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acabaram as negociações para a revisão do Estatuto da Carreira

Docente

Revisão do Estatuto melhora condições


para o desenvolvimento da carreira docente

* progressão mais rápida dos professores mais jovens

* facilitado o acesso à categoria de professor titular

* mais oportunidades de progressão

* possibilidade de progressão para os docentes colocados no topo da carreira

* bonificações de tempo para a progressão para os docentes que se diferenciam


pela competência e qualidade do desempenho

.
As negociações sobre a revisão do Estatuto da Carreira Docente com as
associações sindicais representativas do pessoal docente terminaram hoje.

O processo negocial, que foi solicitado pelos sindicatos, desenrolou-se desde o


início deste ano.

Durante o processo, o Ministério da Educação apresentou um conjunto de


propostas que procuraram ir ao encontro das preocupações manifestadas pelas
organizações sindicais e pelos docentes que representam, mantendo os princípios
fundamentais da anterior revisão.
As alterações facultam melhores condições de progressão e promoção a todos os
docentes, sem sacrificar o rigor e a exigência necessários para o ingresso na
profissão e o desenvolvimento da carreira.

Mantém-se a exigência da prestação de uma prova de avaliação de competências


e conhecimentos para o ingresso na profissão, garantindo desse modo que
apenas os candidatos que demonstrem cumprir todos os requisitos a ela possam
aceder.

Introduz-se, porém, uma maior flexibilidade nos normativos que regulam a


realização da prova, de forma a tornar mais eficaz a sua operacionalização.

Por outro lado, reconhece-se de forma mais generosa a experiência lectiva, desde
que positivamente avaliada, para efeitos da dispensa da prestação da prova.

Ficam dispensados os docentes com mais de quatro anos de serviço completos,


um dos quais nos últimos quatro anos, desde que avaliados com Bom.

No que respeita à estrutura da carreira e aos requisitos de progressão e acesso, o


Ministério da Educação propôs alterações que conferem condições mais
favoráveis aos docentes, independentemente do seu posicionamento na carreira.

Em primeiro lugar, abreviam-se os módulos de tempo de permanência


obrigatória nos primeiros escalões da carreira (reduzido de cinco para quatros
anos nos três primeiros escalões e de quatro para dois no quinto),
proporcionando assim uma progressão mais rápida aos professores mais jovens.

No total, a carreira fica reduzida em cinco anos.

Em segundo lugar, diminui-se o tempo de serviço exigido para apresentação à


prova pública e aos concursos de recrutamento de professores titulares, tornando
mais fácil o acesso a essa categoria.
Em terceiro lugar, promovem-se mais oportunidades de progressão, através da
criação de um novo escalão na categoria de professor, para os docentes que,
tendo preenchido todos os requisitos de acesso à categoria de professor titular,
não sejam providos por falta de vaga.

São assim muito reduzidos os eventuais constrangimentos administrativos ao


desenvolvimento da carreira.

Em quarto lugar, cumprindo o acordado com as associações sindicais no


Memorando de Entendimento assinado em Abril de 2008, cria-se uma nova
possibilidade de progressão para os docentes colocados no topo da carreira, de
modo a manter a paridade com a carreira técnica superior da administração
pública.

Renovam-se assim as suas perspectivas de desenvolvimento profissional,


acompanhando o prolongamento da sua permanência na profissão.

Finalmente, em quinto lugar, reforçam-se os efeitos positivos da obtenção das


menções qualitativas de mérito (Excelente e Muito Bom) no âmbito do
procedimento da avaliação de desempenho do pessoal docente, as quais, para
além dos benefícios que concediam, passam a conferir direito, quando atribuídas
consecutivamente, a bonificações de tempo de serviço para a progressão na
carreira para os docentes que se diferenciam pela sua competência e pela
qualidade do seu desempenho.

O Ministério da Educação demonstra assim, uma vez mais, a sua disponibilidade


para negociar e para alterar os normativos em função da negociação.

Com as alterações introduzidas, os professores passam a beneficiar de condições


mais favoráveis para o desenvolvimento da sua carreira.

Estamos certos de que os docentes valorizarão o esforço que foi feito.


Mais informação

Dossier Estatuto da Carreira Docente, em http://www.min-edu.pt/np3/56.

Outras iniciativas

Conferência Internacional Educação Inclusiva – Impacto dos Referenciais


Internacionais nas Políticas, nas Práticas e na Formação – Em Setembro, em
Lisboa – ver http://www.min-edu.pt/np3/3770.html.

Lisboa, 28 de Julho de 2009.

O GABINETE DE COMUNICAÇÃO

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