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• Confissão do Réu
(1a. Parte)
Voto nº 232
Voto nº 872
Voto nº 957
Voto nº 970
– Desde a mais alta antiguidade, teve-se a confissão pela rainha das provas
(“regina probationum”), porque repugna à natureza afirme alguém contra
si fato que não saiba verdadeiro.
–“A confissão do delito vale não pelo lugar onde é prestada, mas pela força
de convencimento que nela se contém” (STF; Rev. Trim. Jurisp., vol. 95, p.
564; rel. Min. Cordeiro Guerra).
– Diz-se tentado o roubo, se o agente não teve a posse tranquila e prolongada
da coisa subtraída.
– Ainda que a principal das circunstâncias atenuantes, a menoridade relativa
não pode determinar a redução da pena aquém do mínimo legal.
Voto nº 1065
Voto nº 983
Voto nº 1144
Voto nº 240
Voto nº 262
Voto nº 291
Voto nº 323
Voto nº 338
Voto nº 339
– Ao réu confitente não é defeso retratar-se, mas para que lhe aproveite a
retratação há mister prova exaustiva e convincente da veracidade dos fatos
em que a fundar.
– Declarações reduzidas a termo em autos de inquérito policial passam por
expressão da verdade, que somente a prova de que foi obra de violência
pode ilidir. E a quem o alegar, a esse tocará a prova, consoante princípio
comum em Processo Penal.
Voto nº 665
Voto nº 840
Voto nº 841
Voto nº 851
Voto nº 863
Voto nº 896
– Isto de ter sido feita na Polícia não desmerece a confissão: o ponto está em
que encerre força de convencimento.
– As declarações da vítima de roubo (que se presume pessoa honesta)
assumem o vértice da prova. Deveras, que melhor e mais forte argumento,
com que se autorize alguém a discorrer de um fato, do que ter-lhe sido o
protagonista?!
– Testemunha – ou uma presença no fato (consoante velha definição) –
também o policial pode ser. O valor do que disser, caberá ao Juiz aferi-lo
segundo o rigor da lógica jurídica e as regras da prudência humana.
– O regime prisional fechado, no início, é o que melhor responde à natureza
do roubo, crime gravíssimo, e à personalidade de quem o pratica, infensa à
disciplina social e orientada para a delinquência violenta.
Voto nº 904
Voto nº 982
– Desde que acorde com os mais elementos de prova dos autos, a confissão
policial constitui prova idônea de autoria delituosa e justifica edição de
decreto condenatório.
– Não se reputa de menor importância, antes é decisiva para a perpetração
do crime, a participação de quem dá cobertura ao comparsa e ainda o
auxilia na venda da “res furtiva”.
Voto nº 984
Voto nº 1038
Voto nº 1050
Voto nº 1060
Voto nº 1070
Voto nº 1090
Voto nº 1116
– Que melhor prova contra o réu que sua confissão? Donde o aforismo
jurídico: “Nulla est maior probatio quam proprio ore confessio” (o que,
tirado a vernáculo, significa: não há prova maior do que a confissão de boca
própria).
– Desde que em harmonia com as mais provas dos autos, as declarações de
corréu servem a embasar edito condenatório.
– Tratando-se de pena de curta duração, não é defeso conceder ao condenado
reincidente o benefício do regime semiaberto (cf. art. 33, § 2º, letra c, do
Cód. Penal).
Voto nº 1139
Voto nº 1157
Voto nº 1156
Voto nº 1173
Voto nº 1185
Voto nº 1186
Voto nº 1238
– Ainda que feita na Polícia, tem alto valor probante a confissão do réu, salvo
se obra de coação, ou em contradição manifesta com os mais elementos do
processo.
– Repugna fixar ao autor de furto, primário e menor de 21 anos, o regime
prisional fechado; as mesmas razões que lhe justificam a fixação da pena-
base no mínimo legal, em obséquio ao preceito do art. 59 do Cód. Penal,
autorizam-lhe o cumprimento da pena sob regime menos gravoso: aberto
ou semiaberto (art. 33, § 2º, alíneas b e c, do Cód. Penal).
Voto nº 1242
Voto nº 1278
Voto nº 1381
Voto nº 1419
Voto nº 1426
Voto nº 1477
Voto nº 1540
Voto nº 1574
Voto nº 1589
Apelação Criminal nº 1.152.677/4
Art. 157, § 2º, ns. I e II, do Cód. Penal
Voto nº 1670
– A confissão, ainda que feita na Polícia, tem alto valor e, se não provar o
confitente que foi obra de coação, poderá servir de base a um decreto
condenatório.
Voto nº 1678
Voto nº 1691
Apelação Criminal nº 1.157.665/1
Art. 157, § 2º, ns. I e V, do Cód. Penal
– Pelo alto sentido que tem a confissão no processo penal, deve a Justiça
amercear-se daquele que, ainda com dano para sua liberdade, preferiu ser
sincero com o Juiz que o interrogou. Essa, a que se pudera chamar coragem
moral, é digna sempre de galardão, não apenas de apologia.
– Não repugna à Lei conceda o Juiz regime semiaberto ao condenado não-
reincidente, cuja pena não ultrapasse 8 anos (cf. art. 33, § 2º, alínea b, do
Cód. Penal); somente lhe é defeso concedê-lo a réu condenado a pena
superior a 8 anos (ainda que primário), ou ao reincidente, cuja pena exceda
a 4 anos.
– Tal benefício não desacredita o Judiciário nem encontra o sentimento de
justiça; bem ao revés, há coisa de trinta séculos, Salomão, dos homens o
mais sábio, já encarecia aos que julgam não fossem demasiado justos:
“Noli esse justus multum” (Ecl 7,17).
Voto nº 1704
Voto nº 1706
Voto nº 1727
Voto nº 1859
Voto nº 1871
Voto nº 1957
Voto nº 1439