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Ricardo Reis
Ouvindo correr o rio e vendo-o. Sem que a minha lembrana te arda ou te fira ou te mova
Porque nunca enlaamos as mos, nem nos beijamos
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as Nem fomos mais do que crianas
O sujeito potico acredita na busca da felicidade, que relativa, e que est contida
nas coisas simples e na Natureza Epicurismo.
As expresses beira do rio(V.1) e Sossegadamente fitemos o seu curso (V.2)
remetem para o lema Carpe Diem.
De forma metafrica, a expresso fitemos o seu curso (V.2) demonstra o passar do
vida e a proposta para o observar com Ldia
O sujeito potico d a perceber a fatalidade do pensamento e da vida, perceo esta
que se encontra no verso [a vida] Passa e no fica () (V.6).
Uma componente importante do sujeito potico o pensamento.
O passar do rio que finda no mar, tal como a vida que termina na morte, temos
sempre o Fado, o destino. Algo que fica para alm do alcance dos deuses.
Referncia dos deuses, remetendo ao neopaganismo de Ricardo Reis.
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O Poema
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2 Parte O fim acima do
compromisso
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O Poema
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3 parte A busca da tranquilidade
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O Poema (continuao)
Ouvindo correr o rio e vendo-o. Sem que a minha lembrana te arda ou te fira ou te mova
Porque nunca enlaamos as mos, nem nos beijamos
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as Nem fomos mais do que crianas
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4 parte A ausncia de tristeza face
morte
O sujeito potico, no caso de morrer primeiro, conta que Ldia no sofrer porque no
viveram o excesso dos sentimentos.
As memrias do eu lrico so suaves e livres de sofrimento, e a morte dele ou de
Ldia o nada far sofrer porque essas memrias foram simples.
-nos apresentado as vrias formas de sofrimento (na stima estrofe), e como estas
no vo ser vividas pois nunca tomaram atos que vivessem os sentimentos em
intensidade.
Na ltima estrofe, o sujeito potico volta a mencionar a morte mas se a de Ldia fosse
primeiramente.
POEMA SEGUINTE
O Poema (continuao)
Ouvindo correr o rio e vendo-o. Sem que a minha lembrana te arda ou te fira ou te mova
Porque nunca enlaamos as mos, nem nos beijamos
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as Nem fomos mais do que crianas
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