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MANUAL DE OPERAÇÃO

CONTROLADOR ST2030
ii
Sumário

Sumário

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................6

Características do Controlador ST2030 ..........................................................................................................6


Inspeção Visual ..................................................................................................................................................7
Mensagens de Advertência Utilizadas neste Manual .....................................................................................7

2. DESCRIÇÃO TÉCNICA..................................................................................................................................8

Descrição do Painel ...........................................................................................................................................8


Identificação e Descrição dos LEDs ...........................................................................................................8
Identificação das Teclas ..............................................................................................................................9
Visor LCD...................................................................................................................................................9
Descrição das Conexões ....................................................................................................................................9
Características Principais ...............................................................................................................................10
Características Elétricas .................................................................................................................................11
Funções de Software........................................................................................................................................11
Medições CA.............................................................................................................................................11
Proteções ...................................................................................................................................................11
Características Ambientais.............................................................................................................................12
Dimensões Físicas ............................................................................................................................................12

3. OPERAÇÃO BÁSICA ....................................................................................................................................13

Modos de Operação.........................................................................................................................................13
Estrutura de Telas de Navegação...................................................................................................................13
Telas Básicas .............................................................................................................................................13
Telas de Medição ......................................................................................................................................13
Telas de Alarmes e Eventos ......................................................................................................................14
Telas de Configuração (Setup)..................................................................................................................14
Acesso por Interface Serial MODBUS...........................................................................................................14
Eventos, Alarmes e Status...............................................................................................................................14

4. INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................17

5. LÓGICA DE FUNCIONAMENTO...............................................................................................................18

Estados do Controlador ..................................................................................................................................18


Energização ...............................................................................................................................................18
Operação ...................................................................................................................................................18
Reset 18
Relacionamento entre os Modos de Operação ..............................................................................................19
Modo de Operação Manual ............................................................................................................................19
Seleção do Modo de Operação Manual.....................................................................................................19
Comando de Abre/Fecha da Chave de Grupo - CGR ...............................................................................19
Comando de Abre/Fecha da Chave da REDE - CRD ...............................................................................20
Ativação do GMG .....................................................................................................................................20
Modo de Operação Automático .....................................................................................................................21
Seleção do Modo de Operação Automático ..............................................................................................21
Emergência – Falha de REDE...................................................................................................................21

iii
Sumário

Retorno da REDE......................................................................................................................................22
Comando Externo de Partida do GMG .....................................................................................................22
Modo de Operação Remoto ............................................................................................................................23
Seleção do Modo de Operação Remoto ....................................................................................................23
Comando de Abre/Fecha da chave de grupo - CGR .................................................................................24
Comando de Abre/Fecha da Chave da REDE - CRD ...............................................................................24
Ativação do GMG .....................................................................................................................................25
Modo de Operação Teste ................................................................................................................................26
Seleção do Modo de Operação Teste ........................................................................................................26
Ativação do GMG .....................................................................................................................................26
Procedimento de Partida do GMG ................................................................................................................27
Retardo na Partida do GMG......................................................................................................................27
Solenóide de Combustível.........................................................................................................................27
Acionamento do Motor de Partida ............................................................................................................27
Intervalo entre Partidas..............................................................................................................................28
Retardo para Supervisão do GMG ............................................................................................................28
Procedimento de Parada do GMG.................................................................................................................28
Resfriamento do GMG....................................................................................................................................29
Alarme de Falha na Parada ou Partida do GMG.........................................................................................29
Alarmes das Chaves de Transferência ..........................................................................................................29

6. MÉTODOS DE MEDIÇÃO ...........................................................................................................................31

Aquisições.........................................................................................................................................................31
Medições de Freqüência..................................................................................................................................31
Medições de Tensões e Correntes do GMG...................................................................................................31
Tensão de Fase ..........................................................................................................................................31
Tensão de Linha ........................................................................................................................................31
Corrente.....................................................................................................................................................32
Medições de Tensões da REDE ......................................................................................................................32
Medições de Potência e Energia .....................................................................................................................32
Potência Ativa ...........................................................................................................................................32
Potência Aparente .....................................................................................................................................32
Energia ......................................................................................................................................................32

7. FUNÇÕES DE PROTEÇÃO..........................................................................................................................33

Proteção de Tensão da REDE ........................................................................................................................33


SubTensão na REDE Limite 1 ..................................................................................................................33
SubTensão na REDE Limite 2 ..................................................................................................................33
SobreTensão na REDE Limite 1 ...............................................................................................................34
SobreTensão na REDE Limite 2 ...............................................................................................................34
Proteção de Freqüência da REDE .................................................................................................................34
SubFreqüência na REDE Limite 1 ............................................................................................................34
SubFreqüência na REDE Limite 2 ............................................................................................................35
SobreFreqüência na REDE Limite 1 .........................................................................................................35
SobreFreqüência na REDE Limite 2 .........................................................................................................35
Proteção de Tensão no GMG..........................................................................................................................35
SubTensão no GMG Limite 1 ...................................................................................................................36
SubTensão no GMG Limite 2 ...................................................................................................................36
SobreTensão no GMG Limite 1 ................................................................................................................36
SobreTensão no GMG Limite 2 ................................................................................................................37
Proteção de Freqüência no GMG ..................................................................................................................37
SubFreqüência no GMG Limite 1 .............................................................................................................37
SubFreqüência no GMG Limite 2 .............................................................................................................38
SobreFreqüência no GMG Limite 1..........................................................................................................38

iv
Sumário

SobreFreqüência no GMG Limite 2..........................................................................................................38


Proteção de Tensão da Bateria do GMG.......................................................................................................38
SubTensão na Bateria do GMG ................................................................................................................38
SobreTensão na Bateria do GMG .............................................................................................................39
Proteção de SobreCarga no GMG .................................................................................................................39
Sobrecarga no GMG Limite 1 ...................................................................................................................39
Sobrecarga no GMG Limite 2 ...................................................................................................................40
Proteção de Sobrecorrente no GMG .............................................................................................................40
Sobrecorrente Instantânea no GMG ..........................................................................................................40
Sobrecorrente Temporizada no GMG .......................................................................................................40
Proteção de Temperatura do GMG ...............................................................................................................41
Falha do Sensor PT100 .............................................................................................................................42
Baixa Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor ........................................................................42
Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 1 ............................................................42
Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Sensor PT100..................................42
Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Entrada Digital................................43
Proteção de Baixa Pressão do Óleo do GMG................................................................................................43
Alarmes de Dispositivos Externos..................................................................................................................43
Alarmes de Emergência Acionada .................................................................................................................44
Alarmes de Chamada para Manutenção do GMG.......................................................................................44

8. ESPECIFICAÇÃO DE COMPONENTES EXTERNOS ............................................................................45

Placas de Conexão ...........................................................................................................................................45


Placa de Conexão AC 3V, 3V e 3I (MC-01).............................................................................................45
Placa de Conexão do I/O digital (MC-03) ................................................................................................45
Descrição Geral dos Cabos de Conexão ........................................................................................................45
Esquema do Cabo 1...................................................................................................................................46
Esquema do Cabo 3...................................................................................................................................46
Conexões do ST2030 ........................................................................................................................................47
Porta de Comunicação Serial .........................................................................................................................47

9. MANUTENÇÃO .............................................................................................................................................48

Manutenção Preventiva ..................................................................................................................................48

10.GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................................49

v
1. Operação Básica

1. Introdução

Características do Controlador ST2030


O Controlador ST2030, integrante da Série OEM-S, é uma solução dedicada e completa para controle
e proteção de grupos geradores singelos. Permite comando manual, através de IHM integrada,
comando automático ou remoto através de interface serial. Também tem a capacidade de comandar
as chaves de transferência.
Atende o mercado das aplicações onde a exigência de lógicas elétricas não são complexas, mas
necessitam de confiabilidade e segurança para o sistema a ser supervisionado. Nestes sistemas, a
facilidade de operação e controle do grupo gerador e REDE concessionária também são
indispensáveis.
A grande integração de funções simplifica o sistema, reduzindo a quantidade de elementos externos.
Possuindo sistema de medição próprio de grandezas elétricas, dispensa medidores dedicados,
atendendo às necessidades deste tipo de aplicação.

6
1. Operação Básica

Inspeção Visual
Antes de proceder à instalação, é recomendável fazer uma inspeção visual cuidadosa dos
equipamentos, verificando se não há danos causados pelo transporte. Verifique se todos os
componentes estão em perfeito estado.

CUIDADO:
Antes de retirar os módulos da embalagem, é importante descarregar eventuais potenciais
estáticos acumulados no corpo. Para isso, toque (com as mãos nuas) em uma superfície
metálica aterrada qualquer antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os
níveis de eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.

É importante registrar o número de série de cada equipamento recebido, bem como as revisões de
software, caso existentes. Essas informações serão necessárias caso se necessite contatar o Suporte
Técnico.

Mensagens de Advertência Utilizadas neste Manual


Neste manual, as mensagens de advertência apresentarão os seguintes formatos e significados:

PERIGO:
Indica que o usuário sofrerá risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.

CUIDADO:
Indica que o usuário poderá sofrer risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.

ATENÇÃO:
Indica que o usuário poderá sofrer danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos se as precauções
necessárias não forem tomadas.

7
2. Operação Básica

2. Descrição Técnica
Este capítulo apresenta as características técnicas do Controlador ST2030, abordando as partes
integrantes do sistema, sua arquitetura, características gerais e elétricas.

Descrição do Painel
Na figura a seguir, é mostrado o painel frontal do Controlador ST2030.

Figura 2-1: Painel Frontal do Controlador ST2030

Identificação e Descrição dos LEDs


LED “CRD” - Chave de Transferência de REDE

LED CRD Estado Descrição


Ligado Fechada A Chave de Transferência de REDE está fechada
Desligado Aberta A Chave de Transferência de REDE está aberta

Tabela 2-1: Comportamento do LED CRD


LED “CGR” - Chave de Transferência de Grupo

LED CGR Estado Descrição


Ligado Fechada A Chave de Transferência de Grupo está fechada
Desligado Aberta A Chave de Transferência de Grupo está aberta

Tabela 2-2: Comportamento do LED CGR

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2. Operação Básica

LED “GMG” - Estado do GMG

LED GMG Estado Descrição


Desligado Parado O GMG está parado
Piscando Partindo O GMG está partindo
Ligado Funcionando O GMG está em funcionamento e a supervisão está ativa.

Tabela 2-3: Comportamento do LED GMG


LED “MANUAL” - Modo de Operação Manual e LED “AUTO” - Modo Automático

Os LEDs “MANUAL” e “AUTO” indicam o modo de operação do Controlador. Os modos de


operação são descritos no capítulo 3 - Operação Básica.
LED AUTO LED MANUAL Modo de Operação
Ligado Desligado Automático
Desligado Ligado Manual
Desligado Desligado Teste
Desligado Piscando Remoto

Tabela 2-4: Indicação do Modo de Operação pelos LEDs AUTO e MANUAL

Identificação das Teclas


As teclas no painel frontal podem ser divididas em dois grupos: Teclas de Operação e Teclas de
Navegação.
Teclas de Operação
São usadas para comandar ações manualmente e para alternar entre os modos de operação.
• TECLA “ABRIR / FECHAR” – CRD
• TECLA “ABRIR / FECHAR” – CGR
• TECLA “PARTIR / PARAR” – GMG
• TECLA “MANUAL” - Modo de Operação Manual
• TECLA “AUTO” - Modo de Operação Automático

Teclas de Navegação
São usadas para navegar nos menus visualizáveis no visor.
• TECLA “SETA PARA CIMA”
• TECLA “SETA PARA BAIXO”
• TECLA “ENTER/ MENU”
• TECLA “RESET/ ESC”

Visor LCD
O Visor de Cristal Líquido (LCD) possui 16 colunas e 2 linhas de formato alfanumérico. No visor
são mostradas as telas de medição, configuração e históricos. É a principal forma do Controlador
passar informações sobre o seu funcionamento para o operador. Por possuir iluminação própria (back
light), permite ótima visibilidade mesmo em condições adversas.

Descrição das Conexões


As conexões de alimentação, entradas e saídas digitais, entradas analógicas e comunicação são feitas
pela parte traseira do Controlador. A posição dos conectores é mostrada na figura a seguir. A
pinagem dos conectores é apresentada no capítulo 8-Especificação de Componentes Externos.

9
2. Operação Básica

Figura 2-2: Vista traseira do Controlador ST2030

Características Principais
ST2030
Denominação Controlador para GMG e Chaves de Transferência com 16
pontos digitais, 6 VAC, 3 IAC
Log de Eventos e Alarmes Sim
Medições de Tensão CA 12
3+3=6
bits
Medições de Corrente CA 12
3
bits
Número pontos de Entradas
8 pontos source
Digitais Isolados
Número pontos de Saídas
8 pontos sink
Digitais Isolados
Pontos de Entrada Analógica 1 Ponto PT100
Contador de horas não volátil Sim
Visor Cristal líquido, 2x16 caracteres, com iluminação
Teclas no Painel 9
LEDs no Painel 5
Retenção de parâmetros EEPROM
Serial COM 1 RS232 MODBUS
Dimensões 144 mm x 144 mm x 35 mm

Tabela 2-5: Características técnicas principais

Log de Eventos e Alarmes: Capacidade para 100 registros de Alarmes e 50 de Eventos com indicação de hora
de ocorrência.

Medições AC: As medições são feitas com base em sinais de baixa tensão, provenientes de módulos de conexão
com transformadores, que rebaixarão tensões e correntes. Estes módulos de conexão também são responsáveis
pela isolação destes sinais.

10
2. Operação Básica

PT100: Ponto de medida conforme norma IEC 751 com precisão de 1 °C e taxa de atualização de 1s.
Temperatura máxima de 120 °C. Utilização de cabo blindado com aterramento no Controlador.

Características Elétricas
Tensão Nominal 12 V ou 24 V
Alimentação
Faixa de Operação 8 a 30 V, suportando transitórios de 4 a 36 V
Faixa de Medição 7,5 a 30 V
Medição da Tensão
Resolução 10 bits
de Alimentação
Precisão 200 mV
Tipo de Sensor Classe A
Entrada PT100 Faixa de Operação 0 a 130 °C
Tipo de Medição 3 fios
Tipo de Entrada Source
Entradas Digitais Tensão Máxima Nível Lógico 0 2,4 V
Tensão Mínima Nível Lógico 1 5,6 V
Tipo de Saída Coletor aberto (sink)
Saídas Digitais
Corrente Máxima 100 mA, não protegida contra sobrecorrente
Entrada de tensão não isolada
Tipo
(isolação externa, por transformadores)
Resolução 12 bits
Entradas Tensão Máxima 2,5 V pico a pico
Analógicas CA
Conversão prevista para 120% da tensão nominal na entrada do módulo de conexão
Medição de Tensão CA externo em 2,5 V pico a pico
Conversão prevista para 330% da corrente nominal na entrada do módulo de conexão
Medição de Corrente CA externo 2,5V pico a pico
Padrão RS-232C
Porta Serial
Pinos 7 sinais (TX, RX, RTS, CTS, DCD, DTR, e DSR)

Tabela 2-6: Características Elétricas

Funções de Software

Medições CA
• Tensão RMS no Gerador
• Corrente RMS no Gerador
• Tensão RMS na REDE
• Freqüência do Gerador
• Freqüência da REDE
• Potência Ativa do Gerador
• Potência Aparente do Gerador

Proteções
• Subtensão Gerador
• Sobretensão Gerador
• Subfreqüência Gerador
• Sobrefreqüência Gerador
• Subtensão REDE
• Sobretensão REDE
• Subfreqüência REDE
• Sobrefreqüência REDE
• Sobrecarga Gerador (potência ativa)
• Sobrecorrente Instantânea Gerador
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2. Operação Básica

• Sobrecorrente Temporizada Gerador


• Baixa pressão do óleo
• Alta temperatura da água

Características Ambientais
Na tabela a seguir, são mostradas as condições ambientais para operação e transporte.
Operação Transporte
Temperatura 0 a 60 °C -20 a 70 °C
Umidade Relativa do Ar 5 a 95 % não condensante 5 a 95 % não condensante
Altitude 2000 m 3000 m

Tabela 2-7: Condições Ambientais

Dimensões Físicas
Dimensões em mm.

Figura 2-3: Dimensões do Controlador ST2030

12
3. Operação Básica

3. Operação Básica
Este capítulo apresenta informações sobre a operação do Controlador ST2030.

CUIDADO:
Antes de utilizar o Controlador ST2030 em um grupo gerador ele deve ser configurado. As
instruções apresentadas são válidas para controladores com parâmetros previamente
configurados.

Modos de Operação
O ST2030 possui quatro modos de operação:
• Manual
• Automático (Auto)
• Teste
• Remoto
A troca do modo de operação, para os modos Manual e Automático, é feito nas teclas MANUAL e
AUTO, respectivamente. Para os demais modos, é necessário entrar nas telas de configuração do
Controlador.
O modo Manual é destinado à operação local, com o operador comandando o funcionamento pelo
painel frontal do controlador. O modo Automático destina-se à operação do grupo sem a presença do
operador, funcionando conforme as configurações feitas. O modo Teste destina-se a testar o
funcionamento do grupo gerador, devendo ser comandado por técnico especializado. O modo
Remoto atende à necessidade de operação por operador sem a presença do mesmo em frente ao
painel, sendo os comandos enviados pela porta de comunicação através de software supervisório.
Mais detalhes sobre os modos de operação são descritos no capítulo 5-Lógica de Funcionamento.

Estrutura de Telas de Navegação


O Controlador ST2030 possui uma complexa estrutura de telas que permite visualização de todas as
medições, históricos e a completa parametrização do equipamento. As telas estão organizadas em
forma de árvore, com 5 níveis de profundidade. A transição entre os diferentes níveis do menu é feito
pelas teclas ENTER e RESET. A tecla ENTER entra em um nível mais profundo de menu. A RESET
volta para um nível superior. A troca de telas em um mesmo nível é feita pelas teclas de setas para
cima e para baixo.
As telas estão divididas da seguinte forma:

Telas Básicas
Estas telas são a raiz da estrutura de menus. Elas são mostradas no visor LCD quando não se está
operando a IHM. Indicam estados e medições. Pressionando a tecla ENTER, entra-se no menu, onde
estão os outros três grupos apresentados abaixo.

Telas de Medição
Nestas telas são mostradas todas as informações medidas e calculadas pelo Controlador. São
informações sobre o GMG e sobre a REDE. Também estão disponíveis dados sobre a USCA e telas
de diagnóstico.

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3. Operação Básica

Telas de Alarmes e Eventos


Neste grupo estão disponíveis as informações sobre alarmes ativos, podendo ser reconhecidos e
quitados, histórico de alarmes e histórico de eventos. São armazenados até 20 alarmes ativos, 100
registros no histórico de alarmes e 50 no de eventos.

Telas de Configuração (SETUP)


Estas telas são protegidas por senha para acesso. Nelas é possível mudar todas as configurações do
Controlador. As telas que serão apresentadas ao usuário dependem do nível de acesso da senha
inserida.

Acesso por Interface Serial MODBUS


A interface serial RS-232C permite comunicação no protocolo MODBUS. Através desta interface, é
possível fazer a configuração, supervisão e operação remota do Controlador. Todos os parâmetros
que são acessíveis pelas telas, também podem ser acessados por MODBUS, necessitando-se também
de identificação através de senha. Os valores medidos também estão disponíveis. O operador pode
assumir o comando do funcionamento via serial passando o Controlador para o modo Remoto.

Eventos, Alarmes e Status


O Controlador monitora e registra a ocorrência de alarmes e eventos. Os eventos são gerados em
função das entradas e da lógica de funcionamento, descrita nos capítulo 5. A descrição do significado
de cada um deles é apresentada a seguir. Os alarmes são descritos no capítulo 7-Funções de Proteção.
O status do Controlador representa uma das variáveis usada na lógica, indicando a situação em que se
encontra.
Evento Descrição Código
Modo Manual USCA em Modo de Operação Manual 273
Modo Auto USCA em Modo de Operação Automático 274
Modo Remoto USCA em Modo de Operação Remoto 275
Modo Teste USCA em Modo de Operação Teste 276
Partindo GMG Indica o procedimento de partida do GMG, que se inicia no 277
momento em que o motor de partida é acionado e dura até o fim
do Retardo para Supervisão do GMG.
Parando GMG Indica o procedimento de parada do GMG, que se inicia no 278
momento em que há um comando de parada do GMG e dura até
o fim do Tempo de Motor Parando.
REDE Anormal Ativo quando a REDE estiver Anormal. A REDE é considerada 279
Anormal se houver algum alarme de falha de tensão ou
freqüência da REDE do tipo TRIP ativo ou se a REDE estiver
estabilizando indicado pelo status REDE Estabilizando.
REDE Normal Ativo quando a REDE estiver Normal. A REDE é considerada 280
Normal se não houver nenhum alarme de falha de tensão ou
freqüência da REDE do tipo TRIP ativo e o status REDE
Estabilizando não esteja ativo. É o inverso do evento REDE
Anormal.
CRD Fechou Ativo se a CRD estiver fechada. A CRD é considerada fechada se 281
o status da CRD da entrada digital indica CRD Fechada.
CRD Abriu Ativo se a CRD estiver aberta. A CRD é considerada aberta se o 282
status da CRD da entrada digital indica CRD Aberta.
CGR Fechou Ativo se a CGR estiver fechada. A CGR é considerada fechada se 283
o status da CGR da entrada digital indica CGR Fechada.
CGR Abriu Ativo se a CGR estiver aberta. A CGR é considerada aberta se o 284
status da CGR da entrada digital indica CGR Aberta.
Teclado Bloqueado 285
Teclado Desbloqueado 286
Confirmação Acesso 287

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3. Operação Básica

Nível 1

Confirmação Acesso 288


Nível 2
Confirmação Acesso 289
Nível 3
Confirmação Acesso 290
Nível 4
Confirmação Acesso 291
Nível 5
SETUP Bloqueado 292
SETUP Desbloqueado 293
GMG Funcionando Ativo quando o GMG está em funcionamento e pode assumir a 294
carga. É considerado que o GMG pode assumir a carga quando
ele estiver ligado e o retardo para supervisão estiver concluído.
Comando GMG Ativo quando é dado o comando Remoto GMG Assume Carga. 295
Assumindo Carga Permanece ativo até que receba o comando Remoto REDE
Assume Carga ou se houver falha na comunicação e o parâmetro
Ação Falha Comunicação for configurado como AUTO.
Habilita Supervisão de 296
Comunicação
Parada Manual Local Ativo enquanto houver o Comando de Parada manual Local. 297

Tabela 3-1: Descrição dos Eventos

Status Descrição
Falha Nível 0 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 0, permanecendo
assim enquanto houver pelo menos um alarme com este nível de falha
ativo. A falha também pode ser a ativação da sinalização externa quando
esta for configurada para este nível.
Falha Nível 1 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 1, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Falha Nível 2 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 2, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Falha Nível 3 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 3, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Falha Nível 4 Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 4, permanecendo
até que ocorra a rotina de quitação e para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
Alarme Ativo Ativado sempre que algum dos status Falha nível 1, 2, 3 ou 4 descritos
acima estiverem ativos.
GMG Resfriando Indica que o GMG está em regime de resfriamento.
GMG Parado Indica que o GMG não está funcionando e não está em procedimento de
partida ou parada.
GMG com Defeito Ativo sempre que houver alguma falha do nível 2, 3 ou 4 presente.
REDE Estabilizando Ativo enquanto a REDE estiver estabilizando. No momento em que os todos
os alarmes ativos de tensão ou freqüência da REDE do tipo TRIP são auto-
reconhecidos é iniciado o Retardo para REDE Normal. Durante este
Retardo é considerado que a REDE está estabilizando. Se algum alarme
mencionado entrar o retardo é cancelado e a REDE permanece Anormal.
Ao término do retardo é considerada REDE Normal caso não haja nenhum
alarme dos mencionados.
Retardo na Partida Ativo durante o retardo para partida do GMG.
Intervalo entre Partida Ativo durante o intervalo entre partida. O tempo de intervalo entre partida
ocorre ao término de uma tentativa de partida sem sucesso. Durante este
tempo não é permitida nova partida. Um comando manual ou remoto de
parada do GMG fará com que este tempo seja finalizado.

15
3. Operação Básica

Pré-Aquecimento Ativo enquanto o pré-aquecimento estiver atuando.


Ligado

Tabela 3-2: Descrição dos Status

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4. Instalação

4. Instalação
O Controlador é destinado à instalação em painel. Possui dimensional DIN 144 x 144 mm. A fixação
mecânica é feita por presilhas que são presas ao Controlador após o posicionamento do mesmo no
painel.
Os sinais de campo devem ser conectados ao Controlador desenergizados. Após inserção dos cabos
de sinais, verificar se as borrachas de vedação dos mesmos estão corretamente posicionadas.
O aterramento é feito pelo conector de alimentação. O aterramento deve ser feito no painel com a
menor extensão de fio possível. Deve ser usado fio de pelo menos 1,5 mm2.

17
5. Lógica de Funcionamento

5. Lógica de Funcionamento
Neste capítulo, é descrita toda a lógica de funcionamento feita pelo Controlador. Inicialmente são
apresentados os estados do Controlador. Na seqüência, são apresentados os modos de operação, com
descrição detalhada de cada um deles. Por fim, são apresentadas as lógicas específicas relacionadas à
partida do GMG e do comando das chaves de transferência.

Estados do Controlador

O Controlador estará em um dos três estados descritos a seguir:

Energização
Este estado ocorre após a alimentação do Controlador e permanece até que este entre em
funcionamento. Durante a Energização é apresentada a mensagem Inicializando, o modelo do
Controlador e a versão deste. Neste período, qualquer operação está desabilitada, com exceção da
lógica de aquisição de dados. As saídas digitais do Controlador permanecerão todas desligadas.
A etapa de Energização só é finalizada após a primeira aquisição com dados válidos, o que garante
que na etapa de operação nenhuma proteção entre devido à leitura de dados inválidos.
Ao término deste período o Controlador registra o evento Controlador Ligado e entra no estado de
operação.

Operação
Este estado ocorre após o término da etapa de energização. Ao entrar no modo de operação, o
Controlador assume o modo de operação da USCA como Manual e consiste a lógica de parada do
GMG independente deste estar em funcionamento ou não.
Todas as operações do Controlador funcionam neste estado. As saídas digitais serão ligadas ou
desligadas conforme as lógicas de funcionamento descritas a seguir.

Reset
Este estado ocorre após uma falha de software ou hardware do Controlador que faz com que este
entre Reset. O Reset do Controlador desliga as saídas digitais e reinicializa a memória do
Controlador, com exceção aos operandos retentivos.
Ao término das operações acima, o Controlador registra o alarme de Defeito no Controlador e entra
no estado de energização.

18
5. Lógica de Funcionamento

Relacionamento entre os Modos de Operação


Existem condições que permitem ou impedem a passagem do Controlador de um modo de operação
para outro. Tais condições são apresentadas na figura abaixo.

Ligado
TECLADO, SETUP

TECLADO, SETUP Manual


Automático SETUP
Se GMG Parado e
REDE Normal SETUP
TECLADO,
SETUP, SERIAL Se GMG Parado e
SETUP ou SETUP - Ação REDE Normal
ou SERIAL em Caso de Falha
de Comunicação TECLADO,
em AUTO e Falha SETUP, REDE
Anormal
Remoto
SETUP
TECLADO, SETUP
Se GMG Parado e Teste
SETUP REDE Normal

SETUP

TECLADO, SETUP

Figura 5-1: Diagrama de mudança da Modos de Operação

Modo de Operação Manual

Quando selecionado para o Modo de Operação Manual, o sistema passa a ser comandado pelo
operador que torna-se responsável pelo acionamento do GMG e comando das chaves de conexão.

Seleção do Modo de Operação Manual


O Controlador é passado para o Modo de Operação Manual se uma ou mais condições abaixo forem
atendidas:
• Ao ligar o Controlador;
• Na atuação da tecla “MANUAL”;
• Na chamada do modo de operação Manual pelo SETUP do Controlador.

Comando de Abre/Fecha da Chave de Grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.
Fechamento
O fechamento ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Manual ativo;
• GMG em funcionamento;
• Sem comando de fechamento da CRD;
• Chave CRD aberta sinalizada pelo LED “CRD” desligado;
• Sem alarme de “CGR Não Fechou”;

19
5. Lógica de Funcionamento

• Sem alarme de “CRD Não Abriu”;


• Comando de fechamento de CGR acionado pela tecla “ABRIR/FECHAR - CGR” pressionada.
Após condições acima atendidas, é ligada a saída “S5 - Comando de Fechamento CGR”.
Abertura
A abertura ocorre se as condições dos itens 1 e 2 a seguir forem atendidas:
1. Comando de Abertura. Ocorre se atendidos uma ou mais das três condições relacionadas abaixo:
• Falha ativa de classe nível 2, 3 e/ou 4;
• GMG em Funcionamento e tecla “PARTIR/PARAR - GMG” pressionada quando em Modo
de Operação Manual ativo;
• Comando de abertura de CGR acionado pela Tecla “ABRIR/FECHAR - CGR” pressionada.
2. Sem alarme de “CGR Não Abriu”.
Após as condições atendidas, é desligada a saída “S5 - Comando de Fechamento CGR” que através
dessa saída é comandada a abertura da chave.

Comando de Abre/Fecha da Chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar as operações de fechamento e abertura.
Fechamento
O fechamento ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Manual ativo;
• REDE Normal;
• Sem comando de fechamento da CGR;
• Chave CGR aberta sinalizada pelo LED “CGR” desligado;
• Sem alarme de “CRD Não Fechou”;
• Sem alarme de “CGR Não Abriu”;
• Comando de fechamento de CRD acionado pela tecla “ABRIR/FECHAR - CRD” pressionada.
Após as condições atendidas, é desligada a saída “S6 - Comando de Abertura CRD.
Abertura
A abertura ocorre se as condições dos itens 1 e 2 dados a seguir forem atendidas:
1. Comando de Abertura. Ocorre se atendidas uma ou mais das duas condições relacionadas
abaixo:
• Comando de abertura de CRD acionado pela tecla “ABRIR/FECHAR - CRD” pressionada
quando em Modo de Operação Manual ativo;
• REDE Anormal.
2. Sem alarme de “CRD Não Abriu”.
Após as condições atendidas é ligada a saída “S6 - Comando de Abertura CRD”.

Ativação do GMG
A ativação do GMG pode executar as operações de partida e parada.
Partida
A partida ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:

20
5. Lógica de Funcionamento

• Modo de Operação Manual ativo;


• GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” Desligado;
• Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de partida acionado pela tecla “PARTIR/PARAR - GMG” pressionada;
• GMG não estando em tempo de motor parando;
• Sem comando de Parada Manual Local;
Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG. O procedimento de partida é descrito
na seqüência deste capítulo.

Parada
A parada ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas:
• Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de parada acionado pela tecla “PARTIR/PARAR - GMG” pressionada quando em
Modo de Operação Manual;
• Comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas, é comandada a parada do GMG. O procedimento de parada é descrito
ainda neste capítulo.

Modo de Operação Automático


Quando selecionado para o Modo de Operação Automático, o sistema passa a ser comandado e
supervisionado pelo Controlador ST2030 podendo ocorrer as operações de Emergência – Falha de
REDE, Retorno da REDE e Comando Externo de Partida do GMG.

Seleção do Modo de Operação Automático


O Controlador é passado para o Modo de Operação Automático se uma ou mais das condições
listadas a seguir ocorrer:
• Na atuação da tecla “AUTO”;
• Na chamada do modo de operação Automático pelo SETUP do Controlador;
• Retirada do comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” via canal serial;
• Alarme “Falha de Comunicação Modbus” ativo ou reconhecido se SETUP “Ação Caso Falha de
Comunicação Modbus” em AUTO;
• Quando em Modo de Operação Teste e houver o evento “REDE Anormal”.

Emergência – Falha de REDE


Esta função tem por finalidade o fornecimento de energia à carga em caso de falha na REDE. A
Emergência – Falha REDE atua se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Automático ativo;
• Retardo para Emergência da REDE concluído;
• Sem falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida.
Após as condições acima atendidas é iniciada a seqüência abaixo:
• Comanda a partida do GMG;

21
5. Lógica de Funcionamento

• Confirmação de chave de REDE – CRD aberta;


• Comanda o fechamento da chave de Grupo – CGR;
• Confirmação de chave de Grupo – CGR fechada.

Retorno da REDE
A operação de Retorno da REDE é iniciada quando as condições abaixo forem atendidas, sem
exceção
• Modo de Operação Automático ativo;
• Sinal de “REDE Normal” acionado.
• Sem Comando Externo de Partida do GMG.
Após as condições acima atendidas é iniciado o processo de transferência de carga do GMG para a
REDE conforme a seqüência abaixo:
• Comando de abertura da chave de Grupo – CGR;
• Confirmação de chave de Grupo – CGR aberta;
• Comanda o fechamento da chave de REDE – CRD;
• Confirmação de chave de REDE – CRD fechada;
• Resfriamento do GMG;
• Comando de parada do GMG;
• Parada do GMG.
Nas lógicas de resfriamento e parada do GMG é especificado detalhadamente como tal processo
funciona.

Comando Externo de Partida do GMG


O comando externo de partida do GMG pode comandar a partida e parada do GMG, bem como a
comutação das chaves CRD e CGR.
Partida
A abertura ocorre se as condições dos itens 1 a 6, apresentados a seguir, forem atendidas sem
exceção:
1. Comando Externo de Partida. Ocorre se atendidas uma ou mais das duas condições abaixo:
• Partida Remota pela Entrada Digital Configurável.
• Comando “Partida do GMG em AUTO Assumindo Carga” via comunicação serial;
2. Modo de Operação Automático ativo.
3. Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
4. GMG não estando em tempo de motor parando;
5. Sem Comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas, é comandada a partida do GMG seguida da transferência de carga da
REDE para o GMG, conforme a seqüência abaixo:
• Comanda a partida do GMG;
• Comanda abertura de chave de REDE – CRD ;
• Confirmação de chave de REDE – CRD aberta;

22
5. Lógica de Funcionamento

• Comanda o fechamento da chave de Grupo – CGR;


• Confirmação de chave de Grupo – CGR fechada.
Parada
A parada ocorre se as condições dos itens 1 e 2 forem atendidas:
1. Comando de Parada: Ocorre se uma ou mais condições abaixo for atendida:
• Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Partida Remota pela Entrada Digital Configurável;
• Retirada do comando serial “Partida do GMG em AUTO Assumindo Carga” quando em
Modo de Operação Automático;
• Comando de Parada Manual Local.
2. Sem Comando de Emergência – Falha de REDE.
Após a parada, segue a transferência de carga para REDE, seguido da parada do GMG com
resfriamento.
• Comando de abertura da chave de grupo – CGR;
• Confirmação de chave de grupo – CGR aberta;
• Comanda o fechamento da chave de REDE – CRD;
• Confirmação de chave de REDE – CRD fechada;
• Resfriamento do GMG;
• Comando de parada do GMG;
• Parada do GMG.
Nas lógicas de resfriamento e parada do GMG, é especificado detalhadamente como tal processo
funciona.

Modo de Operação Remoto


Quando selecionado para o modo de operação Remoto, o sistema passa a ser supervisionado e
comandado via supervisório. Através deste, um operador executará comandos de partida/parada,
abertura/fechamento de chaves de REDE e Grupo e ativação de supervisão de comunicação.
No Controlador, enquanto estiver em modo de operação Remoto, as teclas de operação estarão
desabilitadas com exceção das teclas “AUTO” e “MANUAL”.
Quando o Controlador estiver em Modo de Operação Remoto, este estará operando conforme os
acionamentos dos comandos via canal serial.

Seleção do Modo de Operação Remoto


O Controlador é passado para o Modo de Operação Remoto se uma ou mais condições abaixo for
atendida:
• Na chamada do modo de operação Remoto pelo SETUP do Controlador;
• Através do comando serial “Chamada do Modo de Operação Remoto” quando o em Modo de
Operação Automático.
O Controlador é retirado do Modo de Operação Remoto se uma ou mais condições abaixo for
atendida:
• Na atuação da tecla “AUTO”;
• Na atuação da tecla “MANUAL”;

23
5. Lógica de Funcionamento

• Na troca do modo de operação Remoto pelo SETUP do Controlador;


• Na retirada do comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” via canal serial sendo
selecionado automaticamente o Modo de Operação Automático;
• Alarme “Falha de Comunicação Modbus” ativo ou reconhecido se SETUP “Ação Caso Falha de
Comunicação Modbus” em AUTO sendo selecionado automaticamente o Modo de Operação
Automático.
O comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” somente pode ser acionado em Modo de
Operação Remoto ou Automático.

Comando de Abre/Fecha da chave de grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.
Fechamento
O fechamento ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Remoto ativo;
• GMG em funcionamento;
• Sem comando de fechamento da CRD;
• Chave CRD aberta sinalizada pelo LED “CRD” desligado;
• Sem alarme de “CGR Não Fechou”;
• Sem alarme de “CRD Não Abriu”;
• Comando de fechamento de CGR acionado pelo comando “Acionamento de CGR” via canal
serial.
Após condições acima atendidas é ligada a saída “S5 - Comando de Fechamento CGR” que através
dessa saída é comandado o fechamento da mesma.

Abertura
A abertura ocorre se as condições a seguir forem atendidas, sem exceção:
1. Comando de Abertura. Ocorre se atendidos um ou mais das três condições relacionadas abaixo:
• Falha ativa de classe nível 2, 3 e/ou 4;
• GMG em Funcionamento e acionado o comando parada do GMG através do comando
“Partida GMG” via canal serial quando Modo de Operação Remoto ativo;
• Comando de abertura de CGR acionado pelo comando “Acionamento CGR” via canal serial.
2. Sem alarme de “CGR Não Abriu”.
Após as condições atendidas é desligada a saída “S5 - Comando de Fechamento CGR” que através
dessa saída é comandada a abertura da mesma.

Comando de Abre/Fecha da Chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar as operações de fechamento e abertura.

Fechamento
O fechamento ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Remoto ativo;
• REDE Normal;
• Sem comando de fechamento da CGR;

24
5. Lógica de Funcionamento

• Chave CGR aberta sinalizada pelo LED “CGR” desligado;


• Sem alarme de “CRD Não Fechou”;
• Sem alarme de “CGR Não Abriu”;
• Comando de fechamento de CRD acionado pelo comando “Acionamento CRD” via canal serial.
Após condições atendidas é desligada a saída “S6 - Comando de Abertura CRD” que através dessa
saída é comandado o fechamento da mesma.

Abertura
A abertura ocorre se as condições a seguir forem atendidas, sem exceção:
1. Comando de Abertura. Ocorre se atendidas um ou mais das duas condições relacionadas abaixo:
• Comando de abertura de CRD acionado pelo comando “Acionamento CRD” via canal serial
quando em Modo de Operação Remoto ativo;
• REDE Anormal.
2. Sem alarme de “CRD Não Abriu”.
Após as condições atendidas é ligada a saída “S6 - Comando de Abertura CRD” que através dessa
saída é comandada a abertura da mesma.

Ativação do GMG
A ativação do GMG pode executar as operações de partida e parada.

Partida
A partida ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Remoto ativo;
• GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” Desligado;
• Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de partida acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial;
• GMG não em tempo de motor parando;
• Sem comando de Parada Manual Local;
Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG. O procedimento de partida é descrito a
seguir.

Parada
A parada ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas:
• Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de parada acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial quando em
Modo de Operação Remoto ativo;
• Comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas é comandada a parada do GMG. O procedimento de parada é descrito a
seguir.

25
5. Lógica de Funcionamento

Modo de Operação Teste

Quando selecionado para o Modo de Operação Teste, o sistema executará comando de partida do
GMG mas não irá comandar o fechamento da chave de Grupo. É importante salientar que se durante
o modo teste ocorrer uma falta de REDE, o Controlador passará automaticamente para o Modo de
Operação Automático, permanecendo nesse modo até uma nova configuração.

Seleção do Modo de Operação Teste


O Controlador é passado para o Modo de Operação Teste se todas as condições abaixo forem aceitas:
• GMG parado;
• REDE Normal.
• Na chamada do modo de operação Teste pelo SETUP do Controlador;

O Controlador é retirado do Modo de Operação Teste se uma ou mais condições abaixo forem
atendidas:
• Na atuação da tecla “AUTO”;
• Na atuação da tecla “MANUAL”;
• Na troca do modo de operação Teste pelo SETUP do Controlador;
• Operação de Emergência ou Retorno de REDE Normal, o Controlador passa automaticamente para Modo de
Operação Automático.

Ativação do GMG
Partida
A partida ocorre se todas as condições abaixo forem atendidas, sem exceção:
• Modo de Operação Teste ativo;
• GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” Desligado;
• Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de partida acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial;
• GMG não em tempo de motor parando;
• Sem comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG. O procedimento de partida é descrito a
seguir.
Parada
A parada ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas:
• Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
• Comando de Parada Manual Local.
Após as condições atendidas é comandada a parada do GMG. O procedimento de parada é descrito a
seguir.

26
5. Lógica de Funcionamento

Procedimento de Partida do GMG


Após ser dado o comando de partida o Controlador iniciará o procedimento de partida, que pode ser
interrompido a qualquer momento com um comando de parada do GMG.
A partida segue os procedimentos descritos a seguir.

Retardo na Partida do GMG


É possível configurar um tempo de retardo antes do inicio do procedimento de partida do GMG. Este
tempo é configurado no parâmetro Retardo de Partida do Grupo, expresso em segundos. Pode ser
configurado com um tempo entre 0 até 99 segundos.
Este retardo é aplicado nos sistemas onde exista a necessidade de acionamentos externos antes do
inicio do procedimento de partida. Para o possível acionamento externo, é configurado nas saídas
programáveis o parâmetro respectivo conforme informado na tabela de parâmetros das saídas
programáveis.
Em qualquer modo de operação quando há o comando de parada do GMG durante o retardo para
partida, este retardo e o comando de partida são cancelados.
Quando iniciado a contagem do tempo de Retardo na Partida do GMG e o status de REDE
Estabilizando acionar, a contagem do retardo na partida é congelada. Se enquanto a REDE estiver
estabilizando e voltar a ocorrer uma falha, é dada continuidade a contagem do retardo na partida. Se
confirmado o evento de REDE Normal é cancelando a contagem do retardo na partida e o processo
de partida.

Solenóide de Combustível
Nesta etapa o Controlador aciona o solenóide de combustível do GMG conforme o tipo do solenóide
configurado nos parâmetros do GMG.
Se for configurado como Funcionamento o tipo do solenóide no parâmetro Lógica do Solenóide, o
Controlador aciona a saída do solenóide de combustível.
Se for configurado como Parada o tipo do solenóide o Controlador mantém desacionada a saída do
solenóide de combustível.

Acionamento do Motor de Partida


Após acertar o solenóide de combustível o Controlador irá acionar a saída digital correspondente ao
motor de partida do GMG.
O motor de partida ficará acionado por um tempo máximo definido no parâmetro Tempo de Atuação
do Motor de Partida. Ao término deste tempo o motor de partida é desenergizado. Durante este
tempo o motor de partida pode ser desenergizado se ocorrerem alguma das seguintes condições:
• A freqüência medida do GMG atingir o nível configurado no parâmetro Corte do Motor de Partida por
Freqüência. É comandado o corte do motor de partida e considerado que o motor entrou em funcionamento,
entrando assim para a etapa de Retardo para Supervisionamento do GMG.
• A pressão do óleo medido no pressostato da entrada digital do Controlador indicar normal por um período
maior que o retardo definido no parâmetro Retardo Corte do Motor de Partida por Pressão. É comandado o
corte do motor de partida e considerado que o motor entrou em funcionamento, entrando assim para a etapa
de Retardo para Supervisionamento do GMG
• Comando de parada do GMG ativo. É comandado o corte no motor de partida, o corte do solenóide de
combustível e o cancelamento do procedimento de partida.
Se o tempo de atuação do motor de partida acabar e nenhuma das condições forem atendidas é
comandado o corte no motor de partida e o Controlador entra para a etapa de Intervalo entre
Partidas.

27
5. Lógica de Funcionamento

Intervalo entre Partidas


Se o Controlador entra nesta etapa significa que a tentativa de partida do GMG não teve sucesso.
Durante este tempo o Controlador não permite nova partida do GMG.
Em modo de operação Manual, Remoto ou Teste o Controlador irá disparar o alarme de Falha na
Partida do GMG quando entrar nesta etapa. Após a conclusão do tempo de intervalo entre partidas o
procedimento de partida é finalizado sem sucesso.
Em modo de operação Automático o Controlador verifica se pode realizar um novo procedimento de
partida. Para isso verifica se o número de tentativas de partidas já realizada neste ciclo é menor que o
parâmetro Número de Tentativas de Partida do Grupo. Se for o grupo fará uma nova tentativa de
partida, passando para a etapa de Solenóide de Combustível após o término do tempo de intervalo
entre partidas. Se não for permitida uma nova tentativa de partida, o Controlador irá disparar o
alarme de Falha na Partida do GMG e após a conclusão do tempo de intervalo entre partidas o
procedimento de partida é finalizado sem sucesso.
Se o solenóide de combustível for do tipo funcionamento, este é desligado na entrada desta etapa. Se
for do tipo parada este será acionado e permanecerá durante o tempo de intervalo entre partidas.
O tempo de intervalo entre partidas é configurado no parâmetro Tempo Intervalo entre Partidas do
Grupo, expresso em segundos.
Se houver um comando de parada do GMG durante esta etapa, o solenóide de combustível é
acertado e o procedimento de partida cancelado, sendo que o alarme de falha na partida só não será
gerado se o Controlador estiver em modo Automático e tinha permissão para nova tentativa de
partida.

Retardo para Supervisão do GMG


Ao entrar nesta etapa é iniciado o Retardo para Supervisão do GMG. Este só pode ser cancelado pelo
comando de parada do GMG.
As proteções de Tensão, Freqüência, corrente e potência do GMG só serão supervisionadas após o
término deste retardo, o que garante que o motor já esteja em regime de operação normal e os valores
estabilizados.
O fechamento da CGR só é possível após o término deste retardo, o que impede que o motor parta
com plena carga.
O tempo do retardo é configurado através do parâmetro Retardo para Supervisão do Grupo, expresso
em segundos. Pode assumir valores entre 0 e 99 segundos.

Procedimento de Parada do GMG


O comando de parada do GMG faz com que o Controlador desenergize a saída do solenóide de
combustível se esta for configurada como Funcionamento ou energize esta, caso for do tipo Parada.
Este procedimento fará com que o motor seja desligado.
Após comandar o solenóide o Controlador inicia a contagem do tempo de motor parando,
configurável no parâmetro Tempo do Motor Parando. Ao término deste tempo o Controlador irá
verificar se o motor realmente parou, ou seja, se a freqüência medida neste é igual a zero e a pressão
do motor indicada na entrada digital indique pressão baixa, verificando se uma ou ambas condições
não forem atendidas, desta forma alarmando falha na parada.
Se o solenóide de combustível estiver configurado como Parada, este é desenergizado após o
término do Tempo de Motor Parando.
Durante este tempo o Controlador não aceita nenhum comando de partida, garantindo que não haja
nova partida com o motor ainda em rotação.

28
5. Lógica de Funcionamento

Resfriamento do GMG
A etapa de Resfriamento ocorre somente no modo de operação Automático. Neste modo o motor
ficará operando sem carga durante um período definido no SETUP do Controlador, sendo desligado
após.
Para que ocorra o resfriamento do motor
1. Comando de Parada do Motor: Ocorre se uma ou mais condições abaixo forem atendidas.
• Sem Comando Externo de Partida do GMG e sem Comando de Emergência – Falha de REDE.
• Falha Nível 2 ativa ou reconhecida.
2. Sem Falha Nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida.
3. Chave CGR Fechada por mais de 10 segundos.
4. GMG Ligado.

Alarme de Falha na Parada ou Partida do GMG


O Alarme de Falha na Partida do GMG ocorre, com exceção ao modo Automático, quando há um
comando de partida do GMG e este não entra em funcionamento.
Em modo Automático quando o GMG não entra em funcionamento após o procedimento de partida,
é realizado um novo procedimento de partida. O número de partidas permitidas no mesmo ciclo é
configurável. Se após todas as tentativas de partidas permitidas o GMG não entrou em
funcionamento o alarme de Falha na Partida do GMG atua.
Os sintomas que definem que o motor entrou em funcionamento estão listados abaixo:
• Freqüência do GMG maior o que parâmetro Corte do Motor de Partida por Freqüência.
• Pressão Normal do Óleo do motor.
Se o motor de partida do GMG é desenergizado pelo término do tempo de atuação deste e nenhuma
das condições acima for atendida significa que o motor não entrou em funcionamento.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F3 e seu código 23.
O Alarme de Falha na Parada do GMG ocorre se, em um comando de parada do GMG, o Tempo de
Motor Parando já decorreu e alguma das condições abaixo não for atendida:
• Freqüência do GMG igual a zero.
• Pressão Baixa do Óleo do motor.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F3 e seu código 24.

Alarmes das Chaves de Transferência


Cada chave de transferência possui quatro diferentes alarmes que são supervisionados pelo
Controlador.
Os alarmes CRD Abriu Indevidamente e CGR Abriu Indevidamente são sempre supervisionados e
atuam se o status da chave indicar chave aberta sem que seja dado o comando de abertura desta.
Os alarmes CRD Fechou Indevidamente e CGR Fechou Indevidamente são sempre supervisionados e
atuam se o status da chave indicar chave fechada sem que seja dado o comando de fechamento desta.
Para os alarmes CRD Não Abriu, CGR Não Abriu, CRD Não Fechou e CGR Não Fechou são
supervisionados somente se o parâmetro Habilita Falha nas Chaves estiver configurado como LIGA.
Se há o comando de abertura da chave (CRD ou CGR) e o status da chave relacionada indica chave
fechada é disparado um retardo. Ao término deste retardo o alarme CRD Não Abriu ou CGR Não

29
5. Lógica de Funcionamento

Abriu atua. Se o status da chave indicar chave aberta antes do término deste retardo, este é
reinicializado e o alarme não atua.
Se há o comando de fechamento da chave (CRD ou CGR) e o status da chave relacionada indica
chave aberta é disparado um retardo. Ao término deste retardo o alarme CRD Não Fechou ou CGR
Não Fechou atua. Se o status da chave indicar chave fechada antes do término deste retardo, este é
reinicializado e o alarme não atua.
Em modo Automático é realizada a lógica de retentativas das chaves antes de ocorrerem os alarmes
CRD Não Abriu, CGR Não Abriu, CRD Não Fechou e CGR Não Fechou.
O retardo é configurável para todos estes alarmes é dado através do parâmetro Tempo de Retorno do
Sinal da Chave expresso em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A tabela abaixo indica a especificação de cada alarme.
Alarme Atuação Classe de Falha Código
CRD Não Abriu TRIP F2 64
CGR Não Abriu ALARME F1 25
CRD Não Fechou ALARME F1 65
CGR Não Fechou TRIP F2 26
CRD Abriu Indevidamente ALARME F1 66
CGR Abriu Indevidamente ALARME F1 27
CRD Fechou Indevidamente ALARME F1 67
CGR Fechou Indevidamente ALARME F1 28

Tabela 5-1: Alarmes das Chaves

30
6. Métodos de Medição

6. Métodos de Medição
As medições AC são feitas pelo Controlador e servem para monitorar as grandezas elétricas do
sistema. São fornecidos ao Controlador nove canais de sinais AC, seis de tensão de fase e três de
corrente. Os canais de tensão correspondem às três fases do GMG e da REDE. Os canais de corrente
são das três fases do GMG. A partir destes sinais básicos, são processadas as tensões de linha,
potências e energia.

Aquisições
As aquisições são feitas por conversor AD de 12 bits de resolução. O período de amostragem
depende da grandeza elétrica em medição.
A freqüência do GMG é medida com período de 500 µs e da REDE com 1 ms.
As demais grandezas são medidas com período variável em função da freqüência. Quanto maior a
freqüência, menor o período de amostragem, de forma a sempre permitir a correta consideração da
sétima harmônica.

Medições de Freqüência
A medição de freqüência é feita de forma diferente para a REDE e para o GMG, devido as
características das fontes. A REDE possui pouca variação em relação à freqüência nominal. O GMG
possui variação em sua freqüência devido aos de estágios de partida, aceleração e regime nominal,
iniciando parado, passando pela aceleração até a freqüência nominal.
O sinais adquiridos são filtrados digitalmente com alto desempenho para eliminar harmônicas e
ruídos. Após esta etapa, obtém-se sinal na freqüência fundamental a ser medida.
Para medição da freqüência, determina-se primeiramente o período da onda por técnicas de
identificação de passagens pela origem, interpolação e médias.
A medição da freqüência da REDE é atualizada aproximadamente a cada 500 ms.
Com a finalidade de ter uma resposta otimizada em relação à variação da freqüência do GMG, o
número de períodos considerados para a medida de período é variável. Com isto, o tempo de
atualização sofre pouca variação, mas a precisão é maior em freqüências próximas à nominal. A
precisão máxima é obtida acima de 45 Hz. Para freqüências abaixo de 20 Hz o tempo de atualização
pode ser de até 1 s. Para freqüências maiores, o tempo será inferior a 200 ms.

Medições de Tensões e Correntes do GMG

Tensão de Fase
O cálculo das tensões é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. Não é aplicado
nenhum tipo de filtro para considerar o efeito das harmônicas amostradas. A medição considera as
três possíveis tensões acertadas nos transformadores externos de 115V, 220V e 480V de linha. O
Controlador é capaz de medir tensões até 20% acima do valor das tensões de fase correspondentes ao
valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.

Tensão de Linha
As tensões de linha são obtidas através da diferença instantânea entre os sinais de duas fases.
Também não é aplicado nenhum tipo de filtro. O Controlador é capaz de medir tensões até 20%

31
6. Métodos de Medição

acima do valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de aproximadamente 100


ms.

Corrente
A medição das correntes é feito diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. É possível
realizar medidas de até 3,1 vezes maior que a corrente nominal do TC. Não são aplicados filtros para
permitir a medição da influência de harmônicas. Assim como as tensões, as medições de corrente são
atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.

Medições de Tensões da REDE


A medição das tensões de fase é feita diretamente com os sinais fornecidos ao Controlador. A
medição considera as três possíveis tensões acertadas nos transformadores externos de 115V, 220V e
480V de tensão de linha. O Controlador é capaz de medir tensões até 20% acima do valor das tensões
de fase correspondentes ao valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de
aproximadamente 400 ms.
As tensões de linha são calculadas a partir da relação entre tensão de linha e fase para sistemas
equilibrados. Para casos em que existe diferença acentuada entre as tensões de fase da REDE, a
indicação pode apresentar imprecisão elevada.

Medições de Potência e Energia

Potência Ativa
A potência ativa em cada fase é medida através do produto instantâneo entre tensão e corrente. A
potência ativa total é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada
100 ms.

Potência Aparente
A potência aparente é calculada a partir das medições de tensão e corrente. A potência aparente do
gerador é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada 100 ms.

Energia
A energia é obtida a partir do somatório temporal da potência ativa. É atualizada aproximadamente a
cada 100 ms. A energia é atualizada em memória retentiva aproximadamente a cada 15 minutos.

Apesar de algumas medições possuírem tempo de atualização de milisegundos, a taxa de atualização


do visor é de aproximadamente 1 s. As medidas atualizadas mais rapidamente são utilizadas nas
funções de proteção e de lógica. Pela interface serial MODBUS também podem ser vistos os valores
atualizados.

32
7. Métodos de Medição

7. Funções de Proteção

Proteção de Tensão da REDE


Quando habilitada a proteção de tensão da REDE, o Controlador irá supervisionar as proteções de
Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) na REDE.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Tensão da REDE deve estar configurado
como LIGA.
Para Redes Trifásicas a proteção monitora as três fases do sistema. Se for Bifásica a proteção
monitora a Fase A e B do sistema e em Monofásica é monitorado apenas a fase A.

Subtensão na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase.
Tensão Baixa Rede Limite1 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 70 até 99 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite 1, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
A classe de falha deste alarme é do tipo F0 e seu código é 58.

Subtensão na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase.
Tensão Baixa Rede Limite 2 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 70 até 99 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99
segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F0 e seu código 59.

33
7. Métodos de Medição

Sobretensão na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase.
Tensão Alta Rede Limite1 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite 1, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
A classe de falha deste alarme é do tipo F0 e seu código é 56.

Sobretensão na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase.
Tensão Alta Rede Limite2 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 130 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite2, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F0 e seu código 57.

Proteção de Freqüência da REDE


Quando habilitada a proteção de freqüência da REDE, o Controlador irá supervisionar as proteções
de Subfreqüência e Sobrefreqüência (ANSI 81) na REDE.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Freqüência da REDE deve estar
configurado como LIGA.

Subfreqüência na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.

34
7. Métodos de Medição

O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da REDE Limite 1,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
A classe de falha deste alarme é do tipo F0 e seu código é 62.

Subfreqüência na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 2 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F0 e seu código 63.

Sobrefreqüência na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 1 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da REDE Limite 1,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
A classe de falha deste alarme é do tipo F0 e seu código é 60.

Sobrefreqüência na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 2 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F0 e seu código 61.

Proteção de Tensão no GMG


Quando habilitada a proteção de tensão do GMG, o Controlador irá supervisionar as proteções de
Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) no GMG, caso este esteja em funcionamento e o
Retardo para Supervisão do GMG esteja finalizado.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Tensão do Grupo deve estar configurado
como LIGA.
Para Redes Trifásicas a proteção monitora as três fases do sistema. Se for Bifásica a proteção
monitora a Fase A e B do sistema e em Monofásica é monitorado apenas a fase A.

35
7. Métodos de Medição

Subtensão no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa do Grupo Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Baixa do Grupo Limite 1 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 75 até 90 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 15,00
segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Baixa do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F2.
O código deste alarme é 7.

Subtensão no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa do Grupo Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Baixa do Grupo Limite 2 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 75 até 90 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa do Grupo Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 15,00 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F2 e seu código 6.

Sobretensão no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta do Grupo Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Alta do Grupo Limite 1 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3

36
7. Métodos de Medição

O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F3.
O código deste alarme é 5.

Sobretensão no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta do Grupo Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Alta do Grupo Limite 2 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 111 até 125 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta do Grupo Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 15,00 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F4 e seu código 5.

Proteção de Freqüência no GMG


Quando habilitada a proteção de freqüência do GMG, o Controlador irá supervisionar as proteções de
Subfreqüência e Sobrefreqüência (ANSI 81) no GMG, caso este esteja em funcionamento e o
Retardo para Supervisão do GMG esteja finalizado.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Freqüência do Grupo deve estar
configurado como LIGA.

Subfreqüência no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa do Grupo Limite 1 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F2.
O código deste alarme é 3.

37
7. Métodos de Medição

Subfreqüência no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa do Grupo Limite 2 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa do Grupo Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F2 e o código de alarme 4.

Sobrefreqüência no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta do Grupo Limite 1 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Alta do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F3.
O código deste alarme é 1.

Sobrefreqüência no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta do Grupo Limite2 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta do Grupo Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F3 e o código de alarme 2.

Proteção de Tensão da Bateria do GMG


Quando habilitada a proteção de tensão da bateria do GMG, o Controlador irá supervisionar as
proteções Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) na bateria do GMG.
Para habilitar a proteção o parâmetro Medição da Tensão da Bateria do Motor deve estar
configurado como LIGA.

Subtensão na Bateria do GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria do GMG for menor que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da Bateria do Motor em
relação à tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria do Motor,
definido no cálculo a seguir.
Limite = Tensão Baixa da Bateria do Motor × Tensão Nominal da Bateria do Motor ÷ 100

38
7. Métodos de Medição

O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 0 até 99 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Baixa da Bateria do Motor, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1 e o código de alarme 9.

Sobretensão na Bateria do GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria do GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da Bateria do Motor em
relação à tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria do Motor,
definido no cálculo a seguir.
Limite = Tensão Alta da Bateria do Motor × Tensão Nominal da Bateria do Motor ÷ 100
O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Alta da Bateria do Motor, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1 e o código de alarme 10.

Proteção de Sobrecarga no GMG


Quando habilitada a proteção de sobrecarga do GMG, o Controlador irá supervisionar a proteção de
Sobrecarga (ANSI 32) no GMG, caso este esteja em funcionamento e o Retardo para Supervisão do
GMG esteja finalizado.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecarga do Grupo deve estar
configurado como LIGA.

Sobrecarga no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) do GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga do Grupo Limite 1 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal do Grupo, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga do Grupo Limite 1 × Potência Nominal doGrupo
Limite =
100
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 110 % da corrente nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga do Grupo Limite 1, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Sobrecarga do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F2.
O código deste alarme é 11.

39
7. Métodos de Medição

Sobrecarga no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) do GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga do Grupo Limite 2 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal do Grupo, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga do Grupo Limite 2 × Potência Nominal doGrupo
Limite =
100
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da corrente nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga do Grupo Limite 2, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F2 e o código de alarme 12.

Proteção de Sobrecorrente no GMG


Quando habilitado a proteção de sobrecorrente instantânea no GMG, atribuindo o valo LIGA para o
parâmetro Habilitas Proteção de Sobrecorrente Instantânea do Grupo, este irá supervisionar a
proteção de sobrecorrente instantânea no GMG (ANSI 50).
Quando habilitado a proteção de sobrecorrente temporizada no GMG, atribuindo o valo LIGA para
o parâmetro Habilitas Proteção de Sobrecorrente Temporizada do Grupo, este irá supervisionar a
proteção de sobrecorrente temporizada no GMG (ANSI 51).
Além das condições dadas acima, para que a proteção seja supervisionada o GMG deve estar
funcionando e o Retardo para Supervisão do GMG deve estar finalizado.
A corrente a ser supervisionada será sempre a maior entre as três fases.

Sobrecorrente Instantânea no GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente do GMG for maior que o limite definido para
esta proteção.
O limite é resultante da multiplicação entre o parâmetro Sobrecorrente Instantânea CA Atuação e a
corrente nominal do GMG configurada no parâmetro Corrente Nominal do Grupo.
O limite é expresso em Ampères, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima.
Ele pode ser configurado com um valor de 1 até 3 vezes da corrente nominal, com precisão de 0,01
unidade.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F3 e o código de alarme 13.

Sobrecorrente Temporizada no GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente do GMG for maior que a corrente nominal e o
tempo de retardo para atuação da proteção estiver finalizado.
A corrente nominal do GMG é configurada no parâmetro Corrente Nominal do Grupo.
O tempo de retardo é acionado sempre que a corrente medida for maior que a nominal. Quando for
menor ou igual o tempo de retardo é “congelado”. Na situação em que o tempo de retardo está
“congelado” é disparato um outro tempo, que é o tempo de Reset da proteção, com o término deste o
tempo de retardo é desacionado.
O valor do tempo de retardo é obtido através de um cálculo realizado quando a corrente medida for
maior que a nominal. Neste caso, se a corrente medida mudar de valor e continuar sendo maior que a

40
7. Métodos de Medição

nominal, é calculado um novo tempo de retardo. Se este novo tempo calculado for menor que o
tempo que resta para o fim do retardo que está decorrendo, o Controlador assume este novo tempo
calculado como o tempo de retardo da proteção. Caso contrário o novo tempo calculado é
desprezado.
O cálculo do tempo de retardo obedece à equação abaixo:

 A  
T =  P  + B  N
 M − 1  
onde :
T = tempo de retardo ( segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup.
Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:

Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0

Tabela 7-1: Tipos de Curva


O valor do fator de multiplicação N é dado através do parâmetro Fator de Multiplicação N que aceita
valores entre 0,01 até 99,99.
A precisão do tempo de retardo é de décimos de segundos, podendo assumir um valor máximo de
6000 segundos.
O tempo de Reset é obtido através da seguinte equação:

 29,1 
T = 2 
 M − 1
onde :
T = Tempo Reset (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup

Proteção de Temperatura do GMG


Quando habilitada a proteção de temperatura do GMG, o Controlador irá supervisionar as proteções
de Alta e Baixa Temperatura da Água de Arrefecimento do GMG (ANSI 26) e Falha do Sensor de
temperatura PT100.
Para habilitar a proteção o parâmetro Habilita Proteção e Medição da Água do Motor deve estar
configurado como LIGA.

41
7. Métodos de Medição

Falha do Sensor PT100


Esta proteção atua quando houver uma falha no PT100. É considerada falha no PT100 se o valor
medido no PT100 for menor que 1ºC.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F3 e o código de alarme 17.

Baixa Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor


Esta proteção atua quando o valor medido da temperatura da água através do PT100 for menor que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
A atuação do alarme Falha do Sensor PT100 impede que esta proteção atue. Isto faz com que o
alarme de Baixa Temperatura não atue quando a temperatura está normal mas houve uma falha no
sensor PT100.
O valor limite é configurável através do parâmetro Alerta Baixa Temperatura da Água , expresso em
°C, podendo ser configurado com um valor de 36 até 99 °C.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Alerta Baixa Temperatura da Água, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Alerta Baixa Temperatura da Água do
Motor – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F3.
O código deste alarme é 20.

Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da temperatura da água através do PT100 for maior que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Alta Temperatura da Água Limite 1 , expresso em
°C, podendo ser configurado com um valor de 93 até 101 °C.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Alta Temperatura da Água Limite 1, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Alta Temperatura da Água do Motor
Limite 1 – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for TRIP
a classe será do tipo F2.
O código deste alarme é 18.

Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Sensor PT100


Esta proteção atua quando o valor medido da temperatura da água através do PT100 for maior que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Alta Temperatura da Água Limite 2 , expresso em
°C, podendo ser configurado com um valor de 100 até 106 °C.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Alta Temperatura da Água Limite 2, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F4 e o código de alarme 19.

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7. Métodos de Medição

Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Entrada Digital


Esta proteção atua quando a Entrada Digital de Temperatura da Água indicar Alta Temperatura por
um período maior ou igual ao tempo de retardo indicado por esta proteção.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo de Alta Temperatura da Água – Entrada
Digita, expresso em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F4 e o código de alarme 19.

Proteção de Baixa Pressão do Óleo do GMG


Quando o GMG estiver em funcionamento será monitorado o sinal de pressão do óleo do motor. Se
em algum momento o sinal de pressão indicar baixa pressão será iniciado o tempo de retardo de
baixa pressão que após seu termino será atuado o alarme de baixa pressão de óleo. Se durante a
contagem do tempo o sinal de pressão normalizar será cancelado a contagem do tempo não
acionando o alarme.
O tempo de retardo é definido através do parâmetro Retardo de baixa Pressão, expresso em
segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 2 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F4 e o código de alarme 21.

Alarmes de Dispositivos Externos


A entrada digital programável do Controlador pode ser configurada como um alarme. Com isso,
quando esta entrada ficar ativa por um período maior ou igual ao tempo de retardo desta, o alarme de
dispositivo externo atua.
Para configurar o alarme o parâmetro Habilita Entrada Digital Configurável deve estar configurado
como LIGA.
O tempo de retardo é definido através do parâmetro Retardo Entrada Digital Configurável, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
No parâmetro Entrada Digital Configurável Função é configurado o alarme que esta entrada irá
gerar. A mensagem que aparecerá e a atuação realizada quando o alarme estiver ativo corresponde ao
código configurado neste parâmetro de acordo com a tabela a seguir.
Alarme Atuação Classe de Falha Código
Nível Alto Combustível ALARME F1 106
Nível Baixo Combustível ALARME F1 107
Nível Super Baixo Combustível TRIP F4 108
Nível Anormal de Combustível ALARME F1 109
Trip Relé Função 46 TRIP F2 110
Defeito Relé Função 46 ALARME F1 111
Trip Relé Função 51G TRIP F2 112
Defeito Relé Função 51G ALARME F1 113
Trip Relé Função 50/51 TRIP F2 114
Defeito Relé Função 50/51 ALARME F1 115
Disjuntor CGR Extraído TRIP F3 116
Disjuntor CRD Extraído ALARME F1 117
Alta Temperatura Mancal do GMG TRIP F4 118
Alta Temperatura Enrolamento GMG TRIP F4 119
Fluxo Água Circuito Externo TRIP F4 120
Fluxo Água Circuito Interno TRIP F4 121
Nível Água Tanque Expansão TRIP F4 122

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7. Métodos de Medição

Defeito Relé Térmico ALARME F1 123


Status Contator Principal TRIP F2 124
Nível Água do Radiador TRIP F4 125
Nível Água do Radiador Remoto TRIP F4 126
Sensor Ruptura de Correia TRIP F4 127
Sobrevelocidade TRIP F4 128
Alta Temperatura Óleo Lubrificante TRIP F4 129
Pressão Baixa de Óleo - Externo TRIP F4 130
Temp. Alta Água Arrefecimento - Externo TRIP F4 131
Temp. Bx Água Arrefecimento- Externo ALARME F1 132
Falha no Sistema de Arrefecimento TRIP F4 133
Alta Temperatura do Gerador TRIP F4 134
Defeito Geral do Trafo do GMG TRIP F4 135

Tabela 7-2: Alarmes de Dispositivos Externos

Alarmes de Emergência Acionada


Atua após a ativação da entrada digital de Emergência Acionada, normalmente ligado a uma botoeira
de emergência.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, sendo a classe de falha F3 e o código de alarme 22.

Alarmes de Chamada para Manutenção do GMG


Atua após o término do número de horas para manutenção do GMG.
O contador de número de horas para manutenção do GMG é setado através da confirmação do
parâmetro Horas para Manutenção do GMG. Após o Controlador irá decrementar o contador a cada
hora de funcionamento do GMG, com precisão de segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME, sendo a classe de falha F1 e o código de alarme 16.

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8. Manutenção

8. Especificação de Componentes Externos

Placas de Conexão
A conexão dos sinais de entradas e de saída dos controladores da Série OEM-S é feita através de
placas de conexão externas ao Controlador, afim de facilitar a vedação mecânica do mesmo, bem
como, afastar os sinais de alta tensão das partes críticas do circuito.
Para atender todos os modelos da Série OEM-S, são necessárias 4 placas de conexão apresentadas a
seguir.
A descrição completa dos cabos utilizados para conexão das placas ao Controlador, encontra-se no
decorrer do documento.

Placa de Conexão AC 3V, 3V e 3I (MC-01)


Esta placa será usada em todos os modelos da Série. Ela contempla seis medições de tensão AC e três
medições de corrente AC. O conector utilizado neste módulo é um DB25 fêmea.

Placa de Conexão do I/O digital (MC-03)


Esta placa será utilizada em todos os modelos da Série. Ela tem a finalidade de conectar 8 pontos de
entradas e 8 pontos de sadia digitais do Controlador ao campo. O conector utilizado neste módulo é
um DB25 macho.

Descrição Geral dos Cabos de Conexão


Para efetuar as conexões dos sinais de campo da Série OEM-S (analógicos, digitais e AC) foi
sugerido um único cabo constituído de 12 pares mais blindagem. Este cabo terá conectores do tipo
DB 25 com capa para cabo de acabamento tal, que facilite a vedação da caixa do Controlador. Desta
maneira, um único item de estoque viabilizaria todas as conexões de todos os modelos. Este cabo
deve possuir conector DB25 macho em uma das extremidades e DB25 fêmea na outra.

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8. Manutenção

Os pinos são ligados um a um, sem cruzamentos (pino 1 de cada DB25 ligado entre si e assim
sucessivamente até o pino 24). Os pares são formados na ordem da numeração, sendo o primeiro par
formado pelos pinos 1 e 2 e o último par pelos pinos 23 e 24. O pino 25 é ligado à blindagem.
Para a conexão dos sinais da alimentação, serão utilizados conectores do tipo borne de três posições.
Para a conexão das seriais dos controladores, serão utilizados conectores do tipo RJ45.

Esquema do Cabo 1
Este cabo tem por função conectar as seis medidas de tensão AC, as três medidas de corrente e os
sinais do sensor de temperatura do tipo PT100.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-01 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Fase A da REDE (+)
2 Tensão Fase A da REDE (-)
3 Tensão Fase B da REDE (+)
4 Tensão Fase B da REDE (-)
5 Tensão Fase C da REDE (+)
6 Tensão Fase C da REDE (-)
7 Tensão Fase A do Gerador (+)
8 Tensão Fase A do Gerador (-)
9 Tensão Fase B do Gerador (+)
10 Tensão Fase B do Gerador (-)
11 Tensão Fase C do Gerador (+)
12 Tensão Fase C do Gerador (-)
13 Corrente Fase A do Gerador (+)
14 Corrente Fase A do Gerador (-)
15 Corrente Fase B do Gerador (+)
16 Corrente Fase B do Gerador (-)
17 Corrente Fase C do Gerador (+)
18 Corrente Fase C do Gerador (-)
19 -
20 -
21 -
22 Positivo PT100
23 Compensação PT100
24 Negativo PT100
25 Carcaça

Tabela 8-1: Pinagem do Cabo 1

Esquema do Cabo 3
Este cabo tem por função conectar os 16 sinais digitais do Controlador a placa de conexão digital
(MC-03).
O lado com DB25 macho será conectado ao Controlador (onde existe um DB25 fêmea) e o lado com
DB25 fêmea ao MC-03 (onde existe um DB25 macho).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 VCC das saídas digitais (alimentação do circuito interno
isolado)

46
8. Manutenção

2 Comum das entradas digitais. VCC no ST2030


3
4
5
6 Entrada Digital 7
7 Entrada Digital 6
8 Entrada Digital 5
9 Entrada Digital 4
10 Entrada Digital 3
11 Entrada Digital 2
12 Entrada Digital 1
13 Entrada Digital 0
14 Saída Digital 0
15 Saída Digital 1
16 Saída Digital 2
17 Saída Digital 3
18 Saída Digital 4
19 Saída Digital 5
20 Saída Digital 6
21 Saída Digital 7
22 GND das Saídas Digitais
23
24
25 Carcaça

Tabela 8-2: Pinagem do Cabo 3

Conexões do ST2030
Interface Conexão Módulo de Conexão Cabo
X1 Alimentação - -
X2 Digital MC-03 Cabo 3
X4 AC MC-01 Cabo 1
X7 RS-232C - -

Tabela 8-3: Conexões existentes no ST2030

Porta de Comunicação Serial


Na tabela a seguir, é apresentada a pinagem da porta serial. A carcaça do cabo é ligada à carcaça do
conector.
Pino Função
1 DCD
2 TX
3 RX
4 DSR
5 GND
6 DTR
7 CTS
8 RTS

Tabela 8-4: Pinagem da porta de comunicação serial

47
9. Manutenção

9. Manutenção

Manutenção Preventiva
• Deve-se verificar, a cada ano, se os cabos de interligação estão com as conexões firmes, sem
depósitos de poeira, principalmente os dispositivos de proteção.
• Em ambientes sujeitos a contaminação excessiva, deve-se limpar periodicamente o equipamento,
retirando resíduos, poeira, etc.

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10. Glossário
Acesso ao meio Método utilizado por todos os nós de uma rede de comunicação para sincronizar as transmissões de
dados e resolver possíveis conflitos de transmissões simultâneas.
Algoritmo Seqüência finita de instruções bem definidas, objetivando à resolução de problemas.
Barramento Conjunto de sinais elétricos agrupados logicamente com a função de transferir informação e controle entre
diferentes elementos de um subsistema.
Baud rate Taxa com que os bits de informação são transmitidos através de uma interface serial ou rede de
comunicação (medido em bits/segundo).
Bit Unidade básica de informação, podendo estar no estado 0 ou 1.
Bridge (ponte) Equipamento para conexão de duas redes de comunicação dentro de um mesmo protocolo.
Broadcast Disseminação simultânea de informação a todos os nós interligados a uma rede de comunicação.
Byte Unidade de informação composta por oito bits.
Canal serial Interface de um equipamento que transfere dados no modo serial.
CGR Chave de Transferência de Grupo é ligação do GMG ria com a carga
Ciclo de varredura Uma execução completa do programa aplicativo de um Controlador programável.
Circuito de cão de Circuito eletrônico destinado a verificar a integridade do funcionamento de um equipamento.
guarda
Código comercial Código do produto.
Controlador Também chamado de CP. Equipamento que realiza controle sob o comando de um programa aplicativo. É
programável composto de uma UCP, uma fonte de alimentação e uma estrutura de E/S.
CP Veja Controlador programável.
CRD Chave de Transferência de REDE é ligação da rede elétrica da concessionária com a carga
Database Banco de dados.
Default Valor predefinido para uma variável, utilizado em caso de não haver definição.
Diagnóstico Procedimento utilizado para detectar e isolar falhas. É também o conjunto de dados usados para tal
determinação, que serve para a análise e correção de problemas.
Download Carga de programa ou configuração no CP.
E/S Veja entrada/saída.
E2PROM Memória não-volátil, que pode ser apagada eletricamente.
EIA RS-485 Padrão industrial (nível físico) para comunicação de dados.
Encoder Transdutor para medidas de posição.
Entrada/saída Também chamado de E/S. Dispositivos de E/S de dados de um sistema. No caso de CPs, correspondem
tipicamente a módulos digitais ou analógicos de entrada ou saída que monitoram ou acionam o dispositivo
controlado.
EPROM Significa Erasable Programmable Read Only Memory. É uma memória somente de leitura, apagável e
programável. Não perde seu conteúdo quando desenergizada.
ER Sigla usada para indicar erro nos LEDs.
Escravo Equipamento ligado a uma rede de comunicação que só transmite dados se for solicitado por outro
equipamento denominado mestre.
ESD Sigla para descarga devida a eletricidade estática em inglês (electrostatic discharge).
Flash EPROM Memória não-volátil, que pode ser apagada eletricamente.
Frame Uma unidade de informação transmitida na rede.
Gateway Equipamento para a conexão de duas redes de comunicação com diferentes protocolos.
GMG Grupo Moto-Gerador é o conjunto composto por um motor a combustão interna e um gerador síncrono de
energia elétrica.
Hardkey Conector normalmente ligado à interface paralela do microcomputador com a finalidade de impedir a
execução de cópias ilegais de um software.
Hardware Equipamentos físicos usados em processamento de dados onde normalmente são executados programas
(software).
IEC 1131 Norma genérica para operação e utilização de CPs.
IEC Pub. 144 (1963) Norma para proteção contra acessos incidentais e vedação contra água, pó ou outros objetos estranhos
ao equipamento.
IEC-536-1976 Norma para proteção contra choque elétrico.
IEC-801-4 Norma para testes de imunidade a interferências por trem de pulsos.
IEEE C37.90.1 (SWC) SWC significa Surge Withstand Capability. Esta norma trata da proteção do equipamento contra ruídos
tipo onda oscilatória.
IHM Interface Homem-Máquina. Conjunto de dispositivos que permitem a comunicação entre o operador e o
Controlador, constituído por teclas, visor e LEDs.
Interface Dispositivo que adapta elétrica e/ou logicamente a transferência de sinais entre dois equipamentos.
Interrupção Evento com atendimento prioritário que temporariamente suspende a execução de um programa e desvia
para uma rotina de atendimento específica
ISOL. Sigla usada para indicar isolado ou isolamento.
kBytes Unidade representativa de quantidade de memória. Representa 1024 bytes.
LED Sigla para light emitting diode. É um tipo de diodo semicondutor que emite luz quando estimulado por
eletricidade. Utilizado como indicador luminoso.
Linguagem Assembly Linguagem de programação do microprocessador, também conhecida como linguagem de máquina.
Linguagem de Um conjunto de regras e convenções utilizado para a elaboração de um programa.
programação
Linguagem de relés e Conjunto de instruções e operandos que permitem a edição de um programa aplicativo para ser utilizado
blocos em um CP.
Lógica Matriz gráfica onde são inseridas as instruções de linguagem de um diagrama de relés que compõe um
programa aplicativo. Um conjunto de lógicas ordenadas seqüencialmente constitui um módulo de
programa.
®
MasterTool Identifica o programa Altus para microcomputador, executável em ambiente WINDOWS , que permite o
desenvolvimento de aplicativos para os CPs das séries Ponto, Piccolo, AL-2000, AL-3000 e Quark. Ao
longo do manual, este programa é referido pela própria sigla ou como programador MasterTool.
Menu Conjunto de opções disponíveis e exibidas por um programa no vídeo e que podem ser selecionadas pelo
usuário a fim de ativar ou executar uma determinada tarefa.
Mestre Equipamento ligado a uma rede de comunicação de onde se originam solicitações de comandos para
outros equipamentos da rede.
Módulo (referindo-se a Elemento básico de um sistema completo que possui funções bem definidas. Normalmente é ligado ao
hardware) sistema por conectores, podendo ser facilmente substituído.
Módulo (referindo-se a Parte de um programa aplicativo capaz de realizar uma função específica. Pode ser executado
software) independentemente ou em conjunto com outros módulos, trocando informações através da passagem de
parâmetros.
Módulo de E/S Módulo pertencente ao subsistema de entradas e saídas.
Módulo E Veja módulo execução.
Módulo execução Módulo que contém o programa aplicativo, podendo ser de três tipos: E000, E001 e E018. O módulo E000
é executado uma única vez, na energização do CP ou na passagem de programação para execução. O
módulo E001 contém o trecho principal do programa que é executado ciclicamente, enquanto que o
módulo E018 é acionado por interrupção de tempo.
Módulo F Veja módulo função.
Módulo função Módulo de um programa de CP que é chamado a partir do módulo principal (módulo E) ou a partir de outro
módulo função ou procedimento, com passagem de parâmetros e retorno de valores. Atua como uma sub-
rotina.
Módulo P Veja módulo procedimento.
Módulo procedimento Módulo de um programa de CP que é chamado a partir do módulo principal (módulo E) ou a partir de outro
módulo procedimento ou função, sem a passagem de parâmetros.
Nibble Unidade de informação composta por quatro bits.
Nó Qualquer estação de uma rede com capacidade de comunicação utilizando um protocolo estabelecido.
Octeto Conjunto de oito bits numerados de 0 a 7.
Operandos Elementos sobre os quais as instruções atuam. Podem representar constantes, variáveis ou um conjunto
de variáveis.
PA Ver pontes de ajuste.
PC Sigla para programmable controller. É a abreviatura de Controlador programável em inglês.
Peer to peer Tipo de comunicação onde dois nós de uma rede trocam dados e/ou avisos sem depender de um mestre.
Ponte de ajuste Chave de seleção de endereços ou configuração composta por pinos presentes na placa do circuito e um
pequeno conector removível, utilizado para a seleção.
Posta em marcha Procedimento de depuração final do sistema de controle, quando os programas de todas as estações
remotas e UCPs são executados em conjunto, após terem sido desenvolvidos e verificados
individualmente.
PROFIBUS PA Significa protocolo PROFIBUS Process Automation.
Programa executivo Sistema operacional de um Controlador programável. Controla as funções básicas do Controlador e a
execução de programas aplicativos.
Protocolo Regras de procedimentos e formatos convencionais que, mediante sinais de controle, permitem o
estabelecimento de uma transmissão de dados e a recuperação de erros entre equipamentos.
RAM Sigla para random access memory. É a memória onde todos os endereços podem ser acessados
diretamente de forma aleatória e com a mesma velocidade. É volátil, ou seja, seu conteúdo é perdido
quando o equipamento é desenergizado, a menos que se possua uma bateria para a retenção dos
valores.
Rede de comunicação Conjunto de equipamentos (nós) interconectados por canais de comunicação.
Rede de comunicação Rede de comunicação onde a transmissão e a recepção de informações entre os diversos nós é garantida
determinística com um tempo máximo conhecido.
Rede de comunicação Rede de comunicação onde as transferências de informações são iniciadas somente a partir de um único
mestre-escravo nó (mestre da rede) ligado ao barramento de dados. Os demais nós da rede (escravos) apenas
respondem quando solicitados.
Ripple Ondulação presente em tensão de alimentação contínua.
RX Sigla usada para indicar recepção serial.
Software Programas de computador, procedimentos e regras relacionadas à operação de um sistema de
processamento de dados.
Soquete Dispositivo no qual se encaixam circuitos integrados ou outros componentes, facilitando a substituição dos
mesmos e simplificando a manutenção.
Sub-rede Segmento de uma rede de comunicação que interliga um grupo de equipamentos (nós) com o objetivo de
isolar o tráfego local ou utilizar diferentes protocolos ou meio físicos.
Subsistema de E/S Conjunto de módulos de E/S digitais ou analógicos e interfaces de um Controlador programável.
TC Transformador de Corrente. Dispositivo usado para permitir medição de corrente elétrica.
Time-out Tempo preestabelecido máximo para que uma comunicação seja completada. Se for excedido
procedimentos de retentiva ou diagnóstico serão ativados.
Toggle Elemento que possui dois estados estáveis, trocados alternadamente a cada ativação.
Token É uma marca que indica quem é o mestre do barramento no momento.
TX Sigla usada para indicar transmissão serial.
Upload Leitura do programa ou configuração do CP.
USCA Unidade de Supervisão de Corrente Alternada. Painel onde são instalados os equipamentos responsáveis
pelo controle de grupos geradores e chaves de transferência.
Varistor Dispositivo de proteção contra surto de tensão.
WD Sigla para cão de guarda em inglês (watchdog). Veja circuito de cão de guarda.
Word Unidade de informação composta por 16 bits.

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