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Análise de Óleo

Aprenda a usar proativamente a


técnica de análise de óleo e
antecipar possíveis falhas

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Origem da Análise de Óleo
A análise de óleo foi usada pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial pela indústria ferroviária dos Estados Unidos para monitorar a
saúde das locomotivas. Em 1946, o laboratório de pesquisa da ferrovia Denver e Rio Grande detectou com sucesso problemas em motores a
diesel por meio de análises de metais de desgaste de óleos usados. Um fator chave para seu sucesso foi o desenvolvimento do espectrógrafo ,
um instrumento que substituiu vários métodos de química úmida para detectar e medir elementos químicos individuais , como ferro
ou cobre. Essa prática logo foi aceita e amplamente utilizada em toda a indústria ferroviária.

Em 1955, o OA havia amadurecido a ponto de o Bureau of Naval Weapons dos Estados Unidos começar um importante programa de pesquisa
para adotar a análise de metais de desgaste para uso na previsão de falhas de componentes de aeronaves. Esses estudos formaram a base de
um Programa Conjunto de Análise de Petróleo (JOAP) envolvendo todos os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos. Os resultados do
JOAP provaram conclusivamente que o aumento no desgaste dos componentes pode ser confirmado pela detecção de aumentos
correspondentes no teor de metal de desgaste do óleo lubrificante.

Então, Walter Baird inventou o espectrômetro de emissão de leitura direta, capaz de analisar dezenas de elementos em uma passagem e não
requerer nenhum talento especial em química para operar. Essa foi a principal mudança de paradigma na análise de óleo, que de repente se
tornou "análise de máquina".

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Origem da Análise de Óleo
A técnica de ferrografia foi desenvolvida na década de 1970 para superar as grandes deficiências de detecção de partículas da análise
espectrométrica de óleo. É uma técnica utilizada para a separação de partículas de fluidos para exame microscópico e posterior análise. O
nome ferrografia deriva do desenvolvimento inicial dos métodos para precipitar partículas de desgaste ferrosas do óleo lubrificante do motor.

A tecnologia da década de 1980 trouxe o dimensionamento e a contagem de partículas de rotina, abordando diretamente a necessidade de
detectar e contar partículas de cinco a 100 micrômetros. Os contadores de partículas não distinguem entre a natureza das partículas,
simplesmente classificando, dimensionando e contando; mas técnicas paralelas, como ferrografia analítica, permitiam uma inspeção mais
abrangente, muitas vezes incluindo pelo menos metalurgia básica.

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Por que usar a técnica de Análise de Óleo?

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Por que fazer Análise de Óleo mesmo já possuindo a
técnica de análise de vibração?
• Em média 19% das falhas em rolamentos se
dão por contaminação.

• Mais de 30% das falhas em rolamentos


acontecem por falhas de lubrificação.

• Próximo de 80% das falhas em sistemas


hidráulicos são provenientes de
contaminação.

Não há como ter o controle efetivo dos ativos lubrificados sem monitorar o lubrificante e também os contaminantes!
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Análise de óleo Proativa!
Monitorando o lubrificante...
Você conhece os
Você conhece os contaminantes presentes no
lubrificantes que usa? lubrificante que você usa?
Sabe qual a viscosidade? Possui água no seu óleo?

Conhece os principais aditivos contidos neles? Quanto de água?

Ele está oxidando? Quais são os principais contaminantes? De


onde vem?
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Análise de óleo Proativa!
Monitoramento das características físico-químicas do lubrificante

Antes eu não monitorava, apenas


acompanhada o farol do laudo!

Aditivos
Oxidação

Contaminação

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Análise de óleo Proativa!
Monitoramento dos contaminantes
Partículas
Monitoramentos pelos ensaios de
contagem de partículas

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Análise de óleo Proativa!
Monitoramento dos contaminantes
Partículas

Resultado 18/15/13
•Primeira escala: representa o número de partículas maiores ou iguais a 4
micrômetros por 100 ml.
•Segunda escala: número de partículas maiores ou iguais a 6 micrômetros por 100ml.
•Terceira escala: número de partículas maiores ou iguais a 14 micrômetros por 100
ml.

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Análise de óleo Proativa!
Monitoramento dos contaminantes
Partículas

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Análise de óleo Proativa!
Monitoramento dos contaminantes
Partículas

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Análise de óleo Proativa!
Monitoramento dos contaminantes
Água

• Estima-se que quando a concentração de água


no óleo atinge 1% em um sistema hidráulico, a
resposta da máquina já pode ser afetada!

• A água altera a viscosidade do óleo.

• Pode causar cavitação devido à menor pressão


de vapor que ó óleo.

• Reage com todos componentes do sistema


causando corrosão, ferrugem, acelerando a
oxidação do óleo. Portal da Inspeção www.portaldainspecao.com
Análise de óleo Proativa!
Monitoramento dos contaminantes
Água

• Ensaio de crepitação ou chapa quente NBR 16358.

➢ Ensaio qualitativo.
➢ Alguns básicos podem não crepitar com baixa
concentração de água.
➢ Não há padrão para a porcentagem de água que
propiciará o teste.

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Aumento de
temperatura
Desgaste abrasivo Aumento de vibração
• Mais de 50% das falhas de rolamentos estão
ligadas à lubrificação.

• 80% das falhas em sistemas hidráulicos estão Monitoramento da aditivação Entrada de


ligadas à contaminantes (processo de Monitoramenteo da
Partículas
lubrificação). oxidação

Domínio PROATIVO Lubrificante


incorreto Contagem de
partículas
Identificação de
água

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A composição da Análise de lubrificante
• Viscosidade • Four ball
• Acidez • Nitração
• Basicidade • Penetração
• Teor de água • Ponto de gota
• Ferrografia • Ruler
• Espectrofotometria • Espuma
• Morfologia de partículas • Índice de partículas
• Contagem de partículas ferrosas
• RPVOT
• Consistência

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Encontrei um contaminante, um desvio nas
característica físico-químicas, já devo substituir o
óleo? Qual o momento ótimo para a troca?

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O Programa de Análise de Óleo (PAO)
O Programa de Análise de Óleo é o caminho que irá determinar os pontos chaves para o sucesso na utilização desta técnica
preditiva na manutenção, sendo eles:

• Equipamentos que farão parte do programa.


• Limites técnicos de cada equipamento.
• Ensaios necessários para cada conjunto de equipamentos.
• Pontos corretos de coleta de amostras.
• Definições de profissionais.

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Como criar o Programa de Análise de Óleo?

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Curva P-F

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Cases e ganhos
• Óleo sintético PAO de 150 cSt.

• Temperatura de trabalho abaixo de 60°C.

• Monitoramento mensal.

• Identificado aumento de viscosidade e


elementos contaminantes.

• Análise do processo de lubrificação (Start do


plano de lubrificação).

• Análise do projeto.

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Cases e ganhos
• Óleos novos.

• Aplicação em caixas de engrenagens.

• Viscosidade incorreta

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Cases e ganhos
Possibilidade de custos evitados com trocas de óleo:
Equipamento Compartimento Volume Freq. de troca Custo anual com óleo
XC 01 Redutor 50 Semestral R$ 1.000,00
XC 02 Redutor 380 Semestral R$ 7.600,00
XC 03 Reservatório hid 1500 Semestral R$ 30.000,00
XC 04 Reseratório hid 400 Semestral R$ 8.000,00

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Aconteceu uma falha...
Ninguém viu?
Pega o relatório da preditiva...

E aí? Sempre estará lá a


antecipação da falha ou não?
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“Eu tive sorte, mas
só depois que
comecei a treinar
10 horas por dia”

Tiger Woods

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