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o LIVRO DO
-
~ ....
CI P-Brasil. Catalogação-na-Publicação
Câmara Brasileira do Livro, SP
Kushi, Michio .
K98L O livro do Do-In: exercícios para o desen volvi-
ment o físico e espiritual I Michio Kushi ; tradução Nor-
berto de Paula Lima . Juracy Cançado. - São Paulo :
Ground , 1985.
Imrodução; 11'
Dedicatória. 13
Agradecimentos, 15
Prefácio. 17
1. Criação do Universo, 21
2. Materialização & Espiritualização, 26
3. A Eterna Jornada da Vida, 31
4. O Modo de Comer, 37
a. O alimento principal, 37
b. O alimento suplementar , 38
c. Bebidas, 39
5. Os Princípios da Respiração , 44
a. Velocidade, 45
b. Profundidade, 45
c. Extensão , 46
6. Vida Cotidiana , 50
12 11
Agradecimentos
A. Exercícios Especiais
Ensinamentos tradicionais e exercícios transmitidos há sécules Como herança
de antigos costumes da humanidade, inclusive as práticas religiosas e espirituais do
Shintoísmo, Budismo, Hinduísmo e Taoísmo, remanescentes principalmente nos
países orientais. Alguns destes ainda vigoram dentro de grupos comparativamente
pequenos de pesquisadores do aperfeiçoamento espiritual, em diversos lugares do
Oriente.
C. Exercícios Diários
l. Exercícios Matutinos e Vespertinos: Ensinamentos de exercícios básicos de
Do-In corno prática diária pela "Sen-Do-Ren" (Associação Para o Estudo do Tao
do Homem Livre, Tóquio, Japão). Para estudos ulteriores destas práticas é reco-
mendado entrar em contato com esta associação:
Sen-Do-Reft
1-27-12 Kaminoge
Setagaia-ku
Tóqmo 158
Japao
2. Exercícios dos Meridianos: Diversos exercícios relacionados com os me-
ridianos, desenvolvidos e praticados durante muitos séculos : dentre eles, especial- Prefácio
mente aqueles introduzidos pelo sr. Shizuo Massunaga como Exercícios dos
Meridianos no livro Zen Shiatsu, publicado em Tóquio (Japão) pela "Japan
Publications, Inc ., págs. 122 a 124. Para ulteriores estudos, é recomendado entrar
em contato com:
Ao longo de minha vida de meio século, experimentei e observei as misérias da
guerra mundial, junto com a miséria da sociedade atual - as diversas doenças e a
Shizuto Massunaga l-O-Kai Shiatsu Center pobreza, a cobiça e o egoísmo, o fracasso e as dificuldades, a ira e o ódio, a discrimi-
5-9-8 Tokiwa, Urawa-shi 1-8-9 Higasi-Ueno, Ta ito-k u nação e o preconceito.
Saitama-ken 336 Tóquio 110 Em minha juventude, fui inspirado pelo sonho de realizar a paz mundial por
Japão Japão muitas medidas possíveis, inclusive o estabelecimento de uma Federação Mundial.
Entretanto, com o processo do amadurecimento, tornei-me iiPtO a ver que a paz
3. Exercícios Adicionais: Vários ensinamentos e exercícios tradicionalmente mundial só pode ser conseguida pela reconstrução da humanidade, ou a ressurrei-
praticados em conexão com a respiração, desenvolvidos nos métodos para a saúde ção do homem, a partir das tendências degenerativas correntes, que prevaleceram
no antigo treinamento físico do Shintoísmo e do Budismo. por todo o mundo, aumentando com o desenvolvimento da civilização moderna.
Ao mesmo tempo, foi-me dado ter uma experiência iluminadora durante a
D. Exercícios Gerais
meditação, que revelou a vida universal e eterna. Também tive a oportunidade de
Os grandes clássicos da medicina oriental de 3.000 anos atrás até o presente, aprofundar minha compreensão das antigas filosofias e religiões orientais, que
começando com o J Ching , ou Livro das Mutações e o Clássico do Imperador deveriam ser combinadas com o pensamento ocidental moderno e nosso modo de
Amarelo Sobre a Medicina Interna , e terminando com os livros modernos viver. Quanto a este aspecto, sou grato pelo ensinamento inspirado de George
relacionados com diagnóstico e fisiognomonia, meridianos e pontos, doenças e Ohsawa e de muitos outros filósofos dos nossos dias , bem como a antigos
tratamentos no campo da medicina oriental. pensadores espirituais, filosóficos e científicos.
Todas as misérias dos negócios humanos derivam de nossa incompreensão
MICHIO KUSHI
pessoal da ordem do universo, ou, poderíamos dizer, de nossa ignorância sobre nós
mesmos. A partir desta ignorância, extraviamos nossa vida cotidiana em nossa
prática dietária, nossas relações sociais, nossa atitude mental, bem como na
compreensão espiritual.
A vida é ela mesma um universo infinito, e nosso viver deveria ser simples e
prático, de acordo com a ordem do universo infinito. A realização da saúde e da
felicidade é o caminho mais fácil e simples. Tendo como base esta 'percepção,
comecei a difundir o modo de vida que qualquer um pode praticar a qualquer
momento como o meio mais simples para a consecução da saúde e felicidade,
liberdade e paz - o modo de vida conhecido como macrobiótico.
Juntamente com a difusão do modo de vida por um mundo pacífico e unido,
encorajei a adaptação de diversos métodos tradicionais para o aperfeiçoamento
físico, mental e espiritual, a saber: medicina oriental, acupuntura, moxabusião,
massagem shiatsu, cura. pelas mãos, meditação e exercícios mentais e espirituais.
Para reforçar nosso iKóprio desenvolvimento, também iniciei a introdução de urna
antiga prática macrobiótica, o Do-In, nos Estados Unidos, há cerca de dez anos:
Sou grato ao sr. Jacques De Langre e sr. Jean Bernard Rishi por seus respectivos
livros sobre Do-In, que introduziram parte destes exe.rct6t0s. Entretanto, o Do-In ·
que apresentei era um exercício parcial, principalmente relacionado com a energi-
.zação da nossa vitalidade física e mental e não explicava outros aspectos da técnica
'"
Primeira Parte
que são mais espiritualmente orientados. Vi-me obrigado, nesses últimos anos, .a
introduzir a escala geral de todo o âmbito dos exercícios de Do-In.
Foi necessário redescobrir e reconstruir os exercícios de Do-In, porque estes
antigos exercícios macrobióticos foram em grande parte, perdidos em muitas áreas,
muito embora algumas destas práticas tenham se preservado entre um limitado
grupo de iniciados no Extremo Oriente. A completa extensão dos exercícios de Introdução ao Shin-Sen-Do:
Do-In, contudo, não fica limitada às várias séries de exercícios introduzidas nesta
obra. Estes antigos exercícios macrobióticos foram efetivamente a origem de todos Aperfeiçoamento Físico, Mental e
os exercícios físicos, mentais e espirituais que atualmente, estão diferenciados nas
diversas espécies de meditação, canto, exercícios de yoga, treinamento psicofísico, Espiritual
artes marciais, bem como outros métodos de auto-aperfeiçoamento.
A origem do exercício de Do-In está simplesmente em nosso auto-ajuste
intuitivo para nos manter e nos desenvolver, dentro do oceano da vida universal, ou
o universo infinito. Portanto, o princípio histórico do exercício de Do-In é
desconhecido, mas sempre existiu com a vida humana, através de todas as gerações
da humanidade. Porém, foi há mais de 10.000 anos que os exercícios Do-In foram
ativamente adaptados como a forma ancestral de desenvolvimento físico , mental e
espiritual para produzir o homem livre - o Toa de Shin-Sen, o Caminho do
Homem Livre Espiritual.
Estes exercícios são singulares por permitirem a qualquer um praticá-los a
qualquer momento e sob circunstâncias ordinárias, sem requerer parceiro ou
técnica especial. Neste sentido, todas as raças, todas as eras, todos os homens e
mulheres podem praticá-los facilmente para obter saúde e felicidade . Alguns dos
exercícios introduzidos neste livro foram por mim adaptados, na esperança de que
possam beneficiar a todos.
Sinceramente tenho a esperança de que todo o mundo poderá praticar livre-
mente estes exercícios para sua saúde física , beleza, e alegria do espírito.
Desejo agradecer a todos que me ajudaram na elaboração deste livro e ainda a
todos os professores, veteranos, amigos e estudantes, que são alguns milhões por
todo mundo, que buscam comigo a realização l!e um sonho comum e perene - um
mundo pacífico e unido.
MICHIO KUSHI
te
CAPÍTULO 1
1. Criação do Universo
21
Fig. I O Ciclo Eterno e Universal das Mutações
produzem força e alegria. Lágrimas levam a sorrisos . A guerra termina com a paz ;
vida torna-se morte; morte gera vida .
Todas as espirais formando os diversos mundos relativos aparecem e desapa-
6 Yang-Trajetória Centrípeta 'VYin-Trajetória Centrífuga recem constantemente no oceano do universo infinito, através do que o movimento
Materialização perpétuo de yin para yang e de volta para yin está operando em toda parte, em todo
Espiritualização
Fisicalização
Desfisicalização
tempo . Este movimento entre yin e yang é a própria infinidade, que podemos
I
chamar de única totalidade, Deus, ou a ordem do universo, que é eterna e
Tempo , I
I
Espaço
universal. Não há fenômeno natural que não se manifeste dentro desta ordem
,
I
universal, consoante yin e yang, e não há assunto humano que não represente esta
, eterna e universal lei das mutações. O que quer e quem quer que não realize e
Contração
A : perceba esta ordem infinita vê sua existência neste universo apenas em seus mundos
Expansão, relativos.
Formação
\.1-....... ,,~~... ne movimento infinito
" ~ # Deformação
"o.., ' c " , ,/
Solidificação , Decomposição
Unificação , , . I
Exemplos de Yin e Yang
Compressão
, '"" : Diferenc iação
I .: Descompressão
YIN'\1 YANGf::j"
Menor
Mais duro
I
"
,I
I,
I •
,
"
•.'
Maior
Mais mole
Atributo Força Centrífuga Força Centrípeta
23
Há diversas leis fundamentais que regem o movimento do universo e todas as 3. Uma condição excessiva daforça e tendência vin, centrifugo. ou daforça
variações dos fenômenos naturais neste mundo relativo: e tendência yang, centripeta, produz e se transforma naforça e tendência
oposta, respectivamente: vang ou yin.
'25
,
2. Materialização & Espiritualização contração, que a terrã recebe do céu, do espaço sideral. Há cem mil espécies,
altamente carregadas de energia, produzindo movimento ativo independente.
Há duas categorias principais de espécies: animais da água e da terra. Seu
No oceano infinito do universo, espirais emergem, formando todo o mundo processo evolutivo é composto de 7 estágios de desenvolvimento: a partir do
fenomênico. A formação do mundo relativo é promovida pela força contrativa organismo celular primitivo, passando pelos estágios de invertebrado, anfíbio:
yang, que forma um movimento espiralado da periferia rumo ao centro. réptil, pássaro, mamífero, até o homem. O ser humano é a última e mais
Este processo da criação do mundo relativo na escala maior geralmente assume sete desenvolvida manifestação deste estágio.
estágios orbitais:
Do oceano invisível do universo à aparição de seres humanos no planeta, sete
Primeiro Estágio: Infinidade Una, sem começo e sem fim. Deus o Todo e estágios orbitais de criação tomaram lugar. Este é o curso de fisicalização e materia-
Absoluto, onipresente, onipotente e onisciente. O oceano infinito do lização, um curso de interiorização do movimento espiral da criação, que surgiu do
movimento sem-fim, que continuamente se expande em todas as direções com oceano infinito. Não há fronteiras marcadas entre estes estágios progressivos: cada
velocidade infinita. estágio precedente torna-se o meio ambiente do seguinte. O sétimo estágio, o reino
animal, é uma manifestação transformada de uma parte do sexto estágio, o reino
Segundo Estágio: O começo da polarização yin e yang. Todas as forças e vegetal. O sexto estágio, o reino vegetal, é manifestação transformada de parte do
tendências antagonistas e complementares resultam da formação de movi- quinto estágio, o mundo dos elementos. O quinto estágio, o mundo dos elementos é
mentos espiralados oriundos da interseção de forças se expandindo ao manifestação transformada de parte do quarto estágio, o mundo pré-atômico.
infinito. O começo de tempo e espaço, direções e dimensões; a diferenciação de O quarto estágio, o mundo pré-atômico é manifestação transformada de parte do
velocidade, freqüência e forças. O princípio de todos os fenômenos relativos. terceiro estágio, mundo de vibração e energia. O terceiro estágio, o mundo da
vibração e da energia, é manifestação transformada da parte do segundo estágio, o
Terceiro Estágio: Movimento, energia e vibração, ondulando entre os pólos
mundo da bipolaridade. O segundo estágio, mundo da polarização, é um aspecto da
que resultam da diferenciação do segundo estágio. Invisíveis, mas já Infinidade Una.
fenômenos. Parte infinitesimal deste mundo é perceptível na escala humana
como fenômenos espirituais e mentais, e uma parte ainda menor é perceptível
a os cinco sentidos. Este mundo inclui o comprimento infinito de todas as
vibrações, das ondas mais curtas às mais longas.
Fig.2 Criação do Universo
Quarto Estágio: Mundo do movimento pré-atômico, princípio do mundo \
físico, material. Massa condensada do movimento espirálico da energia, \
\
aparecendo como partículas. Umas poucas das numerosas variedades de Infinidade Una \
\
7.° Céu: Mundo Absoluto
partículas são conhecidas' neste mundo como elétrons, nêutrons, etc. \ Totalidade e Eterno
~
\
Quinto Estágio: Mundo dos elementos, resultando da reunião em espiral das \
\
partículas em moléculas. Constituindo o mundo da natureza - solo, água e ar \
\
-, os componentes deste estágio incluem mais de cem elementos, dos mais
leves, como hidrogênio e hélio aos elementos pesados e radiativos, tanto
quanto concerne a esta Terra.
Sexto Estágio: Mundos dos organismos vegetais - o reino vegetal. Sua Mundos Diferenciados,
Relativos
química recebe uma energia, especial da força centrífuga, expansiva, da terra.
e Efêmeros
Milhares de espécies prevaleceram neste planeta, formadas a partir de terra,
água e ar, e alimentadas pela radiação do sol e do céu.
26
o mundo infinito do primeiro estágio é a origem de tudo, mas em si mesmo, não chamada de "corpo astral", no mundo que é chamado o "mundo astral" d
tem manifestação. O mundo da polarização é o princípio de todo o movimento,
T . a
erra. As dimensões deste modo são mil vezes maiores que o mund
, I . o
todo o mundo fenomênico, a ordem do universo . O mundo do terceiro estágio é o perceptíve sensonalmente.
mundo espiritual invisível do qual parte . infinitesimal é perceptível à nossa
experiência mental e sensorial. Os mundos do quarto ao sétimo estágios são os Quarto Est~~io:.mundo da atividade eletromagnética. Todos os movimentos
mundos relativos fenomênicos, alguns dos quais são cada vez mais perceptíveis de alt~ freque.ncla formando correntes entre pólos diferenciados - positivo-
através de nossas experiências diárias. Especificamente, o quarto e o quinto negativo ou ym-yang - através das dimensões do universo. Este mundo é mil
mundos são os mundos naturais físico e químico, e o sexto e o sétimo estágios são os vezes mais amplo que o anterior, do qual toda consciência relativa
mundos da vida orgânica. pensamentos e idéias provêm e no qual todas as manifestações físicas ~
À medida que esta imensa espiral de sete órbitas de criação progride para fenô~e~os dos estágios prévios resultam. O universo visível é um mero ponto
dentro em sua trajetória de fisicalização e materialização, as variedades de geometnco deste mundo.
fenômenos e manifestações em cada estágio vão se tornando cada vez mais
numerosas. O primeiro estágio é o da unicidade. O segundo estágio é o da
dualidade: yin e yang. Desenvolvendo-se através dos estágios, o número de Quinto ~stá~io: mund? de radiação, propagando-se a alta velocidade pelo
variações cresce rapidamente no mundo dos elementos, cerca de cem; no mundo oceano infinito do uruverso. Neste mundo nascem várias manifestações e
vegetal, milhares de espécies; no mundo animal, milhões de espécies. No último atividades espirituais. As dimensões deste mundo são mil vezes as do mundo
anterior.
estágio - seres humanos - em nossa atual sociedade e neste século, mais de quatro
bilhões de manifestações diferentes atuam de maneira independente.
Este gigantesco movimento espirálico internalizante de criação, que se originou Sexto Estágio: mundo da centripetalidade e centrifugalidade, forças primárias
no oceano do universo infinito, tem naturalmente como destino reverter seu de todas as manifestações espirituais, físicas e materiais, e dos fenô~
movimento espirálico internalizante para a direção oposta no sentido da dissolução cobre todo o âmbito do oceano infinito do universo, produzindo e diminuindo
de toda a espiral. Em outras palavras, a trajetória internalizante centrípeta yang de todos os universos e fenômenos nele contido. Este mundo é manifestado em
fisicalização e materialização volta sua direção, no centro da espiral, rumo à
periferia, o oceano infinito, através do curso centrífugo yin de decomposição.
Esta trajetória yin, de decomposição centrífuga de dissolução pelo movimento Fig. 3 Espiritualização do Universo
espiral, retornando ao oceano infinito do universo, pode ser chamada de desfisica-
lização ou desmaterialização, ou a trajetória de espiritualização. Este curso da 7.° Céu
desmaterialização progride em sete estágios orbitais, começando do centro e Oceano Infinito da
Vontade e Consciência
deslocando-se para a periferia da espiral:
Universais
Origem das Origens e
Primeiro Estágio: o mundo da vida orgânica, a manifestação mais condensa- Fim dos Fin s
da de vibração e energia, altamente carregada com atividade energética, Sem Tempo e Sem Espaço
vivendo ativa e independentemente. O reino animal, especialmente a Mundo do Nirvana
e Satori yin e yang
constituição física do ser humano é a manifestação mais alta deste mundo.
29
todo o movimento. além de tempo e espaço, como tendências antagonistas e 3. A Eterna Jornada da Vida
complementares em todo tempo lugar e coisa do universo.
Sétimo Estágio : Infinidade Una, eterna e sem limitação. O mundo da constante Na longa jornada da vida, que tem dimensões temporais de bilhões de anos e
expansão com velocidade infinita, omnidirecional. As dimensões deste mundo di~e~s?es espaciais de âmbito quase infinito, a vida humana é uma etapa que
são infinitamente maiores que os anteriores, relativos. A origem perpétua de pnncipia nosso curso de retorno ao oceano ilimitado da vida, a eterna terra natal de
tudo, de todo lugar de Deus e suas manifestações em todos os seres. Terra todas as vidas e fenômenos. Através de nossas vidas, dia e noite, todos experi-
natal de toda vida e fenômeno, para sempre. O passado, presente e futuro de mentamos parte deste curso de retorno.
todo mundo relativo. O mundo do Nirvana liberdade absoluta e justiça
absoluta, absoluto amor e absoluta paz. Tudo surgiu deste mundo, retorna a Diversos estágios deste trajeto são experimentados durante nossas atividades
este mundo, e ressurge desse mundo, continuamente. físicas, mentais e espirituais, e permanecem em nossa memória. Falando de maneira
prática, geralmente experimentamos os diversos estágios da jornada de retorno
como segue:
Não existem fronteiras definidas entre estas etapas que compõem o curso yin
centrífugo de retorno do estágio infinitesimal devida ao oceano infinito da vida: h,á
uma variação contínua, progressiva, no processo de decomposição do universo em Primeiro Período da Vida: O começo da jornada de volta começa com nossas
espiral, que emergiu do oceano da infinidade. Cada mundo torna-se progressi- formas dos estágios anteriores se diferenciando em duas células antagonistas e
vamente maior em comparação com o anterior, numa progressão logarítmica. complementares - o óvulo da mãe o espermatozóide do pai. Ambos vieram das
O corpo humano, nossa maciça manifestação física, é o começo deste caminho células do sangue dos pais, que por sua vez vieram do reino vegetal. As células
de retorno rumo ao oceano infinito da vida. Viemos do infinito, vivemos dentro do reprodutoras que estão ativas no útero da mãe são o resultado de transmutações de.
infinito e retornamos ao infinito. Estamos experimentando estajornada da vida por vida de bilhões de anos, que começaram a partir do oceano infinito do universo em
bilhões de anos, estágio por estágio, mudando e adaptando nossa constituição à tempos imemoriais. Atingiram o estado de. vida orgânica como a constituição
natureza particular de cada estágio . A experiência da vida humana é um mero primária da vida animal, vibração energética altamente carregada. Quando estas
piscar de olho em comparação com esta longa jornada da vida. células reprodutoras antagonistas e complementares - o óvulo yang e o esperma-
A vida humana é efêmera, e o que quer que façamos durante o tempo de nossa tozóide yin - combinam-se e se fundem é o começo da trajetória de retorno de
vida é vão se considerarmos nossa vida humana existindo separadamente desta bilhões de anos rumo ao oceano infinito da vida . Cada uma delas carrega suas
longa jornada da vida como um todo. Entretanto, a vida humana neste pequeno memórias passadas e a visão de seu futuro. Muito embora suas jornadas recentes as
planeta, a terra, é um estágio entre o curso yang de fisicalização e materialização, e o tenham separado em diferentes espécies de vegetais, diferentes tipos de moléculas e
curso yin da desfisicalização, que tem lugar na escala do universo infinito, com uma células sangüíneas do pai e da mãe, as lembranças da sua origem comum, a
duração de tempo infinita e infinitas dimensões de fenômenos espirituais, mentais e infinidade una , e a visão do futuro quarido se tornarão uma infinidade una nunca
físicos. A vida humana é o resultado de uma jornada passada através de bilhões de foram esquecidas. Quando se fundem uma com a outra, as memórias e as visões
anos. A vida humana é o resultado de todas as experiências já sofridas neste tornam-se manifestas num organismo que as sucede num sonho imperecível para
universo, e representa um desejo candente, uma esperança, um sonho para o infinito cumprir a jornada de retorno da vida , para continuar a realizar a liberdade, justiça,
futuro, de se tornar uma só com o infinito , com absoluta justiça e liberdade, com amor e paz absolutos. Fisicamente, o ovo fertilizado é uma réplica da Terra em
absoluta paz e amor. Nossa vida diária é o processo pelo qual estamos acumulando rotação, produzindo um campo de força à sua volta, e sofrendo deslocamentos
nosso desenvolvimento físico, mental e espiritual em preparação ao estágio futuro periódicos em seu eixo . Ademais, o ovo fertilizado é nutrido por correntes de.
na jornada da vida universal. O que quer que façamos , o que quer que pensemos, energia que passam em espiral pelo canal espiritual do corpo da mãe: a força do céu
terá resultados na nossa vida do estágio subseqüente, assim como nossa vida atual yang descendo do céu ao centro da terra; e outra energia, yin, vinda da terra
foi influenciada por tudo aquilo que fizemos e pensamos na vida anterior. passando verticalmente pelo útero da mãe, ascendendo centrifugamente do centro
Aqueles que entendem a jornada infinita da vida têm a sabedoria de projetar e da terra rumo ao céu. Por estas duas forças - uma centrípeta, outra centrifuga.c.ovo
dirigir sua vida humana, dia a dia, a fim de desenvolver suas qualidades físicas, fertilizado está contiouamente equilibrado entre o mov~to celestial das ~
mentais e espirituais, preparando-se para o estágio seguinte da jornada. Aqueles lações e o movimento da terra. A força descendente do céu passando pelo canal
que não entendem esta jornada da vida sem-fim, não são sábios na orientação de espiritual da mãe , também é nutrida pelas -suas emoções, pensamentos, idéias,
sua vida cotidiana, desperdiçando suas vidas nesta Terra com assuntos mesquinhos. imagens. Enquanto passa pelo cérebro da mãe, é reorientada e modificada por seus
e desprezíveis, buscando o contentamento e satisfação efêmeros. vários pensamentos e imagens, Duma nova qualidade de força energisadora.
30 31
,
f
Segundo Período da Vida: A vida que sucede a fertilização cobre um período p:ensamentos e imagens da mãe. Todas estas coisas em conjunto cumprem o desen-
de cerca de sete dias. Durante este período, a nova vida viaja pela trompa de Falópio volvimento embrionário e decidem que tipo de vida no período seguinte, o mundo
no útero da mãe, seus organismos celulares multiplicando-se rapidamente pelo a1éreo, o recém-nascido experimentar á.
movimento de constante rotação e freqüentes deslocamentos de eixo. Este período
é uma repetição do crescimento primário de vida rumo aos organismos pluricelu- Quarto Período da Vida: A trajetória de volta ao infinito continua da vida
lares, na antiga condição gasosa. da Terra primitiva, há quase quatro bilhões de aHuática a um ambiente mais expandido: a vida aérea. Após uma média de 280
anos. Neste período, a vida viaja rapidamente para longe da região ovariana rumo a dias de vida na água, na escuridão, ocorre o nascimento, com repetidas contrações
um pólo recém-desenvolvido pela carga intensiva das forças de céu e terra, nas do útero e um dilúvio de água. A nova vida começa numa atmosfera meio luminosa,
profundezas do útero, onde deve crescer a placenta. A consciência mecânica meio escura - dia e noite. O processo do nascimento é uma repetição das ocor-
primária governa e dirige esta vida. As memórias e visões que eram transportadas rências na Terra há cerca de 400 milhões de anos: repetidas catástrofes na formação
pelas células reprodutoras dos pais e fundidas numa só pela fertilização, são das terras emersas e dilúvio em grande escala. Para se adaptar ao novo ambiente
distribuídas a cada uma das células individuais em rápida multiplicação. Cada atmosférico, expandido, o recém-nascido deve experimentar a contração, a
célula transporta as mesmas memórias e visões, e todas as células coletivamente "yanguização" no parto, passando pela passagem estreita, expirando substâncias
transportam a mesma memória e a mesma visão. Durante este período, a vida é excessivas e bebendo o líquido amarelo do seio da mãe antes de começar a tomar o
nutrida pelo fluxo de energia invisível que se origina da força descendente do céu e leite normal. Origina-se uma perda de peso alguns dias depois do nascimento.
da força ascendente da terra; e também é nutrida pelas forças entre os dois pólos, o A vida no ar sobre a terra é nossa vida humana, deixando para trás a placenta e
ovário e o útero - a região conhecida como Hara - bem como pelas forças geradas o umbigo, e todos os organismos celulares - o corpo - continuam o cami-
por sua própria rotação e deslocamento de eixo. nho de volta ao infinito. O período inicial de cerca de um ano, porém; repete a
evolução biológica sobre a terra, desde o estágio dos anfíbios, passando pelos
Terceiro Período da Vida: O terceiro estágio do processo do retorno à infinida- répteis, mamíferos e primatas, atingindo finalmente o estágio humano . Este
de começa com a implantação no útero e o crescimento da placenta. Este período processo é completado quando se atinge a postura ereta - de pé - juntamente com
continua até o parto, 'repeti nd o a evolução biológica na água. O saco amniótico, o desenvolvimento da consciência sensorial e emocional, que evolui junto com o
dentro do qual o embrião flutua e recebe alimento da placenta através do cordão físico, do nascimento até o tempo da posição ereta.
umbilical, representa o oceano primitivo que cobria toda a superfície da Terra até a Com esta capacidade de ficar de pé, a verdadeira vida humana começa. Muito
completa formação do solo. Durante este período, o embrião se desenvolve com embora o crescimento físico continue durante os primeiros vinte anos desta vida,
seus sistemas, órgãos e glândulas, bem como todas as partes auxiliares do corpo. sucedendo o desenvolvimento cumprido na vida aquática, ou embrionária, a maior
Além do alimento recebido pela placenta e cordão umbilical, que é primariamente parte de nossa vida humana é usada para o desenvolvimento da consciência. A
o sangue materno, filtrado, o embrião continuamente recebe energia vibracional razão entre o período usado para o desenvolvimento físico e o mental e o período
invisível passando pelo canal espiritual da mãe as forças do céu e da terra junto com usado para o desenvolvimento mental e espiritual é aproximadamente de um para
a energia passando pelos meridianos situados ao longo da parede do útero. O cinco, ou um para sete.
embrião gira e repete os deslocamentos de eixo, sua memória e visões tornando-se O principal objetivo da vida humana é o desenvolvimento' da consciência
mais diferenciadas e distribuídas pelas células em número cada vez maior. Neste mental e espiritual sobre o alicerce físico. Em outras palavras, a vida humana,
período, o embrião desenvolve-se quase três bilhões de vezes em peso, em fisicamente falando, visa refinar continuamente sua qualidade para garantir a
comparação com o peso original do ovo fertilizado. capacidade máxima de aperfeiçoamento mental e espiritual; e espiritualmente
Esta vida aquática é o estágio preparatório para o seguinte, a vida aérea. falando , atingir, até o fim da vida humana, a maior extensão possível de
Durante este período embrionário na água, os organismos celulares crescem compreensão e consciência universal.
constantemente, e o alicerce físico para a vida seguinte no ar é constituído . Em
outras palavras, o principal propósito desta etapa da vida é a formação da O desenvolvimento da compreensão e consciência geralmente tem lugar
constituição física, preparando terreno para o desenvolvimento mental e espiritual durante esta vida humana em sete estágios, que se desenvolvem numa espiral
no estágio seguinte da vida. A vida embrionária na água procede por julgamento logarítmica, centrífuga:
mecânico, e quase nenhuma consciência objetiva participa no desenvolvimento até
o último período da gravidez. A constituição desenvolvida durante este tempo é um Primeiro Nív el: Julgamento Mecânico e Espontâneo. A maior parte do
alicerce para o destino do estágio seguinte, e portanto é de importância funda- movimento físico , especialmente o g óver n àdo pelo sistema ' nervoso
mental que qualidade de alimentação o embrião recebe, que tipo de energia ele autônomo, incluindo todas as funções físicas básicas assim como digestão,
recebe da atividade da mãe, e que tipo de vibrações de consciência recebe dos respiração, circulação, excreção, reações nervosas, e outras.
32 33
Segundo Nível: Julgamento Sensorial. Com o desenvolvimento dos cinco
Sétimo Nivel: " Julgamento Supremo. Cosmologico, Após terem sido expe-
sentidos - tato, paladar, olfato, audição, visão - juntamente com o sentido
rienciados ,exercitados e treinados todos os estágios prévios de julgamento,
de direção e equilíbrio, este nível de discernimento cresce durante o tempo da
uma compreensão da vida, do homem e do universo começa a se desenvolver.
infância e juventude. Continua a ser refinado pelo aperfeiçoamento qualita-
À medida que cresce, todos os fenômenos são entendidos como manifesta-
tivo destes órgãos sensoriais bem como pela ampliação das experiências
ções complementares do oceano infinito do universo. Percebemos que nada é
através da vida.
antagônico, que tudo está se movendo e mudando, de acordo com a ordem
universal, para cumprir e manter a infinita harmonia. Neste nível de cons-
Terceiro Nível: Julgamento Sentimental e Emocional. Logo depois do co-
ciência, todos os problemas de saúde, guerra e paz, pobreza e doença, felici-
meçoda função sensorial, o discernimento sentimental começa a crescer,
dade e infelicidade, miséria e prosperidade, encontram sua solução enquanto
reconhecendo a alegria e a tristeza, conforto e desconforto , gosto e desgosto; e
manifestações variáveis de uma mutação contínua do oceano do universo.
continua a crescer rumo a maiores dimensões, que geralmente denominamos
atividade emocional, inclusive o reconhecimento de amor e ódio, beleza e
feiúra, excitação e tranqüilidade, agressividade e passividade, e outros Tal desenvolvimento de compreensão e consciência que tem continuidade
fenômenos mentais. Este discernimento sentimental e emocional continua a durante o período .d a vi.dahumana,nossa vida aérea é o preparo do alicerce de
crescer cada vez mais refinado , até o fim da vida humana. nossa vida futura. Quando a morte desta vida humana ocorre descartamos o corpo
físico, o organismo celular, que se originou durante a vida aquática --a era
Quarto Nível: Julgamento Intelectual. Por volta dos três anos, logo depois embrionária - e prosseguimos para a vida seguinte, com .nossa massa vibracional
do começo do discernimento sentimental, um novo discernimento intelectivo de entendimento e consciência.
começa a crescer. Aumenta a capacidade de identificar, contar, c~lcular, con~
formar, enumerar, organizar, analisar, dividir, sintetizar e outras ativida- Quinto Período da Vida: A nova vida começa com a "mà'rt e da vida humana,
des conceptuais e mentais. Pelas experiências e treinamento, este julgamento que é o nascimento para o novo meioambiente. O ambiente da vida pré-humana era
intelectual cresce, tornando-se capaz de usar a lógica e formular teorias, a água; o ambiente da vida humana é o ar; o ambiente da nova vida nascida do ar é
avaliações e hipóteses. Continua a crescer pela experiência e treinamento até o o mundo da vibração. Enquanto que a escuridão era o ambiente da vida n~ água, e a
fim da vida humana. luz: e a treva alternantes (dia e noite) , o ambiente da vida humana no ar, o novo
ambiente está repleto de luminosidade constante. Analogamente, enquanto o
Quinto Nível: Julgamento Social. Com o crescimento do julgamento inte- espaço na vida embrionária era muito limitado e o espaço da vid a humana passa a
lectual, a observação das relações familiares, sociais , políticas e mundiais, ser centenas de bilhões de vezes maior, cobrindo toda a superfície da Terra, a nova
começa a se desenvolver. A determinação de manter relações harmoniosas vida no mundo vibracional experimenta uma extensão muito maior - trilhões de
com os outros, melhorar as condições sociais e vida comunitária, realizar o vezes maior que antes, cobrindo todo o âmbito do sistema solar.
bem-estar, amor e paz, começa a orientar o modo de viver e de se expressar. A a
Entretanto, nesta enorme amplidão, recém-nascida vida da consciência --
consciência social é o sinal da idade adulta , e inclui o respeito à tradição, bem pode chamá-Ia de "alma" - experimenta diversos níveis, de acordo com a"sua
como o planejamento para o futuro. Este discernimento social também qualidade . Aqueles que sãouma massa de vibrações pesadas , ilusórias; vagam no
continua a se desenvolver, com aperfeiçoamento constante, até o final da vida nível inferior deste novo espaço, freqüentemente apegando-se à atmosfera circuns-
humana. tante a um ser humano, e por-vezes mesmo tornando-se visível fisicamente a pessoas
de percepção incomumente aguda, sob certas condições. Aqueles cuja massa
Sexto Nível : Julgamento Ideológico . Com o desenvolvimento do julga- vibracional é mais refinada , estabelecem-se na região média do grande mundo
mento social, com a experiência de vários conflitos que constantemente se vibracional, onde sua qualidade continua a aperfeiçoar-se. Deste nível, alguns
levantam entre as pessoas e dentro da sociedade, questões filosóficas e ideoló- prosseguem para um nível mais alto da esfera vibracional, e outros descem ao nível
gicas começam a crescer para revelar o que é o homem, o que é a vida, como o atmosférico, atingin-do o renascimento pela fusão com a matéria do mundo de água
modo de viver deve ser conduzido,como a sociedade está mudando, por que a e ar. Aqueles com massa vibracional altamente refinada gravitam para o nível mais
humanidade está aqui, e com que propósito nossa vida deve ser dirigida. A alto da "esfera vibracional, preparando-se para mais aperfeiçoamento para
compreensão destas questões fundamentais da vida humana em última análise adiantar-sé à próxima vida alterando sua massa vibracional para ondas e raios.
nos inspira a descobrir a ordem sem fim do universo e seu mecanismo univer- Neste mundo , todas as massas vibracionais, comumente çbj • ' 5 "almas"
sal; a partir deste, o nível seguinte, e último, do discernimento, começa a apresentam entendimento e consciência diferentes " da percepção física , mas
crescer. análogos àqueles experimentados enquanto consciência mental e espiritual
durante a vida humana. Desta vida, a vida prévia pode ser observada, assim como
34 35
durante a vida humana podemos entender a vida embrionária prévia. A felicidade e Fig . 4 O Eterno Ciclo da Vida
a infelicidade nesta vida vibracional dependem grandemente do grau de
compreensão e consciência desenvolvidos na vida ,h uma na prévia, assim como o
nosso destino na vida humana grandemente se deve ao período de desenvolvimento Vontade e Espírito Universais
embrionário. Se claro ou obscuro, elevado ou baixo, tudo dependerá de nosso nível Movimentos de Velocidade Infinita ; i
de discernimento e consciência desenvolvido d~rante a vida humana e da continui-
dade de seu àp~rfeiçoamento na vidavibracional, .' ................ .... ..............~ :
e
Sé/imo Período da Vida: A vida é transformada desenvolvida num movi-
mento de velocidade infinita cobrindo todas as dimensões, de além de tempo e
espaço. Este estágio da vida é término do processo de retorno ao lar, de origem à
infinidade. A vida torna-se uma com o oceano infinito; torna-se absoluta liber-
dade-onipresente, onipotente e onisciente: toda natureza relativa, que caracte-
rizou as' vidas prévias desaparece completamente e, neste sentido, a vida atinge o
estado sem fenômenos , sem aparências, sem manifestação. Entretanto, por se 4. O Modo de Comer
mover com velocidade absoluta, diferenciando-se constantemente na correnteza e
expansão sem limites, que eventualmente forma de novo o mundo relativo pelo
movimento espiral, pode-se dizer que esta vida tem a Vontade Universal, ou A vida macrobiótica, recomendada pelos sábios da antigüidade e praticada ampla-
Consciência Universal: 'Deus . mente para o aperfeiçoamento físico, mental e espiritual consiste das seguintes
Deste mundo infinito, o movimento espiral de novo emerge aqui e ali, e de novo artes : comer, respirar e vida cotidiana. , .
começa o curso da materialização e corporificação, com o aparecimento e desapa- Como um ser humano é parte de seu meio ambiente, tendo evoluído biologi-
recimento das formas no amplo oceano do universo sem fim . A Vontade Universal camente por três bilhões de anos sobre este planeta, suas condições físicas, mentais e
produz e manifesta imagens e pensamentos na esfera de radiação , o mundo ~spirituais, estão baseadas naquilo que ele consome de seu ambiente natu~al e no
espiritual; transformando-se ainda mais em vários sonhos relativos e idéias no seu alimento . O modo de comer é o fator mais essencial para seu desenvolvimento.
mundo vibracional; e corporificando-se mais ainda nas esferas inferiores a esta. A prática dietária macrobiótica recomendada e seguida tradicionalmente por
Assim, a reencarnação entre cada nível tem lugar continuamente; e a reencarnação milhares de anos consiste do seguinte padrão, para um clima temperado, de quatro
na escala universal, nas infinitas dimensões do universo , processa-se incessante- estações ou clima subtropical:
mente . A memória de cada nível prévio da vida é levada adiante bem como a visão
do futuro. A memória eterna e o sonho sem fim cobrindo toda a dimensão da a. O alimento principal
reencarnação universal são também conduzidos ao longo de cada etapa da vida
universal , muito embora muitas vezes sejam irreconhecíveis, especialmente Pelo menos metade de nosso consumo diário de comida ou, se possível mais (de
durante os estágios inferiores da vida . 50% a 60%) deve ser de grãos integrais ou seus prod utos , assim como arroz integral,
37
36
trigo em grão, cevada, aveia e centeio. Milho e trigo sarraceno podem também Esses vegetais do mar são cozinhados sozinhos ou com legumes e grãos.
suplem:ntar os outros grãos, Vários. métodos de preparação podem ser aplicados a Podem ser assados, torrados e moídos, depois de torrados. Alguns são usados
cada grao - cozer, refogar, assar, e fazer farinha para pão, massas e outros. De como condimentos, com ou sem a adição de sementes e sal.
~cordo com. o clim~, vá~ios. tipos de feijões, favas, lentilhas e ervilhas podem
Integrar a alimentação principal .. 4. Frutas. Dentre os alimentos vegetais, as frutas são consideradas secun-
dariamente em relação aos vegetais e algas po is os cereais são as "frutas"
b, O alimento suplementar apropriadas para o consumo humano. Frutas da região devem ser incluídas
como alimento suplementar, especialmente as da estação.
o alimento suplementar consiste de todos os outros tipos de comida do reino As frutas, além de comidas frescas podem ser cozidas, secas, ou conser-
vegetal e animal, exceto carne de mamíferos: vadas. São tradicionalmente consumidas como sobremesas, em pequena
quantidade. As pessoas que não consomem muita carne têm uma tendência
I. Legumes e verduras. Dentre os alimentos suplementares, a maioria ou natural a usar frutas com freqüência.
pelo menos met~de, deve ser d~ verd uras e legumes da mesma região climática,
do mesmo ecossistema, ou analogo. Para este propósito a escolha de verduras 5. Frutos do mar. Vertebrados e invertebrados, criaturas de água salgada
e outro~ ~rodutos agrícolas deveria ser feita num raio de aproximadamente ou água doce, são alimentos suplementares mais esporádicos. Dentre os
500 quilometros,._nas regiões vizinhas. As verduras cultivadas tradicio- peixes, recomendam-se os de carne branca. Os de carne vermelha bem como os
n~lmente na regiao são preferíveis àquelas importadas de regiões mais de pele azulada - mesmo que tenham carne branca - são tradicionalmente
distantes. * evitados. Por serem facilmente deterioráveis, também os mariscos são geral-
Estes vegetais podem ser preparados de diversas maneiras : cozidos mente evitados .
refogados, assados rsaur é'', fritos, em conserva. Contudo, deve-se evitar o Na preparação dos frutos do mar pode-se cozinhar, refogar, fritar , secar e
consumo freqüente de grande quantidade de verduras cruas. defumar. São tradicionalmente consumidos com quantidades iguais ou
maiores de vegetais crus ou levemente cozidos. Para evitar intoxicação , é
2. Leguminosas e sementes. Feijões, ervilhas e .várias sementes como as também costume temperá-los com gengibre, mostarda, cebolinha verde e
sementes ~e gergelim, a_bóbora e girassol, bem como pequena qua~tidade de rábanos silvestres.
n~~~s, amen.doas, etc . sao usados como alimento suplementar. O consumo de
feijões e ervilhas .deve ser proporcionalmente maior que o de sementes. 6. Animais terrestres. Alguns animais são usados como alimento suple-
E~tas leguminosas e sementes são preparadas também de diversas mentar, consumidos porém com menos freqüência que vegetais, e menos
~an_elras, ~o~o cozer, refogar, fritar, assar emoer, Algurnas. icorno feijão so- ainda que os frutos do mar. Dá-se preferência a espécies mais primitivas, assim
ja, sao tradicionalmenre processadas por fermentação natural, como cereais e como anfíbios, répteis e aves, evitando-se animais mais evoluídos biolo-
sal, resulta~do em condimentos como o (miso) e o molho de soja . Algumas gicamente, como diversos mamíferos . Mamíferos herbívoros devem ser
seme~tes sao usadas para a extração do óleo, e algumas usadas como preferidos aos carnívoros .
condimentos e lanches, com um pouco de sal. : A preparação inclui diversos métodos: cozinhar, refogar, assar, secar,
defumar, conservar. A carne sempre exigiu mais cuidados na sua preparação
3. Plantas do mar. Algas e diversos outros vegetais marinhos tais como que os outros alimentos. Por exemplo: é costume tradicional colocá-Ia de
Kombu, Wak~me, arome,h~ziki, mori, agar-agar, etc. podem ser usados como molho em salmoura ou tempero por várias horas, antes de cozinhá-la e ainda
~uplemento alimentar, especialmente pelas pessoas que vivem no litoral ou em cortar fora a camada de gordura. Para se evitar ainda seus efeitos tóxicos, a
ilhas. carne pode ser cozida com vegetais e servida com molhos picantes e ve-
getais crus .
c. Bebidas
N. ~v R. - ~vnvém notar que a dieta padrão aqui sugerida está voltada para o
habitante de clima
o líquido que se toma além daquele naturalmente contido no alimento ou usado no
d. - . temperado. O clima trooical
. r , especialmente
,
no verã.v.. exigira
. . . uma
processo do cozimento pode ser chamado de bebida. Água de boa qualidade, água
a aptaçao condizente, com utilização maior de alimentos vin - legume d
I ' 'd . s, ver uras, quente e chás de ervas como bancha, dente de leão, bardana e outros chás tradicio-
lq~, os - e ~lenvs daqueles relativamente mais yang.como os alimentos do reino
animal, cereais e sal. nais são recomendados. O volume de líquido tomado, porém, não deve exceder o
38 39
estritamente necessário para a saúde física mental e " I O b ~
.
d escobnr , , . ,esplfltua . arometro para Fig. 8 "'7"' Exemplo de Dieta para o Desenvolvimento Ffsieo, Mental e Espiritual de Pessoas
quanto IIq, uido devemos tomar em média é beb " do ti 'Vivendo em Altas Montanhas (Proporções Aproximadas)
. d ~ er so quan o tIvermos sede
e urinar e tres a quatro vezes por dia.
Fig. 5 Exemplo de Dieta Orientada para o Desenvolviment F" (P _
o ISICO roporçoes Aproximadas)
A - Trigo sarraceno e outros cereais. Várias sementes e
A '- Cereais integrais, preparados em vários estilos e for- Irutos.na forma de grãos, de árvores silvestres egra-
mas. rnincas locais. cozidos. assados ou secos.
B - Sop'a. principalmente de vegetais. ocasionalmente B - Sopa, contendo grãos silvestres, raízes e gramíneas.
incluindo produto animal.
C - Vegetais, parcialmente cozidos e parte crus, escolhi- I. Deve ser feita uma clara distinção entre o alimento principal e o suplemen-
dos regional e sazonalmente. tar, sendo o principal sempre constituído de grãos integrais.
O - Feijões ?U Outras leguminosas e vegetais do mar, 2. Como o homem e seu ambiente são um só, um ser humano é produto
COZidos Juntos ou separados, ocasionalmente suple- natural de seu meio. ambiente. As espécies de comida queingeredevemser
mentados Com peixes de carne branca ou frutos do
mar. .selecionadas a partir das espécies da mesma região climática. Quem vive
em região de clima temperado deve evitar alimentos cultivados em regiões
E - Frutas frescas, cozidas ou secas, escolhidas local e tropicais, semitropicais ou muito frias e vice-versa.
sazonalmente; sementes torradas e nozes; pickles e
outr?s suplementos de qualidade vegetal, incluindo 3. Corno a constituição do sangue é equivalente e análoga à do solo, é aconse-
ocasronal sobremesa.
lhável consumir alimentos da mesma região geográfica em que se vive: num
Fig. 7 Exemplo de Dieta Orientada para o Desenvolvimento Espiritual (Proporções Aproximadas) raio de 500 quilômetros, em países de grande extensão territorial-como os
Estados Unidos (e o Brasil), ou cerca de 100 quilômetros em países peque-
A - Cereais integrais, mais como grãos e menos como nos como o Japão e a Inglaterra, onde há grande variação climática e geo-
fannha.
gráfica de região para região.
4. O ser humano deve defender primariamente o reino vegetal como alimento,
8 - Sopa vegetal, incluindo vegetais da terra e do mar.
especialmente nas regiões temperadas, semi tropicais e tropicais. As exce-
ções correm por conta de circunstâncias excepcionais tais corno durante um
C - Vegetais da região, parte cozidos, parte crus.
inverno gélido na neve ou em altas montanhas. Nas regiões polaresé possí-
velconsumir mais carne e outros derivados de animais que em outras regiões
D - Feijões .ou outras legurrrrnosas e vegetais do mar climáticas.
COZidos Juntos ou separadamente. '
5. O alimento deve ser consumido, tanto quanto possível, inteiro, de forma a
preservar o seu equilíbrio natural. Isto é, evitar,se possÍVet,~"'~p&rtede
E- Frutas locais e sazonais fres~as. cozidas ou secas
sementes torrada.s e nozes; picles e outros suple- um organismo vegetal ou animal.
mentos vegetars, mclusive sobremesa.
'6. O alimento é basicamente cozido. O alimento cru é suplemento do cozido,
40
j 41
servindo especialmente para equilibrar o consumo de c . I. Vida longa; mais de 100 anos.
seco e quente. ame, ou em clima
7. 2. Telepatia.
A. comida. deve reter sua energia vital até o momento da _ 3. Transportar-se a grande velocidade, a pé, e por vezes levitando.
alimento Industrializado deve ser evitado ta t preparaçao. Todo
. . , n o quanto possível ' . 4. Visão clara de eventos futuros .
processamento artificial destrói sua vitalidade. ' ja que o
8. O tempero deve ser moderado e o mais natural possível 5. Poder de curar vários males.
9. No processo de cozinhar em geral o I' 6. Converter- vibrações e ar em matéria densa.
.
. " a rrnenro deve ser . b I 7. Controle do clima, assim como a chuva.
possível entre todos os fatores antaaoni o mais a anceado
. . agonIstas e complem . ' 8. Ler a mente das pessoas, seu passado e futuro espiritual.
mmerais versus carboidratos ' ca b id entares, assim como
, r OI ratos versus ág . ' 9. Recuperação de mortos.
sal versus óleo; pressão versos . I . ua, agua versus fogo;
ar, ca or versus fno, etc. lO. Caminhar sobre as águas.
I l. Conhecer as vidas anteriores e seu futuro espiritual.
SERVIR E COMER
No mundo atual há algumas pessoas que treinam este caminho, o "Shin-Sen,
Dô", ou o "Caminho dos Homens Livres", especialmente no Oriente. Sua exis-
O modo de servir e comer as refeições tem os seguintes pri .. ' tência e estas práticas não são amplamente difundidas na sociedade civilizada.
nncipros.
Porém, os princípios alimentares descritos acima são o alicerce biológico e psico-
I. A mesa deve estar bem arrani d lógico para o desenvolvimento da liberdade física, mental e espiritual. Por esta
fica. ja a e atraente, para criar uma atmosfera pací- prática alimentar diária, depois de uns lO dias, experimentamos as primeiras
2.
O ruído exce~sivo deve se: evitado durante a refeição. ' alterações positivas em nossas condições físicas, mentais e espirituais, tais como:
3. Deve-se mastigar bem o alimento no mí .
rando ao máximo a comida e a ' I' rrurno 50 vezes por bocado, rnistu- I. Libertação da fadiga, em geral.
- . sa Iva.
4. E Importante desenvolver a atitude mental d . _ . 2. Pensamento mais claro.
reza, plantas e animais..e por aqueles ue e grat~dao pelo uruverso, natu- 3. Recuperação gradual de flexibilidade e resistência física.
nhararn e serviram a refeição. q produzIram, processaram, cozi- 4. Libertação gradual de distúrbios físicos e mentais.
5. As refeições podem ser uma duas ou trê . _ ' 5. Aumento gradual de paz e tranqüilidade.
horas de ir dormir. ' s por dia, mas nao a menos de três 6. Desenvolvimento gradual de amor pelos outros.
6. O alim~nto principal, os cereais, deve ser con . . 7. Recuperação da autoconfiança, resultando no desenvolvimento da ho-
da refeição, e o alimento suplementar deve sumido d~ começo ao fim nestidade.
principal na ordem: sopa, vegetais e al as c . ser. consun.udo Junto com o 8. Maior adaptabilidade ao ambiente mutável.
de frutas. g ozidos; vegetaIS crus, sobremesa
9. Liberação de confusão, cobiça e egoísmo; dissolução da arrogância
7. Em cada refeição, o volume de alimento consumi . . egocêntrica.
ralmente a não mais de 70Cf( d id sumido deve ser limItado natu- 10. Desabrochar do espírito de aventura.
o a capaci ade do estômago.
lI. Melhor discernimento.
O padrão de alimentação acima descrito f . ._ 12. Desenvolvimento do espírito ordeiro em todos os aspectos da vida.
ecossistema: clima estação sexo id d di s..? rera .v~na~oes de acordo com o
id d '" I a e, con rçoes SOCIaIS upo d t b Ih Sem uma dieta macrobiótica não é possível desenvolver a própria condição
SI a, es pessoais especiais Na ti üid d . ' e ra a o, neces-
d . an rgui a e havia pes .
esenvolvimento físico , mental e es iritual hab: soas. que tremavam o física, mental e espiritual. Há pessoas, porém, que não praticam uma alimentação
. nas montanhas. Em tais casos é : ' . itando em I?callsolado, geralmente ordenada, mas atingem grande aperfeiçoamento físico, mental e espiritual: foram
daqueles que viviam nas Planí~ie~ ;co provavel qu~ s~a dieta tenha sido a mesma r bem alimentadas na gestação, através de suas mães, bem como na infância e
tres, frutas, raízes e cascas Sua di~t eu a lmdento teria Incluído mais plantas silves- i
~,
juventude. Sua condição original foi boa, e a despeito de sua ignorância sobre a
. . . . a, contu o era certamente id 1 . I
pIOS tradiCIOnais de preparação e co d 'I' regr a pe os princí- ) influência da dieta e de sua alimentação desordenada na idade adulta, ainda
. .
pratIcas levaram ao desenvolvimento d
idê .
evr encra em lendas e escritos sob
nsumo e a imentos Dentre t
' A ' . es as pessoas, suas
• •
I
42 re sua capaCIdade excepcional, que incluía: devem basear-se na alimentação macrobiótica adequada. Todas os antigos
43
filósofos, pensadores, líderes espirituais, artistas, líderes políticos e fundadores de
Velocidade
artes e ciências par~ o aperfeiçoamento de saúde, mente e espírito pela felicidade
total observam .efe t iva rne n te uma nutrição macrobi:ótica. . '
É altam~nte recomendável que todas as pessoas de nossos dias, especialmente o metabolismo físico desacelera, incluindo o batimento cardíaco, a circu-
as que anseiam recuperar sua saúde física e mental, e aqueles que querem desen- I.
lação sangüínea e a circulação de outros fluidos corporais. A temperatura
volver seu bem-estar
' A •'1' . e beleza
. 'corno ,Um -t o do, junto' com uma 'co m preensao
- e do corpo tende a se tornar ligeiramente mais baixa.
consciencia. 1 Imitadas,
,. ' pratiquem;
., . antes de mais.nada " uma alimenta çao- .correta,
,- Mentalmente, produzindo um estado mais tranqüilo e pacífico, pensamento
segundo pnnclplOs: macrobióticos. 2.
mais claro e compreensão objetiva, bem como respostas mais sensíveis ao
ambiente.
5. Os Princípios da Respiração Espiritualmente, produzindo uma percepção mais ampla, intuição mais
3.
profunda e levando a uma consciência mais universal.
Logodepoisdo que se come e bebe, a segundafunçãó'impottanteentre o homem e Respiração mais ~ápiâa (produZindo efeitos mais yang):
se~,af!lble~te ,é' a resplraçã.o ~ O ~limento é parte do ambiente animal, vegetal e
mineral do homem, seu meio geogr áficoebiológico. O 'mod o de se alimentar é o I. Fisicarnente, resultando no metabolismo mais rápido de ' diversas funções
m?do ~~ n~~ ad~ptarmos ha:moniosamerité ao nosso ecossistema.' Beber é adaptar- corporais. O batimento cardíaco, bem como a circulação sangüínea e fluidos
s~ ,rela unificação do organismo com o mundo líquido, parte de nosso ambiente corporais são acelerados. A temperatura do corpo tende a aumentar. '
éxter~o.Exercitando o modo de beber corretamente, harmonizamo-nos com o 2 ~ ' Mentàrmente, produzindo uma condição mais instável e excitável e alte-
ecossistemaliquido: oceanos, rios ; chuva; umidade -do solo, do ·a r. , ' rações emocionais análogas. A atitude tende a se tornar extremada:' defen- .
orgaq.s. resp~ra:'ono~ com~ , ~s , caY ldad es nas a i s e., b ro n q u i a ~s e OS pulmões, mas 1. FisicarrÍ~Ate~ r'esuftandonum metabolisrno mais inativo, bem como descoor-
tambe~ o: orgao~ circulatórios e suas funções estão diretamente relacionados com denação e desarmonia entre diversas funções físicas. A ' remperarura do
a resFlraçao. 0 . sistema nervoso, incluindo as reações nervosas ,autônomas e as
corpo tende a variar irregularmente. ..
funçoes cerebr~ls, também está.relacionado diretamente com a função de respirar. 2. Mentalmente, produzindo uma tendência à ansiedade, instabilIdade, frus-
Fala.ndo_gen~ncamente,o funcionamento .ati vo destes sistemas e órgãos .a celera a tração e descontentamento, resultando freqüentemente nóde'senvolviinento
resplraç.ao auva, e a respiração ativa por sua vez, acelera o funcionamento ativo 'd o medo. ' , " . " ,
d7s~~s sl~t~mase ór~ão~. Por outrolado suas funçõeslentas e inativas resultam em 3. Espiritualmente,'desenvolvendo uma tendência à percepção superficial,fre-
respiraçao lenta e mativa; e .respir a ção lenta e inativa resulta, eventualmente na q üentes mudanças de opinião, perda de autoconfiança,' falta de coragem,
função lenta e in~tiva ~eles. Concomitantemente, nosso controlede respiração,~ 9 . bem como perda da memória 'e da visão do futuro .
volume dear na inalação e exalação, a duração de ambas bem como a velocidade
da re~p~raç~p têm diferentes ~~ei~ossobre todas as fu~çõe~ e órgãos 9igestiv'os, cir- Respiração 'mais profunda (produzindo efeito 6 mais yang):
culatórios, n.ervosos e excretorios. Isto também, direta ou indiretamente infl ' . :
nos d - . 1" ' , uenCla
emmetab'ôlismo mais ativo e profundó, ;e;~ar~o;;'
, . sas :onlç.oes pSlCO ogicas e.espirituais, mudando. a espécie. idireção, volume e
Fisicamente,resultárldo
dimens ão de Imagens e pensamento. " . . . 1.
nia entre os sistemas e órgãos. A temperatura docorpo tende' ~ estabIlidade:
São exe~~10s~r.incipaisdas~di.ferentesman~ira~derespirar,:e seusefei~ossobre '
I
Mentálmente, produzindo uma profunda satisfação, estabilidade ernocio-
nossas, condições Iísicas, mentais e espirituais: 2.'
45
44
nal, ~orte autoconfiança,e manutenção de urna forma de pressão constante também força uma respiração rápida, superficial e curta. Comer e beber em grandes
e estavel. quantidades tamb ém tende a acelerar. a respiração, tornando-a superficial e curta .
3. E~piritualmente, desenvolvendo a tendência à meditação e uma fé inaba- portanto , para desenvolver paz e harmonia física, mental e espiritual, a ingestão
lavei, bem corno a tendência à abrangência, e uma personalidade cheia de diária de um volume modesto de alimento é mais aconselhável.
amor.
-Iugar de trabalho é uma extensão externa ,de nosso lares e dos nossos colegas.: qualquer emergência.
. I
52
53
CAPÍTULO 2
a. O Espírito Fisicalizado
b. O Espírito Vibracional
c. O Espírito Universal
I
Durante todo este período o embrião alterna-se entre o movimento ativo e o
da mulher, seu próprio movimento ta b ~o serem mutu~menteatraídos no útero lento. Ademais, move-se em espiral, por uma combinação de rotação e
m em segue a trajo tó . . .
cado por sua própria rotação. e ona espiral, mtensifi- deslocamento axial. Por estes movimentos espirais ordenados; o embrião
atinge o equilíbrio entre cabeça e corpo, esquerda e direita , frente e dorso,
c. Período Embrionário e Fetal r interior e exterior, bem como entre aparelhos, órgãos, glândulas e a circulação
dos fluidos do corpo. As tendências antagônicas, mas complementares, yin e
Do tempo da concepção ao tempo do . yang são equilibradas, preparando o todo para o nascimento. Por exemplo, a
, naScimento o ovo f '1' d
quatro penodos principais Cada p , d erttüza o cresce segundo região da cabeça torna-se mais compacta, ao passo que a região do córpo
- . erro o se desenv 1 .
padrao logarítmico de duração pela _ d o ve no seguInte,segundo um torna-se mais' expandida. A frente do corpo torna-se mais macia, ao passo que
, razao e um para três:
as costas tornam-se mais duras. As áreas de músculos e tecidos reúnem mais
proteína e gordura, ao passo que os ossos reúnem mais minerais.
1. Primeiro Período : sete dias do tem o .. _
plantação, que Ocorre nas profuddez d p. da ferlllIzaçao ao tempo da im-
fertilizado passa à divisão celula as dO ~tero. ~u~ante este período, o ovo d. Período da Infância
. li
mu I trp - rem pa rao Iogantmlco'
rcaçan celular Ocorre co f .
I . 2' 4' 8' 16'.... e esta
' , , "
. n orme uma espiral . .
rotacIOnal do ovo bem co .junto com o rnovrrnenm Este período estende-se do nascimento até o desenvolvimento da postura ereta na
, mo com OS movimentos de deslocamento axial. criança. Durante este período repetimos as experiências da antiga evolução
da espécie animal que ocorreu em terra, após a formação dos continentes, até os
2. Segundo Período: 21 dias do tem o ' _ tempos recentes em que a raça humana começou a aparecer. Neste período, que
formação geral dos apareihos, D P da lmplantaçao ao tempo da repete aproximadamente '400 ' milhões de anos biológicos, desenvolvemos a
. TI. urante este pe ' d -
s~stema interior, que se desenvolverá nos a r.lO o? sao formados . o percepção mecânica, sensorial, e sentimental, de novo num padrãologarítmico.
SIstema periférico que se desenvol ' parelhos digestIvo e respiratório' o Durante as primeiras quatro semanas após o nascimento, nossas funções sãoquase
, vera no SIstema ne . ' '
que se desenvolverá nos aparelhos ci I , . rvoso; e o sistema central, mecânicas ; durante as seguintes 12 semanas , percepções sensoriais 'crescem junto
' . ircu atorro e exc t O
mternos, digestivo e respiratório c re or. s aparelhos com as funções mecânicas ; e durante as 36 semanas seguintes aproximadamente,
rescem em pad - '.
expandem centrifugamente, e o sistema nerv . :~es espiraIs que se nossa consciência sensorial continua a crescer. Durante este tempo, junto Com as
mente acionado peja força centrípeta co t . oso per~fenco cresce espiralica- reações mecânicàs e sensoriais precedentes, alargamos as dimensões de nosso
, . , n ratrva Os ststern trai
tono e excretor, são posteriormente f d' . as cen rais, ctrcula- espaço circundante logaritmicamente, ao passo que nossa postura procede para a
os dois sistemas principais Na-o só °drm~ os p~r mOVImento espiral entre ereta pelos estágios de anfíbio , réptil, mamífero e primata. Os movimentos de
. ca a Sistema e fo d .
mas também os três sistemas principais _ in rr~a, ? esplraladamente, nosso corpo em crescimento também refletem a espiral: quando dobramos o corpo
compostos como um t d terno, penfenco e central - são para a frente, contraímos a espiral de nosso corpo; quando o estendemos,
o o em camadas es . 1 d d
conectando-se uns com os outros pel ptra a as urante este período, dissolvemos a'espiral. Analogamente, quando contraímos nossos braços formamos
os extremos.
espirais, e quando estendemos, as dissolvemos . Na nossa respiração, a inalação e a
exalação formam movimentos espirais opostos do ar que passa 'pelas cavidades
3. Terceiro Período: 63 dias, período da for - , _ A nasais. Quando engolimos alimento e líquido, seu movimento de descida forma
Outras estruturas princtpats D maçao de orgaos, glandulas e uma espiral oposta ao movimento de descarga da urina e fezes.
A ' urante este períod
• f '
gIandulas e principais estruturas do cor _ f o, os uturos orgãos,
sistemas. Todas estas estrur po sao .ormados através dos três
, uras crescem espirar e. Juventude
centnfuga ou centrípeta Aprí J I<:amente, pelas forças
. . nrneira resu ta em estrut .
como Intestino grosso, intestino delgado estôrn ur~s maI~ ?cas e móveis, Na juventude, da postura ereta à puberdade, nosso movimento fí~ico torna-se mais
a segunda resulta em estrut .' ago, vesícula biliar e bexiga e
A uras mais compacta I - ' ativo, seguindo um padrão espiral entre a expansão e a contração. Quando ficamos
pancreas, fígado e rins Co - f s como pu moes, coração
. . mo sao ormados l ' . ' de pé, durante o dia, tendemos a estender totalmente as espirais de nosso corpo,
energIa, são construídos em di pe o mOVImento espiral da
rversas camadas. mantendo o corpo mais ou menos reto; e enquanto dormimos, durante a noite,
58
59
tendemos a contrair a espiral de nosso corpo, com a cabeça e pernas dobradas para
dentro. Quando nos movemos rapidamente,como na corrida, tendemos a formar Qual o propósito da vida? Que é amor, paz,)ustiça e lib~rdade? Este univer.so tem
ma direção específica em seu movimento? Ha uma ordem umversa]
nossa espiral flexionada; quando descansamos, relaxamos nossa espir-al. Ao a Igu , . " ? " " ,
emitirmos sons, o .ar circula para fora, formando uma espiral em expansão; ao governando todos os outros fenômenos que emergem neste umverso. - e assim por
inspirarmos, o ar circula para dentro, formando uma espiral em contração. Nossas diante. ' ., , ", .
funções .sensoriais,. como paladar, olfa.to, a~dição e visão também são cumpridas . Porque estes aspectos de nosso desenvol:l~ento ~~ntal crescem espiralada-
em movimento espiral da cabeça, para Identificar a intensidade, direção e distância mente numa direção yin expansiva, nossas atividades físicas, que produzem nosso
dos impulsos sensoriais. contato humano com outras pessoas e seres da natureza ,também tendem a se
Ao mesmo tempo, funções psicológicas"bem, como o curso de vários ampliar num padrão yin expansivo. No come~o deste penodo, nossos contatos
pe~sa:ne~tos se desenvolvem num padrão espiral. SeguIndo-se ao primeiro período ficam limitados a nossa família e amigos; à medida que cresce~os, nossos c,ontat,os
da infância, em que desenvolvemos a consciência sensorial e sentimental. continua- crescem em número de pessoas, negócios e eventos que expenmentam?s na SOCI~';'
mos a desenvolver a consciência intelectual durante este quinto período. Ela cresce dade e na natureza. Ademais, refletimos mais sobre o passado e planejamos m~ls
e funciona espiraladamente em direção às dimensões maiores do ambiente externo ara o futuro. Como tendência geral na formação da família, uma pessoa solteira
p ' .' " -
na forma de imaginação, especulação, cálculo, hipóteses, e outras fun-ções que torna-se um casal, e um casal produz várias crianças, que respectivamente cnarao
conhecemos genencamente sob o nome de "entendimento". Quando usamos o lado mais crianças. A acumulação material durante este período geralmente te~de a um
direito do cérebro, que trata mais com conceitos mecânicos básicos, formamos padrão expansionista análogo. Como tendênci~ geral, parece que a velocidade de
vibrações mentais em torno do cérebro direito':emespiral; quando usamos o cérebro acumulação material é mais lenta que a velocidade dos c~ntatos,human~~, e. o
esquerdo, que produz pensamento estético, formamos vibrações mentais em .torno umento nos contatos humanos é mais lento que o desenvolvimento da conscrencia.
do lado esquerdo do cérebro em outro padrão espiral. ' . Estas três fases de desenvolvimento formam as órbitas interior, média e perifér.ica
Cada um de nossos diversos movimentos físicos, bem como nossas d'iversas de uma espiral logarítmica que representa todo o desenvolvimento de n~ssa Vida
atividades psicológicas formam um padrão espiral específico -expansão humana durante este período. Neste padrão de crescimento, na eventuah~ade de
centrífuga ou contração centrípeta, no sentido horário ou no sentido anti-horário que o padrão de acumulação material seja irrazoavelm~~nte.alto, o desenvolvimento
- movimentos espirais de, energia e vibração. dos -dois outros aspectos - contatos humanos e consciencra - tende a se retardar.
f. Idade Adulta
g. Maturidade
Sistemas Circulatório
e Excretor Coração
Sistemas Digestivo
e Respiratório .
~---;f-- Intestinos
Braços
Baço-Pâncreas , B 20 Rim, VB 2S
Estômago, B 21 Baço-Pâncreas , F 13
Triplo Aquecedor, B 22 Est ômago, VC 12
. Rim , B 23
Intestino Grosso , B 2S Intestino Grosso. E 2S
---~ Triplo Aquecedor, CV 7 Circulação-Sexo 7 Intestino Grosso 4
Intest ino Delgado , B 27 ~- Baço- Pâncreas 3
Bexiga , B 28 Intestino Delgado, VC 4
Bexiga , VC3
Os meridianos que passam por nosso corpo são como os meridianos sobre a
* N. do R. - Estes pontos são mais comumente denominados " Pontos de Assen- superfície da Terra. As correntes eletromagnéticas sobre a superfície do planeta
timento" pelos autores ocidentais. formam cordilheiras, alinhadas principalmente na direção Norte-Sul. Algumas
cordilheiras orientadas Leste-Oeste ou Nordeste-Sudoeste originaram-se no
** N. do R. - Também chamados "Pont os de Alarma".
passado, antes de deslocamentos do eixo da Terra e alterações nos pólos
66 #17
1,
J
Fig. 14 - Pontos Poço (Sei) de Cada Meridiano Dentre estes 12 meridianos, o meridiano yang da Circulação / Sexo, e o
!! meridiano yin do triplo aquecedor complementam um ao outro em suas funções.
I Estes meridianos não têm órgãos específicos de e para os quais vai a energia; ao
invés, são correntes energéticas mais abrangentes. Por exemplo, no caso do
I
meridiano da Circulação / Sexo, a energia gerada pelo movimento da região do
coração é usada para administrar a circulação do sangue e fluidos por todo o corpo :
(P 11)
No caso do meridiano do Triplo Aquecedor, as vibrações descarregadas do
(1D I)
movimento metabólico da região superior do coração, região média do estômago e
inferior do abdômen estão constantemente ajustando e controlando o metabo-
(IG I)
( E 45)
_....L-_- (B67) lismo térmico em todo o corpo . Correspondentemente, as condições dos outros dez
meridianos influenciam estes dois, e as condições destes dois influenciam todos os
(TAl) (BP I) (VB 44) outros dez. Em outras palavras, tanto o meridiano da Circulação/ Sexo quanto o
Triplo Aquecedor são funções genéricas representando todos os outros dez
magnéticos. Na~ ~ordilheiras há fontes, cachoeiras e rios. bem como vulcões, vales, meridianos, que respectivamente representam as funções dos órgãos principais .
florestas e planícies, Cada um destes lugares tem certas características, produzidas Além dos supra mencionados 12 meridianos, o embrião forma dois outros
pela pressão atmosférica e condições da superfície, juntamente com forças e meridianos fundamentais. São tradicionalmente chamados Nin-Myaku, o "Vaso
movimentos subterrân~os. Analogamente, ao longo dos meridianos do corpo há da Concepção", e Toku-Myaku, o "Vaso de Governo". A energia do Vaso da
vários pontos caractenzados como fenômenos naturais nas cordilheiras. Alguns Concepção flui para cima ao longo da frente do corpo, começando do ponto entre o
pontos dos. ~eridianos são de natureza mais aquosa - o fluxo de energia corre, ânus e a área genital e terminando na boca. Durante o período embrionário, o
alaga, precipita-se, borbulha. Outros pontos são caracterizados mais pela natureza Vaso da Concepção é a camada mais interna do corpo, e o Vaso do Governo é a mais
do fogo, do m~t~l, da madeira, e do sol, bem como outras. Estes pontos são periférica.
nomeados tradicionalmente de acordo com sua qualidade, muito embora na Além do mais, estas duas funções estão conectadas como um só fluxo circula-
orientação moderna, uma série de números foi-lhes atribuída para identificação. tório de energia . Do extremo do Vaso da Concepção, na boca, a energia entra no
Estes pontos ocorrem principalmente ao longo dos meridianos, especialmente em aparelho digestivo, movendo-se para a parte mais interna do corpo, o baixo
torno das juntas dos braços e pernas; entre estes pontos, ocorrem outros pontos de abdômen. saindo pela área do cóccix . Daí, flui ao longo da espinha, atingindo a
equilíbrio. Assim, por todo o corpo ao longo dos 12 meridianos principais, existem cabeça e terminando na boca. Da região da boca de novo entra no corpo ao longo
mais de 360 pontos; na superfície de todo o corpo , mais de 2.000 pontos. do aparelho digestivo, e de novo rumo ao baixo abdômen, saindo pela área entre o
As principais correntes de energia aparecem como meridianos passando por ânus e a região genital, transformando-se de novo no fluxo de energia que se desloca
todo o corpo, com diversos graus de dinamismo e intensidade de corrente entre os para cima, ·ao longo do Vaso da Concepção.
12 meridianos principais. Dentre estes meridianos, seis fluxos de energia são mais
ativos , e seis menos ativos. As correntes, ou fluxos ditos ativos podem ser
identificados como yang, por originarem-se de órgãos mais ativos, com uma
estrutura mais expansiva, yin. As correntes, ou fluxos, menos dinâmicos, podem ser Fig . 15
chamadas meridianos yin, vindo dos órgãos mais compactos, yang. Os meridianos
yang correm. p~la p~rte exterior de braços e pernas, ao passo que os meridianos yin,
na parte mais mterior. Seus diversos graus de dinamismo yin e yang são :
68 69
.'.c ...
física, mental e espiritual, ao passo que os outros dez têm influências parciais. Evaporação Madeira
As energias eletromagnéticas funcionando como os 12 meridianos, incluindo o Plasma o • • • • • • ••Fogo
da Circulação / Sexo e Triplo Aquecedor, não são correntes totalmente independen- Solidificação o • • • • • • • • • • • ••Terra
tes operando separadamente umas das outras. Estas correntes de todos os meridia- Sólido o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Metal
••
aos estão interconectadas em ambos os extremos: nas partes periféricas do corpo- Líquido o • • • • • ••Água
mãos e dedos, pés e artelhos, especialmente nos Pontos Poço - e nos pontos
centrais das áreas superior, média e inferior do meridiano Triplo Aquecedor. Este padrão universal de variação entre a expansão yin e a contração yang, num
Portanto, a energia flui de um meridiano para outro continuamente, recebendo ciclo sem fim, também explica a reencarnação que ocorre universalmente em todo
constantemente cargas de atmosfera através de vários pontos, e descarregando fenômeno. A energia eletromagnética fluindo ao longo dos meridianos por todo o
constantemente por diversos outros, ao passo que a corrente fica circulando por corpo, entrando e saindo de vários órgãos e exercendo diversas funções , também
todos os meridianos. A tabela seguinte mostra a ordem de fluxo da corrente de um não se furta a esta lei universal da mudança. As correntes de energia correndo ao lon-
meridiano para outro , alternando-se entre meridianos yin e yang: go dos dez meridianos mais os dois genéricos, criam interações tais como na Fig. 16.
Águ a (C 3)
Fig.18 Metal (C 4)
\7. Meridiano do Pulmão 6. Meridiano do Intestino Fogo (T A 6)
Grosso T erra (C 7 ) Madeira (TA 3)
Fogo (C 8) <, Água (TA 2)
Água ( E 44)
Me tal ( E 45)
Metal (Br 5)
Madeira (P 11) Terra (BP 3)
Fog o (BP 2)
Fo go (B óO)
Mad e ira (BP I)
72 73
temísia, mas outras espécies de estimulação pelo fogo podem produzir efe ito s análo-
gos : moxa de arroz, papel e cigarro podem ser usadas em circunstâncias diversas.
V Meridiano ~ Meridiano da '\1 Meridiano
do Rim Vesícula Biliar do Fígado
c. Shiatsu, ou Massagem dos Meridianos
Água (R 10)
Água (F 8)
Fogo (R 2) Diferente da massagem ocidental, a massagem oriental tem usado os meridianos e
Terra (VB 34)
~
os principais pontos ao longo dos meridianos para harmonizar as correntes
eletromagnéticas pelo corpo. Como as mãos e os dedos, bem como os pés e artelhos
~
Terra (F
estão carregados de energia, a aplicação deles em meridianos estagnados ou pontos
Madeira (R I) Fogo (VB 38)
3) endurecidos pode ativar uma circulação suave de energia, e a aplicação numa área
em que o fluxo de energia é inferior ao normal, pode ativar a corrente. O uso dos
Fogo dedos de uma determinada maneira pode reduzir o excesso de energia em certas
Madeira (VB 41)
(F 2) áreas. Este shiatsu, ou massagem dos meridianos tem sido praticado amplamente
Água (V B 43) --=--...... ,... Q,
\
Madeira (F I) em países orientais, mesmo por pessoas comuns, domesticamente.
F(lgn (R 2) Metal ( F 4 )
d. Cura Pelas Mãos
4. Tratamentos Como as palmas, e todas as outras áreas das mãos, incluindo as pontas dos dedos re-
cebem e descarregam energia, uma certa maneira de usar as palmas e dedos, aplican-
do-os suavemente so ore parte de um meridiano ou pontos numa área doente, pode
Os tratamentos que usam estes meridianos e os pontos ao longo deles visam reduzir vários distúrbios . Em alguns casos, dois ou mais dedos podem ser usados
principalmente harmonizar as correntes de energia pelo corpo. Quando o fluxo de para reforçar a energia, ou ambas as palmas podem ser usadas. Em outros casos, os
energia ao longo de certos meridianos é inferior ao normal, aplica-se estímulo, para dedos podem ser usados antagonicamente; por vezes , dois dedos, um para fornecer
fornecer energia suplementar, ou ativar o fluxo já existente. Quando alguns energia, e o outro para reduzir.
meridianos têm energia em excesso, aplica-se estímulo para reduzir a energia,
visando sempre atingir uma relação harmoniosa entre os diversos meridianos . e. Yoga, e outros exercícios físicos
As artes para suprir ou reduzir esta energia foram desenvolvidas , princi-
palmente nos países orientais , por mais de 5.000 anos. Dentre estas artes de Muitos exercícios que exigem flexionar ou distender o corpo, pescoço, cabeça, bra-
harmonizar energia, temos as seguintes: ços e pernas de certas maneiras, produzem diversos efeitos no fluxo de energia ao
longo dos meridianos, liberando a estagnação em certas áreas. Estes exercícios,
muito embora não sejam bem compreendidos atualmente, foram originalmente
a. Acupuntura
destinados a harmonizar as correntes de energia dos meridianos, o que resulta natu-
A arte da acupuntura usa principalmente agulhas , tradicionalmente feitas de ouro e ralmente no desenvolvimento harmonioso de nossa condição física, mental e espi-
prata, e recentemente, de aço inoxidável. No tratamento, uma ou várias agulhas são ritual.
usadas no meridiano adequado e nos pontos apropriados, por vezes inserindo e Todas as artes mencionadas acima originaram-se do Shin-Sen-Do ou "Caminho
tirando imediatamente, e outras vezes inserindo e deixando por algum tempo. Pelo do H ornem Livre", arte da longevidade e rejuvenescimento, aperfeiçoamento físico.
uso diversificado das agulhas, fornece-se energia, ou reduz-se a energia em diversos mental e espiritual praticada há milhares de anos . Dentre as várias modalidades do
graus. Pode-se considerar essas agulhas como antenas que recebem e descarregam a Shin-Sen-Do, o Do-In é o exercício mais simplificado, em comparação com outras
energia Ki entre a atmosfera e o corpo. modalidades de cura : pode-se praticá-lo a sós , a qualquer momento. O Do-In não
requer conhecimento aorofundado e técnica peculiares à acupuntura. Não requer
quaisquer instrumentos, como no caso da acupuntura e moxabustão, por mais
b. Moxabustão
simples que sejam . O Do-In não requer uma pessoa que aplique o tratamento, como
na massagem shiatsu e cura pelas mãos, bem como na acupuntura e moxabustão. O
O estímulo que recorre à vibração ativa do fogo pode também liberar o fluxo
Do -In não requer qualquer atividade vigorosa ou inusitada que possa ser requerida
estagnado da energia do longo dos meridianos ou certas áreas ao redor dos pontos.
eventualmente no exercício do yoga ou outro treino físico.
Usualmente, a substância queimada é a moxa, tradicionalmente feita a partir de ar-
75
74
o Do-In, em seus vários exercícios, usa o fluxo das energias que percorrem o Formação da Maçã Fig.19
corpo, com movimento,s mais simples e n~rmai~, i~cl~indo o uso dos meridianos e e das Frutas em Geral
seus pontos, mas tam.bem recorre as funçoes principais do corpo como respiração,
cantar, pensar e meditar.
Manto
Durante o período embrionário, bem como na idade de crescimento, como toda
existência orgânica e inorgâni~a na superfície desta terra, incluindo terra, água e ar,
nossa constituição - tanto física quanto mental - é fundamentalmente orientada
pelas forças do Céu e Terra. A força do Céu ~em ?o espaço exterior, infinito, e se r
dirige ao centro da Terra, e a força da Terra Irradia-se do centro do planeta rumo
ao espaço exterior. Uma é a força yang, de contração centrípeta, e a outra é a força
yin de expansão centrífuga. S~m estas forças nenhum fenômeno poderia ocorrer na do cérebro, enviando energia a milhões de células. Por causa destas cargas
Terra. Estas forças se manifestam na superfície do planeta, mas também se distribuídas a todas as partes do cérebro, estas células, organizadas por região do
manifestam na formação e existência de todas as espécies sobre a terra. encéfalo, operam como instrumentos de comunicação e recebem as mais variadas
A terra descarrega mais força yin de expansão centrífuga na região ao longo do vibrações bem como impulsos magnéticos, produzindo imagens. A televisão, muito
Equador, onde o movimento de rotação do planeta tem maior velocidade peri- embora um mecanismo muito primitivo, faz uma operação semelhante. Nosso
féríca, devido à circunferência da Terra ser máxima ali. A Terra gira no sentido cérebro é capaz de funcionar como o principal órgão da consciência e centro de
anti-horário, olhando do Pólo Norte rumo ao centro do planeta. Assim, esta força controle de muitas atividades físicas e mentais, em resultado de ser constantemente
yin forma uma espiral.horária ao ser descarregada. Inversamente, a força do Céu, carregado pela força do Céu.
descendo rumo às regiões polares, forma uma espiral anti-horária ao convergir Esta força desce continuamente, formando a úvula na região mais interior da
rumo ao centro da Terra. A força yin, expansiva, forma uma espiral horária cavidade bucal, que é o pólo oposto do centro espiral da cabeça. Em torno da úvula,
centrífuga, e a força yang, contrativa, forma uma espiral anti-horária centrípeta. portanto, forças eletromagnéticas carregam intensamente o líquido que se acumula
Um força centrípeta, contrativa, yang, vinda do Céu, quando entra com mais na boca. Como exemplo, a saliva pode dissolver diversas substâncias e decompor
intensidade na região polar, produz uma atmosfera altamente carregada, que carboidratos, por exemplo, por causa de sua natureza eletromagnética.
aparece como a auro~a boreal., Ent~a rumo a~ centro da Terra, encontrando-se com
A energia é transmitida da úvula à raiz da língua e região da garganta, inclusive
o outro fluxo contrauvo do Céu, VIndo do Pólo Sul, resultando numa órbita curva
cordas vocais. Por esta razão a língua é móvel, assim como as cordas vocais. As
(Fig. 19). Ademais, produzem outra camada de correntes energéticas que formam o
glândulas tireóide e paratireóide que são energizadas por esta força, produzem
manto. Analogamente, produzem a crosta, e várias camadas de correntes eletro-
hormônios, assim como a glândula pituitária, no cérebro, sob a influência da
magnéticas circundando a Terra, como o Cinturão Van Allen, de radiação.
irradiação a partir do centro do encéfalo.
Constituições análogas aparecem em tudo o que tem uma forma geral arredon-
dada. Por exernnlo, no caso das frutas, a área do núcleo é onde geralmente as A força do Céu desce mais ainda, para a região do coração. As forças eletro-
sementes são produzidas, e a área do manto é ':l região da polpa da fruta. A crosta da magnéticas ativam os músculos externos do coração, e a carga é daqui distribuída
Terra corresponde à casca da fruta. A força do Céu entra na fruta pela haste, e outra pelo sistema circulatório, no sangue e na linfa, da mesma maneira que se irradia por
força vem de baixo, da Terra. Da mesma maneira, nossa constituição humana é todas as células cerebrais, a partir do me sencéfalo. Por exemplo, devido à distri-
resultado de duas forças, cada um~ vindo, respectivamente, do Céu e da Terra, num buição desta carga, o plasma sangüíneo e algumas substâncias químicas são
dinamismo em espiral. ionizados. Por causa desta ionização, são capazes de alterar rapidamente sua
natureza química, chegando até a transmutação, que pode ocorrer no sangue. As
No caso do corpo humano, a força do Céu entra pela regiao da cabeça,
cargas levadas pelo sistema circulatório são ainda espalhadas pelos trilhões de
formando o crescimento do cabelo no sentido anti-horário, e produzindo a aura,
células de todo o corpo. A força do Céu continua a descer, carregando a região do
análoga à aurora boreal, no ~emisfério norte da Terra. Depois de entrar pela
estômago, de onde é distribuída a outros órgãos circunstantes, como pâncreas e
cabeça, a força do Céu carrega Intensamente a região mais interior do cérebro _ a
baço, fígado e vesícula, e rins. Concomitantemente, estes órgãos produzem diversos
área do mesencéfalo - de onde as cargas são distribuídas a todas as outras partes
76 77
líquidos, saturados de energia, como o ácido gástrico, o suco pancreático, a bile do
Tan-Den ou "Oceano de Energia" co incide com o interior do útero, onde ocorre a
fígado e vesícula, e hormônios pancreáticos e duodenais.
implantação e formação da placenta. A energia é intensificada nesta área, especial-
mente na mulher, para possibilitar o desenvol vimento embrionário.
Fig. 20 A Aura
Homem Mulher
For ça do Céu Forç a da Terra
t
Força da Terra
Uma carga excessiva de qualquer destes chacras estimula as funções que lhes
correspondern, e um decréscimo na carga resulta na desaceleração dessas funções .
Dentre estes sete chacras, o sexto é o administrador central de várias funções
controladoras da consciência na região da cabeça, e o segundo chacra é o adminis-
trador central para a região do tronco . O sexto chacra é a área do mesencéfalo, e o
segundo chacra a região chamada "Tan-Den". Entre estes dois chacras há um outro
chacra importante - o quarto chacra, na região do coração. Equilibra todos os
outros chacras e as funções físicas e mentais, por causa de controle sobre o sistema
circulatório, Pode-se dizer que o sexto chacra é o centro do sistema nervoso, o
quarto chacra o centro do sistema circulatório, e o segundo chacra, o centro do
aparelho digestivo.
O estímulo aplicado a estes chacras também produz diferentes condições
mentaise espirituais. Pode-se estimular estes chacras pelo exercício individual,
corno o Do-In, recorrendo à várias posturas, respiração e vocalização' de mantras.
As qualidades produzidas pelos vários chacras são:
81
80
O estímulo dado nos dedos e palmas bem como nos artelhos e plantas dos pé
, . Ch a ou Coronário: Expansão da consciência rumo ao desenvol- influenciam direta ou indiretamente várias atividades dos chacras, que por sua vez l,
Setlmo acr . . . . ~ .
, d compreensão universal, diminuindo o pensamento egocentnco. controlam diversas funções dos órgãos e glândulas. Também usando mãos e pés db
vímentc a
diversas maneiras, inclusive colocando as palmas uma contra a outra, e várias
-a ou A ina: O controle da consciência, inclusive a purificação de combinações dos dedos, dá diferentes efeitos às nossas condições físicas, mentais b
Sexto Chacru. .
. l' id de dos pensamentos em formas mats concentradas de pensa- espirituais. O uso de várias formas e combinações de pés e artelhos também dá.
multip ICI a . . . - d - . I
rr a gradual diminuição a percepçao senso na .
menta, con. efeitos semelhantes. !
Estes estímulos são dados por diversos tratamentos, como a acupuntura]
, Ch era da Garganta: Desenvolve a capacidade de expressão lógica e
QUinto a , , . moxabustão, massagem shiatsu, yoga e outros exercícios físicos. N o caso do Do-In ',
intelectual, bem como artística. damos um estímulo na forma de automassagem e pressão aplicados em várias
acra, Cardíaco: Gera sentimentos, emoções, como amor e simpa- partes destas áreas , com nossos dedos.
Quarto Ch - . , I 1-
. trem pode-se desenvolver uma percepçao mars sensive em re açao
tia por ou ..
ao mundo extenor.
6. A Estrutura Antagônica - Complementar
' _ Ch era Plexo Solar: Gera diversos poderes físicos e mentais,
Terceu o a . . , . . f . do Homem
. I ' d ma capacidade extraordmana para controlar o movimento ISiCO,
me um ou ilíb . d
e poderes inusitados que requerem o equi I no entre to OS Todos os fenômenos relativos que se originam no universo são estruturados entre
e o desempen ho d '
os movimentos físicos. duas forças antagonísticas e complementares: yin, centrífuga, de expansão e yang,
centrípeta, de contração. No caso dos seres humanos, estas duas forças aparecem
Ch era Sacro: Gera estabilidade física, bem como autoconfiança como as forças da Terra e do Céu. Analogamente, tanto nossa constituição humana
Segundo acru, d I id
istência inabalável física e mental, também pode ser esenvo VI a. quanto a das plantas e animais está estruturada de maneira antagonística, comple-
menta,I ReSI '
mentar, entre vários sistemas, órgãos, glândulas, e todos os outros componentes e
. . Ch era Muladhara : Gera harmonia física e mental com a Terra, suas funções.
Pmnelro a , , . , . . I
.' condições atmosfencas . Tambem reforça a vitalidade sexua , Estas estruturas antagonistas e complementares entre as várias partes do corpo
Inclusive suas _ .
bem como a capacidade de adaptaçao ao meio. podem ser observadas em todos os níveis, mesmo nas funções mais infinitesimais.
Tais relações complementares podem ser observadas, por exemplo, entre glóbulos
' d t s sete chacras há quatro chacras adicionais, um em cada mão e pé . O
AIem es e da mão é o centro
' . palma: R ô- K y u,
de cada A ' C ircu
' - / s exo n. 0 8',
I açao vermelhos do sangue e glóbulos brancos, insulina e anti-insulina, nervos simpáticos
centro do chacra a do pé é a parte central da sola do pe,, S o'k'u- ShiIn , o "C oraçao
- do e parassimpáticos, hormônios masculinos e femininos, compostos mine-
e o centro d o chacr d ,- rais ionizados positiva e negativamente, alcalinidade e acidez, vitamina C e
s mãos são extensões do quarto chacras e os os pes sao
Pé". Os chacras da vitaminas D, K, E, B-12 , etc.
extensões do segundo chacra. Entretanto, as relações abrangentes que precisamos entender para a conduta
-o Direita ' Controla a descarga de energia rumo à periferia. prática de nossa vida cotidiana, inclusive exercícios físicos, mentais e espirituais,
Chacra da M a · r • •
podem ser categorizados mais genericamente em alguns grupos de relações
am geradas internamente por vanos chacras, especialmente o
Estas cargas for . complementares: (I) frente e atrás; (2) áreas superior e inferior; (3) esquerda e
segundo, terceiro e quarto.
direita; (4) periferia e centro; (5) órgão e meridiano; (6) parte e o todo.
Chacra da M ao- Esquerda'. Controla a recepção
. ativa do fluxo invisível de
. . , .
. d tmosfera circunstante. Este influxo de energia ahrnenta vanos a. A Relação Entre Frente e Dorso'
energia a a .
' ternos especialmente o segundo, o terceiro e o quarto.
chacras m ,
A parte frontal do nosso corpo é mais branda, ao passo que a posterior é mais firme.
' DI'reito· Controla a descarga de energia rumo à Terra: energia No período embrionário, a frente era a parte interior do embrião, mais yang; e a
Chacra do Pe . . , . ,
bid de diversos chacras do tronco, especialmente do sctimo, sexto e traseira era a parte periférica, mais yin. Ao alimentar-se, o embrião distribui mais
rece I a
quinto, proteína e gordura yin para dentro, e mais minerais yang para a periferia. Como
°
resultado, aparelho digestivo, na frente, desenvolve uma estrutura mais yin, longa
Chacra do Pé Esquerdo: Controla a recepção. de energia d~ Te~ra e geração e oca, ao passo que o aparelho nervoso, nas costas, é estruturado sólida e compac-
. para vários chacras do tronco, especialmente o primeiro, segundo, tamente, inclusive as vértebras.
de energia
quinto, sexto e sétimo .
83
82
. " do esta' gio embrionário ' o aparelho digestivo é formado . por uma oblongata atrás. A parte inferior da face corresponde à narte superior do tronco.
N o InICIO
· l vi expansão e o sistema nervoso é formado por uma espiral yang, Por exemplo:as maças do rosto correspondem aos pulmões; a ponta do nariz ao
espira YIn e m , " . I lui d
. D cordo com esta diferença, conforme a espécie anima evo UI e coração; as narinas aos brônquios.
contratrva. e a . . f'
estruturas maiS . Siimples rumo a outras , mais complexas, o .aparelho digestivo . ica Analogamente, a área mediana da face corresponde à parte mediana do tronco.
·
maIs compn , 'do enquanto que o sistema nervoso tende
. a
_ ficar cornparanvamente
. Por exemplo, o septo nasal corresponde ao estômago e pâncreas-a área à volta dos
mais· cur t o. O sistema nervoso nas costas recebe vibrações. , de energia eletromag- olhos aos rins; entre as sobrancelhas, a "raiz" do nariz, ao fígado e vesícula biliar
, .
nenca, es t'Imu los do meio ambiente . ',.levados para CIma, rumo' ao cerebro, ao , . passo têmporas ao sistema linfático e baço. '
que os apare lhos digestivo e respiratorto
, . ' na frente, recebem os
. elementos fISICOS do Ambas as orelhas correspondem aos dois rins; as orelhas estão centralmente
bi t tais como sólidos, líquidos e gasosos, por meio do comer, beber e localizadas na cabeça, e os rins estão localizados na região mediana do tronco. Os
am ien e, ~. C d ' -
. E tes dois sistemas têm relação complementar e antagoruca. a a orgao rins representam globalmente a constituição de nossas funções orgânicas. Analo-
respirar. s . 1 '1
fronta 1 es táa r elacionado com uma parte .da 'medula ,espinhal,
_ ~
e os estímu os . . gamente, as orelhas representam toda a constituição de nosso estado psico-físico.
aplicados às vértebras, respectivamente Influenciam os orgaos e glandulas frontais A parte superior da cabeça geralmente corresponde à parte inferior do corpo.
correspondentes. . , ' Por exemplo, a testa corresponde à área intestinal; a linha do cabelo, à bexiga; e
Analogamente, como mencionado antenormente (pag. 62), as e~e~gIas ambos os lados da parte superior da testa, à função reprodutora.
am bilentes en tram pelo corpo através dos Pontos de. Entrada ao. longo do , meridiano A boca corresponde aos órgãos digestivos, o que pode ser pois que a boca é a
·
d a Bexiga, que passa paralelamente à medula espinhal, DepOIS de estas energias entrada para este sistema. No que se refere a área à volta da boca, corresponde à
. f" f 1d
formarem e ativarem os diversos órgãos, são reunidas na super icie ronta O área à volta do ânus - a saída do aparelho digestivo - e órgãos genitais. Portanto,
corpo, n oPontos s· d e Reunião. . Estímulos
. dados tanto nos Pontos de Entrada . o lábio superior mostra a condição do estômago, ao passo que o inferior mostra a
quanto nos Pontos d e Reunião influenciam os pontos complementares respectivos, condição dos intestinos; e na área à volta da boca, as condições da próstata, ovários
bem como seus órgãos correlatos. . . e útero.
D ames ma m a neira , manchas e sinais aparecendo nas costas indicam que uma
. lui d Relações antagônicas e complementares análogas existem entre os 32 dentes e
di -
con l Çd O an ormal está ou esteve presente na parte frontal
, do
. corpo, InC UIn, o os
as 34 seções das vértebras. Este tipo de relação também existe entre a parte superior
,orgaos
- .In t em os . O sistema das costas,. o nervoso,
' e resistente e adaptavel
. . a do tronco, a cintura escapular, e a parte inferior, a cintura pélvica.
tempera t u S inferiores
r a , ao passo que os sistemas frontais, , . os aparelhos
. ,,, digestivo e Inchaço, cor inusitada, endurecimento, enrijecimento, tumores, sardas, pintas,
. téono, são mais ativos sob temperaturas atmosfencas mais altas.
respira manchas escuras e vermelhas que aparecem em certas áreas indicam condições
b. A Relação Entre as Áreas Superior e Inferior Fig. 23 - Equilíbrio Alternado das Naturezas Yin V e Yang.6,
O corpo h u mano tem duas esferas''
a região
. da cabeça e ,
_ a do corpo. Estas duas
- an ragonistas e complementares. A regrao da cabeça e estruturada
es feras sao . numa
.
forma yang mais compacta, e a região do corpo, tem estrutura mais expandida,
. S t s duas áreas fossem estruturadas exatamente na mesma forma e
YIn. e es a .- ' id
taman h o, o q ue quer que estivesse presente
. numa regiao devena. _estar repeti
, a na
t mo num espelho. Devido à diferença entre as duas regioes, porem, o que
ou ra, co " ' - . f .
quer que esteja presente na região supenor, a cabeça, existe na regI~..? In enor, o
corpo em fo ma expandida'
r , o que quer que esteja presente na regiao .do corpo .
. ' na regiao
existe '- da cabeça numa forma compacta. Por exemplo, os mtestrnos ,
grosso e d e lgado são a forma expandida do cérebro, que, _ por sua
. 'vez, e. forma
contraiid a d os In
. test inos . Correspondentemente
, .'ambos
. os orgaos, os . mtestinos
, . eo
êreb
cere ro, a ssimilam o ambiente, mas em qualidade diversa:
. , o ambiente flSICO, no
caso dos intestinos, e o ambiente não-físico, energético, para o cer:b~o.
De acordo com esta acepção da relação complementar e antagornca entre as
duas esferas, cabeça e corpo, é fácil correlacionar as várias partes do corpo com as
As áreas sombreadas indicam a
várias partes da cabeça e rosto, a partir dos ponto.s de conexão e?tre estas duas
natureza yin e as áreas brancas,
regiões - a área da cavidade da boca e cordas vocais na frente, e a area da medula
a natureza yang, em áreas alternadas do corpo.
84
85
. artes correspondentes do corpo, inclusive desordens nas funções dos
a no rma is nas p - d d t Os diversos exercícios espirituais, como a oração, a meditação e auto-reflexão
órgaos . Por outro lado , estímulos dados pela _
- palma. das maos. ou , e ' os ".
a .es as
procuram realizar a harmonia entre as constituições e funções complementares e
, " ~ "' d "n:t 'lme nte produzem reaçoes nas arcas interna s cOflt:spon-
areas direta c In I < • ' - d antagônicas de esquerda e direita, para se atingir a unidade. A prática da
dentes do corpo . Exercícios como
' . os de Do-In apltcados a qualquer regiao._ a
ca rreta m resultados benéficos, não só para aquela regiao , mas acupuntura, moxabustão, e vários exercícios físicos também objetivam atingir um
cabeça e tronc O a - I
' para as partes correspondentes do corpo e suas funçoes corre atas. equilíbrio entre esquerda e direita, Os exercícios de Do-In propiciam estes
tambem
equilíbrios em suas várias posturas e movimentos, ajudando a trazer a unificação e
harmonia.
c. A Relação Entre Esquerda e Direita
d. A Relação Entre Periferia e Centro
progr e . . _ . _ ..
'dos e músculos, e são manifestação das energias que estao operando no interior Condição Capilar Condição Interna
tect .
do corpo. Costumam aparecer ao longo dos musculos, menidiianos, e na Ioca liizaçao
-
dos órgãos. Alguns exemplos: Calvície perifér ica na cabeça Ingestão excessiva de líquido, inclusive
frutas, sucos, refrigerantes, leite e álcool,
bem como açúcar. Desordens na digestão
Sinais Condição
intestinal e sistemas renal e excretor.
Descarga de açúcar em excesso, inclusive
Sardas Calvície no centro da cabeça Ingestão excessiva de alimento animal,
açúcares de frutas. Desordens do fígado,
incluindo carnes, aves e ovos; também de
rins , e suas funções.
álcool. Desordens no funcionamento in-
Descarga de proteína em excesso, especial- testinal, 'fíga d o , rins e sistema excretor.
Pintas
mente causada por alimento animal, carne
bovina, de aves, e ovos. Desordens do Cabelo grisalho Ingestão excessiva de minerais, ou falta de
aparelho digestivo. proteína em comparação com os carboi-
dratos, como no caso de ingestão excessiva
Descarga de proteína e gordura em exces- de sal. Desordens no sistema excretório e
Verrugas
so, especialmente carne, ovos, aves , e açú- nos rins, e no fígado e sistema nervoso.
car. Desordens do intesti no e pâncreas.
Cabelo partido ''-o Excessivo volume de comida; excessivo
Pele seca Falta de metabolismo devida a camadas de na extremidade volume de frutas, sucos , refrigerantes e
gordura sob a pele, causadas por consumo temperos. Desordens na digestão intestinal
excessivo de gordura e óleo , incluindo car- e funções reproduti . as.
ne bovina, aves, açúcar e frutas .
Barba e bigode em mulheres Volume excessivo de comida, especial-
Manchas vermelhas Descarga de excesso de minerais, especial- mente proteína, gordura animal e laticí-
mente causada por alimento animal e sal. nios. Desordens nos órgãos sexuais e suas
Desordens do fígado e vesícula, e suas funções, bem como no sistema endócrino.
funções .
'Falta de barba e 'frigode Ingestão excessiva de açúcar, frutas, gor-
Mancsas pretas As "pintas": aparecem ao longo dos meri-
nos homens dura animal e laticínios. Desordens nos
dianos. Descarga de carbono em excesso e
89
88
órgãos sexuais e suas funções, e no sistema Rigidez nos dedos Fluxo estagnado de energia através dos
endócrino. meridianos do dedo enrijecido, causado
principalmente pela ingestão excessiva de
Sobrancelhas curtas e finas Excesso de comida animal: carne, aves e sal e proteína animal. Desordens do órgão
ovos. Desordens nas funções respiratórias, correspondente e sua função.
digestivas e reprodutivas.
Mãos e pés úmidos Ingestão excessiva de líquido, inclusive
Peso corporal excessivo Ingestão excessiva de proteína e gordura frutas e sucos. Desordens nos aparelhos
animal; excesso de consumo de alimento, digestivo, circulatório e excretor.
em geral. Desordens gerais no aparelho
digestivo. Mãos quentes Consumo excessivo de comida e bebida,
inclusive alimento de origem animal. De-
4. Mãos e Dedos, Pés e Artelhos. As mãos e dedos são manifestações perifé-
sordens circulatórias e digestivas.
. dos órgãos internos e suas funções, bem como das energias que passam por
ncas . gãos Cada dedo apresenta meridianos
. . re I '
aciona d os as
' funçoes
- d e certos
estes ar . Mãos e pés frios Excesso de açúcar, frutas e bebidas gela-
. - Qualquer excesso é descarregado pelas mãos e dedos para a atmosfera, a
orgaos. , 'f' la ci I - d das. Desordens digestivas e excretórias,
partir da parte interna do corpo, rumo a p~n ena, pe a clrcu. a 7ao 0csangue.e
bem como do sistema nervoso.
fluidos do corpo, bem como pelo fluxo de KI ao longo dos mendla~o~. .oncoml-
tantemente, as condições das mãos, dedos e unhas mostram ~s condições internas,
Inchaço generalizado Ingestão excessiva de líquido e gordura,
passadas e presentes. A seguir, alguns exemplos.
de mãos e pés especialmente causado por frutas, sucos,
Condição Periférica Condição Interna laticínios. Desordens no aparelho circula-
tório e reprodutor.
Avermelhamento das Descarga ativa de excesso de energia,
pontas dos dedos causado pela ingestão de açúcar, frutas, Os exemplos dados acima são apenas algumas da s co nd iç ões facilmente ob ser-
sucos, refrigerantes, temperos e outros ali- váveis aparecendo na periferia do corpo em conexão com desordens nos órgãos e
mentos semelhantes. Desordens nas fun- funções internos. Estas áreas periféricas podem ser utilizadas com o propósito de
ções nervosas, respiratórias e reprodutoras. diagnóstico e, simultaneamente, para o tratamento. A aceleração ou redução da
energia na periferia pode influenciar imediatamente o fluxo de energia nos órgãos
Rachaduras das unhas Descarga excessiva de líquido, açúcar, fru- correspondentes e outras partes internas do corpo. O estímulo dado a estas áreas
e pontas dos dedos tas, sucos e refrigerantes. Desordens nos periféricas, como pelo uso de pressão e temperatura, podem mudar as condições
órgãos e funções reprodutoras. internas. Tal como muitos outros tratamentos médicos e exercícios físicos, o Do-In
usa ativamente estas áreas periféricas para melhorar as condições internas.
Depressões irregulares na Desequilíbrio alimentar, especialmente o
superfície das unhas causado por vermes. Desordens do apare- e. A Relação Entre Órgão e Meridiano
lho digestivo.
Os meridianos, como mencionado anteriormente (pág. 63) - - os 14 meridianos
Sulcos nas unhas Ingestão excessiva de sal e minerais, ou fal- principais, incluindo os dos Vasos da Concepção e do Governo , mais alguns
ta de proteínas e gordura. Desordens no meridianos auxiliares -- são correntes de energia que afloram à superfície do corpo,
fígado e vesícula, ou rins e sistema excre- correlacionadas a certos órgãos e funções internos. Podem-se considerar estes meri-
tor. diànos como um fluxo de energia estendido do fluxo do compacto interno de
energia, que é o próprio órgão e sua ação . Portanto, as condições que surgem nestes
Dedos recurvados Fluxo desarmonioso de energia, particu- meridianos superficiais refletem as condições dos órgãos e funções corresponden-
larmente nos meridianos daquele dedo. tes . Estas manifestações nos meridianos são de grande variedade, indicando dife-
Desordens nos órgãos relacionados e suas rentes condições da! funções internas. A seguir, al&W1s exemplos das relações entre
funções. os meridianos e as condições internas:
90 91
a. Quando um certo órgão e sua função tornam-se cada vez mais ativos devido Fig. 24 - íris Direita , Cé rebro j Cerebelo
, I
I
de energia. I
I
Pulmões I
b. Quando o metabolismo de um órgão está retardando, o meridiano corres-
------~-~.:_~.~~~~~------
I "
pondente diminui o fluxo-de energia e produz menos vibração. Re gião Superior
Rins d as Co stas
c. Se há alguma estagnação que aparece como endurecimento, rigidez ou in- Estômago
chaço em alguma parte de um meridiano, indica que um órgão ou função
.·/N······..
Pâncreas
Duodeno Região Média
correspondente estão afetados. Inferior das Costas
d. Se há dor, inflamação ou músculo endurecido em algum ponto ao longo de Inte stino Grosso
/ \, ,
um meridiano, isto significa que uma área do órgão ou função correspon- ,, ,,
Intestino Delgado ,, ,
dente está afetado. : ',
Regi ão Posterior
da Cintura
e. Se se forma um calo num dedo ou artelho, ou na planta do pé, um órgão ,,
Bexiga ,,
correspondente está descarregando muco acumulado, gordura, e energia
Reg ião do Se xo (prósta ta , odrios)
em excesso.
f. Se uma cor inusitada da pele aparece ao longo de um meridiano, um órgão As á reas internas do branco do olh o repr esent am as á reas ou órgã os mais co mpac tos da co rr espo nde nte região do
corpo. enquanto as á reas per ifér icas representam as á reas ou órgãos ma is expand idos.
correspondente está sofrendo de uma condição degenerativa. . .
1. CONDIÇ40 DO GLOBO OCULA R
Estas relações entre os meridianos eos órgãos bem como suas funções revelam
que qualquer estímulo dado a uma parte de um meridiano produz imediata reação Na ciência da iridologia, a condição da ins é examinada com o propósito de
num órgão e função que lhe correspondam. Como todas as outras formas de trata- diagnosticar as condições internas; mas o globo ocular como um todo também
mento e exercício, o Do-In usa ativamente as relações entre os meridianos e os indica as condições físicas e mentais de um modo geral. Como mostrado no
órgãos e funções internos: aplicando pressão a certos pontos, dissolvendo a estag- diagrama, cada seção do globo ocular representa uma parte diferente do corpo e de
nação ao longo de um meridiano, aplicando as palmas das mãos para dar calor e suas funções. Alguns dos principais exemplos de diagnóstico :
vibrações, ou massagear para acelerar a corrente de energia que flui no meridiano.
1. Cor do Globo Ocular. Nos adultos, o globo é normalmente branco, ao passo
f. A Relação Entre a Parte e o Todo que nas crianças, é levemente azulado. Se uma parte do globo, ou todo ele muda de
cor, indicará desordens em certos órgãos e funções.
Toda existência no universo reflete todas as condições do universo inteiro em sua
constituição, estrutura, forma, natureza e funções. O ser humano é uma miniatura 2. Globo Injetado de Sangue. mostrando expansão dos capilares, indica fluxo
do un iverso . Dentro do homem , todos os fatores compondo o universo inteiro estão excessivo de energia, e excessiva circulação de sangue na região correspondente do
manifestados na prática - espaço e tempo, radiações e ondas, vibrações e corren- corpo. Também indica instabilidade emocional e nervosismo, bem como fadiga
tes, fenômenos eletromagnéticos, bem como o movimento das partículas pré- física e mental geral.
atômicas, elementos e moléculas, substâncias inorgânicas e orgânicas, plasma e gás,
líquido e sólido; material e espiritual; físico e mental. Os microorganismos são um 3. Pontos Marrom Escuro aparecendo numa certa região do globo ocular repre-
reflexo vivo do macro-universo. Uma parte representa o todo. O todo se manifesta sentam endurecimento de muco estagnado e gordura acumulada, inclusive
em cada parte. formação de cálculos. Também representam a formação de cistos , se aparecerem na
Analogamente, uma parte do corpo reflete toda a constituição dele , física e região correspondente aos seios ou ovários .
mental, e o corpo inteiro aparece numa parte do corpo. Há numerosos exemplos em
todo o nosso organismo: órgãos, glândulas, tecidos e células. A seguir, alguns 4. Manchas brancas e Amarelas aparecendo no globo , costumam indicar forte
exemplos que servirão para o nosso desenvolvimento físico, mental e espiritual, acumulação de gordura, progredindo para a formação de cistos, tumores e even-
pela prática diária dos exercícios: tualmente câncer, naquela região em particular.
92 93
2. Espessura: Orelhas espessas indicam uma condição digestiva mais saudável,
5 ,- (te Muco Amarelo e Branc o na
A cumu Ia~ao . parte
. inferior do globo
. ocular:
bem como estrutura óssea mais forte, ao passo que orelhas delgadas indicam uma
. 1 ção de gordura e muco na parte inferior do corpo, assim como em
forte acumu a " do i I ' d' h' constituição mais fraca , o que pode levar a muito nervosismo.
torno da glândula próstata, ou em torno dos ~van~s e O uter? sto 10 ica que a
um fi uxo va ginal , no caso de mulheres, e deterioração da capacidade sexual no caso
3. Ângulo: O ângulo entre a orelha e a cabeça deve ser inferior a 30° no caso de
dos homens . uma orelha normal, mostrando um equilíbrio harmonioso entre o físico e o mental.
6. pontos Vermelh?s apa:ec~ndo em certas _reglOes estão provavelmen_te na N o caso de o ângulo da orelha ser superior a 30°, a constituição física tende a ser
idade de capilares, indicando estagnaçao do sangue, ou formaçao de desequilibrada, assim como a mental.
extrem
, I
. I " ,- , . di d I '-
coagu os de sangue no sistema circu atorro e orgaos numa area In ica a pe a regiao
do globo ocular.
Fig. 26 - Ângulo das Orelhas
7. E xcess O de Líquido. acumulado
, . em torno
. do globo. ocular geralmente. indica
_
dens do sistema circulatório e aparelho excretor, Juntamente com dilatação
desor . . . - f ..
do cora ção , expansão dos intestinos, e nucçao requente .
2. CONDIÇÕES DA ORELHA
I. Tamanho: "orelhas ma~or~s .ind ica m uma constituição mais for.te, ?esenvol-
vida durante o período embrionário, ao ~asso que as orelhas menores indicam uma
cons tit ição mais fraca Orelhas, .especialmente bem
l U ' . .
conformadas, com longos
4. Posição: U ma orelha normal é posicionada de modo que a porção superior
Io b os r epresentam constituição física e mental equilibradas. Por outro lado, uma
, . di da orelha começa na cabeça ao nível dos olhos, e o extremo inferior do lobo no nível
orelha com a porção superior mais d~se~v.olvl~a, e ,sem lob~ grande, I~ ica que a da boca. Entretanto, em nossos dias, muitas orelhas começam su a porção superior
·
a Iimen
ração durante o período embnonano fOI mais..
com alimento animal, resul-
d sensivelmente acima do nível dos olhos e a pane inferior termina bem acima da
d numa constituição física e mental desequilibra a .
tan o . . , ' - "8'" linha da boca . A primeira condição indica uma constituição física e mental superior
A região "A" é alimentada e de.senvolv~d a com mais P.r_ot~~n~; ,a r~glao e à segunda.
·
a IImcn tada e desenvolvida com mais. .carboidratos
. , e a regiao C e alimentada e
desenvolvida mais por minerais equilibrados (Fig. 25).
Fig. 27 - Posição e Formato das Orelhas
Fig .25
Tendên cia Tradici onal: Tendên cia Moderna:
Lobos das Orelhas Perda dos Lobos
Aresta Periférica: ~ A. Indi ca a Região Longos e Espessos Tamanho Menor
Ap arelhos Circulat ório \ Inferior do Corpo Tamanho Grande Posição Mais Alta
e Excretor Posição Ma is Bai xa
Aresta Média :
Sistema Ner voso
l·-
H. Indic a a Reg ião
Média do Corpo
Aresta Interna :
Aparelhos Digestivo
e Respiratór io
C. Indica a Região
Superior do Corpo
/
95
94
5. Estrutura: A orelha é estruturada em três camadas verticais que respec- ratório, e a parte inferior mostra a parte superior deles. Numa saúde normal, esta
tivamente refletem as condições do interior para a periferia. Na Fig. 25, a aresta linha deve ser nítida, profunda, e a mais longa das linhas da palma. A razão pela
interior mostra os aparelhos digestivo e respiratório; a aresta mediana, o sistema qual é chamada "Linha da Vida" pela quirologia é que a vitalidade física e a longe-
nervoso; e a aresta periférica, o aparelho circulatório e excretor. A porção inferior vidade dependem grandemente da condição das funções digestiva e respiratória. Se
destas três camadas corresponde à parte superior do corpo - por exemplo, a área esta linha termina antes de chegar ao pulso, ou se for fina e pouco profunda, mostra
do lobo corresponde à cabeça e rosto; e a porção superior da orelha correspon- uma capacidade inferior dos aparelhos digestivo e respiratório.
de à parte inferior do corpo - por exemplo, a área encerrada pela linha tracejada Linha B, começando na borda interior da mão, perto do início da ponta da
na Fig. 25 corresponde aos órgãos reprodutivos e genitais. Ao longo destas três Linha A, cruzando a palma em direção à borda exterior da mão. Esta linha
camadas, aproximadamente 200 pontos são encontrados, cada um correspon- representa o sistema nervoso, bem como a capacidade de raciocínio. Pode ser mais
dendo a uma parte destes sistemas, inclusive órgãos e glândulas, juntas e músculos. curta que a Linha A, mas deve ser nítida e profunda, na saúde normal. Na
Correspondentemente, pressão, massagem e outro estímulo dado a estas quirologia, é a "Linha da Cabeça". Mostra tendência à determinação, se é curta e
camadas e pontos imediatamente influenciam as áreas correlacionadas no corpo. muito marcada, mas pode denotar uma tendência à obstinação e rigidez. Por outro
lado, mostra uma compreensão ampla, se a linha for longa e fluir para baixo, muito
3. CONDIÇÃO DAS PALMAS embora também mostre tendência à indecisão.
Linha C: Da borda exterior da mão sob o dedo mínimo em direção à borda
A palma da mão é outra parte do corpo que representa toda a constituição e interior na base do indicador. Representa o aparelho circulatório e excretor, e é
condição da pessoa (física, mental e espiritual). É bem sabido na medicina oriental, desejável que seja nítida e bem marcada. Esta linha pode ser mais curta que a Linha
bem como na medicina antiga e medieval do ocidente, que a palma, incluindo os da Vida, mas igualou pouco mais longa que a Linha B, a Linha da Cabeça. Se esta
dedos, representa as tendências físicas e mentais da pessoa. ,A partir deste conhe- linha for fraca e mostrar irregularidades, significa que as funções excretórias e
cimento, desenvolveu-se a quirologia, ou leitura das mãos, desde tempos imerno- circulatórias não estão funcionando eficazmente, num dado período da vida. Se
riais. A quirologia pode revelar tendências pessoais e o destino, pois cada parte da esta linha for longa, atingindo quase a base do indicador, a vitalidade física e
palma se relaciona com uma parte da constituição física. A seguir, alguns exemplos: aspiração emocional podem estar acima da média. Devido à natureza das funções
circulatórias e excretórias em sua influência sobre o comportamento emocional,
Há três linhas principais na palma da mão que representam os três aparelhos esta linha é chamada "Linha do Coração", na quirologia.
fundamentais de nosso corpo:
Linha D: começa entre o indicador e médio, curvando-se para a base do
anular. É a "Linha do Amor", indicando afeto profundo por outras pessoas ou
Linha A, que vai da reentrância entre o polegar e o indicador e contorna a base
coisas. Ao mesmo tempo, indica possíveis complicações e dificuldades nas relações
do polegar até o pulso. Esta linha representa os aparelhos digestivo e respiratório.
amorosas, bem como nas relações humanas. Não aparece necessariamente em
A parte superior desta linha mostra a parte inferior dos aparelhos digestivo e respi-
todas as mãos.
Linha E: saindo do centro da base da palma e subindo verticalmente para o
Fig. 28 - Principais Linhas da Mão dedo médio, é a "Linha do Destino", na quirologia. Não aparece em todas as mãos.
Se a mãe trabalhou intensamente durante a gravidez, ou se a pessoa sempre
trabalhou duro, especialmente em atividades sociais e físicas, esta linha costuma
aparecer. Como esta linha é criada por atividade física e social, é considerada como
indicação de possível sucesso futuro.
Linha F: começa perto do centro da base da palma, subindo para a área entre
o dedo mínimo e o anular, é a "Linha da Saúde", e aparece só em algumas pessoas.
Como a linha E, a Linha do Destino, ela é criada por boa atividade física, quer pela
mãe, durante o tempo do desenvolvimento embrionário, ou pela própria pessoa,
durante o período de crescimento. Se esta linha aparece, sua constituição física tem
boa resistência às dificuldades ambientais.
Outras Linhas: Há muitas outras linhas menores passando aqui e ali por toda
a palma da mão. Quanto mais linhas menores aparecerem, mais alterações na vida
física, emocional e social tendem a ter lugar, e indicam que uma grande variedade de
alimentos foi consumida. Geralmente, é mais desejável que as linhas da palma
96 97
sejam mais simples e claras, mostrando que as condições do crescimento da pessoa, influenciar um órgão correspondente, glândula ou área do corpo . Quando este s
bem como seu ambiente foram simples e ordenados. Também mostram que seu estímulos são aplicados adequadamente, com o tipo apropriado de vibração e grau
consumo de alimentos foi mais simples, mas mais bem equilibrado que a média. de intensidade, servem efetivamente para o alívio das condições desordenadas que
Todas, dentre as linhas menores, têm suas respectivas correspondências a nossas existem em regiões interiores do corpo.
condições físicas, mentais e espirituais mas , em geral, as linhas que se dirigem para Estas correspondências pé-órgão também sugerem que é mais aconselhável
os dedos verticalmente são indicações mais desejáveis que as linhas horizontais. para a ativação do metabolismo físico e mental andar, ou exercitar-se descalço na
Por causa' da natureza das linhas da mão, como explicada acima, as palmas grama ou na terra, de tempos em tempos, quando as circunstâncias assim o
podem ser usadas para diagnóstico e tratamento, pela aplicação de pressão, permitem. Também é aconselhável manter artelhos e pés limpos, lavando-os Com
massagem, e outros estímulos. Um estímulo aplicado em uma certa área ou ponto água quente ou fria uma ou duas vezes ao dia, servindo para a manutenção geral da
da palma imediatamente influencia o sistema, órgão ou área do corpo corres- saúde.
pondente.
De acordo com a constituição física e espiritual do homem, que é composta,
como explicado acima de modo genérico, com relações antagônicas e comple-
4. CONDIÇÃO DOS PÉS
mentares entre as várias partes do corpo, bem como entre fenômenos mentais e
Em nossa postura diária usual , incluindo a maioria dos movimentos normais do físicos, qualquer estímulo dado a qualquer parte do corpo, independentemente da
corpo, a relação entre os pés e o corpo é complementar. Por exemplo, na postura de natureza de tal estímulo - material ou espiritual, física ou vibracional - pode
pé, enquanto todo o corpo está vertical, o pé tem posição horizontal; e na postura alterar as condições e funções de vários fenômenos mentais e físicos. Os exercícios
deitada, o corpo repousa na horizontal, ao passo que os pés são mantidos quase na do Do-In, como todos os outros exercícios físicos, mentais e espirituais, usam
vertical. Correspondentemente, é conhecido há muitos milênios que os pés repre- ativamente tais estímulos. Mas no caso do Do-In, tal estímulo é dado de maneiras
sentam todo o resto do corpo. A partir desta compreensão, uma fisioterapia mais pacíficas e naturais, na forma de auto-regulação . O Do-In objetiva não
moderna, chamada reflexo/agia foi desenvolvida. Não só cada um dos artelhos somente a cura e o aperfeiçoamento nas condições desarmoniosas, mas também o
representa as funções de diferentes órgãos, através dos meridianos que conectam os desenvolvimento global de nossas condições físicas, mentais e espirituais, numa
artelhos com os órgãos internos, mas também cada área do pé, especialmente na vida cotidiana harmoniosa.
planta, indica cada parte do corpo.
As relações de correspondência entre os pés e as partes do corpo estão indicadas
de um modo geral na Fig. 29. .
A área do tendão de Aquiles, o peito do pé e a área à volta dos tornozelos
também têm relações de correspondência com várias funções do corpo.
Também aqui, a pressão e o estímulo aplicados a uma certa área pela aplica-
ção de uma agulha, moxabustão, pressão com os dedos' ou massagem podem
Pine al
Orelha Pulmões
Plexo S olar .
Pulmões Ombro
Ombros
Coração
Fígado :r-->o.._rr-_Baço
Vesícula Biliar
Supra-Renais
Plexo Solar Rins
Cólon Transverso
Supra-Ren a is Bexiga
Cólon De scendent e
Cólon Tr ansverso / Intestino Delgado
Cólon S igmóide
Cólon Ascend ente ' Joelho e Quadril
Reto
Apênd ice / Ner vo C iático
99
98
Segunda Parte
Exercícios de Do-In
101
Introdução aos Exercícios de Do-In
103
··
1I
"
EEI - Ten- Dai: Alicerce do Céu: Neste exercício, estudamos várias posturas
sentadas que são essenciais para a prática de exercícios físicos, mentais e espi-
rituais. No começo e no fim de cada exercício de Do-In, devemos retornar a
uma destas posturas. As posturas sentadas são todas centradas no abdômen
inferior - o Segunda Chacra, o centro físico - para nos estabilizarmos firme-
mente sobre a terra .
EE9 Ten Bu: Dança Celestial: Permite-nos recordar da vida infin ita da qual
toda criação se desenvolveu. O desempenho freqüente desta dança estabelece
nossa fé inabalável na forma de unidade com o universo infinito.
EE10 - Rei Shi: Visão Espiritual: Este exercício encoraja nosso potencial de
ver o mundo vibracional : a aura, a mente, os pensamentos, as ondas e vários
fenômenos sutis que ocorrem à nossa volta. Inclui o desenvolvimento da
capacidade de ver as energias e radiações que nos nutrem e que descarregamos,
bem como as formas de energia conhecidas como fantasmas, almas, e
espíritos, aparecendo e desaparecendo à nossa volta.
107
106
1
!
!
~
Sente-se no chã
o numa postura ereta vertical múscu
I os re Iaxad . 1 . ,-
....
,~~~ . ~ os: me usive ombros e cotovelos. Mante-
~:}--{:'~~~~
~~~; distância de um punho entre os joelhos (Figs. 30
Q.~ -
natural,
~ . os Joelhos dobrados a 90 °. Deve ha ver a. diIS- d. Han-ren-gue-zá: Postura da meia
t~~cIa de .um punho entre os joelhos, como na posição flor de lótus
Sei-za (FlgS. 32 e 33). .' . . '. ''''. :
'..'. ...•
' '
- .:,.::;':,<
•
36). Para manter a espinha naturalmente
Fig .36
ereta, pode-se sentar sobre uma almofada.
Depois de escolher uma das posturas acima, pouse a mão esquerda sobre a
direita, palmas para cima, polegares tocando um ao outro, de modo que as espirais
nas pontas dos polegares se encontrem. Mantenha os olhos semicerrados ou
levemente fechados. Relaxe os olhos, olhando à frente , para o chão, aproximada-
mente três ou quatro metros à frente, sem focalizar nenhum objeto em particular.
Comece uma longa e lenta respiração pelo nariz. Inspire profundamente,
concentrando-se para baixo, na região do abdômen inferior, a região do Tan Den.
Segure o ar por vários segundos, deixando o abdômen expandido para frente.
Exale com um longo e lento movimento. Repita esta respiração por três a cinco
108 minutos.
109
Fig. 37 Alicerce do Céu: Inalação Durante este período, concentre-se na
imagem de que você está se estabilizando
firmemente sobre a terra, como se fosse to-
talmente inamovível independente de
qualquer circunstância.
O propósito deste exercício é desenvol-
ver a unidade de nossas constituições
física, mental e espiritual, como parte do
ambiente natural, e estabelecer confiança
interior, invencível e inabalável na fé uni-
.""
'::í
versal. Também harmoniza ativamente
todo o metabolismo do corpo.
Baixo Ventre,
Tan- den.
Fig.39
segundo Chacra Fig.38
e·,,-.'·.~
calização (página 48), para vitalizar
nossa energia física.
Este exercício visa desenvolver nossa capacidade potencial para um poder físico,
mental e espiritual extraordinário. Este exercício centra-se no terceiro chacra, na .
região do estômago, que está localizado centralmente entre os cinco chacras da área
do tronco. A concentração de nossa consciência na região deste chacra acarreta a
unificação intensiva das diversas funções físicas que, por sua vez,
'.~:.' ..".))
': ~t·
unidade de nossas funções mentais e espirituais em outros aspectos, incluindo
nossas atividades cerebrais e nervosas.
A prática contínua deste exercício produz assim a unificação intensiva de
nossas capacidades físicas, mentais e espirituais.
No exercício, a região do terceiro chacra é totalmente energizada, e todas as
Fig. 41 Fig. 42 atividades dos diversos órgãos da região mediana do corpo, assim como o
~brimos ambos os braços em relaxamento completo e mantemos os olhos estômago, pâncreas , baço, fígado, vesícula biliar, rins e as ações nervosas orto-
sernrcerradns, olhando pelo menos a 45° para cima, e se possível, na d,i(eção do simpáticas são intensa e harmoniosamente unidas . Esta unificação ativa das várias
centro de nossa testa - o local do "terceiro olho". Todos os músculos faciais devem funções da região mediana do corpo podem liberar energia e carregar todas as
estar relaxados. outras regiões, inclusive cérebro e sistema nervoso, pulmões e aparelho respira-
Respiramos pela boca, com uma inalação longa e intensa, e uma exalação curta tório , intestinos e aparelho digestivo, bem como braços e mãos, pernas e pés. Assim,
~ rela~ada, que oco~re como reação natural à liberação da inalação longa. A a consciência que funciona livremente torna-se capaz de governar livremente nossas
inalação ?eve ser feita concentrando-se na direção do mesencéfalo, como se o atividades físicas, resultando no desenvolvimento de extraordinários poderes
alento estl ve.sse passando pa~a o Céu, através do centro do cérebro. Quanto mais físicos, mentais e espirituais.
~ong.am:nte InS?IrarmOs, mais profundo o efeito se torna, e quanto mais alta for a É preferível fazer este exercício ao ar livre, na natureza, onde as forças do Céu e
inspiração, mais profundo o resultado . da Terra estão carregando ativamente nDSSO corpo, aoinv és de dentro de casa.
112
113
'; ~
Fig.45
Com nossos olhos fechados ou
semicerrados, olhamos para o infi-
nito, sem focalizar. Respiramos pelo
nariz muito levemente, com a inala-
7 ã o mais longa que a exalação. Ao
Inalarmos , usamos uma imagem in-
tensa de estarmos respirando todas Fig.46 Fig .47
as energias do universo. Depois de
u.ma lenta e profunda inalação, diri- com a circulação do sangue e outros fluidos do corpo. O Vaso de Governo passa ao
gida à região do terceiro chacra a longo da coluna espinal e vértebras, paralelo ao Meridiano da Bexiga, na região
área do estômago, seguramos o fôle- posterior do corpo. Estas energias, fluindo em ambas as regiões, frontal e posterior,
go naquela região, com a imagem coordenam-se para manter funções harmoniosas entre corpo e mente, ações digesti-
mental de que estamos gerando vas e nervosas, bem como entre vários órgãos e glândulas.
energia fortemente na parte central Para obter relações pacíficas e harmoniosas entre nossas funções físicas,
do corpo . Depois de segurar o fôle- mentais e espirituais em todo o corpo, três principais funções devem estar em
go o máximo possível, gradualmen- harmonia: (I) comer e beber; (2) respirar, e (3) pensar. A maneira de comer e beber
te o soltamos pelo nariz o mais len- deve ser praticada diariamente segundo os princípios macrobióticos. Neste
. _ tamente possível, com a menta- exercício, portanto, o controle da respiração e do pensar são os principais fatores a
lização de estarmos devolvendo nossa energia para o universo .
serem enfatizados. Se praticarmos este exercício regular e freqüentemente,
. Durante este exercício, não devemos prestar atenção a outras partes do co rp o , desenvolvemos uma personalidade pacífica com uma expressão gentil e límpida.
deixando-as totalmente relaxadas: cabeça e pescoço tórax e abd . b
- , . , o m e n , raços e Assumimos a Postura Natural Correta, sentados, para a meditação, como nas
maos, pernas e peso Se estivermos de pé, nosso corpo naturalmente se inclina um
Figs. 46 e 47, com ambas as mãos perto do corpo sobre as coxas, a mão esquerda
pouco para a fre~te, como se o corpo inteiro tendesse a flutuar.
sobre a direita no caso de pessoas destras , e ao contrário, no caso das canhotas. No
Devemos praucar este exercício de quinze a trinta minutos Devemo iti 1
t d di . . s pra tca- o começo, mantemos respiração natural e calma - a Respiração da Harmonia (v.
f
? os os las, o mais freqüentemente possível - pelo menos uma vez po di S
d di r la. e o pág. 47), com os olhos semicerrados, sem focalizar nada em particular.
izerrnos urante o la, devemos ficar de frente para o Sol; e se for à noite, com o
Acalmamos nossos diversos pensamentos gradualmente, para nos aproximarmos
rosto para o Norte, para obter o máximo efeito.
tanto quanto possível do não-pensar.
Então começamos a respirar profunda e lentamente. Durante a inalação, men-
EE5 Wá-Jun: Desenvolvimento da Suavidade talizamos claramente que a energia da Terra entra pelo extremo inferior da espinha,
subindo ao longo das vértebras, e circula em torno da superfície da cabeça do
pescoço para a testa, passando pelo nariz e terminando por alcançar a boca.
Usando o fluxo vibracional que circula verticalmente em torno da esfera perif . Durante a exalação, nossa imagem mental guia a força do Céu descendo da boca
do t ' . . lenca para a garganta e o peito, do estômago ao abdômen, terminando na região entre o
corpo, es e exerCIClO destina-se a atingir uma estabilidade pacífica
di - r ' . em nossas ânus e órgãos genitais. E outras palavras, pela orientação de nossas imagens
con içoes isicas e mentais. O Vaso da Concepção flui na periferia frontal do c .
e g . f - . orpo, mentais, uma circulação suave de energia do Céu e da Terra envolve nosso corpo ao
era, por sua energia, as unçoes da CIrculação-Sexo e do Triplo Aq d
T bé dena i uece or. longo dos Vasos de Governo e da Concepção, sistema nervoso e aparelhos respira-
arn em coor ena Internamente as funções respiratórias e digestivas, juntamente
tório-digestivo.
114
115
Repetimos esta respiração profunda e lentamente, em m oviment o suave, ser in fin it o e universal, sem m a ni fcst a çã o pessoa l o u indi vidual: ver sem olh o s;
circular e rítmico, de cinco a dez minutos . E ntão retornamo s à med itação , ou vir se m o uvid os; sentir sem a pele; ima gin ar se m cér eb ro .
mantendo o silêncio e a paz em nossas mentes, por mais dois ou três minut os . Mant em o-nos neste estad o de não-ego por cinc o a d ei minuto s. Durant e este
per íod o. devemos se r imóvei s c in u bal á vcis ,[ qualquer Iorçu ext erna : fogo, terre-
moto ou até uma catástrofe ao nosso lado.
EE6 Nai-Kan: Reflexão Interior Depois deste exercício, abrimos g ra d u a lm e nte os olhos, erguemos a cabeça, e
voltamos à re spiração normal. A partir deste momento , poderemos conduzir
nossas atividades físicas , mentais e espirituais como se ti vé ssemos nascid o de
Este exercício pode ser usado em qualquer local silencioso , sempre que quisermos no vo, recomeçando a vida.
refletir dentro de nós mesmos, recuperando a consciência clara de 4 ue somos fisica-
mente efêmeros, mas espiritualmente eternos. O principal propósito deste exercício EE7 Gai- Kan: Reflexão Exterior
é carregar harmoniosamente o nosso corpo com as forças do Céu e da Terra, perce-
bendo a união entre nossa existência física e mental e nosso ambiente, especial- A constituição humana é composta do ambiente interno - o corpo e seus
mente se visto como o universo infinito. Neste exercício, o uso de qualquer força componentes - c do ambiente externo : a natureza e o universo . A humanidade vive
compulsória deve ser evitado; devemos antes atingir o relaxamento completo na e trabalha em equilíbrio harmonioso entre estes dois ambientes. Entretanto, o
postura estável. O pensamento deve fluir naturalmente, como uma leve brisa; a ambiente interno veio do externo na forma de comida e bebida -- minerais inorgâ-
respiração deve ser calma, como um rio vagaroso . Qualquer qu e tenha sido o nicos e orgânicos, vegetais , animais e água. Também veio do ar - o ambiente
moti vo que nos levou a fazer este exercício de meditação , é importante não nos gasoso - através de nossa respiração ; e do mund o das vibrações , radiações , ondas e
apegarmos a esse motivo , mas devemos tentar nos tornarmos existência pura, parte raios através de nosso sistema nervoso , junto com sua fase de energia eletromag-
do universo. nética.
Com o rosto para o Sul, tomamos a posição senta- Portanto, nossa origem humana é o universo infinito, e nosso futuro é o
da tal como ilustrada na Fig. 48, a cabeça levemente in- o universo infinito. Nosso atual estado humano nada mais é que um reflexo do
clinada, sem tensão no pescoço e ombros, para rece- ambiente externo infinito e sem limites, que em última análise, se expande além de
ber da infinita distância do Céu setentrional a força todos os mundos relativos, espaço e tempo.
celestial que penetra e carrega nosso corpo pelo sétimo A meditação da Reflexão Exterior objetiva descobrir nossa origem e fonte,
chacra, e que vai encontrar a força da Terra no canal nosso presente e futuro , na máxima dimensão possível em relação ao mundo
espiritual. Os dedos estão entrelaçados e os polegares exterior, e atingir nossa completa adaptação ao ilimitado mundo exterior, na
se tocam pelas pontas . Os cotovelos, pulsos e todas as qualidade de parte infinitesimal dele. Nesta meditação, o ego efêmero deve ser
juntas dos dedos devem estar relaxadas para facilitar dissolvido "na imaginação ou mentalização do espaço infinito, pela experiência de
um fluxo harmonioso de energia. um estado não-egóico.
Assumimos a Postura Natural Correta sentada
Começamos a respirar natural e pacificamente, de Fi~. 49
(como descrito no E ED I, pág.139), mantendo o canal
maneira bem demorada . A exalação deve ser de três espiritual reto, com o relaxamento natural de todas as
a cinco vezes mais longa que a inalação. Mas, não se outras partes do corpo (Fig. 49) . Assumimos esta pos-
deve ter consciência da respiração, não se deve prestar tura com o Sol às nossas costas. Com o deslocamento
atenção nela. Olhos sernicerrados, focalizando leve- do Sol pelo céu, dependendo da hora do dia, a direção
mente para baixo , sem fixar a atenção em nada em par- para onde nos voltarmos mudará . À noite , voltamo-
ticular, a uma distância de três a quatro metros . A boca nos para o Sul , se vivermos no Hemisfério Norte, e
deve estar fechada naturalmente, num estado de para o Norte, se vivermos no Hemisfério Sul.
calma total. Pousamos as mãos sobre as coxas, voltadas para
Com esta postura e respiração, começamos a diminuir os nossos diversos cima, tocando as pontas dos polegares com as pontas
pensamentos e ilusões . Se temos sofrido com imagens mentais perturbadoras e dos indicadores e médios, tal como ilustrados. Os om-
confusas, tentemos mudá-las gradualmente em imagens mais pacíficas, muito mais bros, cotovelos e pulsos, bem como todas as juntas dos
fáceis de atenuar. Quando nossa consciência àtingir um estado de silêncio pacífico e dedos devem estar relaxados . Mantemos nosso rosto le-
profunda tranqüilidade, desenvolvemos a idéia de que nada somos senão um só vemente erguido, olhos semicerrados, olhando para o
com o universo infinito, sem fronteira nem limite entre nós e o universo. Só há um infinito, ou com os olhos fechados, imaginando um
116
horizonte indefinidamente distante. Respiramos lenta e naturalmente, pela boca,
levemente aberta, a inalação mais longa que a exalação. A inalação deve ser feita
lenta e naturalmente pelo nariz, e acalmamos nossos pensamentos rumo a um
concentrando-se no mesencéfalo, como se o ar fosse reunido nas profundezas de
estado pacífico e suave. Para atingir este estado. podemos fechar levemente os
nossa mente. A exalação deve ser feita como se o alento reunido fosse liberado das
profundezas da mente em direção ao espaço exterior ilimitado. olhos.
Ao fazermos esta respiração, gradualmente extinguimos nossos pensamentos,
entrando num estado de não-pensar. Ao atingirmos este estado, desenvolvemos a
imagem de estarmos completamente livres, na forma de espírito, ou sem forma,
como parte do espaço. Devemos pensar e reconhecer que somos nada, senão um es-
paço vazio que se expande em todas as direções rumo à distância infinita.
Se durante esta meditação qualquer pensamento nos perturbar, devemos
repetir mentalmente: "Sou o Infinito" - como água da fonte brotando do fundo ào
coração.
Continuamos esta meditação de dez a quinze minutos, e voltamos à respiração
normal e a cabeça à posição normal. Nesta postura de meditação, reafirmamos
nossa condição infinita, muito além de toda percepção relativa, ou pensamento,
para nos prepararmos para entrar nas atividades diárias com a mente mais pura.
~
.',: "'
EE9 Ten-Bú: Dança Celestial
~
Fig. 56
" ..•.
•.•
, , ::~)íl!-
'
.~~~.".
o.
repetirmos esta Dança Celestial, nos capacitamos a desen-
volver a invencível confiança da Unidade que é imortal. F;g. 57 Dizemos as palavras: "Eu sou, eu sou."
Durante esta Dança Celestial, fazemos a seguinte de-
claração em pronúncia clara, a cada passo: ~
ij:;. .;
2." Passo : Na mesma posição , levantamos as mãos em postura de oração ,
mantendo as mãos levemente pressionadas, ao nível do coração (Fig. 57) . Pronun-
"Eu sou , eu sou, ciamos , com inabalável confiança: "Eu sou a Unidade."
Eu sou a Unidade.
Eu sou o Todo . ] " Passo : Lentamente erga ambas as mãos à frente do rosto , e para cima, para
Sou Céu e Terra. o Céu. Então, gradualmente abra os braços , de scr evendo o maior círculo possí vel
Produzo Yin e Yang. (Fig. 58), dizendo claramente: "Eu sou o Todo."
E eu os combino numa mesma unidade .
E assim , a tudo crio , 4." Passo : Lentamente baixamos os braços abertos, assumindo a forma
E assim , tudo desfaço. ilustrada na Fig . 59, com a mão direita erguida a partir do cotovelo , palma para a
E recrio de nov o, frente , e a mão esquerda estendida para a frente , a partir da cintura , com a palma
E desfaço de novo . para cima. Durante este movimento , digamos: " So u Céu e Terra."
Sou eterno .
Sou universal. 5.0 Passo: Mantendo a po sição do 4.° Passo, forme círculos juntando o
E sou o Nada." polegar e indicador de cada mão (Fig. 60), dizendo: "Produzo Yin e Yang."
121
120
6.0 Passo: Lentamente, junte as mãos, justapondo os círculos formados no 5.0
Passo, círculo esquerdo em cima, os outros três dedos tocando-se levemente (Fig.
61), dizendo: "E eu os combino numa mesma unidade ."
" .,~
.' ~ ~:._,' .~:,~:'. ~.' ~tJ:,.~:'W~,l~i·~!
7." Passo : Gradualmente abrimos os braços, e,
palmas para cima, erguemos 'ambas as mãos num
movimento ondulatório duas ou trêsvezes (Fig. 62) , ...•••
".•..
. .•'.•:' :. . .••,••
. . .• .•.•. •z.•. .•;'. ' :.'.,'•.",•.,':.•. .•'••.•
.•..•.••
•.•••
•..•
Repetimos todo este processo com cada frase duas vezes, e assim terminamos
a Dança Celestial.
Usamos nossos olhos para distinguir objetos que normalmente estão no estado
sólido ' e líquido, e por vezes, massas de gás. Não estamos acostumados a ver
vibrações, ondas, e raios, à exceção do estreito espectro de ondas que aparecem
como luz e cor aos nossos olhos. Porém, durante a primeira infância, com a
122
constituição condensada da região central do cérebro que tende a atrair estímulos Quando atingirmos um estado de tranqüilidade, erguemos uma mão
mais variados, podemos ver alguns fenômenos vibracionais. Ao crescermos, com o mantendo-a ao nível dos olhos , com o indicador esticado para cima. Então olhamos
gradual afrouxamento do centro do cérebro, tal capacidade vai diminuindo. intensamente para a ponta deste dedo (Fig. 70).
A Visão Espiritual permite-nos ver fenômenos vibracionais, inclusive a aura e Continuamos a focalizar a ponta do dedo, e repentinamente deslocamos o dedo
as radiações de energia que se formam em torno do corpo humano e de outros seres para fora do campo visual, por um rápido movimento do braço (Fig. 71); mas
vivos. Incluem-se aqui também o movimento vibracional dos pensamentos continuamos a olhar para o mesmo ponto onde o dedo esta va , que agora está vazio.
produzidos em torno de nossas cabeças, por vezes na forma de ondas, por vezes na Nesse instante poderemos sentir uma leve tonteira e desfocamento da visão .
forma de névoa, de acordo com a natureza do pensamento. Ainda temos as Continuamos a ver o mesmo ponto no espaço, por mais de um minuto .
vibrações e ondas que recebemos de seres vivos distantes, e que se acumulam à Retornamos o braço à mesma posição. Depois epe focalizar a ponta do dedo de
nossa volta na forma de ondas ci~t~lantes ou numa série de vibrações maciças. Os novo por mais dez segundos, de novo o tiramos de vista, mas continuamos a ver
chamados fantasmas, almas, espmtos, bem como radiações pessoais e diversas aquele mesmo ponto que agora está vazio. Repetimos isto cinco vezes, fazendo este
ilusões, estão aqui incluídos. exercício todos os dias.
Para desenvolver a capacidade de ver além de nossos olhos e sentir além de Depois de treinarmos nossa visão com este exercício por um bom período, de
nossa percepção, nossa condição física e mental deve estar relaxada; mas ao mesmo uma ou duas semanas, começamos a fitar os objetos móveis, como gente andando;
tempo, nosso sistema nervoso - especialmente a parte central do cérebro e as animais correndo, e os ramos das árvores, pelo mesmo método. Poderemos
funções nervosas parassimpáticas - deve estar at ivo. Tal estado pode ser desenvol- começar a ver as vibrações que rodeiam tais corpos móveis, inclusive suas auras,
vido pela prática dietética , Junto com exercícios físico-mentais. Ao mesmo tempo radiações, e outros mo vimentos da energia. .
porém , podemos ir treinando nosso modo de enxergar, acostumando-nos a usar os A partir deste estado, adiantamos mais nossa capacidade, para ver todos os
olhos sem focalizar nos objetos, mas olhando para as vibrações e o espaço que os objetos, olhando para eles sem focalizar , tentando observar o conjunto, incluindo
envolvem. todo o amb iente. À medida que treinamos esta maneira de ver, começaremos a ver
Sentamo-nos na Postura Natural Correta sentada (Fig. 69), com as costas fenômenos como núcleos materiais sólidos com periferias vibracionais. Isto nos
eret.as, e todas as outras partes do corpo relaxadas . Respiramos pacificamente pelo revelará que a matéria não é sólida , mas uma massa de vibrações energéticas, não
nanz. tendo fronteiras que a separe do seu espaço ambiental e do universo .
.{!J
~.:.~
...... . ... ... .• ..•....
inconsciente do corpo todo - subindo e descendo repetidamente, tornando-se cada
vez mais intenso. A esta altura, alguém olhando para nós com a Visão Espiritual
(EE 10) veria que todo nosso corpo está irradiando uma intensa luz branca em todas
as direções.
Quando quisermos interromper este movimento extraordinário, separamos
nossas mãos uma da outra. O Movimento Espiritual serve não só para a
compreensão de que um movimento bastante natural pode se tornar extraordi-
nário, se não o controlamos com nossa consciência, mas também que todos os
nossos aparelhos, órgãos, e trilhões de células de nosso corpo estão carregados por
intensas correntes energéticas passando rapidamente por nosso corpo por este mo-
vimento, automaticamente dissolvendo toda estagnação. Portanto, o Movimento
Espiritual de qualquer espécie rejuvenesce nossas condições físicas. mentais e espiri-
tuais. O exercício repetido do Movimento Espiritual. é desejável para regenerar
nossas capacidades humanas.
•
quisermos andar mais depressa , a cada 30 ou 50 passos (Figs. 77 e 78).
~~
O ponto importante neste exercício é que, muito embora durante o período de
aprendizado, precisamos manter a atenção na postura e movimentação apropria-
. ...-. :( V ~
. . ..•.a.•..•.. da, eventualmente atingiremos um estado inconsciente, e manteremos uma mente
I;la
.
• • .
•
.• J'
"-{ ~
EE13 Gô-Ma: Dissipando as Ilusões
128 129
ra Etapa: Sentamo-nos na Postura Natural Correta (EED 1, pág. 139).
Durante o dia , sentamo-nos com o Sol às costas, e à noite, com a frente para o sul,
com o céu setentrional às costas. (N o Hemisfério Sul, o "céu meridional às costas,
frente para o norte.) Meditamos, olhos fechados, respiramos suavemente pelo
nariz, para entrar num estado de tranq üilidade.
Fig.79
2.a Etapa: Abrimos os olhos, olhando para a frente. Mantendo as mãos à
frente do peito, formamos o Selo da Espada; estendemos os dedos indicador e
médio da mão direita, fazendo a espada, e tocamos as pontas dos outros dois dedos
com a ponta do polegar. Colocamos os dedos estendidos da mão direita através da
palma esquerda, exceto pelo indicador esquerdo, que se estende naturalmente
(Fig. 79) (U ma pessoa canhota deve inverter a posição das mãos) . Respiramos com
o Segundo Chacra - a região abdominal inferior - para estabilizar nossa
confiança.
4.a Etapa: Erguemos a mão direita bem acima da cabeça , pronta para cortar;e
a perna direita se move para cima e para a frente, ao erguermos o joelho (Fig . 81).
5.a Etapa: Com voz forte, emitindo o som "TÜH", cortamos rapidamente de
cima, à direita, para baixo, à esquerda (Fig. 82).
6.a Etapa: Ergue-se a mão com a espada (direita) para cima do ombro oposto
(Fig. 83) (esquerdo) e cortamos diagonalmente para baixo, para o outro lado
(Fig. 84).
Ordem do Romper
Fig.87 as Ilusões no Gô-Ma 7.a Etapa: Repetem-se as etapas 5 e 6 mais
duas vezes, cortando da direita para a esquerda, da
esquerda para a direita, da direita para a esquerda, e
esquerda para a direita.
130
131
EEl4 Koto-Dama: o Espírito das Palavras cl ~ros
na pronúncia; ao passo que se nossas condições se tornam desarmônicas com
o ambiente, pelo uso freqüente de outras variedades de-alimentos, incluindo as de
origem animal, nossos sons tornam-se rústicos.
I Os sons básicos que eram pronunciados na antigüidade no Extremo Oriente
I
Úvula
134 135
intuiti vamente nossas vibrações interiores; são produzidas física e mentalmente ' CAPÍTULO 2
são a interpretação humana das energias ambientes e vibrações que se originam no
universo infinito .
Exercícios Espirituais Diários (EED)
Introdução
;.~ .
.n
num estado harmonioso, alterando gradualmente a nossa respiração. os olhos no infinito, para o sol nascente.
O EED 3, a Oração da Unidade, é o exercício-padrão para a maioria das Se nuvens, árvores, casas, paredes e jane-
orações, usando uma imagem intensa. Permite-nos especialmente ficarmos
absorvidos na imagem da unidade.
~ las bloqueiam a vista do sol, mantemos o
olhar para o infinito, além deles.
O EED 4, a Purificação pela Batida de Palmas,é uma prática tradicional do
shintoísmo, para qualquer fenômeno espiritual, bem como para o Espírito Univer-
sal, afastando qualquer vibração ilusória estagnada.
O EED 5, a Espiritualização pela Vibração Sonora, tem sido praticada
amplamente na Índia, originada pela filosofia Vedanta, que data da mais remota
antigüidade.
O EED 6, a Batida do Tambor Celestial e o EED 7, Beber do Orvalho Ce-
lestial, são práticas tradicionais de rejuvenescimento e longevidade, de tempos
imemoriais, do Shin-Sen-Do (v. pág. 43), a maneira de vida a se desenvolver no
homem livre com a força natural e a espiritual. Fig.9S
Fig.94
O EED 8, Saborear o Néctar em Meditação , o EED 9, a Audição da Música
Celestial, bem como o EED 10, a Visão da Luz Interior, são todos meios para
entender o universo através de experiências sensoriais e emocionais, também
originalmente do Shin-Sen-Do .
O EED 11, a Vocalização da Harmonização, é a arte de usar o poder do som e
pronúncia espirituais, e foi simplificada a um som universal comum a todos os
povos como um símbolo do universo. O som usado aqui em particular, e na prática
seguinte (EE D 12) simboliza o centro do universo, bem como a harmonia entre
todos os fenômenos.
Fig. 92 A:..
.~ .
~.
.. ...
região do cérebro e des- -." , :.' ~ ;.. . ."
Língua
Exercícios Diários
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s.:
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1. So-Shô-Shu-Hô: Exercícios Matutinos
'.
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:O;-i .
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-.
Introdução
Objet ivo: A circulação do sangue nos pés e pernas é ativada, prevenindo enrijeci-
mento das pernas, pés e artelhos. Estômago, intestinos, fígado, baço, bexiga e rins
são energizados pelas correntes geradas ao longo dos meridianos que passam pelos
pés e artelhos.
4.3 etapa: Movimento Vertical das Articulações das Pernas(três vezes cada)
Continuamos deitados.
Com o pé reto, levantamos o joelho dire ito até acima do estômago, agarran-
do-o de leve com as mãos (Fig. 124). Exalando fortemente através da boca aberta,
puxe a perna para cima, com as mãos, de modo que quase toque o peito. Neste
momento, estendemos o corpo e a perna esquerda ao máximo (Fig. 125).
Repita três vezes , mude as pernas e repita três vezes .
Rel axe completamente.
Continuamos deitado s de costas . direito para o chão (Fig, 127). Repita três vezes. Depois repita, três vezes, para a
Coloque a mão direita no chão, a meio metro do corpo, palma para baixo. Erga outra perna.
a perna direita. Com a mão esquerda, segure o joelho direito pelo lado de fora (Fig. Estenda as pernas e relaxe.
126). Enquanto exala pela boca aberta, use a mão esquerda para empurrar o~~lho
153
152
6.a etapa: Extensão das Coxas (três vezes cada)
C. Lado esquerdo do abdômen , d e
Prevenir artrite e endurecimento da s art érias, mantendo fle xib ilidadc
O!J.jeti\ Jo: cima para baixo , ao longo do
muscular e circulação do sangue, pela extensão dos músculos das coxas, laterais do cólon descendente (Fig. 130) .
corpo e tórax. Também ativa a digestão , respiração e excreção . por meio dos D . Região inferior, esquerda para
meridianos relacionados. a direita .
E. Região central, de cima para
baixo: (I) transversalmente , na
altura do umbigo; (2) 5em à di -
reita do umbigo ; (3) 5em à es-
querda (Fig. 131).
Fig. 129
Cada pressão deve ser feita
conjuntamente com uma exalação, e
ao terminar a pressão, a mão deve
ser solta súbita e rapidamente .
Repita toda a série acima , três
vezes.
Fig. 128 Então , pressione a mão direita
sobre a esquerda, na região abdom i-
nal. Lenta e profundamente massa-
Continuamos de costa s, relaxados . Dobramos a perna esquerda para geie à volta do umbigo , em mo vi-
trá s, e estendemos o braço direito para cima. A mão esquerda está meio metro para mentos circulares no sentido horá- Fig. 130
o lado, palma para cima (Fig. 128). rio com toda a palma direita, repe-
Nesta posição, a 'p er na direita tende a se elevar um pouco do chão. E xale e tindo cerca de 16 vezes (Fig. 132) .
empurre o joelho direito para baixo, tocando-o no chão o máximo possível; o Relaxe.
braço direito estende-se para cima ao máximo . Ao mesmo tempo , estendemos o
braço e a perna esquerdos para baixo ao máximo. Então, relaxamos .
Repetir três vezes. Mude de lado e repita. Estenda as pernas, voltando à posição
original. Relaxe.
Objet ivo: Relaxar os músculos abdominais e acelerar a atividade de todos os Fig. 132 Fig .131
órgãos desta região . Também serve para melhorar as funções digestivas e
excretórias . Para longevidade é essencial manter a flexibilidade abdominal.
154 155
Fig:..133 - Região Abdominal
8.a etapa: Extensão e Flexão da Cintura
Pont os Importantes Objetivo: Os seguintes três movimentos destinam-se a corrigir deslocamentos da
espinha e dar flexibilidade a todos os músculos das costas e cintura, prevenindo
Ó rgã os In tern os enrijecimento das costas e diversos problemas da cintura. Também melhoram as
funções resp iratórias, digestivas, excretórias e nervosas, e a inda proporcionam urna
mente clara, acelerando o fluxo d e energia pelos músculos e meridianos cor-
Vesícu la Biliar
relatos.
A. Para a Frente e para Trás (três vezes): Mantenha a parte superior do corpo
E 25 vertical, pernas esticadas para a frente, pés para cima (Fig. 134). Entrelace os dedos
na nuca, e enquanto exala pela boca, inclina-se o corpo até que ambos os cotovelos
Baço toquem o chão (Fig. 135). - Se os cotovelos não conseguem chegar até o chão, com
VC 7 _ -;-_ _ _ ___ _
o tempo e a prática, chegarão. - Volte o corpo à vertical.
E27
Repetir três vezes.
vc 4
Int estin o G rosso
Bex iga
Linh as de Pressão IIOS Exercid os ele D o-In Diagn ost ico Regional po r Pressão -
, Na1s ilust raçõ es acima, mostram- se os ó rgã os importantes. mer idi anos, pontos e áreas de diagn ós tic o influenciados
pe a massagem abdominal.
157
156
9.a etapa: Extensão dos Braços (centro, três vezes; direita, três vezes;
B. tsquerda para a Direita (alternadamente, três vezes):A mesma posição da
esquerda. três vezes)
etapa A . Exale pela boca e ao mesmo tempo incline o corpo para a esquerda,
baixando o cotovelo direito até o chão, tocando o lado direito do joelho direito
Objetivo: Flexibilidade dos músculos dos braços, ombros e costas, liberando a
(Fig. 136). Retorne à posição original.
estagnação dos ombros, costas e cotovelos. Também e~ti.mula as funções respira-
Depois, do outro lado (Fig. 137).
tórias, digestivas e circulatórias, energizando seus meridianos.
Repetir três vezes, alternando esquerda e direita .
Sentados, como no exercício anterior, pernas esten-
Fig. 136 Fig. 137 d idas e pés na vertical.
159
158
a
10. etapa: Extensão do Pescoço (direita, 3 ve-
zes, esquerda, 3 vezes) 2. Kin-Sei-Shu-Hô: Exercícios Ves pertinos
Objetivo: Para at ivar as funçõe s das glândulas ti-
reóide e paratire óide, e as funçõe s respiratórias . Introdução
Também dá flexibilidade ao pescoço, acelerando o
fluxo de energia e circulação do sangue na região
dos ombros, pescoço e cabeça. Nossa vid a diária tende a criar certas tendências em noss as condições Iisicas ,
mentais e espirituais, de vido ao modo de vida padronizado d e nossa sociedade
Postura Natural Correta (EED I). Aplicamos a civilizada moderna - -- que não está necessariamente equilibrad o com a ordem
palma esquerda ao maxilar inferior, a palma direita natural. É importante para todos recuperar uma relação harmonio sa co m o
ao lado superior esquerdo da cabeça. Exalando pela ambiente natural ao fim das atividades di ári as. Para manter um tal equ ilíbrio
boca, a palma direita puxa a cabeça para baixo, ao devemos manter um estilo de vida macrobiótic o. e um aju ste físico e mental a o fim
passo que a esquerda empurra o maxilar para cima e do dia , útil para a saúde físic a, pa z mental e lucid ez espiritual.
esquerda (Fig. 144).
Os ex ercícios apresentad os abaixo servem para recobrar nos so equilíbrio
ment al e físico, par a consolidar nos so bem-estar. É d esej ável praticar esta série toda
no ite. ant es de dormir. Pode também se r feit a ante s d o jantar. Porém, de vem ser
evitados após as refei çõ es.
Fig. 144
Est a série é praticada pelo rejuv en escimento e longevidad e desde a mais remot a
anti güidad e, co mo ex ercíc io diário habitual. S ão sim ples e prático s o ba stante para
que qu alque r um po ssa praticá-los. De in ício, alguns podem e nco nt ra r algumas
VoIte a cabeça à posição normal.
Repetir três vezes. difi culdad es, ma s continuando a praticar, pa ssam a e xecutá-l os bem. D evem ser
Mude as mãos, e empurre na direção feito s suc essi vamente , cada exercício ap enas como parte de um lod o.
oposta, inclinando a cabeça para a es- Os E xercíci os Matutinos ativam toda s a s nossa s energia s, mas este s visa m
querda (Fig. 145) . Repetir três vezes. harmonizá -las num esta do pacífico. um rela xament o equilibrad o. Assim nossa
mente, bem com o nos so corpo de vem esta r rela xados quando faz em os est es
exercícios.
Podem se r feitos no chã o ou num col chã o duro , e m 20 et apas. como se gue:
Comece de pé (Fig, 146). frente para o sul ou sudeste no hemisfério norte; norte ou
nordeste, no hemi sfério sul. Manter a coluna reta , mas todo o corpo de ve est ar
rela xado - o m bro s, cotovelos c articulações. O peso do corpo deve estar concen-
trad o no baixo vent re - - segundo chucra, o centro físico - respiração natural e
lenta.
2.a Etapa
Conclusão dos E:~rcfcios ~lali~ais: Depois de praticar a série acima podemos
passar ao~ ExercIc~o~ G.eraIs (~ag. 179) para vitalizar mais cada parte do corpo . Ergue r os br aços acima da cabeça . ao ma x irn o. inclinando o corp o para tr ás e
DepOIS desta :e.ne , e tambem aconselhável ficar na posição de pé e respirar estend endo a frente d o corpo - - peito, abdôm en, cox as e pernas (Fig. 147). Os olhos
profundamente vanas vezes , antes de começar nossa atividade diária. olham diretam ente para cima. Mant er esta po sição por um pouc o, de 10 a 15
segundos.
160
161
Abrir a perna direita a 45°, o joelho
dobrado a 90° , mantendo a mão esquerda
levemente para o lado esquerdo, no chão.
Com a mão direita disposta no lado direito.
do joelho direito, empurre o joelho direito
até tocar o chão, com uma longa exalação.
(Fig. 149). Repetir 3 vezes.
Mude a perna, faça o mesmo com a
perna esq uerda.
·..•·'.:·."':.·. i
Fig. 148
5.a Etapa
Fig . 150
Abra as pernas e junte as solas dos pés,
segurando os artelhos com ambas as mãos,
polegares cruzados em cima. Incline a cabe-
ça, de modo a tocar os pés , com uma longa
exalação (Fig. 150). A testa deve tocar os
polegares. Se conseguirmos fazer este exer-
cício perfeitamente, os joelhos e as pernas
.. ....~
: não se erguem do chão; se não pudermos,
~ Fig.147 devemos tentar a melhor aproximação pos-
Fig . 146 sível.
Repetir 3 vezes.
a
3. Etapa 6.a Etapa
Com uma I~nga exalação, inclinamo-no~ para a frente, mãos tocando o chão (Fig. Sentados, estendemos as pernas para a frente , depois estendemos os braços e
148~ . Deve-se procur~r manter pernas e joelhos retos. Manter esta posição de 10 a agarramos os artelhos com os dedos. I nclinamos a cabeça para a frente, para tocar
I 5 se~und~os, e repetir a 2.a etapa, estendendo o corpo, seguida pela 3.a etapa os joelhos, se possível (Fig. 151). Devemos tentar manter as pernas junto ao solo .
Repetir tres vezes . . Pode ser difícil, para algumas pessoas .
163
10.3 Etapa
12.3 Etapa
14.3 Etapa
15.3 Etapa
Fig. 161
Fig. 165
Fig. 162
.17.3 Etapa
Deitados de costas, pernas estendidas e pés para cima (Fig. 164). A partir ?es.ta
posição, lentamente erguemos o tronco, usando os múscu~os :bdommals,
dobrando o tronco para a frente ao máximo. Com uma longa expl~açao pela boc~,
estendemos ambos os braços até agarrar os artelhos com as mãos (Fig, 165). Re~etlr
de 3 a 5 vezes. Durante este exercício, não devemos dobrar os joelhos, ou ergue-los
do chão. r d
Depois de terminar este exercício, relaxamos completamente, rec ma os.
167
166
18.3 Etapa
Fig. 166
20. 8 Etapa
?
A partir da posição anterior, joelhos tocando c~ão, estende~os os artelhos de
modo que a parte superior do pé fique tambem Junto ~o c.hao. Estendemos os
braços, inspirando, distendendo o tórax. Ao expirarmos, inclinamos a ca.beça para
trás ao máximo, distendcndo a garganta (Fig. .169). Baixamos a cabeça, e inalamos,
Fig. 168 Repetir 3 vezes. . . .
Expirando, voltamos a cabeça para a direita, 3 vezes (Fig. 170). Repetir para a
esquerda, 3 vezes.
Depois de terminar, deitamo-nos de costas, num, relaxament? completo,
fechando os olhos até a respiração voltar naturalmente a normal (Fig. 171).
a
19. Etapa
168 169
a. Exercícios para os Meridianos do Pulmão e Intestino Grosso
Muito embora especifiquemos o número de vezes de executar cada Exercício
Vespertino, com a prática, não é preciso manter um número fixo. Da l." à 15.a Ficamos de pé com os pés afastados a uma distância pouco maior que a largura dos
etapas, cada movimento eventualmente poderá ser repetido apenas uma vez. ombros. As mãos ficam nas costas, palmas para fora, polegares entrelaçados.
Depois de um tal exercício, poderemos dormir facilmente. Mas se for Nesta posição, erguemos os braços e simultaneamente erguemos a ca~eça,
necessário cair imediatamente em sono profundo, podemos acrescentar o exercício olhando para cima (Fig. 172). Depois inclinamo-nos para a frente ao máximo,
para um sono profundo e pacífico, apresentado à pág. 176. conservando os polegares entrelaçados (Fig. 173). Aqui, notamo~ que ~s
meridianos do Pulmão e Intestino Grosso, que correm pelos braços e maos, estão
bem distendidos, e os músculos que cobrem os pulmões e os associados ao intestino
3. Kei- Raku-S hõ-Sei: Exercícios dos Meridianos grosso também são distendidos. No ponto extremo, conservamos a. postura pe~o
tempo de duas respirações lentas, relaxadas, qu.e res_ulta nu~ flux~ ativo de energia
ao longo desses meridianos, bem como na auvaçao da circulação do sangue ao
Introdução longo dos músculos a eles associados. . , .
Se trocamos o polegar que fica em cima, repetindo o exercício, pod~n:.0s notar
Dentre os exercícios de Do-In, para o nosso aperfeiçoamento físico, mental e de que lado os meridianos - esquerdos ou direitos - estão em má condição, pelas
espiritual, há exercícios para os meridianos que podemos usar cotidianamente para dores ou tensões excessivas que sentirmos.
manter a saúde e bem-estar. A maioria destes exercícios se relacionam, direta ou
indiretamente, à energização dos fluxos de energia pelos meridianos, Hão sendo Fig.l72 Fig.173
necessário enfatizar especialmente exercícios apenas para os meridianos. Mas
podemos usar certos exercícios especialmente para exercitar os meridianos: para
ativar e descongestionar o fluxo de energia que pode ser causado por alimentação
imprópria, postura imprópria, e várias atividades diárias anti naturais.
Há 12 meridianos principais, corno já foi descrito, que podem ser divididos em
6 pares, em energias yin e yang, passivas e ativas:
Estes seis exercícios diferem dos movimentos usuais. Durante estes exercícios
para os meridianos, devemos manter posturas extremas pela duração de duas respi-
rações lentas, que servem para distender os meridianos, bem como aceleração do
fluxo energético, resultando no descongestionamento e reordenação da energia ao
longo dos meridianos e músculos.
171
170
b. Exercício para os Meridianos do Baço-Pâncreas e Estômago d. Exercício para os Meridianos dos Rins e Bexiga
S entamo-no S no chão , estendendo as pernas, que tocam o chão , pés para cima.
Sentamo-nos na Postura Natural Cor- Estendemos os braços para agarrar os artel~os. .
reta e entrelaçamos os dedos. Levan- Lentamente dobramos o tronco para a frent e, fazendo a cabeça tocar os Joe-
tamos as mãos lentamente até. por
lhos (Fig. 176).
sobre a cabeça, como na Fig. 174. Gra-
Mantendo esta posição dobrada .
dualmente inclinamos o corpo para
respiramos profunda e lentamente p~r
trás, para o chão, até os ombros toca-
duas vezes. Neste momento, pelos mer.l-
rem o chão. Assim distendemos forte-
dianos dos Rins e Bexiga, a energia
mente os meridianos do Baço-Pân-
começa a fluir mais ativamente. S.e um
creas e do Estômago, que passam ver-
dos joelhos tende a subir , ou sentm~o
ticalmente pela frente do corpo, esti- se mais tensão na musculatura postenor
mulando igualmente a região dos
de uma das pernas, aquele lado da fun-
órgãos, baço , pâncreas e estômago.
ção renal está mais perturbado que o
Conservando a postura, respira- outro.
mos profundamente duas vezes, acele- Fig. 176
rando a passagem suave de energia e
sangue ao longo de meridianos e m ús- Fig.174
culos.
Trocando a posição das mãos, para que o outro polegar fique por cima, pode-
remos observar qual o lado do corpo que aparenta mais anormalidade.
172 173
f. Exercício para os Meridianos do Fígaóo e Vesícula
a. Fúku-Ki-Hô: Exercício da Respiração da Energia
Sentamo-nos com ambas as pernas estendidas para a frente, abertas tanto quanto
pudermos . Os joelhos devem ficar junto ao solo (Fig. 179). Com os dedos Este exercício deve ser feito ao acordar, ou antes do almoço. Não deve ser feito de
estendendo-se para a frente , estique os braços em direção a um pé , inclinando-se estômago cheio, nem à tarde, depois do meio-dia.
para a frente ao m áxi~o (Fig. 180). Respiramos lentamente duas vezes nesta
posição , durante as quais poderemos sentir o estímulo às regiões do fígado e I.a etapa: Sente-se em qualguer Postura Natural Correta como no exercício
vesícula . Depois , erguemos o corpo, e nos inclinamos para o outro pé. EE I (pág. 108), com as mãos em atitude de meditação, e mantendo a maior calma
Ao alternarmos esquerda e direita , notamos ser mais difícil atingir um dos pés . mental possível.
Haver á mais desordem e estagnação daquele lado.
2.a etapa: Fechamos um pouco os olhos, endireitamos a coluna, e pacificamos
Fig .179 Fig. 180 nossas ilusões num silêncio pacífico (Fig. 181).
·4.a etapa: Fechamos a narina direita por uma leve pressão do polegar e.gra-
dualmente exalamos pela narina esquerda (Fig. 183). Ao exalarmos, o abdômen
gradualmente se contrai, como se a parte superior do tronco se inclinasse ligeira-
mente para a frente.
4. Exercícios Adicionais
Introdução
Dentre os exercícios de Do-In, há muitos para fins especiais. Todos estes destinam-
se a ajustar o fluxo de energia dentro de nossos corpos, para estabelecer relações
ativas .ou tranq üila harmonia com. o ambiente.
Os dois exercícios que se seguem são especialmente úteis para a vida diária, e o
primeiro, a Respiração da Energia, deve acarretar relações ativas com o ambiente
- física , mental e espiritualmente, absorvendo a energia atmosférica pela inalação.
O segundo exercício é para induzir um sono pacífico e profundo, relaxando todos
os músculos e meridianos, liberando-nos de diversas formas de tensão, para realizar
relações tranqüilas com o ambiente. .
174
175
terceiro chacra; depois, elevamos ainda mais a respiração , concentrando-nos na
região do coração, o quarto chacra. Durante estas três respirações , mantemos as
costas retas, dirigidas para o Céu .
6.a etapa: Depois desta inalação, seguramos o fôlego e ' fechamos ambas as
narinas com o polegar e indicador. Contraímos o ânus e fechamos a garganta,
.
~
:~m
. _'''''~'''~'''
levantando a ponta da língua até tocar o palato. :~
r-~~JJ · - -
"" ~<<"
7.a etapa: Ainda com o ânus fechado e a garganta fechada, pensamos na . ... . .
energia descendo à parte inferior do corpo - a próstata no caso do homem, ou os
ovários, no caso da mulher - e então nos concentramos no baixo ventre, a região ' .~ . . ~
do segundo chacra. ... ~~ .
ID.a etapa: Repetimos o processo desta respiração de 3 a 5 vezes, e então ?f',j'- ,~ ,r~· ·
voltamos à posição sentada original (Fig. 185). ' c?' . ' ~' ,' ~
.( :lZ:-
• ~-'
Fig . 184 Fig. 185
~,-----..-.
_•.... _... ~----/
Fig.187
176 177
5." .etap a: Estendemos as pernas, em po sição relaxada, os braços a 30 c m do
Fig. 188 · ... corpo, sobre o ch ão. palmas para cima . Viramos as mãos para fora , e projetamos o
peito para cim a, erguendo as costas enquanto inalando . Ao' mesmo tempo, os pés
são mantidos verticalmente para cima, tensionando a espinha (Fig. 190).
Exale e solte-se desta postura de súbito, voltando as palmas para baixo,
relaxando os pés (Fig. 191).
Repita de no vo a postura ten sa c relaxe de no vo. Repit a 5 vezes.
Fig. 190
4.a etapa: Ficamos deitados em posição rela xada com os braços cruzados na
nuca, apoiando a cabeça. As pernas estão est endidas e os artelhos apontam para
cima. Mantendo a perna esquerda imóvel, empurramos a direita para baixo,
d eixando a ba cia inclinar-se naturalmente com este movimento. Devol ve-se a perna
à posição inicial. Mantém-se então a perna direita imóvel e empurra-se a esquerda
para baixo, de novo inclinando naturalmente a bacia. Voltamos à posição inicial. 6. a etap a: Relaxe todo o corpo - - pescoço, ombros, cotovelos, pulsos,
Repete-se dez vezes com cada perna, alternando direita e esquerda, a bacia cintura, joelhos e tornozelos - e durma.
inclinando-se para tr ás e para frente.
119
178
CAPÍTULO 4
Exercícios Gerais
Introdução
Os Exercícios Gerais de Do-In destinam-se basicamente a aperfeiçoar, manter e
desenvolver nossa saúde física, beleza, lucidez mental e felicidade espiritual. Podem
ser praticados facilmente por qualquer um capaz de manter uma vida cotidiana
normal, e podem ser praticados sempre que desejarmos, sem requerer nenhum
esforço especial. Estes Exercícios Gerais têm sido introduzidos nos países
ocidentais nos últimos dez anos por mim e meus associados, no propósito
de automanutenção e aperfeiçoamento de nosso bem-estar geral dentro de uma
vida diária ativa. É claro, os exercícios devem ser acompanhados por uma
alimentação apropriada, permitindo-nos desenvolver mais eficazmente nossa
felicidade total.
Os Exercícios Gerais, di versamente dos outros exercícios de Do-In, cobrem
todas as partes do corpo. São aplicados principalmente pelo uso de mãos e dedos, e
neste sentido, podem ser chamados "autornassagern", muito embora as técnicas
que são usadas sejam diferentes das empregadas na massagem usual. Podemos
assim su ma riar seus efeitos:
181
exerctctos, devemos conservar a postura e a respiração natural , e de vemos 2. a etapa: Quando nos sentirmos mais relaxados, a
conservar a mente pacífica, eliminando quaisquer ilusões. Os mo vimentos de mente pacificada, lentamente erguemos as mãos ao nível
cabeça, tronco, bracos, pernas, dedos e artelhos devem ser os mais naturais da garganta, palmas juntas, em atitude de oração. Toca-
possíveis. Não precisamos usar qualquer roupa especial, mas uma roupa leve e mos suavemente os polegares na garganta. Os cotovelos
simples, de modo a termos conforto durante os exercícios . devem estar um pouco erguidos, mas relaxados e sem ten-
são (Fig. 193).
A . Preparação : pacificação de nossa condição física e mental
3.a etapa: Mantendo esta posiçao, começamos a
B. Face, cabeça, pescoço e ombros .
respirar com longas inalações e exalações repetidas várias
Estes exercícios serão apresentados na seqüência:
vezes. Começamos a pronunciar o som "S U" com cada
1. Faces exalação. de 5 a 7 vezes mais longa que a inalação. A exala-
2. Olhos ção deve passar pelo espaço entre nossas palmas. Repeti-
3. Nariz
mos esta longa exalação com o som "S U" cerca de 5 vezes.
4. Boca e maxilar
Isto gerará energia em nossas mãos e dedos, que usaremos
5. Orelhas
nos Exercícios Gerais a seguir. Depois de as palmas e
6. Cabeça
dedos estarem carregados, afastamos lentamente as mãos.
7. Pescoço
e passamos à etapa seguinte . Fig.193
8. Ombros
C. Braços e mãos
D. Frente, costas e lados do tronco
E. Cintura, pernas , pés e artelhos
2. Face, Cabeça, Pescoço e Ombros
F . Compleição
Estes exercícios ativam la circulação do sangue pelo corpo, além de reforçar as
Seguindo-se aos Exercícios Gerais, apresentamos duas serres especiais:
funções respiratórias, bem como regula a pulsação cardiaca. Também elevam a
Exerc ícios Adicionais Para a Beleza Facial ; e Algumas Práticas Diárias de Saúde.
temperatura do corpo .
e Mental
l.a etapa: Aplicamos as palmas às faces e respiramos
l.a etapa: Sentamo-nos na Postura Natu- profundamente pelo menos 3 vezes (Fig. 194).
ral Correta (EED I, pág. 139), com.o sol às cos-
tas , durante o dia, ou face ao sul, se for noite. 2.a etapa: Esfregamos o rosto para cima e para baixo
Assumimos a posição de meditação, mão es- com as palmas, até as faces ficarem quentes (Fig. 195).
querda sobre a direita (Fig. 102). A coluna está
reta, para que haja um fluxo contínuo e suave
das forças do Céu e da Terra. através de nosso
canal espiritual.
Fechamos os olhos naturalmente e respira-
mos suavemente pelo nariz, silenciando nossos
pensamentos.
Fig. 192
Fig. 195
183
182
4.a etapa: Usando as pontas dos
mesmos três dedos, olhos fechados,
Fig. 196 - Principais Pontos da Face Fig. 197 - Áreas da Face
pressionamos lenta e suavemente a
VG 20 Correspondentes a Áreas do Corpo frente dos globos oculares, e de novo,
___"---,....,.-_- B7 Fígado Bexiga soltamos subitamente (Fig. 20 I) , Repi-
Pâncreas ta 10 vezes. Este exercício controla o
~ ......--VG24
TA 20 batimento cardíaco e corrige a condi-
BI ção dos olhos e da visão.
VB I
s.aetapa: De novo aplicamos as
palmas sobre os olhos, como na l .''
etapa, e enquanto as mãos ficam aí,
lentamente movemos os olhos, olhan-
do para cima e para baixo, o máximo
em cada direção. Repita dez vezes.
Olhe ao máximo para a direita e para
a esquerda, 10 vezes. Depois , um
movimento circular com os olho s, n o
b. Olhos sentido horário e anti-horário, 10 vezes
cada.
Estes exercícios melhoram a visão e eliminam
várias desordens dos olhos, inclusive mio- Fig.202
Fig.203
pia , hipermetropia, deslocamento da retina
glaucoma , astigmatismo e outros. També~
servem para controlar o batimento cardíaco 6. a etapa: Apanhamos as pálpe-
e a pressão sangüínea, e melhorar acirculação bras superi ores com os polegares e in-
e estado mental geral. di cad ores, e vibra m os as pálpebras de
ci nq uc n ta a cem vezes (Fig. 202). Co-
I » etapa: Aplicamos as palmas sobre os m eçam o s a ou vir o som de água, à me-
o~h?s (Fig.. 198), conservando-as assim por d ida e m qu e o excesso de líq uidos é eli-
vanas respirações, aquecendo a região em minado na forma de lágrimas . Este
torno dos olhos. Isto suaviza nossa circula- ex e rc íc io ajuda a corrigir o s defeit o s da
ção. visã o , e di versas desorden s dos olhos.
a
2. etapa: Usando o indicador o rné- 7.a etapa: Com o indicador e o
d.io e o ~nu!ar, pressionamos a arcada supe- polegar, pinçamos o septo nasal e
flor das órbitas, deslocando os dedos do inte- ca nt os dos olhos (Fig. 203). É o ponto
rior para a periferia, e então o osso sob as "Sei-Mel". ou "Clara Luz". Pressio-
órbitas. Repita cerca de 3 vezes. nam o s profundamente por I O segun-
d os e so lta m os subitamente, afastan-
a
3. etapa: Com os mesmos três dedos do os dedos do rosto (Fig. 204). Repe-
acima, pressionamos sobre o globo ocular, t i mos de 3 a 5 vezes. Este exercício cla-
entre o globo e a órbita, o mais profundamen- rifica a visão e é especialmente útil pa-
te possível, dando um leve estímulo vibrat ó-
ra o lh os ca nsa d o s.
r~o (Fig. 199). Solte a mão subitamente. Repe-
timos o processo, na parte inferior do globo,
dando uma vibração e soltando de repente
(Fig. 200). 185
184
c. Nariz
Fig.l08
Estes exercícios beneficiam o funcionamento geral de estômago, pâncreas e
pulm?~s, be~ como dão clareza de idéias. Também estimulam o desenvolvimento
da atividade Intelectual.
Fig.l0S
l» etapa: Com o polegar e indicador, esfre-
gamos vigorosamente os lados do nariz, para cima
c para baixo até esquentar (Fig. 205) . Este exercí-
cio torna a respiração mais suave, ativando também
o e~t?mago e a digestão, bem como a função pan-
creanca,
189
188
Fig. 225 - Meridianos da Face e Pescoço Fig. 226 - Meridianos e Pontos na Nuca e no
cabeça, pressionando fortemente de volta até a testa (Fig. 218) . Começando pela
Pescoço
testa, deslocamos as mãos um pouco para os lados do centro (Fig. 219) e pressio- VB
namos o topo da cabeça, de volta até a nuca. Recomeçando pela testa, movemos as
mãos ainda mais para os lados, e pressionamos de novo (Fig. 220) sobre o topo da
cabeça, até a nuca. Repete-se todo este procedimento duas ou três vezes. Esta
pressão e massagem ajuda a liberar a estagnação nos sistemas circulatórios e
nervoso, bem como acelera um fluxo de energia nos meridianos relacionados.
2.a etapa: Com os dedos fechados sem muita força, martelamos de leve toda a
cabeça: topo, lados e nuca (Fig. 221). Estimula todas as atividades físicas e mentais e
a coordenação entre os vários sistemas orgânicos.
3.a etapa: Com uma palma cobrindo a testa e a outra cobrindo a nuca,
respiramos profundamente 3 vezes. Então , com as palmas cobrindo os lados supe-
riores da cabeça (Fig. 222), respiramos profundamente mais 3 vezes . A seguir,
cobrimos os lados centrais da cabeça com as palmas (Fig. 223), e respiramos fundo
mais 3 vezes.
10 TA G E VG A
g. Pescoço
Estes exercícios visam reunir ati vid ades físicas e mentais num estado harmonioso e,
ao mesmo tempo, gerar nos sas energ ias física s e mentais como um todo, inclusive a
função estomacal , pâncreas , fígado, rin s e regula ção da pressão sangüínea.
3.a etapa: Entrel açando os dedos na nu ca. apertamos o pescoço com a base
d as palmas, soltando subitamente. repetindo umas 5 vezes (Fig. 228) . Este exer-
cíci o libera qualquer est agnação nessa área. melhorando a circulação sangü ínea.
Ilii\t~2(
q uerdo (Fig. 230). Inclin am os a cabeça os lados do pescoço , e respiramos profundamen-
para a frente , martelam os a nuca (Fig . te 3 vezes. Então aplicamos as palmas na frente
23 1). A seguir, descongestionamos e e atrás do pescoço e de novo respiramos 3 vezes.
a tiv a mos a circulação de sa ngue e ener-
Fig.235
gia inclinando totalmente a cabeça h. Ombros
para a frente e para trás vá r ias vezes
Fig.229
(Figs. 232 e 233). e de um lado para o Estes exercícios melhoram nossas funções circulatórias e digestivas liberando a
o ut ro (F ig. 234). Por fim, gira m os o estagnação fís ica e mental, regulando o metabolismo respiratório e digestivo.
pescoço no sentido horári o (5 vezes) e Também ajudam a combater a fadiga, dissolvendo a tensão geral na região dos
dep ois no anti-horário (Fig. 235) . Este omhros . .
exercício ajuda a liberar qu alquer es-
tagnação e acelera a cir culação ativa l.a etapa: Erguemos os ombros, con-
e as funções nervosas, e pr oduz clareza traindo a musculatura ao máximo (Fig 236).
ment al. Então rapidamente soltamos, relaxando estes
músculos tanto quanto pudermos: Repetir 5
vezes. Depois, inclinando os ombros, con-
traímos o ombro mais alto e relaxamos o mais
Fig.230 Fig.231 baixo. Repetir de 3 a 5 vezes, alternando os
om bros. Ajudam a liberar a tensão na região
dos ombros, tornando a digestão, especial-
mente intestinal, suave e ativa.
Fig.236
192 193
2.a etapa: Usando quatro dedos de uma també~ ener~i~am as fu~ções dos~ vários chacras, .especialmente o segundo,
mão, comprimimos e massageamos o ombro abdominal e físico: o terceiro, do estomago e da energia; e o quarto, do coração c
oposto, inclinando a cabeça para o outro lado das emoções.
(Fig. 237). Repetir no outro ombro. Sempre
que sentirmos rigidez, devemos massagear J.3 etapa: Com os braços naturalmente ao lado do corpo, giramos e torcemos
com movimento circular. Este exercício libe- esticando o máximo que pudermos, com as mãos e os dedos abertos (Fig. 240):
ra a tensão e estagnação, e acelera a atividade Repetir várias vezes, torcendo para a frente e para trás. Erguemos os braços ao nível
circulatória e digestiva. dos ombros e repetimos o movimento de torcer, esticando o máximo, várias vezes
(Fig. 241) . Erguendo os braços ainda mais (Fig. 242). a 45(\ torcemos os braços de
novo. Por fim , erguemos os braços hem acima da cabeça (Fig. 243) e os torcemos
várias vezes.
..
Fig.239
~·ig. 241
3.a etapa: Com o punho de uma das mãos , martelamos o ombro oposto de 10 a _~
20 vezes · (Fig. 238). Repetir no outro ombro. Sempre que se sentir dor, devemos
martelar mais longamente e com mais força. Martelar também o topo da espinha,
até a nuca, de lO a 20 vezes, usando o seu punho mais forte. Estes exercícios ativam
o metabolismo em todo o corpo.
4.a etapa: Aplique as palmas sobre ombros opostos (Fig. 239) e respire 3 vezes,
lenta e profundamente, para harmonizar a circulação e a respiração. (Se desejado,
as palmas podem ser aplicadas aos ombros de um mesmo lado, de' cada vez) ,
3. Braços e Mãos ,
2.a etapa: Agarrando a junta do ombro (Fig. 244), massageamos bem essa
área, para aliviar qualquer tensão muscular. Vamos massageando braço abaixo
(Fig. 245) rumo ao cotovelo, pressionando todas as saliências do cotovelo,
aliviando as tensões ali. Vamos descendo em direção ao pulso, liberando a tensão
em todas as áreas (Fig. 246).
TA 4 c
C7
IG 4
196
197
6.a etapa: Pressionamos fortemente as Fig. 258 - Funções Orgânicas Correspondentes Fig. 259 - Sistemas Correspondentes
palmas (Fig. 254), primeiro ao longo das aos Meridianos das Mãos I às Linhas das Mãos
linhas principais da mão: Linha da Vida, Li- I
Circulação-Se xo (CS)
nha da Cabeça, e Linha do Coração (v.
Parte I, (pág. 96) para descrição detalhada I
Triplo Aquecedor (TA)
das linhas da mão). Depois pressionamos
fortemente as áreas da palma, em sentido
i Coração (e) e
I ntest ino Delgado
vertical. Durante este processo, pressiona- Pulmões (P)
(ID)
mos profundamente, com mo vimento circu-
lar. Dois pontos devem ser pressionados
mais fortemente: o centro da palma, o pon-
to Rô-Kiu, Circulação-Sexo n." ~q Fig. 255). Sistema
e o ponto na junção entre o polegar e indica- Nervoso
dor, Gá- Koku Intestino Grosso n." 4 (Fig.
256) .
P 11
IG TA 10
C CS P
Fig.262
Fig.264
200 201
Fig. 274 - Região Toráxica Frontal
3.a etap a: Usando quatro dedos de P O/l / (JS l mnort an tes Linhus Para ,H a.H UKelll e Pressão n os
ambas as mãos, pressionamos os pontos e Excrcicios de Do-In .
os meridianos da frente do corpo, como se
segue:
Fig.270
270).
F 14
3. A partir do topo do esterno, verti-
calmente para baixo até a região
pélvica, seguindo o meridiano dos
Rins (Fig. 271) . F 13 VC 12
4. Descendo pelo esterno ao longo
do meridiano do Estômago (Fig. Fig . 276 - Meridianos e Pontos
272) , até a região pélvica. Fig. 275 - Meridianos Frontais do Tronco
Laterais do Tronco
5. Usando quatro dedos ou o polegar, E
pressione para baixo, a partir da p
c
concavidade perto da parte interior lG
da junta do ombro, ao longo do me- BP
VB
ridiano do Baço-Pâncreas, até a re-
gião pélvica.
6. Pelas laterais do corpo, pressione
da frente das axilas, descendo , pe- VB
lo meridiano da Vesícula Biliar, at é BP
as laterais dos quadris, na articula- VB _ _-4..."'---l.
F
ção das coxas. É mais prático usar
o polegar que os dedos. Fig.272 F
7. Usando os quatro dedos de ambas
f.--++~~ E
as mãos, pressione para dentro e pa-
R
ra cima sob a caixa toráxica (Fig. BP
273). Pressione por todá a extensão vc VB -+---~-+--
VB
ID
204
5. Cintura, Pernas, Pés e Artelhos 1 2.a etapa: Com os punhos fechados sem muita
força , martelamos a parte frontal das pernas, subin-
I do e descendo por elas mais de 5 vezes (Fig. 293).
Estes exercrcios ativam todas as funções orgarucas, especialmente as funções: Martele depois os lados das pernas, trabalhando
digestivas, excretórias e reprodutivas. Dentre os órgãos, baço, pâncreas e para cima e para baixo, de cada lado. Martele a
estômago, fígado e vesícula, rins e bexiga são especialmente afetados através de seus parte de trás (você poderá se inclinar). Este martela-
meridianos. Entretanto, os pés refletem sinteticamente todo o corpo, inclusive o . mento alivia enrijecimentos e tensões, gerando um
funcionamento do cérebro, e todas as funções do corpo são ativadas por estes fluxo de energia nos meridianos correlatos, tais
exercícios. como os do Baço-Pâncreas, Fígado, Rins, Estô-
mago, Vesícula Biliar e Bexiga.
Fig.289 l.a etapa: Ajoelhamo-nos, mãos ao lado do
corpo. Aplicamos ambas as palmas à região pélvica 3.a etapa: Sente-se com as pernas cruzadas,
(Fig. 289) e respiramos lentamente 3 vezes. A seguir, erga uma perna, dobrando o joelho e pousando um
pressionamos e esfregamos as mãos, descendo pelas pé no chão. Aperte a coxa que está levantada, mo-
vendo-a para cima e para baixo, com ambas as mãos Fig.293
pernas até os joelhos de 4 a 5 vezes (Fig. 290). Repita
esta pressão para baixo pelos lados internos das - polegares para o lado de dentro, os outros dedos
pernas, e então pelos lados externos (Fig. 291) , da para fora . Este movimento não só alivia a tensão
cintura para os joelhos, 40u 5 vezes cada. Nas muscular, mas também gera um fluxo de energia ao Fig.294
costas, pressionamos para baixo sobre as nádegas longo dos meridianos Baço-Pâncreas, Rins e Vesí-
até os joelhos (Fig. 292). Estes movimentos de cuIa Biliar.
fricção servem para suavizar a circulação da energia Então, usando a base das palmas de ambas as
e aliviar a tensão muscular. mãos, aperte firmemente a coxa, movendo para
cima e para baixo. (Este é o mesmo movimento ilus-
trado na perna, na etapa 5, Fig. 296 :.)
206 207
Fig. 297 - Principais Pontos e Áreas Interiores da Perna · Fig. 302 - Meridianos e Pontos Principais na Perna
Correspondentes a Regiões do Corpo.
Meridiano do Estômago (E) Meridiano do Baço -Pâncreas ( B P) Meridiano d os Rins (R) I
Região do Baço
e Pâncreas
BP 10 R lO
Região do Figado
BP (,
Região dos Órgãos do
Sexo e Reprodução
R6
R2
Região da Cintura
,-
FI
B 67
. .
VB 41
~ .
';~~:. ;~ ,- _. , -
A seguir, pressione o meridiano do Estômago (Fig. 298), do joelho até o topo do -
.0
pé, usando quatro dedos, e o polegar do outro lado da perna, dando apoio. No o·
meridiano do Estômago, o ponto San- Ri, meridiano do Estômago , n,v 36, deve ser 6.a etapa: Massageie o tendão de
. -. '"'-:
pressionado com mais força , e com movimento circular. Pressione o meridiano da Aquiles (Fig. 303), até a porção infe-
Vesícula Biliar, do lado da perna, da mesma maneira (Fig. 299). rior do tornozelo. Este exercício me-
Do lado de dentro da perna, usando ambos os polegares, imediatamente atrás lhora as funções sexual e reprodutora
do osso da perna, com os outros quatro dedos apoiando do outro lado da perna, como um todo. (U ma posição alterna-
pressione profundamente o meridiano do baço, do joelho até o tornozelo. O ponto tiva da mão é cruzar ambas as mãos
San-In-Kô, do meridiano do Baço, n.? 6 deve ser apertado fortemente, com atrás do tornozelo, polegar da mão es-
movimento circular (Fig. 300). querda do lado esquerdo do tornozelo,
Na barriga da perna, de novo usando os polegares, pressione profundamente ao e dedos da mão esquerda do lado direi- Fig . 303
longo do meridiano da Bexiga (Fig . 30 I), ativando o fluxo de energia daquele to e o polegar da mão direita no lado direito do tornozelo, e os dedos da mão direi-
meridiano. ta no lado esquerdo).
208 209
7.a etapa: Colocando as mãos sob o 9.a etapa: Pegue o grande artelho. Gire-
pé, use os polegares para esfregar para bai- o vá rias vezes, e usando o polegar e indicador
xo ao longo da parte superior do pé, at é pressione os lados do artelho e a sua região
as pontas dos artelhos (Fig. 304). Como central carnuda (Fig. 308). Trate da mesma
cada área do pé correlaciona-se com cada forma os outros artelhos, um por um. A pon-
região e órgãos do corpo, ao estimular e ta de cada artelho também deve receber um
aliviar tensões locais, ativamos e melho- estímulo espe cial. com lima firme pre ssã o.
ramos o funcionamento das regiões corres- Usando os dedos, pressione entre os arte-
pondentes do corpo. lhos (Fig. 309).
Fig. 308
10.a etapa: Puxe e dobre cada artelho,
Fig.304
Fig. 305 - Linhas para Massagem
tentando estalá-los, um por um. Então segure
e Pressão dos Pés todos os artelhos e mova-os para a frente e pa-
Glândula Pitu itária e
Fig. 306 - Áreas e Pontos do Pé Correspondentes ra trás, vá rias vezes (Figs. 310 e 311). Cada
Centro Hormonal aos Órgãos do Corpo artelho tem um meridiano passando ao longo
Figado Estômago
dele - Baço-Pâncreas, Fígado , Estômago,
Vesicula Biliar
Vesícula Biliar e Bexiga - e o estímulo dado
Baço
Centro dos Rins ( KD I) a cada um energiza e promove o melhor fun-
e Vital idade
cionamento do órgão a ele relac ionado .
Coração
Então, gire os tornozelos com um movi-
Coração e Estômago; Baço mento circular, várias vezes em cada direção.
Centro da Região Rins
Média Fig . .'09 Fig.310 Fig.311
Ombros
Nariz
Garganta
Centro do Pé;
Centro Abdominal Tó rax
Abd ôm en
;.:.
(Fig. 319) . Repetimos este exercício pel o
Fig.316 Muito embora os Exercícios Gerais para o rosto, cabeça, pescoço e ombros sirvam
Fi~. 3J7
bem para manter e desenvolver a beleza , tanto quanto a saúde , os seguintes exer-
cícios podem ser usados especialmente para o aperfeiçoamento da beleza . Estes
exercícios ajudam a equilibrar o rosto, regularizando-lhe os traçose tornando um
rosto flácido mais liso .e jovem .
l » etapa: Incline a cabeça para trás, e use a base das palmas para martelar
para cima, na testa. Alterne as mãos, ou use as duas ao mesmo tempo. Repita de 10
a 12 vezes. Este exercício serve para retesar a testa, músculos da pele , eliminando
rugas e ativando a circulação do sangue.
I
celhas crescerem bonitas e gradualmente vai eliminando rugas em torno dos Olros.
Também ajuda a melhorar a vista. !
8. Algumas Práticas Diárias de Saúde
3.a etapa: Segurando os malares com a base das palmas, empurre para dima
enquanto abre a boca. Repita 10 vezes. Este exercício torna os músculos do rosto Além dos exercícios diários de Do-In para o desenvolvimento físico e espiritual, e
mais firmes e compactos. I
para manter a beleza, as seguintes práticas são também recomendadas para o desen-
volvimento da saúde e prevenção de diversas desordens orgânicas.
4.a etapa: Com os polegares atrás do pescoço, e os dedos segurando a cabeça,
incline a cabeça para trás. Deixe o maxilar inferior pender, abrindo a boc k ao I) Dores de Cabeça, Inclusive Enxaqueca
máximo. Simultaneamente, deixe a cabeça pender para a frente, e feche a boca.
Repita de 3 a 5 vezes. Este exercício ajuda a consolidar as vértebras cervicais, Além dos exercícios para a cabeça dados nos Exercícios Gerais, a massagem dos
reforçando as laterais do crânio, ressaltando a forma da cabeça. Também é bom dedos e artelhos ajuda a aliviar dores de cabeça.Sea dor de cabeça ocorre na parte
para a circulação. frontal da cabeça, massageie fortemente.especialmente os segundo e terceiro
artelhos. No caso de uma dor de cabeça localizada na têmpora ou na nuca,
5.a etap a: Coloque os polegares profundamente na depressão sob as orelhas, massageie bem os quarto e quinto artelhos. Massageie os polegares para uma dor de
incline a cabeça para trás, e deixe o maxilar pender, ficando a boca bem aberta. cabeça dentro do crânio. Estas práticas podem ser suplementadas por uma forte
Então , feche a boca, levando o maxilar para cima. Repita 5 vezes. Este exercício massagem dos dedos médio e anular, bem como nos polegares e mínimos. Estes
reforça a cavidade bucal, bem como narinas flácidas , e normaliza a coordenação exercícios devem ser repetidos de 2 a 3 vezes por dia.
dos maxilares, em seu movimento para a esquerda e para a direita. Também ajuda esfregar gengibre ralado , cebola ou cebolinha na área afetada.
6.a etapa: Com os dedos médios, empurre fortemente para cima os ossos da 2) Calvície
região mediana do nariz, apertando para dentro e para cima . A cabeça
naturalmente se inclina para trás, e a boca pode ficar relaxada e ligeiramente Para calvície nas regiões periféricas da cabeça, testa e têmporas, é aconselhável
aberta. Então solte e deixe a cabeça cair em sua posição normal. Este exercício fazer os exercícios de massagem da cabeça dados nos Exercícios Gerais. Ademais,
torna a ação nervosa mais alerta e clara na região da cabeça, inclusive os olhos. aplique saliva ou água salgada, esfregando fortemente a área calva.
Também torna a secreção da pituitária mais ativa, a respiração mais suave, e ajuda Para calvície nas regiões centrais e superior da cabeça, além dos exercícios para
a descarregar muco acumulado nas cavidades respiratórias. a cabeça, dados nos Exercícios Gerais, aplique diariamente o suco de gengibre
ralado, nabo japonês, rabanete, cebola ou cebolinha.
l.a etapa: Inserindo um dedo em cada canto da boca, estique a boca, aberta, e
solte. Repita 10 vezes. Ao soltar, ajuda se contrairmos voluntariamente os 3) Rosto Vermelho e Inchado
músculos da boca. Este exercício remove quaisquer rugas em torno da boca e
auxilia a circulação do sangue nos lábios. Toda manhã e toda noite, lave o rosto com água salgada fr ia. Faça à noite uma apli-
cação de trigo sarraceno: misture farinha de trigo sarraceno com água morna, for-
B.a etapa: Segure e vibre a ponta do nariz de 10 a 20 vezes. Este exercício ativa mando uma massa e aplique à noite, cobrindo todo o rosto, e removendo de manhã.
a circulação do nariz, eventualmente estagnada, e corrige o formato do nariz.
4) Olhos
9.a etapa: Estique e puxe as orelhas: (I) para cima; (2) horizontalmente, e (3)
para baixo, 5 vezes em cada direç ão, Este exercício acelera a circulação do sangue, Toda manhã e toda noite, antes de dormir, ao lavar rosto e mãos, é aconselhável o
ativando as funções renais e secreção dos hormônios supra-renais, melhorando a seguinte tratamento dos olhos:
forma e ângulo das orelhas, se estão flácidas e desequilibradas.
a. Esfregar fortemente em torno dos olhos fechados sal marinho, aplicado
l O? etapa: Esfregue e massageie as faces de 20 a 30 vezes . Este exercício torna com três dedos úmidos, de ambas as mãos.
a circulação de sangue e energia em toda a face harmoniosamente ativa, eliminando b. Lave o sal, com o rosto em imersão em água fria, ·piscando repetidamente
rugas nas faces. os olhos.
214 215
c. Esfregue em torno dos olhos com saliva aplicada aos dedos. Deixe a saliva 8) Congestão
por vários minutos, deixando secar. Depois de alguns minutos os olhos
podem ser limpos com uma toalha. Evite alimentos que formam muco , tais como laticínios, farináceos, comidas
oleosas e gordurosas, açúcar, mel e outros adoçantes. Além dessa dieta, pratique
Estas práticas previnem qualquer problema com os olhos , visão curta, regularmente os exercícios de Do -In da série dos Exercícios Diários, especialmente
catarata, glaucoma, descolamento da retina, e outras desordens . Este exercício aqueles para as regiões toráxicas e abdominais. Massageie fortemente cada mão e
também ajuda a melhorar as condições oculares resultantes destas desordens , dedo várias vezes ao dia.
especialmente quando praticado com os exercícios para os olhos descritos anterior-
mente nos Exercícios Gerais, e suplementado com o uso de gotas para os olhos, de 9) Constipação e Diarréia
óleo puro de gergelim, aplicadas uma ou várias vezes ao dia. Em alguns casos de
desordens dos olhos, aplicações de gengibre (fomentação), máscara de trigo Pratique os exercícios abdominais regularmente, constantes nos Exercícios Diários
sarraceno, ou máscara de clorofila vegetal, podem ser também necessárias. * (pág. 154 e nos Exercícios Gerais (pág. 204), e observe uma dieta natural baseada
nos princípios macrobióticos.
T oda manhã e toda noit e, os dentes pod em ser escovados com sal marinho ou 14) Cortes e Cicatrização
dentie, tradicionalmente usados no Oriente para reforçar dentes e gengivas.
Para inflamação das gengivas e boca, gargareje com banchá frio salgado várias Para parar o sangue, aplique dentie, sal marinho ou misso, sobre um pano Q.lllenço
vezes ao dia. de papel e fixe no lugar com uma bandagem.
116 217
Apêndice
15) Queimaduras
Imediatamente coloque bastante salmoura na queimadura, e deixe em imersão até a Principais Pontos Para Diagnóstico
ardência desaparecer. Aplique depois um óleo vegetal, como o de milho ou de ger- e Tratamento Usados Neste Livro
gelim, com um lenço de papel ou pano. Pode-se fixar com uma bandagem e manter
lá por várias horas. Se necessário, a aplicação de óleo pode ser trocada a intervalos
de algumas horas.
Meridiano
16) Fadiga e Número
Página do Ponto Descrição
Para a fadiga universalmente experimentada como resultado de doença ou
desequilíbrios físicos ou mentais, além da prática do Do-In, recomendam-se os
48 VCI2 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da re-
exercícios:
gião do Aquecedor Médio e terceiro chacra. De-
sordens gerais do estômago, gastrites, náuseas,
a. Alimentação equilibrada em termos de qualidade e quantidade, segundo os
enjôo matinal. espasm os estomacais. úlcera gá s-
princípios macrobióticos.
trica, hiperacidez, estômago caído , diabetes, dis-
b. Usar roupas de fibra natural, ao invés de sintética. Pelo menos a roupa pepsia, dor abdominal , retroversão do útero.
de baixo, em contato direito com a pele , deve ser de fibra natural. 65 B 13 Ponto de Entrada do Pulmão. Todas as desordens
c. Esfregue e massageie todo o corpo com uma toalha molhada e torcida, até ' pulmonares, asma, rigidez do ombro, bronquite,
a pele ficar vermelha. Acelera a circulação do sangue e dos outros fluidos tuberculose pulmonar.
corporais e gera resposta nervosa e fluxo energético ao longo de todos os 65 B 18 Ponto de Entrada do Fígado. Desordens do fíga-
meridianos. Pode se fazer toda manhã, e l o» toda noite. do , icterícia, cálculos da vesícula, desordens da
d. Imergir os pés em água morna (se no inverno) ou fria (no verão) e limpar vista, ciática (dor na cintura), cistite, paralisia fa-
todo o pé, dedo por dedo, ativando o fluxo de energia por todos os meri- cial, hepatite, epilepsia, pólio , vertigem , insônia
dianos. Pode-se fazer toda manhã, ou toda noite. hemiplegia. Também para desordens musculares
e. Antes de dormir, pratique alguns exercícios de Do-In, especialmente o em geral.
An-Min-Hà (Sono Pacífico e Profundo), págs. 176/179. 65 P27 Ponto de Entrada d o Intestino Delgado . Peque-
nas perturbações gerais dos intestinos, enterite
f. Dormir com a cabeça para o Norte, para harmonizar as condições físicas,
aguda e crônica, lumbago, reumatismo nas jun-
mentais e espirituais, com a ordem do movimento celeste, rotação da Terra e
tas. desordens menstruais, problemas ginecológi-
ciclos estelares. cos, ciática (dor na cintura), cistite, hemorragia
intestinal.
Todos estes exercícios e práticas para nossa vida diária ajudam a manter e 66 B 13 Ponto de Entrada do Pulmão. Todas as desor-
aperfeiçoar nosso estado físico, mental e espiritual. dens pulmonares, asma, rigidez dos ombros,
Entretanto, o alicerce de nosso aperfeiçoamento é nosso alimento . Todos estes bronq uite, tuberculose pulmonar.
exercícios, portanto, devem ser acompanhados por uma alimentação apropriada, 66 B 14 Ponto de Entrada do Circulação-Sexo. Dor car-
segundo princípios macrobióticos. díaca, ansiedade, perturbações mentais, taqui-
Conseguindo-se isto em nossa vida diária, nosso desenvolvimento físico, mental cardia, pleurite, dor de dentes superiores. .
e espiritual será ilimitado, e cresceremos de nossas limitações físicas para uma 66 B 15 Ponto de Entrada do Coração. Males cardíacos,
consciência eterna e universal; tomando consciência de que nossa vida não tem dores cardíacas, reumatismo, pleurite, tuberculo-
se pulmonar, hemiplegia, dores de cabeça inten-
começo nem fim, e nossa felicidade é continuar a realizar incessantemente o nosso
sas, perturbações mentais, esquizofrenia, hiper-
sonho infinito, que nunca perece.
tensão, apoplexia, neurastenia, sudorese noturna,
angina pectoris.
66 B 17 Ponto de Entrada do diafragma. Perda do apetite, ,
gastralgia, esofagostenose, gastrite, pleurite,ato-
219
218
Meridiano
Meridiano e Número
e Número Página do Ponto Descrição
dó Ponto Descrição
Página
nia estomacal, histeria, sudorese noturna, taqui- to chacra, do coração. Dores cardíacas e no peito,
dores nos seios, falta de produção de leite, depres-
cardia.
Ponto de Entrada do Fígado. Distúrbios do fíga- são, nervosismo, pleurite, vômito, doença car-
66 B 18
gado, icterícia, gosto amargo na boca, hepatite, díaca.
cálculos biliares, lumbago, hemiplegia, pólio,
66 VCI4 Ponto de Reunião do Coração. Doenças cardía-
vertigem, epilepsia, doenças dos olhos, dores na cas, espasmos estomacais, gastrite, asma, icte-
cintura, paralisia facial, hemiplegia, insônia, ton- rícia, reumatismo, incapacidade de levantar os
braços, espamos do diafragma, úlcera gástrica.
turas.
Ponto de Entrada da Vesícula Biliar. Cálculos 66 F 14 Ponto de Reunião do Fígado. Desordens hepá-
66 B 19
biliares, colecistites, icterícia, hepatite, colangite, ticas em geral, cálculos biliares, bronquite, ex-
úlcera duodenal. cesso de ácido gástrico, pleurite, tosse rebelde,
Ponto de Entrada do Baço-Pâncreas. Todos os diarréia, hepatite. Ponto de diagnóstico para o fí-
66 B 20
gado.
males estomacais, perda da memória, congestão
dos sinus, cálculos biliares, tracoma, diabetes, 66 VB 24 Ponto de Reunião da Vesícula Biliar. Cálculos,
icterícia. icterícia, pleurite, úlcera gástrica, dor no peito,
66 B 21 Ponto de Entrada do Estômago. Todas as desor- hipocondria.
dens estomacais, gastrites, hiperacidez, enterite. 66 VB 25 Ponto de Reunião dos Rins. Doenças renais, dor
66 B 22 Ponto de Entrada do Triplo Aquecedor. Febre re- na cintura, pleurite, espasmo estomacal, desor-
nal, indigestão, dores na cintura, impotência, enu- dens genitais, cistites, cálculos renais, nevralgia
rese noturna, lumbago, febre pulmonar, nefrite, intercostal, lumbago.
diabetes, cálculos biliares. 66 FI3 Ponto de Reunião do Baço-Pâncreas. Doenças do
66 B 23 Ponto de Entrada dos Rins. Desordens renais, baço e do fígado, em geral. Ponto especial para
desordens dos órgãos genitais, desordens da bexi- retenção de água no abdômen, estômago caído,
ga, fraqueza dos nervos, pólio, impotência, lum- artrite toráxica.
bago, dismenorréia, ciática, hemiplegia, hiperten- 66 VC 12 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da região
são, dispepsia, diarréia, vômitos. do Aquecedor Médio e terceiro chacra. Desor-
66 B 25 Ponto de Entrada do Intestino Grosso. Desordens dens estomacais em geral, gastrite, náuseas, espas-
intestinais em geral, enterite, lumbago, ciática, mos, estomacais, úlcera gástrica, hiperacidez,
constipação, diarréia, colite, tenesmus, derma- estômago caído, diabetes, dispepsia, dor abdomi-
tites. nal, retroversão do útero.
66 B 27 Ponto de Entrada do Intestino Delgado. Reu-
matismo das juntas, hemorragia intestinal, desor-
66 E 25 Ponto de Reunião do Intestino Grosso. Desor- '
dens estomacais, desordens do intestino grosso,
dens menstruais, desordens dos órgãos femini-
disenteria, gastrite, enterite, dismenorréia, con-
nos, enterite, lumbago, hematuria, problemas gi-
trole da dor, diarréia, nefrite.
necológicos, ciática, cistite.
Ponto de Entrada da Bexiga. Desordens gerais 66 VC 7 Ponto de Reunião do Triplo Aquecedor. Desor-
66 B 28 dens intestinais, diarréia, dor intestinal aguda, in-
da bexiga, desordens das funções urinárias, cis-
fecção renal, impotência, nefrite.
tites, lumbago, enurese noturna, ciática.
Ponto de Reunião dos Pulmões, e ponto inicial do 66 VC 4 Ponto de Reunião do Intestino Delgado. Fadiga
66 IG I física geral, desordens intestinais, prolongamento
meridiano dos Pulmões. Doenças pulmonares,
bronquite, dores no peito, asma, tosse, amigda- da vida, emissão noturna, impotência, doenças
femininas em geral, artrite.
lite.
VC 17 Ponto de Reunião do Circulação-Sexo. Ponto 66 VC 3 Ponto de Reunião da Bexiga. Desordens da be-
66 xiga, desordens reprodutivas, problemas gineco-
central da região do Aquecedor Superior e quar-
221
220
Meridiano ·
Meridiano
e Número
Descrição e Número
Página do Ponto
do Ponto Descriçio
lógicos, desordens menstruais, dor de cabeça, ne- 156 E 27 Ponto de diagnóstico para o fígado e o intestino,
frite, enurese , dismenorréia, uretrite e doenças especialmente constipação. Desordens do intesti-
genitais, cistite , leucorréia, impotênc ia. no grosso, desordens no útero, incapacidade de
78 VC 6 "Oceano da Energia"; ponto representando o se- conceber, dificuldades menstruais, desordens re-
gundo chacra, o centro físico. Fraqueza física ge- nais, desordens respiratórias, desordens das per-
ral, fraqueza nervosa , desordens reprodutivas, nas, hérnia.
incapac idade de conceber, desordens de rins e 184 VB 20 Dor de cabeça, nervosismo, hipertensão, reuma-
bexiga, apendicite crônica, diarréia. Tradicional- tismo, congestão nasal, hérnia, insônia, hemor-
mente co nhecid o como o "Oceano da Energia róidas, constipação, hemiplegia.
Vital" nos homens, e "Salva Para Armazenar a 184 B7 Ponto eficaz para enxaqueca, cefaléia em geral,
Energia do Sangue", na s mulheres. constipação, anosmia, dor no pescoço.
184 VE 24 Cefaléia em geral, hipertensão, insônia.
82 CS 8 Centro da palma. Ponto para diagnóstico e trata-
mento da fadiga , em geral. Reumatismo assim
184 TA 20 Ponto de diagnóstico de fadiga mental. Surdez,
todos os males dos olhos, dor de dente, dor no ou-
como dor no pulso e dedos enrijecidos; dor car-
vido.
díaca, icterícia, hemorragia nasal, síncope.
184 Bl Ponto inicial do meridiano da Bexiga. Ponto de
156 VC 12 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da região diagnóstico para astigmatismo. Visão enevoada ,
do Médio Aquecedor, e terceiro chacra. Desor- congestão ocular, cefaléia, queratite renitente, de-
dens do estômago em geral, gastrite , enjôos ma- sordens dos rins e da bexiga.
tinais, náuseas, espasmos estomacais, úlcera gás- 184 VB I Ponto inicial do meridiano da Vesícula Biliar.
trica , hiperacidez, estômago caído, diabetes, dis- Ponto de diagnóstico para doenças dos olhos.
pepsia , dor abdominal, retro versão do útero. Conjuntivite, atrofia do nervo ótico, queratite.
156 VC 10 Desordens gerais da região do Aquecedor Infe- 184 ID 19 Surdez, tinitus, conjutivite, zumbido nos ouvi-
rior. Gastrite, enterite, desordens dos rins e bexi- dos , muco nos sinus e ouvido interno, afagia, cefa-
ga, vômitos , desordens genitais , lumbago . léia.
156 E 25 Ponto de Reunião do Intestino Grosso. Desor- 184 IG 20 Ponto final do meridiano do Intestino Grosso.
dens gerais do intestino grosso , febre tifóide, di- Dor de dentes, paralisia facial, hemorragia nasal,
senteria, gastrite, controle da doi na área do in:". dor no trigêmeo, acumulação de muco nos sinus e
testino grosso, diarréia, nefrite, enterite. cavidades nasais, anosmia.
156 VC 7 Desordens intestinais, diarréia, dor intestinal agu-
184 E3 Ponto de diagnóstico para desordens nasais. Pa-
ralisia do nervo facial, empiema, dor de dentes,
da , infecção renal , impotência , nefrite.
gengivites, queratite, dor nos lábios.
156 VC 6 "Oceano da Energia"; ponto representando o se- 184 TA 17 Neuralgia, paralisia das extremidades, ombro e
gundo chacra, o centro físico. Fraqueza física ge- pescoço, surdez, zumbido nos ouvidos, paralisia
ral, fraqueza nervosa, desordens dos órgãos geni- facial , tinitus, soluços, dor de dentes, otite média.
tais, incapacidade de conceber, desordens dos rins
184 VG .26 Primeiros socorros para choque. Paralisia facial,
e da bexiga, apendicite crônica, diarréia. Tradicio- epilepsia, icterícia, síncope; trismus.
nalmente conhecido como "Oceano da Energia Vi-
184 E5 Paralisia facial, dor no maxilar inferior, dor no
tal", nos homens, e "Salva 'Pa ra Armazenar a pescoço, gengivite, trismus.
Energia do Sangue", nas mulheres. 184 VC 24 Ponto final do VaSQ da Concepção. Dor de dent~
156 VC 4 Ponto de Reunião do Intestino Delgado. Fadiga paralisia facial, epilepsia e loucura, herniplegia. -
física geral, desordens intest ina is, prolongamento 191 VG 20 Cefaléia, nervosismo, hipertensão, reumatisrno,
da vida, emissão noturna, impotência, doenças fe- congestão nasal, hérnia, insônia, hemorróidas,
mininas em geral, artrite. constipação, hemiplegia.
222 223
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - --- -_ .
Meridiano
Meridiano e Número
e Número Página do Ponto Descrição
do Ponto Descrição
Página
Ponto de diagnóstico para esgotamento mental. 196 108 "Pequeno Oceano de Energia" . Artrite nos coto-
191 TA 20
velos, neuralgia do ombro e pescoço, neuralg ia
Surdez, todos os problemas dos olhos, dor de ca-
beça, dor de ouvido. radial e paral isia .
VG 16 Gripe, dor de cabeça, nervosismo, hipertensão, 196 A5 Artrite dos braços , reumatismo , dificuldades d e
181 audição, gripe, cefaléia, dor e paralisia no s pulsos
hemorragia cerebral, tontura, herniplegia, muco
e dedos e parotite.
nos sinus e cavidades nasais.
Enxaqueca, tinitus, dificuldades auditivas, dor de
196 lO 4 Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Delga-
191 VBI2
do. Artrite do pulso , cefaléia, neuralgia radial,
cabeça, congestão cerebral, torcicolo, paralisia
icterícia,
facial, tontura, mastoidite.
196 CI Começo do meridiano do Coração. Dor cardíaca,
191 VB 20 Cefaléia, enxaqueca, gripe, hipertensão, tinitus, dor no peito, hipocondria .
doenças dos olhos, nervosismo , hiperemia cere- 196 C3 Zumbido no ou vido , congestão dos sinus, males
bral, muco nos sinus e cavidades nasais, rinite, ca rd ía c os, artrite no cotovelo , esq uizo fre nia, dor
empiema . cardíaca , tinitus , ernpiema, rinite.
191 B 10 Cefaléia, cabeça pesada, insônia, hipertensão, he- 196 C7 Diversos di stúrbios cardíacos, esquizofrenia, ner-
morragia cerebral, nervosismo , espasmos dos vosismo , insôn ia , constipação , artrite do pulso ,
músculos do pescoço e ombros, histeria , doenças epilepsia , amnésia, angina .
dos olhos e da garganta, congestão nasal. 196 P 5 Tuberculose pulmonar, asma , tosse, amigdalite ,
191 VB 21 Cefaléia, hiperemia cerebral, dor e rigidez do pes- dor na garganta, males dos olhos, herniplegia ,
coço e ombros, neuralgia das extremidades supe- quadriplegia, paralisia facial , dispnéia, d oença
flores . cardíaca.
196 IG 15 Todas as doenças da pele, dor no braço , rigidez do 196 CS 3 Bronquite, tos se freq üente, dor cardíaca , artrite
ombro, reumatismo, dor de dentes, hemiplegia, do cotovelo , neuralg ia braquial.
cefaléia, hipertensão. 196 CS 6 Artrite dos br a ço s, palp itações, gastrite , neural-
Todas as doenças da pele, hipertensão, herniple- gia braquial, controle da dor, reumatismo .
196 IG li
gia, febre intestinal, cefaléia, dor de dentes, males 196 P9 Artrite dos pulsos , reumatismo, insônia, di spnéia .
dos olhos acompanhados por expansão dos capi- 196 CS 8 Ponto de diagnóstico para esgotamento em geral.
lares e febre. Depressão física e mental, síncope, mau hálito,
Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Grosso. dor cardíaca, dor reumática no pulso, icterícia ,
196 IG 4
hemorragia nasal.
Ponto de diagnóstico para as condições do intes-
tino grosso . Desordens faciais , cefaléia, hemor- 198 CS 8 Centro da palma. Ponto de diagnóst ico e trata-
ragia nasal, anemia, controle da dor, epilepsia, mento de esgotamento em geral. Reumatismos
hemiplegia. como dor no s pulsos e dedos enr ijecid os, dor car-
díaca, icterícia, hemorragia nasal, síncope .
196 TA 4 Ponto de Fonte do Triplo Aquecedor. Posição
198 IG 4 Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Gros-
anormal do útero, amigdalite , surdez, artrite do
so. Fonte de diagnóstico da condição do Intesti -
pulso, vômitos, náuseas devidas à' gravidez, leu-
no Grosso. Desordens faciais, cefaléia , hemorra-
corréia.
gia nasal , anemia, controle da dor, epilepsia , he -
196 VG 14 Febre intermitente, amigdal ite, cefaléia, espasmos
miplegia .
dos músculos do pescoço, gripe, tuberculose,
malária, vômitos.
199 IG I Ponto inicial do mer idiano do Intestino Grosso .
Fe bre intestinal, vômito, diarréia, amigdalite, dor
196 io li Dores no peito, rigidez do pescoço e ombros, pleu- de dentes. resfriados .
rite, dor nos seios, incapacidade de produzir leite,
199 IG 4 Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Gros-
desordens na secreção de bile no fígado e vesícula, so. Ponto de diagnóstico para o estado do intes -
incapacidade de erguer os braços .
225
224
Meridiano Meridiano
e Número e Número
do Ponto Descrição Página do Ponto Descrição
Página
tino grosso. Desordens faciais, hemorragia nasal, 203 F 14 Ponto de Reunião do Fígado. Ponto de diagnós-
anemia, controle da dor, epilepsia, hemiplegia. tico para o fígado. Desordens do fígado em geral,
199 TA I Ponto inicial do meridiano do Triplo Aquecedor. cálculo biliar, bronquite, excesso de ácido gástri-
Zumbidos nos ouvidos, vômitos, laringite, cuida- co, pleurite, tosse freqüente, diarréia, hepatite.
dos de emergência, angina pectoris, cefaléia, que- 203 VB 24 Ponto de Reunião da Vesícula Biliar. Cálculos,
ratite. icterícia, pleurite, úlcera gástrica, dor no peito,
199 101 Cuidados de emergência, cefaléia, dor de gargan- hipocondria.
ta, constrição cardíaca, estomatite, faringite, 203 F 13 Ponto de Reunião do Baço-Pâncreas. Doenças
neuralgia radial. do baço e fígado em geral. Ponto especial para re-
Ponto inicial do meridiano do Coração. Cuidados tenção de líquido no abdômen, estômago, caído,
199 C II
artrite no peito.
de emergência, excitação nervosa, laringite, febre,
síncope, neuralgia radial, angina pectoris. 203 VC 12 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da região
do Médio Aquecedor e terceiro chacra. Desordens
199 CS 9 Ponto final do meridiano da Circulação-Sexo.
estomacais em geral, gastrite, náuseas, espasmos
Hiperemia cerebral, choque, desordens mentais,
estomacais, úlcera gástrica, hiperacidez, estôma-
cuidados de emergência, febre, dores nos dedos.
go caído, diabetes, dispepsia, dor abdominal, re-
199 P II Ponto final do meridiano dos Pulmões. Amigda-
troversão do útero.
lite, febre da garganta, tuberculose da garganta,
208 E 36 Ponto de moxabustão para saúde geral e longevi-
cuidados de emergência, faringite, psicose, apo- dade. Doenças digestivas em geral, hemiplegia,
plexia, cardiopatias. aborto, problemas de parto, desordens estoma-
199 CS S Centro da palma. Ponto para diagnóstico e trata- cais, desordens do nariz, artrite, todas as doenças
mento de fadiga em geral. Reumatismo no pulso crônicas.
e dedos enrijecidos, dor cardíaca, icterícia, hernor- 208 BP 6 Todas as desordens do aparelho reprodutor e ór-
ragia nasal, síncope. gãos genitais. Desordens renais e da bexiga, lim-
202 F 14 Ponto de Reunião do Fígado. Ponto de diagnós- peza do sangue, irregularidade menstrual, ame-
tico para o fígado. Desordens do fígado em geral, norréia, descarga vaginal, cistite, controle da dor.
cálculos biliares, bronquite, excesso de ácido gás- Tradicionalmente é proibido usar, em acupuntura
trico, pleurisia, tosse freqüente, diarréia, hepatite. e moxabustão, este ponto em mulheres grávidas.
202 F 13 Ponto de Reunião do Baço-Pâncreas. Doenças do 209 E 36 Bem conhecido como ponto para moxabustão
baço e fígado, em geral. Ponto especial para reten- para saúde em geral e longevidade. Desordens
ção de líquido no abdômen, estômago caído, ar- digestivas em geral, hemiplegia, aborto, proble-
trite do peito. mas de parto, desordens estomacais, desordens do
203 VC 17 Ponto central da região do Aquecedor Superior e nariz, todas as doenças crônicas.
quarto chacra. Dor cardíaca e no peito, falta de 209 E 42 Gastrite, dor de dentes, paralisia facial, psicose.
produção de leite, depressão, nervosismo, dor no Ponto de equilíbrio do meridiano do Estômago.
seio, pleurite, asma, vômito, doença cardíaca. 209 BP 10 Limpeza do sangue, irregularidade menstrual, ar-
203 PI Ponto de Reunião dos Pulmões, e ponto inicial do trite do joelho, dismenorréia, incontinência uri-
meridiano dos Pulmões. Doenças pulmonares, nária, eczema, endometrite.
bronquite, dores no peito, asma, tosse, amigda- 209 BP 9 Artrite do joelho, paralisia das extremidades in-
lite, dispnéia. feriores, escuria, asma, lumbago, dispepsia.
203 Ponto de Reunião do Coração" Doença cardíaca, 209 BP 6 Todas as desordens do aparelho reprodutor e
VC 14
espasmo estomacal, gastrite, asma, icterícia, reu-. órgãos genitais. Desordens de rins e bexiga, lim-
matismo, incapacidade de erguer os braços, espas- peza do sangue, irregularidade menstrual, arne-
mo do diafragma, úlcera gástrica. norréia, descarga vaginal, cistite, controle da dor.
226 227
Meridiano
e Número
do Ponto Descrição
Página
228
i
GINSENG .!..NatiranS.BOINt(144I)
GLOSSÁRIO TEOSÓFICO-Hele"" P. Blavat.s*y (2023 - Prelo)
GRAVIDE~ O PARTO E OS CUIDADOS COM O BEBt, A -AJice l"einberg (2113) (Juracy Cançado é O introdutor do DO-IN no Brasil . Além de escrever seus próprios livros, traduziu ou
GUARANÁ, O -AnthonyHetrmtJII (1459) adaptou as obras mais importantes publicadas neste campo no nosso país, como DcHn - Técnica orientai
HORTA E~ISEVAPARTAMENTO,A-MagIlODadoIllJ.l'(1425)
HORTA ORGÂr'uCA EMSEUQVlNTAL-MagnoDadolllJ.l'(2160)
de autCHll8Ssagem, Jacques de Langre (adaptação), Shantala: massagem para bebês, Frédérick Leboyer
I CHING-S'rEPS -RoberTo C ~ (2026) (indicação), O Livro do Do-in , Michio Kushi (orientação e introdução), Shiatsu dos Pés Descalços, Shizu~
INICIAÇÃO À ÇAPOEIRA-MutreS<tntanct(2146) ko Yamamoto (supervisão e apresentação).
INICIAÇÃO AO NATURALISMO- VilbmoA. Felipe (2145)
INTRODUÇÃO À MACROBIÓTICA E DIETA DOS 10 DIAS -Mdn:io Bontempo (2115)
JARDIM DO tDEN À ERA DE AQUARIUS, DO - G,...g B~ (2104)
LANCHE QE BOLSO DO NATURALISTA, O -Leonel WcúlcJce (2154)
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SUGAR BLUES - WilIiamDufty(2106) autotratamento: é a primeira obra, tanto no Ocidente quanto no
TARÓ, OU A MÁQUINA DE ADIVINHAR -Alberto CoW'tI(2047) Oriente dedicada exclusivamente às possibilidades do do-in para
TOFU <Jane Cadwe8(2127) crianças. Livro beusssno, inteiramente ilustrado com fotos e
TRIUNFO HERMtTICO, O -Lmojon tk Saint -Didiu(1490 - Prdo)
UNIVERSO PARALELO DA LOUCURA, O -E8erer C. Mentks (2158)
desenhos minuciosos, traz informações preciosas para a utilização
VITAMINAS -GeorgeBW'hner(1470) dos pontos energét icos desde a gestação até a fase escolar,
VOGA PARA EXCEPCIONAIS -SoniaS_(1452) passando por tratamentos infantis, autotratamento e do-in na escola.
YOGURTE-BemardGr«ll(I502)
r~~~l
\." . (SVA5THYA YOGAi J
:' PROE DE ROSE
PRONTUÁRIO DE VOGA ANTIGO
Prof. De Rose
". ':I] nº de catáíogo: 2110
.J,~ J
põe, de maneira clara, tanto a teoria quanto a prática dessa modali-
dade de yoga de tradição milenar.
Este livro ensina ao leitor exerdcios simples (e que requerem apenas alguns
minutos diários) que, aliados a uma alimentação sadia produzirão resultados
altamente benéficos ao seu corpo e mente, como por exemplo o correto
funcionamento dos órgãos vitais, o relaxamento das tensõesda vida quotidiana,
a diagnose e a cura.