Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• BOTA O VIDEOOOOOOO
• Cada tipo de
desgaste pode
ser identificado
pelas diferentes
formas que as
partículas
adquirem ao
serem geradas.
Ferrografia
• O desgaste mais comum é a Esfoliação. É gerada
sem a necessidade de contato metálico, mas
apenas pela transmissão de força tangencial entre
uma peça e outra por meio do filme lubrificante.
• A quantidade e o tamanho destas partículas
aumentará caso a espessura do filme seja reduzida
devido à sobrecarga, diminuição da viscosidade do
óleo, diminuição da velocidade da máquina etc.
• Esfoliação
• “Amaciamento”
Ferrografia
• Outro desgaste bastante comum é a Abrasão. Gera
partículas assemelhadas a cavacos de torno. A principal
causa para este tipo de desgaste é a contaminação por
areia. Os pequenos grãos de areia na máquina se incrustam,
por exemplo, num mancal e o canto vivo exposto "usina" o
eixo que está girando, tal qual um torno mecânico.
Partícula semelhante a
cavaco de usinagem,
gerada pela presença de
areia no sistema.
Ferrografia
• Devido à formação de ácidos no lubrificante, podemos ter
um desgaste corrosivo. Esse tipo de desgaste é percebido
pelo aparecimento de uma quantidade imensa de partículas
muito menores que 1 mícron.
Ferrografia
• Partículas em amostras de graxa podem ser examinadas dissolvendo-a
num solvente adequado, e depois preparar o ferrograma.
• Partículas grandes abrasivas numa graxa é mais prejudicial do que as
mesmas partículas no óleo, pois uma vez aplicada não há mais
oportunidade de remover estas partículas por filtragem.
Coletas de amostras de
lubrificante
• Para se coletar uma amostra de lubrificante em
serviço, deve-se escolher criteriosamente o
ponto de coleta; o volume a ser recolhido e qual
método deverá ser utilizado na coleta.
Coletas de amostras de
lubrificante
• As partículas que interessam para a análise são aquelas
geradas recentemente.
• Considerando este pré-requisito, o ponto de coleta deverá
ser aquele em que uma grande quantidade de partículas
novas estejam presentes em região de grande agitação.
Em muitos reservatórios de óleo lubrificante o
registro de drenagem encontra-se em posição
levemente acima do fundo do reservatório.
Recomendações
• É considerado preferível coletar a amostra com a máquina
em operação. Caso não seja possível, a amostragem deve
ser feita tão logo possível após a parada do equipamento.
• Se for feita a coleta da amostra do fundo do reservatório, há
possibilidade de obter-se uma alta concentração de
partículas como resultado da sedimentação.
• Se a tubulação for muito grossa e o fluxo for muito lento,
amostragem do fundo do fundo do tubo deve ser evitada.
• Válvulas em tubulações tem que sofrer flushing, pois ela é
um foco de deposição de partículas, além de contribuir com
partículas geradas durante sua abertura e fechamento.
Métodos de coleta
• Os principais métodos de coleta de lubrificantes
envolvem válvulas de coleta, bombas de coleta e
imersão.
Válvula de coleta
Bomba de coleta de óleo
Imersão
• Se o lubrificante estiver em constante agitação, a amostra
poderá ser coletada pelo método da imersão que consiste
em mergulhar o frasco no lubrificante.
AMOSTRA DE GRAXA
• Abrir a tampa e coletar com espátula algumas
gramas da graxa da região de carga.
• Injetar graxa pelo pino graxeiro até que comece a
sair pelo dreno a graxa trabalhada, reconhecível
pela cor ou por avaliação de volume.
Escolha de Máquinas a Serem
Monitoradas
• Custo:
a) máquinas de importância no processo produtivo;
b) máquinas que apresentam dificuldades de manutenção (acesso ou
sobressalentes raros);
c) equipamentos cuja parada implica em perdas de matéria prima cara.
• Segurança:
a) locais onde a parada/ quebra implica em risco ao patrimônio;
b) risco ao ser humano ou ambiente.
• Qualidade:
a) equipamentos cuja parada, quebra ou perda de performance afeta a
qualidade do produto.
Casos
Redutor de velocidade de uso em equipamento ferroviário. O primeiro
ferrograma indica alta concentração de partículas de Esfoliação. Com a
alteração da viscosidade de ISO 150 para ISO 220 o desgaste diminuiu. O
tipo de óleo e o fabricante não foram alterados.
Casos
• Compressor de ar tipo parafuso. O monitoramento permitiu que fosse
postergada a intervenção programada regular de 10.000 horas para
26.000 horas. Cada intervenção era estimada em US$ 18.000.
• A parada para manutenção foi decida apenas quando se observou
aumento na concentração de partículas. A desmontagem confirmou
problemas em rolamento e dentes de engrenagem.
Análise sensorial
O exame visual pode permitir importantes informações,
como:
• Cor - oxidação devido a temperaturas elevadas, escurecem
o óleo.
• Turvamento - a presença de água ou gás no óleo provoca
um turvamento.
• O grau de presença de sedimentos pode ser observado após
curto tempo.
• Partículas de desgaste muito severas - partículas grandes
individuais podem ser observadas à olho nu.
• Presença de líquidos estranhos - por exemplo a presença de
um líquido mais pesado que o óleo pode se decantar no
fundo.
Presença de água em
óleo lubrificante turva
o aspecto
Referências
• CARRETEIRO, R.P. Lubrificantes & Lubrificação Industrial.
Rio de Janeiro: Interciência-IBP, 2006