÃO..........................................................................................22
FONTES....................................................................................................23
INTRODUÇÃO

“Freedom is the freedom to say that two plus


two make four. Ifthat is granted, all else
follows.”(Orwell, 1971:103)

Este trabalho tem como objetivo analisar os capítulos 6 e 7 da obra de George


Orwell “1984”. Buscando uma ligação com a vida do autor e o movimento socialista.
Ainda contrastando as simbologias utilizadas no livro com fatos atuais e abordando
uma breve análise das modalidades de tradução utilizadas entre a obra original e sua
versão brasileira.
VIDA E OBRA DO AUTOR

Eric Arthur Blair ou George Orwell, era um crítico ferrenho ao totalitarismo que
era perpetrado em países comunistas, onde o marxismo-leninismo figurava como um
conceito de regime governamental em face de sistema absoluto de poder.

“Um dos maiores equívocos com relação à obra de Orwell, é que se trata de
uma desilusão com as ideias socialistas. Orwell afirma que principalmente,
1984 não foi um ataque ao socialismo, mas uma antevisão das perversões a que
uma economia centralizada pode conduzir”. (Fonte: Isto É – 1981)

Nas palavras do autor,

“Meu recente romance (1984) não foi concebido como um ataque ao


socialismo ou ao Partido Trabalhista Britânico (do qual sou um entusiasta),
mas como uma mostra das perversões… que já foram parcialmente realizadas
pelo comunismo e fascismo. O cenário do livro é definido na Grã-Bretanha a
fim de enfatizar que as raças que falam inglês não são intrinsecamente melhor
do que nenhuma outra e que o totalitarismo, se não for combatido, pode
triunfar em qualquer lugar”.
Carta de Orwell escrita a Francis Henson (Membro do sindicato United
Auto Workers – USA) em 1949, sete meses antes de morrer.

Ainda, em 1984, tem-se o que é conhecido como romance distópico, na visão do


estudioso de literatura Massaud Moisés (professor titular da Universidade de São Paulo
USP, Brasil, de 1973 à 1995), “a antevisão de um lugar imaginário onde reinaria o caos,
a desordem, a anarquia, a tirania, ao contrário do paraíso cristão ou dos mitos de
felicidade eterna”.

Sabe-se que o autor viveu com intimidade em submissão a ações autoritárias,


sejam governamentais ou militares, conheceu intimamente a exploração, a fome, o
desemprego, o medo, o abuso de diversos tipos de poder, e sobre isso é que construiu
um estilo único e maduro de se observar o mundo e se posicionar diante a ele. Desta
forma, percebe-se que em suas obras de ficção, é trabalhado um autor-criador (a
consciência critica presente na ficção) muito próximo do caráter ideológico do autor-
pessoa (o próprio Orwell, no caso), oferecendo uma idéia errônea de que algumas obras
da ficção orwelliana também assumem um caráter confessional.
Orwell em 1984, suscita análises por inúmeros pontos de vista. Por se tratar de
uma realidade onde existem indivíduos, valores culturais e ideológicos, além de um

processo político que lhe são próprios, a obra permite observações do ponto de vista
político, social e histórico.
Ao contrário, como é próprio da distopia, Orwell analisa criticamente a ascensão
de Mussolini na Itália, Hitler na Alemanha e Stalin na União Soviética, bem como a
Inglaterra do pós-guerra – os subúrbios descritos na obra, são na verdade, as ruas de
uma Londres arruinada – para compilar elementos que compõem Oceania, o continente
onde se passa a ação do livro.

RESUMO DOS CAPÍTULOS 6 E 7

Chapter 6

Winston is writing in his diary about a sexual experience that he had with a
prostitute. Three years ago he met a woman in the street,she was using make-up what
made him immediately realize that she wasn't a Party Woman because they never paint
their faces.Her painted face and her scent appealed to him but while he was with her he
was thinking about his wife. He wasn't married anymore because he couldn't stand her
coldness toward him and her orthodoxy to the Party. He used to have sex with his wife
with the sole purpose of having a baby because the Party doesn't allow having pleasure
during the sexual act. Winston was aware that he was in a situation of risk and that he
couldn't be caught with the prositute but his desire and feeling of revolt made him not to
give up.

Chapter 7

In this chapter winston writes about his hope that the proles rebell against the
Party to
change society. He believes that this is the only way to have things changed. As the
working class is the mojority when they become conscious they will be able to claim
their rights and improve their quality of life. Winston also remembers when he met
three men that were later arrested and killed acused as enemies of the Party. One day he
found the men's photograph in Times Magazine and realized that they had confessed
things that could not be truth considering the date of it and he confesses that he threw
the photograph away because he was afraid of being caught by the Thought Police.
Winston reflects a bit about the Party's control over thoughts and lives of everyone, on
how they can manipulate and make people trust on them. He realizes that he is writing
to O'Brien, an endless letter that nobody will ever read.

PERSONAGENS DA OBRA “1984”

 Winston: Winston Smith o protagonista da história, trabalha para o


Partido no Ministério da Verdade. Passa a encontrar pistas do passado e
assim torna-se contra o ideal do Partido.

“Winston Smith, que é membro do partido externo, funcionário do Ministério


da Verdade."A função de Winston é reescrever e alterar dados de acordo com o
interesse do Partido. Nada muito diferente de um jornalista ou um
historiador.”(Vicente, 2004)

 Katharine: Ex-esposa de Winston. Seguia todos os ideais do Partido.


 Julia : Garota integrante da Liga Juvenil Anti-Sexo, que apaixona-se por
Winston. Também trabalhava para o Partido, porém usava perfume e
tinha o sexo como sua valvula de escape. “A misteriosa jovem de cabelos
negros (...) comportamento pervertido da garota, integrante da Liga
Juvenil Anti-Sexo, mas contraditoriamente, apaixonada pela idéia do ato
sexual em si. (Vicente, 2004)
 Goldstein: Conspirou contra o Partido e fugiu. “Traidor que
"conspurcou" a pureza do Partido ao denunciar num livro - que ninguém
jamais leu - as atrocidades cometidas em nome de uma ideologia” (Filho,
2009)
 Jones: Um dos sobreviventes da revolução junto com Rutherford.
 Rutherford: Caricaturista famoso. Winston descreve Rutherford como
um homem monstruoso de cabelos grisalhos e com cicatrizes pelo rosto.
 O'Brien: Agente do governo.
 O Grande Irmão: Personagem criado por Orwell a partir de Stalin. Este
tem poder absoluto por todos os personagens da obra.

BREVE ANÁLISE DOS CAPÍTULOS 6 E 7


“Winston was writing in his diary:
It was three years ago. It was on a dark evening, in a
narrow side-street near one of the big railway stations. She
was standing near a doorway in the wall, under a street lamp
that hardly gave any light. She had a young face, painted
very thick. It was really the paint that appealed to me, the
whiteness of it, like a mask, and the bright red lips. Party
women never paint their faces. There was nobody else in the
street, and no telescreens. She said two dollars. I” (Orwell, 1971:82)

Winston encontra-se com uma prostituta e recorda -se de Katharine (sua ex-
esposa), que era fiel ao Partido.
“As lembranças que Winston tem do sexo oposto resumem-se a uma prostituta
pobre, idosa e repulsiva com quem consumara um ato sexual enquanto fora
casado, e sua ex- esposa, uma mulher fria que encarava a atitude sexual como
um dever para com o Partido, que precisava de novos soldados. Separações
eram permitidas, e foram realizadas. (...) As prostitutas eram permitidas, e
eram todas da prole. Aquele era o modo fadado de calar o desejo sexual dos
homens. O moralista Partido poderia ter executado as prostitutas, mas optou
por mantê-las.”(Vicente, 2004)

O intuito do Partido era roubar o prazer no ato sexual; a permissão de casamento


era dada quando não havia nenhuma atração física entre os envolvidos. E o casamento
tinha o único objetivo de unir duas pessoas para produzir filhos para trabalhar no
Partido.
Winston começa a escrever sobre a forma de repressão adotada pelo Partido:

“By careful early conditioning, by games and cold water, by the rubbish that
was dinned into them at school and in the Spies and the Youth League, by
lectures, parades, songs, slogans, and martial music, the natural feeling had
been driven out of them. His reason told him that there must be exceptions, but
his heart did not believe it. They were all impregnable, as the Party intended
that they should be. And what he wanted, more even than to be loved, was to
break down that wall of virtue, even if it were only once in his whole life. The
sexual act, successfully performed, was rebellion. Desire was thoughtcrime.
Even to have awakened Katharine, if he could have achieved it, would have
been like a seduction, although she was his wife.” (Orwell, 1971:86)
Partindo para o capitulo 7, Winston acredita que a esperança está nos proles.

“ ‘If there is hope,’ wrote Winston, ‘it lies in the proles.’


If there was hope, it MUST lie in the proles, because
only there in those swarming disregarded masses, 85 per
cent of the population of Oceania, could the force to destroy
the Party ever be generated.” (Orwell,1971:89)

Winston fala sobre o duplipensar, ideologia do Partido, forma de discurso


utilizado para que os proles não tivessem sentimentos políticos definidos. “As the Party
slogan put it: Proles and animals are free.”(Orwell, 1971: 92)

A esperança está nos proles, mas primeiro eles precisam se conscientizar,


enquanto estiverem presos a rotina imposta pelo partido (fazendo uma ligação com a
atualidade, o suposto entretenimento, como por exemplo os “reality shows” que são
exibidos em diversas emissoras, fazendo com as pessoas fechem os olhos para o que os
governantes estão escondendo nas “meias e cuecas”.), a liberdade não será possível.
“Until they become conscious they will never rebel, and until after they have rebelled
they cannot become conscious.” (Orwell, 1971:90)

Winston começa a relembrar da história depois da Revolução e recorda-se de


Goldestein, Rutherford e Jones, os que foram contra o Partido. O primeiro fugiu e os
outros dois absolvidos, porém mais tarde condenados e mortos. Ainda recordando, com
um livro de história nas mãos retoma a visão dos capitalistas. Fala do ambiente sombrio
e miserável dos proles e a manipulação através das teletelas.

“There would be mention of the bishops in their lawn sleeves, the judges in
their ermine robes, the pillory, the stocks, the treadmill, the cat-o’-nine tails,
the Lord Mayor’s Banquet, and the practice
of kissing the Pope’s toe. There was also something called the JUS PRIMAE
NOCTIS, which would probably not be mentioned in a textbook for children. It
was the law by which every capitalist had the right to sleep with any woman
working in one of his factories. (...) The ideal set up by the Party was
something huge, terrible, and glittering—a world of steel and concrete, of
monstrous machines and terrifying weapons—a nation of warriors and fanatics,
marching forward in perfect unity, all thinking the same thoughts and shouting
the same slogans, perpetually working, fighting, triumphing, persecuting—
three hundred million people all with the same face. The reality was decaying,
dingy cities where underfed people shuffled to and fro in leaky shoes, in
patched-up nineteenth-century houses that smelt always of cabbage and bad
lavatories. He seemed to see a vision of London, vast and ruinous, city of a
million dustbins, and mixed up with it was a picture of Mrs Parsons, a woman
with lined face and wispy hair, fiddling helplessly with a blocked waste-pipe.”
(Orwell, 1971: 93-95)

Neste caípulo Orwell faz uma alusão ao poema de Henry Wadsworth Longfellow
“The Village Blacksmith” na canção que Winston escuta das teletelas

“Under the spreading chestnut tree


I sold you and you sold me:
There lie they, and here lie we
Under the spreading chestnut tree”(Orwell, 1971: 98)

Utilizado propositalmente, ao contrário da Grã-Bretanha que Winston conhecia e


vivia, o poema fala de um lugar maravilhoso.

“There are certain poems that seem somehow sestined


to live on through parodies. The Village Smithy is one of them
The most renowned of the breweries in the British Isles apparently
used it for its purpose with as little compunction
as Orwell was later to use for his.” (Plank, 1994: 36)

Por fim, aborda o tema liberdade, “Freedom is the freedom to say that two plus
two make four. If that is granted, all else follows.” (Orwell,1971: 103)

Nos dois capítulos a novilíngua aparece nas palavras:

 INSEMART - Inseminação artificial.


 CRIMIDEIA- Não era permitido qualquer ato suspeito.
 DUPLIPENSAR – Esta permeia toda a obra. É desta palavra que provem todo o
poder e domínio do personagem O Grande Irmão. É através de ideias contrárias
dispostas em todos os cartezes e discursos que acontece a manobra de
manipulação.

“O idioma aos poucos passa a ser substituído pela Novilíngua. O novo


vocabulário a cada edição do dicionário da novilíngua vinha mais curto e
complexo. Uma mesma palavra poderia ser usada para expressar diversas
idéias paradoxais, no chamado "duplipensar". A luz e a treva estavam dentro da
mesma palavra, tudo dependia do contexto. A interpretação dúbia serviria para
confundir o ser humano, desacostumá-lo a pensar e tentar ser coerente. O
Ministério do Amor, por exemplo, era o prédio onde as pessoas eram
torturadas. O Ministério da Paz era responsável pela guerra. Tudo ao final se
justificava num raciocínio cíclico. "Guerra é paz, liberdade é escravidão,
ignorância é força". Esta era a principal frase de ordem do partido, estampada e
repetida com a mesma freqüência com que se idolatrava a figura séria do rosto
austero do Grande Irmão. “(vicente, 2004)
MODALIDADES DE TRADUÇÃO

Transposição

"The Party could not be overthrown from within.”(Orwell, 1971: 89)


“Impossível derrubar o Partido de dentro para fora.”(Orwell, 2009: 88)

"Rebellion meant a look in the eyes, an inflexion of the voice, at the most, an occasional
whispered word." (Orwell, 1971: 89)
“O estado de rebelião significava um certo olhar, uma certa inflexão de voz; no máximo
uma ou outra palavra cochichada.”(Orwell, 2009: 88)

Literal
"Its enemies, if it had any enemies, had no way of coming together or even of
identifying one another." (Orwell, 1971: 89)
“Seus inimigos, se é que o Partido possuía algum, não tinham como agrupar-se ou
mesmo como identificar-se uns aos outros.” (Orwell, 2009: 88)

“It must be nine, ten- nearly eleven years since they had parted. It was curious
how seldom he thought of her.” (Orwell, 1971: 84)
“Devia fazer nove, dez - quase onze anos
que haviam se separado. Era curioso que pensasse nela tão raramente.” ((Orwell, 1971:
83)

“Katharine was a tall, fair-haired girl, very straight, with splendid moviments.”
(Orwell, 1971: 84)
“Katharine era uma moça alta, de cabelos claros, muito ereta, de esplêndidos
movimentos.” (Orwell, 2009: 83)
“It had got to be written down, it had got to be confessed.” (Orwell, 1971: 87)
“Era preciso escrevê-lo, era preciso confessá-lo.” (Orwell, 2009: 86)

"Until they become conscious they will never rebel, and until after they have rebelled
they cannot become conscious." (Orwell, 1971: 90)
“Enquanto eles não se conscientizarem, não serão rebeldes autênticos e, enquanto não se
rebelarem, não têm como se conscientizar.” Orwell, 2009: 90)

"That, he reflected, might almost have been a transcription from one of the Party
textbooks." (Orwell, 1971: 90-91)
“A frase, pensou, quase poderia ter sido copiada de um dos manuais do partido.”
(Orwell, 2009: 90)

"So long as they continued to work and breed, their other activities were without
importance." (Orwell, 1971: 91)
“Desde que continuassem trabalhando e procriando, suas outras atividades careciam de
importância.” (Orwell, 2009: 90)

"There was a vast amount of criminality in London, a whole world-within-a-world of


thieves, bandits, prostitutes, drug-peddlers, and racketeers of every description; but
since it all happened among the proles themselves, it was of no importance."( Orwell,
1971: 92)
“Londres era assolada pela criminalidade, um verdadeiro mundo paralelo de ladrões,
bandidos, prostitutas, traficantes de drogas e trambiqueiros de todos os tipos; mas como
tudo isso acontecia entre os próprios prolets, não fazia menor diferença.” (Orwell,
2009: 91)

Adaptação

"Two bloated women, one of them with her hair coming down, had got hold of the same
saucepan and were trying to tear it out of one another’s hands." (Orwell, 1971: 90)
“Duas mulheres gordas, uma delas de cabelo longo e escorrido, haviam agarado a
mesma panela e cada uma tentava com todas as suas forças obrigar a outra a largá-la.”
(Orwell, 2009, 90)

"But he knew the rest of the catalogue." (Orwell, 1971: 93)


“Mas Winston conhecia o resto da lenga-lenga.” (Orwell, 2009: 93)

Modulação
"And yet, just for a moment, what almost frightening power had sounded in that cry
from only a few hundred throats!" (Orwell, 1971: 90)
“Por outro lado, pensou, por um momento passageiro, que força quase aaterrorizante se
manifestara naquele grito de não mais que umas poucas centenas de gargantas!”
(Orwell, 2009: 89)

“He thought again of Katharine.” (Orwell, 1971: 84)


“Ele tornou a pensar em Katharine.” (Orwell, 1971: 83)

Omissão
"They were born, they grew up in the gutters, they
went to work at twelve, they passed through a brief blossoming-
period of beauty and sexual desire, they married at
twenty, they were middle-aged at thirty, they died, for the
most part, at sixty." (Orwell, 1971: 91)
“Nasciam, cresciam pelas sarjetas, começavam a trabalhar aos doze anos, aos trinta
chegavam à meia-idade, em geral morriam aos sessenta.” (Orwell, 2009: 90)

"He took out of the drawer a copy of a children’s history textbook which he had
borrowed from Mrs Parsons, and began copying a passage into the diary:" (Orwell,
1971: 92)
“Tirou da gaveta um livro de história para crianças que a sra. Parsons havia lhe
emprestado e começou a copiar um trecho no diário”. (Orwell, 2009: 91)

Transposição com modulação


“There was a bed against the wall, and a lamp on the table, turned down very low.”
(Orwell, 1971: 82)
“Contra a parede havia uma cama e sobre a mesa uma lâmpada, muito fraquinha.”
(Orwell, 2009: 82)

“When I saw her in the light she was quite an old woman, fifty years old at least. But I
went ahead and did it just the same.” (Orwell, 1971: 82)
“Quando a vi sob a luz, percebi que se tratava duma velha, de uns cinqüenta
anos pelo menos. Mas fui em frente e fiz o que fora fazer.” (Orwell, 2009: 82)

Um comparativo entre as Obras Fahrenheit 451, Show de Truman e a


Ilha com a Obra 1984 e A Ilha

Uma das obras literárias mais intrigantes para o ano e século que fora escrita,
está à obra Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, escrito em 1953. Em Fahrenheit 451,
assim como no livro de 1984, é abordada a questão do futuro e o controle de uma
sociedade totalmente dominada por um governo ou uma classe. No contexto dos dois
livros, ler é considerado como uma atividade proibida.
A diferença de publicação dos dois livros é de cinco anos, no entanto, há
algumas diferenças na concepção dos autores Bradbury e Orwell, quanto à visão utópica
que ambos tiveram para desenvolver os livros citados.
Orwell escreveu 1984 baseando-se em sua experiência na Guerra Civil
Espanhola, onde fora perseguido pelos stalinistas, enquanto lutava contra os fascistas. Já
Bradbury nunca foi à guerra, mas experimentou um dos momentos mais terríveis da
história americana: o machartismo.
“Em Fahrenheit 451, a ‘alienação” é representada pela televisão, assim como
em 1984.
Diferem um livro do outro, alguns fatos constatados em análise a estas obras;

• Em Fahrenheit 451 a TV não é imposta às pessoas, assim como a


proibição de leitura também não foi imposta pelo governo. Foram
às próprias pessoas que não só deixaram de ler, como passaram a ter
medo de quem lia.
• Montag, de Fahrenheit 451, é impulsivo, chegando a tomar
atitudes quase suicidas. Já Winston, de 1984, é totalmente
racional.

• Fato curioso e abordado também em 1984, é que o sexo era


praticado também por ser um ato político, não por questões de
afeto. (Orwell, 2009:84).

• Fahrenheit 451 aborda que o meio mais utilizado para evitar o


uso criativo e reflexivo do tempo livre era assistir televisão.

• 1984, o povo é mantido sob rigorosa vigilância, fosse através da


teletela, dos helicópteros ou da polícia do pensamento.

Thomas Hobbes aborda alguns aspectos entre os dois livros, onde os


pensamentos também podem ser interpretados como o medo, sendo um instrumento de
um governo absolutista.
Os dois autores nos respectivos livros expressam o medo de um futuro
desconhecido devido às políticas mantidas desde o tempo em que os livros foram
originalmente publicados durante a década de 1950 até os dias atuais.

Um dos importantes temas que mais ocorre em ambos os livros são a alienação
e isolamento, demonstrada por Winston e Montag, personagens principais de cada obra.
Em 1984, Winston é mostrado como alguém que não se encaixa com o resto de sua
sociedade, tem um sentimento contínuo, de que a vida não é como deveria ser e então,
começa a escrever um diário com seus pensamentos, o que era estritamente proibido,

A sociedade em que vive Winston é governada pelo Partido Interior (o Grande


Irmão). E nesta sociedade nenhum membro era autorizado a falar ou pensar algo sobre o
governo autoritário imposto.
Retornando as comparações das duas obras, Montag tinha em sua vida, uma
sociedade em que era proibido qualquer tipo de acesso à leitura, de maneira oculta,
Bradbury e Orwell, utilizou o isolamento como o medo à tecnologia, onde ambos
mostram claramente que as pessoas estavam alienadas a acompanharem todas as
notícias através da teletela, não demonstrando assim, nenhuma relação afetiva de
valores humanos. Evidências abordadas em 1984, quanto os valores humanos, também
são vistas em Fahrenheit, onde os adolescentes matavam uns aos outros somente por
diversão, por acidente ou até mesmo de propósito, deixando mais uma vez claro ao
leitor que as pessoas não tinham mesmo sentimentos ou emoções uns aos outros, elas
eram ligadas a acontecimentos fictícios televisionados e assistidas na teletela.
De forma curiosa, Bradbury e Orwell fizeram dos respectivos livros uma ficção
cientifica que se tornou realidade nos dias atuais.
Ainda curioso no livro, é o vocábulo empregado por Orwell,onde ele criou
palavras e termos para representar de maneiras reais as situações vividas pelos
personagens, palavras como: newspeak, Big Brother e a mais famosa; teletela.
Nas literaturas de 1984 e Fahrenheit 451, ficou clara a atmosfera criada de
sedução "utópica" e medo das consequências de agir contra um governo autoritário.

Em 1984, Winston que passou constantemente a observar as ironias do mundo,


e através de seu trabalho no Ministério da Verdade, criou a ficção para apoiar os seus
esforços.
Já em Fahrenheit 451, Montag tornou-se consciente dos problemas da
sociedade, mas não se envolvendo logicamente ou emocionalmente.
Na interpretação de Orwell em 1984, as sociedades tem como função principal
espionar o pensamento das pessoas.
Por fim, Fahrenheit 451, e1984, procuram influenciar o leitor um profundo
sentimento de medo e perda de suas liberdades individuais, Em 1984, isso é
demonstrado quanto à tortura de Winston em não amar Big Brother. "A realidade existe
na mente humana, e em nenhum outro lugar. Não na mente individual. Só na mente do
Partido, que é coletivo e imortal”. (1984, 261)
Thomas Hobbes (Malmesbury, 5 de abril de 1588 — Hardwick Hall, 4 de
dezembro de 1679) foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de
Leviatã (1651) e do cidadão (1651).

O Show de Truman
A TV e o show da vida

Muito semelhante às ideias de Orwell e Bradbury, foi o diretor Peter Weir,


quando dirigiu o filme de grande repercussão no ano de 1998, estrelado pelo ator Jim
Carrey, o qual teve sua vida desde sua infância até sua fase adulta acompanhada por
milhares de espectadores através de TV paga nos EUA. A personalidade de Truman era
de um cidadão inocente, vigiado 24horas por dia, ininterruptamente. Assim, podemos
identificar a ideia de Orwell sobre o Big Brother. Fato curioso também é a falta de
vínculo afetivo com seus familiares, seus amigos, esposa/casamento, pois estes eram
personagens pagos a circular em seu mundo, e tornar o espetáculo, com o ar de vida
real. Pelo menos para a grande estrela.

Assim intitulado, o Show de Truman, a cidade em que morava era um cenário


montado, onde havia casas, carros tudo para que aquele show fosse realmente real, a
mídia era tão forte, que quando Truman ia ao supermercado, e segurava um produto na
mão, aquilo servia de marketing para as marcas mostradas por ele.

Um dos momentos inesperados e que deixa Truman a suspeitar das coisas ao


seu redor, é quando do “céu” despenca um refletor, e a partir deste incidente, ele
começa a desconfiar de tudo e todos, procurando os olhos eletrônicos (alusão ao olho do
Grande Irmão), que o monitoram. Então, desconfia das seriedades de seis amigos, sua
esposa, e de forma pertubatória e instigante, percebe que o mundo que o cerca repete-se
insistentemente, as mesmas ações todos os dias.

Nos dias atuais, ter a vida em um reality show é normal, é algo que soa ao
publico ter “status”, ser famoso, ou ainda como se diz: 15 minutos de fama. No caso de
Truman, ele não foi consultado se gostaria ou não de ter um estrelato, mas pela sua
inocência, mostrou a uma “legião” de telespectadores, sua história de vida.

Fatos que assim como Fahrenheit 451 e 1984, mostram que não importa qual é
a época, ano, sempre haverá pessoas te observando, explorando sua vida, suas ações,
viva o mundo da sustentabilidade televisiva.

A ILHA

O filme A Ilha, aborda novamente um tema recorrente aos temas citados acima,
pois representa também a alienação feita nas pessoas. O filme começa como uma ficção
cientifica que aos poucos se torna um drama, no que tange ao real sentido do isolamento
de alguns humanos, num lugar extremo do planeta.
O contexto é envolvente, uma vez que estes “tripulantes” foram isolados com a
ameaça de que um vírus letal destruiria toda a nação. No entanto, a verdade desta
história é que os cientistas queriam fazer experiências em genética humana, criando
clones de suas imagens, ou seja, estes refugiados teriam como finalidade fornecer partes
de seus corpos para repor humanos reais.
O ambiente em que estes personagens vivem é controlado, e levam a vida sem
objetivos, somente com a alienação de que foram protegidos contra a contaminação
mundial.
Outra evidencia comparada ao 1984, é que esta ilha é manipulada por uma força
policial onipotente que monitora todas as funções corporais, no qual os moradores da
ilha também são explicitados como “produtos”, possível analogia ao 1984, quando
Winston se refere a geração de filhos somente para poder exclusivo e beneficio do
partido.
Somente quando os personagens principais descobrem aquela grande farsa,
resolvem fugir daquele ambiente falso, em direção ao “mundo real”.

ANÁLISE DE INFLUÊNCIAS E SIMBOLOGIAS

Características e Influências da Obra

Podemos observar que diversas características estão implícitas dentro de 1984,


dentre elas se destacam o ideal do próprio autor e as simbologias que marcam não só o
capítulo seis e sete, mas o livro em si.
Diante destas inúmeras perspectivas e discussões acerca da obra, pode-se
observar que George Orwell além de utilizar a estilística de ironizar e criticar, ele
aborda a desumanização de cada indivíduo. Este fator fica ainda mais evidente no final
da obra, quando Winston Smith percebe que não pode lutar contra o Poder do "Big
Brother".
Através desta história, ele criou uma idealização futurística da realidade,
misturando a visão do passado com o futuro, colocando inferências à vários
personagens famosos na história, principalmente Stalin e Adolf Hitler.

Simbologia Nazista
Se falarmos das simbologias Nazistas, podemos encontrar vários indícios destas
marcas nesta obra. Uma delas são as mãos erguidas acima da cabeça que representam a
opressão pela "lealdade" do Grande Irmão. Este gesto aparece claramente na adaptação
cinematográfica do livro, durante os Dois Minutos de Ódio.
Desta forma, podemos perceber que as características de Stalin e Hitler se
refletem nos atos do Grande Irmão, pois todos têm o mesmo poder de manipulação
através do discurso e influenciaram muitas pessoas a participar de suas ideias. Quem
não concordava, era vaporizado rapidamente para que não contaminassem os outros
contra o poder do governo.
Sem dúvida, Orwell fez uma crítica direta relacionando Hitler e Stalin nas
características físicas e morais do Grande Irmão.

Simbologia das Cores

As cores com simbologias também estão presentes na obra, de forma que


remetem as críticas pessoais do autor em relação ao comunismo e ao socialismo. As
cores do slogan - IngSoc (vermelho e branco) - representam a Guerra Civil travada na
Rússia para implantar o Comunismo.
Segundo Antonio Carlos Olivieri1 em seu artigo sobre Pedagogia e
comunicação, a cor vermelha representa o apoio dos exércitos ao comunismo e a branca
a revolta daqueles que apoiavam o antigo regime. Tais fatos constroem a imagem do
Grande Irmão, o qual se relaciona muito mais com Stalin do que com o Hitler, pois ele
sempre almejou e teve o poder em suas mãos até o dia de sua morte.

A Simbologia das Imagens

Uma das imagens de propaganda que a escola de idiomas Alumni utiliza, se trata
de uma imagem com cores vermelha e branca no símbolo clássico do socialismo,
fazendo uma referência ao símbolo do IngSoc para "convidá-lo" para uma união, porém
sua origem está intrinsecamente relacionada a uma aliança entre o aluno e a escola, ou
seja, “A instituição o convoca”.

1
Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação. Disponível em:
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u81.jhtm
A imagem denigre uma convocação relacionada a história da Guerra Civil na
Rússia com a influência oriunda do livro de Orwell. Talvez o intuito desta propaganda
não tenha sido embasada nos conceitos de Orwell e não sabiam da simbologia inserida
nela. O fato é que este é o símbolo do partido do Grande Irmão representa a aversão ao
capitalismo e ao mesmo tempo o pacto com o comunismo, indo contra as ideologias do
próprio autor que era um ferrenho esquerdista.
As imagens encontradas acerca de George Bush e Barack Obama denigrem a
revolta de alguns através do regime atual nos EUA, pois apesar de ser um país
capitalista, tem o poder de controlar os demais países através da "Guerra para trazer a
"Paz". Não é de se espantar quando nos deparamos com estas imagens manipuladas com
as características de Hitler ou até mesmo os cartoons sobre diversos assuntos têm as
características de denunciar intrinsecamente este poder exacerbado. Apesar de tudo, as
maiorias dos americanos os idolatram e vão à Guerra para morrer pelo seu país sem
pensar que se sacrificar pela sua nação é algo altamente egoísta.
A partir deste fato podemos observar que de fato Orwell pode prever o que
aconteceria em nossa atualidade.

Simbologia das Músicas:

Will we Rock You - Queen : O modo como é cantada, com batidas sincronizadas
e um refrão curto, faz com que ela leve as pessoas a fazerem o mesmo, ocasionando em
um ritmo de hipnose, mas com um propósito irônico que já está implícito na música. O
próprio título "Will we Rock you" significa: "Nós vamos sacudir você!" denigre a ideia
da crítica sobre o governo que o hipnotiza e corrompe o indivíduo.
A época a qual a música foi publicada (década de 80) foi a mesma em que houve
a publicação do livro em que Orwell "previa o futuro". Isto instiga o ideal de que quem
nos "sacudirá" será sempre o governo e a sociedade que possui mais poder aquisitivo,
sempre fazendo a "prole" se render a todas as leis autoritaristas o governo pode impor.

Another Brick In The Wall - Pink Floyd : É uma música que tem por concepção,
um tom vocal equilibrado o qual faz com que qualquer um possa cantá-lo, em tom de
hipnose. Isto representa a mente fechada das pessoas em relação a tudo, principalmente
para a educação que no passado obrigava as crianças seguirem os padrões das
formalidades e se estas não o fizessem, eram castigadas sem piedade e não podiam
protestar permanecendo "dentro do sistema" mesmo se não quisessem.

Proibição da expressão:

O Grande Irmão coibindo o direito de se expressar Vs Senador Eduardo


Azeredo: Há algum tempo sites de poemas, histórias originais ou até criações a partir de
uma determinada obra, as chamadas "fanfictions" tem sido ameaçadas pela lei que o
senador do PSDB de Minas Gerais, Eduardo Azeredo impôs e aprovou no senado uma
lei que extingue as liberdades individuais e o direito de privacidade dos usuários de
internet em todo o país. Este decreto ocasionou muitos transtornos, mas não houve
muita repercussão na mídia talvez por ter sido omitido e aceito pela maioria cidadãos
por se tratar de uma lei que não prejudicará grande parte da população em aspecto
financeiro.
A lei sugere que toda privacidade dos usuários ao postar suas histórias (mesmo
creditando os seus autores inspiradores) foi totalmente coibida. Isto quer dizer que o
livre arbítrio de escrever e postar aonde desejar serão cassados e estas histórias deverão
ser registradas.
Assim como todos declaram o imposto de renda, o escritor declarará de onde
tirou suas histórias e terá de registrá-las caso as histórias sejam originais.
A ditadura do Grande Irmão está em todo lugar, nos proibindo de se expressar,
de pensar de viver com dignidade.
CONCLUSÃO

Sobretudo, analisar 1984 é fazer uma leitura de um período histórico bastante


característico – o momento que vai do entre-guerras até o pós-guerra – e os elementos
que persistem no cotidiano do século XXI. O que foi bem caracterizado na versão
analisada, como o “duplipensar”, o jogo de palavras e manobras para manipulação de
massa, é um recurso amplamente utilizado, por partidos governamentais, por mídias
diversas, enfim é uma triste constante em nossas vidas.

“Orwell, em seu livro Por Que Escrevo e Outros Ensaios, afirma que tudo o
que produziu depois da Guerra Civil espanhola foi "contra o totalitarismo e a
favor do socialismo democrático". 1984, assim, seria um manifesto contra os
traidores da revolução socialista. Stalin, entre eles (...) Orwell já alerta para o
perigo da uniformização cultural bem antes do advento do mundo globalizado
e da padronização linguística imposta pela internet.” (Filho, 2009)
FONTES

BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. 1° ed. São Paulo. Ed.Globo, 2007

FILHO, ANTONIO G. Estadão – O Big Brother de Orwell ainda está de olho em você.
2009. Disponível em:
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090607/not_imp383508,0.php acessado em
11/04/2010 às 22:40hs.

ORWELL, George. 1984. Traduzido por Alexandre Hubner e Heloisa Jahn. Companhia
das Letras, São Paulo, 2009.

PLANK, Robert. George Orwell's guid through Hell: a psychological study of 1984.
The Milford series, Popular writers of today, 1994.

REBOUÇAS, B. H. B. Observatório da Imprensa – TV em questão: Big Brother –


Programa sem cultura e que nadsa acrescenta. 2009. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=524TVQ005 acessado em
11/04/2010.

SILVA, A. O. Centenário de George Orwell: Os dilemas intelectual militante de


esquerda. Núcleo Piratininga de Comunicação. Disponível em:
http://www.piratininga.org.br/artigos/arquivo/artigo_ozai.htm
acessado em 09/04/2010.

SILVA, FÁTIMA. 100 anos de George Orwell. Disponível em: acessado em


09/04/2010.
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6578.pdf

VICENTE, J. P. Observatório da Imprensa – Orwell atual – A realidade social nas


temáticas de 1984. Campinas, 2004. Disponível em:
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(ONLINE) BENITO PEPE: O que é Big Brother, quem é o Big Brother e como surgiu o
Big Brother. Disponível em:
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(ONLINE) YOUTUBE: O SHOW DE TRUMAN – TRECHOS. Disponivel em:


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(ONLINE) BIOGRAPHY OF GEORGE ORWELL. Disponível em:


http://www.george-orwell.org/l_biography.html
acessado em 07/04/2010.

(ONLINE) ANSWERS.COM – GEORGE ORWELL. Disponível em:


http://www.answers.com/topic/george-orwell
acessado em 07/04/2010.

(ONLINE) BOOKS AND WRITERS- George Orwell (1903 – 1950) pseudonym of Eric
Arthur Blair. Disponível em:
http://www.kirjasto.sci.fi/gorwell.htm acessado em: 10/04/2010.

(ONLINE) PLANETA EDUCAÇÃO – 1984: A atualidade do “GrandeIirmão” de


Orwell. Disponível em:
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1476
acessado em 10/04/2010.

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