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CONTROLADOR ST2030
ii
Sumário
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................6
2. DESCRIÇÃO TÉCNICA..................................................................................................................................8
Modos de Operação.........................................................................................................................................13
Estrutura de Telas de Navegação...................................................................................................................13
Telas Básicas .............................................................................................................................................13
Telas de Medição ......................................................................................................................................13
Telas de Alarmes e Eventos ......................................................................................................................14
Telas de Configuração (Setup)..................................................................................................................14
Acesso por Interface Serial MODBUS...........................................................................................................14
Eventos, Alarmes e Status...............................................................................................................................14
4. INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................17
5. LÓGICA DE FUNCIONAMENTO...............................................................................................................18
iii
Sumário
Retorno da REDE......................................................................................................................................22
Comando Externo de Partida do GMG .....................................................................................................22
Modo de Operação Remoto ............................................................................................................................23
Seleção do Modo de Operação Remoto ....................................................................................................23
Comando de Abre/Fecha da chave de grupo - CGR .................................................................................24
Comando de Abre/Fecha da Chave da REDE - CRD ...............................................................................24
Ativação do GMG .....................................................................................................................................25
Modo de Operação Teste ................................................................................................................................26
Seleção do Modo de Operação Teste ........................................................................................................26
Ativação do GMG .....................................................................................................................................26
Procedimento de Partida do GMG ................................................................................................................27
Retardo na Partida do GMG......................................................................................................................27
Solenóide de Combustível.........................................................................................................................27
Acionamento do Motor de Partida ............................................................................................................27
Intervalo entre Partidas..............................................................................................................................28
Retardo para Supervisão do GMG ............................................................................................................28
Procedimento de Parada do GMG.................................................................................................................28
Resfriamento do GMG....................................................................................................................................29
Alarme de Falha na Parada ou Partida do GMG.........................................................................................29
Alarmes das Chaves de Transferência ..........................................................................................................29
Aquisições.........................................................................................................................................................31
Medições de Freqüência..................................................................................................................................31
Medições de Tensões e Correntes do GMG...................................................................................................31
Tensão de Fase ..........................................................................................................................................31
Tensão de Linha ........................................................................................................................................31
Corrente.....................................................................................................................................................32
Medições de Tensões da REDE ......................................................................................................................32
Medições de Potência e Energia .....................................................................................................................32
Potência Ativa ...........................................................................................................................................32
Potência Aparente .....................................................................................................................................32
Energia ......................................................................................................................................................32
7. FUNÇÕES DE PROTEÇÃO..........................................................................................................................33
iv
Sumário
9. MANUTENÇÃO .............................................................................................................................................48
10.GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................................49
v
1. Operação Básica
1. Introdução
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1. Operação Básica
Inspeção Visual
Antes de proceder à instalação, é recomendável fazer uma inspeção visual cuidadosa dos
equipamentos, verificando se não há danos causados pelo transporte. Verifique se todos os
componentes estão em perfeito estado.
CUIDADO:
Antes de retirar os módulos da embalagem, é importante descarregar eventuais potenciais
estáticos acumulados no corpo. Para isso, toque (com as mãos nuas) em uma superfície
metálica aterrada qualquer antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os
níveis de eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.
É importante registrar o número de série de cada equipamento recebido, bem como as revisões de
software, caso existentes. Essas informações serão necessárias caso se necessite contatar o Suporte
Técnico.
PERIGO:
Indica que o usuário sofrerá risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.
CUIDADO:
Indica que o usuário poderá sofrer risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.
ATENÇÃO:
Indica que o usuário poderá sofrer danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos se as precauções
necessárias não forem tomadas.
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2. Operação Básica
2. Descrição Técnica
Este capítulo apresenta as características técnicas do Controlador ST2030, abordando as partes
integrantes do sistema, sua arquitetura, características gerais e elétricas.
Descrição do Painel
Na figura a seguir, é mostrado o painel frontal do Controlador ST2030.
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2. Operação Básica
Teclas de Navegação
São usadas para navegar nos menus visualizáveis no visor.
• TECLA “SETA PARA CIMA”
• TECLA “SETA PARA BAIXO”
• TECLA “ENTER/ MENU”
• TECLA “RESET/ ESC”
Visor LCD
O Visor de Cristal Líquido (LCD) possui 16 colunas e 2 linhas de formato alfanumérico. No visor
são mostradas as telas de medição, configuração e históricos. É a principal forma do Controlador
passar informações sobre o seu funcionamento para o operador. Por possuir iluminação própria (back
light), permite ótima visibilidade mesmo em condições adversas.
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2. Operação Básica
Características Principais
ST2030
Denominação Controlador para GMG e Chaves de Transferência com 16
pontos digitais, 6 VAC, 3 IAC
Log de Eventos e Alarmes Sim
Medições de Tensão CA 12
3+3=6
bits
Medições de Corrente CA 12
3
bits
Número pontos de Entradas
8 pontos source
Digitais Isolados
Número pontos de Saídas
8 pontos sink
Digitais Isolados
Pontos de Entrada Analógica 1 Ponto PT100
Contador de horas não volátil Sim
Visor Cristal líquido, 2x16 caracteres, com iluminação
Teclas no Painel 9
LEDs no Painel 5
Retenção de parâmetros EEPROM
Serial COM 1 RS232 MODBUS
Dimensões 144 mm x 144 mm x 35 mm
Log de Eventos e Alarmes: Capacidade para 100 registros de Alarmes e 50 de Eventos com indicação de hora
de ocorrência.
Medições AC: As medições são feitas com base em sinais de baixa tensão, provenientes de módulos de conexão
com transformadores, que rebaixarão tensões e correntes. Estes módulos de conexão também são responsáveis
pela isolação destes sinais.
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2. Operação Básica
PT100: Ponto de medida conforme norma IEC 751 com precisão de 1 °C e taxa de atualização de 1s.
Temperatura máxima de 120 °C. Utilização de cabo blindado com aterramento no Controlador.
Características Elétricas
Tensão Nominal 12 V ou 24 V
Alimentação
Faixa de Operação 8 a 30 V, suportando transitórios de 4 a 36 V
Faixa de Medição 7,5 a 30 V
Medição da Tensão
Resolução 10 bits
de Alimentação
Precisão 200 mV
Tipo de Sensor Classe A
Entrada PT100 Faixa de Operação 0 a 130 °C
Tipo de Medição 3 fios
Tipo de Entrada Source
Entradas Digitais Tensão Máxima Nível Lógico 0 2,4 V
Tensão Mínima Nível Lógico 1 5,6 V
Tipo de Saída Coletor aberto (sink)
Saídas Digitais
Corrente Máxima 100 mA, não protegida contra sobrecorrente
Entrada de tensão não isolada
Tipo
(isolação externa, por transformadores)
Resolução 12 bits
Entradas Tensão Máxima 2,5 V pico a pico
Analógicas CA
Conversão prevista para 120% da tensão nominal na entrada do módulo de conexão
Medição de Tensão CA externo em 2,5 V pico a pico
Conversão prevista para 330% da corrente nominal na entrada do módulo de conexão
Medição de Corrente CA externo 2,5V pico a pico
Padrão RS-232C
Porta Serial
Pinos 7 sinais (TX, RX, RTS, CTS, DCD, DTR, e DSR)
Funções de Software
Medições CA
• Tensão RMS no Gerador
• Corrente RMS no Gerador
• Tensão RMS na REDE
• Freqüência do Gerador
• Freqüência da REDE
• Potência Ativa do Gerador
• Potência Aparente do Gerador
Proteções
• Subtensão Gerador
• Sobretensão Gerador
• Subfreqüência Gerador
• Sobrefreqüência Gerador
• Subtensão REDE
• Sobretensão REDE
• Subfreqüência REDE
• Sobrefreqüência REDE
• Sobrecarga Gerador (potência ativa)
• Sobrecorrente Instantânea Gerador
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2. Operação Básica
Características Ambientais
Na tabela a seguir, são mostradas as condições ambientais para operação e transporte.
Operação Transporte
Temperatura 0 a 60 °C -20 a 70 °C
Umidade Relativa do Ar 5 a 95 % não condensante 5 a 95 % não condensante
Altitude 2000 m 3000 m
Dimensões Físicas
Dimensões em mm.
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3. Operação Básica
3. Operação Básica
Este capítulo apresenta informações sobre a operação do Controlador ST2030.
CUIDADO:
Antes de utilizar o Controlador ST2030 em um grupo gerador ele deve ser configurado. As
instruções apresentadas são válidas para controladores com parâmetros previamente
configurados.
Modos de Operação
O ST2030 possui quatro modos de operação:
• Manual
• Automático (Auto)
• Teste
• Remoto
A troca do modo de operação, para os modos Manual e Automático, é feito nas teclas MANUAL e
AUTO, respectivamente. Para os demais modos, é necessário entrar nas telas de configuração do
Controlador.
O modo Manual é destinado à operação local, com o operador comandando o funcionamento pelo
painel frontal do controlador. O modo Automático destina-se à operação do grupo sem a presença do
operador, funcionando conforme as configurações feitas. O modo Teste destina-se a testar o
funcionamento do grupo gerador, devendo ser comandado por técnico especializado. O modo
Remoto atende à necessidade de operação por operador sem a presença do mesmo em frente ao
painel, sendo os comandos enviados pela porta de comunicação através de software supervisório.
Mais detalhes sobre os modos de operação são descritos no capítulo 5-Lógica de Funcionamento.
Telas Básicas
Estas telas são a raiz da estrutura de menus. Elas são mostradas no visor LCD quando não se está
operando a IHM. Indicam estados e medições. Pressionando a tecla ENTER, entra-se no menu, onde
estão os outros três grupos apresentados abaixo.
Telas de Medição
Nestas telas são mostradas todas as informações medidas e calculadas pelo Controlador. São
informações sobre o GMG e sobre a REDE. Também estão disponíveis dados sobre a USCA e telas
de diagnóstico.
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3. Operação Básica
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3. Operação Básica
Nível 1
Status Descrição
Falha Nível 0 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 0, permanecendo
assim enquanto houver pelo menos um alarme com este nível de falha
ativo. A falha também pode ser a ativação da sinalização externa quando
esta for configurada para este nível.
Falha Nível 1 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 1, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Falha Nível 2 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 2, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Falha Nível 3 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 3, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Falha Nível 4 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 4, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação e para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Alarme Ativo Ativado sempre que algum dos status Falha nível 1, 2, 3 ou 4 descritos
acima estiverem ativos.
GMG Resfriando Indica que o GMG está em regime de resfriamento.
GMG Parado Indica que o GMG não está funcionando e não está em procedimento de
partida ou parada.
GMG com Defeito Ativo sempre que houver alguma falha do nível 2, 3 ou 4 presente.
REDE Estabilizando Ativo enquanto a REDE estiver estabilizando. No momento em que os todos
os alarmes ativos de tensão ou freqüência da REDE do tipo TRIP são auto-
reconhecidos é iniciado o Retardo para REDE Normal. Durante este
Retardo é considerado que a REDE está estabilizando. Se algum alarme
mencionado entrar o retardo é cancelado e a REDE permanece Anormal.
Ao término do retardo é considerada REDE Normal caso não haja nenhum
alarme dos mencionados.
Retardo na Partida Ativo durante o retardo para partida do GMG.
Intervalo entre Partida Ativo durante o intervalo entre partida. O tempo de intervalo entre partida
ocorre ao término de uma tentativa de partida sem sucesso. Durante este
tempo não é permitida nova partida. Um comando manual ou remoto de
parada do GMG fará com que este tempo seja finalizado.
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3. Operação Básica
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4. Instalação
4. Instalação
O Controlador é destinado à instalação em painel. Possui dimensional DIN 144 x 144 mm. A fixação
mecânica é feita por presilhas que são presas ao Controlador após o posicionamento do mesmo no
painel.
Os sinais de campo devem ser conectados ao Controlador desenergizados. Após inserção dos cabos
de sinais, verificar se as borrachas de vedação dos mesmos estão corretamente posicionadas.
O aterramento é feito pelo conector de alimentação. O aterramento deve ser feito no painel com a
menor extensão de fio possível. Deve ser usado fio de pelo menos 1,5 mm2.
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5. Lógica de Funcionamento
5. Lógica de Funcionamento
Neste capítulo, é descrita toda a lógica de funcionamento feita pelo Controlador. Inicialmente são
apresentados os estados do Controlador. Na seqüência, são apresentados os modos de operação, com
descrição detalhada de cada um deles. Por fim, são apresentadas as lógicas específicas relacionadas à
partida do GMG e do comando das chaves de transferência.
Estados do Controlador
Energização
Este estado ocorre após a alimentação do Controlador e permanece até que este entre em
funcionamento. Durante a Energização é apresentada a mensagem Inicializando, o modelo do
Controlador e a versão deste. Neste período, qualquer operação está desabilitada, com exceção da
lógica de aquisição de dados. As saídas digitais do Controlador permanecerão todas desligadas.
A etapa de Energização só é finalizada após a primeira aquisição com dados válidos, o que garante
que na etapa de operação nenhuma proteção entre devido à leitura de dados inválidos.
Ao término deste período o Controlador registra o evento Controlador Ligado e entra no estado de
operação.
Operação
Este estado ocorre após o término da etapa de energização. Ao entrar no modo de operação, o
Controlador assume o modo de operação da USCA como Manual e consiste a lógica de parada do
GMG independente deste estar em funcionamento ou não.
Todas as operações do Controlador funcionam neste estado. As saídas digitais serão ligadas ou
desligadas conforme as lógicas de funcionamento descritas a seguir.
Reset
Este estado ocorre após uma falha de software ou hardware do Controlador que faz com que este
entre Reset. O Reset do Controlador desliga as saídas digitais e reinicializa a memória do
Controlador, com exceção aos operandos retentivos.
Ao término das operações acima, o Controlador registra o alarme de Defeito no Controlador e entra
no estado de energização.
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5. Lógica de Funcionamento
Ligado
TECLADO, SETUP
SETUP
TECLADO, SETUP
Quando selecionado para o Modo de Operação Manual, o sistema passa a ser comandado pelo
operador que torna-se responsável pelo acionamento do GMG e comando das chaves de conexão.
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5. Lógica de Funcionamento
Ativação do GMG
A ativação do GMG pode executar as operações de partida e parada.
Partida
A partida ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
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5. Lógica de Funcionamento
Parada
A parada ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas:
• Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de parada acionado pela tecla “PARTIR/PARAR - GMG” pressionada quando em
Modo de Operação Manual;
• Comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas, é comandada a parada do GMG. O procedimento de parada é descrito
ainda neste capítulo.
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5. Lógica de Funcionamento
Retorno da REDE
A operação de Retorno da REDE é iniciada quando as condições abaixo forem atendidas, sem
exceção
• Modo de Operação Automático ativo;
• Sinal de “REDE Normal” acionado.
• Sem Comando Externo de Partida do GMG.
Após as condições acima atendidas é iniciado o processo de transferência de carga do GMG para a
REDE conforme a seqüência abaixo:
• Comando de abertura da chave de Grupo – CGR;
• Confirmação de chave de Grupo – CGR aberta;
• Comanda o fechamento da chave de REDE – CRD;
• Confirmação de chave de REDE – CRD fechada;
• Resfriamento do GMG;
• Comando de parada do GMG;
• Parada do GMG.
Nas lógicas de resfriamento e parada do GMG é especificado detalhadamente como tal processo
funciona.
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5. Lógica de Funcionamento
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5. Lógica de Funcionamento
Abertura
A abertura ocorre se as condições a seguir forem atendidas, sem exceção:
1. Comando de Abertura. Ocorre se atendidos um ou mais das três condições relacionadas abaixo:
• Falha ativa de classe nível 2, 3 e/ou 4;
• GMG em Funcionamento e acionado o comando parada do GMG através do comando
“Partida GMG” via canal serial quando Modo de Operação Remoto ativo;
• Comando de abertura de CGR acionado pelo comando “Acionamento CGR” via canal serial.
2. Sem alarme de “CGR Não Abriu”.
Após as condições atendidas é desligada a saída “S5 - Comando de Fechamento CGR” que através
dessa saída é comandada a abertura da mesma.
Fechamento
O fechamento ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Remoto ativo;
• REDE Normal;
• Sem comando de fechamento da CGR;
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5. Lógica de Funcionamento
Abertura
A abertura ocorre se as condições a seguir forem atendidas, sem exceção:
1. Comando de Abertura. Ocorre se atendidas um ou mais das duas condições relacionadas abaixo:
• Comando de abertura de CRD acionado pelo comando “Acionamento CRD” via canal serial
quando em Modo de Operação Remoto ativo;
• REDE Anormal.
2. Sem alarme de “CRD Não Abriu”.
Após as condições atendidas é ligada a saída “S6 - Comando de Abertura CRD” que através dessa
saída é comandada a abertura da mesma.
Ativação do GMG
A ativação do GMG pode executar as operações de partida e parada.
Partida
A partida ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Remoto ativo;
• GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” Desligado;
• Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de partida acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial;
• GMG não em tempo de motor parando;
• Sem comando de Parada Manual Local;
Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG. O procedimento de partida é descrito a
seguir.
Parada
A parada ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas:
• Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de parada acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial quando em
Modo de Operação Remoto ativo;
• Comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas é comandada a parada do GMG. O procedimento de parada é descrito a
seguir.
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5. Lógica de Funcionamento
Quando selecionado para o Modo de Operação Teste, o sistema executará comando de partida do
GMG mas não irá comandar o fechamento da chave de Grupo. É importante salientar que se durante
o modo teste ocorrer uma falta de REDE, o Controlador passará automaticamente para o Modo de
Operação Automático, permanecendo nesse modo até uma nova configuração.
O Controlador é retirado do Modo de Operação Teste se uma ou mais condições abaixo forem
atendidas:
• Na atuação da tecla “AUTO”;
• Na atuação da tecla “MANUAL”;
• Na troca do modo de operação Teste pelo SETUP do Controlador;
• Operação de Emergência ou Retorno de REDE Normal, o Controlador passa automaticamente para Modo de
Operação Automático.
Ativação do GMG
Partida
A partida ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Teste ativo;
• GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” Desligado;
• Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de partida acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial;
• GMG não em tempo de motor parando;
• Sem comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG. O procedimento de partida é descrito a
seguir.
Parada
A parada ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas:
• Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas é comandada a parada do GMG. O procedimento de parada é descrito a
seguir.
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5. Lógica de Funcionamento
Solenóide de Combustível
Nesta etapa o Controlador aciona o solenóide de combustível do GMG conforme o tipo do solenóide
configurado nos parâmetros do GMG.
Se for configurado como Funcionamento o tipo do solenóide no parâmetro Lógica do Solenóide, o
Controlador aciona a saída do solenóide de combustível.
Se for configurado como Parada o tipo do solenóide o Controlador mantém desacionada a saída do
solenóide de combustível.
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5. Lógica de Funcionamento
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5. Lógica de Funcionamento
Resfriamento do GMG
A etapa de Resfriamento ocorre somente no modo de operação Automático. Neste modo o motor
ficará operando sem carga durante um período definido no SETUP do Controlador, sendo desligado
após.
Para que ocorra o resfriamento do motor
1. Comando de Parada do Motor: Ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas.
• Sem Comando Externo de Partida do GMG e sem Comando de Emergência – Falha de REDE.
• Falha Nível 2 ativa ou reconhecida.
2. Sem Falha Nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida.
3. Chave CGR Fechada por mais de 10 segundos.
4. GMG Ligado.
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5. Lógica de Funcionamento
Abriu atua. Se o status da chave indicar chave aberta antes do término deste retardo, este é
reinicializado e o alarme não atua.
Se há o comando de fechamento da chave (CRD ou CGR) e o status da chave relacionada indica
chave aberta é disparado um retardo. Ao término deste retardo o alarme CRD Não Fechou ou CGR
Não Fechou atua. Se o status da chave indicar chave fechada antes do término deste retardo, este é
reinicializado e o alarme não atua.
Em modo Automático é realizada a lógica de retentativas das chaves antes de ocorrerem os alarmes
CRD Não Abriu, CGR Não Abriu, CRD Não Fechou e CGR Não Fechou.
O retardo é configurável para todos estes alarmes é dado através do parâmetro Tempo de Retorno do
Sinal da Chave expresso em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A tabela abaixo indica a especificação de cada alarme.
Alarme Atuação Classe de Falha Código
CRD Não Abriu TRIP F2 64
CGR Não Abriu ALARME F1 25
CRD Não Fechou ALARME F1 65
CGR Não Fechou TRIP F2 26
CRD Abriu Indevidamente ALARME F1 66
CGR Abriu Indevidamente ALARME F1 27
CRD Fechou Indevidamente ALARME F1 67
CGR Fechou Indevidamente ALARME F1 28
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6. Métodos de Medição
6. Métodos de Medição
As medições AC são feitas pelo Controlador e servem para monitorar as grandezas elétricas do
sistema. São fornecidos ao Controlador nove canais de sinais AC, seis de tensão de fase e três de
corrente. Os canais de tensão correspondem às três fases do GMG e da REDE. Os canais de corrente
são das três fases do GMG. A partir destes sinais básicos, são processadas as tensões de linha,
potências e energia.
Aquisições
As aquisições são feitas por conversor AD de 12 bits de resolução. O período de amostragem
depende da grandeza elétrica em medição.
A freqüência do GMG é medida com período de 500 µs e da REDE com 1 ms.
As demais grandezas são medidas com período variável em função da freqüência. Quanto maior a
freqüência, menor o período de amostragem, de forma a sempre permitir a correta consideração da
sétima harmônica.
Medições de Freqüência
A medição de freqüência é feita de forma diferente para a REDE e para o GMG, devido as
características das fontes. A REDE possui pouca variação em relação à freqüência nominal. O GMG
possui variação em sua freqüência devido aos de estágios de partida, aceleração e regime nominal,
iniciando parado, passando pela aceleração até a freqüência nominal.
O sinais adquiridos são filtrados digitalmente com alto desempenho para eliminar harmônicas e
ruídos. Após esta etapa, obtém-se sinal na freqüência fundamental a ser medida.
Para medição da freqüência, determina-se primeiramente o período da onda por técnicas de
identificação de passagens pela origem, interpolação e médias.
A medição da freqüência da REDE é atualizada aproximadamente a cada 500 ms.
Com a finalidade de ter uma resposta otimizada em relação à variação da freqüência do GMG, o
número de períodos considerados para a medida de período é variável. Com isto, o tempo de
atualização sofre pouca variação, mas a precisão é maior em freqüências próximas à nominal. A
precisão máxima é obtida acima de 45 Hz. Para freqüências abaixo de 20 Hz o tempo de atualização
pode ser de até 1 s. Para freqüências maiores, o tempo será inferior a 200 ms.
Tensão de Fase
O cálculo das tensões é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. Não é aplicado
nenhum tipo de filtro para considerar o efeito das harmônicas amostradas. A medição considera as
três possíveis tensões acertadas nos transformadores externos de 115V, 220V e 480V de linha. O
Controlador é capaz de medir tensões até 20% acima do valor das tensões de fase correspondentes ao
valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.
Tensão de Linha
As tensões de linha são obtidas através da diferença instantânea entre os sinais de duas fases.
Também não é aplicado nenhum tipo de filtro. O Controlador é capaz de medir tensões até 20%
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6. Métodos de Medição
Corrente
A medição das correntes é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. É possível
realizar medidas de até 3,1 vezes maior que a corrente nominal do TC. Não são aplicados filtros para
permitir a medição da influência de harmônicas. Assim como as tensões, as medições de corrente são
atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.
Potência Ativa
A potência ativa em cada fase é medida através do produto instantâneo entre tensão e corrente. A
potência ativa total é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada
100 ms.
Potência Aparente
A potência aparente é calculada a partir das medições de tensão e corrente. A potência aparente do
gerador é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada 100 ms.
Energia
A energia é obtida a partir do somatório temporal da potência ativa. É atualizada aproximadamente a
cada 100 ms. A energia é atualizada em memória retentiva aproximadamente a cada 15 minutos.
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7. Métodos de Medição
7. Funções de Proteção
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7. Métodos de Medição
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7. Métodos de Medição
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da REDE Limite 1,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
A classe de falha deste alarme é do tipo F0 e seu código é 62.
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7. Métodos de Medição
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7. Métodos de Medição
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F3.
O código deste alarme é 5.
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7. Métodos de Medição
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7. Métodos de Medição
O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 0 até 99 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Baixa da Bateria do Motor, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1 e o código de alarme 9.
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7. Métodos de Medição
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7. Métodos de Medição
nominal, é calculado um novo tempo de retardo. Se este novo tempo calculado for menor que o
tempo que resta para o fim do retardo que está decorrendo, o Controlador assume este novo tempo
calculado como o tempo de retardo da proteção. Caso contrário o novo tempo calculado é
desprezado.
O cálculo do tempo de retardo obedece à equação abaixo:
A
T = P + B N
M − 1
onde :
T = tempo de retardo ( segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup.
Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:
Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0
29,1
T = 2
M − 1
onde :
T = Tempo Reset (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
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7. Métodos de Medição
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7. Métodos de Medição
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7. Métodos de Medição
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8. Manutenção
Placas de Conexão
A conexão dos sinais de entradas e de saída dos controladores da Série OEM-S é feita através de
placas de conexão externas ao Controlador, afim de facilitar a vedação mecânica do mesmo, bem
como, afastar os sinais de alta tensão das partes críticas do circuito.
Para atender todos os modelos da Série OEM-S, são necessárias 4 placas de conexão apresentadas a
seguir.
A descrição completa dos cabos utilizados para conexão das placas ao Controlador, encontra-se no
decorrer do documento.
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8. Manutenção
Os pinos são ligados um a um, sem cruzamentos (pino 1 de cada DB25 ligado entre si e assim
sucessivamente até o pino 24). Os pares são formados na ordem da numeração, sendo o primeiro par
formado pelos pinos 1 e 2 e o último par pelos pinos 23 e 24. O pino 25 é ligado à blindagem.
Para a conexão dos sinais da alimentação, serão utilizados conectores do tipo borne de três posições.
Para a conexão das seriais dos controladores, serão utilizados conectores do tipo RJ45.
Esquema do Cabo 1
Este cabo tem por função conectar as seis medidas de tensão AC, as três medidas de corrente e os
sinais do sensor de temperatura do tipo PT100.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-01 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Fase A da REDE (+)
2 Tensão Fase A da REDE (-)
3 Tensão Fase B da REDE (+)
4 Tensão Fase B da REDE (-)
5 Tensão Fase C da REDE (+)
6 Tensão Fase C da REDE (-)
7 Tensão Fase A do Gerador (+)
8 Tensão Fase A do Gerador (-)
9 Tensão Fase B do Gerador (+)
10 Tensão Fase B do Gerador (-)
11 Tensão Fase C do Gerador (+)
12 Tensão Fase C do Gerador (-)
13 Corrente Fase A do Gerador (+)
14 Corrente Fase A do Gerador (-)
15 Corrente Fase B do Gerador (+)
16 Corrente Fase B do Gerador (-)
17 Corrente Fase C do Gerador (+)
18 Corrente Fase C do Gerador (-)
19 -
20 -
21 -
22 Positivo PT100
23 Compensação PT100
24 Negativo PT100
25 Carcaça
Esquema do Cabo 3
Este cabo tem por função conectar os 16 sinais digitais do Controlador a placa de conexão digital
(MC-03).
O lado com DB25 macho será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 fêmea) e o lado com
DB25 fêmea ao MC-03 (onde existe um DB25 macho).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 VCC das saídas digitais (alimentação do circuito interno
isolado)
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8. Manutenção
Conexões do ST2030
Interface Conexão Módulo de Conexão Cabo
X1 Alimentação - -
X2 Digital MC-03 Cabo 3
X4 AC MC-01 Cabo 1
X7 RS-232C - -
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9. Manutenção
9. Manutenção
Manutenção Preventiva
• Deve-se verificar, a cada ano, se os cabos de interligação estão com as conexões firmes, sem
depósitos de poeira, principalmente os dispositivos de proteção.
• Em ambientes sujeitos a contaminação excessiva, deve-se limpar periodicamente o equipamento,
retirando resíduos, poeira, etc.
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10. Glossário
Acesso ao meio Método utilizado por todos os nós de uma rede de comunicação para sincronizar as transmissões de
dados e resolver possíveis conflitos de transmissões simultâneas.
Algoritmo Seqüência finita de instruções bem definidas, objetivando à resolução de problemas.
Barramento Conjunto de sinais elétricos agrupados logicamente com a função de transferir informação e controle entre
diferentes elementos de um subsistema.
Baud rate Taxa com que os bits de informação são transmitidos através de uma interface serial ou rede de
comunicação (medido em bits/segundo).
Bit Unidade básica de informação, podendo estar no estado 0 ou 1.
Bridge (ponte) Equipamento para conexão de duas redes de comunicação dentro de um mesmo protocolo.
Broadcast Disseminação simultânea de informação a todos os nós interligados a uma rede de comunicação.
Byte Unidade de informação composta por oito bits.
Canal serial Interface de um equipamento que transfere dados no modo serial.
CGR Chave de Transferência de Grupo é ligação do GMG ria com a carga
Ciclo de varredura Uma execução completa do programa aplicativo de um Controlador programável.
Circuito de cão de Circuito eletrônico destinado a verificar a integridade do funcionamento de um equipamento.
guarda
Código comercial Código do produto.
Controlador Também chamado de CP. Equipamento que realiza controle sob o comando de um programa aplicativo. É
programável composto de uma UCP, uma fonte de alimentação e uma estrutura de E/S.
CP Veja Controlador programável.
CRD Chave de Transferência de REDE é ligação da rede elétrica da concessionária com a carga
Database Banco de dados.
Default Valor predefinido para uma variável, utilizado em caso de não haver definição.
Diagnóstico Procedimento utilizado para detectar e isolar falhas. É também o conjunto de dados usados para tal
determinação, que serve para a análise e correção de problemas.
Download Carga de programa ou configuração no CP.
E/S Veja entrada/saída.
E2PROM Memória não-volátil, que pode ser apagada eletricamente.
EIA RS-485 Padrão industrial (nível físico) para comunicação de dados.
Encoder Transdutor para medidas de posição.
Entrada/saída Também chamado de E/S. Dispositivos de E/S de dados de um sistema. No caso de CPs, correspondem
tipicamente a módulos digitais ou analógicos de entrada ou saída que monitoram ou acionam o dispositivo
controlado.
EPROM Significa Erasable Programmable Read Only Memory. É uma memória somente de leitura, apagável e
programável. Não perde seu conteúdo quando desenergizada.
ER Sigla usada para indicar erro nos LEDs.
Escravo Equipamento ligado a uma rede de comunicação que só transmite dados se for solicitado por outro
equipamento denominado mestre.
ESD Sigla para descarga devida a eletricidade estática em inglês (electrostatic discharge).
Flash EPROM Memória não-volátil, que pode ser apagada eletricamente.
Frame Uma unidade de informação transmitida na rede.
Gateway Equipamento para a conexão de duas redes de comunicação com diferentes protocolos.
GMG Grupo Moto-Gerador é o conjunto composto por um motor a combustão interna e um gerador síncrono de
energia elétrica.
Hardkey Conector normalmente ligado à interface paralela do microcomputador com a finalidade de impedir a
execução de cópias ilegais de um software.
Hardware Equipamentos físicos usados em processamento de dados onde normalmente são executados programas
(software).
IEC 1131 Norma genérica para operação e utilização de CPs.
IEC Pub. 144 (1963) Norma para proteção contra acessos incidentais e vedação contra água, pó ou outros objetos estranhos
ao equipamento.
IEC-536-1976 Norma para proteção contra choque elétrico.
IEC-801-4 Norma para testes de imunidade a interferências por trem de pulsos.
IEEE C37.90.1 (SWC) SWC significa Surge Withstand Capability. Esta norma trata da proteção do equipamento contra ruídos
tipo onda oscilatória.
IHM Interface Homem-Máquina. Conjunto de dispositivos que permitem a comunicação entre o operador e o
Controlador, constituído por teclas, visor e LEDs.
Interface Dispositivo que adapta elétrica e/ou logicamente a transferência de sinais entre dois equipamentos.
Interrupção Evento com atendimento prioritário que temporariamente suspende a execução de um programa e desvia
para uma rotina de atendimento específica
ISOL. Sigla usada para indicar isolado ou isolamento.
kBytes Unidade representativa de quantidade de memória. Representa 1024 bytes.
LED Sigla para light emitting diode. É um tipo de diodo semicondutor que emite luz quando estimulado por
eletricidade. Utilizado como indicador luminoso.
Linguagem Assembly Linguagem de programação do microprocessador, também conhecida como linguagem de máquina.
Linguagem de Um conjunto de regras e convenções utilizado para a elaboração de um programa.
programação
Linguagem de relés e Conjunto de instruções e operandos que permitem a edição de um programa aplicativo para ser utilizado
blocos em um CP.
Lógica Matriz gráfica onde são inseridas as instruções de linguagem de um diagrama de relés que compõe um
programa aplicativo. Um conjunto de lógicas ordenadas seqüencialmente constitui um módulo de
programa.
®
MasterTool Identifica o programa Altus para microcomputador, executável em ambiente WINDOWS , que permite o
desenvolvimento de aplicativos para os CPs das séries Ponto, Piccolo, AL-2000, AL-3000 e Quark. Ao
longo do manual, este programa é referido pela própria sigla ou como programador MasterTool.
Menu Conjunto de opções disponíveis e exibidas por um programa no vídeo e que podem ser selecionadas pelo
usuário a fim de ativar ou executar uma determinada tarefa.
Mestre Equipamento ligado a uma rede de comunicação de onde se originam solicitações de comandos para
outros equipamentos da rede.
Módulo (referindo-se a Elemento básico de um sistema completo que possui funções bem definidas. Normalmente é ligado ao
hardware) sistema por conectores, podendo ser facilmente substituído.
Módulo (referindo-se a Parte de um programa aplicativo capaz de realizar uma função específica. Pode ser executado
software) independentemente ou em conjunto com outros módulos, trocando informações através da passagem de
parâmetros.
Módulo de E/S Módulo pertencente ao subsistema de entradas e saídas.
Módulo E Veja módulo execução.
Módulo execução Módulo que contém o programa aplicativo, podendo ser de três tipos: E000, E001 e E018. O módulo E000
é executado uma única vez, na energização do CP ou na passagem de programação para execução. O
módulo E001 contém o trecho principal do programa que é executado ciclicamente, enquanto que o
módulo E018 é acionado por interrupção de tempo.
Módulo F Veja módulo função.
Módulo função Módulo de um programa de CP que é chamado a partir do módulo principal (módulo E) ou a partir de outro
módulo função ou procedimento, com passagem de parâmetros e retorno de valores. Atua como uma sub-
rotina.
Módulo P Veja módulo procedimento.
Módulo procedimento Módulo de um programa de CP que é chamado a partir do módulo principal (módulo E) ou a partir de outro
módulo procedimento ou função, sem a passagem de parâmetros.
Nibble Unidade de informação composta por quatro bits.
Nó Qualquer estação de uma rede com capacidade de comunicação utilizando um protocolo estabelecido.
Octeto Conjunto de oito bits numerados de 0 a 7.
Operandos Elementos sobre os quais as instruções atuam. Podem representar constantes, variáveis ou um conjunto
de variáveis.
PA Ver pontes de ajuste.
PC Sigla para programmable controller. É a abreviatura de Controlador programável em inglês.
Peer to peer Tipo de comunicação onde dois nós de uma rede trocam dados e/ou avisos sem depender de um mestre.
Ponte de ajuste Chave de seleção de endereços ou configuração composta por pinos presentes na placa do circuito e um
pequeno conector removível, utilizado para a seleção.
Posta em marcha Procedimento de depuração final do sistema de controle, quando os programas de todas as estações
remotas e UCPs são executados em conjunto, após terem sido desenvolvidos e verificados
individualmente.
PROFIBUS PA Significa protocolo PROFIBUS Process Automation.
Programa executivo Sistema operacional de um Controlador programável. Controla as funções básicas do Controlador e a
execução de programas aplicativos.
Protocolo Regras de procedimentos e formatos convencionais que, mediante sinais de controle, permitem o
estabelecimento de uma transmissão de dados e a recuperação de erros entre equipamentos.
RAM Sigla para random access memory. É a memória onde todos os endereços podem ser acessados
diretamente de forma aleatória e com a mesma velocidade. É volátil, ou seja, seu conteúdo é perdido
quando o equipamento é desenergizado, a menos que se possua uma bateria para a retenção dos
valores.
Rede de comunicação Conjunto de equipamentos (nós) interconectados por canais de comunicação.
Rede de comunicação Rede de comunicação onde a transmissão e a recepção de informações entre os diversos nós é garantida
determinística com um tempo máximo conhecido.
Rede de comunicação Rede de comunicação onde as transferências de informações são iniciadas somente a partir de um único
mestre-escravo nó (mestre da rede) ligado ao barramento de dados. Os demais nós da rede (escravos) apenas
respondem quando solicitados.
Ripple Ondulação presente em tensão de alimentação contínua.
RX Sigla usada para indicar recepção serial.
Software Programas de computador, procedimentos e regras relacionadas à operação de um sistema de
processamento de dados.
Soquete Dispositivo no qual se encaixam circuitos integrados ou outros componentes, facilitando a substituição dos
mesmos e simplificando a manutenção.
Sub-rede Segmento de uma rede de comunicação que interliga um grupo de equipamentos (nós) com o objetivo de
isolar o tráfego local ou utilizar diferentes protocolos ou meio físicos.
Subsistema de E/S Conjunto de módulos de E/S digitais ou analógicos e interfaces de um Controlador programável.
TC Transformador de Corrente. Dispositivo usado para permitir medição de corrente elétrica.
Time-out Tempo preestabelecido máximo para que uma comunicação seja completada. Se for excedido
procedimentos de retentiva ou diagnóstico serão ativados.
Toggle Elemento que possui dois estados estáveis, trocados alternadamente a cada ativação.
Token É uma marca que indica quem é o mestre do barramento no momento.
TX Sigla usada para indicar transmissão serial.
Upload Leitura do programa ou configuração do CP.
USCA Unidade de Supervisão de Corrente Alternada. Painel onde são instalados os equipamentos responsáveis
pelo controle de grupos geradores e chaves de transferência.
Varistor Dispositivo de proteção contra surto de tensão.
WD Sigla para cão de guarda em inglês (watchdog). Veja circuito de cão de guarda.
Word Unidade de informação composta por 16 bits.