1) A produção de penicilina envolve um processo fermentativo aeróbio onde o fungo Penicillium cresce em meio orgânico com açúcares.
2) É necessário regular a adição de glicose durante a fase de produção para manter níveis ótimos e evitar efeitos de repressão.
3) No INETI-IBQTA-DB usa-se um sistema integrado de amostragem e análise em tempo real de glicose e penicilina com biosensores para controlar a adição de glicose ao b
1) A produção de penicilina envolve um processo fermentativo aeróbio onde o fungo Penicillium cresce em meio orgânico com açúcares.
2) É necessário regular a adição de glicose durante a fase de produção para manter níveis ótimos e evitar efeitos de repressão.
3) No INETI-IBQTA-DB usa-se um sistema integrado de amostragem e análise em tempo real de glicose e penicilina com biosensores para controlar a adição de glicose ao b
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1) A produção de penicilina envolve um processo fermentativo aeróbio onde o fungo Penicillium cresce em meio orgânico com açúcares.
2) É necessário regular a adição de glicose durante a fase de produção para manter níveis ótimos e evitar efeitos de repressão.
3) No INETI-IBQTA-DB usa-se um sistema integrado de amostragem e análise em tempo real de glicose e penicilina com biosensores para controlar a adição de glicose ao b
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A produção industrial de penicilina é um processo fermentativo. Trata-se de um
processo aeróbico em que o microrganismo Penicillium chrysogenum cresce num meio orgânico complexo contendo açúcares e em regime de adição de substrato (para manter o microrganismo a crescer durante mais tempo). A penicilina, como a maior parte dos antibióticos, é um produto do metabolismo secundário. Na fase inicial da fermentação assegura-se o crescimento rápido do microrganismo e em seguida, numa segunda fase, optimiza-se a produção de penicilina. Durante a fase de produção fornece-se continuamente glucose sendo necessário regular a sua concentração a um certo nível para evitar efeitosde repressão catabólica originados a concentrações de açúcar maiores. É pois necessário desenvolver métodos que permitam controlar "automáticamente" esta adição de forma a manter os níveis de glucose óptimos.
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE BIOREACTORES
Na indústria o controle automático de biorreactores encontra-se geralmente
limitado à regulação automática de pH e temperatura.No entanto, o controlo automático por computador de variáveis bioquímicas de estado, poderá facilitar a condução e aumentar a produtividade do processo. É necessário, para tal, dispor de sensores utilizáveis em tempo real, fiáveis e económicos, que permitam medir as concentrações dos substratos e produtos de fermentação.Para utilização nos modelos desenvolvidos de controlo é necessário utilizar sistemas de amostragem integrados com sistemas de análise em tempo real.
No Laboratório de Fermentação Piloto do INETI-IBQTA-DB, utilizamos um sistema
integrado de amostragem e análise de glucose (substrato) e penicilina (produto) em tempo real que usa biosensores calorimétricos. A partir da informação obtida em tempo real um algoritmo de controlo comanda a adição de glucose ao meio de fermentação onde se está a produzir a penicilina (ver figura). Se esta estratégia conduzir a bons resultados prevê-se a sua integração em sistemas de produção industrial.