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GAMETOGÊNESE
Etapas da Espermatogênese:
GAMETOGÊNESE FEMININA
Maturação pós-natal
• Na puberdade, a cada período reprodutivo, vários ovócitos reiniciam a divisão
meiótica, porém apenas um vai ser eliminado a cada mês na ovulação.
• O ovócito primário aumenta de tamanho e termina a primeira divisão meiótica
pouco antes da ovulação (48 a 72 horas antes), porém a divisão gera duas células
de tamanhos desiguais: o ovócito secundário fica com quase todo o citoplasma e
a maioria das organelas, a outra célula, bem menor, é chamada de corpúsculo
polar e logo degenera.
• Durante o processo de ovulação (eliminação do ovócito do ovário), o ovócito
inicia a segunda divisão meiótica, porém esta é novamente suspensa, desta vez
na metáfase, e só será completada no momento da fecundação com a entrada do
espermatozóide no interior da célula.
• Ocorrendo a fecundação, antes da fusão dos dois pró-núcleos, o masculino e o
feminino, o ovócito secundário termina a segunda divisão meiótica, novamente
eliminando outro corpúsculo polar.
Ovulação
• Durante o processo de ovulação, determinado pelas produção hormonal (pico de
LH), é eliminado do ovário através de uma região ligeiramente protusa, o
estigma, o ovócito secundário, circundado pela zona pelúcida e rodeado por uma
ou mais camadas de células foliculares que se dispõem radialmente formando a
coroa radiata, além do líquido folicular, sendo então captado pelas tubas
uterinas.
• A parede do folículo ovariano que permanece no ovário se diferencia em uma
estrutura conhecida como corpo lúteo e que produz hormônios, principalmente
progesterona que mantêm o endométrio preparado para receber o embrião.
Fecundação
• Espermatozóides recém ejaculados são incapazes de fecundar ovócitos
secundários.
• Eles precisam passar por um processo de ativação, um período de sete horas de
condicionamento conhecido como capacitação.
• Durante esse processo, as glicoproteínas são removidas as superfícies do
acrossomo.
• Após a capacitação, os espermatozóides não exibem mudança morfológica, mas
mostram-se mais ativados e capazes de penetrar na Corona Radiata e zona
pelúcida que envolvem o ovócito secundário.
• Em geral, os espermatozóides são capacitados no útero e nas tubas uterinas, por
substâncias contidas nas secreções destas partes do trato genital feminino.
• Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a Corona
Radiata, envolvem o ovócito secundário. Este sofre mudanças que resultam no
desenvolvimento de perfurações nos seus acrossomos. Essas mudanças
conhecidas como reações acrossômicas, estão associadas à liberação de enzimas.
• A fertilização numa seqüência de eventos que começam com o contato de um
espermatozóide e um ovócito secundário, terminando com a fusão dos núcleos
do espermatozóide e do óvulo e a conseqüente mistura dos cromossomos
maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto.
Fases da Fertilização
• O espermatozóide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A
dispersão destas células resulta principalmente da ação de enzimas, em especial
a hialuronidase, liberadas do acrossoma do espermatozóide;
• O espermatozóide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por
outras enzimas liberadas do acrossoma;
• A cabeça do espermatozóide entra em contato com a superfície do ovócito e as
membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As membranas rompem-
se na área de fusão, criando um defeito através do qual o espermatozóide pode
penetrar no ovócito;
• O ovócito reage ao contato com o espermatozóide de duas maneiras:
1. a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo
a impedir a entrada a outros espermatozóides;
2. o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo
corpo polar;
Os pronúcleos masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas
membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula diplóide, o zigoto.
Clivagem do Zigoto
• Consiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas
células-filhas chamadas blastômeros começa poucos dias depois da fertilização.
• Por volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está
constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas células penetra um
líquido proveniente da cavidade uterina. Com o aumento do líquido há a
separação das células em duas partes:
1. camada externa: trofoblasto
Grupo de células centrais: massa celular interna
2. camada interna - embrioblasto.
• No quarto dia os espaços repletos de líquidos fundem-se para formar um único e
grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o que converte a mórula
em um blastocisto.
• No quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao
epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente pelo pólo embrionário.
Com o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:
1. Um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);
2. Sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido
materno, permitindo que blastocisto penetre no endométrio.
• Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na
camada compacta do endométrio, nutrindo-se do sangue materno e dos tecidos
endometriais erudidos.
• No oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina membrana
exoceloma que envolve a cavidade exocelômica, formando o saco vitelino
primário.
• Nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto, que logo
é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares maternos rompidos e
secreções das glândulas endometriais erodidas.
Algumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao
mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido mesenquimal frouxo em torno do
âmnio e do saco vitelínico primário.
• No décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio.
Por volta do décimo dia são visíveis espaços isolados no interior do mesoderma extra-
embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente para formar grandes cavidades
isoladas de celoma extra-embrionário.
• Pelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se
fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a formação do
celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho
resultando num saco vitelino secundário menor.
• No décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes lacunares e logo
começa a fluir através do sistema lacunar, estabelecendo uma circulação útero-
placentário primitiva.
Enquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de amnioblastos que se
diferencia de células citotrofoblásticas, uma membrana fina, o âmnio.
• No décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e recobre o coágulo.
Ocorre a implantação intersticial.
Enquanto a cavidade amniótica vai sendo formada, acontece na massa celular interna
mudanças internas que vão resultar na formação de um disco embrionário achatado e
essencialmente circular, composto por duas camadas: o epiblasto formado por células
colunares altas voltadas para a cavidade amniótica, e hipoblasto, formado por pequenas
células cubóides voltadas para a cavidade blastocística.
• No décimo quarto dia forma-se o mesoderma somático extra-embrionário e as
duas camadas de trofoblasto que constituem o córion. Forma-se as vilosidades
coriônicas primárias.
Surge um espessamento no hipoblasto chamado placa pré-cordal (futura região cranial
do embrião e boca, ou seja, organizador da cabeça).
Implantação do blastocisto:
• Numa ejaculação normal, são lançados sêmen, que contêm espermatozóides.
Depois de liberados dos túbulos seminíferos, os espermatozóides tornam-se
ativos e, depositados na vagina, espalham-se por todo o útero e trompas,
chegando ao infundíbulo. Se tiver ocorrido ovulação, o óvulo cai no
infundíbulo, onde é fecundado. Graças aos movimentos conjugados dos cílios
existentes na camada epitelial e às contrações rítmicas da trompa, o ovo é
deslocado para o útero.
• No sexto dia depois da fecundação, o blastocisto "se fixa" no endométrio do
útero, iniciando a fase de implantação. Nessa fase, o embrião vive à custa do
material difusível através do endométrio, uma vez que suas reservas nutritivas
(vitelo) são mínimas.
• Não é raro, porém, o blastocisto implantar-se em locais anormais, fora do corpo
do útero. Em geral isso leva à morte do embrião, e a mãe sofre severa
hemorragia durante o primeiro ou segundo mês de gestação.
Fase Embrionária:
• Durante o segundo mês de gestação, ou seja, da terceira à oitava semana do
desenvolvimento.
• As partes da cabeça e do tronco podem facilmente ser reconhecidas.
• Dobrado sobre si mesmo, o embrião mantém a parte superior da cabeça voltada
para baixo, em direção à cauda.
• Aparecem os rudimentos dos membros (quarta a quinta semana).
Fases do Desenvolvimento
Segmentação: aumento do número de células (blastômeros);
Mórula: grupo de células agregadas. Lembra uma amora;
Blástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a
blastocela (cavidade);
Gástrula: forma o endoderma, a mesoderme e o ectoderme;
Nêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;
Organogênese: formação dos órgãos.
Anexos Embrionários:
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Linha Primitiva
• Aparece no início da terceira semana como um espessamento na linha média do
epiblasto embrionário na extremidade caudal do disco embrionário.
• Ela dá origem a células mesenquimais que migram entre o epiblasto e o
hipoblasto.
• Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a camada
epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o hipoblasto, endoderma
embrionário.
• As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam
numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-embrionário.
• As células migram da linha primitiva para as bordas do disco embrionário, onde
se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco
vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o ectoderma e o
endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na linha média
ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana
cloacal.
Formação da Notocorda
• Ainda no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células
mesenquimais que formam o processo notocordal.
• Este se estende cefalicamente, a partir do nó- primitivo, como um bastão de
células entre o ectoderma e o endoderma.
• A fosseta primitiva penetra no processo notocordal para formar o canal
notocordal.
• Quando totalmente formado, o processo notocordal vai do nó primitivo à placa
procordal.
• Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem, deixando
uma placa notocordal.
• A placa notocordal dobra-se para formar a notocorda.
• A notocorda forma o eixo primitivo do embrião em torno do qual se constituirá o
esqueleto axial.
Vesícula Vitelínica
• Anexo presente em embriões.
• Corresponde a uma estrutura em forma de saco ligada a região ventral do
embrião.
• Sua principal função é armazenar reservas nutritivas. Nos mamíferos
placentários é reduzida, visto que a nutrição ocorre via placentária. Nesses, é
responsável pela produção das hemácias.
Âmnio
• É uma fina membrana que delimita uma bolsa repleta de líquido - o líquido
amniótico que tem a responsabilidade de evitar o ressecamento do embrião e
proteger contra choques mecânicos.
Alantóide
• Surge de uma evaginação da parte posterior do intestino do embrião.
• Associa-se ao córion para formar a placenta e o cordão umbilical.
Córion
• Película delgada que envolve os outros anexos embrionários.
• Nos mamíferos vai formar as vilosidades coriônicas, que formará mucosa
uterina, participando junto com o alantóide para a formação da placenta.
Placenta
• É uma estrutura de origem mista, exclusiva dos mamíferos.
• Permite a troca de substâncias entre o organismo materno e o fetal.
• Nos primeiros meses de gestação, a placenta trabalha produzindo hormônios,
além de substâncias de defesa, nutrição, respiração e excreção.
• Na espécie humana é eliminada durante o parto.
A circulação fetal é separada da circulação materna por uma fina camada de tecidos
conhecidos como membrana placentária (barreira placentária). Trata-se de uma
membrana permeável que permite que a água, o oxigênio, substâncias nutritivas,
hormônios e agentes nocivos passem da mãe para o embrião ou feto. Produtos de
excreção passam pela membrana placentária do embrião ou feto para a mãe.
OS MEMBROS
Como ocorre?
Crista ectodérmica apical:
• Essa região impede que as estruturas acabem seus processos de formação e entre
em diferenciação
• Mesoderma lateral: Folheto parietal
Folheto visceral
Vísceras e estruturas de parede
Patologias
• Amelia – ausência de membros
• Meromelia: formação parcial de parte dos membros
• Ciromelia: a não separação dos brotos dos membros superiores
• Sindactilia: quando não há ruptura da membrana que recobre os dedos, não
formando os espaços entre eles.
• Amelia Unilateral: ausência do membro em um dos lados do coração