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As festas do Senhor

Pr. Hugo Gambeta

Introdução

“Se aproxima o tempo em que os poderes


enganadores das forças satânicas serão fartamente
desdobrados. De um lado está Cristo, a quem foi dado o
poder no Céu e na Terra. Do outro, está Satanás, exercendo
continuamente seu poder de seduzir, de enganar com fortes
enganos espiritualistas, de tirar a Deus do lugar que deve
ocupar na mente dos homens. Evangelismo: Pag. 225.”

Satanás está lutando continuamente para sugerir


suposições fantasiosas no tocante ao santuário, aviltando
as maravilhosas exposições de Deus e do ministério de
Cristo para a nossa salvação a qualquer coisa que se ajuste
à mente carnal. Tira do coração dos crentes o poder que ali
domina e substitui-o por teorias fantasiosas, inventadas
para anular as verdades da expiação e para destruir-nos a
confiança nas doutrinas que consideramos sagradas desde
que pela primeira vez foi dada a tríplice mensagem.
Pretende, assim, despojar-nos da fé na própria mensagem
que nos converteu num povo separado e que conferiu à
nossa obra a sua dignidade e poder. Special Testimonies,
Série B, nº 7, pág. 17.".
Qual dos pilares, da fé adventista, seria terrivelmente
atacada por Satanás antes do engano fatal? A doutrina do
santuário. Por que a doutrina do santuário? Porque de
todas as doutrinas ensinadas pela Igreja Adventista do
Sétimo Dia, a doutrina do santuário é a mais distintiva.

Não somos os únicos nem os primeiros que guardam o


sábado. Há igrejas que ensinam que o ser humano é mortal
e que a alma repousa no momento da morte até o dia da
ressurreição e acreditam na mortalidade da alma. Essa não
é uma doutrina distintiva e única. Muitas igrejas hoje
acreditam e pregam a segunda vinda de Cristo, mas nosso
ensino sobre o santuário é único. Não existe outra Igreja no
mundo que tenha a doutrina do santuário que a Igreja
Adventista do Sétimo Dia.

O Santuário e a Expiação são nossas doutrinas mais


identificadoras. É uma tragédia e uma realidade que em
nossos dias, em nosso meio, há muitos irmãos e pastores
que sabem muito pouco sobre o santuário e a expiação
final, como historicamente ensinado pela Igreja
Adventista.

Não há outra Igreja no mundo que tenha a doutrina do


santuário que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem.
Um mau entendimento do tema do santuário traz
como resultado um mau entendimento sobre a justificativa
encontrada no santuário, a natureza de Cristo e também a
perfeição do caráter. A verdade sobre a expiação final é a
chave mestra que abre a porta e nos concentra em todas as
outras verdades do evangelho eterno. Evangelismo: pág. 222
“A compreensão correta do ministério do santuário
celestial constitui o alicerce de nossa fé. Carta 208, 1906”.

Qual é o fundamento de nossa fé? O entendimento


correto do ministério de Cristo no santuário. Ellen White no
Grande Conflito nos diz: “O assunto do santuário foi a
chave que desvendou o mistério do desapontamento de
1844”. “Revelou um conjunto completo de verdades ligadas
harmoniosamente entre si e mostrando que a mão de Deus
dirigira o grande movimento do advento e apontara novos
deveres ao trazer a lume a posição e obra de Seu povo”.
pág. 424.

O santuário é a doutrina que nos deu a base para


iniciar este movimento e esta Igreja. É por isso que o diabo
odeia acima de tudo a doutrina do santuário. Mas ele sabe
que para derrubar o pilar do santuário, tem que antes
derrubar a velha senhora. Porque se não tirar a mensageira
do Senhor do caminho, e esta fala muito claramente sobre o
santuário, não terá êxito. Portanto, seu primeiro ataque
seria sobre o Espírito de Profecia.

Se ele puder provar que Ellen White é um falso


profeta, sua interpretação da doutrina do santuário não será
de confiança. Em 1MS: 117. “Temos muito mais a temer de
dentro do que de fora. Os obstáculos à força e ao êxito são
muito maiores da parte da própria igreja do que do mundo.
Os incrédulos têm direito de esperar que os que professam
observar os mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus, façam
muito mais que qualquer outra classe para promover e
honrar mediante sua vida coerente, seu exemplo piedoso,
sua influência ativa, a causa que representam. Mas quantas
vezes se têm os professos defensores da verdade
demonstrado o maior entrave ao seu progresso! A
incredulidade com que se contemporiza, as dúvidas
expressas, as sombras acariciadas, animam a presença dos
anjos maus, e abrem o caminho para a execução dos ardis
de Satanás.” A dúvida, descrença e escuridão, tudo isso
prepara o caminho para o grande engano de Satanás. Nosso
maior perigo, então, não está no mundo, nem no
catolicismo nem no protestantismo apóstata, mas no
adventismo apóstata. Este é o nosso maior perigo como
igreja.

Portanto, voltemos os olhos para a doutrina central


em torno da qual giram todas as outras doutrinas das
Escrituras. A doutrina do santuário.

A mensageira do Senhor diz: “Futuramente


surgirão enganos de toda espécie, e carecemos de terreno
sólido para nossos pés. Necessitamos de sólidos pilares
para o edifício. Nem a mínima coisa deverá ser omitida de
tudo quanto o Senhor instituiu. O inimigo introduzirá
doutrinas falsas, tais como a de que não existe um
santuário. Este é um dos pontos em que alguns se apartarão
da fé.” Em que ponto você se afastará da fé? Na doutrina do
santuário. “Onde acharemos segurança, senão nas verdades
que o Senhor tem estado a dar-nos nos últimos anos?”—
The Review and Herald, 25 de Maio de 1905. Por isso,
precisamos fortalecer nossa fé nos pilares da nossa fé".

“A intercessão de Cristo no santuário celestial, em


prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como
o foi Sua morte sobre a cruz.” GC pág 426. Alguns querem
que nossa Igreja pregue apenas a cruz de Cristo. É o tema
central das Escrituras. Na cruz se realizou um sacrifício
perfeito, absoluto e completo. Mas a expiação não terminou
na cruz do Calvário. Cristo está efetuando a expiação final
dos nossos pecados no Santuário Celestial. E nós
adventistas temos esse entendimento baseado na doutrina
do santuário.

Os pecados foram pagos por Cristo em Seu


sacrifício na cruz. Mas o perdão desses pecados se faz eficaz
e é aplicado a nossa vida através da intercessão de Cristo no
Santuário. Se Cristo tivesse morrido apenas na cruz do
Calvário e não tivesse ressuscitado dos mortos, Paulo disse:
“estaríamos mortos em nossos pecados”. Se Cristo tivesse
morrido e não houvesse subido ao céu para interceder por
nós diante de Deus, Sua morte na cruz não teria servido
para nada. E você poderia questionar: isso não minimiza a
cruz? Não. Está dando o lugar certo no plano da salvação. É
essencial para a salvação, mas também o Seu ministério no
santuário celestial é indispensável e essencial para a
salvação. “A intercessão de Cristo no santuário celestial,
em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção,
como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou
essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de
ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu,
onde nosso Precursor entrou por nós. Hebreus 6:20. Ali se
reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos obter
intuição mais clara dos mistérios da redenção. A salvação
do homem se efetua a preço infinito para o Céu; o sacrifício
feito é igual aos mais amplos requisitos da violada lei de
Deus. Jesus abriu o caminho para o trono do Pai, e por
meio de Sua mediação pode ser apresentado a Deus o desejo
sincero de todos os que a Ele se chegam pela fé”.

Em 1 Cor. 15 o apóstolo Paulo diz: E, se Cristo não


ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a
vossa fé. 17. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e
ainda permaneceis nos vossos pecados. 18. E também os
que dormiram em Cristo estão perdidos. O que acontece no
santuário do céu é tão importante quanto o que aconteceu
no Monte Calvário há quase dois mil anos atrás. E torna-se
ainda mais importante hoje ao entender o trabalho final da
expiação que está acontecendo no dia antítipo da expiação
no santuário celestial. Esta é a tremenda verdade presente
do povo adventista do sétimo dia. Isto é o que precisamos
entender e compreender – O que está acontecendo no
santuário celestial neste grande dia da expiação. Deve o
povo de Deus ter agora os olhos fixos no santuário
celestial, onde se está processando a ministração final de
nosso grande Sumo Sacerdote na obra do juízo — e onde
está intercedendo por Seu povo. — The Review and Herald,
27 de Novembro de 1883. EV. Pág 180.

Hoje eu quero apresentar a vocês, Jesus através do


santuário. Porque Ele é o centro de tudo na Bíblia. Ele é
aquele que é revelado no santuário. Não se pode falar sobre
o santuário como doutrina, sem falar de Jesus. Porque Ele é
a vítima e o Sacerdote. Ele é o centro de tudo. No santuário,
tudo nos fala sobre Cristo. Como podemos ser adventistas e
não pregamos sobre o santuário, se no santuário vemos
Jesus, o centro do nosso amor, da nossa devoção, do nosso
desejo de vê-lo vir em breve? O próprio santuário é um
símbolo de Jesus. O mobiliário é um símbolo de Cristo. As
cortinas são um símbolo de Cristo. As cores representam a
Cristo. As cobertas representam a Cristo. O serviço diário
representa a Cristo. O serviço anual representa o serviço de
Cristo. O sumo sacerdote representa a Cristo. O sacrifício, o
holocausto, as ofertas, tudo o que acontece no santuário nos
fala sobre Jesus Cristo e nos ajuda a entender o que Ele está
fazendo no grande plano da redenção.

Primeiro Tópico

O tema do santuário, diz a mensageira do Senhor,


deve ser nosso estudo contínuo. Você sabe o que isto quer
dizer? Que não devemos descansar até compreendermos o
que está acontecendo no santuário celestial.

O Plano de Salvação no Santuário.

Leia o capítulo 30 do livro Patriarcas e Profetas, “O


Tabernáculo e Seus Serviços”.

No santuário está o caminho de Deus. No


santuário se manifesta o plano de Deus, seu propósito e sua
maneira de agir em relação aos seres humanos. No
santuário encontramos o plano da redenção descrito em
detalhes. Além disso, ao estudarmos o santuário,
encontraremos a profecia mais maravilhosa de toda, em
relação à salvação. E, como ilustração disso, quero colocar
no quadro, um aspecto do santuário que não é muito
conhecido e nem muito estudado. E vocês vão ver uma
representação maravilhosa do plano de salvação que são as
festas do povo de Israel.

A mensageira do senhor no livro Patriarcas e Profetas,


falando sobre essas festas diz: seria muito bom para o povo
do Israel de hoje, que essas festas fossem lembradas e
levadas em conta hoje pelo moderno povo de Deus? Além
disso, em Patriarcas e Profetas, tem um capítulo inteiro
dedicado aos festivais anuais, se alguém quiser ler um
pouco mais do que o designado na tarefa, leia o capítulo
intitulado Festas Anuais, Capítulo 52. E veja o que a
mensageira do Senhor fala sobre isso: "Nessas assembleias
anuais o coração de velhos e jovens se animava no serviço
de Deus, ao mesmo tempo em que a associação da gente das
várias regiões do país fortalecia os laços que os ligavam a
Deus e uns aos outros. Bom seria que o povo de Deus na
atualidade tivesse uma Festa dos Tabernáculos — uma
jubilosa comemoração das bênçãos de Deus a eles.” PP. Pág
496.

As Festas Solenes.

Em Lev. 23:4 está escrito: “4 Estas são as solenidades do


SENHOR, as santas convocações, que convocareis ao seu
tempo determinado: 5 No mês primeiro, aos catorze do
mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR. A primeira festa é
a Pascoa. A pascoa se celebra no dia 14 de nisán, que é o
primeiro mês do calendário judeu entre as duas tardes, ou
seja, de por do sol a por do sol. A segunda festa anual é a
do pão ázimo ou pão sem fermento. E diz que se
comemorava de 15 a 21 de Nisán. 6 E aos quinze dias deste
mês é a festa dos pães ázimos do SENHOR; sete dias
comereis pães ázimos (sem fermento). 7 No primeiro dia
tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; 8
Mas sete dias oferecereis oferta queimada ao SENHOR; ao
sétimo dia haverá santa convocação; nenhum trabalho
servil fareis.” Sete dias. Para ser mais específico, vamos
colocá-los os sete. 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21. Dos sete dias
dedicados aos pães ázimos, o primeiro foi um sábado
cerimonial. Um dia no qual não se trabalhava. Observe o
versículo sete, “No primeiro dia tereis santa convocação;
nenhum trabalho servil fareis.” E o versículo oito diz: Mas
sete dias oferecereis oferta queimada ao SENHOR, ao
sétimo dia haverá santa convocação; nenhum trabalho
servil fareis.” Vamos colocar um círculo ao redor dos dias
que são chamados dias de repouso ou dias cerimoniais. Eles
poderiam cair em qualquer dia da semana. Mas no dia em
que o 15 de Nissan caia, aquele dia era feriado, não se
trabalhava, era um dia santo dedicado totalmente para o
culto e adoração. Era um dia de descanso.

A terceira festa aparece no versículo 10, “Fala aos


filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na
terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então
trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
11 E ele moverá o molho perante o SENHOR, para que
sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o
moverá.” Esta festa é chamada de Festa das Primícias. E as
primícias se celebram no dia seguinte ao sábado, dia de
repouso, da festa da Páscoa e dos Pães Ázimos. Toda essa
manifestação veio a ser conhecida com o nome de Páscoa.

Por ser o primeiro dia o da Páscoa, tudo que se seguia


era parte de uma única celebração, embora a Bíblia
distinguisse as três festas de forma específica. Mas, se você
se lembrar, nos dizem que três vezes cada homem devia
aparecer diante do templo, diante do Senhor. Três vezes ao
ano. A primeira vez era para esta festa (pascoa primícias e
pães ázimos) e foi tudo junto; A segunda era para a festa do
Pentecostes; e a terceira era para o dia da Expiação que
culmina com a Festa dos Tabernáculos. Muito bem, as
primícias sempre foram no dia seguinte ao sábado
cerimonial. Neste caso, vamos coloca-la em 16, não é? Isto é
em relação à festa das Primícias, “12 E no dia em que
moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito, de
um ano, em holocausto ao SENHOR, 13 E a sua oferta de
alimentos, será de duas dízimas de flor de farinha,
amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro
suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um
quarto de him. 14 E não comereis pão, nem trigo tostado,
nem espigas verdes, até aquele mesmo dia em que
trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por
vossas gerações, em todas as vossas habitações.” Esta é a
terceira festa anual. Estas três se celebram na primavera.
Elas caíam no final de março e no início de abril. Estas três
caiam sempre juntas: a Páscoa no dia 14, o primeiro dia dos
pães ázimos no dia 15, e as primícias no dia 16. Todos
juntos. A partir daí, era contado sete semanas finalizadas.
Versículo 15. “Depois para vós contareis desde o dia
seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho
da oferta movida; sete semanas inteiras serão. 16 Até ao
dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias;
então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR. Ou
seja, desde o dia que segue o dia de repouso (sábado) em
que oferecestes o molho da oferta movida das Primícias,
desde este dia contarás, sete semanas inteiras. Então, 49
dias se passaram e no dia seguinte, ou seja, no dia 50, vocês
oferecerão nova oferta de alimentos ao SENHOR. Versículo
16. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis
cinquenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos
ao SENHOR. Dessa palavra vem o nome da festa, a quarta
é chamada de Pentecostes. Também é chamada de festa da
colheita ou festa das semanas. A festa das semanas porque
veio sete semanas após as Primícias. E você estar se
perguntando o que tudo isso tem a ver? Paciência, agora
vem a parte mais interessante. Vamos descobrir o que tudo
isso significa no plano da salvação.

Pentecostes, 50 dias depois do sábado da Festa dos


Pães Ázimos. No dia de Pentecostes, também não se
trabalha. O versículo 21 diz: “E naquele mesmo dia
apregoareis que tereis santa convocação; nenhum trabalho
servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas
habitações pelas vossas gerações.” Vamos colocar um
círculo ao redor, simbolizando que também era um dia de
repouso, um sábado de cerimonial. Esta festa caiu sete
semanas depois, já entrando no verão. Estas três: Pascoa,
Pães ázimos, Primícias, na primavera, Pentecostes no verão,
e os três últimos Trombetas, Expiação e Tabernáculo,
caíram no outono. O versículo 24, Fala aos filhos de Israel,
dizendo: No mês sétimo. Isto é no primeiro mês nos levou
até o terceiro mês, o Pentecostes e agora no sétimo mês. “Ao
primeiro do mês, versículo 24, tereis descanso, memorial
com sonido de trombetas”. É aí que vem o nome da quinta
festa, Trombetas. E esta era celebrada no primeiro dia do
sétimo mês, de Tishri. Assim é chamado de sétimo mês no
calendário judaico.

O primeiro do sétimo mês, que é o mês de Tishri, São


trombetas. Verso 27. Mas aos dez dias desse sétimo mês
será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis
as vossas almas; No dia das trombetas, versículo 25:
Nenhum trabalho servil fareis. Esta festa também era um
sábado cerimonial. O sexto, em seguida expiação, se
celebrava ao décimo dia do mesmo mês Tishri. Também
nesse dia, diz o versículo 28, E naquele mesmo dia nenhum
trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer
expiação por vós perante o SENHOR vosso Deus. Esse
também era um sábado cerimonial e ainda é especificado
no versículo 32, Sábado de descanso vos será, o sábado será
para você. Agora note, podia cair em qualquer dia da
semana. Este, do primeiro do mês, era sábado. Não sábado
sétimo da semana, mas sábado de descanso. Se chamava
sábado porque era descanso, mas poderia cair em qualquer
dia da semana, e o décimo também. Obviamente que se o
primeiro caia no sábado, sétimo dia da semana, o décimo
não poderia cair no sábado. Eles caiam em qualquer dia da
semana, mas eram dias de descanso cerimoniais.

E a ultima festa, diz o versículo 34, Fala aos filhos de


Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a
festa dos tabernáculos ao SENHOR por sete dias. 35 Ao
primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho
servil fareis. 36 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao
SENHOR; ao oitavo dia tereis santa convocação, e
oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; dia de
proibição é, nenhum trabalho servil fareis. Isto é chamado
de Cabanas ou Tabernáculos e é comemorado nos dias 15,
16, 17, 18, 19, 20, 21 e oitavo, ou 22, do mês Tishri, também
era um sábado, um dia de descanso, no qual não se
trabalhava.

Aqui temos todas elas completas. Quantas festas e


quantos dias de descanso existem dentro dessas sete festas?
Sete festas e sete dias de descanso nessas festas.

Observe que a Páscoa era uma festa, mas não era um


dia de descanso; Os pães sem fermento tinham sete dias de
festa, mas somente o primeiro e o último eram dias de
descanso; as Primícias não se guardavam como um dia de
descanso. E os dias entre os pães ázimos e as cabanas não
eram dia de descanso, mas eram dias de festas. O povo
vinha de todas as partes do país, vinham três vezes por ano.
E, obviamente, eles não trabalhavam nesses dias porque
estavam na festa. Embora não trabalhassem, nos dias que
não estavam em descanso, eles podiam fazer outras
atividades; eles não os tinham como dias santos, enquanto
que noutros dias não trabalhavam. Tão pouco se cozinhava
nestes dias. Tudo era preparado com antecedência.
Mas o que significa tudo isso?

No plano da salvação, esta era uma representação em


miniatura do grande plano de salvação de Cristo, para a
redenção do ser humano. O Senhor lhes apresentava a cada
ano, sob a forma de um drama, uma representação visível,
do que haveria de ser o grande plano de redenção. Desde a
vinda de Cristo a esta terra, sua morte para a nossa
salvação, sua ressurreição, a sua ascensão ao céu, o seu
ministério no santuário celestial, o juízo final, a expiação
final pelos pecados, a sua vinda em glória, a purificação
final do pecado, o extermínio do pecado até o fim do
milênio, quando o povo viveria eternamente com o Senhor.
Todo o plano de salvação estava nas sete festas anuais. E
você diz como?

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