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Livro Gestatildeo Estrateacutegica de Armazenagem PDF
Livro Gestatildeo Estrateacutegica de Armazenagem PDF
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ESTRATÉGICA
DE ARMAZENAGE
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2012
© 2010 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por
escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-3305-8
Washington Spejorim
Especialização em Logística pela Université
Paris Dauphine – França. MBA em Gerência de
Sistemas Logísticos pela Universidade Federal
do Paraná. Graduação em Engenharia de Produ-
ção Civil pela Universidade Tecnológica Federal
do Paraná. Atuou como Engenheiro de plane-
jamento na área de logística industrial da em-
presa Embraer, além de ter obtido experiência
internacional nas empresas Renault, na França e
BMW, na Alemanha.
17 | Funções de um armazém
20 | As operações em um armazém
22 | As interfaces com outras funções logísticas
23 | Tipos de armazenagem
25 | Indicadores de desempenho de um armazém
28 | Inventário de materiais
Localização geográfica 39
de armazéns e centros de distribuição
40 | Custos nas decisões de localização
43 | Fatores determinantes nas decisões de localização
46 | Métodos de localização
67
Dimensionamento e configuração das instalações
67 | Distinguir o armazém
69 | Projetar ou reformar um armazém
80 | Dimensionamento de armazéns
93
Capacidade dos depósitos e leiaute do espaço físico
93 | Leiaute do espaço do armazém
291
Gabarito
311
Referências
319
Anotações
Transporte
Armazenagem
Logística de Aquisição Transporte
Logística de Distribuição
Fábrica
Transporte
Armazenagem
Transporte
Cliente
Histórico da armazenagem
A armazenagem evoluiu ao longo dos anos, de uma parte integrante da
organização que proporcionava custos, para uma parte extremamente im-
portante do sistema logístico, desempenhando um papel fundamental entre
fornecedor e cliente que objetiva atender níveis de serviço ao cliente (cada
vez mais exigentes) ao menor custo possível.
estratégico;
tático;
operacional.
Funções de um armazém
Qual a diferença entre estocagem e armazenagem?
estocagem de materiais;
combinações de produto;
consolidação;
distribuição;
satisfação do cliente.
Estocagem de materiais
Estocagem de materiais é o uso do armazém como um reservatório para
segurar o excesso de matéria-prima ou de produção. Tais reservatórios de
excesso são necessários em duas situações: uma quando a produção é sazo-
nal e a demanda sazonal e outra quando a produção é sazonal e a demanda
regular. Por exemplo, o fabricante de extrato do tomate estabelece um esto-
que no tempo de colheita, enquanto a demanda do cliente para o produto é
razoavelmente regular durante o ano. Para um fabricante de brinquedos, a
demanda mais elevada ocorre em períodos do ano (dia das crianças, Natal),
mas a fabricação é aproximadamente regular ao longo do ano. Então, esse
fabricante necessita da estocagem para equilibrar produção e demanda.
Combinações de produto
Um fabricante que tenha diversas fábricas e produza em locais diferentes
seus produtos, tem a oportunidade de usar um armazém para combinar seus
produtos conforme a necessidade dos clientes. Por exemplo, um fabricante
de cestas básicas tem fábricas em diversas localidades, onde cada fábrica
produz uma linha de produtos distinta e outros produtos que são adquiridos
de fornecedores. Em um armazém, ele monta suas cestas básicas conforme a
solicitação dos clientes, a partir dos produtos ali estocados.
Armazém
Fábrica B A B C
Produto D
Fábrica C A B
Consolidação
A consolidação é o uso do armazenamento para recolher produtos e en-
viá-los ao destino final. Os custos desse armazenamento são justificados por
economias nos custos de transporte obtidos através do volume de cargas. Por
exemplo: empresas que estão localizadas no interior possuem locais de en-
trega para suas matérias-primas em grandes centros, e a partir desses locais o
transporte é realizado em veículos maiores até a unidade fabril.
Armazém de
Fábrica B A B C
consolidação
Fábrica C
Distribuição
A distribuição é o reverso da consolidação. Como a consolidação, é justi-
ficada primeiramente pelas economias do frete conseguidas em expedições
de volume mais elevado. A distribuição envolve o posicionamento dos pro-
dutos acabados pelo fabricante próximo ao mercado consumidor, fracionan-
do as entregas somente em curtas distâncias.
Armazém de
Fábrica Cliente B
distribuição
Cliente C
Satisfação do cliente
A melhoria na satisfação do cliente pode ser a força motriz para estabe-
lecer um armazém. Todas as cinco funções de armazenamento considera-
das relacionam-se à produção, ao mercado e aos custos do transporte. Um
armazém de distribuição, por exemplo, proporciona redução nos custos de
frete, porém a proximidade e a agilidade em atender aos pedidos dos clien-
tes são fatores decisivos para sua implantação. Por vezes, um armazém é jus-
tificado somente por exigência do cliente, que durante o processo de con-
corrência para a aquisição de um produto determina que o fabricante deve
estabelecer um armazém nas instalações do cliente. Nesse caso, não existe
opção, ou é instalado um armazém na unidade do cliente, ou não participa
da concorrência.
As operações em um armazém
Segundo Bowersox e Closs (2001), um armazém típico possui matérias-
-primas, peças e produtos acabados. As operações de um armazém consis-
tem em recebimento, armazenagem, separação de pedidos e expedição,
além de, em alguns casos, pequenas montagens. O conceito de fluxo contí-
nuo de materiais deve ser coordenado para garantir o eficiente manuseio e
armazenagem de materiais.
O manuseio de materiais
Economias de escala justificam o movimento de grandes quantidades
ao invés de pequenas quantidades. Procedimentos de manuseio devem ser
estabelecidos para movimentar materiais em paletes, contêineres ou outro
meio de unitização. As atividades de manuseio de materiais são: recebimen-
to, armazenamento e expedição.
Recebimento de materiais
Geralmente as mercadorias chegam aos armazéns em grandes quanti-
dades ou embarques. O primeiro manuseio é a descarga de materiais, que
é realizada utilizando processo manual e empilhadeira. Quando, no rece-
bimento, o material estiver no assoalho do veículo de transporte, o proce-
dimento típico é colocar manualmente produtos em paletes e utilizar um
transporte. Quando o produto já estiver em paletes, empilhadeiras podem
ser usadas para facilitar o recebimento. Um benefício de receber cargas
paletizadas é a possibilidade de utilizar mais rapidamente o equipamento
de movimentação.
Manipulação no armazém
Consiste em movimentos dentro do armazém. Normalmente existem três
movimentos de manipulação em um armazém:
expedição.
Expedição
Consiste na verificação do pedido e embarque. A utilização de embala-
gens de unitização também proporciona ganhos no carregamento do veícu-
lo, bem como na descarga no destino.
Armazenagem de materiais
É a essência de um armazém, a sua atividade principal. As característi-
cas a serem observadas para um plano de armazenagem são giro, peso e
Transporte
A instalação correta de uma rede de armazéns pode proporcionar econo-
mias de transporte. Lambert, Stock e Ellran (1998) exemplificam que um ar-
mazém próximo a fornecedores pode consolidar o recebimento de produtos
adquiridos desses fornecedores e enviar a unidade de consumo através de
transporte de grande volume, reduzindo, assim, o valor unitário de frete.
Compras
A quantidade adquirida de materiais impacta o dimensionamento dos
armazéns. Para um comprador, quanto maior o lote de aquisição, melhor a
condição comercial que pode obter, porém, a necessidade de área de arma-
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Introdução e conceitos fundamentais de armazenagem e movimentação
Produção
O objetivo da indústria é, cada vez mais, reduzir o material em processo,
também conhecido por work in process. Para isso, os lotes de produção são
cada vez menores e a preparação de máquinas, também conhecida por set
up, mais frequentes. Isso resulta em aumento da quantidade de solicitações
de matérias-primas ao almoxarifado e abastecimento de linhas de produção
e redução de quantidade de materiais em cada solicitação. A movimentação
interna e o abastecimento de materiais aumentam sua frequência de opera-
ção para atender às solicitações de materiais em lotes menores.
Serviço ao cliente
Um atendimento ao cliente diferenciado, capaz de atender as necessida-
des de entrega 24 horas ao dia pode ser uma vantagem competitiva para a
empresa. Muitas vezes, o mercado não consegue prever com precisão a de-
manda e a reposição imediata e urgente de produtos pode ser necessária. A
localização de armazéns e a rede de atendimento para reposição nos pontos
de consumo, assim como a agilidade no transporte são fatores críticos para
o pronto atendimento às necessidades dos clientes.
Tipos de armazenagem
Segundo Ackermam (1997), pode-se considerar três tipos de armazéns
diferenciados pela extensão do controle do usuário. Estes são: o armazém
próprio, o armazém geral e o armazém contratado ou dedicado. Muitas em-
presas usam uma combinação dos três métodos.
“O que realmente conta é o lucro” Considerar que o lucro é um indicador resultante e, por-
(Foco exclusivo ou predominante- tanto, dependente dos indicadores direcionadores, que
mente financeiro). incluem todas as partes interessadas.
“O importante é controlar os pro- Estabelecer uma “árvore de indicadores” de forma a con-
cessos de produção” (Foco nos pro- siderar os processos de agregação de valor.
cessos internos, sem correlação com as
necessidades das partes interessadas).
“Todos os indicadores relevantes Cada pessoa procura agir com base na forma como seu
devem ser utilizados para avaliar o desempenho é avaliado. Verificar se o indicador, embora
desempenho” (nem todos os indica- adequado a um processo em particular, não direciona as
dores relevantes possuem adequada pessoas para um comportamento não alinhado às estra-
correlação com o sistema de conse- tégias da organização. Não desconsiderar a visão sistêmi-
quências da organização). ca, focando exclusivamente no processo.
indicadores financeiros;
indicadores de produtividade;
indicadores de qualidade;
tempos de ciclo.
Indicadores financeiros
Os indicadores financeiros são elaborados principalmente a partir de
um programa de custos das atividades do armazém (recebimento, armaze-
nagem, separação do pedido, expedição). Os custos por atividade tornam-
-se a base para preparação de propostas comerciais e fixação de preços de
um armazém, ou ainda, avaliar se um armazém próprio está em desvanta-
gem competitiva em relação a um armazém terceirizado. Alguns valores de
custos são importantes também para o dimensionamento das instalações
de armazenagem.
Indicadores de produtividade
Produtividade é basicamente definida como a relação entre a produção
e os insumos utilizados para essa produção. Os principais recursos de um
armazém são: mão de obra, equipamentos de manuseio e armazenagem,
espaço e sistemas de informação. Frazelle e Sojo (2006) estabelecem que a
produtividade pode ser medida através de quantidade ou linhas de pedidos
Indicadores de qualidade
Quatro indicadores-chave da qualidade de um armazém são utilizados
(FRAZELLE; SOJO, 2006). Dois para armazenagem:
Tempos de ciclo
Os tempos de ciclo referem-se aos tempos gastos entre o início e o final de
uma atividade. Para os tempos de ciclo, dois indicadores são importantes:
Inventário de materiais
Inventário é um processo para certificar que o estoque físico corresponde
ao estoque contábil. É uma ferramenta que proporciona indicadores de de-
sempenho da qualidade de um armazém.
Divergências e tolerâncias
Divergência: grau de desvio do saldo físico em relação ao saldo contábil.
99,7 % – Benchmarking
Exemplo:
Contagem Estoque
Item Divergência Tolerância Aceitácel?
física contábil
1 99 100 –1% 1,0% sim
2 101 100 1% 1,0% sim
3 100 100 0% 1,0% sim
4 100 100 0% 1,0% sim
5 105 100 5% 1,0% não
6 100 100 0% 1,0% sim
7 99 100 –1% 1,0% sim
8 101 100 1% 1,0% sim
9 99 100 –1% 1,0% sim
10 100 100 0% 1,0% sim
Inventário rotativo
No inventário rotativo as contagens estão distribuídas ao longo de um
período estabelecido, geralmente 1 ano. Os materiais são classificados (po-
2
A classificação ABC con- de-se utilizar classificação ABC2) e a cada tipo de material é estabelecida
siste da separação dos itens
de estoque em grupos de uma frequência.
acordo com o valor mone-
tário, consumo e giro.
Geral Rotativo
� Esforço concentrado (pico de custo) � S em grandes esforços (custo linear)
� Paralisação de atividades �B aixo impacto na operação
� Causas não identificadas �C ausas identificadas rapidamente
� Pessoal não especializado � E quipe se especializa
� Acurácia não melhora �A primoramento da acurácia
�A ções preventivas
Exemplo:
Ciclo
Definições
definir, em semanas, o período do inventário;
Metodologia de cálculo
definir o total de contagens por classe no período (∑ quantidade de
itens . quantidade de contagens)
Exemplo:
Solução:
Sabendo-se que um ano possui 52 semanas, então são 104 000 = 2 000
52
contagens semanais.
A empresa trabalha 5 dias por semana, logo são 2 000 = 400 contagens
5
por dia.
Cross docking
(OLIVEIRA; PIZZOLATO, 2002)
Além disso, pelo fato do cross docking operar em tempo real, ou seja, tendo
o material chegado ao armazém ou centro de distribuição, ele deve se mover
rapidamente através da instalação, por isso o acesso à informação deve ser
o mais rápido possível, com maior exatidão e sem interrupções. Segundo o
artigo da revista Modern Materials Handling (1998), o fluxo de informações é
utilizado como um substituto do estoque.
Atividades de aplicação
1. Quais são os níveis de decisão no planejamento logístico e qual a hie-
rarquia tomadora de decisão e o horizonte de tempo?
Custo total
Custo
Fixo do armazém
Manutenção de estoques e
armazenagem
Produção/compra e
processamento de pedidos
Transporte de matéria-
-prima e produto acabado
0
0 Número de armazéns
Figura 2 – Trade-offs de custos genéricos no problema da localização
de uma instalação de armazenagem.
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Localização geográfica de armazéns e centros de distribuição
Exemplo:
Fatores determinantes
nas decisões de localização
Segundo Moreira (2009), existe uma lista muito grande de fatores que
podem, de alguma forma, influenciar nas decisões sobre localização. Nem
todos possuem a mesma importância em quaisquer circunstâncias, pois a
localização é um problema específico para cada empresa. Por exemplo, de-
pósitos de matérias-primas de atividades industriais são, de modo geral, for-
temente orientadas por local onde estão os recursos: matérias-primas, água,
energia e mão de obra. Prestação de serviços de armazenagem, sejam públi-
cas ou particulares, irão orientar-se mais para fatores como proximidade dos
clientes, acessibilidade, tráfego e localização dos concorrentes.
Mão de obra
Uma empresa deve verificar se os locais pré-selecionados para a localiza-
ção possuem oferta de mão de obra em quantidade e qualidade suficientes.
Algumas não desejam altos custos de treinamento de pessoal, embora para
outras isso seja relativamente comum, dadas as atividades muito específicas
que realizam. A força dos sindicatos pode operar contra uma determinada
localização, pois em algumas regiões, onde (por quaisquer motivos históri-
cos) os sindicatos locais influenciam fortemente os trabalhadores, dando-lhes
uma consciência de classe e, principalmente, poder significativo junto aos
empregadores. Muitas empresas realizam análise bastante criteriosa antes
de se localizarem nesses locais, temendo problemas futuros. Atitudes da mão
de obra que dependem da cultura da região, tais como absenteísmo eleva-
do e rotação de pessoal, também têm influência, pois as empresas podem
não estar dispostas a investir na educação para o trabalho, principalmente
se contam com outras opções igualmente satisfatórias onde o problema não
se manifesta.
Métodos de localização
Dadas várias localizações alternativas, muitos modelos têm sido desen-
volvidos para auxiliar na escolha final. Alguns desses modelos consideram
como problema a localização de uma só unidade enquanto outros traba-
lham com diversas unidades ao mesmo tempo. Por outro lado, os modelos
também variam em relação aos dados que exigem, indo desde os que usam
apenas informações qualitativas até os que partem para apurações numé-
ricas rigorosas. No entanto, mesmo com dados puramente qualitativos é
comum usar algum sistema de quantificação e ponderação.
ponderação qualitativa;
método da mediana;
modelo de transbordo.
Ponderação qualitativa
Segundo Peinado e Graeml (2007), o modelo da ponderação qualitativa é
utilizado para trabalhar com dados qualitativos dos possíveis locais alterna-
tivos pré-selecionados. O método propõe uma forma de medir e dar valor a
dados de natureza subjetiva para permitir a comparação entre as várias alter-
nativas de localização. Dessa forma, os dados subjetivos e a opinião pessoal
dos avaliadores podem fazer parte do processo decisório de forma justa e
racional. O modelo da ponderação qualitativa segue os passos a seguir:
j=1
Exemplo:
Uma indústria decidiu construir uma nova fábrica para atender seu mer-
cado em expansão. Para auxiliar na escolha do local, a empresa decidiu apli-
car o modelo da ponderação qualitativa para os diversos critérios considera-
dos relevantes para a decisão de localização da nova fábrica.
Localidade A Localidade B
Nota Nota
Peso atribuída atribuída
Pj Faj Pj Fbj
(Faj), (Fbj)
Capacitação da mão de obra 15% 6 0,9 8 1,2
Condições de vida 10% 2 0,2 6 0,6
Facilidades para implantação 20% 4 0,8 6 1,2
Benefícios fiscais 20% 5 1 4 0,8
Acesso à rede de rodovias 20% 8 1,6 10 2
Potencial para expansão 5% 10 0,5 10 0,5
Atitude da comunidade 5% 4 0,2 8 0,4
Água e energia 5% 6 0,3 6 0,3
Soma 100% 5,5 7,0
dix pi Ci
Gx =
pi Ci
diy pi Ci
Gy =
pi Ci
Onde:
Exemplo:
Consumo
Custos
Local Coordenada X Coordenada Y Demanda
de Transporte
São Paulo 4,8 1,4 19 000 2,5
Rio de Janeiro 7,5 1,8 10 000 2,1
Belo Horizonte 7,1 4,3 5 000 1,4
Vitória 9,8 3,9 2 000 1,8
Fornecimento
Custos
Local Coordenada X Coordenada Y Produção
de Transporte
Uberlândia 3,4 5,3 20 000 2
Ribeirão Preto 4,1 3,6 12 000 2,1
Montes Claros 6,7 7,3 4 000 1,2
Solução:
dix pi Ci
Gx =
pi Ci
4,8 . 19 000 . 2,5 + 7,5 . 10 000 . 2,1 + 7,1 . 5 000 . 1,4 + 9,8 . 2 000 . 1,8 + 3,4 . 20 000 . 2 + 4,1 . 12 000 . 2,1 + 6,7 . 4 000 . 1,2
Gx =
19 000 . 2,5 + 10 000 . 2,1 + 5 000 . 1,4 + 2 000 . 1,8 + 20 000 . 2 + 12 000 . 2,1 + 4 000 . 1,2
~5
Gx = 4,98 =
diy pi Ci
Gy =
pi Ci
1,4 . 19 000 . 2,5 + 1,8 . 10 000 . 2,1 + 4,3 . 5 000 . 1,4 + 3,9 . 2 000 . 1,8 + 5,3 . 20 000 . 2 + 3,6 . 12 000 . 2,1 + 7,3 . 4 000 . 1,2
Gy =
19 000 . 2,5 + 10 000 . 2,1 + 5 000 . 1,4 + 2 000 . 1,8 + 20 000 . 2 + 12 000 . 2,1 + 4 000 . 1,2
~ 3,3
Gy = 3,26 =
Método da mediana
Segundo Moreira (2009), o modelo da mediana procura localizar uma
nova instalação dentro de uma malha já existente, por meio da minimização
dos custos de transporte.
As cargas que devem ser movidas de/para cada uma dessas instala-
ções ou mercados.
B
A
a
A B b b
B A a
Exemplo:
60 R2
40 R1
20 R4
10 R3
10 50 70
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Localização geográfica de armazéns e centros de distribuição
Solução:
Como a soma é par, teremos dois valores para a mediana, que são:
Caminhando agora no sentido Sul para Norte (ou de baixo para cima),
encontra-se inicialmente o cliente R3 (carga de 20) e, em seguida, o cliente
em R4 (carga de 130) o que fornece uma carga acumulada de 150, superior à
mediana. A coordenada vertical do centro de distribuição será, então, de 20.
O cálculo dos custos de transporte pode ser feito com auxílio da tabela
a seguir.
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Localização geográfica de armazéns e centros de distribuição
Modelo de transbordo
No problema de transbordo (baldeação) existem pontos intermediários
em uma rede de distribuição onde os transbordos de produtos podem ou
não ocorrer. Segundo Lachtermacher (2007), existem múltiplas fontes e locais
intermediários de transbordo onde os produtos simplesmente passam, sem
haver consumo ou produção, podendo também existir o envio direto do
fabricante ao cliente. Centros de distribuição e unidades de cross docking
podem ser considerados como pontos de transbordo.
Etapa de
Fabricante 2
transbordo
Fabricante 3 Cliente 2
Aceitar ou
recusar
Figura 1 – Abordagem atual dos prblemas de pesquisa operacional.
problemas de roteirização.
Atividades de aplicação
1. Quais são os componentes de custos de armazenagem nas decisões
de localização? Comente-os resumidamente.
Tabela 1
Tabela 2
120 C2
80 C1
40 C3
20 100 140
Distinguir o armazém
Existem armazéns de vários formatos e em inúmeros tamanhos.
(NOVAES, 1989)
TERMINAL
• Descarga D
O
1 • Verificação A E
R
• Classificação por destino S
I
B T
G 2 • Carregamento
I
E • Etc.
N
N 3 C
O
S
S
Figura 1 – esquema de armazéns de alto processamento ou terminais.
SETOR DE ARMAZENAGEM
(NOVAES, 1989)
• Estoque de produtos
• Controle, movimentação
• Etc.
• Descarga D
O
1 • Triagem A E
R
• Expedição S
I
B T
G 2 • Etc.
I
E
N
N 3 C
O
S
S
Figura 2 – Esquema de armazéns.
conferência e recebimento;
armazenagem a granel;
material paletizado;
caixas abertas;
separação de pedidos;
expedição.
área refrigerada;
atrasos na expedição;
�Dimensione-o em um terreno pelo menos três vezes maior que a área a ser construída.
�A balança de pesagem deve ser colocada perto da portaria, de maneira a ser operada
pelo porteiro ou por algum outro colaborador. (ESCUDERO, 2008)
Em seguida estão as docas e portas das docas, que são pontos-chave para
o fluxo dos materiais dentro e fora do edifício. Se as portas são mal posicio-
nadas, o fluxo do material será dificultoso e de custo elevado.
O piso do armazém
Um armazém deve possuir um piso que exija a menor manutenção possível
e possua superfícies resistentes ao desgaste. O tratamento do solo, antes da
colocação do piso é um detalhe importante. O piso não pode ser mais resis-
tente do que o solo abaixo dele. Se o solo não é preparado e não é compac-
tado corretamente, o piso não resiste às cargas que é submetido.
A área ocupada pela empilhadeira será a área formada pelo trapézio de-
limitado pelos eixos dianteiro e traseiro, ou seja = 1,85 + 1,55 . 2,25 = 1,70 .
2
2,25 = 3,83m2.
16 700
Portanto, a carga referente à empilhadeira será de = 4 360kg/m2
3,83
Tetos metálicos são muito utilizados, porém não são bons isolantes tér-
micos. O metal sem proteção proporcionará apenas a proteção física do
material e do pessoal operacional, não oferecendo proteção térmica. É reco-
mendável evitar lajes de concreto e telhas de cimento-amianto, pois a tem-
peratura interna do armazém pode atingir até 50ºC em dias muito quentes.
Telhas termoacústicas do tipo sanduíche ou telha dupla são uma opção para
o armazém por minimizar tanto o frio quanto o calor.
Obstruções nos tetos como luzes, tubulações de vapor, dutos de ar, cabos,
sistemas de prevenção de incêndio e antenas de comunicação devem ficar
acima da altura das prateleiras, dando espaço para o trabalho dos equipa-
mentos de manuseio de materiais.
As portas das docas devem também ser projetadas para a mínima ma-
nutenção. Portas acionadas eletricamente ou por contrapeso, verticais ou
articuladas, proporcionam uma maior produtividade à carga e descarga em
relação às portas horizontais e manuais.
Divulgação Cargomax.
Figura 3 – Niveladores de doca embutidos. Figura 3 – Niveladores de doca embutidos.
Divulgação Cargomax.
Divulgação Cargomax.
Figura 4 – Niveladores de doca basculantes. Figura 4 – Niveladores de doca basculantes.
Nos locais onde as operações de armazenamento são apenas efetuadas durante o dia,
a iluminação natural pode ser adequada, podendo, no entanto, ser melhorada com a
colocação de telhas translúcidas no teto ou placas também translúcidas nas laterais
externas do edifício.
Altura do armazém
A altura do edifício determina a capacidade volumétrica do armazém.
As estruturas e equipamentos de armazenagem devem ser adequados a
esse parâmetro. Determinar a altura vai depender dos custos da constru-
ção, custos do manuseio dos materiais e características de empilhamento
de cargas de produtos. Caso se pretenda duplicar a altura do espaço, du-
plicando assim a capacidade cúbica, os custos da construção não iriam ne-
cessariamente duplicar. As áreas do teto e do piso permanecem os mesmos
em ambos os casos. O equilíbrio dos custos de construção, contudo, está
nos custos adicionais de manuseio de materiais derivados da altura maior.
Por fim, as características de empilhamento para os bens estocados podem
ter influência sobre a desejada altura de espaço. A estabilidade dos produ-
tos empilhados individualmente em colunas ou em unidades de carga em
paletes podem impor um limite máximo à altura. Claro que a utilização das
prateleiras de estocagem aumenta a utilização da cubagem e supera as limi-
tações impostas pelo empilhamento dos produtos. As limitações de altura
podem, então, mudar das características dos produtos para as característi-
cas do equipamento de estocagem e manuseio de materiais. A legislação de
construção em relação ao posicionamento dos sprinklers podem igualmente
ter influência sobre a altura final do espaço. Os sprinklers são dispositivos
para a extinção de incêndios. Consiste num pequeno chuveiro, com um cano
conectado à tubulação de água de incêndio. Quando a temperatura de dis-
paro é atingida, água é disparada, aspergindo a zona incendiada.
Proteção do armazém
contra descargas atmosféricas
De acordo com a legislação de cada localidade, é obrigatória a exis-
tência de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, isto é,
a existência de para-raios em um armazém. Este deve estar devidamente
dimensionado, de acordo com as características do local e das instalações
que se pretende proteger.
A reforma do armazém
Pode ser uma alternativa viável economicamente a aquisição de antigos
galpões industriais ou ainda adequar uma instalação existente para trans-
formação em armazém, pois podem estar situados em locais privilegiados
ou contar com incentivos fiscais para sua ocupação. As características mais
importantes para a análise preliminar de uma instalação a ser reformada
são o piso e a altura. A reforma de um piso pode ser bastante onerosa.
Galpões onde anteriormente funcionavam fábricas geralmente possuem
pisos bastante resistentes. A altura é um limitante na capacidade de arma-
zenagem. Reformar um armazém para modificação de altura requer alte-
rações em toda a parte estrutural do edifício. Especificações técnicas da
edificação a ser reformada devem ser previamente avaliadas por pessoal
especializado em armazenagem.
Dimensionamento de armazéns
Dimensionar o tamanho é provavelmente o fator mais importante no pro-
jeto de um armazém. A definição do tamanho é uma decisão estratégica de
longo prazo. O dimensionamento do espaço de um armazém deve prever sua
utilização pelos próximos 20 anos e funciona como um condicionante das ope-
rações de armazenagem durante todo o ciclo de vida do armazém. Embora o
leiaute interno seja modificável, alterar as dimensões é tarefa difícil.
Tamanho ou dimensão
Segundo Ballou (2006), tamanho se refere simplesmente à capacidade
cúbica geral do edifício – seu comprimento, largura e altura. Determinar o
volume necessário de construção é tarefa complicada pelos inúmeros fato-
(BALLOU, 2006)
Necessidades de espaço
Espaço
alugado
Espaço
próprio
Tempo
Figura 5 – Estratégia mista de armazenagem própria e alugada
para necessidades variáveis de espaço.
Granéis Devoluções
Armazenagem em porta-paletes
Mercadorias promocionais
Itens alfandegados
Recebimento
(FRANCIS, 1967)
Área S1 L
X Y
Figura 7 – Esboço de um armazém com largura (W) e comprimento (L)
e com as localizações possíveis da doca de entrada em X e em Y.
W= S
E o comprimento ótimo é:
L= S
Isto é, o armazém se torna mais quadrado que retangular. Desses dois casos
limites, a localização da doca no centro do armazém é a opção menos cara.
Exemplo:
Solução:
O custo de construção é:
Anualizado, dividimos:
$27.000.000,00 ( custo da construção)
= $1.080.00,00
25 (vida útil do armazém)
Em uma base de metro por perímetro, isto é $1.080.000,00 , descobri-
mos que 660
Cp = $1.636,40/m.
Em meados do século XIX até o início do século XX, a evolução dos aconte-
cimentos e a modernização de produção e estoque contribuíram para o surgi-
mento das modernas empilhadeiras que conhecemos hoje.
Divulgação Maxximov.
troduziu caminhões de plataformas ali-
mentados por baterias, que deslocavam
bagagens na estação de trens em Altoona,
Pensilvânia.
Em 1923 a Clark produziu o Duat (que literalmente quer dizer: faça isso), o
primeiro caminhão-trator compacto com três
Divulgação Maxximov.
rodas movido a gás, com capacidade de tração
de 1 500 libras (750kg).
Tipos de empilhadeiras
Elétricas
São equipamentos versáteis em função do seu desenho e de suas ca-
racterísticas operacionais, são próprios para serem operados em lugares
fechados, tais como depósitos, armazéns ou câmaras frigoríficas. Geral-
mente compactos, para que possam realizar tarefas em corredores es-
treitos, normalmente possuem uma torre de elevação com grande altura,
aumentando consideravelmente a capacidade de armazenagem e esto-
cagem em prateleiras. São movidas a eletricidade, sendo sua principal
fonte de energia baterias tracionárias. Operam silenciosamente, fator de
grande importância em qualquer ambiente produtivo, diminuindo con-
sideravelmente ruídos operacionais. Possuem alto grau de giro, possibili-
tando manobras em seu próprio eixo.
Manuais
Existe uma variedade muito grande e diferentes tipos de empilhadei-
ras manuais disponíveis no mercado, atendendo a necessidades distin-
tas, sendo que o grande diferencial desse equipamento é em relação ao
operador que pode operá-lo em pé sobre o equipamento ou caminhan-
do segurando o timão (porta-paletes).
Combustão
As empilhadeiras a combustão GLP e Diesel são utilizadas mais comu-
mente em pátios, docas, portos etc. São mais robustas e possuem capaci-
dades que podem chegar a até 70 toneladas, e altura de elevação até 6,5
metros. Além dessas características, são disponibilizados também vários
acessórios que podem aumentar a capacidade, autonomia e adequação
a trabalhos específicos.
Portuárias
São equipamentos de grande porte, próprias para a movimentação
de contêineres, no carregamento e descarregamento de navios. Usadas
principalmente em portos.
Treinamento de pessoal
A movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem
erros. Decididamente, a eficiência e a segurança operacional só são al-
cançadas quando os seus profissionais da área de movimentação e iça-
mento de cargas são qualificados. O investimento em treinamento espe-
cializado é fator determinante para evitar prejuízos e graves acidentes.
Atividades de aplicação
1. Caracterize a distinção entre um armazém e um terminal.
Analise os
dados obtidos
Estabeleça as unidades
de movimentação
a serem usadas
Determine
procedimentos e
métodos de operação
Considere tipos de
equipamentos possíveis
e suas características
Calcule capacidades
e quantidades do
equipamento
Defina os serviços e
as operações auxiliares
Prepare diversos
leiautes possíveis
Avalie e analise as
alternativas
Identifique o leiaute
preferido
Estabeleça as unidades
de movimentação a serem usadas
Definir as unidades de movimentação tem fundamental importância no
momento de estabelecer as dimensões das posições de armazenagem. A
forma como os produtos são armazenados ou recebidos, em paletes, caixas,
bags ou ainda em dimensões específicas do produto são fundamentais para
o dimensionamento e posicionamento dos equipamentos do armazém.
Determine métodos
e procedimentos de operação
Com base nos produtos a serem armazenados e nas unidades de mo-
vimentação, determinar a maneira como o armazém funciona. Trata-se de
uma decisão estratégica, de alto nível. A forma como um armazém opera
pode ser automatizada, mecanizada ou ainda totalmente manual. O fluxo de
armazenagem pode ser, por exemplo, em linha, em U ou em L. Nessa etapa
deve-se definir o zoneamento do armazém, por exemplo, tipos diferentes de
produtos, temperatura controlada, produtos de maior giro, de maior valor. O
leiaute do armazém deve ser flexível para acomodar mudanças futuras nas
características dos produtos armazenados ou ainda prever uma capacidade
extra de armazenagem, se necessário.
rebocadores;
carrinhos manuais;
pontes rolantes;
porta-paletes;
cantilevers;
estantes e prateleiras;
caixas bins;
drive-ins;
racks;
estruturas autoportantes.
Armazenagem de paletes
Um fator muito importante na análise é a utilização ou não de paletes.
O palete PBR especificado pela Associação Brasileira de Supermercados
(ABRAS) mede 1m x 1,2m. Paletes fora desse padrão podem ser utilizados
para produtos especiais mas, sempre que possível, devem ser utilizados
paletes de dimensões padronizadas. A carga do palete influencia a movi-
mentação de materiais. Geralmente, quanto maior for a carga do palete,
menor o custo de movimentação por quilograma, especialmente para mer-
cadorias de maior densidade. Um operador de empilhadeira pode mover
uma grande carga no mesmo tempo e com o mesmo esforço exigido por
uma carga pequena, caso a carga suportada pelo palete seja compatível
com essa movimentação.
corredor
corredor
Expedição Recebimento
Figura 4 – Leiaute A.
Expedição Recebimento
Figura 4 – Leiaute B.
Dimensionamento de corredores
Os corredores do armazém são dimensionados com base nos requisitos
dos equipamentos de movimentação, especialmente o raio de giro da empi-
lhadeira necessário para armazenar os materiais na posição de estocagem.
Divulgação Marcamp.
Divulgação Skam.
Posição do Largura do
Capacidade Tipo Acionamento
garfo corredor *
* Obs.: Considerar palete de 1,2m sobre o garfo. Para cargas maiores acrescentar a diferença
(largura da carga – 1,2).
Calcule capacidades
e quantidades do equipamento
Após a definição dos equipamentos de armazenagem e movimentação,
calcule a quantidade destes, necessária à operação. Restrições de investi-
mento devem ser consideradas nessa etapa.
mL
v
a
a w
u
w
a
Onde:
uperp= nperp (w + a)
vperp+ 2a + mperp L
dCh + 2Cp
nparal =
1 . K (w + a) L
w+a 2dCh + 3aCs + 2Cp 2h
uparal = 3a + mparal L
a = largura de um corredor = 3m
u = comprimento do armazém = ?
v = largura do armazém = ?
2Cp
=6666
Ch
Considerando que d = 400 000 e fazendo a análise com relação aos resul-
tados encontrados, concluímos que o melhor leiaute é do tipo paralelo, pois
2Cp
400 000 >
Ch
1 dCh + 2Cp
nparal = . K(w + a)L ~
= 26
w+a 2dCh + 3aCs + 2Cp 2h
Um comprimento de:
~ 293m
uparal = 3a + mparalL = 3 . 3 + 237 . 1,2 =
O palete
(FERNANDES, 1984, p. 146)
Madeira rígida;
Papel (usadas para cargas leves, mas os paletes de papel cada vez
mais se assemelham com a resistência da madeira);
Aço;
Alumínio.
Desperdício de área
Dimensões Dimensões
de piso em um Região
(mm) (polegadas)
contêiner ISO
América do Norte,
1 067 × 1 067 42,00 × 42,00 11,5%
Europa, Ásia
Atividades de aplicação
1. Um armazém precisa manusear um processamento de 600 000 pale-
tes/ano. Esses paletes exigem espaço de estocagem de 1,2 x 1,2 x 1,4m,
e podem ser empilhados em até quatro paletes. Os porta-paletes de
dois lados têm 2,4m de largura. Os corredores têm 4m de largura. O
custo de manuseio dos materiais é de $0,003/m, os custos anuais de
espaço chegam a $12 por metro quadrado e o custo anual por metro
de perímetro de parede é de $10. O giro de armazém é de 30 vezes por
ano, com uma capacidade total de armazenagem de 20 000 posições.
Doca ferroviária
No dimensionamento de uma doca ferroviária, o objetivo é saber qual
a extensão necessária de plataforma para manuseio eficaz do fluxo dos
produtos. Essa dimensão é importante, pois uma doca mal planejada pode
levar a excessivos movimentos da composição ferroviária ou uma lentidão
no processo de carga e/ou descarga ou ainda a investimentos e custos de
manutenção desnecessários. Estimativas preliminares podem ser feitas cal-
culando-se o número de vagões processados diariamente. Essa estimativa é
feita dividindo-se a quantidade processada diariamente (D) pela quantidade
D.C
L=
Q.N
Onde:
Exemplo:
L = ? (metros)
C = 17,5 (metros)
Q = 63 000 (kg/vagão)
N = 2 (número/dia)
12 a 15m
Doca de caminhão
O projeto da doca de caminhão é semelhante ao projeto da doca ferrovi-
ária, porém, em vez de computar um comprimento de doca, as docas de ca-
minhão são frequentemente avaliadas em função da quantidade de portas
de doca ou baias necessárias.
Dimensionamento
Para chegarmos à quantidade de docas ou baias de carga/descarga, neces-
sitamos conhecer ou estimar a quantidade de carga processada diariamente,
o tempo médio para carga/descarga de um veículo e a capacidade média dos
veículos, além do tempo disponível para carga e descarga do caminhão. Pri-
meiramente determinamos a quantidade de caminhões processados diaria-
mente, dividindo-se a quantidade processada (D) pela média das capacidades
dos veículos (C). Após essa etapa, multiplica-se pelo tempo médio necessário
para carregamento ou descarregamento de um caminhão (H), encontrando
assim o total necessário de horas. Divide-se, então, pela disponibilidade de
tempo para a operação diária. Podemos resumir através da seguinte equação:
D.H
N=
C.S
Onde:
N = total de docas para caminhão
C = capacidade do caminhão
Exemplo:
Quantas docas para caminhão são necessárias para suprir esse nível
médio de atividades?
Dimensionamento de plataformas
As plataformas de carga ou descarga são, em geral, elevadas em relação
ao piso exterior, de forma a possibilitar a movimentação das mercadorias
num mesmo nível.
Carreta-baú: 1,30m
40m
Espaço mínimo
Espaço recomendado
Figura 3 – Acostagem a 90°.
d= 27,5
3,3m 31m
Espaço mínimo
Espaço recomendado
Figura 4 – Acostagem a 55°.
12,5º
Acostagem a 0º
Para esse caso, os veículos ficam com suas laterais totalmente acostadas
nas plataformas. Esse modelo de acostamento exige menor espaço para
manobras, pode ser utilizado também para descarga de veículos tipo sider,
porém reduz a quantidade de plataformas.
Exemplo:
Solução:
16 000kg
O cliente 1 entrega diariamente: = 16 paletes
1 000kg (em cada palete)
8 000kg
O cliente 2 entrega diariamente: = 10 paletes
800kg (em cada palete)
Total: 26 paletes
E E-S
DOCA
Figura 10 – Esquema de leiaute para doca central.
Docas de entrada
Y X
(BALLOU, 2006)
Docas de saída
Figura 11 – Configuração de armazém.
D1 D2 D3 D4 D5 D6
A1 A2 A3 A4 A5 A6 Sequência
D de picking
C
B
A
Posição B3 PP4 5C
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Projeto de docas, localização e endereçamento de produtos
Técnicas de simulação
(BOTTER, 2000)
Atividades de aplicação
1. Uma empresa de distribuição de jornais faz entregas diariamente em
2 000 bancas de revistas. Cada veículo de transporte é capaz de realizar
até 40 entregas. Sabe-se que os jornais estão prontos para a distribuição
às 2h e que até às 5h todos os veículos já devem estar prontos para o
início da entrega. O tempo de carregamento de cada veículo é de 30
minutos. Quantas docas são necessárias para atender as entregas?
a) 50
b) 6
c) 9
d) 40
a) 5 x 9m
b) 4 x 9m
c) 4 x 5m
d) 8 x 6m
a) 525m
b) 5 250m
c) 267,5m
d) 175m
Sistemas de armazenagem
Um armazém é mais do que um edifício de estocagem. Nele também
acontece a movimentação de materiais, e para esse manuseio são necessários
equipamentos. A seleção e o uso incorretos de um ou de outro equipamento
de armazenagem pode tornar inviável a operação do armazém.
Armazenagem de piso
Nesse sistema, as cargas unitárias ficam umas sobre as outras armazena-
das no piso em blocos de 2 a 10 cargas de profundidade. A altura de armaze-
nagem é determinada pelos seguintes fatores:
peso da carga;
condições do palete;
altura do edifício;
Estantes
São constituídas por colunas em perfis de chapa de aço dobrada, perfu-
radas em distâncias iguais, e por prateleiras, estas também em chapa de aço
dobrada. As estantes são adequadas para armazenar itens leves, mensurá-
veis sem a ajuda de qualquer equipamento ou aparelho. De maneira geral,
as estantes ficam arranjadas formando conjuntos de seções, monofrontais e
bifrontais até uma altura alcançável por uma pessoa em pé ou com o auxílio
de uma pequena escada. Outra forma de posicionamento é em estruturas
tipo mezanino.
(Bertolini, 2009)
Bins
São caixas plásticas contenedoras de materiais que podem ser utilizadas
nas estantes ou em sistemas de autoencaixe, que formam uma estrutura
de armazenagem.
Divulgação Material Flow.
Porta-paletes
Trata-se da estrutura mais utilizada para armazenagem, principalmente
de produtos paletizados, por isso é o modo de armazenagem de referência,
contra o qual se comparam os outros sistemas a fim de avaliar suas vanta-
Istock Photo.
Porta-paletes deslizantes
Nos sistemas de porta-paletes deslizantes, as estruturas porta-paletes são
apoiadas em rodas, que correm sobre trilhos embutidos no piso. Quando é
necessário um acesso, é aberto um corredor na posição do material. Isso pro-
porciona um aproveitamento melhor da área, visto que apenas um corredor é
necessário para a operação. São indicados quando se necessita grande espaço
para armazenagem e não existe a necessidade de rápida separação do pedido.
Drive-in e drive-through
Drive-in é um sistema constituído por um bloco contínuo de estruturas não
separadas por corredores. As empilhadeiras movimentam-se dentro da própria
estrutura, pois não há vigas bloqueando o acesso para armazenar ou retirar as
cargas. Os paletes são apoiados sobre braços em balanço, fixados na estrutura.
(Bertolini, 2009)
Push-back
A utilização de estruturas para estocagem de paletes tipo push-back per-
mite a colocação da carga paletizada sobre uma base móvel (trilho-guia) de
um lado só; o primeiro palete colocado é empurrado pelo palete subsequen-
te para o interior, que propicia o LIFO, ou seja, o último palete que entra é o
primeiro a sair.
Cantilever
O cantilever é a estrutura recomendada para armazenar produtos com dimen-
sões, formas, volumes e pesos variados, tais como tubos, chapas metálicas, ma-
deira, embalagens sem padrão normalizado etc.
(Bertolini, 2009)
Podem ser empilhados uns sobre os outros com boa segurança e sem
transferir o peso para as mercadorias. Há vários tipos de racks, com ou sem
fechamento lateral, existindo a possibilidade de desenvolvimento do tipo
de rack que melhor se adapte ao tipo de produto a ser estocado, facilitando
o transporte de itens de pequeno porte e, às vezes, de formato irregular. O
rack também tem a possibilidade de ser desmontado ou dobrado quando
não está sendo utilizado, facilitando o transporte de retorno ou reduzindo o
espaço de utilização no armazém.
(Bertolini, 2009)
Divulgação.
Figura 16 – Modelo de gaiola. Figura 17 – Exemplo de gaiola dobrada.
Estruturas autoportantes
Nesse sistema, as próprias estruturas de armazenagem suportam o peso da
cobertura e dos fechamentos laterais, uma vez que constituem em si mesmas
um robusto edifício-armazém. É utilizado para alturas acima de 20m.
Domínio público.
Mezaninos
Mezaninos são utilizados para aumentar a ocupação volumétrica do ar-
mazém, principalmente para estocar materiais de pequeno porte em seus
níveis superiores. Dependendo da quantidade de níveis e do peso do mate-
rialm, poderá ser usado um elevador de carga (monta-cargas) para desloca-
mento de mercadorias entre um piso e outro.
Divulgação.
(Bertolini, 2009)
Figura 21 – Modelo de mezanino. Figura 22 – Exemplo de aplicação de mezanino.
confiabilidade;
Custo por
50 40 50 50 65 200 150 250 80
posição (US$)
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Sistemas de armazenagem de materiais e separação de pedidos
Sequenciamento do picking
Petersen, Aase e Heiser (1997) definem seis estratégias de sequenciamen-
to do picking: transversal, de retorno, ponto médio, maior separação, com-
posto e ótimo, denominados em escala crescente das estratégias do mais
simples ao mais complexo.
P
P
P
P
P
P
P
P
P
Carrossel.
Carrossel
Trata-se de uma série de contenedores acoplados a transportadores co-
nectados, que se movem numa trajetória oval, acionado por um sistema de
tração. Quando o material é solicitado, todo o conjunto do carrossel se des-
loca até que o material solicitado seja colocado na posição de saída e então
é realizado o picking.
AS/RS
O AS/RS pode ser descrito como um equipamento que recolhe o produ-
to na entrada do sistema e o transporta até uma posição de armazenagem
disponível, armazenando-o nessa posição e retorna ao ponto de origem, ou
em caso de picking, o equipamento se desloca até uma posição, retira o ma-
terial e o transporta até o local de separação. Esse tipo de operação pode
ser descrita como de comando único. Uma operação de comando duplo é
caracterizada quando o equipamento transporta um material até a posição
de armazenagem e no retorno se desloca até uma posição de picking e retira
outro material. O sistema de comando duplo possui a vantagem da redu-
ção do número de idas e vindas do equipamento, entretanto, a operação de
picking fica mais lenta, o que pode ser prejudicial na maioria dos armazéns
que possuem o picking como operação mais crítica que a armazenagem.
Unidade de Espessura
(ARMAZÉNS , 2003)
corredor do rack
Corredor
Racks de Fileira
armazenamento
Espaço de
armazenagem
Altura
do
rack
Coluna
Racks de
armazenamento
Máquina de Comprimento do rack
empilhamento Espaço para carga e descarga
Amplitude do AS/RS
Figura 31 – AS/RS típico.
Legislação
Atividades de aplicação
1. Caracterize a armazenagem em piso, citando as principais vantagens,
desvantagens e detalhes operacionais.
Washington Spejorim
Equipamentos manuais
São equipamentos destinados a armazéns onde altos investimentos em
máquinas e ferramentas não são justificáveis ou para locais de trabalho onde
serão usados como complementares a outros equipamentos. Normalmente
são carrinhos de mão, paleteiras manuais, entre outros. Embora proporcio-
nem aumento de produtividade, seu uso é limitado normalmente pela capa-
cidade física do operador.
Equipamentos mistos
Incluem-se nessa lista os equipamentos mecânicos, mas que são opera-
dos manualmente. Trata-se do segmento melhor explorado pelos fornece-
dores de máquinas. São exemplos dessa categoria os guinchos, guindastes,
elevadores de carga e, como exemplo mais representativo, as empilhadeiras
e suas inúmeras variações.
Empilhadeiras
Sua capacidade de se adaptar aos diversos tipos de indústrias e suas dife-
rentes necessidades fazem com que esse equipamento seja o mais popular
entre os mistos. Existem empilhadeiras frontais, laterais, com alta capacida-
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Escolha, manutenção e substituição de equipamentos de movimentação
Modelo Características
Empilhadeiras de desloca- A elevação pode ser operada manualmente ou por bateria elé-
mento manual trica. O deslocamento horizontal é sempre manual.
Divulgação Raymond.
Figura 2 – Exemplos de empilhadeiras frontal a contrapeso (esq.) e selecionadora de pedidos (à direita).
(RAYMOND, 2009)
Figura 3 – Exemplo de leiaute adaptado ao tipo de equipamento.
*Obs.: Considerar palete de 1,2m sobre o garfo. Para cargas maiores, acrescentar a diferença.
cífico, para uma altura de até 3,30m (ou 3 300mm, conforme unidade do eixo
das abscissas (x)), essa empilhadeira é capaz de elevar até 2 000kg (eixo das
ordenadas (y)). Após esse limite, há um decréscimo contínuo de carga.
(Kg)
(BYG, 2009)
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
350
200
500
600
700
800
900
1 000
(mm)
Sistemas automatizados
Os sistemas automatizados são aqueles onde a interferência humana é
mínima. Uma parte dessa tecnologia é denominada pela sigla AS/RS, a qual
significa “Sistemas Automatizados de Retirada e Estocagem”. Tal tecnolo-
gia pode também ser vista em sistemas de separação de pedidos, pois ao
mesmo tempo em que são capazes de promover a movimentação de mate-
riais dentro de um armazém, também promovem a separação dos produtos
que irão compor um determinado pedido. Diferentemente dos equipamen-
tos mistos, tal tecnologia ainda encontra várias restrições na indústria, pois
sua instalação depende de altos investimentos financeiros, bem como de
grandes volumes e padronização de produtos, a fim de justificarem sua via-
bilidade. Entretanto, a aplicação de sistemas automatizados oferece maior
potencial para redução de custos recorrentes, seja pela redução de ocupação
de área, pela diminuição de necessidade de mão de obra ou pelo aumento
do índice de acertos e qualidade da prestação de serviço.
Manutenção
O processo de seleção de um equipamento é complexo e requer diversos
estudos técnicos e financeiros. Nesse pacote de itens a serem analisados, é
fundamental que o quesito manutenção seja incluído, pois dele depende
todo o bom funcionamento da operação. Em armazéns com grandes volu-
mes de materiais a serem movimentados diariamente, a não disponibilidade
de uma empilhadeira ou outro veículo pode vir a causar atrasos, formação de
filas indesejadas, acúmulo de produtos em áreas impróprias, enfim, uma série
de problemas que invariavelmente resultam em prejuízos para a empresa.
Substituição
Dentro do contexto sistema de armazenagem, composto por toda uma
infraestrutura de mobiliário industrial e equipamentos, percebe-se que as
máquinas possuem um desgaste maior do que as prateleiras ou mezaninos
metálicos. Dessa forma, todo projeto de armazém deve contemplar uma
política de renovação ou ampliação de ativos dessa natureza. Dois quadros
podem ser observados nesse caso: há empresas que se baseiam em méto-
dos empíricos, com regras de substituição arbitrárias e há outras compa-
nhias que optam por análises econômicas mais formais. Essas análises mais
formais podem se basear em estudos matemáticos de Valor Presente Líquido
(VPL) ou Retorno Sobre Investimento (ROI). Independentemente da meto-
dologia empregada, é fato que equipamentos mais velhos tendem a possuir
custos recorrentes maiores, bem como representam maior risco à operação,
pois possuem uma probabilidade maior de sofrerem eventuais panes, com
consequente interrupção de processos. No caso de empilhadeiras, é interes-
sante citar que na maioria das empresas onde os equipamentos possuem
jornadas contínuas de operação, essas substituições se fazem necessárias a
cada quatro ou cinco anos. Entretanto, há certas particularidades como, por
exemplo, na indústria aeronáutica. Trata-se de um exemplo muito específico,
onde é possível encontrar equipamentos com mais de vinte anos de opera-
ção. Isso se deve ao fato de que nesse caso os equipamentos são utilizados
em condições menos agressivas que nas demais indústrias, o que acaba con-
sequentemente aumentando sua vida útil.
Comentários finais
Em relação ao processo de definição dos equipamentos de movimenta-
ção, é importante que o profissional designado para essa função esteja capa-
citado a perceber todos os impactos econômicos que cada decisão dentro de
um projeto possa vir a causar. A atuação desse profissional precisa abranger
aspectos técnicos, econômicos e até mesmo sociais. Seu trabalho atraves-
sa níveis estratégicos, táticos e operacionais, cabe a ele encontrar o melhor
equilíbrio na solução a ser adotada. Qualquer omissão de sua parte pode vir
a resultar em escolhas inadequadas, muitas vezes onerosas às empresas. E é
necessário citar que no atual ambiente competitivo, onde essa competição
se dá não mais entre empresas isoladas, mas entre as cadeias de suprimen-
tos, cada elo representa um ponto importante.
O que se percebe é que para cada caso, inúmeras soluções são pos
síveis. Cabe aos responsáveis pelas decisões saber analisar e ponderar sobre
a resposta mais adequada. A esses profissionais também é necessário um
constante monitoramento das práticas correntes em todo o mundo, suas
tendências e inovações. Para isso, contam positivamente participações em
congressos, leitura de catálogos, contato com fornecedores e visitas a em-
presas que já utilizam novos recursos.
Robôs ferozes e que saem destruindo tudo ao seu redor podem até fazer
sucesso em desenhos animados e em filmes de ficção. Mas eles não são nem
um pouco bem-vindos em fábricas e armazéns, onde ocupam um lugar cada
dia mais importante. É o caso dos chamados veículos guiados automatica-
mente ou AGV, na sigla em inglês (Automatic Guided Vehicles).
Esse sensor tem ainda uma utilização secundária, podendo servir para
varrer o interior de uma área de carga de um caminhão para detectar a pre-
sença de um palete ou definir a distância entre a empilhadeira e o caminhão.
Atividades de aplicação
1. Considerando uma empilhadeira que apresenta a seguinte curva de
capacidade de elevação de carga em função da altura de elevação e
do centro de carga, indicar qual o peso máximo do palete a ser ar-
mazenado no quarto nível da estrutura porta-palete. No caso, essa
carga unitizada tem comprimento de 1,40m e distribuição uniforme
de peso. Lembrando que esse tipo de gráfico a ser analisado para a
realização do exercício é obtido junto ao fornecedor de equipamento
e essas curvas são resultado do desempenho obtido pela máquina em
estudo. De um fornecedor a outro, equipamentos similares podem ter
algumas variações.
EGV 16,
Triplex mast
1 200
5,40m
800
700
600
500
400
350 h3=5 456mm Diagrama capacidade de carga/centro de carga/
400 500 600 700 c (mm) altura de elevação.
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Escolha, manutenção e substituição de equipamentos de movimentação
Washington Spejorim
Informações
sobre o
desempenho
Outro ponto importante que deve ser citado diz respeito à integração
desses sistemas com o sistema ERP (Enterprise Resource Planning). O ERP tem
por função primária a integração entre os diversos setores de uma compa-
nhia (dados e processos) como gestão de compras, produção, departamento
comercial. Evidentemente que as funções desenvolvidas nas áreas de arma-
zenagem e transporte não podem ser excluídas desse compartilhamento
de informações, pois elas são responsáveis pelo fornecimento de diversos
dados vitais para a boa execução de outras atividades. Por exemplo, o grupo
responsável pela elaboração de previsão de vendas depende do histórico
de movimentação de materiais num determinado intervalo de tempo. Se as
saídas de material obtidas no WMS estiverem incorretas, toda a previsão feita
para um determinado grupo de produtos será feita de maneira errônea, o
que pode vir a comprometer diversos outros setores envolvidos ao longo da
cadeia de produção.
Gerenciamento de pedidos
Esse sistema tem por objetivo fazer com que sejam inseridos os pedidos
dos clientes no processo. Para seu correto funcionamento, é indispensável
sua ligação com o processo de gestão de armazenagem. Dessa forma, é pos-
sível verificar a disponibilidade dos itens solicitados, localização, quantida-
de e possíveis prazos de entrega. Além dessa funcionalidade, esse sistema
também é capaz de indicar o rastreamento de um pedido específico, desde
que ele esteja conectado ao TMS.
Gerenciamento de armazéns
São identificados pela sigla WMS – Warehouse Management System. Trata-
-se do sistema responsável por toda a gestão das atividades realizadas
dentro de um armazém. Basicamente, isso significa que ele deve servir como
base para os processos de recebimento de materiais, estocagem, geren-
ciamento de estoques, processamento e retirada de pedidos e preparação
para o transporte. Trata-se de um sistema transacional que tem por objetivo
suportar o controle e a gestão de estoques, bem como todas as atividades
de armazenagem.
Gerenciamento de transportes
Esse sistema tem por objetivo cuidar tanto do transporte com origem na
empresa como do transporte com destino a ela. Da mesma forma que os sis-
temas anteriores, ele também deve ser capaz de compartilhar informações,
ou seja, materiais de um determinado pedido, pesos, quantidades e datas
prováveis de entrega. Possui como principal função o controle das ativida-
des de transporte, o que inclui a seleção dos modais de transporte a serem
utilizados, a consolidação de cargas, a roteirização dos veículos e o controle
de fretes realizados.
Componentes operacionais
Nos sistemas logísticos, podem ser identificados três elementos distin-
tos: as entradas, o banco de dados e suas operações e as saídas ou resulta-
do do sistema.
Gerenciamento da armazenagem
Atualmente, percebe-se o aumento da importância das operações logísti-
cas. Trata-se de um segmento caracterizado pela ampla gama de atividades
desenvolvidas e com a constante busca por custos competitivos. No caso es-
pecífico da armazenagem, podem ser citados os processos de estocagem, pre-
paração de pedidos, entrega e atividades de pré-montagem, entre outros.
racionalização na armazenagem;
Quanto aos demais custos, o que representa maior impacto são as des-
pesas relacionadas à mão de obra, o que obriga às empresas um melhor
controle sobre esse quesito. São necessários indicadores que possibilitem
a visualização da produtividade dessa mão de obra. Normalmente, esses in-
dicadores estão relacionados à quantidade de paletes movimentados dia-
riamente ou quantidade de pickings realizados por hora, ou itens recebidos
num determinado intervalo de tempo, entre outros.
Definição de Inspeção
Consultas a preços Controle de tarifas
objetivos de serviço de mercadorias
Atividades de um armazém
Tornar um armazém operacional significa desenvolver uma série de ati-
vidades inter-relacionadas. Logicamente, o bom desenvolvimento de cada
uma dessas tarefas traz o benefício da eficiência operacional, objetivo de
qualquer empresa do segmento. Ao imaginar um processo dessa natureza,
invariavelmente as empresas desenvolverão as atividades listadas a seguir,
devendo variar na maneira ou tecnologia empregada em cada uma:
Ocupação volumétrica
O processo de ocupação de um armazém deve ser entendido como vo-
lumétrico, isto é, não basta apenas existir a preocupação com a utilização da
A A A A A A A A
A A A A A A A A
A A B B B C C E
A A B B B C C D
Uma vez definido o arranjo, o sistema de gestão deve ter ainda a parame-
trização quanto ao local específico para a armazenagem de um item. Esse
local específico pode ser fixo, aleatório ou diretamente no ponto de uso.
Evidentemente, cada modelo tem vantagens e desvantagens associadas.
Por exemplo, locais fixos facilitam a operação para os almoxarifes, pois de-
mandam poucos registros de dados, bem como são facilmente memorizá-
veis. Em contrapartida, esse sistema demanda uma maior alocação de áreas
de armazenagem, pois alguns espaços vazios não podem ser ocupados em
função de estarem reservados para algum artigo específico. Já no modelo
onde os materiais possuem um endereço variável, a vantagem reside no
fato de se obter uma melhor ocupação das áreas de armazenagem. Porém,
normalmente, o sistema para assistir esse método deve ser baseado em
recursos computacionais.
Acuracidade de estoques
Para o bom funcionamento de qualquer sistema, um requisito básico é a
confiança que ele passa a seus usuários. Grande parcela dessa confiança está
relacionada ao grau de exatidão das informações nele contidas. Se os dados
de um determinado produto não correspondem à realidade, isso pode vir a
ocasionar falta de materiais, estoques excessivos, baixa produtividade, perda
de vendas, baixo nível de satisfação dos clientes. Pode vir também a prejudi-
car processos de previsão de demanda, pois não fornecem históricos reais de
consumo. É imprescindível que os sistemas estejam coerentes com os mate-
riais estocados, isto é, quantidades, localizações, descrição dos materiais.
Como possíveis causas para esses erros, podem ser apontadas as retiradas
não autorizadas de materiais, áreas de armazenagem sem isolamento e sem
segurança, baixa qualificação dos profissionais, os quais podem alimentar o
sistema com informações incorretas e imprecisas.
Comentários finais
Diversos autores e profissionais da área de logística sempre indicam a ne-
cessidade de ter informações de maneira rápida e confiável e que essa de-
manda tem aumentado muito nos últimos anos. Gradativamente, estoque
vem sendo substituído por informação, fato dado em função dos constantes
investimentos feitos pelas empresas em tecnologia da informação. Motivos
para essa crescente evolução:
Atividades de aplicação
1. Um armazém de pequena capacidade dispõe de área de armazena-
gem somente em piso, isto é, a única verticalização obtida é através do
empilhamento de paletes e caixas, pois não há estruturas do tipo por-
ta-palete ou cantilver. Em função das características físicas das merca-
dorias, esses paletes são armazenados em pilhas com no máximo três
unidades de altura. Considerando que o cliente desse armazém soli-
citou um acesso de 100% para cada item, ou seja, sem a necessidade
de movimentações intermediárias para a retirada de um determinado
palete, indique qual será o máximo aproveitamento dessa estrutura
de armazenagem.
Produto 1 = 5 paletes
Produto 2 = 10 paletes
Produto 3 = 12 paletes
Produto 4 = 2 paletes
Washington Spejorim
Funções de um WMS
A utilização de uma gestão informatizada de um armazém tem como
objetivo trazer para a empresa melhor conhecimento quantitativo e quali-
tativo de seus materiais em estoque, reduzir ou evitar erros de preparação
de pedidos, melhorar as taxas de ocupação de áreas de armazenagem, es-
tabelecer regras de ajuste de inventário, estabelecer uma rastreabilidade
dos produtos armazenados.
O WMS deve dar a uma empresa condições de possuir uma visão exata da
situação de seu estoque, bem como assistir os processos inerentes ao arma-
zém, garantindo a utilização racional dos recursos disponíveis, respeitando
restrições técnicas de equipamentos e estruturas de armazenagem. Deve
Washington Spejorim.
Armazenagem
Recebimento
Expedição
Preparação
Picking
Picking
Gestão de estoques
e gestão da armazenagem
Ao estudar uma solução WMS, é muito importante, como primeiro ponto,
diferenciar gestão de estoques e gestão de armazenagem, pois os dois as-
suntos são muito relacionados e podem ser facilmente confundidos. Portan-
to, conhecer a abrangência de cada um é fundamental para entender toda a
troca de informações existente no processo.
namento. Isso significa que ele precisa conter informações sobre o produto
a ser armazenado, sua descrição, unidades de movimentação, peso, entre
outras informações.
Outro ponto que deve ser bem caracterizado num WMS refere-se às ope-
rações desenvolvidas num armazém. Para que o sistema possa configurar
uma agenda de atividades, é necessário que ele possua em sua base todos
os tempos operacionais de cada tarefa que compõe esse conjunto de ativi-
dades. Nesse momento, já se evidencia que o sucesso de uma solução está
Gestão de atividades
Na maioria das indústrias, o conhecimento detalhado sobre os processos
produtivos é muito superior ao conhecimento das atividades desenvolvidas
nos armazéns. O que deve ser questionado, nesse caso, é o motivo das em-
presas negligenciarem a importância desse detalhamento também para as
áreas de logística. O mau funcionamento de um armazém pode comprome-
ter o desempenho de uma indústria da mesma maneira que uma linha inefi-
ciente de produção pode fazê-lo.
ções podem ser adicionadas pela digitação dos dados, enquanto em outras
companhias com mais recursos, essa entrada de dados pode ser realizada via
utilização de equipamentos de radiofrequência.
Rastreabilidade
De acordo com a norma internacional ISO 8.402, rastreabilidade é “a ca-
pacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item por
meio de informações previamente registradas” (SILVA; ALVES, 2003). Em
várias indústrias como a farmacêutica, ter rastreabilidade é uma obrigação.
Ela pode ser a capacidade de uma indústria ao analisar um determinado pro-
duto acabado, saber toda a sua origem, isto é, quais componentes deram
origem ao item final ou saber qual o caminho percorrido por cada artigo
até seu destino final. Em qualquer um dos casos, os recursos de informática
demandados são grandes.
Gestão da entrada
Após o processo de parametrização do WMS, isto é, inclusão de toda a
base de dados técnicos e da descrição dos processos desenvolvidos no ar-
mazém, o sistema está apto a iniciar a execução de suas atividades. Um al-
moxarifado terá sempre como primeiro processo a atividade de recebimen-
to de mercadorias. Nesse instante, é interessante a comunicação e troca de
dados entre o WMS e os demais sistemas corporativos, pois é através dessa
integração que se torna possível aos gestores do armazém um planejamento
sobre a alocação de recursos necessários. Outros benefícios advindos desse
conhecimento prévio são:
A gestão dessa posição inclui saber sua situação de ocupação, quais ma-
teriais estão alocados em seu interior, o status desse material (bom para uso
ou quarentenado), lotes do material. São informações qualitativas e quanti-
tativas associadas a esses endereços.
Washington Spejorim.
01 03 05 07 09 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
02 04 06 08 10 12 14 16 18 20 22 24 28 30
01 03 05 07 09 11 13 15 17 19 21 23 25 27
02 04 06 08 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
01 03 05 07 09 13 15 17 19 21 23 25 29 31
02 04 06 08 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Inventários
O inventário consiste numa operação que tem por objetivo saber com
exatidão todo o conteúdo de um armazém. Trata-se de uma atividade, inclu-
sive, imposta às empresas por questões legais.
Preparação de pedidos
O atendimento aos pedidos requer dos gestores de um armazém uma
atenção especial. Como se trata de uma atividade mais próxima do cliente
final, a tendência é que o nível de cobrança seja mais alto. Basicamente, exis-
tirão pedidos para atendimento normal e outros que requeiram tratamento
especial e mais acelerado. Para cada uma dessas modalidades muda o siste-
ma de trabalho e essa mudança deve ser atendida pela solução WMS.
Picking
Separação
Expedição
No momento em que os pedidos estão preparados, chega o momento em
que eles devem deixar o armazém. Da mesma forma que o WMS assistiu todo
o processo anterior, ele também se faz necessário nesse último processo.
Comentários finais
Os benefícios advindos de um processo inteligente de informatização de
um armazém são inúmeros.
trajetos otimizados;
Atividades de aplicação
1. Como responsável pelo departamento de projetos de sua empresa,
você foi encarregado de analisar diferentes soluções WMS, a fim de
verificar qual delas está mais adequada para o uso em sua companhia.
Para esse processo de estudo, enumere quais itens devem ser aborda-
dos e avaliados.
01 03 05 07 09 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31
02 04 06 08 10 12 14 16 18 20 22 24 28 30
01 03 05 07 09 11 13 15 17 19 21 23 25 27
02 04 06 08 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
01 03 05 07 09 13 15 17 19 21 23 25 29 31
02 04 06 08 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
a) 88 itens.
b) 440 itens.
c) 1 760 itens.
d) 352 itens.
Washington Spejorim
Washington Spejorim.
Critério Classificação
Funções Primária, secundária e terciária.
De consumo, expositora, de distribuição física, de transporte e
Finalidade
exportação, industrial ou de movimentação, de armazenagem.
Movimentação Movimentação manual ou mecânica.
contenção;
proteção;
comunicação;
utilidade.
Contenção
Diz respeito à propriedade de uma embalagem em conter o produto. A
contenção deve também refletir o tipo de material a ser embalado. Para itens
que representem algum risco, é essa propriedade que garantirá a devida se-
gurança às pessoas que tiverem a necessidade de manipulá-lo. Por exemplo,
num almoxarifado de produtos químicos, as embalagens devem evitar pos-
síveis vazamentos ou transbordamentos. É o caso de óleos, solventes, com-
bustíveis, entre outros.
Proteção
A função de proteção de uma embalagem está diretamente ligada à lo-
gística. Uma embalagem deve ser capaz de proteger um produto durante
todas as atividades desenvolvidas ao longo da cadeia de suprimentos, isto é,
transporte, movimentação, armazenagem. São ações de vibrações, proteção
contra ações climáticas como variações de temperatura e umidade, empilha-
mento, choques.
Comunicação
Diz respeito às informações que uma embalagem deve passar. No caso
da logística, exemplos de informações que podem ser encontradas são
as seguintes:
(SETON, 2009)
Figura 3 – Exemplos de ilustrações para o auxílio na manipulação de embalagens.
Utilidade
Essa função pode ser entendida de duas maneiras. Para usuários finais, é
a capacidade de a embalagem servir de alguma maneira, seja um bico dosa-
dor ou uma maneira de fechar o conteúdo após o uso. Na logística, a utilida-
de pode ser interpretada como a facilidade apresentada durante sua mani-
pulação. Por exemplo, uma caixa de madeira que possua um encaixe, o qual
possibilita uma fácil manipulação com auxílio de carrinho ou empilhadeira.
Divulgação Bellaforma.
Figura 4 – Exemplo de caixa de
madeira com encaixe para garfo
de empilhadeira.
Projeto de embalagens
As empresas vivem, atualmente, uma era de competição entre cadeias de
suprimentos. Isso significa que não basta uma companhia ser excelente em
todos os seus processos, é necessário que seus parceiros também o sejam.
Nesse contexto, percebe-se que as embalagens assumem um importante
papel para a obtenção de objetivos de redução de custos e melhoria da pro-
dutividade nas linhas de produção.
aspectos ergonômicos.
Washington Spejorim.
Material Divisão de perigo
Explosivos 1
Gases 2
Líquidos inflamáveis 3
Sólidos inflamáveis 4
Agentes oxidantes 5
Substâncias venenosas 6
Substâncias radioativas 7
Substâncias corrosivas 8
Materiais empregados
na confecção de embalagens
A escolha do material se baseará em propriedades físicas, custos, disponi-
bilidade e facilidade de uso. O que muitas empresas fazem é a combinação
deles, a fim de obter uma embalagem com qualidades superiores a embala-
gens compostas de somente uma matéria-prima.
Washington Spejorin.
Material Características
Material 100% reciclável, o vidro é um dos mais antigos materiais usados como
Vidros embalagem. Pode servir como embalagem primária de líquidos, medicamen-
tos, alimentos, produtos químicos.
Embalagens de madeira
(IBGE, 2006)
Embalagens de papel
3%
Embalagens de vidro 6%
8%
Embalagens de
40% material plástico
17%
Embalagens metálicas
26%
Embalagens de papelão
Figura 5 – Receita líquida de vendas em 2006: % por material empregado. Empresas com
30 empregados ou mais.
Unitização
Unitização é o termo utilizado para o processo que reúne diversas em-
balagens ou produtos em uma única unidade física. Basicamente, isso é
feito para facilitar o processo de movimentação de materiais, bem como seu
manuseio. Cargas unitizadas promovem o aumento da produtividade nas
atividades de carga e descarga de caminhões, viabilizam o uso de empilha-
deiras etc. Um exemplo extremamente simples, mas que pode ilustrar bem
a situação é o descarregamento de uma carga de tijolos. Se os tijolos não es-
tiverem agrupados, essa atividade pode levar até horas, enquanto o mesmo
processo pode ser concluído em minutos com o uso de empilhadeira e carga
paletizada e unitizada. Outra vantagem é o fato de que uma carga unitizada,
justamente por estar padronizada, é muito mais fácil de controlar.
Divulgação Phithil.
Divulgação Phithil.
Figura 6 – Exemplo de materiais usados para unitização de embalagens. Filme plástico, fita metálica,
arqueador.
Embalagens na logística
Ao projetar embalagens, muitas vezes os departamentos de marketing
ou de engenharia acabam tendo suas necessidades prevalecendo sobre as
demais. Nesse momento, é importante que a logística também se manifeste
e interaja no processo, pois é justamente ela a responsável por todo o fluxo
do material até o momento da entrega ao cliente final.
Comentários finais
O objetivo de qualquer cadeia de suprimentos é o de gerar competitividade
aos seus integrantes e, assim, obter vantagens sobre seus concorrentes. Nesse
aspecto, as embalagens podem representar um impacto significativo sobre toda
a operação e, consequentemente, sobre o sucesso pela busca de tal meta.
Para uma companhia atingir melhores níveis, é necessário que ela invista
tempo e recursos financeiros no projeto de embalagens, bem como interagir
com parceiros e fornecedores, para que eles compreendam a importância da
integração entre todos os envolvidos, pois dessa forma conseguirão agilizar
processos, melhorar seus desempenhos operacionais e financeiros, além de
serem melhor avaliados pelos clientes finais.
Análise do problema
Com essa alteração, foram ganhos 6mm de redução das medidas externas
na largura e no comprimento da caixa, e de 12mm na altura (considerando as
duas abas inferiores e as duas superiores).
Resultado
Ganhos no projeto
Atividades de aplicação
1. Considere as quatro funções de uma embalagem: contenção, prote-
ção, comunicação e utilidade. Para embalagens logísticas, qual dessas
funções deve prevalecer em relação às demais? Justifique.
a) Contenção.
b) Proteção.
c) Comunicação.
d) Utilidade.
Washington Spejorim
Esta aula tem por objetivo apresentar os custos relacionados aos proces-
sos de armazenagem e movimentação de materiais, bem como os métodos
de custeio do depósito e dos equipamentos.
Custos
De maneira geral, os custos são os valores de todos os bens e serviços con-
sumidos na produção de um determinado item ou na realização de algum
serviço. Podem ser citados como exemplos as matérias-primas, salários, en-
cargos sociais, depreciação de equipamentos e prédios, combustíveis, ener-
gia e muitos outros.
Despesas
Embora custos e despesas sejam algumas vezes confundidos, as despe-
sas referem-se aos valores gastos com bens e serviços que não estão dire-
tamente ligados à obtenção de um produto ou um determinado serviço.
Podem ser citados como exemplos os gastos com publicidade, despesas
financeiras, material de escritório, departamento administrativo, departa-
mento comercial.
Métodos de custeio
Em relação aos métodos utilizados para o custeio de qualquer atividade,
seja ela industrial ou uma prestação de serviços, é interessante citar que
eles são o reflexo das operações desenvolvidas dentro das empresas, isto
é, procuram responder ao processo industrial utilizado (por exemplo, pro-
dução em massa ou customizada). Outro aspecto importante diz respeito
ao usuário da informação gerada pelo sistema de custeio. Isso significa que
existem modelos que são próprios para a análise do negócio, enquanto
há outros que são mais adequados para o estudo do comportamento e da
eficiência dos processos desenvolvidos, caso do método de custeio ABC
(Activity Based Costing).
Custeio direto
Esse sistema se baseia na ideia de que as vendas são as responsáveis pela
geração de riquezas para as empresas. Dessa forma, sua concepção foi feita
de maneira a refletir o resultado de uma companhia em função da quanti-
dade de produtos vendidos ou serviços realizados. Nesse método, somen-
te os custos totalmente variáveis são atribuídos aos produtos, enquanto os
custos fixos não são divididos. Por trabalhar dessa maneira, estão associados
ao sistema outros resultados importantes como a margem de contribuição
unitária e o ponto de equilíbrio (operacional e de caixa).
( 750 . 100 = 37,5% ). Para casos onde esse percentual seja muito alto, a
2 000
conclusão é de que a operação apresenta certo risco financeiro, pois haveria
uma necessidade de vendas próximas à capacidade máxima de produção (o
que não é o caso desse exemplo).
Custeio ABC
O método de custeio ABC (Activity Based Costing), ou custeio baseado em
atividades, apresenta-se como uma solução alternativa a outros sistemas de
custeio que atribuem custos e despesas sem se basear no volume exato de
atividades desenvolvidas para a obtenção daquele determinado produto
ou serviço. Nesse sistema, os custos devem ser associados às atividades rea-
lizadas e essas atividades devem ser relacionadas aos produtos ou serviços
Salários = $15.000,00
Combustível = $3.000,00
Comunicações = $2.000,00
Total = $20.000,00
Total = $20.000,00
Custos logísticos
Uma operação logística deve ser analisada sob diferentes perspectivas. É
necessário que se avaliem questões relacionadas aos serviços prestados aos
clientes, qualidade de produtos e documentação, níveis de estoque, produ-
tividade e custos.
Como primeiro ponto a ser citado, são os estoques que possibilitam aos
setores produtivos operações mais equilibradas e baseadas em lotes econô-
micos de produção. Não há uma necessidade da produção em acompanhar
os níveis de demanda com exatidão. Por exemplo, o investimento em um de-
terminado equipamento pode considerar que picos de consumo serão aten-
didos por produtos feitos justamente durante o período de menor demanda,
eliminando, dessa maneira, a necessidade de duplicação desse equipamen-
to, por consequência reduzindo o capital de investimento e ainda eliminan-
do futuros custos de depreciação de equipamentos. Outro benefício advin-
do da existência de estoques é o fato de que eles possibilitam economias
relativas a processos de compra e transporte. A partir do momento onde
maiores quantidades de materiais são adquiridas, é possível a negociação
por melhores preços e condições de pagamento, além da redução de gastos
em frete. Estoques também podem servir como ferramenta para minimiza-
ção de riscos inerentes à operação, tais como atrasos de entrega em função
da falta de matéria-prima no mercado, greves em sistemas alfandegários,
entre outros problemas.
(Ballou, 2006)
Custos totais
Custo
Custos de
manutenção
Custos de aquisição
e de falta de estoques
0
Q
Quantidade pedida, Q
Figura 1 – Compensação de custos em função da quantidade solicitada.
A B C
Custo unitário ($) 10,00 5,00 8,00
Quantidade média em estoque (un.) 25 000 10 000 12 000
Capital imobilizado ($) 250.000,00 50.000,00 96.000,00
Taxa de atratividade mensal (%) 2% 2% 2%
Custo financeiro mensal ($) 5.000,00 1.000,00 1.920,00
Total ($) 7.920,00
Custo de armazenagem
Entende-se como armazenagem todo o conjunto de atividades necessárias
para a manutenção física dos materiais em estoque. Esses custos ocorrem em
função de projetos logísticos que vão desde a escolha da localização das áreas
de armazenagem, passando pela definição sobre o tipo de tecnologia a ser em-
pregada, definição de leiautes, escolha e especificação de equipamentos de
movimentação de materiais e até mesmo a seleção da mão de obra a ser empre-
gada para a realização das tarefas. Por isso as atividades de estudo e concepção
tem sua importância destacada, pois projetos mal elaborados resultam em áreas
de armazenagem ineficientes, que demandam maior consumo de recursos de
iluminação, deslocamento de equipamentos, entre outros desperdícios.
taxas de gestão;
aluguéis de equipamentos;
impostos diversos.
ta diz respeito a como dimensionar essas instalações, pois elas devem ser su-
ficientes para suportar esses picos e ao mesmo tempo não devem ser muito
ociosas em períodos de menor atividade. Casos como esse devem ser anali-
sados em conjunto com outras áreas da empresa, a fim de se obter um con-
senso de como administrar essas situações e minimizar problemas e custos.
Por exemplo, mesmo que o departamento responsável por compras consiga
uma excelente negociação durante a aquisição de um determinado produto,
se não houver capacidade instalada suficiente para suprir essa necessidade
de armazenagem, todo ganho obtido pelo menor preço de aquisição pode
vir a ser desperdiçado com a avaria de materiais decorrente do uso de áreas
impróprias para sua armazenagem.
Custo de equipamentos
de movimentação de materiais
O manuseio e a movimentação de materiais estão associados às tarefas
relativas de busca de materiais nos almoxarifados, ao abastecimento de
linhas de produção e montagem, além da própria movimentação dos mate-
riais dentro das áreas de armazenagem. Trata-se de atividades que não agre-
gam valor aos produtos. Portanto, reduzi-las ou eliminá-las significa reduzir
custos, principalmente se o item em questão for de baixo valor, onde a par-
cela relativa ao manuseio tem uma importância significativa do custo total.
Ainda em relação a esse tópico, convém citar que algumas empresas pas-
saram a utilizar prestadores de serviços logísticos. Dessa forma, elas conse-
guiram eliminar alguns custos fixos e indiretos, substituindo-os por custos
variáveis. Trata-se de uma alternativa que deve ser estudada pelos profissio-
nais responsáveis pela especificação e desenho de processos.
de tempo nas linhas de produção. Caso fosse necessário abrir caixas de ma-
deira no local, o tempo operacional seria maior, assim como poderia haver a
geração de sujeiras no local.
Como ela está focada nos relatórios financeiros das empresas, natural-
mente causa importantes implicações nas atividades logísticas e na gestão
da cadeia de suprimentos. Em relação ao controle interno das operações, não
há uma especificação exata de quais devem ser os controles e as medidas,
mas exige que os mesmos garantam a integridade das informações financei-
ras prestadas pelas empresas. Como exemplos de elementos que compõem
esse quadro estão a acurácia ou precisão de estoque, o relatório de contas a
pagar relacionado aos fornecedores de serviços para o armazém, a entrega
pontual do sistema de transporte, o custo decorrido de frete, entre outros.
Comentários finais
No ambiente corporativo atual, os profissionais da área de logística
devem estar aptos a responder sobre como as atividades desenvolvidas em
seus setores contribuem para a saúde financeira da empresa. É necessário a
eles o conhecimento de conceitos financeiros, administrativos e até mesmo
empreendedorismo para a busca de novas alternativas que melhorem os
serviços prestados, ao mesmo tempo em que os tornam menos onerosos
para as companhias.
Cada vez mais, companhias dos mais variados setores passam a enxergar
na excelência logística uma parcela considerável de seus resultados. É a gestão
bem-sucedida da chamada cadeia de suprimentos que permite que gigantes
como Companhia Vale do Rio Doce, Walmart e Dell sejam líderes em seus se-
tores. Considerada por especialistas como uma evolução da logística, a gestão
da cadeia de suprimentos envolve a compra de matérias-primas, a administra-
ção de fornecedores, o recebimento de encomendas, a armazenagem eficien-
te de mercadorias, o transporte e a entrega de produtos no menor prazo e no
menor custo possível. Parece simples, mas em geral são operações complexas
que demandam grande aparato tecnológico e inteligência estratégica. “Fazer
com que todas essas pontas do negócio funcionem juntas é o grande desafio
do mundo das empresas modernas”, diz Hugo Yoshizaki, especialista em logís-
tica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
No caso do Grupo Martins, chegar a esse grau de precisão é vital. Nos úl-
timos 20 anos, a empresa vem investindo sistematicamente na melhoria de
seus processos logísticos. A entrega de mercadorias, antes vista como custo,
tornou-se uma nova fonte de lucros. “Não basta mais apenas vender, é preci-
so descobrir um jeito de levar a mercadoria até o cliente gastando o mínimo
possível, sem comprometer a qualidade do produto”, afirma Avenor Teixeira
Carvalho Neto, diretor de logística do Grupo Martins. “Se conseguirmos cum-
prir esse papel, o resultado será um melhor desempenho financeiro da com-
panhia.” Gastar menos significa necessariamente ser mais ágil do que a con-
corrência. No final dos anos 80, os notebooks ainda eram equipamentos para
poucos. Mas os vendedores do Grupo Martins já registravam neles seus pedi-
dos, o que economizava e reduzia os erros. Em maio deste ano, os notebooks
começaram a ser substituídos por handhelds, modernos e diminutos compu-
tadores de mão que enviam as encomendas virtualmente. Com isso, os 5 000
vendedores do Grupo Martins podem atender melhor os 200 000 clientes res-
ponsáveis por 3,5 milhões de pedidos recebidos por ano pela empresa.
É a tecnologia que permite que o Grupo Martins seja uma das raríssimas
empresas brasileiras a chegar a todos os 5 560 municípios do país. Como his-
toricamente os governos demonstram incapacidade para recuperar a malha
rodoviária, a empresa decidiu realizar um mapeamento completo das con-
dições das estradas brasileiras. Todos os seus cerca de 1 000 motoristas são
obrigados a fornecer a uma central de informações sobre cada trecho percor-
rido. Essa central faz o cruzamento de dados, de forma que se estabeleça um
panorama preciso das rodovias. O levantamento ajuda a definir as melhores
Não existe uma fórmula única para tornar mais ágeis a produção e as linhas
de distribuição de uma empresa. Algumas companhias fazem questão de con-
trolar todo o processo. É o caso da americana Dell, líder mundial na venda de
PCs. Para vencer seus rivais que oferecem preços baixos, a empresa precisa ter
uma cadeia de suprimentos enxuta, capaz de fazer seus computadores che-
garem aos consumidores em poucos dias. Em vez de montar equipamentos
de acordo com estimativas de vendas e deixar que outras companhias comer-
cializem os produtos, a Dell vende diretamente de seu site e call centers e só
depois fabrica o produto conforme o ritmo real de encomendas. Com essa
tática, retirou distribuidores e revendedores de sua cadeia de suprimentos –
o que lhe garantiu uma excepcional vantagem competitiva durante muitos
anos. Seu fundador, Michael Dell, admite que sua máquina logística só fará
sentido, daqui para a frente, se for acompanhada de serviços pós-venda ao
cliente de mais qualidade. Algumas de suas operações são terceirizadas, como
a produção de determinados componentes, mas a empresa administra as pró-
prias linhas de montagem nos Estados Unidos, Irlanda, Malásia, China e Brasil,
regiões consideradas estratégicas. Deu certo até agora para o modelo de ne-
gócios da Dell. Não significa que funcione para todas as outras empresas.
A Walmart é conhecida por puxar para baixo os preços dos produtos expos-
tos nas gôndolas, aspecto que tornou o fundador da companhia, Sam Walton,
um mito na história do capitalismo. A estratégia de preços baixos, porém, não
seria possível sem os enormes investimentos feitos em tecnologia logística.
Atividades de aplicação
1. Por que podemos afirmar que o sistema de custeio por absorção é
voltado para o monitoramento dos processos enquanto o de custeio
direto tem seu foco nas vendas? Como o custo fixo é tratado em cada
um desses métodos?
2. Quais as principais vantagens que uma empresa que opta pelo mé-
todo de custeio ABC (Activity-Based-Cost) pode obter em relação a
outros métodos de custeio? E por que essa metodologia requer uma
implementação mais complexa?
A B C D
Custo unitário (R$) 1.500,00 50,00 250,00 5.500,00
Quantidade média estoque (un) 50 1 000 500 15
a) 23%
b) 15%
c) 25%
d) 38%
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Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br
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Proteção, segurança
e manutenção de armazéns
e depósitos
Washington Spejorim
Identificação de perigos.
Reações químicas dos produtos. Existem vários produtos que não po-
dem ter contato com água, pois podem iniciar alguma reação perigosa.
Nesse caso, a implicação para a área de logística é a de garantir cons-
Tais informações podem ser obtidas através de diferentes fontes, entre elas
os próprios fornecedores dos produtos, o Ministério do Trabalho por meio de
suas normas regulamentadoras, o Corpo de Bombeiros, as empresas segu-
radoras. Uma vez tomado conhecimento sobre todas as regras e restrições,
cabe ao projetista de um novo armazém sua interpretação. Esse processo é
muito importante e pode representar grandes economias. Resumidamente,
o projeto de um novo armazém deve ser avaliado quanto à geração de riscos
potenciais advindos de sua instalação, classificação desses riscos quanto à
sua criticidade, análise de causas e eliminação ou redução das mesmas.
Enfim, muitas dessas medidas referem-se à boa condução do que foi pre-
viamente estipulado durante a fase de projeto. Podem parecer ações sim-
ples, mas algumas vezes, em função do alto volume de atividades e metas a
serem cumpridas, acabam sendo deixadas num segundo plano.
Incêndios
O risco de incêndios em áreas de armazenagem pode ser atribuído a
alguns fatores, tais como:
negligência;
causas elétricas;
o que pode ser feito para isolar o local onde ocorre o incêndio.
Esse questionamento deve ser feito tendo em mente que o fator tempo é
primordial para o sucesso da operação. De acordo com a norma internacio-
nal ISO 834-1 (ROUX, 2001), o aumento da temperatura em função do tempo
obedece a uma curva logarítmica. Isso significa que já nos primeiros minutos
do incêndio as temperaturas são elevadas, conforme pode ser observado no
gráfico a seguir.
1 400
1 200
Temperatura (C)
1 000
800
600
400
200
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
310
320
330
340
350
360
Tempo em minutos
Figura 1 – Evolução da temperatura em função do tempo.
Ainda sobre o risco de incêndios, convém citar que associado a ele existe
também o problema relativo a inundações, pois a maioria dos sistemas de
extinção utiliza água para o combate ao fogo. Essa água age beneficamente
no sentido de eliminar o fogo ou reduzir a temperatura do armazém, mas
é um problema para os produtos armazenados, pois pode danificá-los ou
deteriorar a embalagem.
Explosões
De acordo com o Ministério do Trabalho (2009), explosivos podem ser
classificados da seguinte forma:
Dessa forma, os materiais podem ser divididos de acordo com sua classe
de perigo.
Classe
Tipo de material
de perigo
1 Explosivos
2 Gases
3 Líquidos inflamáveis
5.1 Oxidantes
6 Substâncias tóxicas
7 Materiais radioativos
8 Corrosivos
(POLIART, 2009)
9 8 4
(CETEBS, 2009)
Vermelho
Azul Amarelo
Branco
Washington Spejorim.
3 3
3 0 0 0
Comentários finais
Para muitos gestores de empresas, as questões relativas à segurança, pro-
teção e manutenção podem ser vistas como despesas e geradoras de ativi-
dades paralelas ao serviço principal, que é o de entregar seus produtos aos
clientes. Entretanto, respeitar normas, procedimentos de segurança e planos
de manutenção devem ser entendidos como uma oportunidade das empre-
sas se organizarem em termos de operação e áreas de armazenagem, além
de servir para a obtenção de melhores índices de níveis de serviço.
perdas econômicas;
não se tem registro de mais do que duas vítimas fatais em edificações pro-
tegidas por sistemas de sprinklers corretamente projetados e operados.
A área máxima por sprinkler, de acordo com o risco a proteger, não deve
ser excedida;
Atividades de aplicação
1. Como responsável pelo departamento de projetos de sua empresa,
você foi encarregado de elaborar um plano de manutenção de toda a
estrutura de armazenagem. Considerando que se trata de um prédio
para estocagem de materiais não perigosos e sem necessidade de am-
bientes especiais de armazenagem e com baixo grau de automação
(somente sistema de radiofrequência), elabore uma lista com os prin-
cipais pontos a serem verificados.
Equipe se especializa.
Aprimoramento da acurácia.
Ações preventivas.
Localização geográfica
de armazéns e centros de distribuição
1. Os custos de armazenagem podem ser divididos em três componen-
tes principais:
2. 1.000.000 . 2 = $1.414.214,00
4. Melhor alternativa B.
5. 9,2 . 95 0000 + 9,8 . 320 000 . 2,1 + 7 . 670 000 . 1,7 + 5,5 . 900 000 . 2,1 + 5 . 1 150 000 . 2,7
Gx = = 6,8
950 000 . 2,5 + 320 000 . 2,1 + 670 000 . 2,1 + 1 150 000 . 2,7
10,2 . 950 000 . 2,5 + 7,6 . 320 000 . 2,1 + 4,9 . 670 000 . 1,7 + 13,3 . 900 000 . 2,1 + 8,7 . 1 150 000 . 2,7
Gy= = 9,5
950 000 . 2,5 + 320 000 . 2,1 + 670 000 . 2,1 + 1 150 000 . 2,7
Coordenadas (6,8; 9,5)
6. (20; 80)
Dimensionamento
e configuração das instalações
1. Terminais destinam-se, na maior parte dos casos, a receber mercado-
rias procedentes de vários pontos, verificá-las e classificá-las conforme
os pontos de destino, não estocando mercadorias. Os armazéns são
planejados e projetados de forma a abrigar a mercadoria por prazos
relativamente longos. São dotados de áreas de estocagem.
S 30 000 ~
L= = = 213m
W 141
5. Para a doca centrada no armazém, o formato quadrado proporciona
maior área, portanto a largura ótima é:
W = S = 3 000 = 173,2m
E o comprimento ótimo é:
L = S = 3 000 = 173,2m
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Gabarito
Ch = 0,003
Cs = 12
Cp = 10
2Cp
Configuração paralela, pois = 6666, e 600000> 66666
Ch
2.
Fator 0º Angular
Capacidade Maior Menor
Largura dos corredores Depende do equipamento Menor
Agilidade da movimentação Menor Maior
Sentido dos corredores Mão dupla Mão única
N= D.H
C.S
Onde:
N=?
D = 2 000
H = 0,5h
C = 40
S=3
~9
N = 500 . 0,5 / 40 . 3 = 8,333 =
3. Alternativa B
Comprimento:
~ 4m
4,2 / 1,2 = 3,5 =
7,5 . 1,2 = 9m
Largura: para palete PBR, utiliza-se 4m para que não exceda a largura
da doca de 4,2m
5. Alternativa D
L=?
D = 1 800
C = 17,5
Q = 60 000
N=3
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Gabarito
L= D.C
Q.N
L = 1 800 000 . 17,5
60 000 . 3
175m = 10 vagões
Sistemas de armazenagem
de materiais e separação de pedidos
1. Vantagens: não requer estrutura de armazenagem, maior ocupação
volumétrica e maior flexibilidade do armazém.
EGV 16,
Triplex mast
Q (Kg) b5 = 564 mm
1 600
1 500
1 400
1 300
h3 = 2 800mm
1 200
800
700
600
500
400
350
h3 = 5 466mm
400 500 600 700 c (mm)
Mapeamento de processos.
Análise financeira.
Validação.
Total de paletes = (5 + 10 + 12 + 2) = 29
1 2 2 2 3 3 3 3
1 1 2 2 2 3 3 3 3 4
1 1 2 2 2 2 3 3 3 3 4
2. Alternativa C
3. Alternativa D
2. Alternativa C
Proteção
Restrições de transporte.
energia e combustíveis;
seguros;
4. Alternativa D
A B C D
Custo unitário (R$) 1.500,00 50,00 250,00 5.500,00
Quantidade média 50 1 000 500 15
em estoque (un)
Capital imobilizado (R$) 75.000,00 50.000,00 125.000,00 82.500,00
Taxa de atratividade anual (%) 15% 15% 15% 15%
Custo financeiro (R$) 11.250,00 7.500,00 18.750,00 12.375,00
Total (R$) (A + B + C + D) 49.875,00
Participação % 23% 15% 38% 25%
Proteção, segurança
e manutenção de armazéns e depósitos
1. Para a manutenção de um prédio com a finalidade de armazenagem
de materiais simples, podem ser verificados os seguintes itens:
1 400
1 200
Temperatura (C)
1 000
800
600
400
200
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
310
320
330
340
350
360
Tempo em minutos
T = 345 log10 (8t +1)
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