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A Contabilidade Como Ferramenta de Gestao Empresarial 25-06-13 1
A Contabilidade Como Ferramenta de Gestao Empresarial 25-06-13 1
EMPRESARIAL
Gestão Empresarial
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância da Contabilidade na gestão das
empresas, por constituir um instrumento que permite ao gestor tomar as decisões, baseadas
em informações mais aprofundadas sobre a situação da empresa em determinado período.
Tem como metodologia a pesquisa bibliográfica por pautar-se em autores renomados como
Atkinson (2008), Figueiredo (2008), Franco (2009), Iudícibus (2008), Marion (2009) e Assaf
Neto (2008) que serviram como suporte teórico para discussão, referente ao objeto de estudo.
A contabilidade como ferramenta de gestão empresarial, financeira e gerencial, diferenciando-
as e abordando sua relevância para a organização bem como indicar os setores beneficiados
com o uso dessas informações e os relatórios que poderão ser gerados e utilizados pela gestão.
A Contabilidade, por se tratar de uma área que faz a ligação entre as demais áreas e, por
existir no interior da organização, colabora com a gestão, em decorrência das informações que
é capaz de gerar e interpretar, resultando no fornecimento de relatórios adequados à
necessidade de cada seguimento empresarial, o que permite amparar o processo de tomada de
decisão. Diante dessa observação, a contabilidade permite ao gestor obter dados reais
referentes à empresa.
1 INTRODUÇÃO
O Patrimônio Líquido, por sua vez, são os recursos dos proprietários que foram
investidos na empresa, o qual também pode se chamar capital. O Patrimônio Líquido poderá
sofrer alterações através de novos investimentos dos proprietários da empresa, ou através de
rendimento da aplicação ora realizada, também chamada lucro.
Assim podemos entender que Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que
evidência, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da organização.
Iudícibus e Marion (2008, p. 19), explicam que o termo balanço decorre do sentido de
equilíbrio e igualdade entre as contas do Ativo e Passivo + Patrimônio Líquido e, o termo
patrimonial, origina-se do conjunto de bens, direitos e obrigações da empresa. Acrescentam
ainda que todo BP deve ser composto de cabeçalho (onde deve constar o nome da empresa, da
demonstração e a data do balanço), corpo (a demonstração propriamente dita) e colunas
comparativas (que possibilitará a comparação de valores com o exercício anterior).
A DRE oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais
de uma empresa em certo período e embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de
divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos. Com uma DRE bem
elaborada, os gestores podem praticar uma administração totalmente voltada para a eficiência
e a competência.
Através da análise dos índices, o gestor pode ter uma visão melhor do que ocorre na
empresa e em seu macro-ambiente e também pode tomar a decisão mais acertada e se planejar
para o futuro.
São alguns modos de Análise das Demonstrações Financeiras:
a) A Análise Horizontal e a Análise Vertical : uma das técnicas mais conhecidas na
Análise de Balanços, mas os índices contábeis e financeiros são melhores
instrumentos para avaliar a saúde da empresa. Padoveze (2010, p. 207) conceitua a
análise horizontal como o instrumental que calcula a variação percentual, ocorrida de
um período para outro, buscando evidenciar se houve crescimento ou não no item
avaliado. A Análise Vertical é a analise da estrutura da demonstração de resultados e
do balanço patrimonial e busca demonstrar as participações dos elementos
patrimoniais e de resultados dentro do total (PADOVEZE, 2010, p. 200).
b) Os Indicadores Econômico-Financeiros: os indicadores econômico-financeiros
são os elementos que representam o conceito de análise de balanço, e, basicamente,
cálculos matemáticos efetuados a partir de dados do BP e da DRE, a fim de
esclarecer o entendimento da situação patrimonial, financeira e rentável da empresa.
Eles evidenciam informações atuais da empresa ao mesmo tempo em que podem
detectar o que pode acontecer no futuro.
Os indicadores econômico-financeiros objetivam detectar situações, verificar
tendências e dar subsídios para que a gestão da organização enfatize os esforços corretivos
nas direções necessárias (PADOVEZE, 2010, p. 206). Podem-se separar em cinco categorias:
Indicadores de capacidade de pagamento
1. Liquidez Corrente
2. Liquidez Seca
3. Liquidez Imediata
4. Liquidez Geral
5. Endividamento
Indicadores de atividades
1. Prazo Médio de Recebimento
2. Prazo Médio de Pagamento
3. Giro dos Estoques
4. Giro do Ativo Total
Indicadores de rentabilidade
a) Margem Operacional sobre Vendas
b) Margem Líquida sobre Vendas
c) Rentabilidade do Ativo Total
d) Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Assim podemos entender que o tomador de decisão está inserido em uma situação
problema, pretende alcançar objetivos, tem preferências pessoais e segue estratégias para
alcançar resultados. Assim o gestor, em posse das informações contábeis, age na sua gestão
com maior consciência, prevendo os possíveis resultados das medidas administrativas no
processo de tomada de decisão.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG, S. Mark.
Contabilidade gerencial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não
contadores. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009 a.
12
PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.