Um dos antigos cainitas cartaginenses despertou de sua inominável dor e vingança no transpor

do primeiro milenio da era cristã. Esse antigo monstro era venerado como um promissor erudito
pelos filhos de Brujah, e lutou até o fim para proteger a memória contida nos artefatos de seu
clã, o que o fez enfrentar uma horda de saqueadores romanos que o enterraram. Ele descobriu
após despertar que o mundo havia mudado. Roma havia caído e o que restava dela se tornou
um mero fantasma religioso e um império decadente. Os filhos de Brujah eram poucos e
alimentavam uma covarde contempleção. Os filhos de Moloch eram caçados como ameaças do
próprio inferno e outro clã surgiu através da usurpação de poder de um dos antigos. Pensou em
observar o mundo algumas décadas, destruir o máximo dos filhos de Troile e dormir novamente,
mas conheceu um jovem cavaleiro em uma escolta através do egito. Esse cavaleiro fazia parte de
uma ordem que jurava proteger os monges da igreja cristã egípcia, onde algumas reliquias da
antiga Cartago estavam guardadas.

Ao longo de meses, travou com esse cavaleiro conversas sobre temas que variavam desde
teologia à profundas questões metafísicas do pensamento de Tales de Mileto, e também se
interessara pela filosofia do profeta nazareno, chamado Jesus Cristo. Pouco a pouco conhecia e
encantava com o mundo no qual despertou. Pensou inúmeras noites em transformar o cavaleiro
e compartilhar com ele uma não vida de contemplação e doutrina, mas vacilava toda vez que se
lembrava do sofrimento de seus irmãos nas mãos dos usurpadores. Pior do que isso, ele
descobriu que poderia falhar em proteger seu amigo, quando descobriu que, pela sua amizade,
o Príncipe do Cairo havia declarado sobre o cavaleiro uma terrível caçada de sangue pois
julgaram que o mesmo, ao saber da existencia dos cainitas, colocava-os em risco de serem
perseguidos por zelotes raivosos, como acontecia todas as vezes que a igreja suspeitava da
existencia dos sobrenaturais.

Antecipando o terrível destino que cairia sobre seu protegido, deu a ele o seu proprio sangue e o
ensinou a lidar com essa nova força profana, sem contudo transformá-lo. Em uma derradeira
noite, assistiu o cavaleiro travar um brutal combate com um dos cães de caça Brujah que
descobrira seu paradeiro. Assistiu com interesse o desenrolar da batalha, e via a magnifica
precisão com que seu amigo lutava, como a espada se movimentava e feria seu agressor. Com
um surpreendente golpe, viu o cavaleiro cortar o pescoço do vampiro por inteiro, e friamente
separar a cabeça do corpo morto vivo. Era a constatação que precisava, a percepção de que seu
amigo seria um notável cainita e poderia se proteger dos filhos de Troile sozinho, enquanto
buscaria para ele livros, tesouros e artefatos perdidos em Cártago e, nessa noite, o transformou
chamando-o de Aníbal, que significa "Baal é misericordioso".

Anibal se tornou um implacável assassino em nome de seu mestre, ajudando-o a eliminar

cainitas da prole de Troile, sempre que a oportunidade surgia e recuperando importantes itens
da história de se clã. Com ele, seguiu para o oriente medio seguindo importantes pistas,
conhecendo ao longo de sua peregrinação os filhos de Moloch e os filhos de Sutekh, ambos
convenientemente aliados a seu senhor.