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SÃO PAULO
2017
DEDICATÓRIA
A Deus
"O autoconhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma
pessoa que se „tornou consciente de si mesma‟, por meio de perguntas que lhe
foram feitas, está em melhor posição de prever e controlar seu próprio
comportamento." (Skinner, 1974, p.31)
RESUMO
The objective this article was to do a bibliographical survey of articles that point
out that religious beliefs can serve as a factor of overcoming and of generating
stress. The articles were collected on digital platforms. The results indicate that
people who practice a religion tend to be better able to cope with stressful
situations. However, negatively interpreted religious beliefs can generate and
aggravate stress. Whatever the correlation, belief and religious belonging
should be analyzed in conjunction with the socioeconomic indicators of the
group.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 07
2 OBJETIVO ................................................................................................ 13
3 METODOLOGIA ........................................................................................ 13
5 CONCLUSÕES ......................................................................................... 24
1. INTRODUÇÃO
1.1 Estresse
2. OBJETIVO
Neste artigo vamos fazer uma revisão bibliográfica de estudos que apontam
que crenças religiosas podem atuar como fator de superação e como fator de
geração de estresse. Não é do escopo deste trabalho explorar as variadas
crenças religiosas nem apontar ou sugerir que uma determinada crença ou
pertença religiosa é mais ou menos eficaz do que a outra para a superação dos
agentes estressores. Tampouco apontar ou sugerir que determinada crença ou
pertença religiosa por si só é fator gerador de estresse. Outrossim neste artigo não
se fará distinção entre crença religiosa e espiritualidade. Ambas serão tomadas
como sinônimas.
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
pessoais, menos satisfeitos com a sua vida sexual e menos satisfeitos com o
apoio que recebem dos amigos”, afirmam Floriano e Dalgalarrondo (2007).
religiosas, seguir regras comportamentais mais claras, ter uma identidade mais
objetiva e desfrutar de um maior apoio social (Floriano e Dalgalarrondo, 2007).
Foi realizada uma pesquisa com 100 idosos que participavam de grupo de
terceira idade, nas cidades de Santa Rita e João Pessoa no estado da Paraíba. A
grande maioria dos entrevistados, 90%, dos entrevistados era do sexo feminino,
tinha a idade média de 67,1 (DP = 5,6), e amplitude entre 60 a 87 anos. A grande
maioria, 64%, também tinha uma escolaridade baixa, ensino fundamental
incompleto. O estado civil da maioria, 54%, era casado, 40% viúvos e 6%
divorciados. No que se refere à religião, a grande maioria, 80%, era católica e os
20% restantes, evangélicos (Vieira e Aquino, 2016).
estudada. Não podem ser extrapolados, não são passíveis generalizações (Vieira
e Aquino, 2016).
Por outro lado, Panzini e Bandeira (2007) ponderam que embora não seja a
regra do que se tem observado nos estudos, crenças religiosas podem produzir
resultados negativos, efeitos maléficos, quando elas servem para justificar
comportamentos nocivos à saúde e levar as pessoas a abrirem mão de
tratamentos médicos convencionais. Outro produto maléfico de crenças religiosas,
segundo Panzini e Bandeira (2007), é a indução de “culpa, vergonha, medo ou
justificar raiva e agressão”. Dado o poder psicológico que a religião tem como
agente de controle social sobre seus membros.
5. CONCLUSÕES
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