Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
WWF EDITOR RESPONSÁVEL 1. WWF INTERNACIONAL
(também conhecido como World Chris Hails 1 Avenue du Mont-Blanc
Prólogo 1 Wildlife Fund nos Estados Unidos CH-1196 Gland
e no Canadá) é uma das maiores EDITORES Suíça
Introdução 2 e mais experientes organizações Jonathan Loh 1,2 www.panda.org
de conservação independentes Steven Goldfinger 3
Fig. 1: ÍNDICE PLANETA VIVO, 1970-2003 Fig. 2: PEGADA ECOLÓGICA DA HUMANIDADE, 1961-2003
1.8 1.8
1.6 1.6
1.4 1.4
1.0 1.0
0.8 0.8
0.6 0.6
0.4 0.4
0.2 0.2
0 0
1960 1970 1980 1990 2000 03 1960 1970 1980 1990 2000 03
planeta vivo
duas vezes superior à capacidade de agora. O volume da população altera-se com 5 a 10 milhões de espécies, ou até inovação requeridas para a abordagem
produção da biosfera. A esse ritmo, torna- lentamente e o capital construído pela mais. Determinando a proporção da do maior desafio da humanidade: Como
se cada vez mais provável a exaustão humanidade – casas, carros, estradas, biocapacidade do planeta de que nós nos podemos viver bem, mantendo as outras
dos ativos ecológicos e o colapso do fábricas ou centrais eléctricas – pode apropriamos, podemos identificar a parte espécies e vivendo dentro dos limites da
ecossistema em grande escala. durar muitas décadas. Isso significa que que resta para o uso das outras espécies. capacidade do planeta Terra?
São ainda explorados dois caminhos as decisões políticas e de investimento Com vista a manter a biodiversidade, é
diferentes que levam à sustentabilidade. tomadas atualmente irão continuar a essencial que uma parte da capacidade Figura 1: Índice Planeta Vivo. A média dos três índices
que demonstram tendências em populações de espécies
Um pressupõe um ligeiro desvio da determinar a nossa exigência em matéria de produção da biosfera seja reservada terrestres, de água doce e espécies vertebradas marinhas.
nossa trajetória atual, enquanto outro de recursos ao longo da maior parte do para garantir a sobrevivência de outras
pegada ecológica
Houve perda de cerca de 29% entre 1970 e 2003.
prevê uma transição mais rápida para século XXI. espécies e que esta parte seja dividida
Figura 2: Pegada Ecológica da Humanidade. Estima a
a sustentabilidade. A Pegada Ecológica Tal como demonstrado pelo Índice entre todos as áreas biogeográficas e os parte da capacidade regenerativa da biosfera de que as
nos permite estimar a dívida ecológica Planeta Vivo, a pressão humana já está principais biomas. pessoas se utilizam. A pegada é representada pela parte
que irá resultar de cada um desses ameaçando muitos dos ativos da biosfera. No sentido de conseguir a transição do planeta Terra necessária para satisfazer o consumo.
cenários: quanto maior for a dívida Até o “cenário de referência” moderado para a sustentabilidade, necessitamos Figura 3: Três cenários da Pegada Ecológica. Dois
ecológica, e quanto mais tempo persistir, é suscetível de acelerar esses impactos de medidas que demonstrem onde deles poderão levar à sustentabilidade.
maior será o risco da perda permanente negativos. E dada a lenta resposta de estivemos, onde estamos atualmente e
Tabela 1: Procura e oferta ecológica em países
de produtividade. Este risco deve ser muitos sistemas biológicos, é possível até onde temos ainda de ir. O Índice selecionados. Os 12 países com as Pegadas
considerado de acordo com os custos haver um intervalo considerável antes Planeta Vivo e a Pegada Ecológica Ecológicas de total mais elevado.
Fig. 3: TRÊS CENÁRIOS DA PEGADA ECOLÓGICA, 1961-2100 Tab. 1: PROCURA E OFERTA ECOLÓGICA EM PAÍSES SELECIONADOS, 2003
cenários
(milhões 2003 ha global) (ha global/pessoa) pessoa) (ha global/pessoa)
1.6
1961-2003 Mundo 14 073 2.2 1.8 -0.4
Pegada Ecológica
1.4 EUA 2 819 9.6 4.7 -4.8
Número de planetas Terra
tabelas
Redução rápida Canadá 240 7.6 14.5 6.9
0.2
Itália 239 4.2 1.0 -3.1
0 Nota: Valores arredondados. Para uma explicação sobre hectares globais (hag), ver página 38.
1960 1980 2000 2020 2040 2060 2080 2100
O Índice Planeta Vivo é um indicador agregados de forma diferente, de modo 14 biomas terrestres, ou tipos de distribuídas de forma mais ampla pelos
do estado da biodiversidade do mundo, a reduzir seu grau de imprecisão. habitat, e oito áreas biogeográficas. A oceanos de todo o mundo.
com base em tendências apresentadas Não existe qualquer tentativa de demarcação dos biomas é baseada
desde 1970 até 2003, no âmbito de seleção das espécies com base na na cobertura pelo habitat (as zonas Figura 4: Índice Planeta Vivo das espécies terrestres.
mais de 3.600 populações com mais geografia, na ecologia ou na taxonomia. agrícola e urbana são classificadas O índice das espécies terrestres demonstra um
de 1.300 espécies vertebradas de todo Com efeito, os dados do índice contêm de acordo com o tipo de vegetação declínio de 31%, em média, entre 1970 e 2003.
o mundo. É calculado como a média mais tendências populacionais de potencial) e as áreas são definidas de Figura 5: Índice Planeta Vivo das espécies marinhas.
de três índices distintos que medem grupos bem pesquisados, especialmente acordo com a história da evolução O índice das espécies marinhas apresenta um declínio
as tendências em populações de 695 aves, e de regiões bem estudadas, biológica. Apesar de os ecossistemas médio de 27% entre 1970 e 2003.
espécies terrestres, 344 espécies de água particularmente a Europa e a América no seio de um único bioma partilharem Figura 6: Índice Planeta Vivo das espécies de água
doce e 274 espécies marinhas. do Norte. Isso é retificado através da os mesmos processos ecológicos e tipos doce. O índice das espécies de água doce apresenta
O índice mostra um declínio atribuição de igual peso às regiões de vegetação, sua composição exata um declínio de cerca de 28% entre 1970 e 2003.
global de cerca de 30% durante o temperadas e tropicais (com igual peso das espécies varia em função da área Mapa 1: Áreas biogeográficas e biomas.
período de 33 anos, tal como mostra atribuído a cada espécie em cada região) em que se encontram. Os padrões da
individualmente cada um dos índices no âmbito dos índices terrestre e de biodiversidade das espécies de água
terrestres, de água doce e marinho. O água doce, e às bacias oceânicas no que doce seguem diferenças similares
declínio apresentado pelos índices, e respeita ao índice marinho (consultar as com base em áreas biogeográficas,
em particular o índice de água doce, é páginas 6–11). mas as áreas marinhas são menos
inferior ao de relatórios anteriores. Tal O mapa a seguir (Mapa 1) mostra bem definidas, em parte devido às
se deve ao fato de os índices terem sido a superfície da Terra dividida em espécies marinhas que tendem a estar
Fig. 4: ÍNDICE PLANETA VIVO DAS ESPÉCIES TERRESTRES, Fig. 5: ÍNDICE PLANETA VIVO DAS ESPÉCIES MARINHAS, Fig. 6: ÍNDICE PLANETA VIVO DAS ESPÉCIES DE ÁGUA
1970-2003 1970-2003 DOCE, 1970-2003
0 0 0
1970 1980 1990 2000 03 1970 1980 1990 2000 03 1970 1980 1990 2000 03
Neártico
Oceânico
Indo-Malásia
Oceânico
Afrotropical
Neotropical
Australásia
Antártica
As populações das espécies prados nos trópicos entre 1950 e 1990 as florestas folhosas temperadas e as Figura 9: Perda do habitat natural para a agricultura,
por área. O nível de perda do habitat natural durante
terrestres decaíram cerca de 30%, em (Figura 8), sendo a conversão agrícola florestas secas tropicais perderam todos este período foi mais elevado nos trópicos. A
média, entre 1970 e 2003. Esta queda o maior impulsionador da perda do eles mais de metade da cobertura do seu agricultura expandiu-se na Australásia a um nível
esconde uma diferença acentuada nas habitat. As florestas tropicais do Sudeste habitat original. Os biomas que menos equivalente ao dos neotrópicos, mas havia um nível
de cultivo relativamente baixo em 1950 (Avaliação
tendências entre as espécies temperadas da Ásia, parte da área biogeográfica sofreram a conversão agrícola são as dos Ecossistemas do Milênio). Consultar o Mapa 1
e tropicais. As populações das espécies indo-malaia, presenciaram a mais rápida florestas boreais e a tundra. relativamente aos limites das áreas.
tropicais diminuíram cerca de 55%, em conversão do habitat natural em zonas
Mapa 2: Tendências em populações de espécies
média, entre 1970 e 2003, enquanto as de cultivo nas duas últimas décadas. Nos terrestres determinadas. Estas tendências não indicam
populações das espécies temperadas ecossistemas temperados, a conversão Figura 7: Índices Planeta Vivo das espécies terrestres necessariamente as tendências das espécies gerais
tropicais e temperadas. As populações das espécies em cada região, mas ilustram os tipos de dados
apresentaram uma mudança global do habitat natural em zonas de cultivo terrestres tropicais apresentam uma queda de 55%, utilizados no índice das espécies terrestres.
pouco significativa. A Figura 7 mostra teve lugar, majoritariamente, antes de em média, desde 1970 até 2003; as populações das
as tendências médias das populações 1950, quando as populações de espécies espécies temperadas mantiveram-se razoavelmente
estáveis.
de 695 espécies temperadas e terrestres temperadas diminuíram antes de se
tropicais (das quais 562 surgem em estabilizar. Figura 8: Perda do habitat natural, por bioma. Com
zonas temperadas e 150 em zonas Os biomas (consultar o Mapa 1) com exceção das florestas mediterrânicas e das florestas
mistas temperadas, onde a grande perda de habitat
tropicais), indexadas a um valor de 1.0 o nível mais rápido de conversão, na se estabilizou após 1950, dado que a maioria dos
em 1970. segunda metade do século XX, foram os terrenos adequados à agricultura já tinham sido
O rápido nível de declínio da prados tropicais, os prados inundados convertidos, os biomas que apresentaram maior perda
de habitat antes de 1950 continuaram a perdê-lo
população das espécies tropicais é e as florestas secas tropicais (Figura rapidamente (Avaliação dos Ecossistemas do Milênio).
refletido pela perda do habitat natural 9). Os prados temperados, tropicais e
para dar lugar a zonas de cultivo e inundados, as florestas mediterrânicas,
Fig. 7: ÍNDICES PLANETA VIVO DAS ESPÉCIES Fig. 8: PERDA DO HABITAT NATURAL, POR BIOMA, Fig. 9: PERDA DO HABITAT NATURAL PARA A
TERRESTRES TROPICAIS E TEMPERADAS, 1970-2003 até 1990 (% da área original estimada) AGRICULTURA, POR ÁREA, 1950-1990 (% da área em 1950)
1.2 Afrotropical
Desertos e zonas de clima muito seco com arbustos
1.0 Manguezais
0
1970 1980 1990 2000 03 0 % 20 40 60 80 0 1 2 3 4 5 6
1970 2003
Dryocopus
pileatus 1970 2003
Capra ibex 1970 2003 1970 2003
1970 2003 Canis lupus Gyps indicus
Geronticus
eremita
1970 2003
1970 2003 Cyclura cornuta
Vestiaria coccinea
1970 2003
1970 2003 1970 2003 Lasiorhinus
Gyps Connochaetes 1970 2003 krefftii
coprotheres taurinus Lichenostomus
melanops
A água cobre cerca de 360 milhões de entre 1970 e 2003, e apresenta um berçários para 85% das espécies de Figura 10: Índices Planeta Vivo do Oceano Austral e
dos Oceanos Ártico e Atlântico. As populações das
km2, ou aproximadamente 70% da declínio superior a 25%, em média, em peixes comerciais nos trópicos e são espécies do Oceano Austral caíram cerca de 30%
superfície da Terra, da qual 96% são todas as quatro bacias oceânicas. São essenciais para manter os “estoques” de entre 1970 e 1998, enquanto as tendências nos
oceanos. O ambiente marinho inclui evidentes tendências relativamente peixe e, conseqüentemente, os recursos Oceanos Ártico e Atlântico aumentaram em geral.
um dos ecossistemas mais diversos e estáveis no Oceano Pacífico e nos alimentares. Os mangais estão sendo Figura 11: Índices Planeta Vivo do Oceano Pacífico
produtivos, embora a ação humana Oceanos Ártico e Atlântico, em degradados ou destruídos a um nível e dos Oceanos Índico e Sudeste da Ásia. As
tenha provocado impacto adverso comparação com declínios dramáticos cerca de duas vezes superior ao das populações das espécies no Oceano Índico e nos
mares do Sudeste da Ásia apresentam declínio,
nos ecossistemas marinhos durante a apresentados pelos Oceanos Índico, florestas tropicais (Figura 15). Estima-se em média, de mais da metade entre 1970 e 2000,
segunda metade do século XX. do Sudeste da Ásia e Austral. Existem que mais de um terço da área global do enquanto as tendências das espécies no Oceano
O índice de espécies marinhas é pouco dados de comparação do Oceano mangal foi perdido entre 1980 e 2000. Pacífico se mantiveram estáveis em geral.
dividido por bacia oceânica. O Oceano Austral e do Oceano Índico, já que as Figura 12: Manguezais, por região. Mais de um
Pacífico, o maior, cobre mais de um terço espécies nesses oceanos têm sido menos quarto da cobertura de manguezais da Ásia foi perdida
da superfície do planeta. O Oceano controladas que as de outras bacias nos dez anos anteriores ao ano 2000. Na América
do Sul, quase metade foi perdida durante o mesmo
Atlântico inclui a bacia ártica. oceânicas. Com efeito, os respectivos período (Mayaux et al., 2005).
O Oceano Índico inclui os mares índices terminam em 1997 e 2000.
costeiros do Sudeste da Ásia para fins Os mangais – tolerantes à água Mapa 3: Tendências em populações de espécies
marinhas determinadas. Estas tendências não indicam
do índice. O Oceano Austral abrange salgada, florestas em águas baixas que necessariamente as tendências das espécies gerais
os mares à volta da Antártica, sendo o se desenvolvem em linhas de costas em cada região, mas ilustram os tipos de dados
seu limite norte definido pela linha de tropicais – incluem-se nos ecossistemas utilizados no Índice Planeta Vivo.
latitude de 60ºS. mais produtivos da Terra e são cruciais
O índice marinho inclui tendências para a saúde dos ecossistemas marinhos
de 1.112 populações de 274 espécies tropicais. Os mangais funcionam como
Fig. 10: ÍNDICES PLANETA VIVO DO OCEANO AUSTRAL Fig. 11: ÍNDICES PLANETA VIVO DO OCEANO PACÍFICO Fig. 12: MANGUEZAIS, POR REGIÃO, 1990-2000
E DOS OCEANOS ÁRTICO E ATLÂNTICO, 1970-2003 E DOS OCEANOS ÍNDICO E SUDESTE DA ÁSIA, 1970-2003
1.8 1.8 América do Sul � 2000
� 1990
1.6 1.6
1.4 1.4
1.2 1.2
Índice (1970 = 1.0)
África
1.0 1.0
0.8 0.8
0 0
1970 1980 1990 2000 03 1970 1980 1990 2000 03 0 milhões ha 2 4 6 8
1970 2003
Atheresthes
stomias
1970 2003
Lamna nasus
1970 2003
Enhydra lutris 1970 2003
1970 2003
Calonectris
Xiphias gladius diomedea
1970 2003
Rynchops niger
1970 2003
1970 2003 Tursiops aduncus
Lepidochelys
kempii
1970 2003
1970 2003 1970 2003
Dugong dugon
Spheniscus Thunnus
mendiculus albacares 1970 2003
Caretta caretta
1970 2003
Spheniscus
demersus
1970 2003
Pagrus auratus
Estima-se que vivem 45 mil espécies A alteração e a retenção de sistemas peixes e provocam o declínio no seio Figura 13: Índices Planeta Vivo das espécies de
água doce tropicais e temperadas. As populações de
vertebradas em lagos, rios, cursos de fluviais para o uso industrial, o das espécies de água doce. espécies tropicais e temperadas decaíram cerca de
água e pântanos, ou nas proximidades. abastecimento doméstico de água, a No que respeita aos biomas (consultar 30% no geral desde 1970 até 2003.
As tendências das populações dessas irrigação e a energia hidroeléctrica o Mapa 1), as florestas mediterrânicas,
Figura 14: Fragmentação e regulação do fluxo de
espécies são indicativas da saúde global fragmentaram mais da metade dos os desertos e as zonas de clima muito grandes sistemas fluviais, por bioma. Porcentagem
dos ecossistemas de água doce do maiores sistemas fluviais do mundo, seco com arbustos, as florestas folhosas da área total no âmbito das bacias de drenagem dos
mundo. representando 83% do seu fluxo anual temperadas e os biomas de prados grandes sistemas fluviais, de 14 biomas terrestres, que
é gravemente afetada ou que sofre impacto moderado
O índice de espécies de água doce total – sendo 52% afetados de forma temperados, inundados e de montanha, devido às barragens (Nilsson et al., 2005). Consultar
(Figura 10) apresenta as tendências moderada e 31% gravemente afetados –, todos apresentam mais de 70% (por bacia as informações técnicas relativamente às definições.
médias de 344 espécies de água doce com o fluxo fluvial europeu sendo de drenagem) dos seus grandes sistemas
Figura 15: Fragmentação e regulação do fluxo de
(das quais 287 surgem em zonas o mais regulado e o da Australásia fluviais gravemente fragmentados grandes sistemas fluviais, por região. Porcentagem da
temperadas e 51 em zonas tropicais). o menos regulado (Figura 11). (Figura 12). A tundra é o único bioma descarga total anual dos grandes sistemas fluviais que
Ambas as populações de espécies Mundialmente, a quantidade de água em que, devido à sua localização remota, é gravemente afetada ou que sofre impacto moderado
devido às barragens (Nilsson et al., 2005). Consultar
temperadas e de espécies tropicais armazenada em reservatórios por trás os grandes sistemas fluviais não foram as informações técnicas relativamente às definições.
diminuíram, globalmente, em cerca de barragens é de três a seis vezes a na sua maioria afetados.
de 30% entre 1970 e 2003. Os maiores quantidade contida nos rios. Mapa 4: Tendências em populações de espécies
de água doce determinadas. Estas tendências não
impulsionadores dessa tendência de A fragmentação e a alteração indicam necessariamente as tendências das espécies
declínio são a destruição do habitat, dos fluxos fluviais naturais afetam gerais em cada região, mas ilustram os tipos de dados
a pesca excessiva, espécies invasivas, a produtividade dos pântanos, das utilizados no Índice Planeta Vivo.
poluição e a destruição de sistemas planícies aluviais e dos deltas, quebram
fluviais para o abastecimento de água. o fluxo de migração e de dispersão dos
Fig. 13: ÍNDICES PLANETA VIVO DAS ESPÉCIES DE Fig. 14: FRAGMENTAÇÃO E REGULAÇÃO DO Fig. 15: FRAGMENTAÇÃO E REGULAÇÃO DO FLUXO DE
ÁGUA DOCE TROPICAIS E TEMPERADAS, 1970-2003 FLUXO DE GRANDES SISTEMAS FLUVIAIS, POR BIOMA GRANDES SISTEMAS FLUVIAIS, POR REGIÃO
1.8 Tundra � Fortemente afetado Australásia � Fortemente afetado
0
1970 1980 1990 2000 03 0 % 20 40 60 80 100 0 % 20 40 60 80 100
1970 2003
Platalea minor
1970 2003
Anas acuta 1970 2003 1970 2003
1970 2003 Haliaeetus Pelecanus
Podilymbus 1970 vocifer rufescens
2003 1970 2003
gigas
Crocodylus Gavialis
acutus gangeticus
Uso industrial termos dos hectares globais que definem aproximadamente 4 mil km3 por
10
�
5.0 � Uso na agricultura a pegada. É todavia essencial, tanto ano, o equivalente a cerca de 10% do
Ruptura não disponível para a saúde humana como para a do escoamento global de água doce.
ecossistema. Apesar de a água doce não ser
4.5 ESTRESSE HÍDRICO Existem cerca de 35 milhões km3 de considerada globalmente um recurso
Nível de captações em relação à disponibilidade água doce no mundo, mas quase 70% escasso, muito dela está geograficamente
� Mais de 100% dela são de gelo e cerca de 30% são inacessível ou não está disponível
4.0 � 40-100% reservas subterrâneas de água. Menos de durante o ano. Do escoamento de água
� 20-40% 1% enche os lagos, os rios, as correntes e doce anual acessível às populações
� 5-20% as zonas pantanosas da Terra. Todos os humanas, cerca da metade é retirada
3.5 � Menos de 5% anos, cerca de 110 mil km3 de água caem para o abastecimento doméstico, para o
Milhares de km3 por ano
Dados insuficientes na terra, como precipitação e depois de uso industrial ou, ainda mais importante,
Porcentagem atual indicada as plantas utilizarem a maior parte, e para a irrigação.
3.0 acima de cada barra por volta de 40 mil km3 encontram o seu Os recursos de água doce estão longe
caminho para o mar como escoamento. de estar distribuídos uniformemente pelo
Este escoamento representa a fonte mundo, e muitos países retiram mais
2.5 total de água doce renovável do mundo, do que pode ser suportado, colocando
6%
32
%
57
%
49
2.0
75
%
57
%
16
2%
1.5
%
21
%
4%
49
5%
%
%
76
58
76
%
16
%
53
7%
11
36
1.0
11
28
2%
%
8%
23 %
4%
%
32
1%
3
42
53
1%
2%
7%
4%
71
%
1%
27
17
%
1
%
72
22
6%
%
10
3%
21
2%
%
20
25
6%
34
9%
15
%
7%
31
4%
%
2%
6%
20
7%
%
0.
18
0.
9%
22
2%
22
0.5
%
0.
%
5%
%
26
43
3%
12
2%
16
27
6%
31
0
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
PORTUGAL
NEPAL
CORÉIA DO SUL
IRAQUE
CHILE
CORÉIA DO NORTE
EUA
CANADÁ
TAILÂNDIA
BULGÁRIA
AUSTRÁLIA
SÍRIA
IRÃ
ROMÊNIA
ARMÊNIA
VIETNÃ
ESPANHA
LÍBIA
ITÁLIA
HUNGRIA
ARGENTINA
UCRÂNIA
ARÁBIA SAUDITA
CUBA
GRÉCIA
GEÓRGIA
FRANÇA
SRI LANKA
COSTA RICA
ÍNDIA
MAURITÂNIA
ALEMANHA
NOVA ZELÂNDIA
ALBÂNIA
MOLDÁVIA
TURQUIA
RÚSSIA
HOLANDA
NORUEGA
CHINA
FINLÂNDIA
POLÔNIA
REPÚBLICA DOMINICANA
INDONÉSIA
MALÁSIA
URUGUAI
MALI
EMIRADOS ÁR. UNIDOS
LAOS
MARROCOS
TURCOMENISTÃO
UZBEQUISTÃO
CAZAQUISTÃO
AZERBAIJÃO
GUIRGUISTÃO
TADJIQUISTÃO
EQUADOR
SUDÃO
PAQUISTÃO
AFEGANISTÃO
EGITO
MADAGASCAR
BÉLGICA/LUXEMBURGO
MÉXICO
JAPÃO
MIANMAR
BANGLADESH
ILHAS MAURÍCIO
LÍBANO
FILIPINAS
PERU
planeta vivo
relação à disponibilidade, que mede por ano. Globalmente, estima-se que � Uso doméstico
as captações totais de água anuais da 15%–35% das captações para irrigação 3.5 � Uso industrial
população contra o recurso de água não são sustentáveis.
� Uso agrícola
renovável anual disponível: quanto
3.0
3%
7%
%
5%
9%
2%
22
16
6%
%
21
12
%
0.
5%
2%
7%
1% %
%
5%
%
3%
0.
25
5%
57
8%
0
0.
20
6%
7%
%
21
2%
0.
0.
20
5%
6%
8%
9%
52
2%
11
6%
2%
6%
4%
2%
0.
5%
1%
2%
0.
2
2%
7%
1%
2%
3%
0.
0.
6%
0.
5%
1%
3%
1%
5%
2%
5%
4%
3%
5%
6%
1%
1%
5%
1%
0.
1%
5%
2%
0.
2%
0.
1%
2%
0.
2%
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
�
BRASIL
ISRAEL
ÁFRICA DO SUL
SENEGAL
KUAIT
ZIMBÁBUE
GUINÉ
MOÇAMBIQUE
CHADE
PAPUA-NOVA GUINÉ
SUÍÇA
SOMÁLIA
SUÉCIA
CAMBOJA
IRLANDA
TUNÍSIA
PANAMÁ
ÁUSTRIA
REPÚBLICA TCHECA
COLÔMBIA
NICARÁGUA
DINAMARCA
ARGÉLIA
JORDÂNIA
MONGÓLIA
GUATEMALA
BOLÍVIA
ZÂMBIA
JAMAICA
NAMÍBIA
TANZÂNIA
LETˆÔNIA
ESTÔNIA
BOTSUANA
ETIÓPIA
SERRA LEOA
LITUÂNIA
ERITRÉIA
NIGÉRIA
QUÊNIA
GANA
LIBÉRIA
ANGOLA
GÂMBIA
RUANDA
UGANDA
BÓSNIA-HERZEGÓVINA
REP. CENTRO-AFRICANA
CROÁCIA
MACEDÔNIA
ESLOVÁQUIA
ESLOVÊNIA
SUAZILÂNDIA
VENEZUELA
HAITI
PARAGUAI
MALAUI
BELARUS
TRINIDAD E TOBAGO
REINO UNIDO
HONDURAS
BURUNDI
SÉRVIA E MONTENEGRO
IÊMEN
EL SALVADOR
NÍGER
GABÃO
BURKINA FASSO
CAMARÕES
TOGO
LESOTO
BENIN
CONGO
COSTA DO MARFIM
ÁFRICA DO SUL
BRASIL
ISRAEL
PORTUGAL
CORÉIA DO SUL
KUAIT
PAPUA-NOVA GUINÉ
CHILE
REPÚBLICA DOMINICANA
HUNGRIA
LÍBIA
ESLOVÊNIA
POLÔNIA
ESLOVÁQUIA
UCRÂNIA
BULGÁRIA
MONGÓLIA
CROÁCIA
LETÔNIA
IRÃ
ROMÊNIA
BÓSNIA-HERZEGÓVINA
MACEDÔNIA
ARGENTINA
MALÁSIA
VENEZUELA
TURQUIA
COSTA RICA
PANAMÁ
MAURITÂNIA
JORDÂNIA
JAMAICA
SÍRIA
CHINA
EUA
FINLÂNDIA
CANADÁ
AUSTRÁLIA
ESTÔNIA
SUÉCIA
NOVA ZELÂNDIA
NORUEGA
DINAMARCA
FRANÇA
ESPANHA
SUÍÇA
GRÉCIA
IRLANDA
ÁUSTRIA
REPÚBLICA TCHECA
ARÁBIA SAUDITA
ALEMANHA
LITUÂNIA
RÚSSIA
ITÁLIA
URUGUAI
PARAGUAI
PAÍSES BAIXOS
BELARUS
TRINIDAD E TOBAGO
LÍBANO
MÉXICO
SÉRVIA E MONTENEGRO
MUNDO
UZBEQUISTÃO
AZERBAIJÃO
EMIRADOS ÁR. UNIDOS
BÉLGICA/LUXEMBURGO
REINO UNIDO
JAPÃO
CAZAQUISTÃO
TURCOMENISTÃO
pegada ecológica
6
a natureza pode ser comparada
com a biocapacidade da Terra, a
4
quantidade de área terrestre e aquática
biologicamente produtiva no planeta.
Em 2003, isso significava uma média 2
de 1,8 hectare global de biocapacidade
disponível por pessoa.
0
1960 1970 1980 1990 2000 03
Média da biocapacidade mundial por pessoa em 2003: 1,8 hectare global, ignorando as necessidades das espécies selvagens
1980
4
SENEGAL
NEPAL
CORÉIA DO NORTE
CHADE
GUINÉ
IRAQUE
ZIMBÁBUE
ARGÉLIA
BOTSUANA
CUBA
TUNÍSIA
ALBÂNIA
TAILÂNDIA
GÂMBIA
BOLÍVIA
GUATEMALA
COLÔMBIA
MOLDÁVIA
MAURITÂNIA
NICARÁGUA
NIGÉRIA
SUAZILÂNDIA
NAMÍBIA
ARMÊNIA
UGANDA
INDONÉSIA
ANGOLA
SRI LANKA
GANA
VIETNÃ
REP. CENTR0-AFRICANA
MOÇAMBIQUE
ETIÓPIA
QUÊNIA
GEÓRGIA
ÍNDIA
SERRA LEOA
ERITRÉIA
CAMBOJA
TANZÂNIA
LIBÉRIA
RUANDA
ZÂMBIA
SOMÁLIA
MALI
EQUADOR
GABÃO
HONDURAS
EL SALVADOR
EGITO
QUIRGUISTÃO
FILIPINAS
NÍGER
SUDÃO
BURKINA FASSO
LAOS
MARROCOS
TOGO
CAMARÕES
MIANMAR
IÊMEN
HAITI
MALAUI
PERU
BURUNDI
BENIN
LESOTO
COSTA DO MARFIM
MADAGASCAR
TADJIQUISTÃO
CONGO
PAQUISTÃO
REP. DEM. DO CONGO
BANGLADESH
AFEGANISTÃO
GUINÉ-BISSAU
relatório planeta vivo 2006 15
pegada mundia l
A Pegada Ecológica global, representada a biocapacidade global em quase metade representação do excedente global total. indica a proporção da biocapacidade
no Mapa 5, altera-se com a densidade de 1 hectare global por pessoa, ou No Mapa 5, o tamanho de cada mundial que está localizada dentro das
populacional, o consumo médio por 26%. Esse excedente global teve início país é demonstrado em proporção à suas fronteiras. Inclui os bens e serviços
pessoa e a eficiência da utilização na década de 1980 e continua a crescer sua parte da Pegada Ecológica total da ecológicos disponibilizados pela zona
dos recursos. A biocapacidade da desde essa época. O termo excedente humanidade. A pegada de cada país de cultivo, pela zona de pasto, pelas
Terra (Mapa 6) – aproximadamente significa que estamos utilizando o capital é determinada pela sua população, o florestas e pela pesca. A cor indica a
11,2 bilhões de hectares globais, ou da natureza mais rapidamente que a sua consumo de um residente médio e a biocapacidade disponível por pessoa em
um quarto da superfície do planeta regeneração. Se tal situação persistir, a intensidade de recursos dos bens e dos cada país.
– altera‑se com a sua área total de capacidade biológica do planeta poderá serviços consumidos. A cor de cada Os países podem entrar em um déficit
produção biológica e a produtividade sofrer uma redução permanente. O Mapa país indica a pegada per capita dos seus ecológico mediante o consumo de ativos
média dessa área. Em 2003, a Pegada 5 apresenta um aumento de 26% em cidadãos. ecológicos, no âmbito do seu território,
Ecológica total da humanidade excedeu relação ao Mapa 6, sendo a diferença a No Mapa 6, o tamanho de cada país de maneira mais rápida que o processo
de regeneração; mediante a importação são aqueles que ainda possuem reservas À medida que os déficits ecológicos para a competitividade econômica e a
de recursos de outros locais; ou mediante ecológicas. Dispor de uma reserva não continuam a aumentar, a linha segurança nacional, e por conseguinte do
a produção de mais materiais residuais, significa necessariamente uma boa geopolítica predominante poderá valor da limitação das suas pegadas e da
tais como o CO2, que podem ser gestão dos ativos: podem ser exportados deslocar-se da divisão econômica atual, conservação da sua biodiversidade.
absorvidos pelos ecossistemas dentro das para outros países, ou sujeitos a um entre os países desenvolvidos e os países
suas próprias fronteiras. cultivo em excesso ou a degradação. Os em desenvolvimento, para se fixar entre
Os países considerados “devedores países representados em tamanho menor os “devedores ecológicos” e os “credores
ecológicos” poderão depender de no Mapa 6 em comparação ao Mapa ecológicos”.
importações líquidas de recursos ou da 5 são aqueles que possuem atualmente Com o excesso global contínuo, os
utilização dos seus ativos ecológicos para um déficit ecológico, enquanto os países países devedores e os países credores irão,
manter o seu consumo de recursos. Os representados com maior dimensão de forma idêntica, tomar consciência
países considerados “credores ecológicos” possuem reservas ecológicas. da importância dos ativos ecológicos
Fig. 20: PEGADA ECOLÓGICA E BIOCAPACIDADE POR REGIÃO, 2003 Fig. 21: PEGADA ECOLÓGICA POR GRUPO DE RENDIMENTO NACIONAL
POR PESSOA, 1961-2003
10 7
8 e Caribe
� Europa UE-25
� Europa não UE � Ásia – Pacífico 5
� Oriente Médio � África
6 –3.71
+3.42 e Ásia Central
4
+0.82 Biocapacidade disponível na região
4 3
Nota: As linhas pontilhadas
representam as estimativas Países com rendimento médio
–2.64 2 devidas à dissolução da URSS
2
+0.24
–1.20
–0.60 1 Países com rendimento baixo
0
326 454 349 270 535 3 489 847
0
População (milhões) 1960 1970 1980 1990 2000 03
pegada ecológica
indicador do bem-estar, e da Pegada enquanto a UE-25 e a América do Norte a biocapacidade média global não
Ecológica como uma medida da ultrapassavam o limiar definido para o pressupõe uma apreciação sobre a igual
8
exigência humana na biosfera. O PNUD alto desenvolvimento humano. Nem o distribuição dos recursos do planeta. Em
3
África do Sul Itália
Coréia
Biocapacidade média mundial disponível por pessoa, sem capacidade aplicada às espécies selvagens do Sul 2
Brasil
China
Dentro dos limites da capacidade média da biosfera
Índia
Satisfaz os critérios mínimos para o 1
por pessoa, baixo desenvolvimento
desenvolvimento sustentável
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
Índice de Desenvolvimento Humano
América do Norte Oriente Médio e
Europa UE Ásia Central População de um país (colorida por região): Tendências históricas para países selecionados (2003, pontilhado
colorido por região e dimensionado com base na população):
Europa não UE Ásia – Pacífico
+ de 1 100 milhões- 30 milhões – 10 milhões – 5 milhões – menos de
América Latina África bilhão 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2003
1 bilhão 100 milhões 30 milhões 10 milhões 5 milhões
e Caribe
20 1961-2003
Excedente
Pegada Ecológica
Biocapacidade
16
Eliminação potencial
12 do excedente
8 2003-2100
Aumento positivo da biocapacidade
Pegada rapidamente reduzida
4
0
1960 1980 2000 2020 2040 2060 2080 2100
cenários
por pessoa por pessoa
(biocapacidade (biocapacidade
global em 2003) global em 2003)
Lacuna
Biocapacidade entre oferta
Área × Bioprodutividade = (OFERTA) e procura =
EXCEDENTE
Pegada
Consumo por Intensidade da
População × × = Ecológica
pessoa pegada
(DEMANDA)
24
Bilhões de hectares globais em 2003
12
8
2003-2100, cenário de referência moderado
Pegada Ecológica (para 2050)
4 Biocapacidade
0
1960 1980 2000 2020 2040 2060 2080 2100
24
cenários
Bilhões de hectares globais em 2003
20 1961-2003
Pegada Ecológica
Biocapacidade Zona-tampão de
16 biodiversidade
Dívida ecológica
acumulada
12
8
2003-2100, ligeiro desvio
Pegada Ecológica
4
Biocapacidade
0
1960 1980 2000 2020 2040 2060 2080 2100
20 1961-2003
Pegada Ecológica
Dívida ecológica
Biocapacidade acumulada
16
12
8
2003-2100, redução rápida
Pegada Ecológica
4 Biocapacidade
0
1960 1980 2000 2020 2040 2060 2080 2100
Eliminar o excedente significa aqui ilustram como a atual distribuição à sua própria biocapacidade regional de atribuição recompensa os países com
diminuir a distância existente entre regional pode mudar, com base na (Figura 27). As regiões podem aumentar maior população, ignora circunstâncias
a Pegada Ecológica da humanidade proporção relativa da atual população a sua biocapacidade através do comércio históricas e simplifica em demasia as
e a biocapacidade do planeta. Se a mundial ou na biocapacidade em cada com regiões que possuem reservas de várias necessidades em diferentes partes
comunidade global concordar com esse região. As atribuições podem ser fixas ou biocapacidade. Essa estratégia pode ser do mundo.
princípio, será então necessário tomar variadas em proporção à porcentagem de modificada para dirigir as discrepâncias Negociar, selecionar e combinar estes
decisões em relação à diminuição da mudança da região de um dos fatores. As muito grandes na biocapacidade ou outros esquemas de atribuição irá
pegada, e em como esta redução na reduções a atingir em relação às pegadas disponível que atualmente existe entre requerer uma cooperação global nunca
exigência humana agregada é partilhada regionais podem ser proporcionais às regiões e nações. vista, se pretendermos reduzir a pegada
entre indivíduos e populações. atuais linhas de base (Figura 26), de O quadro da Contração e Convergência da humanidade. Desenvolver a lógica por
As possíveis estratégias de atribuição forma semelhante ao quadro adotado pelo (Meyer, 2001) sugere que os direitos trás dos quadros para reduzir a exigência
podem incluir uma distribuição absoluta Protocolo de Quioto para os gases com para emitir gases com efeito estufa sejam humana é simples quando comparada
de partes da pegada, ou uma distribuição efeito estufa. Alguns podem argumentar atribuídos de forma igual a cada pessoa com o desafio de implementar o processo.
inicial de direitos ou autorizações que essa estratégia recompensa as regiões no planeta. De modo semelhante, a Ao considerar os custos e a
de consumo, que depois podem ser com altos níveis históricos de consumo e pegada global pode ser partilhada em complexidade de conseguir cumprir
comercializadas entre indivíduos, de população, e penaliza aquelas que já uma base de igualdade per capita (Figura esse desafio, a comunidade global poderá
nações ou regiões. Qualquer estratégia começaram a reduzir a sua exigência total 28), com mecanismos estabelecidos querer ter em conta não só o que é
global aceitável será influenciada por nos ecossistemas. para permitir que as nações e as regiões necessário para atingir tal objetivo,
considerações éticas e econômicas, assim Uma segunda opção poderá consistir comercializem as suas atribuições iniciais mas também as conseqüências ecológicas
como ecológicas. na atribuição de uma parte da pegada em excesso. Apesar de ser em um sentido e de bem-estar humano no caso do
As estratégias de atribuição discutidas global a cada região, em proporção estritamente igualitário, essa estratégia seu fracasso.
Fig. 28: ATRIBUIÇÃO DA PEGADA PELO USO Fig. 29: ATRIBUIÇÃO DA PEGADA PELA Fig. 30: ATRIBUIÇÃO DA PEGADA PELA
REGIONAL ATUAL BIOCAPACIDADE REGIONAL POPULAÇÃO REGIONAL
cenários
América do Norte 5% Europa UE 7%
América do Norte 22% Europa UE 10% América do Norte 17% Europa UE 9%
Europa
América
não UE 4%
Latina e Caribe 9%
Europa Oriente
não UE 11% Médio e Ásia
Central 6%
Europa
não UE 7% Oriente
África 13%
Médio e Ásia
Central 3%
Oriente
América América
Médio e Ásia
Latina e Latina e
Central 6%
Caribe 8% Caribe 26%
Ásia –
Pacífico 24%
África 7%
cenários
Identificar e compreender o
Que estratégias terão sucesso? Estratégias problema e definir objetivos
permanecerá dentro dos limites da
de sustentabilidade eficazes convidam à capacidade biológica do planeta.
participação e estimulam a capacidade
Planejar estratégias, abrir-se a
Catalisar a transição
ajuda e desenvolver um plano
de ação
Fim do Excesso Figura 32: Catalisar a transição para a
sustentabilidade depende do feedback e do
melhoramento contínuo.
Monitorizar a implementação,
medir os resultados e comparar Implementar estratégias
com os objetivos
MUNDO 6‑301.5 2.23 0.49 0.14 0.17 0.06 0.15 1.06 0.08 0.08 618
Países com renda alta 955.6 6.4 0.80 0.29 0.71 0.02 0.33 3.58 0.46 0.25 957
Países com renda média 3‑011.7 1.9 0.47 0.17 0.11 0.05 0.15 0.85 0.03 0.07 552
Países com renda baixa 2‑303.1 0.8 0.34 0.04 0.02 0.08 0.04 0.21 0.00 0.05 550
ÁFRICA 846.8 1.1 0.42 0.09 0.05 0.13 0.05 0.26 0.00 0.05 256
Argélia 31.8 1.6 0.47 0.10 0.05 0.05 0.02 0.85 0.00 0.04 194
Angola 13.6 1.0 0.44 0.09 0.06 0.05 0.13 0.18 0.00 0.05 27
Benin 6.7 0.8 0.57 0.02 0.04 0.00 0.05 0.09 0.00 0.05 20
Botsuana 1.8 1.6 0.30 0.36 0.06 0.07 0.04 0.66 0.00 0.10 110
Burkina Fasso 13.0 1.0 0.58 0.13 0.06 0.09 0.01 0.06 0.00 0.06 63
Burundi 6.8 0.7 0.31 0.03 0.03 0.24 0.01 0.02 0.00 0.04 44
Camarões 16.0 0.8 0.39 0.10 0.02 0.12 0.06 0.08 0.00 0.06 63
República Centro-Africana 3.9 0.9 0.34 0.29 0.02 0.10 0.02 0.03 0.00 0.07 –
Chade 8.6 1.0 0.49 0.22 0.06 0.15 0.05 0.00 0.00 0.07 28
Congo 3.7 0.6 0.25 0.03 0.01 0.06 0.13 0.09 0.00 0.05 13
República Democrática do Congo 52.8 0.6 0.17 0.01 0.03 0.26 0.03 0.02 0.00 0.05 7
Costa do Marfim 16.6 0.7 0.33 0.06 0.04 0.10 0.05 0.11 0.00 0.07 57
Egito 71.9 1.4 0.51 0.01 0.04 0.05 0.11 0.51 0.00 0.12 969
Eritréia 4.1 0.7 0.34 0.09 0.00 0.06 0.05 0.13 0.00 0.04 75
Etiópia 70.7 0.8 0.28 0.16 0.03 0.26 0.00 0.05 0.00 0.04 81
Gabão 1.3 1.4 0.47 0.05 0.35 0.16 0.29 0.00 0.00 0.06 92
Gâmbia 1.4 1.4 0.67 0.07 0.06 0.09 0.20 0.26 0.00 0.03 22
Gana 20.9 1.0 0.45 0.02 0.03 0.20 0.17 0.04 0.00 0.05 48
Guiné 8.5 0.9 0.37 0.07 0.05 0.27 0.06 0.06 0.00 0.06 181
Guiné-Bissau 1.5 0.7 0.32 0.09 0.07 0.06 0.02 0.06 0.00 0.04 121
Quênia 32.0 0.8 0.23 0.20 0.04 0.13 0.03 0.15 0.00 0.04 50
Lesoto 1.8 0.8 0.32 0.21 0.00 0.23 0.00 0.01 0.00 0.02 28
Libéria 3.4 0.7 0.24 0.01 0.00 0.32 0.04 0.01 0.00 0.06 34
Líbia 5.6 3.4 0.54 0.17 0.04 0.02 0.08 2.53 0.00 0.04 784
Madagascar 17.4 0.7 0.27 0.11 0.01 0.12 0.08 0.07 0.00 0.06 884
Malaui 12.1 0.6 0.32 0.02 0.03 0.08 0.02 0.04 0.00 0.04 85
Mali 13.0 0.8 0.40 0.23 0.02 0.08 0.04 0.01 0.00 0.06 519
Mauritânia 2.9 1.3 0.36 0.31 0.00 0.11 0.10 0.32 0.00 0.07 606
Ilhas Maurício 1.2 1.9 0.44 0.07 0.14 0.00 0.28 0.77 0.00 0.17 504
Marrocos 30.6 0.9 0.54 0.00 0.04 0.00 0.06 0.23 0.00 0.00 419
Moçambique 18.9 0.6 0.28 0.03 0.02 0.18 0.05 0.03 0.00 0.04 34
Namíbia 2.0 1.1 0.36 0.06 0.00 0.00 0.26 0.34 0.00 0.12 153
Niger 12.0 1.1 0.75 0.11 0.03 0.14 0.00 0.05 0.00 0.03 189
Nigéria 124.0 1.2 0.64 0.05 0.05 0.10 0.05 0.22 0.00 0.05 66
Ruanda 8.4 0.7 0.38 0.04 0.04 0.12 0.00 0.03 0.00 0.04 18
Senegal 10.1 1.2 0.48 0.18 0.07 0.10 0.15 0.13 0.00 0.04 225
tabelas
4.4 0.60 1.98 0.00 1.74 3.3 1 -48 0.63 – 2 Namíbia
1.5 0.80 0.67 0.04 0.01 0.4 -43 0.28 29 6 Niger
0.9 0.53 0.23 0.09 0.03 -0.2 77 -32 0.45 42 3 Nigéria
0.5 0.31 0.09 0.08 0.00 -0.1 -12 -32 0.45 32 2 Ruanda
0.9 0.33 0.26 0.09 0.14 -0.3 36 -56 0.46 47 6 Senegal
Serra Leoa 5.0 0.7 0.29 0.03 0.02 0.22 0.08 0.04 0.00 0.05 80
Somália 9.9 0.4 0.01 0.18 0.01 0.21 0.00 0.00 0.00 0.00 347
África do Sul 45.0 2.3 0.38 0.23 0.12 0.05 0.05 1.35 0.06 0.05 279
Sudão 33.6 1.0 0.44 0.23 0.05 0.10 0.01 0.11 0.00 0.07 1‑135
Suazilândia 1.1 1.1 0.42 0.25 0.05 0.10 0.03 0.23 0.00 0.06 –
Tanzânia 37.0 0.7 0.28 0.11 0.04 0.12 0.04 0.05 0.00 0.07 143
Togo 4.9 0.9 0.41 0.04 0.03 0.23 0.04 0.08 0.00 0.04 35
Tunísia 9.8 1.5 0.61 0.04 0.08 0.04 0.11 0.65 0.00 0.01 271
Uganda 25.8 1.1 0.53 0.05 0.09 0.28 0.04 0.05 0.00 0.05 12
Zâmbia 10.8 0.6 0.19 0.07 0.05 0.13 0.04 0.09 0.00 0.05 163
Zimbábue 12.9 0.9 0.28 0.13 0.05 0.13 0.01 0.22 0.00 0.03 328
ORIENTE MÉDIO E ÁSIA CENTRAL 346.8 2.2 0.49 0.13 0.07 0.00 0.07 1.35 0.00 0.07 1‑147
Afeganistão 23.9 0.1 0.01 0.04 0.05 0.01 0.00 0.01 0.00 0.00 1‑014
Armênia 3.1 1.1 0.44 0.19 0.02 0.00 0.01 0.39 0.00 0.04 960
Azerbaijão 8.4 1.7 0.44 0.09 0.05 0.00 0.00 1.09 0.00 0.07 2‑079
Geórgia 5.1 0.8 0.44 0.23 0.00 0.00 0.00 0.07 0.00 0.04 697
Irã 68.9 2.4 0.52 0.13 0.04 0.00 0.08 1.52 0.00 0.09 1‑071
Iraque 25.2 0.9 0.10 0.02 0.00 0.00 0.00 0.75 0.00 0.00 1‑742
Israel 6.4 4.6 0.88 0.12 0.29 0.00 0.37 2.88 0.00 0.07 325
Jordânia 5.5 1.8 0.49 0.07 0.08 0.01 0.20 0.82 0.00 0.09 190
Cazaquistão 15.4 4.0 0.82 0.30 0.05 0.00 0.02 2.72 0.00 0.05 2‑263
Kuait 2.5 7.3 0.42 0.05 0.12 0.00 0.19 6.38 0.00 0.18 180
Quirguistão 5.1 1.3 0.50 0.34 0.02 0.00 0.00 0.29 0.00 0.10 1‑989
Líbano 3.7 2.9 0.68 0.07 0.18 0.00 0.08 1.85 0.00 0.05 384
Arábia Saudita 24.2 4.6 0.56 0.18 0.11 0.00 0.15 3.43 0.00 0.20 736
Síria 17.8 1.7 0.54 0.14 0.05 0.00 0.03 0.90 0.00 0.07 1‑148
Tadjiquistão 6.2 0.6 0.26 0.08 0.01 0.00 0.00 0.22 0.00 0.06 1‑931
Turquia 71.3 2.1 0.70 0.13 0.15 0.01 0.06 0.93 0.00 0.08 534
Turcomenistão 4.9 3.5 0.74 0.23 0.01 0.00 0.01 2.39 0.00 0.09 5‑142
Emirados Árabes Unidos 3.0 11.9 1.27 0.12 0.39 0.00 0.97 9.06 0.00 0.07 783
Uzbequistão 26.1 1.8 0.30 0.19 0.02 0.00 0.00 1.25 0.00 0.07 2‑270
Iêmen 20.0 0.8 0.26 0.12 0.01 0.00 0.09 0.31 0.00 0.05 343
ÁSIA – PACÍFICO 3 489.4 1.3 0.37 0.07 0.07 0.04 0.15 0.57 0.02 0.06 583
Austrália 19.7 6.6 1.17 0.87 0.53 0.03 0.28 3.41 0.00 0.28 1‑224
Bangladesh 146.7 0.5 0.25 0.00 0.00 0.04 0.07 0.09 0.00 0.05 552
Camboja 14.1 0.7 0.24 0.10 0.01 0.14 0.14 0.06 0.00 0.04 295
China 1‑311.7 1.6 0.40 0.12 0.09 0.03 0.17 0.75 0.01 0.07 484
Índia 1‑065.5 0.8 0.34 0.00 0.02 0.06 0.04 0.26 0.00 0.04 615
Indonésia 219.9 1.1 0.34 0.05 0.05 0.07 0.23 0.26 0.00 0.06 381
Japão 127.7 4.4 0.47 0.09 0.37 0.00 0.52 2.45 0.38 0.07 694
tabelas
0.8 0.34 0.12 0.16 0.09 -0.9 38 -3 0.76 44 22 China
0.4 0.29 0.00 0.02 0.03 -0.4 -3 -23 0.60 46 34 Índia
1.0 0.36 0.07 0.26 0.27 0.0 26 -20 0.70 49 3 Indonésia
0.7 0.13 0.00 0.41 0.13 -3.6 -16 0.94 10 21 Japão
Coréia do Norte 22.7 1.4 0.37 0.00 0.05 0.05 0.09 0.84 0.00 0.05 400
Coréia do Sul 47.7 4.1 0.46 0.06 0.35 0.01 0.63 1.96 0.52 0.05 392
Laos 5.7 0.9 0.32 0.13 0.01 0.21 0.08 0.05 0.00 0.10 543
Malásia 24.4 2.2 0.28 0.06 0.21 0.03 0.58 1.01 0.00 0.09 376
Mongólia 2.6 3.1 0.25 1.72 0.12 0.01 0.00 0.93 0.00 0.05 172
Mianmar 49.5 0.9 0.50 0.02 0.02 0.15 0.09 0.04 0.00 0.08 680
Nepal 25.2 0.7 0.33 0.06 0.04 0.10 0.01 0.09 0.00 0.07 414
Nova Zelândia 3.9 5.9 0.68 1.01 1.30 0.00 1.19 1.60 0.00 0.16 549
Paquistão 153.6 0.6 0.27 0.00 0.02 0.03 0.02 0.21 0.00 0.05 1‑130
Papua-Nova Guiné 5.7 2.4 0.99 0.05 0.00 0.19 0.00 1.02 0.00 0.11 13
Filipinas 80.0 1.1 0.33 0.03 0.04 0.03 0.35 0.22 0.00 0.05 363
Sri Lanka 19.1 1.0 0.29 0.03 0.02 0.06 0.28 0.27 0.00 0.05 667
Tailândia 62.8 1.4 0.30 0.02 0.05 0.06 0.24 0.64 0.00 0.06 1‑400
Vietnã 81.4 0.9 0.32 0.01 0.05 0.05 0.09 0.28 0.00 0.08 889
AMÉRICA LATINA E CARIBE 535.2 2.0 0.51 0.41 0.17 0.10 0.09 0.59 0.01 0.09 482
Argentina 38.4 2.3 0.60 0.59 0.12 0.02 0.08 0.69 0.04 0.11 769
Bolívia 8.8 1.3 0.38 0.43 0.05 0.05 0.01 0.34 0.00 0.08 166
Brasil 178.5 2.1 0.55 0.60 0.29 0.15 0.06 0.37 0.02 0.10 336
Chile 15.8 2.3 0.48 0.30 0.51 0.16 0.15 0.60 0.00 0.14 804
Colômbia 44.2 1.3 0.32 0.31 0.05 0.05 0.05 0.42 0.00 0.09 246
Costa Rica 4.2 2.0 0.43 0.25 0.35 0.17 0.05 0.64 0.00 0.11 655
Cuba 11.3 1.5 0.62 0.11 0.06 0.03 0.05 0.62 0.00 0.05 728
República Dominicana 8.7 1.6 0.37 0.19 0.07 0.01 0.34 0.57 0.00 0.05 393
Equador 13.0 1.5 0.29 0.34 0.08 0.08 0.09 0.55 0.00 0.06 1‑326
El Salvador 6.5 1.4 0.38 0.12 0.11 0.13 0.14 0.46 0.00 0.04 200
Guatemala 12.3 1.3 0.34 0.11 0.04 0.25 0.08 0.40 0.00 0.06 167
Haiti 8.3 0.6 0.32 0.05 0.02 0.05 0.01 0.08 0.00 0.02 120
Honduras 6.9 1.3 0.30 0.17 0.06 0.25 0.01 0.41 0.00 0.07 127
Jamaica 2.7 1.7 0.42 0.07 0.16 0.04 0.59 0.41 0.00 0.04 156
México 103.5 2.6 0.69 0.34 0.12 0.07 0.08 1.18 0.02 0.06 767
Nicarágua 5.5 1.2 0.40 0.11 0.01 0.22 0.09 0.29 0.00 0.07 244
Panamá 3.1 1.9 0.44 0.29 0.04 0.08 0.15 0.83 0.00 0.06 268
Paraguai 5.9 1.6 0.60 0.38 0.32 0.20 0.02 0.01 0.00 0.09 85
Peru 27.2 0.9 0.39 0.16 0.04 0.05 0.12 0.00 0.00 0.10 752
Trinidad e Tobago 1.3 3.1 0.42 0.07 0.18 0.01 0.38 2.08 0.00 0.00 239
Uruguai 3.4 1.9 0.43 0.86 0.05 0.09 0.15 0.22 0.00 0.12 929
Venezuela 25.7 2.2 0.35 0.34 0.04 0.03 0.18 1.15 0.00 0.09 –
AMÉRICA DO NORTE 325.6 9.4 1.00 0.46 1.20 0.02 0.22 5.50 0.55 0.44 1‑630
Canadá 31.5 7.6 1.14 0.40 1.14 0.02 0.15 4.08 0.50 0.18 1‑470
EUA 294.0 9.6 0.98 0.46 1.21 0.03 0.23 5.66 0.56 0.47 1‑647
tabelas
5.7 1.87 0.28 2.68 0.43 -3.7 -21 – – 9 AMÉRICA DO NORTE
14.5 3.37 0.26 9.70 1.08 6.9 -26 0.95 9 2 Canadá
4.7 1.71 0.28 1.93 0.36 -4.8 -20 0.94 9 16 EUA
EUROPA (UE) 454.4 4.8 0.80 0.21 0.48 0.02 0.27 2.45 0.44 0.16 551
Áustria 8.1 4.9 0.79 0.17 0.85 0.08 0.13 2.82 0.00 0.11 260
Bélgica/Luxemburgo 10.8 5.6 0.91 0.17 0.32 0.01 0.24 2.75 0.88 0.34 836
República Tcheca 10.2 4.9 0.87 0.15 0.53 0.02 0.17 2.56 0.48 0.13 252
Dinamarca 5.4 5.8 0.99 0.19 0.90 0.04 0.21 3.17 0.00 0.25 237
Estônia 1.3 6.5 0.83 0.47 1.04 0.27 0.19 3.54 0.00 0.13 118
Finlândia 5.2 7.6 0.83 0.20 2.02 0.15 0.29 3.07 0.93 0.14 476
França 60.1 5.6 0.80 0.33 0.46 0.01 0.33 2.02 1.50 0.17 668
Alemanha 82.5 4.5 0.73 0.18 0.48 0.01 0.12 2.45 0.41 0.17 571
Grécia 11.0 5.0 0.95 0.24 0.29 0.02 0.28 3.17 0.00 0.05 708
Hungria 9.9 3.5 0.78 0.11 0.29 0.05 0.11 1.79 0.24 0.12 770
Irlanda 4.0 5.0 0.70 0.33 0.45 0.00 0.24 3.12 0.00 0.12 289
Itália 57.4 4.2 0.71 0.17 0.42 0.02 0.25 2.52 0.00 0.07 772
Letônia 2.3 2.6 0.87 0.91 0.16 0.04 0.10 0.45 0.00 0.06 129
Lituânia 3.4 4.4 1.01 0.36 0.32 0.09 0.49 1.00 1.02 0.16 78
Holanda 16.1 4.4 0.58 0.23 0.32 0.00 0.30 2.78 0.05 0.13 494
Polônia 38.6 3.3 0.93 0.09 0.31 0.02 0.03 1.83 0.00 0.07 419
Portugal 10.1 4.2 0.73 0.24 0.31 0.01 0.91 1.96 0.00 0.04 1‑121
Eslováquia 5.4 3.2 0.62 0.12 0.23 0.02 0.06 1.39 0.66 0.13 –
Eslovênia 2.0 3.4 0.44 0.14 0.58 0.05 0.03 2.10 0.00 0.07 –
Espanha 41.1 5.4 1.13 0.11 0.45 0.01 0.71 2.58 0.31 0.05 870
Suécia 8.9 6.1 0.87 0.42 1.58 0.13 0.22 1.06 1.63 0.17 334
Reino Unido 59.5 5.6 0.68 0.30 0.46 0.00 0.25 3.21 0.31 0.38 161
EUROPA (NÃO UE) 272.2 3.8 0.74 0.20 0.21 0.05 0.15 2.11 0.22 0.07 583
Albânia 3.2 1.4 0.50 0.16 0.08 0.01 0.03 0.58 0.00 0.07 544
Belarus 9.9 3.3 0.91 0.23 0.19 0.02 0.11 1.77 0.00 0.08 281
Bósnia-Herzegovina 4.2 2.3 0.49 0.06 0.36 0.06 0.04 1.27 0.00 0.06 –
Bulgária 7.9 3.1 0.75 0.09 0.12 0.06 0.01 1.45 0.50 0.13 1‑318
Croácia 4.4 2.9 0.69 0.04 0.38 0.04 0.06 1.67 0.00 0.07 –
Macedônia 2.1 2.3 0.54 0.11 0.16 0.07 0.05 1.31 0.00 0.08 –
Moldávia 4.3 1.3 0.52 0.07 0.05 0.00 0.05 0.55 0.00 0.04 541
Noruega 4.5 5.8 0.86 0.29 0.87 0.06 1.63 1.98 0.00 0.15 485
Romênia 22.3 2.4 0.86 0.09 0.17 0.03 0.02 1.05 0.05 0.10 1‑035
Rússia 143.2 4.4 0.76 0.23 0.24 0.06 0.19 2.64 0.22 0.06 532
Sérvia e Montenegro 10.5 2.3 0.61 0.09 0.14 0.04 0.05 1.29 0.00 0.06 –
Suíça 7.2 5.1 0.52 0.30 0.44 0.03 0.14 2.77 0.79 0.16 358
Ucrânia 48.5 3.2 0.72 0.25 0.06 0.03 0.06 1.66 0.36 0.05 767
NOTAS
Mundo: A população total inclui países que não constam da tabela. Países com rendimento intermediário: Albânia, Argélia, Angola, Argentina, Armênia, Azerbaijão, Países com rendimento baixo: Afeganistão, Bangladesh, Benin, Burkina Fasso, Burundi,
Belarus, Bolívia, Bósnia-Herzegóvina, Botsuana, Brasil, Bulgária, Chile, China, Colômbia, Costa Camboja, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, República Democrática do
A tabela inclui todos os países com populações de mais de 1 milhão, exceto Malta e Chipre (0,4
Rica, Croácia, Cuba, República Tcheca, República Dominicana, Equador, Egito, El Salvador, Congo, Costa do Marfim, Eritréia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Haiti, Índia,
e 0,8 milhão, respectivamente), que estão incluídos como parte da UE-25, e o Butão, Omã e
Estônia, Gabão, Geórgia, Guatemala, Honduras, Hungria, Indonésia, Irã, Iraque, Jamaica, Jordânia, Quênia, Coréia do Norte, Quirguistão, Laos, Lesoto, Libéria, Madagascar, Malaui, Mali, Mauritânia,
Cingapura, para os quais não havia dados suficientes para calcular a Pegada Ecológica e os dados
Cazaquistão, Letônia, Líbano, Líbia, Lituânia, Filipinas, Polônia, Romênia, Rússia, Sérvia e Moldávia, Mongólia, Moçambique, Mianmar, Nepal, Nicarágua, Niger, Tadjiquistão, Tanzânia, Togo,
sobre biocapacidade.
Montenegro, Eslováquia, África do Sul, Sri Lanka, Suazilândia, Síria, Tailândia, Trinidad e Tobago, Uzbequistão, Vietnã, Iêmen, Zâmbia, Zimbábue.
Países com rendimento alto: Austrália, Áustria, Bélgica/Luxemburgo, Canadá, Dinamarca,
Tunísia, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela.
Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coréia do Sul, Kuait, Holanda,
Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Arábia Saudita, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Emirados
Árabes Unidos, Reino Unido, EUA.
4.6 0.98 0.25 3.02 0.26 0.8 -12 0.79 – 3 EUROPA (NÃO UE)
0.9 0.42 0.12 0.24 0.05 -0.5 -18 0.78 – 4 Albânia
3.2 0.93 0.32 1.91 0.00 -0.1 18 0.79 – 5 Belarus
1.7 0.34 0.26 1.07 0.00 -0.6 19 0.79 – – Bósnia-Herzegóvina
2.1 0.79 0.04 1.12 0.04 -1.0 -21 0.81 – 49 Bulgária
2.6 0.64 0.34 1.26 0.28 -0.3 79 0.84 – – Croácia
0.9 0.52 0.24 0.07 0.00 -1.4 -38 0.80 – – Macedônia
0.8 0.69 0.07 0.01 0.00 -0.5 -71 0.67 – 20 Moldávia
6.8 0.57 0.03 4.03 2.00 0.9 -3 0.96 11 1 Noruega
2.3 0.72 0.01 1.41 0.03 -0.1 -8 0.77 – 11 Romênia
6.9 1.15 0.37 4.91 0.40 2.5 150 0.80 – 2 Rússia
0.8 0.61 0.09 0.00 0.00 -1.5 -48 – – – Sérvia e Montenegro
1.5 0.29 0.17 0.92 0.00 -3.6 -9 0.95 8 5 Suíça
1.7 1.03 0.13 0.47 0.05 -1.5 -37 0.77 – 27 Ucrânia
1. As zonas urbanizadas incluem energia hídrica. 5. Para os países que faziam parte da antiga República Federal Democrática da Etiópia, da † Os aumentos em 1975 para a Bélgica e Luxemburgo são, respectivamente, de 12% e 13%.
União Soviética e da antiga Iugoslávia, ou da Tchecoslováquia, as pegadas per capita 2003 e
2. Captações de água e estimativas de recursos de FAO AQUASTAT, 2004, e Shiklomanov, 1999. a biocapacidade são comparadas com a pegada per capita e a biocapacidade do antigo país - = Dados insuficientes.
tabelas
unificado.
3. A biocapacidade inclui zonas urbanizadas (ver coluna sob Pegada Ecológica). 0 = menos que 0.5; 0.0 = menos que 0.05; 0.00 = menos que 0.005.
6. Estatísticas do IDH DO PNUD, http://hdr.undp.org/statistics/ (agosto de 2006).
4. As mudanças de 1975 são calculadas com base nos hectares globais constantes de 2003. Valores arredondados.
Cenário de referência
2025 7.8 19 3.8 1.3 2.0 1.3 9.3 0.6 0.5 12
2050 8.9 23 4.9 1.7 3.0 1.7 10.8 0.6 0.6 11
Ligeiro desvio
2025 7.8 16 3.6 1.1 1.9 1.0 7.6 0.7 0.6 12
2050 8.9 16 3.7 1.1 2.0 0.8 6.8 0.6 0.6 13
2075 9.3 14 3.8 1.1 2.1 0.6 4.6 0.7 0.6 13
2100 9.5 12 3.8 1.1 2.2 0.5 3.4 0.7 0.6 13
Mudança rápida
2025 7.8 14 3.6 1.1 2.0 0.8 5.0 0.6 0.6 12
2050 8.9 12 3.4 1.0 2.0 0.7 3.4 0.6 0.5 13
2075 9.3 11 3.3 1.0 2.1 0.5 2.7 0.6 0.5 14
2100 9.5 10 3.5 1.1 2.2 0.5 2.0 0.5 0.5 14
Nota: Valores arredondados. Tendências relatadas em hectares globais de 2003. Para uma explicação sobre projeções de cenário, ver páginas 20-25.
Tabela 4: ESPÉCIES QUE CONTRIBUEM PARA OS ÍNDICES PLANETA VIVO TERRESTRES, MARINHOS E DE ÁGUA DOCE, DENTRO DE CADA CLASSE DE VERTEBRADOS
Mamíferos Aves Répteis Anfíbios Peixes Total
Terrestres 171 513 11 695
Marinhos 48 112 7 107 274
Água Doce 11 153 17 69 94 344
Total 230 778 35 69 201 1 313
Tabela 5: TENDÊNCIAS NOS ÍNDICES PLANETA VIVO ENTRE 1970 E 2003, COM LIMITES DE CONFIANÇA DE 95%
Índice Índice Planeta Vivo Terrestre Índice Planeta Vivo Marinho Índice Planeta Vivo Água Doce
Planeta Vivo Todas as espécies Temperado Tropical Ártico/Atlântico Sul 1 Pacífico Índico 2 Todas as espécies Temperado Tropical
Porcentagem de mudança no índice -29 -31 7 -55 -27 15 -31 2 -59 -28 -31 -26
Limite de confiança alto -16 -14 22 -34 6 55 19 77 -22 -1 1 26
Limite de confiança baixo -40 -44 -7 -70 -42 -14 -61 -43 -82 -48 -53 -57
Fig. 33: HIERARQUIA DOS ÍNDICES DENTRO DO ÍNDICE PLANETA VIVO Tab. 6: CLASSIFICAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO E DA REGULAÇÃO DO FLUXO EM SISTEMAS DE
GRANDES RIOS
tabelas
25–50 Não Não M M M M M M M M S
25–50 Não Sim M M M M M M M M S
População 1 População 2 População 3 25–50 Sim Não S S S S S S S S S
<25 S S S S S S S S S
U: Não afetado; M: Moderadamente afetado; S: Severamente afetado (Nilsson et al., 2005)
tabelas
grande em relação às suas economias totais. renováveis? distribuído pelas regiões. Por exemplo, a metodologia da pegada, fontes dos dados,
No entanto, esses consumos mal atribuídos A Pegada Ecológica mede o atual estado de pegada total da região Ásia-Pacífico, com hipóteses e definições, por favor visite:
não afetam a total Pegada Ecológica global. uso de recursos e da produção de resíduos. sua grande população mas uma baixa http://www.footprintnetwork.org/
Pergunta: em um dado ano, as exigências pegada por pessoa, pode ser diretamente 2006technotes
Boutaud, A., 2002. Développement Meyer, A., 2001. Contraction & Shiklomanov, I.A. (ed.), 1999. World
durable: quelques vérités embarrassantes. Convergence: The Global Solution to Climate Water Resources and their Use. State
Economie et Humanisme 363: 4–6. Change. Schumacher Briefings #5 and Hydrological Institute, St. Petersburg and
Global Commons Institute. Green Books, UNESCO, Paris. webworld.unesco.org/
Diamond, J., 2005. Collapse: How UK. www.schumacher.org.uk/schumacher_ water/ihp/db/shiklomanov.
Societies Choose to Fail or Succeed. Viking b5_climate_change.htm (accessed July
Penguin, New York. 2006). Socolow, R., Hotinski, R., Greenblatt,
J.,and Pacala, S., 2004. Solving the
FAO, 2004. AQUASTAT Online Database. Millennium Ecosystem Assessment, climate problem: technologies available to
FAO, Rome. www.fao.org/ag/agl/aglw/ 2005. Ecosystems and Human Well-being: curb CO2 emissions. Environment 46(10):
aquastat/dbase/index.stm. Biodiversity Synthesis. World Resources 8–19. www.princeton.edu/~cmi.
Institute, Washington, DC.
Flannery, T., 2005. The Weather Makers: Wackernagel, M., Monfreda, C.,
The History & Future Impact of Climate Nilsson, C., Reidy, C.A., Dynesius, M., Moran, D., Wermer, P., Goldfinger, S.,
Change. Text Publishing, Melbourne, and Revenga, C., 2005. Fragmentation Deumling, D., and Murray, M., 2005.
Australia. and flow regulation of the world’s large river National Footprint and Biocapacity Accounts
systems. Science 308: 405–408. 2005: The Underlying Calculation Method.
IUCN/UNEP/WWF, 1991. Caring for Global Footprint Network, Oakland, CA.
the Earth: A Strategy for Sustainable Living. Pacala, S. and Socolow, R., 2004. www.footprintnetwork.org.
Gland, Switzerland. Stabilization wedges: solving the climate
problem for the next 50 years with current Wackernagel, M., Schulz, B.,
Kitzes, J., Wackernagel, M., Loh, J., technologies. Science 305: 968–972. Deumling, D.,Callejas Linares, A.,
Peller, A.,Goldfinger, S., Cheng, D., Jenkins, M., Kapos, V.,Monfreda, C.,
and Tea, K., 2006. “Shrink and Share: Revenga, C., Campbell, I., Abell, Loh, J., Myers, N., Norgaard, R., and
Humanity’s Present and Future Ecological R., de Villiers, P., and Bryer, M., Randers, J., 2002. Tracking the ecological
Footprint”. Accepted for special publication of 2005. Prospects for monitoring freshwater overshoot of the human economy. Proc.
the Philosophical Transactions of the Royal ecosystems toward the 2010 targets. Phil. Natl. Acad. Sci. USA 99(14): 9266–9271.
Society. Trans. R. Soc. B. 360: 397–413.
Wilson, E.O., 2002. The Future of Life. A.
Loh, J., Green, R.E., Ricketts, T., Schwartz, P. and Randall, D., 2003. Knopf, New York.
Lamoreux, J.,Jenkins, M., Kapos, V., An Abrupt Climate Change Scenario and
and Randers, J., 2005. The Living Planet Its Implications for United States National Referências adicionais estão disponíveis em
Index: using species population time series Security. Global Business Network, Oakland, www.footprintnetwork.org/2006references
to track trends in biodiversity. Phil.Trans. R. CA. www.gbn.com/ArticleDisplayServlet.
Soc. B. 360: 289–295. srv?aid=26231 (accessed July 2006).
Centro de Monitorização para Dados sobre a perda de habitat Leslie Christian, Anthony D. REDE WWF
a Conservação Mundial do terrestre e o mapa de biomas Cortese, Sharon Ede, Eric
PNUA (UNEP-WCMC): O Índice terrestres na página 5 foram Frothingham, Margaret Haley, Austrália Madagascar Política Européia (Bélgica)
Planeta Vivo foi originalmente generosamente fornecidos por Alfred Hoffmann, Laura Loescher, Áustria Malásia Macroeconomics For
desenvolvido pelo WWF em John Morrison e Nasser Olwero, Tamas Makray, Charles McNeill, Bélgica Mediterrâneo (Itália) Sustainable Development
colaboração com o UNEP- do Programa para a Conservação Ruth e Hans-Edi Moppert, Butão México (Macroeconomia Para
WCMC, o recurso de avaliação da Ciência (Conservation Science Kaspar Müller, Lutz Peters, Bolívia Mongólia o Desenvolvimento
da biodiversidade e da política de Programme), WWF-EUA. Dados David e Sandra Ramet, William Brasil Nepal Sustentável) (EUA)
implementação do Programa das sobre a fragmentação dos rios G. Reed, Daniela Schlettwein, Canadá Holanda
Nações Unidas para o Ambiente. e a regulação do fluxo foram Peter Seidel, Peter Schiess, Cáucaso (Geórgia) Nova Zelândia Associados WWF
O UNEP-WCMC recolheu muitos generosamente fornecidos Dana-Lee Smirin, Dieter Steiner, África Central (Camarões) Noruega Fundación Vida Silvestre
dos dados para o índice nos por Catherine A. Reidy, Grupo Dale e Dianne Thiel, Lynne e Bill América Central (Costa Rica) Paquistão (Argentina)
primeiros anos do projeto. Ecologia da Paisagem (Landscape Twist, Caroline Wackernagel, China Peru Fundación Natura (Equador)
www.unep-wcmc.org Ecology Group), Universidade Hans e Johanna Wackernagel, Colômbia Filipinas Pasaules Dabas Fonds
de Umea, Suécia, e Carmen Isabelle Wackernagel, Marie- Danúbio (Áustria) Polônia (Letônia)
Conselho Europeu para o Censo Revenga, Grupo de Estratégias Christine Wackernagel, Oliver Dinamarca Rússia Nigerian Conservation
de Aves (European Bird Census de Conservação (Conservation e Bea Wackernagel, Yoshihiko África Oriental (Quênia) Cingapura Foundation (Nigéria)
Council): Dados da tendência Strategies Group),The Nature Wada, Tom e Mary Welte, bem Finlândia África do Sul (Zimbábue) Fudena (Venezuela)
populacional de 77 espécies de Conservancy. como de Nadya Bodansky, John França Pacífico Sul (Fiji)
aves européias foram fornecidos Crittenden, Katherine Loo e Gary Alemanha Espanha
para utilização no Índice Os autores gostariam de Moore do Cooley Godward LLP, Grécia Suécia
Planeta Vivo (LPI) pelo esquema agradecer às seguintes pessoas pelo seu generoso apoio de Guianas (Suriname) Suíça
Monitorização de Aves Comuns pelos seus comentários úteis: pesquisa da Pegada Ecológica. Hong Kong Tanzânia
Pan-Européias (Pan-European Chris Hails, Gianfranco Bologna, Hungria Turquia
Common Bird Monitoring Stuart Bond, Susan Brown, Kim Gostaríamos de agradecer em Índia Reino Unido
– PECBM), uma iniciativa Carstensen, Tom Crompton, particular às 70 organizações Indonésia Estados Unidos
EBCC/BirdLife International Arlin Hackman, Lara Hansen, parceiras da Rede Global da Itália África Ocidental (Gana,
para entregar indicadores de Miguel Jorge, Jennifer Morgan, Pegada, os seus 25 Conselheiros Japão Senegal)
biodiversidade relevantes em Richard Mott, Simon Pepper, de Ciência e Política e ao Global
nível político para a Europa. www. Jamie Pittock, Duncan Pollard, Footprint Network National
ebcc.info Jorgen Randers, Robert Rangeley, Accounts Committee (Comité das
Geoffroy de Schutter. Contas Nacionais da Rede Global
Worldmapper: O cartograma da Pegada) pela sua orientação,
na página 16 foi fornecido Muito da pesquisa para este contribuições e compromisso
pelo Worldmapper, um projeto relatório não teria sido possível para fortalecer as Contas Publicado em novembro de O material e as designações
conjunto entre o grupo de sem o generoso apoio de: The Nacionais de Pegada. 2006 por WWF–World Wide geográficas neste documento
pesquisa Desigualdades Sociais Dudley Foundation, Flora Family Fund For Nature (anteriormente não expressam qualquer
e Espaciais (Social and Spatial Foundation, The Lawrence World Wildlife Fund), Gland, opinião do WWF sobre o status
Inequalities), da Universidade Foundation, The Max and Suíça. legal dos países, territórios ou
de Sheffield (Reino Unido), e Anna Levinson Foundation, áreas, nem sobre a delimitação
Mark Newman, da Universidade The San Francisco Foundation, Qualquer reprodução total ou de fronteiras.
do Michigan (Estados Unidos). Soup Community, Richard parcial desta publicação deve
Os mapas resultantes cobrem and Rhoda Goldman Fund, mencionar o título e creditar o A BANSON Production
assuntos como ambiente, saúde, Roy A. Hunt Foundation, The editor acima mencionado como 17f Sturton Street
comércio, educação e emprego. Lewis Foundation, Grant Abert, detentor dos direitos de autor. Cambridge CB1 2QG, UK
Mapas, cartazes e dados estão Frank e Margrit Balmer, Gerald
disponíveis gratuitamente em O. Barney, Urs e Barbara © texto e gráficos 2006 WWF Diagramas: David Burles
www.worldmapper.org. Burckhardt, a propriedade Todos os direitos reservados.
de Lucius Burckhardt, Max e Layout: John-Paul Shirreffs
Rosemarie Burkhard-Schindler, ISBN: 2-88085-272-2
® “WWF” e “living planet” são marcas registadas do WWF 10.04 (20M)
© 1986 Panda symbol WWF-World Wide Fund For Nature
Foto da capa: NASA/NOAA/USGS
A missão do WWF é deter a degradação do ambiente do planeta e construir WWF Internacional
um futuro no qual a humanidade poderá viver em harmonia com a natureza: Avenue du Mont-Blanc
– conservando a diversidade biológica do mundo CH-1196 Gland
– assegurando que a utilização dos recursos naturais renováveis Suíça
é sustentável Tel: +41 22 364 9111
– promovendo a redução da poluição e do desperdício no consumo. Fax: +41 22 364 8836