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Bárbara Munhoz
Elias Gonçalves Codinhoto
Vanessa Bartolomeu Nunes Gonçalves
São Paulo
2008
Bárbara Munhoz
Elias Gonçalves Codinhoto
Vanessa Bartolomeu Nunes Gonçalves
São Paulo
2008
Bárbara Munhoz
Elias Gonçalves Codinhoto
Vanessa Bartolomeu Nunes Gonçalves
Para elaborar este trabalho, tivemos a felicidade de obter apoio e ajuda de algumas
pessoas. Queremos começar agradecendo a Deus, que nos proporcionou as condições físicas,
mentais e espirituais necessárias e, em concordância com o Evangelho de São João 15:5
(Bíblia NVI) expressamos: “sem Ele não podemos fazer coisa nenhuma”. Somos gratos aos
nossos cônjuges, pais e filhos, que estiveram presentes, ou sofrendo por nossa ausência,
durante todo processo deste trabalho, em especial a Juliana C. Codinhoto, pela deliciosa
alimentação, carinho e paciência dedicada ao grupo. Ao Prof. José Abel de Andrade Baptista,
orientador e amigo, nosso profundo agradecimento, pelo direcionamento e estímulo. Aos
colegas de curso pelo incentivo e troca de experiências, e a todos que colaboraram direta ou
indiretamente para o êxito deste trabalho, o nosso sincero: “obrigado!”.
tecnologia.
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................................ 10
CONCLUSÃO.......................................................................................................................108
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Evolução.................................................................................................................16
Figura 2: Corruptelas de Torokaná........................................................................................21
Figura 3: Bíblia de Gutenberg na Biblioteca do Congresso em Washington D.C................24
Figura 4: Réplica do rádio de Landell no século XIX...........................................................27
Figura 5: Telefone em forma de forca de Graham Bell - 1876.............................................29
Figura 6: Fotografias e esquema do telefone em forma de forca, Bell - 1876......................29
Figura 7: O primeiro celular da história................................................................................31
Figura 8: Evolução.................................................................................................................34
Figura 9: O Fogo....................................................................................................................36
Figura 10: A Roda...................................................................................................................37
Figura 11: O ENIAC................................................................................................................43
Figura 12: Primeiro Computador.............................................................................................43
Figura 13: O Comércio............................................................................................................51
Figura 14: Moedas Antigas......................................................................................................53
Figura 15: Cunhagem de Moedas............................................................................................53
Figura 16: Comércio Eletrônico..............................................................................................60
Figura 17: e-commerce............................................................................................................77
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: População Jovem.................................................................................................. 95
Gráfico 2: Porte das Empresas............................................................................................... 96
Gráfico 3: Formas de Pagamento........................................................................................... 96
Gráfico 4: Utilização da Internet........................................................................................... 97
Gráfico 5: Finalidade de Utilização da Internet..................................................................... 98
Gráfico 6: Possui Site............................................................................................................. 98
Gráfico 7: Por Que Não Possui.............................................................................................. 99
Gráfico 8: Comercializa pela Internet.................................................................................... 100
Gráfico 9: Por que adotou essa estratégia.............................................................................. 100
Gráfico 10: Por que a empresa não adotou essa estratégia?.................................................. 102
Gráfico 11: Empresas que Possuem as Ferramentas.............................................................. 103
Gráfico 12: Importância Competitiva Com a Utilização das Ferramentas............................ 103
Gráfico 13: Número de Computadores.................................................................................. 104
Gráfico 14: Efetivação de Vendas......................................................................................... 105
Gráfico 15: Satisfação com o Sistema de Vendas.................................................................. 105
Gráfico 16: Perspectivas de Melhorias.................................................................................. 106
Gráfico 17: Tipos de Estoques............................................................................................... 107
LISTA DE APÊNDICES
APÊNDICE 1 – Questionário para pesquisa exploratória no comércio de Itaquera.............. 118
LISTA DE INTEGRANTES
Barbara................................................................................................................................... 120
Elias........................................................................................................................................ 120
Vanessa.................................................................................................................................. 120
Abel (Orientador)................................................................................................................... 120
Introdução
é novidade “hoje”, já estará superado “amanhã”. A Internet ganha milhões de novos usuários
a cada ano, e esse crescimento ocorre em ritmo acelerado. Com isso muitas tecnologias estão
sendo criadas para proporcionar novos negócios, produtos e serviços a estes usuários. Quando
o assunto é tecnologia, o ritmo se torna ainda mais frenético. Todos os dias novos produtos
são lançados no mercado mundial: PC’s, notebook’s, Black Barry, MP5, celulares, softwares,
entre outros, com tecnologia avançada e cada vez mais acessível. Será que em meio a esta
melhoria do produto, hoje está voltado diretamente para o mercado consumidor, como
O tema é importante quando, de alguma forma, está relacionado a uma questão que
polariza, ou afeta, um segmento substancial da sociedade. Um tema é original
quando há indicadores de que seus resultados irão causar alguma surpresa. Isto é, se
há possibilidade de encontrar novos resultados ainda não disseminados no ambiente
científico-profissional.
Para que seja realizado o trabalho de conclusão de curso é necessário que haja um
problema.
Já Martins e Lintz (2000, p. 25) dizem que: “...problema é uma questão que mostra
operacional;
das empresas no que diz respeito à tecnologia da informação e, transmitir conhecimentos para
região de Itaquera).
...têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas
a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas
têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de
intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a
consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado.
mercado competitivo sem o uso dos recursos tecnológicos, tais como Internet, e-mail,
dispositivos de buscas, comércio eletrônico, que cada vez mais se tornam uma fonte prática e
rápida de negócios.
Agora, com a Internet cada vez mais global e em escala, ela atrai mais recursos e se
torna um tipo de ligação comum para dezenas de milhares de sistemas, e assim novas
Com a globalização, a tecnologia está cada vez mais presente nas organizações,
disponibilizando recursos que contribuem para que grande parte das organizações possa obter
vantagens dos concorrentes em relação aos seus clientes pelo uso do comércio eletrônico.
Sendo assim, entender os usos e impactos que a tecnologia da informação pode ter para o
negócio passou a ser uma competência essencial para o sucesso profissional em qualquer área
de atuação.
De acordo com Walton (1994), embora seja relativamente fácil adquirir a tecnologia
da informação, quase nunca é simples incorporá-la com sucesso. Já que isso significa mudar a
estrutura, a cultura, os processos e hábitos de uma empresa, é muito difícil encontrar líderes
capazes de levar esse processo adiante. Para o autor, a definição da tecnologia da informação,
abrange uma gama de produtos de hardware e software, que proliferam rapidamente com a
commerce e e-procurement.
1.1 – Comunicação.
com seus semelhantes. Para Abril (2005, p. 1) “A fala surge quando gestos, expressões faciais
e o ‘uga-uga’ da pré-história não são mais suficientes”. A comunicação era muito limitada,
pois o homem não conseguia passar uma mensagem precisa aos seus descendentes. O passo
seguinte foi desenvolver uma linguagem escrita, os primeiros rascunhos dessa escrita
começam a surgir com as pinturas rupestres, desenhos que o homem primitivo pintava nas
Segundo Branco (2008, p.1), “O homem primitivo usava de toda a sua imaginação e
criatividade para poder se fazer entender pelos outros homens e, com a sua evolução
Figura 1: Evolução
17
seres, um animal, por exemplo, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Para eles, a
explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do
processo de magia por meio do qual se procurava interferir na captura de animais, ou seja, o
pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua
imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido
cavernas.
De acordo com História da Arte (2008), ainda existem pelo Mundo de hoje várias
quase uma centena de desenhos feitos há cerca de 14.000 anos. Na caverna de Lascaux na
França, existem pinturas com cerca de 17.000 anos. Ainda na França, encontra-se a caverna
de Chauvet, suas pinturas retratam ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de
tem mais de 40.000 anos. O Brasil também possui suas telas de pedra primitiva, no Parque
Nacional Serra da Capivara - Sudeste do Estado do Piauí, ocupando áreas dos municípios de
São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. Nessa região
gravuras rupestres.
18
egípcios criaram os hieróglifos que, segundo a Discovery Brasil (2008, p.1): “Champollion
provou que elas eram uma mistura complexa de ilustrações, sons fonéticos e letras alfabéticas,
e que a linguagem do Egito Antigo é relacionada ao Cóptico, que ainda existe na Igreja Cristã
Vick (2005) aponta para 3.400 a.C. como a data aproximada para o surgimento dos
hieróglifos egípcios. Ela afirma que os hieróglifos mais recentes são as inscrições feitas num
pilar do portão de um templo em Philae no ano de 396. A escrita com hieróglifos era usada
simplificada.
19
De acordo com Numa Boa (2008), as vogais mostradas no quadro 1 eram articuladas
de uma forma mais áspera e, na época, consideradas consoantes. Aos poucos, foi
desenvolvido o alfabeto, que variava de idioma para idioma. “Ao juntar as letras, o homem
criava palavras e, ao juntar palavras, criava frases, transmitindo assim a sua história e as suas
Com o surgimento da escrita muita coisa mudou, o homem passou a registrar com
mais clareza suas memórias, para que seus descendentes conheçam sua história, como
Mesmo os povos mais primitivos, que não desenvolveram uma linguagem escrita,
tambores exerciam diversos papéis nas civilizações primitivas. Além da produção de música
para rituais e festas, os tambores, devido à sua grande potência sonora, também foram usados
Torokaná, utilizado por diversos povos indígenas. A figura 2 mostra foto desse instrumento
nome original.
21
um só tronco de madeira, foi o naturalista Von Martius, no seu relato de viagem ao Brasil em
estruturados na base da quantidade de golpes e seu espaçamento) que podiam ser percebidos
O Trocano era uma tora de madeira escavada a fogo, dois ou três metros de
cumprimento e meio metro de diâmetro. Ficava dentro de um buraco suspenso com
tiras de cipó, o que permitia que fosse baixado ou elevado e com isso regulava-se a
intensidade da mensagem. O som era feito com bastões, as extremidades envolvidas
em goma elástica. Comunicação primitiva, ainda que limitada, criatividade do
homem para superar as distâncias. (ALMANAQUE DA COMUNICAÇÃO, 2008, p.
1).
tambores que, segundo o PMF (2008, p. 1) são utilizados desde as eras mais remotas da
22
humanidade. Os autores acreditam que os primeiros tambores foram feitos com o uso de
troncos ocos de árvores tocadas com as mãos ou pedaços de pau, como a foto apresentada na
Figura 2:. Eles também acrescentam que posteriormente, quando o homem aprendeu a caçar e
descobriram que esticar uma pele sobre o tronco produz um som mais forte. Os tambores
tinham várias funções nas civilizações primitivas, desde músicas para rituais e festas, como
comunicação à distância, eles usavam sinais de fumaça para se comunicar, mas era um meio
...existia uma codificação qualquer, talvez semelhante ao nosso antigo código Morse
que definia letras, palavras ou significados. Aquele tipo de comunicação era algo
realmente primitivo, pois que os sinais que eram enviados poderiam ser alterados
pelo vento. Imagine por exemplo que duas grandes bolas de fumaça significassem
*perigo*, e que uma grande bola e uma pequena bola significasse *tudo calmo*. Se
um índio emitisse duas grandes bolas, o vento poderia se encarregar de alterar uma
das bolas grandes transformando-a em pequena, e o sinal sairia errado.
distância, de acordo com Michaelis (1998), os arautos anunciavam as decisões dos reis e
apregoavam casamentos reais ou aclamações dos reis. Eles liam as mensagens em alta voz nas
praças pública, o Aurélio (1993, p.41) acrescenta: “Nas monarquias medievais, oficial que
grandes distâncias, surgiram então os correios, Sakall (2008) expõe que a origem do Correio
23
ocorre desde o tempo mais remoto, quando o homem sentiu a necessidade de contato com
Para o autor, durante muito tempo a forma mais eficaz de vencer as distâncias, foram
os correios que, ainda hoje desempenham um papel importantíssimo para nossa comunicação,
pois além de cartas, é possível também, enviar diversas encomendas através de seus serviços.
Constata-se que outro benefício que veio com o surgimento da escrita foram os livros,
a princípio eram escritos à mão e de forma artesanal. O livro também é uma forma de
comunicação primitiva, o BPERJ (2008, p. 1) diz que o surgimento dos primeiros livros feitos
pelo homem foi há cerca de 5.000 anos, na Mesopotâmia, eles eram feitos de barro e podiam
ter os mais diferentes formatos. Os registros eram feitos em placas que podiam ser redondas,
quadradas, retangulares etc. conforme descreve seus pesquisadores: “Os antigos egípcios
escreviam seus livros em papiro, desde 3.700 AC”. Segundo eles, os livros eram preparados a
partir de uma planta chamada Papyrus, abundante às margens do Rio Nilo. Outros povos da
antigüidade, também, registravam seus escritos em papiro, ele era fabricado a partir do caule
que era cortado verticalmente, prensado e emendado; depois de seco era alisado e estava
pronto para receber a escrita. As folhas de papiro eram armazenadas em rolos que chegavam a
medir 20 metros, na Índia, os livros eram feitos em folhas de palmeira, cozidas. Os autores
O livro tornou-se popular, com a invenção da prensa gráfica, que segundo a Barsa
(1987) foi criada na ultima década do século XIV, por Johann Gutenberg de Mainz, ele
inventor alemão que se tornou famoso pela sua contribuição para a tecnologia da impressão e
tipografia, ele inventou uma liga para os tipos de metal e tintas à base de óleo, além de uma
prensa gráfica, inspirada nas prensas utilizadas para espremer as uvas na fabricação de vinho.
Acredita-se que a imprensa foi uma das maiores invenções da humanidade. O primeiro livro
impresso por Gutenberg foi a Bíblia, esse processo que se iniciou por volta de 1.450, só
terminou cinco anos depois, em Março de 1.455. A figura 3 apresenta um exemplar da Bíblia
Junto com a invenção de Gutenberg, surge também a imprensa, que ganha proporção
gigantesca, as informações passam a circular com maior velocidade através dos grandes
jornais. Conforme UFSC (2008), a imprensa, que se espalhou pelo Mundo, chegou ao Brasil
em 1808 com os pioneiros jornais Correio Braziliense e Gazeta do Rio de Janeiro. Hoje, com
algumas alterações em sua forma original, os livros e jornais ainda são, além de eficientes
Samuel Morse, no século XIX, descobriu que era possível enviar mensagens
Samuel Morse apesar de não ter sido o verdadeiro inventor do Código Morse foi
sem dúvida o grande dinamizador de todo o sistema de comunicações que passou a
haver. Sem dúvida alguma durante os séculos XIX e XX foi uma grande forma de
comunicação tanto nos Estados Unidos como na Europa.
O quadro 2 apresenta o Código Morse, linguagem que era utilizada para se transmitir
O rádio foi outra invenção muito importante, pois as mensagens podiam ser enviadas
através de ondas invisíveis no ar. Conforme Microfone (2008), James Clerck Maxwell, na
eletromagnéticas, a princípio o rádio era um tipo de telégrafo sem fio, algo já bastante útil e
inovador para a época. Muitos outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar seu
funcionamento, entre eles, Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo,
que inventaram o “coesor”, um dispositivo que melhorava a detecção. Para os autores, não se
espaço.
Microfone (2008, p.1): “um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura,
rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893”. Eles asseguram que em 1900 o
Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe
Landell embarcou para os Estados Unidos, onde, em 1.904, recebeu três cartas patentes do
“The Patent Office at Washington”, para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o
transmissor de ondas sonoras. O Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de
Com a junção de som e imagem surge o televisor, com isso, o homem eleva a
trabalhar com imagens está ligada a história da civilização. Já nos tempos primitivos, o
homem deixava suas impressões em forma de desenhos para que gerações posteriores
pudessem aprender ou os reverenciar”. Nota-se que atualmente, com a televisão, que já faz
parte do dia-a-dia de muitas pessoas, não apenas as gerações futuras de uma região, mas todo
planeta pode ter acesso as imagens e sons registrados em uma determinada situação. Essas
transmissões, que podem ser transmitidas em tempo real, ou “ao vivo” em uma linguagem
mais usual, para todo Mundo, como vemos em jogos olímpicos ou copas do Mundo.
Segundo a Barsa (1987, vol. 15, p. 60): “Em 1875, o norte-americano G. R. Carey
básicos da televisão, mas era preciso uma instalação complicada de fios, fotocélulas e
lâmpadas elétricas, além de ser pouco prático. Os autores acrescentam que modificações e
28
“Em 1926 vários inventores já contavam com aparelhos que transmitiam imagens em
movimento, a curta distância. [...] As primeiras estações de televisão com programas regulares
começaram a funcionar na Europa em 1936, e nos EUA em 1941” (BARSA, 1987, vol. 5, p.
442).
Percebe-se que um dos mais relevantes passos, na história da comunicação, foi dado
por Alexandre Graham Bell que, em 1876, inventou o telefone. Hoje as pessoas conseguem
em tempo real, porém, para atingir este estágio de comunicação, o telefone passou por vários
Graham Bell solicitou a Watson que construísse um novo aparelho, ele construiu dois
exemplares, um deles era de uma estrutura de madeira que tinha uma espécie de tambor
mantendo todas as partes do dispositivo nas posições corretas. Devido ao formato dessa
estrutura, esse dispositivo recebeu o apelido de “telefone da forca”, como vemos nas figuras 5
e 6.
Aurélio (1993, p. 246) define como: “Aparelho eletrônico que envia e recebe, por meio de
4): “Em 1841, um escocês chamado Alexander Bain utilizou eletroímãs para sincronizar
relógios escolares. Dois anos depois, ele patenteou um telégrafo de impressão o antecessor
Atualmente, com o recurso dos satélites, as comunicações não têm fronteiras, eles
retransmitem sinais por todo o Planeta. Segundo a Discovery Brasil (2008) a URSS lançou
americanos lançaram o Explorer 1, seu primeiro satélite, que só pesava 14kg e foi capaz de
descobrir um cinturão magnético que protege a Terra da radiação solar, o Cinturão de Van
Allen.
Ao unir satélites e telefones foi criada a tão popular telefonia móvel, hoje os celulares
fazem parte do nosso cotidiano e estão espalhados por toda parte. De acordo com a
2008 a adição de 1,88 milhão de linhas, numa expansão de cerca de 22% sobre o número
registrado no mesmo mês do ano passado”. Eles afirmam que a quantidade de aparelhos no
país já ultrapassa 122 milhões de unidades. O aumento é superior ao registrado entre 2006 e
2007, de 15%. Essa tecnologia possibilita a comunicação com alguém do outro lado do
primeiro celular, criado no dia 16 de outubro de 1956, pesava 40 kg e operava na faixa dos
160MHz, ele ficou conhecido como sistema automático de telefonia móvel, ou MTA. O
equipamento, inventado pela Ericsson, era instalado em automóveis, barcos, entre outros, bem
diferente dos pequenos aparelhos portáteis de hoje, ainda que com a mesma funcionalidade.
No entanto, os celulares portáteis só surgiram 17 anos depois e ainda levaram mais 10 anos
até serem postos no mercado americano e europeu, como descreve Viegas (2006, p. 1):
O avanço da comunicação não parou por ai, atualmente com a Internet, o homem
Internet trouxe muitas facilidades e progresso, mas também deixou muitas pessoas a margem
pois é um sistema de comunicação interativa de mão dupla. Ela cruza as fronteiras de uma
forma tão simples que as informações são trocadas sem que as pessoas estejam
e-mail (correio eletrônico) foi o primeiro “serviço” a ser inventado, em 1972, embora
demorasse algum tempo até que a sua utilidade fosse totalmente compreendida. O conceito de
páginas Web foi inventado somente em 1993, esta tecnologia utilizada na Internet foi a
ligadas. Até essa altura, os utilizadores da Internet apenas trocavam e-mail, descarregavam
comunicação de voz, vídeo e de dados, às vezes chamada de convergência. Gerald & Dennis
veloz, como afirma FitzGerald & Dennis (2005, p.22): “um circuito de 1 Pbps poderia baixar
todo o conteúdo atual da Internet em menos de 10 minutos. Claro que hoje nenhum
& Dennis (2005), o termo comunicação broadband (faixa larga ou banda larga) com
freqüência tem sido utilizado para se referir a estes novos circuitos de comunicação de alta
de dados que é utilizado por um destes circuitos (o DSL). Entretanto, o seu verdadeiro
33
significado técnico foi englobado pelo seu uso na imprensa popular para se referir a circuitos
Constata-se que estar na Internet possibilita que uma empresa passe a aparecer como
uma organização atualizada e sofisticada, ou seja, o fato de uma organização não estar na
Internet pode significar, daqui a pouco tempo, como desatualizada e despreparada para
Para o autor o número de empresas que possuem presença visível na Internet está
crescendo de uma forma assustadora, portanto, aquela que não se atualizar estará fadada ao
comuns de comunicação em massa são: Televisão, Rádio, Jornal, Revistas, Internet, todos
eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes formas, com
conteúdos selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos. Ele acrescenta que
em ambos os casos, o ser humano passou a utilizar utensílios que passaram a auxiliar e a
fazer parte da comunicação humana, assim como, passou a participar da maioria das
1.2 – Tecnologia.
O objetivo neste tópico não é fazer uma abordagem exaustiva sobre tecnologia, mas
apenas destacar algumas das principais mudanças tecnológicas em uma ordem cronológica,
para traçar uma linha desde os tempos primitivos até os dias atuais. A figura 8 ilustra de
Figura 8: Evolução
Fonte: Geocities (2008, p. 1)
das técnicas úteis para fazer coisas práticas”. Eles também definem: “Tecnologia (do grego
conhecimento”.
auxiliassem em sua própria sobrevivência e, assim juntava o que podia para modificar os
35
elementos naturais a fim de encontrar uma nova utilização. Os primeiros inventos eram
apenas ferramentas rudimentares, mas aos poucos se tornariam chaves que abririam as portas
A expressão tecnologia tem para aqueles que não a conhecem um sentido mágico,
como sendo o conjunto de invenções existentes, constituindo uma verdadeira gazua
que abre as portas do futuro. O seu verdadeiro sentido é difícil de ser precisado e
muitos a aceitam como sendo o conjunto integrado de ciências e técnicas que
permite ao homem interferir no processo universal de vida.
Acredita-se que o fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos, Chagas (2006)
comenta que uma das grandes conquistas do homem pré-histórico foi aprender a fazer e a
controlar o fogo. No inverno e em épocas gélidas, ele protegeu o ser humano do frio mortal. O
homem passou a não temer mais as trevas da noite. Segundo o autor, o fogo serviu como
proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores, depois, o fogo começou a ser
empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. O ser
saborosos e saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne. Extraindo
a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício, o fogo passou a
ser usado para fazer melhor os objetos de barro (a cerâmica) e, mais tarde, a obter os metais.
Fizeram também do fogo um destruidor do ambiente e uma arma para matar o seu
semelhante, por isso, o fogo ainda fascina e amedronta. Ao mesmo tempo em que nos remete
automóveis, dos jatos e dos foguetes. O autor acrescenta que, o petróleo, motor do mundo
atual, é seu principal alimento. Vários materiais que utilizamos hoje, como o vidro, a
36
porcelana, o cimento armado, os metais, os plásticos etc., são fabricados com fogo. Ele é
Figura 9: O Fogo
Fonte: Arikah (2008, p. 1)
Observa-se que o fogo, como foto na figura 9, também foi o maior responsável pela
durante muitos períodos da história, o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas
Para muitos cientistas a roda é o maior invento de todos os tempos, segundo Carro
Antigo (2008), acredita-se que seus inventores foram os povos que habitavam a antiga
Mesopotâmia, atual Iraque, acerca de 6.000 anos atrás e tornou-se uma das tecnologias mais
famosas e úteis do Mundo. Ela foi originada do rolo (um tronco de árvore), mais tarde, este
rolo se transformou em disco, representou o primeiro meio usado pelo homem para impedir o
atrito de arrasto entre dois planos. A evolução das rodas dos automóveis se originou das rodas
das antigas carruagens puxadas a cavalos, e eram idênticas. A roda é também o princípio
do rio Eufrates há cerca de 6.000 anos, sabia usá-la (como está gravado em um baixo-relevo
37
de UR), os egípcios pareciam familiarizados com ela desde 1.700 a.C., a roda era
Segundo os autores, as rodas dos carros tinham o aro coberto de borracha sólida, e por
isso eram muito duráveis, mas também muito rígidas. Na segunda metade do século XIX,
John Boyd Dunlop, um cirurgião veterinário escocês, tornou a bicicleta de seu filho muito
cobria o aro. Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização, pelo qual a borracha
baixa pressão, e alguns deles duravam cinco vezes mais que os anteriores.
praticamente todas as finalidades. Segundo Faria (1968, p.16), a princípio o homem tentou
resolver o problema da “lei de menor esforço”, transferindo para dispositivos mecânicos suas
habilidades, depois criou máquinas automáticas, na esperança de encontrar o ócio que tanto
desejava. Mas, descobriu que era preciso continuar trabalhando para programar, controlar e
comenta:
sem emprego. O diabo é que a economia moderna não consegue inventar o consumo sem
salário”. Nota-se a existência de um conflito, pois a tecnologia, que de um lado facilita a vida
do homem, por outro lado causa transtorno, exige uma atualização constante do conhecimento
e elimina a mão de obra desqualificada. De acordo com Faria (1968), a evolução tecnológica
atingiu os consumidores que, estimulados por uma propaganda sistemática, na maioria das
vezes vinculada a interesses do poder econômico, passaram a desejar bens e serviços mais
desejam o que não podem possuir, o resultado é frustração e revolta. observa-se que a
evolução tecnológica não trouxe frustração apenas para consumidores, muitos comerciantes
também não conseguiram se adequar as novas tecnologias. Observa-se que diante desse
mudanças, conforme declaração de Charles Darwin: “Não são os mais fortes da espécie que
sobrevivem, nem os mais inteligentes, mas sim os que respondem melhor e mais rapidamente
Com base na ordem cronológica apresentada pela Discovery Brasil (2008, p. 1-2) “Um
27
“Foi na segunda metade do século XIX que os trabalhos teóricos e práticos dos
cientistas Bernhard Riemann, James Maxwell, Henrichi Hertz e outros demonstraram ser
Considera-se que o automóvel também foi um grande passo para Tecnologia Moderna,
BARSA (1987), os primeiros trabalhos visando criar automóveis foram realizados no século
XVIII simultaneamente por várias pessoas e em diversos países. No entanto, o crédito pela
invenção do primeiro veículo a andar por meio de sua própria energia foi para o francês
Nicolas Cugnot em 1769. Era um trator de três rodas, movido a vapor, destinado a arrastar
canhão. Sua caldeira era montada sobre a única roda dianteira, andava a aproximadamente 4
km/h e tinha que parar de poucos em poucos metros para formar e acumular vapor. Houve
41
outros veículos a vapor depois desse, alguns mais eficientes, mas nenhum satisfazendo o
mínimo das necessidades de um transporte mais rápido e versátil que os trens. De acordo com
os autores, em 1885, o alemão Karl Benz colocou pela primeira vez na estrada um veículo
automóvel equipado com motor de combustão interna de razoável segurança e por isto alguns
o consideram o “pai do automóvel”. Esse foi realmente o primeiro automóvel que se pode
reconhecer como tal. Mas, foi em 1886, com o alemão Gottlieb Daimler, patenteando um mo-
tor de combustão interna de alta rotação, que o automóvel se mostrou realmente viável.
relação ao primeiro vôo motorizado, alguns consideram Santos Dumont como o inventor do
avião, outros defendem que foram os irmãos Wright. Essa é uma discussão de décadas e não é
bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico, ele foi o primeiro a cumprir um
dois a três metros com seu 14 Bis, no Campo de Bagatelle em Paris. Em 12 de novembro,
repetiu o feito diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de
6 metros. O vôo do 14-Bis foi o primeiro verificado pelo Aeroclube da França de um aparelho
veículo levantando vôo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para
lançamento. Por isso, Santos Dumont é considerado por parte da comunidade científica e
empresa Ford assombrou o Mundo pela velocidade de fabricação, pelo preço de venda
(bastante reduzido para a época) e pela grandiosa produção anual, o que ocorreu pela
plena II Guerra Mundial, a construção deste primeiro computador, com o objetivo de auxiliar
toneladas. A Figura 11: (O ENIAC), e a Figura 12: (Primeiro Computador), apresentam fotos
do primeiro computador que, segundo os autores, consumia 200 000 watts de potência e
43
ocupava várias salas. Eles afirmam: “Era tão grande que tinha de ser disposto em U com três
painéis sobre rodas, para que os operadores se pudessem mover à volta dele”.
Segundo Las Casas (2001, p. 34): “Os computadores também estão revolucionando o
desempenho. Hoje, é comum falar em varejo virtual, escritório virtual etc., assuntos estes que
década após o “Z3” ter entrado em funcionamento e, graças ao papel nacionalista assumido
para produção de computadores nacionais. O autor comenta: “Surge, assim, a utilização dos
computadores principalmente em engenharia, pois, essa época coincide com o início dos
grandes projetos no país – utilização essa que foi incrementada à medida que os projetos se
apóia-se na pesquisa universitária e tem aval dos professores, cientistas e tecnólogos que se
especializaram na área.
De acordo com CDCC (2008, p. 1) da USP - SC, a história dos satélites começou 31
revolução tecnológica ganhou proporções gigantescas, pois agora, não somente nas empresas,
mas também em residências, pessoas em quase todo o Mundo utilizam seus PC’s. Segundo a
Folha Online (2008), o PC da IBM, criado há 25 anos, pesava 12 quilos e tinha a mesma
Conclui-se que, em meio a esse avanço tecnológico, está cada vez mais difícil uma
empresa encarar esse cenário sem fazer uso da tecnologia. Laudon e Laudon (2006) afirmam
da tecnologia de informação (TI) da empresa para tomar decisões tecnológicas que promovam
1.2.3 – A Internet
Internet foi iniciada em 1969, pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América,
como uma rede de quatro computadores chamada de ARPANET. O seu objetivo era conectar
uma cadeia de computadores operados por diversas universidades, que faziam pesquisa
militar. A rede original cresceu à medida que mais computadores e mais redes de
computadores eram conectados a ela. Por volta de 1974, havia apenas 62 computadores
conectados a rede. Segundo eles, em 1983, a Internet dividiu-se em duas partes, a Milnet,
dedicada somente às instalações militares e a Internet, dedicada aos centros de pesquisa das
universidades, que tinha na época cerca de 1.000 computadores host ou servidores. Em 1985,
o governo canadense completou sua rede BITNET para conectar todas as universidades
National Science Foundation dos Estados Unidos criou a NSFNET para conectar as principais
backbone de alta velocidade para a rede NSFNET. Ela arrendou circuitos de alta velocidade
de várias IXCs e, em 1988, conectou 13 redes de Internet regionais contendo 170 LANs
(redes locais) e 56.000 servidores. O National Research Council do Canadá fez o mesmo em
47
1989, e substituiu a BITNET por uma rede de alta velocidade chamada de CA*net, que
utilizava a mesma linguagem de comunicação que a Internet. Ao final de 1989, havia quase
Observa-se que atualmente a Internet está em praticamente todo o Mundo, muito mais
Internet se tornou uma porta aberta ao Mundo, uma comunicação livre que ultrapassa
fronteiras sem possuir passaportes. Aos poucos a Internet ganhou proporções gigantescas,
A Internet teve a intensificação de sua utilização com fins comerciais nos anos 90,
advinda especialmente do surgimento da WWW, e trouxe consigo outras
possibilidades, como as Intranets, ou redes corporativas, e redes do tipo Extranet,
que ligam as Intranets de parceiros de negócio, via Internet (TURBAN et al., 1999).
Com isso, intensificou-se a utilização do Comércio Eletrônico (CE), [...] a definição
dada por Turban et al. (1999): ele refere-se ao processo de comprar, vender ou trocar
produtos, serviços e informações via redes de computadores, incluindo a Internet. É
preciso enfatizar que o CE é visto de forma ampla, não envolvendo somente
transações de compra e venda, mas também de todo tipo de troca de informações e
de virtualização dos processos de negócio da empresa. Com isso, Turban et al.
(1999) equivale o seu conceito de CE ao de e-business. (VASCONCELLOS, et al.,
2005).
1.3 – Comércio.
compra e venda de bens e serviços resultantes da divisão social do trabalho”. Através dos atos
abundância para aquelas em que são escassas ou insuficientes para satisfazer o consumo. Os
atos de comércio são praticados com fins lucrativos. O comércio desempenha, desde a
Averigua-se que antes de surgir à prática do comércio, o homem usava a força, para se
apropriar do que necessitava para sobreviver. Segundo Oliveira (1991), na Pré-História não
havia poder político claramente determinado a sociedade organiza-se sem classes. O trabalho
era organizado apenas pela apropriação e pelas necessidades pessoais. Nesse período, em suas
horas vagas, o ser humano ocupava-se com a produção de instrumentos de caça e pesca para
Observa-se que a história do comércio tem início com busca do ser humano em
são compartilhadas por mais pessoas, as condições do comércio são modificadas. De acordo
com Freitas (2008), o fato de pessoas viverem em grupo faz com que as atividades de
em nível de economia natural. Em toda a vida civilizada os seres humanos criaram suas
primitivas apesar de não haver mercadorias propriamente dita e mesmo vivendo da coleta e da
caça ainda assim essas realizavam negociações comerciais, a troca, que foi por muito tempo a
Há quem defenda ser a filosofia das relações de troca entre as nações a mútua
cooperação ou mesmo a integração econômica. Todavia, acreditamos tratar-se de
uma troca de interesses compensados na satisfação de necessidades e na aquisição
de divisas. Mas, de qualquer modo, os acordos internacionais de comércio revelam
as mesmas teorias, pois, se de um lado eles promovem as trocas entre as nações, de
outro dificultam a mobilidade de outros fatores, bilateralmente. Como exemplo de
tais acordos temos o Mercado Comum Europeu (MCE) e a Associação Latino-
Americana de Integração (ALADI). (BCB, 2008, p. 1)
Segundo Oliveira (1991), as terras eram públicas e a exploração delas era uma
comércio era baseado na troca da mercadoria por outras que dos aldeões necessitassem. Logo,
não havia moeda corrente e o comércio era uma prática que se concentrava na subsistência.
Ele ainda comenta que o homem trabalhava para produzir o que consumia, sejam roupas,
alimentos ou moradia. Para Barsa (1987, vol. 5, p. 419-420): “A história do comércio está
autores o comércio de grande distância foi praticado, inicialmente, através de rotas nos
desertos, ao longo das quais mercadores viajavam juntos, formando caravanas. As primeiras
50
transações ocorreram entre núcleos nos vales da Mesopotâmia e Egito, o comércio limitava-se
ao escambo (troca) voluntário de produtos, que ocorriam entre dois ou mais indivíduos. O
escambo, troca direta de produtos, negociações de algumas mercadorias, como tintas, tecidos
e artigos de metal, que representava diferentes valores mediante as necessidades de cada um.
Objetos de metal, de cerâmica e tecido eram trocados por prata, cobre e estanho, de
procedência ocidental. Só mais tarde, no século VIII a.C., os gregos introduziram a moeda nas
relações de troca, fato que abriu amplas perspectivas à circulação dos bens.
não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem
Entende-se que escambo consiste na troca de bens por outros bens concernente a
necessidade dos proprietários dos bens, especialmente quando não existia a moeda.
Inicialmente, o homem produzia tudo de que necessitasse em sua terra, o que excedia ele
trocava com aqueles que produziam o que ele não tinha, entendido como o início do
comércio. Segundo Oliveira (1991, p. 56): “Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o
encontrou uma forma de contornar o problema, surgiu, assim, a mercadoria com função de
dinheiro, reconhecida como Moeda-Mercadoria, entre elas gado, café, ouro e sal, conforme
figura 13.
De acordo com o Banco Central do Brasil, BCB (2008, p. 1): “Algumas mercadorias,
pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos,
assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e
padrão de valor.
Segundo o BCB (2008), as primeiras moedas eram fabricadas por processos manuais,
conforme ilustrado na figura 14, e os primeiros metais utilizados para confecção foram: ouro,
prata e cobre.
53
“Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi
Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C.” (BCB, 2008, p. 4).
muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial
do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte
gramas de ouro, era trocada por mercadorias neste mesmo valor. A figura 15 mostra
Pesquisa-se que a decadência de Roma, sob o impacto das invasões dos bárbaros,
provocou acentuada redução no volume do comércio peninsular, o qual foi, pouco a pouco,
mercantil de ligação entre a Europa e a Ásia. Segundo a Barsa (1987, vol. 5, p. 419-420), “Ao
suas próprias manufaturas”. Além disso, os mercadores locais tinham a seu favor um sistema
bancário avançado, tendo chegado inclusive a utilizar os títulos de crédito. Sob o reinado de
Justiniano I (527 -565) adotou-se uma política comercial francamente favorável aos interesses
praticamente até a época das cruzadas, quando entraram em declínio, dando lugar ao
Oliveira (1991) relata que os primeiros ofícios surgiram depois da expansão romana e
eram ofícios independentes e pequenas formações agrárias. Neste período, o trabalho rural
sofria as conseqüências da má divisão das terras e ainda persistia o uso coletivo, pois em
Roma havia pouca atividade rural e muitas terras eram exploradas pelos escravos. Com a crise
do Império Romano, passou a ser inviável a compra de escravos e a terra passou a ser
oferecida a famílias, em pequenos arrendamentos. Segundo o autor: “Por volta de 509 a.C.,
desta apropriação é o ager privatus que consiste na propriedade da terra pelo patriciado, ou
seja, pelos que pertenciam às classes mais abastadas de Roma. Estes emprestavam a terra a
famílias que lhe pagavam com o produto dela. A partir das conquistas, também se instala o
55
regime do ager publicus que é o uso das terras advindas das conquistas romanas como forma
Contudo, explica Oliveira, apesar das terras conquistadas e da expansão territorial, não
houve avanço na prática artesanal dentro de Roma ou de suas colônias, pois os trabalhadores
destes lugares continuavam fabricando artigos para o consumo doméstico. Com a introdução
da pirâmide social na Roma Antiga (aproximadamente ano 1.400), aos menos favorecidos
1.3.2.1 – Feudalismo
Verifica-se que o Feudalismo foi o último processo das formações pré-capitalistas. Por
meio do senhorio (dominador da terra), havia a sujeição do trabalhador ao senhor feudal para
o qual servia e dele recebia apenas a parte que lhe pertencia para o sustento.
1.3.2.2 – Mercantilismo
fizeram com que toda Europa passasse do regime Feudalista ao regime Capitalista, adotado
56
Na França, recebeu o nome de Colbertismo pelo fato de ter sido preconizado por Colbert,
1.3.2.3 – Capitalismo
em que os meios de produção são de propriedade privada. O conjunto dos reflexos sociais, de
natureza jurídica, política e cultural da sociedade capitalista, também são definidos como
capitalismo. De acordo com os autores, a era do capitalismo comercial vai do século XII ao
financeiro desenvolveu-se através dos empréstimos, bem como pela formação de sociedades
e das corporações, por meio da Revolução Industrial, pouco a pouco leva o trabalhador rural a
tornar-se trabalhador livre, e a apropriação dos meios de trabalho passam aos burgueses, que
Segundo Freitas (2008, p. 1), a idéia do comércio é que ambos os parceiros sintam-se
beneficiados, caso contrário não participariam da troca, pois sentiriam que toda a troca tem
implícita a exploração de uma das partes. O comércio, entre localidades, existe principalmente
porque há diferenças no custo de produção de um local para outro. Sendo assim, uma troca
O comércio está a nossa volta em milhões de formas diferentes. Ao fazer uma compra na
bens em frente a sua casa para vendê-los, você estará participando do comércio por um ângulo
58
diferente. Se você trabalhar para uma empresa que faz um produto, é outro vínculo com a
cadeia do comércio.
1.4 – Globalização
corporações, com isso, é feita uma ruptura das barreias existentes entre diferentes países. Para
comércio eletrônico”
59
1.5 – Evolução
apoiar seu desenvolvimento econômico e social. Segundo eles, as sociedades têm procurado,
durante séculos, melhorar ou criar novas oportunidades de negócios, com todos os recursos
disponíveis, cada qual em sua época. Para a FAATESP, hoje não é diferente, ao unir as
utilizados para facilitar as operações das empresas e disponibilizá-las em tempo hábil, seus
produtos ou serviços. Assim surgiu uma nova forma de comércio: O Comércio Eletrônico.
através de um recurso ineficaz, pode passar ao receptor uma informação totalmente distorcida,
a mensagem de fumaça utilizada pelos índios americanos, corria o risco de ser modificada
pelo vento e perdia sua serventia em dias chuvosos e à noite. Percebe-se que os mesmos
princípios se aplicam a comunicação de uma marca ou de uma empresa, que também podem
61
sofrer alterações se não forem propagadas com clareza. De acordo com Carvalho (1999, p.
80), “a comunicação humana representa um sério desafio para nossas empresas e seus
(aquele que transmite uma mensagem), receptor (aquele que recebe uma mensagem), e a
mensagem propriamente dita”. Se essas partes não forem coesas o suficiente, a mensagem se
torna obscura.
que sempre apresenta muitas facetas, tornando-se uma peça chave para importantes decisões.
apresentado na página nº 21, tinha suas limitações, o som emitido só alcançava um raio de dez
ou substituídos por outros melhores, os sons de tambores com baixa propagação e difícil
recursos que se tornaram obsoletos. Compreende-se que muitas práticas utilizadas hoje no
Segundo Levitt (1972, p. 03), “A visão curta de muitas empresas, que as impede de definir
miopia é um defeito refrativo do olho, no qual a luz focaliza na frente da retina. Pessoas com
miopia geralmente podem ver objetos próximos claramente, porém os distantes aparecem
borrados. A miopia é o problema de olhos mais comum no Mundo que não atinge somente
O artigo de Miopia em Marketing foi escrito por Theodore Levitt a fim de aprimorar
os assuntos relativos à visão míope das empresas no Mundo atual. Nas décadas de 50 e 60 os
clientes eram tidos pelas empresas como um grupo homogêneo cujas necessidades e desejos
seriam todos iguais. De acordo com o autor, esse tipo de comportamento vigorava nos meios
e de consumo teve seu pólo invertido. Se anteriormente eram os fabricantes os senhores dessa
decorrência ao período de recessão econômica, possa gerar clientes bem mais seletos no
que quase tudo evoluiu e continua a evoluir em ritmo maior e mais intenso do que em
qualquer outra época. As descobertas e invenções ocorrem a cada minuto pelo Mundo. Aquilo
63
que se inventa hoje, daqui a poucos meses vai estar superado por algo mais moderno,
Conforme Johnson (2004, p. 10): “quaisquer que sejam as partes de nós que
escolhemos utilizar, todos nós dividimos algo em comum: a necessidade de encontrar nosso
exigidas pelo mercado, sob pena de ficar obsoletas ou de decretar sua morte. É importante que
as empresas repensem sua atuação em função de seus clientes. O comércio eletrônico trouxe
que o comércio eletrônico ofereça algo a mais, ou que supere o modelo tradicional, e cative
Hoje achamos as comunicações de dados algo comum, mas foram pioneiros como
Samuel Morse, Alexandre Graham e Thomas Edison que desenvolveram os sistemas
elétricos e eletrônicos básicos, os quais no final das contas evoluíram em redes de
voz e de comunicação de dados. (FITEZGERALD e DENNIS, 2005, p. 4).
se com a expansão crescente dos mercados na Idade Moderna, sendo que a própria
acelerada pela inovação tecnológica, financiada pela burguesia enriquecida, o autor afirma
que: “Surge a grande indústria urbana criadora do mercado mundial, que por sua vez, acelerou
2.1 – Definições
conceitos tão em moda hoje em dia, como se observa nas ferramentas e-business, e-
commerce, e-procurement, traz a idéia de produtos que podem ser acessados através da
Internet.
E-Business
E-Commerce
eletrônico:
B2B
B2C
C2C
G2C
G2B
meio de pregões e licitações, tomada de preços, etc. São as transações entre empresa
e governo. Os exemplos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores.
B2E
Internet, e por isso, acaba se tornando uma ferramenta para as empresas, consumidores e
dirigentes, que vêem nesse segmento de mercado uma forma de cortar custos. O comércio
década de 70 nos Estados Unidos, com a criação dos fundos eletrônicos de transferência
(EFT).
E-Procurement
Nos sub-tópicos a seguir serão abordadas com mais detalhes as ferramentas e-business
(2.2 abaixo), e-commerce (2.3 na página nº 71) e e-procurement (2.4 na página nº 81).
2.2 – E-BUSINESS
67
Segundo Imasters (2008), o termo e-business tem registro desde 1995, nome dado a
uma revista on-line, mas foi em uma campanha criada pela Ogilvy & Mather em 1997, que a
muito mais que isto, ele pode ser definido como sistemas de informação que auxiliam os
processos de negócio. Estes sistemas podem ser desde B2C e B2B até CRM, Supply Chain
Management (SCM) e gerenciadores de conteúdo. O termo varia de autor para autor, mas a
essência é esta.
Para Bete e Reis (2008), as empresas que querem se manter e expandir por meio do e-
online aproveitando os recursos da Internet com seu alcance mundial, onde a empresa fica
68
reduz custos associados a processos e fornece melhores serviços cada vez mais rápidos.
agrega valor aos negócios da empresa, explora o marketing um-a-um que dificilmente se
Albertin (2000) compara o e-business com um "Iceberg", onde em seu topo (a parte
externa), ficaria o e-commerce, a parte visível do e-business, e em sua base (a parte submersa
na água, e maior parte), ficariam os processos integrados do e-business, pois este tem muito
mais partes além do e-commerce, que inicialmente era a única parte aparente, e por sua vez
confundem-se os conceitos.
internas do e-business, os quais podem ser classificados em seis grupos funcionais, onde
embora sejam partes internas do e-business, não são exclusivamente internas à empresa, são
integradas por processos, que muitas vezes se relacionam externamente à empresa, são elas:
69
o Cliente);
Albertin (2000) afirma que os processos acima são tão importantes ao e-business que
business:
decisão;
empresas conduzem seus negócios, que gerou uma significativa queda no custo de
informação se tornou mais amplamente disponível. Eles também enfatizam que os benefícios
2.3 – E-COMMERCE
natureza da liderança, devido à facilitação das interações, dos produtos e dos pagamentos dos
clientes para as empresas e das empresas para os fornecedores. Conforme a Revista Eletrolar
News (Agosto, 2005), o e-commerce, que chegou ao Brasil no ano de 2000, tornou-se um
mercado próspero que cresce 40% a 50% ao ano. Os editores da revista acrescentam: “O e-
commerce, que em seu início vendia livros e CDs, mudou nos últimos anos. A cesta de
De acordo com Garcia Junior (2001), o comércio eletrônico pode ser definido como o
ato de comercializar produtos pela Internet, ou seja, comprar ou vender produtos, com rapidez
72
pode ser acessado em uma velocidade incompreendida. Para ele, não existem limites para o
comércio eletrônico, pois ele pode transcender todos os limites propostos pelo homem, para
que haja conectividade nesse segmento de comércio, basta que haja uma rede de
qual clientes e comerciários podem se reunir, buscar e oferecer produtos. Pode acolher ao
atuais, o comércio eletrônico tem auxiliado as corporações em vários âmbitos, tanto no que
Percebe-se que atualmente, devido o fácil acesso à Internet, o comércio eletrônico tem
exemplo para as empresas brasileiras quando o assunto é venda pela Internet. Observa-se que
disponibilizam a opção de compra on-line. Os sites têm como objetivo principal focar a
A tecnologia pode ser uma faca de dois gumes. Um grande trunfo dos sistemas de
computadores atuais é a facilidade com que a informação digital pode ser analisada,
transmitida e compartilhada entre muitas pessoas. Mas, ao mesmo tempo, essa
poderosa capacidade cria novas oportunidades para desobedecer a leis ou tirar
benefícios dos outros.
segmento de comércio:
acesso não é restrito ao público local, e traz comodidade aos consumidores que podem acessar
cada consumidor;
De acordo com Shapiro e Varian (1999, p. 69) existem sete problemas referentes ao
comércio eletrônico:
negociar com clientes de todo o Mundo com uma enorme facilidade. Porém, a falta de
pode ser um sistema gerador de novos negócios, ele ainda não possui uma legislação
pode estar presente em redes abertas, onde o sistema pode não ser confiável. As principais
preocupações dos clientes em realizar transações on-line são: fraude no cartão de crédito;
• E por fim, o sétimo trata da logística. Os autores ressaltam que, cabe a logística
observar as dificuldades nas operações para que não ocorram falhas nos processos.
competitividade mercadológica das empresas. Por exemplo: ao criar uma rede que permite aos
clientes a realização de seus pedidos via Internet, sem necessitar a presença do vendedor, a
empresa tem uma vantagem competitiva em comparação com a concorrência que não desfrute
[...] uma empresa que vende os seus produtos/serviços pela Internet tem a chance de
obter uma margem lucrativa superior a concorrência que não possui o serviço de
comércio eletrônico, já que a Internet oferece ferramentas atrativas para o cliente.
(SHAPIRO, 1999, p. 18).
76
comércio eletrônico. O autor afirma que cada empresa deve procurar formas e métodos de
atendimento, da personalização e na socialização. Ele ainda ressalta que para obter o sucesso,
Internet.
nas ferramentas tecnológicas, tema deste trabalho, que facilitam o dia-a-dia das organizações,
foi à legislação existente. Não havia normas ou leis que legalizasse e apresentasse garantias
Internet.
algum produto, e o mesmo apresente qualquer tipo de problema, sendo diferenciado daquele
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor
uso;
parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos
contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de
sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder
79
produto essencial.
sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca
corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se
destinam.
produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo
III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os
aludidos vícios;
Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem
impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas
regulamentares de prestabilidade.
p. 1).
2.4 – E-PROCUREMENT
compras de bens e serviços sobre a Internet, tem uma perspectiva comercial ou de transação.
Acredita-se que e-procurement deve crescer fortemente num futuro próximo, pois,
dentro das organizações. Ela está destinada a realizar a integração de sistemas e processos
processo automatizado com maior grau de segurança, eficiência e um menor custo, além de
“Graças ao seu acesso fácil, sua conectividade mundial e seu baixo custo, a Internet
permite buscar a cotação na Internet. O sistema mostra quais os fornecedores possíveis para
esse determinado item, qual o preço praticado para cada um deles. Com isso, a empresa pode
buscam alternativas para esta nova realidade, onde supõe-se a alteração das relações entre a
Verifica-se que tradicionalmente, quando uma empresa vai cotar determinado item, ela
o faz com três fornecedores, este hábito do mercado nem sempre garante o melhor preço,
além do tempo gasto no processo. Com o e-procurement não importa se são três ou mais
Como diz uma frase popular: “não basta vender bem, é preciso comprar bem”. O e-
procurement é um novo campo comercial na Internet, essa ferramenta permite que mesmo
empregados que não atuem na área de compras realizem os pedidos através da Internet.
diversos setores, com operação em regiões geográficas diferentes e número variado de receita
fornecedores. De fato, quase 80% das empresas pesquisadas estão conduzindo programas de
Aquisição).
84
tradicional, o empregado frente uma necessidade, realiza um pedido. Este pedido passa por
um filtro interno dentro da empresa, após isso, o empregado fica à espera de uma autorização.
Se a autorização chega, o pedido segue o seu curso, aqui acabam as coincidências, conforme
representado no quadro 3.
Com o e-procurement, a gestão dos pedidos de material vem do local da empresa em que se
com que as necessidades de compra sejam satisfeitas em tempo recorde, evitando atrasos que
Para Davila (2008), alguns analistas previam que as transações B2B, das quais o e-
procurement faz parte, aumentariam de US$ 600 bilhões em 2000 para cerca de US$ 6,3
trilhões em 2004. O autor constatou que esse quadro não se concretizou, segundo ele,
observações recentes do mercado mostram que as ações para adotar e integrar tecnologias de
e-procurement aos processos correntes da empresa, ocorrem num passo muito mais lento.
Uma das razões para isso é que os investidores associam as tecnologias de e-procurement e os
autor ainda conclui que muitas empresas norte-americanas estão adotando tecnologias de e-
Davila (2008) identificou três grandes barreiras ao uso de e-procurement por parte de
comprador; pressão sobre preço, o que pode diminuir qualidade e serviços de garantia;
Marketplaces (2008, p.2) acrescenta: “As duas principais razões apontadas para a não-
compra online são o fato de a empresa compradora ou dos fornecedores não estarem online,
ou simplesmente não estarem preparados”. Segundo eles, estas duas razões são seguidas por
87
contratos de longa duração com fornecedores e pelo fato de algumas práticas de negócios
estarem demasiadas “estabelecidas”, existindo por isso certa resistência à mudança. Além
com os sistemas atuais, formação dos colaboradores e migração dos fornecedores para a
internet.
2.5 – CUSTO
empresas que gostariam de ter uma presença online não conseguem devido a problemas
técnicos e de custo. Foram consultadas 384 pequenas empresas e, destas, 49% que desejam ter
uma loja virtual acreditam que irão encarar barreiras “insuperáveis” para tal. Estas empresas
têm como seu maior obstáculo a falta de conhecimentos técnicos para tal. Além disso, se
preocupam em encontrar o produto correto para vendas online, e não acham que possuem
tempo de manter uma loja virtual. O custo envolvido com especialistas e para manter o site
também é uma barreira. Apenas 11% das empresas afirmaram não enxergar obstáculos para
estabelecer uma loja virtual. “O valor das vendas na internet deve dobrar nos próximos cinco
88
anos, mas muitas empresas estão desistindo de vender online após descobrir a complexidade e
Fassnidge. Ele acredita, contudo, que as questões técnicas em breve não serão mais um
problema.
A Peabirus (2008, p.1) comenta: “Foi-se o tempo em que as empresas com lojas
virtuais eram muito caras ou não mereciam confiança. A sua empresa ou loja pode ter hoje
uma loja virtual a um custo muito acessível”. Para eles, em pouco tempo uma empresa pode
ter disponível uma ferramenta completa que lhe permite aumentar seu mercado potencial e
Cada loja criada nos sistemas atuais possui um site administrativo de acesso
exclusivo aos usuários cadastrados pelo lojista. Através deste site, acessado através
de um ambiente seguro, é feito todo o gerenciamento da loja-virtual e das vendas,
desde a inclusão de produtos, acompanhamento dos pedidos e a emissão de dezenas
de relatórios. Os recursos do sistema foram aprimorados e multiplicaram-se,
permitindo ao lojista associado utilizar-los para gestão completa de seu negócio
online.
Constata-se que para uma empresa ter sua Loja Virtual, mostrando seus produtos,
características, fotos, preços, podendo emitir pedido, loja administrada pela própria empresa,
invés de desenvolver um projeto personalizado de loja virtual, em que pagará um alto custo,
as empresas podem se utilizar esses recursos através de um portal especializado, onde obterá
os mesmos resultados.
De acordo com a TopShop (2008), a estrutura de preços para quem quer montar uma
loja virtual (e-commerce), varia de acordo com o estilo de design adotado e a quantidade de
crescendo em faixas de dez em dez produtos. Segundo eles, o próprio lojista virtual pode
montar e administrar seu negócio pela Internet, definindo a estrutura desejada para a loja, o
da loja virtual.
Uma loja virtual com até 20 produtos à venda, na TopShop, tem custo de R$ 250,00
para taxa de instalação e R$ 99,00 a locação mensal (Não inclui valores correspondentes a
apenas os serviços básicos do TopShop). No valor mensal está incluído todas as alterações e
preços das mensalidades são compostos por uma parte fixa, correspondente à tabela de
produtos, e outra parte variável, correspondente a 5% sobre o valor total das transações
realizadas no mês, ou ainda se a loja subir de patamar de faixa de produtos que estiver
colocando à venda. De acordo com sua necessidade e conveniência, o lojista pode contratar,
Já no portal da Multisities (2008), o custo para ter uma loja como esta é de R$ 400,00
De acordo com a Saiti (2008, p. 1), existem opções para montar uma loja virtual na
Internet sem custos de instalação e manutenção. Eles apresentam dois modelos de negócio em
que as empresas que oferecem a loja eletrônica têm lucratividade com o serviço, mas este
• O primeiro caso é o da empresa F2B, uma empresa que presta o serviço de meios
crédito e bancos. Assim, o lojista poderá aceitar todos os principais cartões de crédito, poderá
emitir boletos e aceitar pagamentos por débito nos principais bancos através do F2B. O
serviço é prestado a pessoas físicas e jurídicas. A vantagem é que o lojista não precisará ter
conta nestes bancos ou assinar contratos com cada um deles. Não passará por toda a
burocracia exigida e nem terá custos com implantação e manutenção da tecnologia que estas
instituições exigem. Tudo isto é provido pelo F2B que cobra uma mensalidade por isto. O
diferencial do F2B é que eles estão oferecido gratuitamente a estrutura e tecnologia para que a
empresa monte sua loja online, sem qualquer custo. Esta loja já será integrada com o sistema
de pagamentos do F2B. Mesmo sendo pessoa física ou empresa você poderá receber
Brasil, Bradesco e Itaú. Para ter uma loja basta abrir uma conta no F2B. A loja é limitada a 50
produtos. O lojista pode personalizar cores, fotos, textos, etc. Já vem com toda tecnologia de
91
segurança que uma loja deste tipo precisa. Neste caso o F2B ganhará com os percentuais por
venda realizada utilizando os meios de pagamentos deles. Por isto a loja é fornecida
gratuitamente.
fornecem a estrutura simplificada para montar uma loja online. Em troca eles colocam uma
publicidade nas laterais da loja que podem exibir anúncios de produtos relacionados aos do
lojista, só que de empresas concorrentes. A Saiti acrescenta: “Como é de graça vale a pena
2.6 – T-COMMERCE
permitir que o espectador “fale” com a TV. A idéia é explorar este canal de comunicação,
disseminada”.
Conforme Kiso (2008, p. 1), “A idéia de usar o controle remoto na TV digital interativa
para compras é uma possibilidade próxima, se superados alguns impedimentos que não têm a
ver exatamente com tecnologia”. Percebe-se que o controle remoto será o próximo grande
alvo para o varejo. Segundo o autor muitos canais de compras já estão testando a tecnologia
92
que permite que os telespectadores comprem sem sair do sofá. Para ele,o t-commerce
mundo virtual. Este ambiente que permite tornar o fluxo da comunicação bi–direcional e obter
feedback através do mesmo meio. Nossa acrescenta: “Realmente é a coisa mais fantástica para
um profissional de comunicação: ter resposta quase que instantânea após um apelo e ainda
“A TV digital terá a característica feroz de ser um veículo de massa e criar apelos para
compras por impulso. O brasileiro terá nas mãos uma verdadeira máquina de consumo
amostra é de 51 empresas.
Nesta análise de resultados, verificou-se cada uma das questões. Finalizando a análise
inicial dos dados, tabularam-se os problemas apontados pelos respondentes, os quais foram
operacional;
3.1 – Itaquera
Segundo a AIRI (2008, p. 1), “A palavra Itaquera deriva do guarani e quer dizer
‘Pedra a dormir’ (Ita-Aker). Até o século XIX, o local era conhecido por Caaguassu”. Já o site
do bairro, Itaquera (2008, p. 1) diz: “Em Itaquera, por volta de 1620, apareceram as primeiras
Aldeia de São Miguel”. Os autores acrescentam que no final do século XVII, passou a ser
citada como São Miguel, no fim do século XVIII, como território de integrante da Freguesia
da Penha e por último como bairro do Distrito de São Miguel. Só em 1920 tornou-se “Distrito
Autônomo”. Foi dado ao bairro o nome Itaquera devido à existência de muitas pedras no
local. “Os índios que habitavam esta área deram o nome ao local, que significa ‘Pedra Dura’”.
(Itaquera, 2008, p. 1), os autores atribuem grande parte do desenvolvimento do bairro a forma
expansão. Foram surgindo as Cohab’s e deste modo Itaquera alcança atualmente cerca de
3.2 – Pesquisa
maioria tem faixa etária entre 20 e 45 anos, para SPMETROPOLE (2008) o número de jovens
95
na região de Itaquera representa cerca de 50% da população. Já a ASN (2008) afirma que uma
pesquisa realizada em conjunto pelo SEBRAE em São Paulo e a Fundunesp (Fundação para o
De acordo com o Jornal do Brasil (2008), pesquisa do IBGE revela que 32,1 milhões
de brasileiros usaram a Internet em 2005. O estudo também mostrou que a maior proporção
de usuários está entre os jovens, três de cada dez adolescentes, entre 15 a 17 anos de idade,
utilizam o serviço, enquanto na faixa acima dos 40 anos o número de internautas cai para
menos de um em cada 10. Compreende-se que a população jovem tem maior probabilidade de
Itaquera são de pequeno porte, como apresenta o gráfico 2, sendo essa fatia 75% das
entrevistadas.
com uma pequena diferença de 8%. Há uma grande aceitação do chamado “dinheiro de
plástico” nessa região, sendo esse o principal meio de pagamento nas transações de e-
O gráfico 4 mostra que as empresas nessa localidade, ainda não focam a Internet como
um meio viável para seus negócios. Apesar de 63% das empresas entrevistadas utilizarem a
Internet, apenas 18% utiliza para efetivar suas vendas (e-commerce), conforme mostra o
gráfico 5, e dos 27% que usa a Internet para compras, somente 12% (gráfico 11) emprega o e-
procurement.
98
Conclui-se que um número pouco expressivo dessas empresas investe nesse nicho de
mercado. De acordo com o gráfico 5, somente o e-business se mostrou mais aceito entre os
entrevistados, com 39% que utiliza para divulgação e 27% faz uso para relacionamento com o
cliente.
Embora o gráfico 6 evidencie que 53% das empresas na amostra possuem sites,
observa-se que somente 39% (gráfico 5) a utilizam com a consciência de ser este uma
ferramenta de divulgação.
não possuírem site, dentre os 47% que não tem essa ferramenta tecnológica, o “custo alto” se
sobressaiu como o principal motivo para as empresas não trabalharem com página na
Internet. Outros 21% responderam que não confia no sistema, e 13% julgam desnecessário
Nota-se pelo gráfico 8 que apenas a terça parte das empresas entrevistadas
comercializa pela Internet e, segundo as informações do gráfico 11, somente 18% possuem o
e-commerce, ou seja, dos 33% que negociam pela Internet, 15% fazem isso sem o uso de um
utilização do comércio eletrônico são verdadeiras, embora em baixo percentual, ou seja, 33%,
conforme o gráfico 8. Percebe-se que o maior foco no uso dessa ferramenta está ligado ao
aumento nas vendas (40%). De acordo com a Revista Eletrolar News (Agosto, 2005), “os
fatores que levam ao crescimento da venda via Internet são o número de novos consumidores,
aqueles que experimentam, acertam e tornam-se fiéis ao comércio eletrônico”. Segundo eles,
o público que está amadurecendo para este canal e os mais jovens não têm barreiras, pois eles
já adquiriram o que Pedro Guasti, Diretor Geral da e-bit Tecnologia e Marketing, denomina
como “DNA Digital”. Para os editores, não são pequenos os números, já que se trata de um
canal de 3,5 milhões de pessoas, acessível para cerca de 13% da população do País e que
acredita que essa prática melhora o relacionamento com os clientes. Conforme comprova a e-
bit (2008), empresa criada com o objetivo de auxiliar outras empresas a atrair, manter e
relacionamento. O Diretor Geral da e-bit, diz que a expectativa da empresa, que também faz
pesquisas de pós venda para avaliar a satisfação do consumidor, é crescer 30% e atingir um
Outros 20% tem investido no comércio eletrônico, pois acreditam que essa tecnologia
ajuda na redução de custos. De acordo com a Associação Brasileira de Custos, ABC (2008, p.
clientes e aumento das receitas”. Conclui-se que estão corretas as empresas que adotaram essa
ferramenta com o foco na redução de custos, embora a tecnologia seja mais abrangente.
não utilização do comércio eletrônico, também são verdadeiras, com um percentual mais
expressivo das empresas pesquisadas (67%). O “alto custo” aparece como principal motivo
para as empresas não utilizarem o e-commerce, com 30%. Aquelas que desconhecem a
tecnologia ou que tem dificuldade para entregar o produto a clientes que compram pela
Internet, se nivelam com 16%. Outros 11%, atribuem a falta de profissionais qualificados,
como motivo de não terem adotado essa estratégia de negócios. Apenas 5% não adotaram por
trabalharem unicamente por representantes. A pesquisa ainda revelou outros motivos não
previstos, como: falta de necessidade, política da empresa, entre outros, que somaram 23%
das respostas.
103
Quanto às empresas que possuam alguma das ferramentas, verificou-se que, cerca de
metade das entrevistadas não possuem nenhum dos recursos apresentados no gráfico 11. A
ferramenta tecnológica que mais aparece na pesquisa, com 51%, é o e-business, que em quase
a maioria absoluta, é unicamente devido aos sites das empresas. O e-commerce, que
possibilita a concretização de negócios inteiramente pela Internet, aparece com apenas 18%.
E por último, vem o e-procurement, que auxilia as cotações e concretizações de compras, que
Em conformidade com gráfico 12, percebe-se que a pouca utilização das ferramentas
“importante” o uso das ferramentas, empatando em 41% da amostra, apenas 18% atribuiu
“muito importante” para competitividade, que corresponde aos 18% que possuem o e-
comum nas empresas modernas, 24% das entrevistadas ainda não utilizam esse recurso. O
100%
amostra, realizam suas vendas pessoalmente, sendo que: 88% efetivam exclusivamente
pessoalmente e, 12% também utilizam outros meios, como Internet (10%) e televendas (2%).
De acordo com o gráfico 15, mais da metade das empresas se mostraram satisfeitas
com o atual sistema de vendas que representa 67%. Um terço dos entrevistados não está
satisfeito, entre estes, conforme gráfico 16, 27% pretende implantar o e-business, e 22%
De acordo com o gráfico 17, a maioria das empresas entrevistadas mantém estoque no
clientes”, também conhecido como House to House, é utilizado por 6% e, somente 4% dos
Para estudos futuros, recomenda-se aplicar a este trabalho em outras região, pesquisa
CONCLUSÃO
Internet, o homem pode romper fronteiras e se conectar a todo planeta. Mudanças relevantes
praticamente todas as áreas. Sabemos ser necessário estar sempre disposto a aprimorar o
conhecimento, ainda mais quando se diz respeito à Tecnologia da Informação, uma área que
se transforma diariamente, conforme Jhonson (2004, p.10): “Notar cedo as mudanças ajuda-o
nem assimilaram bem toda complexidade que envolve as ferramentas e-business, e-commerce
e e-procurement, e já está surgindo o t-commerce, que vem aprimorar e expandir ainda mais o
comércio eletrônico.
e entendemos que essa condição é favorável ao comércio eletrônico, sendo esse pouco
Concluímos que o problema apresentado para pesquisa foi respondido através das
pôde comprovar que todas as hipóteses são verdadeiras, predominando as negativas ao uso
Somente o e-business se sobressaiu na pesquisa, com 39% que o aplicam para divulgação e
enfrentadas pelas empresas em Itaquera vão além da não utilização das ferramentas e-
business, e-commerce e e-procurement, pois 24% das entrevistadas não possuem o principal
Em resposta ao objetivo geral desta pesquisa, o alto custo foi apresentado como a
maior dificuldade. Mas, as pesquisas neste trabalho em concordância com Levitt (1972),
revelaram ser a falta de visão, ou visão “míope”, o fator relevante. Concluímos que a falta de
vai aqui, a nossa contribuição para os empresários: nossas pesquisas revelaram que há meios
Seria interessante, para novos trabalhos, que houvesse uma pesquisa mais profunda
entregar o produto.
110
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zona-leste.htm> acesso em 01/05/2008, 15:14:34.
APÊNDICE 1.
4. A empresa utiliza a Internet? (caso não utiliza, pule para questão 12)
( ) Sim ( ) Não
8. A empresa possui:
E–Commerce (comércio eletrônico) ( ) Sim ( ) Não
E–Business (negócio eletrônico) ( ) Sim ( ) Não
E–Procurement (cotações, encomendas e compras on-line) ( ) Sim ( ) Não
119
INTEGRANTES
ORIENTADOR
Prof. Abel