Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Teoria Geral Do Processo PDF
Teoria Geral Do Processo PDF
Teoria Geral do
Processo
Aulas digitadas – Teoria Geral do Processo
P.H.M.Jr.
Teoria Geral do Processo
Conteúdo digitado foi baseado nas aulas do Me. Prof. Moacyr Pereira
Mendes
Obs.: Apesar das anotações serem feitas das aulas dada pelo Professor, todo
o conteúdo é de total responsabilidade minha, ou seja, se houver algum
equívoco, algo desatualizado, alguma falha, foi engano e erro da minha parte.
Peço que entrem em contato comigo para ser consertado/atualizado o erro.
Conteúdo Programático
Bibliografia
Curso de Processo Civil, vol. 1, Teoria Geral do Processo, editora RT, Luiz
Guilherme Marinoni.
ANOTAÇÕES
PRIMEIRO QUESTIONÁRIO
SEGUNDO QUESTIONÁRIO
R.: Autocomposição é a solução dos conflitos por uma das partes, ou por
ambas, abrindo mão do interesse ou de parte dele. Pode ocorrer em três
formas: a) desistência (renúncia à pretensão); b) submissão (renúncia à
resistência oferecida à pretensão); c) transação (concessões recíprocas).
Todas essas soluções têm em comum a circunstância de serem parciais, no
sentido de que dependem da vontade e da atividade de uma ou de ambas as
partes envolvidas. Diferentemente, na HETERONOMIA a decisão é produto de
um terceiro, como na arbitragem.
5. O que é processo?
R.: É o princípio pelo qual o juiz coloca-se entre as partes e acima delas, sendo
a primeira condição para que possa exercer sua função dentro do processo,
tornando-se, com isso, pressuposto para que a relação processual se instaure
8|Página TEORIA GERAL DO PROCESSO
Autotutela é fazer justiça com as próprias mãos, regra geral isso não é
permitido. Ex: 1210 do CC, trata de ação possessória, no qual o possuidor
poderá manter ou restituir por sua própria força, defendendo na mesma
proporção, isso é uma exceção de justiça com as próprias mãos.
Autocomposição é a solução dos conflitos por uma das partes ou por ambas.
Ela pode se dar de três maneiras:
9|Página TEORIA GERAL DO PROCESSO
O Juiz não pode pender para o lado de alguma das partes, não pode ter
interesse, ele deve ser imparcial. Desta forma, conforme o art. 134 do CPC, é
proibido ao Juiz julgar alguns casos específicos. Não deve confundir
posicionamento doutrinário do Juiz com imparcialidade.
O Juiz não pode julgar uma causa baseada exclusivamente na versão de uma
pessoa, no caso na versão do autor, o réu deve ser citado e concedido à
oportunidade para sua defesa (Ampla Defesa). Após a defesa do réu é
concedido à oportunidade de defesa para o autor, réplica (Contraditório).
10 | P á g i n a TEORIA GERAL DO PROCESSO
TERCEIRO QUESTIONÁRIO
No campo do processo civil, embora o juiz hoje não mais se limite a assistir
inerte à produção das provas, pois em princípio pode e deve assumir a
iniciativa destas (CPC, arts. 130, 342, etc.), na maioria dos casos (direitos
11 | P á g i n a TEORIA GERAL DO PROCESSO
R.: É o princípio pelo qual compete ao juiz, uma vez instaurada a relação
processual, mover o procedimento de fase em fase, até exaurir a função
jurisdicional.
R.: Tal princípio regula a apreciação e a avaliação das provas existentes nos
autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. Desta forma,
o juiz atribui aos elementos probatórios valores de acordo com sua convicção,
devendo, todavia, ser sempre motivado, nunca podendo desprezar regras
legais porventura existentes (artigo 131, CPC).
R.: Trata-se da necessidade de, toda decisão, ter uma motivação, visando
aferir-se em concreto a imparcialidade do juiz e a legalidade e justiça das
decisões, tendo, desta forma, como destinatário, não apenas as partes e o juiz
competente para julgar o recurso, mas toda a sociedade.
12 | P á g i n a TEORIA GERAL DO PROCESSO
Existe, todavia, exceções a essa regra geral, como nos casos das ações que
se processam em segredo de justiça, como nos casos envolvendo menores e
direito de família.
Quem alega tem que provar. O juiz no cível, em regra geral, ele está
atrás da verdade formal, naquilo que está dentro do processo, tendo
como exceção a verdade real. No processo penal, o juiz está atrás da
verdade real.
Princípio da Oralidade
Esse princípio prevalece até hoje dentro do nosso direito, é lógico que
hoje, com a modernidade, os atos são transcritos. O local aonde é
aplicado hoje esse princípio, é na audiência de instrução e julgamento.
Princípio da Publicidade
Parte-se do pressuposto que as partes têm que agir dentro das regras,
da lealdade.
QUARTO QUESTIONÁRIO
R.: Esse princípio indica a possibilidade de revisão, por via de recurso, das
causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau (ou primeira instância), que
corresponde à denominada jurisdição inferior. Garante, assim, um novo
julgamento, por parte dos órgãos da “jurisdição superior”, ou de segundo grau
(também denominada de segunda instância).
Desta forma, a lei processual em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados
o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada (LICC, art. 6º). A
própria Constituição Federal assegura a estabilidade dessas situações
consumadas em face da lei nova (art. 5º, inc. XXXVI, CF).
praticados, nem seus efeitos, mas se aplica aos atos processuais a praticar,
sem limitações relativas às chamadas fases processuais.
27. Fale sobre a interpretação da lei processual quanto aos seus métodos.
Fonte em Geral
QUINTO QUESTIONÁRIO
R.: É uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos
titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação
do conflito que os envolve, com justiça. Essa pacificação é feita mediante a
atuação da vontade do direito objetivo que rege o caso apresentado em
concreto para ser solucionado; e o Estado desempenha essa função sempre
mediante o processo, seja expressando imperativamente o preceito (através de
uma sentença de mérito), seja realizando no mundo das coisas o que o
preceito estabelece (através da execução forçada).
Temos, todavia, raros casos e específicos, em que a própria lei institui certas
exceções à regra da inércia dos órgãos jurisdicionais, como, por exemplo, o
contido no art. 878, da CLT, art. 654, § 2º, do CPP, e artigo 989 do CPC.
R.: O princípio do juiz natural assegura que ninguém pode ser privado do
julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas
constitucionais e legais. A Constituição proíbe os chamados tribunais de
exceção, instituídos para o julgamento de determinadas pessoas ou de crimes
de determinada natureza, sem previsão constitucional (art. 5º, inc. XXXVII, CF).
Não se pode confundir, todavia, tribunais de exceção com justiças especiais,
como a Militar, a Eleitoral e a Trabalhista, as quais são instituídas pela
Constituição.
Jurisdição
Características da jurisdição
Coisa julgada que não cabe mais recurso quer dizer que transitou em
julgado (decorreu o prazo para recurso), então está decisão fez coisa
julgada, art. 5, XXXVI da CF, isto é a imperatividade, o poder, regra geral
esta decisão se torna imutável.
Investidura
Princípio da Indelegabilidade
O Poder investido pelo Estado não pode ser transferido para outra
pessoa
Princípio da Inevitabilidade
Princípio da Inafastabilidade
Além do poder de Decidir que o Juiz tem, ele tem o Poder de Polícia, de
colocar as coisas em ordem, de mandar na sala de audiência. O Juiz
pode dar voz de prisão, entretanto o advogado também pode, porem
apenas em flagrante delito.
CONDIÇÕES DA AÇÃO
a) teoria concretista
b) teoria abstrativista
Daí a razão de uma outra teoria ter sido desenvolvida no Brasil, a teoria da
asserção. Para a teoria da asserção, as condições da ação devem ser
analisadas com base apenas nas afirmações das partes; para esta teoria, não
há que se falar em produção de provas para análise das condições da ação.
Desta forma, se com o que foi alegado pelo autor, as condições estiverem
presentes, posterior análise sobre sua veracidade será considerada decisão de
mérito.
26 | P á g i n a TEORIA GERAL DO PROCESSO
Com relação à legitimidade “ad causam” (ou legitimidade para agir), ela pode
ser conceituada como o poder jurídico de conduzir validamente um processo
em que se discute um determinado conflito. A legitimidade pode ser exclusiva
(atribuída a um único sujeito), concorrente (atribuída a mais de um sujeito),
ordinária (o legitimado discute direito próprio) e extraordinária (o legitimado, em
nome próprio, discute direito alheio).
ELEMENTOS DA AÇÃO
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
AÇÕES CÍVEIS
PROCEDIMENTOS CÍVEIS
Comum
o Ordinário – Procedimento mais lento
o Sumário – Tem menos fases e menos atos, através de audiência
de conciliação
Especial – É diferente, pois tem liminar, prazo pra contestação é
diferente, etc.
Sumaríssimo – Aplicado no JEC
AÇÕES TRABALHISTAS
Conhecimento/Cognição
Execução
Cautelar
PROCEDIMENTOS TRABALHISTAS
AÇÕES PENAIS