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Elaborada pelo Prof. Paulo Antonini em Julho de 2008 com base no livro
Sociologia Geral de Eva Maria LAKATOS e Marina de Andrade MARCONI
São Paulo: Editora Atlas, 2006 – 7ª edição.
Sociologia Geral
Capítulo 01
Ciências Sociais e Sociologia
A Antropologia:
Estuda as semelhanças e diferenças culturais, origem e história das
culturas do homem, sua evolução e desenvolvimento, estrutura e
funcionamento. Exemplos: ritos de passagem, tipos de organização
familiar; religião e magia; artes e artesanato; mitos, meios de
comunicação.
O Direito:
Estuda as normas que regulam o comportamento social,
estabelecendo direitos e obrigações entre as partes, através dos sistemas
legislativos característicos das sociedades. Concentra-se, portanto, na
análise dos fatores normativos do comportamento social. Exemplos:
direito trabalhista, direito comercial, direito civil, etc.
A Economia:
Estuda as atividades humanas no campo da organização de recursos,
isto é, produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.
Exemplos: macroeconomia e microeconomia.
A Política:
Estuda a distribuição do poder nas sociedades humanas. Exemplos:
formas de governo, partidos políticos; mecanismos de eleições.
A Psicologia Social:
Estuda o comportamento e a motivação do indivíduo, determinados
pela sociedade, e, seus valores. Os estímulos que indivíduo recebe do
grupo e as influências que os contatos sociais exercem sobre a sua
personalidade, constituem o campo de interesse da Psicologia Social.
Exemplos: comportamento em relação às questões raciais;
comportamentos e atitudes de adolescentes, etc.
Apostila da Disciplina SOCIOLOGIA
Elaborada pelo Prof. Paulo Antonini em Julho de 2008 com base no livro
Sociologia Geral de Eva Maria LAKATOS e Marina de Andrade MARCONI
São Paulo: Editora Atlas, 2006 – 7ª edição.
A Sociologia:
“Estudo científico das relações sociais, das formas de associação,
destacando-se os caracteres gerais comuns a todas as classes de
fenômenos sociais, fenômenos que se produzem nas relações de grupos
entre seres humanos. Estuda o homem e o meio humano em suas
interações recíprocas. A Sociologia, desta forma, é o estudo e o
conhecimento objetivo da realidade social”. Exemplos: formação e
desintegração de grupos; divisão das sociedades em estratos, mobilidade
de indivíduos e grupos nas camadas sociais; processos de competição e
cooperação, etc.
Verificamos, portanto, que o objeto material das Ciências Sociais ou
Humanas é o mesmo: o homem na sociedade. Todavia, essas ciências
possuem seu objeto formal distinto, apesar de relacionadas e
complementares entre si.
Cabe à Sociologia estudar a sociedade como um todo, com
características e relações que podem ser observadas em qualquer
sociedade.
“Em relação à natureza do homem, cada Ciência Social concebe um
tipo específico, por exemplo, o homo economicus ou o homo politicus,
com características singulares, ou seja, dominado pelo interesse
econômico ou pelo desejo de poder. Para a Sociologia, o homo socius, é,
ao mesmo tempo, econômico, político, religioso, ético, artístico, dominado
pelos mais diferentes interesses ou desejos”.
Compete, portanto à Sociologia, o estudo do homem e do universo
sociocultural como um todo, analisando as relações entre os diversos
fenômenos sociais, uma vez que, as outras Ciências Sociais, em virtude
de seu caráter especializado, consideram apenas um aspecto.
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Método Histórico:
Partindo do princípio de que as atuais formas de vida social, as
instituições e os costumes têm origem no passado, é importante pesquisar
suas raízes, para compreender sua natureza e função – representante:
Franz Boas.
Método Comparativo:
Considerando que o estudo das semelhanças e diferenças entre diversos
tipos e grupos, sociedades ou povos contribui para uma melhor
compreensão do comportamento humano, este método realiza
comparações com a finalidade de verificar similitudes e explicar
divergências – representante Tylor.
Método Monográfico:
Partindo do princípio de que qualquer caso que se estude em profundidade
pode ser considerado representativo de muitos outros ou até de todos os
casos semelhantes, o método monográfico consiste no estudo de
determinados casos particulares com a finalidade de obter generalizações
- representante Le Play.
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Método Estatístico:
O método estatístico representa os fenômenos sociológicos por meio de
termos quantitativos e procedimentos estatísticos que permite verificar
relações de fenômenos e obter generalizações – representante Quetelet.
Método Tipológico:
Apresenta semelhanças com o Método Comparativo, pois, ao comparar
fenômenos sociais, o pesquisador cria tipos ideais (ou modelos). Max
Weber, representante deste método, comparou e classificou diversos tipos
de cidades, estabelecendo as características essenciais da “cidade”.
Método Funcionalista:
Levando-se em conta que a sociedade é formada por grupos com suas
particularidades, mas, relacionados entre si, cada qual satisfazendo
funções essenciais da vida social, tais grupos serão mais bem
compreendidos, compreendendo-se as funções que desempenham no todo.
O Método Funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de
suas unidades, organizadas em um sistema-representante: Malinowski.
Método Estruturalista:
O método parte da investigação de um fenômeno concreto, eleva-se a
seguir ao nível abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que
represente o objeto de estudo, retornando por fim ao concreto, dessa vez,
como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do
sujeito social. Utilizando-se o Método Estruturalista, não se analisam mais
os elementos em si, mas as relações que entre eles ocorrem, pois
somente estas são constantes, ao passo que os elementos podem variar;
dessa forma, não existem fatos isolados passíveis de conhecimento, pois a
verdadeira significação resulta da relação entre eles – representante:
Lévi-Strauss. Exemplo: estudo das relações sociais e a posição que estas
relações determinam para indivíduos e grupos, visando a construção de
um modelo que passe a retratar a estrutura social onde tais relações
ocorrem.
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Técnicas de Pesquisa:
Documental, com as fontes primárias e fontes secundárias;
Sociometria: estudo das relações interpessoais de um grupo;
História de Vida;
Entrevista, em suas diversas modalidades;
Questionário, auto-preenchido e formulário, preenchido pelo pesquisador;
Observação sistemática ou participativa;
Cartografia.
Capítulo 02
História da Sociologia
Marx:
“Fundador do materialismo histórico, Karl Marx (1818-1883), na
realidade um filósofo social e economista alemão, contribuiu para o
desenvolvimento da Sociologia, salientando que as relações sociais
decorrem dos modos de produção (fator de transformação da sociedade),
numa tentativa de elaborar uma teoria sistemática da estrutura e das
transformações sociais.
O postulado básico do marxismo é o determinismo econômico,
segundo o qual o fator econômico é determinante da estrutura do
desenvolvimento da sociedade.
O homem, para satisfazer suas necessidades, atua sobre a natureza,
criando relações técnicas de produção. Todavia, essa atuação não é
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Durkheim:
Émile Durkheim (1858-1917), “francês, é considerado por muitos
estudiosos o fundador da Sociologia como ciência independente das
demais Ciências Sociais. Ao preconizar o estudo dos fatos sociais como
„coisas‟, através de regras de rigor científico, determinou seu objeto,
próprio dos estudos sociológicos, e sua metodologia”.
Sua primeira obra, A divisão do trabalho social (1893) (...) enuncia
dois princípios básicos: consciência coletiva e solidariedade mecânica e
orgânica.
Por consciência coletiva entende-se a soma de crenças e
sentimentos comuns à média dos membros da comunidade, formando um
sistema autônomo, isto é, uma realidade distinta que persiste no tempo e
une as gerações (...) Durkheim acusa a existência, em cada indivíduo, de
duas consciências, a coletiva e a individual; a primeira, predominante,
compartilhará com o grupo; a segunda, peculiar ao indivíduo (...) À
medida que as sociedades se tornam mais complexas, a divisão de
trabalho e as conseqüentes diferenças entre os indivíduos conduzem a
uma crescente independência das consciências. As sanções repressivas,
que existem nas sociedades „primitivas‟, dão origem a um sistema
legislativo (...).
As „primitivas‟ coletividades humanas são caracterizadas pela
solidariedade mecânica, que se origina das semelhanças entre os
membros individuais. Para a manutenção dessa igualdade, necessária à
sobrevivência do grupo, deve a coerção social, baseada na consciência
coletiva, ser severa e repressiva (...) Todavia, o progresso da divisão de
trabalho faz com que a sociedade de solidariedade mecânica se
transforme”.
Para Durkheim, “o princípio de divisão do trabalho está baseado nas
diversidades das pessoas e dos grupos e se opõe diretamente à
solidariedade por semelhança. A divisão do trabalho gera um novo tipo de
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Weber:
“Max Weber (1864 – 1920) era alemão. Obras principais: A ética
protestante e o espírito do capitalismo (1905) e Economia e sociedade,
publicação póstuma (1922).
Segundo Max Weber, a Sociologia é o Estudo das interações
significativas de indivíduos que formam uma teia de relações sociais,
sendo seu objetivo a compreensão da conduta social. Esta ênfase dada à
compreensão subjetiva levou Weber a definir ação social como a conduta
humana, pública ou não, a que o agente atribui significado subjetivo.
Para Weber, a conduta social se apresenta em quatro formas ou
categorias:
a. a conduta tradicional, relativa às antigas tradições;
b. a conduta emocional, reação habitual ou comportamento dos
outros, expressando-se em termos de lealdade ou antagonismo;
c. a conduta valorizada, agindo de acordo com o que os outros
indivíduos esperam de nós;
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Augusto Comte:
Augusto Comte (1798 – 1857), pensador francês, foi o criador da
doutrina positivista, preconizando que “em todos os ramos de estudos, se
obedecesse à preocupação da máxima objetividade. Em sua classificação
das ciências, colocou a matemática na base e, no ápice, os esforços de
compreensão de tudo o que se referia ao homem, principalmente as
relações entre eles.
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Herbert Spencer:
“Na segunda metade do século XIX, as idéias de Darwin sobre
a evolução das espécies influenciaram a maioria dos estudiosos. A
Sociologia foi, depois da Biologia, a ciência que maior impacto recebeu da
teoria de Darwin, levando ao aparecimento da Escola Biológica, iniciada
pelo inglês Herbert Spencer (1820 – 1903).
Segundo a concepção desse pensador, a sociedade assemelha-
se a um organismo biológico, sendo o crescimento caracterizado pelo
aumento da massa; o processo de crescimento dá origem à complexidade
da estrutura; aparece nítida interdependência entre as partes (...) Desses
princípios básicos chega-se à formulação de uma lei geral, segundo a qual
a evolução de todos os corpos (e, por analogia, a das sociedades), passa
por um estágio primitivo, caracterizado pela simplicidade de estrutura e
pela homogeneidade, a estágios de complexidade crescente, assinalados
por uma heterogeneidade progressiva das partes, acompanhadas por
novas maneiras de integração.
Especificamente no que concerne às sociedades, para Spencer,
a História demonstra a diferenciação progressiva das mesmas: de
pequenas coletividades nômades, homogêneas, indiferenciadas, sem
qualquer organização política e de reduzida divisão de trabalho, as
sociedades tornam-se cada vez mais complexas, mais heterogêneas,
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Georg Simmel:
“Em sua obra Sociologia, editada em 1908, Simmel indica
„formas de socialização‟ tendo por base a interação social. Portanto, a
Sociologia é, para esse autor, a ciência que estuda as maneiras pelas
quais as interações sociais se repetem constantemente. O processo de
socialização seria resultante da forma que mais se repetisse, a mais
importante. Simmel entendia por „forma‟ o elemento relativamente estável,
padronizado, da vida social, distinto do „conteúdo‟, que é variável (...) as
formas sociais, como as relações de autoridade e subordinação, a
concorrência e outras, são análogas, apesar das múltiplas variações de
conteúdo.”
Talcott Parsons:
“Norte-americano, nascido em 1902. Obras principais:
Estrutura da ação social (1937), Ensaios de teoria sociológica pura e
aplicada (1949) e Sistema social (1951)
A primeira contribuição de Parsons foi a indicação do objeto de
estudo da Sociologia, isto é, a ação social
O tema central da Teoria Sociológica de Parsons é o
funcionamento das estruturas. Para ele, a estrutura é a resultante do
processo de institucionalização dos elementos culturais – idéias, valores e
símbolos, transformados em normas de ação. Por exemplo: o valor geral
da „educação‟ (conhecimento) institucionaliza-se no papel do professor, da
escola, dos órgãos educacionais em geral; o valor geral da ‟justiça‟
institucionaliza-se no papel do juiz, dos tribunais, etc. Desta maneira, a
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Robert Merton:
“Norte-americano. Obra principal: Teoria social e estrutura
social (1957). Embora funcionalista Merton combate a pressuposição
básica de que todos os elementos da cultura são funcionalmente inter-
relacionados, isto é, que os itens culturais e individuais se integram em
sistemas (...)
Merton desenvolveu novos conceitos funcionais destinados a
tornar relativos os postulados:
a. Noção de equivalente funcional ou substituto funcional: assim como
um só elemento pode ter várias funções, uma só função pode também ser
desempenhada por elementos intermutáveis (...) Exemplo: o
curandeirismo pode substituir um determinado tratamento médico
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Capítulo 03
Objeto da Sociologia
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
O conceito de fato social, proposto por Durkheim;
O conceito de ação social enunciado por Weber;
O conceito de ação social proposto por Parsons
Capítulo 04
Processos Sociais
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Processo Social: isolamento e contato
Interação Social: comunicação; cooperação, competição e conflito;
adaptação, acomodação e assimilação.
Processo Social: isolamento e contato
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Elaborada pelo Prof. Paulo Antonini em Julho de 2008 com base no livro
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Isolamento e contato:
“ISOLAMENTO pode ser entendido como a falta de contato ou de
comunicação entre grupos ou indivíduos”. Purk e Burgess indicaram
quatro tipos de isolamento: isolamento espacial ou físico; isolamento
estrutural (constituído pelas diferenças biológicas tais como sexo, raça,
idade); isolamento funcional (tem origem nos defeitos físicos, cegueira,
surdez, mudez e outras limitações físicas) e isolamento habitudinal, que
diz respeito à separação ocasionada pela diferença de hábitos, costumes,
usos, linguagem, religião e outros fatores.
CONTATO é a fase inicial da interestimulação e as modificações
resultantes são denominadas de interação. O contato social é um processo
primário, fundamental do processo social.
Os contatos podem ser diretos, quando ocorrem face a face por
meio da percepção física e indireta, mediados por meios técnicos de
comunicação; podem ser voluntários e involuntários; podem ser contatos
com o passado, cuja finalidade é a transmissão da herança social e com o
presente; podem ser contatos primários, pessoais, íntimos e espontâneos
e secundários, formais, impessoais e racionais.
“Os vários tipos de contato não são mutuamente exclusivos (...) no
mundo moderno, nas sociedades complexas, há um número maiorde
contatos secundários (...) e os contatos tendem a tornar-se cada vez mais
superficiais e passageiros”.
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Capítulo 05
Status e Papel
Status
Papel
Status e Papel
Status
Papel
[DEFINIÇÃO] “ As maneiras de se comportar que se esperam de
qualquer indivíduo que ocupa certa posição constituem o papel associado
com aquela posição”.
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Status e Papel
Capítulo 06
Grupos Sociais
Categorias Sociais
Estereótipos
Agregados
Opinião Pública, Público e Massa.
Comunicação e Cultura de Massas
Grupos sociais – grupos primários e grupos secundários
Categorias Sociais
[DEFINIÇÃO] “Uma categoria social é uma pluralidade de pessoas que
são consideradas como uma unidade social pelo fato de serem
efetivamente semelhantes em um ou mais aspectos” (Fichter, 1973:85).
“Não há necessidade de proximidade ou contato mútuo para que as
pessoas pertençam a uma categoria social. Exemplos: adolescentes,
operários, soldados, analfabetos, etc.”.
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Estereótipos
“Ao lado das categorias, construções mentais baseadas nos fatos,
encontramos os estereótipos, construções mentais falsas, imagens e
idéias de conteúdo alógico que estabelecem critérios socialmente
falsificados. Os estereótipos baseiam-se em características não
comprovadas e não demonstradas, atribuídas a pessoas, coisas e
situações sociais, mas que, na realidade não existem. Os principais
estereótipos referem-se à classe, etnia e religião. Pelo fato de um
estereótipo salientar qualidades em vez de defeitos, não significa que
deixe de ser estereótipo”.
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Agregados
“Agregado é uma reunião de pessoas frouxamente aglomeradas que,
apesar da proximidade física, têm um mínimo de comunicação e de
relações sociais. Os principais agregados, segundo Fichter, são:
manifestações públicas, agregados residenciais e agregados funcionais, e
os diferentes tipos de multidão”.
Opinião Pública.
James Bryce – A Comunidade Americana: “Só existe opinião pública
quando os indivíduos de uma sociedade têm acesso livre e total às
informações da atualidade e, em conseqüência, podem formular
opiniões autoconscientes (...) o processo de formação de opinião
pública pressupõe o acesso potencial de todos os cidadãos às
informações estereotipadas que os meios de comunicação divulgam.
Diante dessas informações, que cada indivíduo recebeu (ou pode
receber) livremente, em igualdade de condições com os demais,
afigura-se a etapa de tomada de posição: pessoal, grupal, coletiva
[através da livre discussão]”.
Hans Speier – Desenvolvimento histórico da opinião pública / Jornal
Americano de Sociologia: “Consideramos como opinião pública as
opiniões sobre assuntos de interesse da nação, livre e publicamente
expressas por homens que não participam do governo e reivindicam
para suas opiniões o direito de influenciarem ou determinarem as
ações, o pessoal ou a estrutura de governo”.
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Sociologia Geral de Eva Maria LAKATOS e Marina de Andrade MARCONI
São Paulo: Editora Atlas, 2006 – 7ª edição.
identificação;
estrutura social;
papéis individuais;
relações recíprocas;
normas comportamentais;
interesses e valores comuns;
finalidade social;
permanência.
Capítulo 07
Cultura e Sociedade
Conceito de Cultura
Relativismo Cultural e Etnocentrismo
Subcultura, aculturação e endoculturação
Opinião Pública, Público e Massa.
Comunicação e Cultura de Massas
Grupos sociais – grupos primários e grupos secundários
Conceito de Cultura
“Para os antropólogos a cultura tem significado amplo: engloba os
modos comuns e aprendidos da vida, transmitidos pelos indivíduos e
grupos, em sociedade”.
“Desde o fim do século XIX, os antropólogos vem elaborando
inúmeros conceitos sobre cultura. Apesar da cifra ter ultrapassado 160
definições, ainda não chegaram a um consenso sobre o significado exato
do termo”.
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São Paulo: Editora Atlas, 2006 – 7ª edição.
CULTURA ORGANIZACIONAL
CULTURA
Rituais,
Mitos,
Heróis
Mudança cultural
Referências Bibliográficas:
FLEURY, Mª T L, SHINYASHIKI, G e STEVANATO, L A, Entre a
Antropologia e a Psicanálise: dilemas metodológicos dos estudos
sobre cultura organizacional – Revista de Administração de
Empresas (ERA) da Fundação Getúlio Vargas/SP, v. 32, n 1, páginas
23 a 27.
A Sociologia no Brasil