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Grupo nº 19
Luanda, 2023
O PAPEL DO PROCESSO DE CONTROLO ORÇAMENTAL PARA O
ALCANCE DOS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ORGANIZACIONAIS
Autores:
Grupo: 19
Turno: Tarde
Luanda, 2023
FICHA DE APROVAÇÃO
Prof: __________________________________________________
Director: __________________________________________________
Prof: __________________________________________________
Subdirector: __________________________________________________
Este trabalho foi apresentado e definido perante o Júri composto pelos professores:
Presidente Professor
(a).............................................................................................................................
1ºVogal Professor
(b).............................................................................................................................
2ºVogal Professor
(c). ............................................................................................................................
Secretário
(d).............................................................................................................................
Aprovado em:____/___/2023
ii
EPÍGRAFE
Douglas Gonçalves
iii
DEDICATÓRIA
iv
AGRADECIMENTO
v
RESUMO
vi
Abstract
vii
ÍNDICE
viii
2.4.4 - Orçamento de caixa ....................................................................................... 16
2.5 - IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO ................................................................... 17
III – O CONTROLO ORÇAMENTAL FACE AOS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E
AOS DESVIOS ................................................................................................. 18
3.1 - PLANEAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................... 18
3.2- METAS, OBJECTIVOS E ESTRATÉGIA ........................................................... 21
3.3 - O PROCESSO DE CONTROLO ORÇAMENTAL ............................................. 22
3.3.1 - O controlo orçamental e os desvios ............................................................... 24
IV – ESTUDO DE CASO ........................................................................................... 26
4.1 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................... 26
4.2 - CONCLUSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA ........................................ 33
V – CONCLUSÃO ..................................................................................................... 35
SUGESTÕES PARA AS FUTURAS INVESTIGAÇÕES ........................................... 37
CRONOGRAMA ........................................................................................................ 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 39
ANEXOS ................................................................................................................... 41
1 - CARACTERIZAÇÃO DOS RESPONDENTES, ENTIDADES DO NÍVEL DE
GESTÃO ........................................................................................................... 42
2 - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE ........................................................................ 43
3 - COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS E DEPARTAMENTOS ............... 44
4 - CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DO ORÇAMENTO ........................................ 45
5 - ANÁLISE DO CONTROLO ORÇAMENTAL......................................................... 46
6 - QUESTÕES DE OPINIÃO ................................................................................... 49
ix
I. INTRODUÇÃO
1
resultados superiores aos esforços que executa e sem um controlo adequado pode
vir a fracassar, pois não reflete as possíveis perdas e suas causas (SOARES, 2011).
2
1.1 - PROBLEMÁTICA
1.2 - OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
1.3 - JUSTIFICATIVA
3
Sendo que o controlo orçamental exerce um papel elevado para que se
alcancem as metas pré-estabelecidas, se verifiquem os desvios, permite comparar o
que foi planeado com o que já foi executado e também evitar erros hoje verificados
nas próximas ocasiões.
1.5 - METODOLOGIA
4
1.5.2 - Tipologia Da Pesquisa
Para atingir os objectivos traçados, foi feita uma divisão, para melhor
conhecimento sobre o tema escolhido. O presente estudo foi dividido em: teórico e
prático. Na primeira o enfoque tem uma sustentação teórica, baseada em pesquisa
documental e bibliográfica, para responder os objectivos específicos. Na parte
prática, se realizará uma pesquisa de campo tendo como foco o tratamento e o nível
de conhecimento sobre questões orçamentais para o alcance dos objectivos pré-
estabelecidos.
5
II – CONCEITOS ORÇAMENTAIS
Da visão de Sandroni (2016, p. 1224) notamos que “em sua definição clássica,
orçamento é a previsão das quantias monetárias que, num período determinado,
devem entrar e sair dos cofres públicos”, porém, o orçamento por ter um forte
vínculo com o planeamento, sua grandeza para o sector empresarial o torna
susceptível a diferentes visões de diferentes autores como será apresentado.
6
empresa”. Embora que com palavras diferentes todos os autores realmente
deixaram algo claro, como relata o Instituto de Formação e Desenvolvimento (2011,
p.14, grifo nosso). “esta definição dá-nos os dois elementos de qualquer orçamento,
seja público ou privado.
2.2.1 - Receitas
Ao ver de Hendriksen & Breda (1999, p. 225) prevalece a ideia de receita como
sendo “aumentos brutos de activos ou reduções brutas de passivos, reconhecidos e
medidos em conformidade com princípios contábeis geralmente aceitos, que
resultam daqueles tipos de actividades com fins lucrativos [...] de uma empresa, e
que podem alterar o património dos proprietários”.
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Sob um enfoque orçamentário Bernardo (2014, p. 21) diz que as receitas “são
todos ingressos que visam à cobertura de despesas orçamentárias e transações
que, mesmo não havendo ingresso de recursos financeiros, financiam despesas
orçamentárias”.
Segundo Pinho & Rocha (2017, p. 75) receitas são “aumentos nos benefícios
económicos durante o período contábil sob a forma da entrada de recursos ou do
aumento de activos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do
património líquido e que não estejam relacionados com a contribuição dos
detentores dos instrumentos patrimoniais”.
8
As receitas extraorçamentárias são valores oriundos de toda arrecadação
que não constitui renda para a empresa. Como exemplo cita-se: salários não
reclamados; operações de crédito com antecipação de receita. (Bernado,
2014).
9
2.2.3 - Despesas
Para Souza (2016, p.81) despesas são “variações patrimoniais negativas, pois
diminuem o Património Líquido de uma empresa e têm por finalidade a obtenção de
receitas. As despesas podem ser operacionais ou outras despesas”. As operacionais
são aquelas ligadas ao objecto principal de actuação da empresa, ao passo que as
outras derivam de actividades externas ao objecto social da empresa. Já para o
Ribeiro (1987, p.185) as despesas operacionais “são despesas comuns, decorrentes
da actividade normal da empresa. Elas são necessárias ao desenvolvimento habitual
da empresa”.
2.3.1 - Anualidade
O IFD (2011, p.17) diz que o “registo das receitas e das despesas poderá ser
feito na óptica do orçamento de gerência ou na óptica do orçamento de exercício. No
critério de gerência incluem-se no Orçamento todas as despesas a realizar
efectivamente”. Ainda de acordo com o art. 4º da Lei nº 15/10 “o orçamento é anual,
coincidindo o ano económico com o ano civil”. Sendo que as receitas de facto são
cobradas independentemente do tempo da sua concretização.
10
2.3.2 - Equidade
Sobre este princípio o IFD (2011, p.17) explica que tem como finalidade “garantir
que os recursos sejam gastos considerando a necessidade de não oneração das
gerações futuras, especialmente no tocante a encargos cujo benefício reverta
apenas para as gerações presentes. Deve, pois, existir equidade na distribuição de
benefícios e custos entre gerações”.
2.3.3 - Publicidade
O IFD (2011, p. 18) relata que esta regra “Estipula que o Orçamento deve
especificar as despesas segundo a respectiva classificação orgânica e funcional, de
modo a impedir a existência de dotações e fundos secretos, podendo ainda ser
11
estruturado por programas”. Assim, as despesas são fixadas de acordo com uma
classificação orgânica, económica e funcional.
A regra do orçamento bruto segundo o IFD (2011, p.19) diz-nos “que todas as
receitas e despesas são inscritas no orçamento pela importância ou valor integral em
que foram avaliadas. Ou seja, as receitas e as despesas devem ser inscritas no
orçamento de forma bruta não líquida”. No caso das receitas, não se reduzem, por
exemplo, os encargos de cobrança. No caso das despesas, não se deduzem as
receitas por elas geradas.
12
almeja. No âmbito empresarial o orçamento pode ser dividido como mostra Andrade
(2020, p.25) em “orçamento operacional e orçamento financeiro”.
13
Quadro – 1 Orçamento de receitas administrativas
TW Business,
Corporetion,Lda,
01/01/2022 Janeiro Fevereiro Março
Previsão de
A Receitas 2 000,00 2 450,00 2 900,00
14
Tabela 2.1 - Orçamento de contas a receber
DFM Serviços e
Investimentos,Lda,
01/01/2022 Janeiro Fevereiro Março Abril
Contas a receber-Dezembro 400 000,00
Vendas Janeiro 400 000,00 600 000,00
Vendas Fevereiro 490 000,00 735 000,00
Vendas Março 580 000,00 870 000,00
Total de entradas 800 000,00 1 090 000,00 1 315 000,00 870 000,00
Fonte: Adaptado de (Andrade, 2020)
Neste tipo de orçamento é feito o controlo efectivo das contas a pagar, que é
essencial para a projecção das despesas de uma empresa, desde pagamentos
futuros, contas parceladas e outros valores provenientes das actividades de uma
empresa. Esse controlo auxilia na organização do fluxo de caixa, facilitando a
projecção de investimentos e a obtenção de recursos para quitar as suas
obrigações. O exemplo a seguir reflete melhor esse orçamento:
TW Business
Corporetion,Lda, 01/01/2022 Janeiro Fevereiro Março Abril
Foenecedores-Dezembro 100 000,00
Compras Janeiro 40 000,00 40 000,00
Comprass Fevereiro 62 500,00 62 500,00
Compras Março 75 000,00 75 000,00
Total de Saídas 140 000,00 102 500,00 137 500,00 75 000,00
15
2.4.4 - Orçamento de caixa
Esta parte do orçamento é muito semelhante ao fluxo de caixa. Por isso alguns
autores considerem que ambos têm o mesmo significado e a importância. É a parte
do plano orçamental que visa a prever as entradas e as saídas de recursos durante o
período orçado, objectivando antecipar as prováveis datas em que haverá falta ou
excedentes de caixa (SOARES, 2011).
16
2.5 - IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO
O orçamento não é apenas uma expressão quantitativa formal que olha para
possíveis mudanças futuras, quantificando, em termos económicos e financeiros as
actividades da empresa. Também é um instrumento sistematizado que permite
atingir as metas e os objectivos preconizados por uma entidade num dado momento;
coordenar as actividades dos diversos departamentos da empresa para garantir a
sinergia e consistência das acções a executar; comunicar de forma eficiente todos os
objectivos, as oportunidades e planos da empresa aos gestores para a sua
disseminação; controlar as actividades da entidade por comparação das acções com
os planos originais para realizar os ajustes necessários; e avaliar, fornecendo bases
para avaliação dos resultados de cada departamento, com base nas metas propostas
pela Direcção (ANDRADE, 2020). Além disso, o orçamento é um instrumento
utilizado para descrever o plano geral das actividades e dos investimentos por um
período determinado, que tem como embasamento os objectivos e as metas do
plano estratégico da empresa.
Este instrumento tem por finalidades: elaborar planos a curto prazo; estimar os
recursos necessários; estabelecer um plano de investimento; desenvolver um plano
de produção e compras; ajustar o orçamento global; dar forma pormenorizada ao
plano estratégico em formas de valores; auxiliar a coordenação das várias
actividades da organização; definir; autorizar os limites de gastos e informá-los do
desempenho que deles se espera; medir e avaliar a performance da empresa; e
acompanhar a estratégia, verificar seu grau de êxito e tomar a acção correctiva
(SOARES, 2011).
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III – O CONTROLO ORÇAMENTAL FACE AOS OBJECTIVOS
ESTRATÉGICOS E AOS DESVIOS
Mas, para perceber como funciona esse controlo, é necessário que se tenha em
mente que ele surge por causa do planeamento estratégico. Então convém abordar
antes essa temática.
18
Guimarães, et al., (2013, p. 24) definem o planeamento estratégico como sendo
“a maneira pela qual a estratégia é articulada, devendo ser revisada periodicamente,
com a finalidade de corrigir os possíveis desvios que o plano venha sofrer devido às
mudanças tecnológicas, económicas, sociais, políticas e principalmente ambientais”.
Assim, quanto maior forem essas mudanças, maiores deverão ser os seus controlos.
Pois Neto (2009, p. 92) afirma que o planeamento “indica de forma clara o que
deve ser executado futuramente por indivíduos e unidades de trabalho, ainda que
permita possíveis mudanças neste caminho a ser seguido”. Isso mostra que, se o nível
de execução desconhecer as diretrizes para a execução do que já foi elaborado
previamente, poderão ocorrer enormes transtornos para que se alcancem as metas e
posteriormente os objectivos da entidade.
Não deve haver desinformação por parte do nível de execução a fim de que se
realize o que já foi planeado consistentemente, e ainda comenta Paludo (2013, p.
233) que o planeamento “pode ser ousado e mudar radicalmente os objectivos e
estratégias da organização; pode ser intermediário e propor apenas melhorias em
uma ou diversas áreas, que também podem demandar alterações nos objectivos e
estratégias”. Daí outro motivo para que o nível de execução esteja ciente e a par de
tudo o que já foi planeado pelos responsáveis do mesmo. O planeamento pode ser
feito em três níveis que segundo Paludo (2013, p. 233) “estratégico, tático ou
operacional, sendo que cada tipo de planeamento comporta objectivos específicos,
mas todos concorrem para o alcance dos objectivos estratégicos da organização”.
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O planeamento estratégico é realizado pela cúpula da organização, ela é macro
orientada, está voltado para o entendimento da legislação, política, economia,
sociedade e tecnologia, ou seja, como estes factores que não estão sob seu controlo
poderão influenciar seu negócio. O planeamento estratégico está voltado
directamente ao longo prazo, que pode variar entre 3 a 5 anos, podendo se estender
até 25 anos (GUIMARÃES, et al., 2013).
Chiavenato (2014, p. 190) diz que o planeamento tático é o que “abrange cada
departamento projectado a médio prazo (exercício anual) e recursos específicos e
departamentais”.
20
3.2- METAS, OBJECTIVOS E ESTRATÉGIA
Muito se falou sobre metas, objectivos e até mesmo a estratégia, mas vejamos
que ideias realmente esses termos transmitem.
Chiavenato (2014, p. 189) debruça que os objectivos são “resultados futuros que
se pretende atingir; alvos escolhidos que se pretende alcançar dentro de certo
período, [ou seja], é um enunciado escrito sobre resultados a serem alcançados em
um período determinado. O objectivo deve ser quantificado, difícil, relevante e
compatível”.
Para Kotler & Keller (2012, p. 738) a estratégia é “o plano de jogo de uma
empresa para alcançar seus objectivos”.
21
3.3 - O PROCESSO DE CONTROLO ORÇAMENTAL
22
O controlo orçamental é uma actividade que acaba por gerar resultados. Através
deste controlo além de focados os objectivos, é conseguida uma avaliação da
actividade/órgão da empresa. Com uma possível análise e avaliação desta actividade
em geral posteriormente é possível definir mais concrectamente onde aplicar as
acções correctivas.
Deste modo, o controlo orçamental acaba por se tornar num processo rotativo e
de aprendizagem, com o objectivo principal de se autocorrigir adaptando-se à
realidade no momento. (CHIAVENATO, 2014).
23
empresa e, igualmente, ajudar na tomada de decisões que visam o cumprimento do
que foi orçado (LOBATO, et al., 2012).
24
A exigência da correção de eventuais desvios requer o levantamento de
alternativas de solução. Para esse propósito, é fundamental o conhecimento das
razões que motivaram tais eventos, de forma analítica, a fim de actuar-se
efectivamente sobre suas origens (SOARES, 2011).
25
IV – ESTUDO DE CASO
Para o nosso estudo nos focámos no ano de 2022, período em que a empresa já
operava no mercado há dois anos. Sendo que os objectivos da mesma para aquele ano,
trataram-se simplesmente de criar fidelidade entre os terceiros e a entidade (como é o
caso dos fornecedores, clientes e outros associados), cumprindo sempre com as suas
responsabilidades de curto prazo, para que se estabeleçam fortes relações de confiança
com os clientes bem como os fornecedores, e criando assim um vínculo salutar para
ambos os lados, face a concorrência enorme no sector da prestação de serviços contábeis.
26
das questões que constituíam os inquéritos por questionário, mas mantendo a
confidencialidade de certas informações.
27
Tabela 4.1 - Nível de importância atribuída a cada área durante execução doorçamento
Nível de importância
1 2 3 4 5
Área
Sem Pouco Muito
Important e Imprescindíve l
importância importante importante
Contabilida
de X
e Finanças
Execução X
Gestão X
28
Tabela 4.2 - Nível de importância atribuída as razões da implementação de um sistema
orçamental
Nível de importância
1 2 3 4 5
29
A tabela 4.2 realça o nível de importância da implementação de um sistema de
controlo orçamental, que vai de acordo ao referencial teórico, foi dada a devida
importância ao autocontrole sobre os procedimentos, e principalmente a análise
entre o previsto e o realizado, para que se evitem os erros presentes em actividades
futuras, e também ao alcance dos objectivos preconizados.
30
Tabela 4.4 - Orçamento de contas a receber
DFM Serviços
Investimos,
Lda, 27/02/2022 Março Abril Maio Junho
Contas a receber-
Fervereiro 5 000,00
Prestação de serviço
Março 184 000,00 57 000,00
Prestação de serviço
Abril 83 500,00
Prestação de serviços
Maio 6 500,00
Total das serviços 189 500,00 57 000,00 83 500,00 6 500,00
Fonte: Adaptado da DFM Serviços e Investimentos, Lda., (2022).
A tabela 4.4 que também foi elaborada a partir dos dados que nos foram
confiados pela entidade demonstram um controlo adequado dos devedores, ou seja,
dos clientes aos quais a empresa prestou serviços. Com uma projecção de valores
que poderão no futuro revelar- se úteis para a empresa, e poder cumprir com as
acções estratégicas que foram definidas. Sendo que no momento do recebimento
dos valores, houve pouco ou mesmo nenhum constrangimento por parte dos
devedores, mostrando serem clientes sérios e fiéis.
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Tabela 4.5 - Orçamento de Caixa
DFM Serviços e
Investimentos,Lda,01/01/2022 Março Abril Maio
Saldo Inicial 300 000,00 500 000,00 400 000,00
Entradas
Vendas 100 000,00 204 000,00 143 000,00
Total das entradas 100 000,00 204 000,00 143 000,00
Total em Caixa 400 000,00 704 000,00 543 000,00
Saídas
Fornecedores 95 000,00 61 000,00 17 000,00
Salários 180 000,00
Impostos 26 300,00 43 000,00
Outros custos e perdas
operacionais 107 000,00 43 000,00
Total das Saídas 95 000,00 374 000,00 103 000,00
Saldo final 305 000,00 327 900,00 440 000,00
32
4.2 - CONCLUSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA
33
O orçamento nessa entidade é feito de forma mensal, mas constatou-se que não
foram elaborados orçamentos para todos os meses de 2022, e Guimarães et al.,
(2013, p. 24) dizem que sendo o planeamento estratégico “a maneira pela qual a
estratégia é articulada devendo ser revisada periodicamente”. Assim a empresa não
cumpriu com essa periodicidade. A entidade serviu-se de um objectivo realmente
bem definido e realizável, sendo que a sua estratégia para o ano de 2022 foi alargar
os prazos de recebimentos dos devedores, afim de evitar constrangimentos no
momento da efectuação dos recebimentos, e encurtar os prazos de pagamentos aos
fornecedores, fazendo isso para que se cumpram as suas responsabilidades de curto
prazo. Tal como Kotler & Keller (2012, p. 738) afirmam “a estratégia é o plano de
jogo de uma empresa em que nele são definidos um conjunto de táticas visando os
objectivos que quer concretizar”.
Mas esses planos e objectivos, não são dados a conhecer aos outros membros
da entidade visto que quem elabora é quem executa, todavia Guimarães et al.,
(2013, p. 24) salientam que nada adianta elaborar um plano estratégico “se as
pessoas responsáveis por ele não divulgarem massivamente para os demais
colaboradores da organização, para que os mesmos possam entender o que a
direcção e os demais protagonistas planearam à empresa para os próximos anos”.
34
V – CONCLUSÃO
35
2. Os resultados apresentados pela entidade na aplicação das etapas do processo de
controlo orçamental são realmente eficientes e bastante simples de aplicar;
3. Os resultados alcançados na aplicação desse processo, são eficientes pelo que permitiu
a entidade atingir as metas preconizadas pela a aplicação de uma estratégia simples
para o ano de 2022.
36
SUGESTÕES PARA AS FUTURAS INVESTIGAÇÕES
37
CRONOGRAMA
Actividades Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Pesquisa do tema
Definição do tema
Pesquisa bibliográfica
Colecta de Dados
Apresentação e
discussãodos dados
Elaboração do projecto
Entrega do projecto
Apresentação do
projecto
38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Avillez, F., Silva, F., Trindade, C., Avillez, F., Salema, J. P., & Pereira, N. (2006).
Controlo de gestão agrícola - Manual técnico. Portugal: Novagráfica do
Cartoxo, Lda.
Chiavenato, I. (2014). Introdução à teoria geral da administração (9ª ed.). São Paulo:
Manole.
Harada, K. (2018). Direito financeiro e tributário (27ª ed.). São Paulo: Atlas.
Hendriksen, E. S., & Breda, M. F. (1999). Teoria da contabilidade (5ª ed.). (A.
Z. Sanvicente, Trans.) São Paulo: Atlas.
Kotler, P., & Keller, K. L. (2012). Administração de marketing (14 ed.). (S. M.
Yamamoto, Trans.) São Paulo: Pearson Education do Brasil.
39
Lobato, D. M., Filho, J. M., Torres, M. C., & Rodrigues, M. R. (2012). Gestão
estratégica. Rio de Janeiro: FGV.
Ribeiro, O. M. (1987). Contabilidade fácil: básica (8ª ed.). São Paulo: Saraiva.
Sandroni, P. (2016). Dicionário de economia do século XXI (1ª ed.). Rio de
Janeiro: Record.
40
ANEXOS
41
QUESTIONÁRIO PARA O ESTUDO DE CASO
Identificação do respondente
1. Idade (36)
2. Género
(x) Masculino ( ) Feminino
3. Cargo
( x ) Director-Geral; ( ) Subdirector-Geral; ( ) Director Financeiro;
( ) Técnico Superior
4. Habilitação Académica
( ) Doutoramento; ( ) Mestrado; ( ) Pós-Graduação;
( x ) Licenciatura; ( ) 12º Ano; ( ) 9º Ano
( ) 6º Ano
42
2 - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
2. Sector de Actividade:
( ) Comercial ( x ) Prestação de Serviço
( ) Industrial ( ) Outro ____________.
3. Porte da empresa:
4. Caracterização do serviço:
( ) Público ( x ) Privado ( ) Misto ( ) Fundo autónomo
( ) Outro ____________.
43
3 - COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS E DEPARTAMENTOS
( x ) De 0 a 4 ( ) De 5 a 8
( ) De 9 a 12 ( ) Mais de 12
44
4 - CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DO ORÇAMENTO
( x ) Sim ( ) Não
45
5 - ANÁLISE DO CONTROLO ORÇAMENTAL
46
6.1 - Quais são as áreas que precisam ser mais supervisionadas durante a execução
do orçamento?
a) Contabilidade e Finanças ( )
b) Execução ( x )
c) Gestão ( x )
6.2 - Qual é o nível de importância que atribui a supervisão de cada área durante a
execução do orçamento?
1 2 3 4 5
a) ( ) ( ) ( x) ( ) ( )
b) ( ) ( ) ( ) ( ) ( x)
c) ( ) ( ) ( ) ( ) (x )
6.4 - Que nível de importância lhes atribui de acordo com a classificação anterior?
1 2 3 4 5
a) ( ) ( ) (x ) ( ) ( )
b) ( ) ( ) ( ) ( ) (x )
47
c) ( ) (x ) ( ) ( ) ( )
d) ( ) ( ) ( ) (x ) ( )
e) ( ) ( ) ( ) ( ) (x )
48
6 - QUESTÕES DE OPINIÃO
49