O documento discute: (1) A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma língua natural que nasceu das comunidades surdas brasileiras; (2) A educação de surdos passou por diferentes métodos ao longo da história, incluindo o método oral que proibia a LIBRAS; (3) Atualmente, o bilinguismo, que ensina a LIBRAS e depois a língua escrita, tem sido o método mais eficaz de educação para surdos.
O documento discute: (1) A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma língua natural que nasceu das comunidades surdas brasileiras; (2) A educação de surdos passou por diferentes métodos ao longo da história, incluindo o método oral que proibia a LIBRAS; (3) Atualmente, o bilinguismo, que ensina a LIBRAS e depois a língua escrita, tem sido o método mais eficaz de educação para surdos.
O documento discute: (1) A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma língua natural que nasceu das comunidades surdas brasileiras; (2) A educação de surdos passou por diferentes métodos ao longo da história, incluindo o método oral que proibia a LIBRAS; (3) Atualmente, o bilinguismo, que ensina a LIBRAS e depois a língua escrita, tem sido o método mais eficaz de educação para surdos.
Vemos que comum que apesar do nome ser Lngua Brasileira de Sinais, as pessoas pensem que a linguagem universal, ou seja em todos os lugares do mundo a lngua de sinais igual. interessante verificar que as lnguas de sinais nasceram naturalmente nas comunidades Surdas, valendo ressaltar que normal verificar que surdos se comunicam melhor em local estrangeiro do que os ouvintes, por meio do uso da pantomima e do gesturo. Verificamos que nas sociedades antigas apenas no Egito, os surdos eram considerados pessoas especialmente escolhidas, j na Roma e Grcia antiga, os surdos eram mortos. Verificamos ainda que no quesito educao at o perodo da Renascena a educao dos surdos era algo inimaginvel. Em uma primeira fase de ensino dos surdos, as crianas de famlias abastadas eram ensinadas em casa por tutores, o destaque foi Pedro Ponce de Leon que usava o alfabeto manual com duas mos e a linguagem de sinais usados pelos monges beneditinos que viviam sob a lei do silncio e dos desenvolvidos pela famlia Velasco. A segunda fase que foi de 1760 a 1880 tem sua marca com a escolarizao das crianas surdas, onde vrias escolas da Europa utilizavam metodologias diferentes na educao dos surdos, fato que com certeza gerou discusses sobre qual o melhor mtodo, se o mtodo oral, visual. Em certa fase o mtodo oral foi o reconhecido pelo congresso internacional de surdos realizado em Milo, dando incio a terceira fase de educao, quando tal mtodo se proliferou por toda Europa e Amrica, ou seja no era permitido usar linguagem de sinais na educao dos surdos, fato esse que acabou por trazer inmeras consequncias no rendimento de aprendizado dos surdos por aproximadamente 100 anos. Nesta esteira aps entender o prejuzo que a ab-rogao do mtodo oral causou, surgiu a filosofia da comunicao total, ou seja, utilizando-se do mtodo oral e visual, filosofia que na sequencia se transformou no bilinguismo, ou seja ensino primeiramente da linguagem de sinais para o aprendizado da lngua majoritria, a qual ser preferencialmente aprendida no modo escrito. No Brasil o introdutor da linguagem de sinais, foi E. Huet, que trouxe a linguagem de sinais Francesa para o Brasil e iniciou seu ensino em uma escola fundada po D. Pedro II no Rio de Janeiro. Tal linguagem trazida por Huet, se fundiu com a linguagem de sinais utilizadas pelos surdos Brasileiros, e acabou por formar-se a LIBRAS. Vale salientar que no Brasil tambm predomina o Bilinguismo. O bilinguismo na educao dos surdos, se d principalmente da seguinte forma, aps o aprendizado da linguagem de sinais, o surdo aprende principalmente na forma escrita a segunda lngua, principalmente
atravs de textos, textos que so explicados pelos professores atravs da
lngua de sinais. Aps vrios estudos realizados sobre a linga de sinais, podemos responder alguns mitos, como por exemplo se a lngua de sinais universal, se a realidade deve ser baseada na palavra, se os sinais so gestos glorificados, e outros mais. O interessante que pode cientificamente responder a indagaes e afirmar que so mitos, ou seja que a linguagem de sinal uma linguagem natural, que expressa desejos e necessidades, que expressa conceitos representados por sinais, que muito mais de que apenas sinais de mo combinados com expresses, que por mais que parea uma linguagem icnica, ela muda com o tempo perdendo a iconicidade, que uma linguagem ilimitada no sentido de expressar conceitos e outros. Sobre a concepo de surdes e de surdos, vale ressaltar que a concepo clnico patolgica e a concepo scio antropolgica, onde cada uma delas v a surdez de uma forma diferente, lidando com ela de forma diferente, atualmente a concepo antropolgica que parou de ver a surdez como uma patologia e sim como algo diferente vem encontrando maneiras diferentes de trabalhar a educao, atravs do mundo da viso, ou seja linguagem de sinais, o que vem trazendo conquistas significativas para todos os envolvidos nesse processo.