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Apostila de Ferrografia PDF
Apostila de Ferrografia PDF
1- INTRODUÇÃO 01
2- A ORIGEM 01
3- A TÉCNICA 01
4- FERRÓGRAFO ANALÍTICO 02
5.5 - CONTAMINANTES 29
1
ÍNDICE
10 - AMOSTRAGEM 50
11 - FREQÜÊNCIA DE AMOSTRAGEM 63
12 - PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS 64
2
1 - INTRODUÇÃO
2 - A ORIGEM
3 - A TÉCNICA
Embaixo desta lâmina foi colocado um imã poderoso. Desta forma, as partículas
suspensas presentes na amostra de lubrificantes, se depositam na lâmina,
conforme segue:
4 - FERRÓGRAFO ANALÍTICO
Estas posições são de suma importância, pois são consideradas como severas
as partículas de desgaste à partir de 15 mícrons e como normais, as de
desgaste em torno de 1 a 5 mícrons.
Fig. 4 - Ferroscópio
Esta vantagem pode ser ofuscada por uma coleta de amostra mal feita, pois
variações na forma de coleta podem introduzir na amostra, contaminações que
poderão gerar informações que levarão a diagnósticos equivocados.
5.5 - Contaminantes
5.1.2 - ABRASÃO
• partículas esféricas
• partículas de fadiga (NACO)
• partículas laminares
Quando geradas em condições não muito severas, podem ser confundidas com
partículas de desgaste normal, em tamanho, porém a diferença fundamental é
que as superfícies são rugosas e o formato é irregular, muitas vezes
apresentando farpas.
TABELA 1
IDENTIFICAÇÃO DE METAIS BRANCOS NÃO FEROSOS
As gotas de solução tem que ser pequenas o suficiente para não perder de vista
a partícula que está sendo atacada.
Desta forma, a maioria dos metais brancos podem ser identificados, exceto prata
e cromo, que apresentam resultados similares.
Locais com ligas de titânio devem ser muito bem lubrificados, devido a tendência
a escoriação.
O cromo aparece em vários locais como camada protetora, devido a sua alta
resistência ao desgaste; não se fabricam peças com este material devido ser
muito quebradiço.
Estes ácidos atacam os mancais de Pb/Sn, causando desgaste nos anéis dos
cilindros.
É por isso que detalhes de construção de cada máquina é importante, ele nos
traz informações decisivas na hora do diagnóstico.
A observação das partículas geradas serão de grande valia, pois aumenta nossa
capacidade de reconhecimento àquele tipo de metal.
∗ Óxidos vermelhos
∗ Óxidos escuros
Como regra geral, os óxidos vermelhos são o resultado final de uma reação do
ferro com o oxigênio à temperatura ambiente e indica a presença de umidade no
sistema de lubrificação, enquanto os óxidos escuros indicam lubrificação
inadequada e excessivo calor durante a geração de partícula.
Óxidos vermelhos mostram variadas cores e aparências porque: (1) X Fe2O3 não
e a única forma cristalina de Fe2O3; (2) Em presença de excesso de água,
óxidos de ferro hidratado de variação Stoichiomettry poderão acontecer; (3) Em
presença de outros elementos ou compostos, ferros vermelhos contendo
compostos podem ocorrer; (4) O tamanho dos cristais policristalinos
aglomerados podem influenciar sua aparência em luz polarizada.
Exames cuidadosos irão revelar que estas partículas não são vermelho brilhante
em luz bricromática como partículas de metais livres; em seções extremamente
finas alguma luz verde penetrará por baixo.
Óxidos escuros são associados numa das formas mais severas de desgaste por
lubrificação inadequada.
Óxidos escuros parecem similares ao metal patente oxidados, quando eles estão
escuros e com superfície rochosa.
Fig. 26 Fig. 27
Fig. 28
Até um certo nível, o ácido formado é neutralizado pelo TBN contido nos óleos
lubrificantes. Após certo tempo de uso, esgotada esta reserva alcalina, o óleo
torna-se ácido e o desgaste corrosivo acontece.
Fig. 29 Fig. 30
Fig. 31
Fig. 33
A maioria dos óleos novos contidos em latas ou tambores, contém variados tipos
de partículas de contaminantes.
• sua dureza
• seu tamanho
• seu volume ou quantidade
• criticidade de sua aplicação
Mancais de alta precisão podem ser prejudicados pelo uso de óleos novos
contaminados.
Felizmente, muitas máquinas são protegidas por filtros adequados que impedem
a chegada dos contaminantes nos pontos de lubrificação.
Fig. 34 Fig. 35
A graxa, nada mais é que um óleo no qual foi acrescido um espessante afim de
aumentar a “viscosidade”, formando a mistura mais coesiva.
Fig. 37
Fig. 38
Fig. 39
A fig. 38 mostra o mesmo ferrograma visto com luz branca refletida, depois de
um aquecimento a 480ºC e com ampliação de 400x.
O mais comum dos filtros usados em motores de combustão interna são a base
de papel de vários tipos.
Fig. 42
Fig. 43
São usados como aditivos sólidos em óleos e graxas, em aplicações onde altas
temperaturas e altas cargas são envolvidas.
MoS2 causa confusão com metais não ferrosos porque bloqueia luz como as
partículas metálicas, apesar de ser um composto.
Este ferrograma foi feito com um óleo novo aditivado com MoS2.
Neste caso, o MoS2 está finamente dispersado do que a amostra da fig. 44.
Fig. 47
Metais livres envoltos em matriz amorfo é difícil de ser observado por qualquer
outra iluminação.
A Hematita (Fe2O3) por seu lado, transmitirá luz vermelha através da espessura
de alguns microns dependendo do tamanho do cristal.
Muitas vezes pode ser apurado se um óxido contém um núcleo de metal pelo
fato deles serem opacos.
O uso das luzes polarizadas para observar partículas tem sido totalmente
aprovado e conveniente como ajuda para a identificação de partículas não
metálicas, particularmente óxidos, plásticos e vários contaminantes no óleo.
TABELA 2
DISTINÇÃO ENTRE PARTÍCULAS DE METAL LIVRE
Ainda, ambas estas populações, podem ser descritas como partículas normais
de esfoliação, seguindo a tabela 2.
A categoria “nacos” foi, no passado chamado de “nacos de fadiga”, que era uma
denominação incorreta, porque partículas geradas por fadiga em elementos
rolantes são muitas vezes maiores, em formato de plaquetas com fator de forma
de a 10:1.
Ligas de cobre são reconhecidas pela sua coloração dourada, como ouro.
O tempo que uma partícula leva para ser perdida é função do tamanho das
partículas. As partículas de maior tamanho são perdidas rapidamente.
As ligas de cobre são reconhecidas facilmente pela sua coloração dourada antes
do aquecimento.
Aços de baixa liga incluem aquelas mais macias e aquelas de alta dureza, como
as usadas em elementos rolantes, contem menos que 1,5% do carbono.
Aços de alta liga contem uma fração substancial de outras ligas como cromo e
níquel não muito carbono.
Fig. 48 Fig. 49
Estas figuras mostram aço de média liga (ferro fundido) antes e após
aquecimento à 330ºC.
A figura 52 (também conhecida como curva da ASA, por sua semelhança com a
asa de uma ave) mostra o gráfico da evolução do desgaste ao longo do tempo.
Fig. 52
Podemos até quantificar esta diferença visualmente, como sendo ± 10:1 a favor
do óleo sintético.
Continuando, foram efetuados mais dois testes nas mesmas caixas anteriores,
usando em ambas o óleo sintético, porém de viscosidades diferentes ISO 150 e
ISO 220 (fig 55 e 56).
1) Volume total de partículas com óleo ISO 150 mais de três vezes superior.
2) Presença de partículas grandes, azuis e palha, indicando início de desgaste
severo.
3) Principal fator para diagnosticar pior situação é a presença de partículas de
desgaste severo, secundário o volume total de partículas.
Observamos neste caso que o volume total de partículas é maior na fig. 57,
aproximadamente três vezes.
Por outro lado, a figura 58 mostra uma situação onde o tamanho médio das
partículas é muito maior, estando presentes, inclusive algumas partículas azuis e
palha de tamanho razoável, indicando o início de um desgaste severo.
Podemos dizer com certa segurança que a figura 58 mostra um caso mais
crítico.
Certeza maior só conseguiremos com uma reamostragem a 30 ou 60 dias,
quando as tendências devem estar mais evidentes.
Fig. 59 Fig. 60
Vários relatórios foram citados nas literaturas sobre motores a jato, motores
diesel e caixa de transmissão de helicópteros.
A figura 61, mostra o esquema de uma máquina hipotética que a uma dada
condição operacional com carga, velocidade, temperatura do óleo na entrada,
etc., gera x partículas por unidade de volume de óleo que passa através dele.
O ciclo se inicia com o óleo novo no reservatório; Quando o primeiro ciclo for
completado, isto é, todo o volume do reservatório passou uma vez através da
máquina, o óleo na válvula contem X partículas por unidade de volume.
1 - FILTRAÇÃO
2 - DECANTAÇÃO
3 - UNIÃO E ADESÃO (A Aglomeração e Aderência à superfícies sólidas)
4 - TRITURAÇÃO (Pulverização)
5 - DISSOLUÇÃO (Ataque químico por oxidação ou outros)
6 - SEPARAÇÃO MAGNÉTICA (Como ocorre em máquinas elétricas)
N (ai,1) = X (1)
Após três ciclos, o termo do terceiro ciclo será X(1-ai) (1-ai) de forma que
Para o quarto ciclo, cada termo na equação 3 é multiplicado por (1- ai) e uma
outra porção X de partículas é gerada:
que é igual a:
n 1-Yn
X Σ Yr-1 = X ( ) (6)
r=1 1-Y
1
N (ai, ∞) = X ( ) (8)
ai
Fig. 62
Fig. 63
N (ai, R)
≥ (1-β) (9)
N (ai,∞)
Se β for igual a 0,01, a equação (9) mostra que após R ciclos, a concentração
alcança (1- β), ou (1-0,01) = 99% do equilíbrio final para se obter uma amostra
representativa.
1 - (1- ai) R
X ( )
ai
≥ (1 - β) (10)
1
X ( )
ai
Simplificando:
Tomando os logaritmos
O resultado é:
ln β
R ≥ (14)
ln (1- ai)
Onde R é tomado como o menor valor integrado para que (14) seja válido.
Este é um valor prático que permite estimar por quanto tempo a máquina tem
que operar antes que uma amostra representativa possa ser obtida.
Uma máquina com pequena capacidade de óleo, alto fluxo e filtração eficiente, o
tempo é curto, entretanto, tempos mais longos são necessários nos sistemas
não filtrados com grande capacidade de óleo e baixo fluxo.
A tabela 3 mostra que partículas grandes, que tem altos ai e que são mais
interessantes para monitoramento, alcança o equilíbrio rapidamente.
Fig. 64
Considerando o que foi visto no item 10.1., de que ambas; geração de partículas
e mecanismo de remoção, afetam o nível de equilíbrio de partículas em óleos
lubrificantes fluidos.
Para que a amostragem seja representativa, o óleo que retorna deve ter
lubrificado todas as partes da máquina.
Se a tubulação for muito grossa e o fluxo for muito lento, amostragem do fundo
do fundo do tubo deve ser evitada.
Válvulas em tubulações tem que sofrer flushing, pois ela é um foco de deposição
de partículas, além de contribuir com partículas geradas durante sua abertura e
fechamento.
4- Somente então feche a válvula. Não reutilize o óleo do balde, pois poderá
ter se contaminado.
5- Limpe a válvula, tenha certeza de que não está vazando, reponha o nível
de óleo, caso necessário.
Fig. 65
A maioria das partículas não é esférica, tem geralmente um formato plano, onde
a relação área x peso é maior do que nas partículas esféricas.
Conseqüentemente estas partículas afundam mais lentamente do que partículas
esféricas de mesmo peso.
O uso de bombonas de plástico para óleos nos quais devem ser analisados o
conteúdo de partículas deve ser evitado, porque há possibilidade de
contaminação com partículas de plástico, gel ou líquidos corrosivos
(principalmente óleos à base de poliester).
A dificuldade maior é que a superfície pode ficar pegajoso e acumular partículas,
fazendo com que as amostras deixem de ser significativas depois de certo
tempo de estocagem.
Frascos de metais podem ser usados, porém partículas geradas deste metal
podem se confundir com partículas de desgaste.
Pode ser usado o polietileno de alta densidade, que dentre os plásticos, é o mais
resistente.
11 - FREQÜÊNCIA DE AMOSTRAGEM
Aquelas máquinas, cuja velocidade de degradação seja alta demais, devem ser
consideradas freqüências baixas, compatíveis.
12 - PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CLIENTE
ÁREA
MÁQUINA TAG:
PONTO CIP:
Volume: litros
Lubrificante: Tempo Uso:
APARÊNCIA VISUAL..........: -
AÇÃO PROPOSTA:
( ) Em condições de Uso ( ) Trocar ( ) Filtrar
( ) Trocar Filtro ( ) Drenar Água ( ) Centrifugar
( ) Completar Nível ( ) Limpar Filtro ( ) Nova Amostra
( ) Outros
- OBSERVAÇÕES:
FOTOS:
[ ] 100X ENTRADA DO FERROGRAM [ ] TEOR DE ÁGUA _______% _______PPM
[ ] 500X ENTRADA DO FERROGRAMA, PARTÍCULA DE NO MÁXIMO ______ MICRONS
[ ] 500X PARTÍCULAS DE ___________ GERADAS POR ___________ DE ______MICRONS
[ ] 500X PARTÍCULAS DE ___________ GERADAS POR ___________ DE ______MICRONS
[ ] _____ X ________________________ [ ] ______X ________________________
[ ] ______X ________________________ [ ] ______X ________________________
PARTICULAS METÁLICAS:
[ ] _____________ CONCENTRAÇÃO DE PARTÍCULAS METÁLICAS.
[ ] QUASE NÃO SE PERCEBE A PRESENÇA DE METAIS.
[ ] AUSÊNCIA DE DESGASTE SEVERO [ ] INÍCIO DE DESGASTE SEVERO
[ ] ________ DESGASTE POR ______________ EM ___________ DE ATÉ ______ MICRONS.
[ ] ________ DESGASTE POR ______________ EM ___________ DE ATÉ ______ MICRONS.
[ ] ________ DESGASTE POR ______________ EM ___________ DE ATÉ ______ MICRONS.
[ ] A PARTÍCULA DE _______ MICRONS EM ________ , É ISOLADA. [ ] E PODE SER CONTAMINAÇÃO
CONCENTRAÇÃO: GRAU DE DESGASTE: TIPOS DE DESGASTE:
B = BAIXA P = POUCO 1 = ARRASTAMENTO 4 = LAMINAÇÃO
M = MODERADA A = ALGUM 2 = ABRASÃO 5 = ESFOLIAÇÃO
A = ALTA M = MUITO 3 = FADIGA 6 = AMACIAMENTO
PARTICULAS CONTAMINANTES:
[ ] ____________ CONCENTRAÇÃO DE CONTAMINANTES.
[ ] ____________ __________________ [ ] ____________ __________________
[ ] ____________ __________________ [ ] ____________ __________________
[ ] ÓXIDOS ESCUROS INDICAM CONTATO METÁLICO.
[ ] GEL É DEGRADAÇÃO DO LUBRIFICANTE.
[ ] AGLOMERADOS SÃO INSERÇÕES DE PARTÍCULAS NO GEL.
[ ] PREDOMINÂNCIA DE __________________________________ .
CONCENTRAÇÃO GRAU DE CONTAMINAÇÃO TIPOS DE CONTAMINANTES
B = BAIXA P = POUCO GEL ÓX. VERMELHOS FIBRAS BORRACHA
M = MODERADA A = ALGUM
A = ALTA M = MUITO AGLOMERADOS AREIA ESFERAS PLÁSTICO
ÓX. ESCUROS ÁGUA NACO VEDAÇÃO
AÇÃO PROPOSTA:
[ ] TROCAR O ÓLEO , LIMPAR BEM O RESERVATÓRIO.
[ ] REAMOSTRAR EM ________ DIAS. [ ] PARA ACOMPANHAMENTO DE TENDÊNCIA.
[ ] PESQUISAR ORIGEM _____________________ .
[ ] RETIRAR ÁGUA ( ) (1) CENTRIFUGAÇÃO (2) TERMOVÁCUO (3) PARGEL
[ ] INSPECIONAR EQUIPAMENTO.
[ ] VERIFICAR FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE FILTRAGEM.
[ ] INSPECIONAR ESTADO DO RESERVATÓRIO ( SUJEIRA,GEL,FERRUGEM ).
[ ] PRÉ-FILTRAR O ÓLEO COM FILTRO ______________ DAR ACABAMENTO COM _____________
[ ] FILTRAR O ÓLEO COM FILTRO __________________
[ ] VISCOSIDADE INDICA ÓLEO ISO VG____________, FAVOR VERIFICAR.
OBSERVAÇÕES: