enganadores das forças satânicas serão fartamente desdobrados. De um lado está Cristo, a quem foi dado o poder no Céu e na Terra. Do outro, está Satanás, exercendo continuamente seu poder de seduzir, de enganar com fortes enganos espiritualistas, de tirar a Deus do lugar que deve ocupar na mente dos homens. Evangelismo: Pag. 225.”
Satanás está lutando continuamente para sugerir
suposições fantasiosas no tocante ao santuário, aviltando as maravilhosas exposições de Deus e do ministério de Cristo para a nossa salvação a qualquer coisa que se ajuste à mente carnal. Tira do coração dos crentes o poder que ali domina e substitui-o por teorias fantasiosas, inventadas para anular as verdades da expiação e para destruir-nos a confiança nas doutrinas que consideramos sagradas desde que pela primeira vez foi dada a tríplice mensagem. Pretende, assim, despojar-nos da fé na própria mensagem que nos converteu num povo separado e que conferiu à nossa obra a sua dignidade e poder. Special Testimonies, Série B, nº 7, pág. 17.". Qual dos pilares, da fé adventista, seria terrivelmente atacada por Satanás antes do engano fatal? A doutrina do santuário. Por que a doutrina do santuário? Porque de todas as doutrinas ensinadas pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, a doutrina do santuário é a mais distintiva.
Não somos os únicos nem os primeiros que guardam o
sábado. Há igrejas que ensinam que o ser humano é mortal e que a alma repousa no momento da morte até o dia da ressurreição e acreditam na mortalidade da alma. Essa não é uma doutrina distintiva e única. Muitas igrejas hoje acreditam e pregam a segunda vinda de Cristo, mas nosso ensino sobre o santuário é único. Não existe outra Igreja no mundo que tenha a doutrina do santuário que a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
O Santuário e a Expiação são nossas doutrinas mais
identificadoras. É uma tragédia e uma realidade que em nossos dias, em nosso meio, há muitos irmãos e pastores que sabem muito pouco sobre o santuário e a expiação final, como historicamente ensinado pela Igreja Adventista.
Não há outra Igreja no mundo que tenha a doutrina do
santuário que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem. Um mau entendimento do tema do santuário traz como resultado um mau entendimento sobre a justificativa encontrada no santuário, a natureza de Cristo e também a perfeição do caráter. A verdade sobre a expiação final é a chave mestra que abre a porta e nos concentra em todas as outras verdades do evangelho eterno. Evangelismo: pág. 222 “A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé. Carta 208, 1906”.
Qual é o fundamento de nossa fé? O entendimento
correto do ministério de Cristo no santuário. Ellen White no Grande Conflito nos diz: “O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do desapontamento de 1844”. “Revelou um conjunto completo de verdades ligadas harmoniosamente entre si e mostrando que a mão de Deus dirigira o grande movimento do advento e apontara novos deveres ao trazer a lume a posição e obra de Seu povo”. pág. 424.
O santuário é a doutrina que nos deu a base para
iniciar este movimento e esta Igreja. É por isso que o diabo odeia acima de tudo a doutrina do santuário. Mas ele sabe que para derrubar o pilar do santuário, tem que antes derrubar a velha senhora. Porque se não tirar a mensageira do Senhor do caminho, e esta fala muito claramente sobre o santuário, não terá êxito. Portanto, seu primeiro ataque seria sobre o Espírito de Profecia.
Se ele puder provar que Ellen White é um falso
profeta, sua interpretação da doutrina do santuário não será de confiança. Em 1MS: 117. “Temos muito mais a temer de dentro do que de fora. Os obstáculos à força e ao êxito são muito maiores da parte da própria igreja do que do mundo. Os incrédulos têm direito de esperar que os que professam observar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus, façam muito mais que qualquer outra classe para promover e honrar mediante sua vida coerente, seu exemplo piedoso, sua influência ativa, a causa que representam. Mas quantas vezes se têm os professos defensores da verdade demonstrado o maior entrave ao seu progresso! A incredulidade com que se contemporiza, as dúvidas expressas, as sombras acariciadas, animam a presença dos anjos maus, e abrem o caminho para a execução dos ardis de Satanás.” A dúvida, descrença e escuridão, tudo isso prepara o caminho para o grande engano de Satanás. Nosso maior perigo, então, não está no mundo, nem no catolicismo nem no protestantismo apóstata, mas no adventismo apóstata. Este é o nosso maior perigo como igreja.
Portanto, voltemos os olhos para a doutrina central
em torno da qual giram todas as outras doutrinas das Escrituras. A doutrina do santuário.
A mensageira do Senhor diz: “Futuramente
surgirão enganos de toda espécie, e carecemos de terreno sólido para nossos pés. Necessitamos de sólidos pilares para o edifício. Nem a mínima coisa deverá ser omitida de tudo quanto o Senhor instituiu. O inimigo introduzirá doutrinas falsas, tais como a de que não existe um santuário. Este é um dos pontos em que alguns se apartarão da fé.” Em que ponto você se afastará da fé? Na doutrina do santuário. “Onde acharemos segurança, senão nas verdades que o Senhor tem estado a dar-nos nos últimos anos?”— The Review and Herald, 25 de Maio de 1905. Por isso, precisamos fortalecer nossa fé nos pilares da nossa fé".
“A intercessão de Cristo no santuário celestial, em
prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz.” GC pág 426. Alguns querem que nossa Igreja pregue apenas a cruz de Cristo. É o tema central das Escrituras. Na cruz se realizou um sacrifício perfeito, absoluto e completo. Mas a expiação não terminou na cruz do Calvário. Cristo está efetuando a expiação final dos nossos pecados no Santuário Celestial. E nós adventistas temos esse entendimento baseado na doutrina do santuário.
Os pecados foram pagos por Cristo em Seu
sacrifício na cruz. Mas o perdão desses pecados se faz eficaz e é aplicado a nossa vida através da intercessão de Cristo no Santuário. Se Cristo tivesse morrido apenas na cruz do Calvário e não tivesse ressuscitado dos mortos, Paulo disse: “estaríamos mortos em nossos pecados”. Se Cristo tivesse morrido e não houvesse subido ao céu para interceder por nós diante de Deus, Sua morte na cruz não teria servido para nada. E você poderia questionar: isso não minimiza a cruz? Não. Está dando o lugar certo no plano da salvação. É essencial para a salvação, mas também o Seu ministério no santuário celestial é indispensável e essencial para a salvação. “A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu, onde nosso Precursor entrou por nós. Hebreus 6:20. Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos obter intuição mais clara dos mistérios da redenção. A salvação do homem se efetua a preço infinito para o Céu; o sacrifício feito é igual aos mais amplos requisitos da violada lei de Deus. Jesus abriu o caminho para o trono do Pai, e por meio de Sua mediação pode ser apresentado a Deus o desejo sincero de todos os que a Ele se chegam pela fé”.
Em 1 Cor. 15 o apóstolo Paulo diz: E, se Cristo não
ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. 17. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 18. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. O que acontece no santuário do céu é tão importante quanto o que aconteceu no Monte Calvário há quase dois mil anos atrás. E torna-se ainda mais importante hoje ao entender o trabalho final da expiação que está acontecendo no dia antítipo da expiação no santuário celestial. Esta é a tremenda verdade presente do povo adventista do sétimo dia. Isto é o que precisamos entender e compreender – O que está acontecendo no santuário celestial neste grande dia da expiação. Deve o povo de Deus ter agora os olhos fixos no santuário celestial, onde se está processando a ministração final de nosso grande Sumo Sacerdote na obra do juízo — e onde está intercedendo por Seu povo. — The Review and Herald, 27 de Novembro de 1883. EV. Pág 180.
Hoje eu quero apresentar a vocês, Jesus através do
santuário. Porque Ele é o centro de tudo na Bíblia. Ele é aquele que é revelado no santuário. Não se pode falar sobre o santuário como doutrina, sem falar de Jesus. Porque Ele é a vítima e o Sacerdote. Ele é o centro de tudo. No santuário, tudo nos fala sobre Cristo. Como podemos ser adventistas e não pregamos sobre o santuário, se no santuário vemos Jesus, o centro do nosso amor, da nossa devoção, do nosso desejo de vê-lo vir em breve? O próprio santuário é um símbolo de Jesus. O mobiliário é um símbolo de Cristo. As cortinas são um símbolo de Cristo. As cores representam a Cristo. As cobertas representam a Cristo. O serviço diário representa a Cristo. O serviço anual representa o serviço de Cristo. O sumo sacerdote representa a Cristo. O sacrifício, o holocausto, as ofertas, tudo o que acontece no santuário nos fala sobre Jesus Cristo e nos ajuda a entender o que Ele está fazendo no grande plano da redenção.
Primeiro Tópico
O tema do santuário, diz a mensageira do Senhor,
deve ser nosso estudo contínuo. Você sabe o que isto quer dizer? Que não devemos descansar até compreendermos o que está acontecendo no santuário celestial.
O Plano de Salvação no Santuário.
Leia o capítulo 30 do livro Patriarcas e Profetas, “O
Tabernáculo e Seus Serviços”.
No santuário está o caminho de Deus. No
santuário se manifesta o plano de Deus, seu propósito e sua maneira de agir em relação aos seres humanos. No santuário encontramos o plano da redenção descrito em detalhes. Além disso, ao estudarmos o santuário, encontraremos a profecia mais maravilhosa de toda, em relação à salvação. E, como ilustração disso, quero colocar no quadro, um aspecto do santuário que não é muito conhecido e nem muito estudado. E vocês vão ver uma representação maravilhosa do plano de salvação que são as festas do povo de Israel.
A mensageira do senhor no livro Patriarcas e Profetas,
falando sobre essas festas diz: seria muito bom para o povo do Israel de hoje, que essas festas fossem lembradas e levadas em conta hoje pelo moderno povo de Deus? Além disso, em Patriarcas e Profetas, tem um capítulo inteiro dedicado aos festivais anuais, se alguém quiser ler um pouco mais do que o designado na tarefa, leia o capítulo intitulado Festas Anuais, Capítulo 52. E veja o que a mensageira do Senhor fala sobre isso: "Nessas assembleias anuais o coração de velhos e jovens se animava no serviço de Deus, ao mesmo tempo em que a associação da gente das várias regiões do país fortalecia os laços que os ligavam a Deus e uns aos outros. Bom seria que o povo de Deus na atualidade tivesse uma Festa dos Tabernáculos — uma jubilosa comemoração das bênçãos de Deus a eles.” PP. Pág 496.
As Festas Solenes.
Em Lev. 23:4 está escrito: “4 Estas são as solenidades do
SENHOR, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado: 5 No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR. A primeira festa é a Pascoa. A pascoa se celebra no dia 14 de nisán, que é o primeiro mês do calendário judeu entre as duas tardes, ou seja, de por do sol a por do sol. A segunda festa anual é a do pão ázimo ou pão sem fermento. E diz que se comemorava de 15 a 21 de Nisán. 6 E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos do SENHOR; sete dias comereis pães ázimos (sem fermento). 7 No primeiro dia tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; 8 Mas sete dias oferecereis oferta queimada ao SENHOR; ao sétimo dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.” Sete dias. Para ser mais específico, vamos colocá-los os sete. 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21. Dos sete dias dedicados aos pães ázimos, o primeiro foi um sábado cerimonial. Um dia no qual não se trabalhava. Observe o versículo sete, “No primeiro dia tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.” E o versículo oito diz: Mas sete dias oferecereis oferta queimada ao SENHOR, ao sétimo dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.” Vamos colocar um círculo ao redor dos dias que são chamados dias de repouso ou dias cerimoniais. Eles poderiam cair em qualquer dia da semana. Mas no dia em que o 15 de Nissan caia, aquele dia era feriado, não se trabalhava, era um dia santo dedicado totalmente para o culto e adoração. Era um dia de descanso.
A terceira festa aparece no versículo 10, “Fala aos
filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote; 11 E ele moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá.” Esta festa é chamada de Festa das Primícias. E as primícias se celebram no dia seguinte ao sábado, dia de repouso, da festa da Páscoa e dos Pães Ázimos. Toda essa manifestação veio a ser conhecida com o nome de Páscoa.
Por ser o primeiro dia o da Páscoa, tudo que se seguia
era parte de uma única celebração, embora a Bíblia distinguisse as três festas de forma específica. Mas, se você se lembrar, nos dizem que três vezes cada homem devia aparecer diante do templo, diante do Senhor. Três vezes ao ano. A primeira vez era para esta festa (pascoa primícias e pães ázimos) e foi tudo junto; A segunda era para a festa do Pentecostes; e a terceira era para o dia da Expiação que culmina com a Festa dos Tabernáculos. Muito bem, as primícias sempre foram no dia seguinte ao sábado cerimonial. Neste caso, vamos coloca-la em 16, não é? Isto é em relação à festa das Primícias, “12 E no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR, 13 E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um quarto de him. 14 E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas habitações.” Esta é a terceira festa anual. Estas três se celebram na primavera. Elas caíam no final de março e no início de abril. Estas três caiam sempre juntas: a Páscoa no dia 14, o primeiro dia dos pães ázimos no dia 15, e as primícias no dia 16. Todos juntos. A partir daí, era contado sete semanas finalizadas. Versículo 15. “Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. 16 Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR. Ou seja, desde o dia que segue o dia de repouso (sábado) em que oferecestes o molho da oferta movida das Primícias, desde este dia contarás, sete semanas inteiras. Então, 49 dias se passaram e no dia seguinte, ou seja, no dia 50, vocês oferecerão nova oferta de alimentos ao SENHOR. Versículo 16. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR. Dessa palavra vem o nome da festa, a quarta é chamada de Pentecostes. Também é chamada de festa da colheita ou festa das semanas. A festa das semanas porque veio sete semanas após as Primícias. E você estar se perguntando o que tudo isso tem a ver? Paciência, agora vem a parte mais interessante. Vamos descobrir o que tudo isso significa no plano da salvação.
Pentecostes, 50 dias depois do sábado da Festa dos
Pães Ázimos. No dia de Pentecostes, também não se trabalha. O versículo 21 diz: “E naquele mesmo dia apregoareis que tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.” Vamos colocar um círculo ao redor, simbolizando que também era um dia de repouso, um sábado de cerimonial. Esta festa caiu sete semanas depois, já entrando no verão. Estas três: Pascoa, Pães ázimos, Primícias, na primavera, Pentecostes no verão, e os três últimos Trombetas, Expiação e Tabernáculo, caíram no outono. O versículo 24, Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo. Isto é no primeiro mês nos levou até o terceiro mês, o Pentecostes e agora no sétimo mês. “Ao primeiro do mês, versículo 24, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas”. É aí que vem o nome da quinta festa, Trombetas. E esta era celebrada no primeiro dia do sétimo mês, de Tishri. Assim é chamado de sétimo mês no calendário judaico.
O primeiro do sétimo mês, que é o mês de Tishri, São
trombetas. Verso 27. Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; No dia das trombetas, versículo 25: Nenhum trabalho servil fareis. Esta festa também era um sábado cerimonial. O sexto, em seguida expiação, se celebrava ao décimo dia do mesmo mês Tishri. Também nesse dia, diz o versículo 28, E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR vosso Deus. Esse também era um sábado cerimonial e ainda é especificado no versículo 32, Sábado de descanso vos será, o sábado será para você. Agora note, podia cair em qualquer dia da semana. Este, do primeiro do mês, era sábado. Não sábado sétimo da semana, mas sábado de descanso. Se chamava sábado porque era descanso, mas poderia cair em qualquer dia da semana, e o décimo também. Obviamente que se o primeiro caia no sábado, sétimo dia da semana, o décimo não poderia cair no sábado. Eles caiam em qualquer dia da semana, mas eram dias de descanso cerimoniais.
E a ultima festa, diz o versículo 34, Fala aos filhos de
Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao SENHOR por sete dias. 35 Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. 36 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis. Isto é chamado de Cabanas ou Tabernáculos e é comemorado nos dias 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 e oitavo, ou 22, do mês Tishri, também era um sábado, um dia de descanso, no qual não se trabalhava.
Aqui temos todas elas completas. Quantas festas e
quantos dias de descanso existem dentro dessas sete festas? Sete festas e sete dias de descanso nessas festas.
Observe que a Páscoa era uma festa, mas não era um
dia de descanso; Os pães sem fermento tinham sete dias de festa, mas somente o primeiro e o último eram dias de descanso; as Primícias não se guardavam como um dia de descanso. E os dias entre os pães ázimos e as cabanas não eram dia de descanso, mas eram dias de festas. O povo vinha de todas as partes do país, vinham três vezes por ano. E, obviamente, eles não trabalhavam nesses dias porque estavam na festa. Embora não trabalhassem, nos dias que não estavam em descanso, eles podiam fazer outras atividades; eles não os tinham como dias santos, enquanto que noutros dias não trabalhavam. Tão pouco se cozinhava nestes dias. Tudo era preparado com antecedência. Mas o que significa tudo isso?
No plano da salvação, esta era uma representação em
miniatura do grande plano de salvação de Cristo, para a redenção do ser humano. O Senhor lhes apresentava a cada ano, sob a forma de um drama, uma representação visível, do que haveria de ser o grande plano de redenção. Desde a vinda de Cristo a esta terra, sua morte para a nossa salvação, sua ressurreição, a sua ascensão ao céu, o seu ministério no santuário celestial, o juízo final, a expiação final pelos pecados, a sua vinda em glória, a purificação final do pecado, o extermínio do pecado até o fim do milênio, quando o povo viveria eternamente com o Senhor. Todo o plano de salvação estava nas sete festas anuais. E você diz como?