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MICHIO KUSHI

o LIVRO DO

-
~ ....

Copyright © 1979 in lapan by Michio aod Avelioe Tomoyo Kushi.

1 ~ edição em líogua inglesa - Fevereiro de 1979 pela Japan Publications, Inc.,


o LIVRO DO
. Tokyo, lapan.

Título original em inglês: The Book of 00- lo.


Exercise for Physical aod Spiritual Development.

1~ edição brasileira - 1985 - Editora Ground, uma divisão da Global Editora


2~ edição brasileira - 1986

Capa: Viviane Malhame (ilustração)


Levi Leonel (arte-lWMW)

Tradu ção: Norberto de Paula Lima


1 uracy Cançado

Revisão: Equipe Ground

CI P-Brasil. Catalogação-na-Publicação
Câmara Brasileira do Livro, SP

Kushi, Michio .
K98L O livro do Do-In: exercícios para o desen volvi-
ment o físico e espiritual I Michio Kushi ; tradução Nor-
berto de Paula Lima . Juracy Cançado. - São Paulo :
Ground , 1985.

I. Do-In 2. Exercícios I. Título. 11. Título : Exer-


cícios par a o desen volvimento físico e esp iritual.

ISBN 85-260-0015-2 COO-615.822


-615.82
MICHIO KUSHI
85-0364 NLM-WB 531

Índices para catálogo sistemático:


I. Do-In: Massagem : Terapêutica 615.822
2. Exer cícios terapêut icos : Medicina 615.82

N'! de catálogo: 2133


Direitos rese rvados :

EDITORA GROUND LTDA.


(Uma d ivisão da eJobG) editoro e did ribuidorG lida.)
'Rua França Pinto, 836 Rua Mari, e Barros. 39 'Rua Floriano PeixQiQ.149
Fone: (011) 572·4473 conjs. 26131i Cenlro
Ceo 04016-- V. Mariana Fone : (021) 273·5944 Fone: (016)634-J?In
Cx. Postal 45329 Cep 20270 - Ttiuca Ribeirão Preto-"
São Paulo - SP Rio de Janeiro - R:1
Sumário

Imrodução; 11'
Dedicatória. 13
Agradecimentos, 15
Prefácio. 17

PRIMEIRA PARTE: INTRODUÇÃO AO SHIN-SEN-DO:


APERFEIÇOAMENTO FÍSICO, MENTAL
E ESPIRITUAL

Capítulo 1: A Ordem do Universo e o Modo de Vida Macrobiótico, 21

1. Criação do Universo, 21
2. Materialização & Espiritualização, 26
3. A Eterna Jornada da Vida, 31
4. O Modo de Comer, 37
a. O alimento principal, 37
b. O alimento suplementar , 38
c. Bebidas, 39
5. Os Princípios da Respiração , 44
a. Velocidade, 45
b. Profundidade, 45
c. Extensão , 46
6. Vida Cotidiana , 50

Capítulo 2: Constituição Física e Espiritual do Homem, 55

L Estágios da Transformação Espiritual, 55


a . O espírito fisicalizado, 55
b. O espírito vibracional, 55
c. O espírito universal , 55
2. A Constituição Espirálica do Homem, 57
a. Período ambiental, 57
b. Período pré-concepção, 57
c. Período embrionário e fetal , 58
d. Período da Infãncia,19
e. Juventude , 59
f. Idade ad~, (J8
g. Maturidade, 61
h. Período pós-humano, 62
3. Constituição Humana do Ki - Energia. mpétÍQl,~
4. Tratamentos , 74
7
a . Acupuntura, 74 EED 2 Mei-So-Ko-k iú: Meditação e Re spiração , 140
b. Moxabustão, 74 EED J Chin-Kon : Oração da Un idade . 140
c. Shiatsu, ou massagem dos meridianos, 75 EE O 4 Haku-Shu: Purificação pela Batida de Palmas, 141
d . Cura pelas mãos , 75 EEO 5 A-Um : Espiritualização pela Vibração Sonora, 142
e. Ioga , e outros exercícios físicos, 75
EED 6 Ten-Ko: Batida do Tambor Celestial, 142
5. Os Chacras e o Canal Espiritual , 76
EEO 7 Ten-Ro: Beber do Orvalho Celestial, 143
6. A Estrutura Antagônica - Complementar do Homem , 83
EEO 8 Kan-Ro: Saborear o Néctar em Meditação, 144
a. A relação entre frente e dorso , 83
EEO 9 Ten-Gaku : Aud ição da Música Celestial, 145
b. A relação entre as áreas superior e inferior , 84
EEOIO Ko-Miô: Visão da Luz Interior, 145
c. A relação entre esquerda e direita, 86
EEOII Ua-On: Vocalização da Harmonização, 146
d. A relação entre periferia e centro, R7
EEDI2 Hei-Ua: Pacificação do Mundo, 147
e. A relação entre órgão e meridiano. 91
f. A relação entre a parte e o todo, 92
Capítulo 3: Exercícios Diários, 149
SEGUNDA PARTE: EXERCÍCIOS DE DO-IN, 101
l. So-Sh ô-Shu-Hô: Exercícios Matutinos, 149
2. Kin-Sei-Shu-Hô: Exercícios Vespertinos, 161
Introdução aos Exercícios de Do-In, 103
3. Kei-Raku-Shô-Sei: Exercícios dos Meridianos, 170
4. Exercícios Adicionais , 174
Capítulo 1: Exercícios Especiais (EE), 105
Capítulo 4: Exercícios Gerais, 181
Introdução, 105
EE I Ten-Dai: Alicerce do Céu, 108
Introdução, 181 .
a . Sei-za: Postura correta de sentar, 108 182
I. Preparação: Pacificação de Nossa Condição Física e Mental ,
b. Chu-z á; Postura correta de sentar numa cadeira, 108
2. Face, Cabeça, Pescoço e Ombros, 183
c. Ren-gue-zá : Postura da flor de lótus, 108
a. Faces, 183
d . Han-ren-gue-zá: Postura da meia flor de lótus , 109
b. Olhos, 184
e. Ko-zá: Postura sentada circular, 109
c. Nariz, 186
EE2 Ai-W á: Amor e Harmonia, 110
d. Boca e maxilar, 186
EEJ Shô-Ten : Ascensão ao Céu, 1I1
e. Orelhas, 187
EE4 Reí-Nô : Desenvolvimento da Força Espiritual, 113
f. Cabeça, 189
EE5 W á-Jun : Desenvolvimento da Suavidade, H4
g. Pescoço, 191
EE6 Nai-Kan : Reflexão Interior, 116
h. Ombros , 193
EE7 Gaí-Kan : Refle xão Exterior, 117
3. Braços e Mãos, 194
EE 8 Chin-Pai : Veneração Espiritual, 118
4. Frente, Costas e Lados do Tronco, 199
EE9 Tcn-Bú : Dança Celestial, 120
5. Cintura, Pernas, Pés e Artelhos, 206
E E 10 Rci-Shí: Visão Espiritual, 123
6. Completamento, 212
EE 1I Rei-Dô : Mo vimento Espiritual, 125
7. Exercícios Adicionais para a Beleza Facial, 213
EE 12 Chi-Kô : Caminhar no Solo, 127
8. Algumas Práticas Diárias de Saúde, 215
EEI3 Gô-M a : Dissipando as Ilusões, 129
I) Dores de cabeça, inclusive enxaqueca, 215
EEI4 Koro -Darna : O Espírito das Pala vras, 131
2) Calvície , 215
3) Rosto vermelho e inchado, 215
CapítuJo 2: Exercícios Espirituais Diários (EED) , 137
4) Olhos, 215
Introdução, 137 5) Orelhas, 2 I6
6) Nariz, 216
EED 1 Sei-Za: Postura Natural Correta e Respiração N-.lunri, 134l
7) Dentes, boca e ma~re&, 2f6
8) Congestão, 217
9) Constipação e diarréia, 217 Introdução
10) Cãibras das nernas e pés , 217

12) Sardas, 217


13) Verrugas e pintas, 217
14) Cortes e cicatrização, 217 J mportar filosofias e práticas de civilizações distantes no espaço e no tempo implica
15) Queimaduras, 218 sempre expô-Ias a forçadas adaptações aos valores culturais dominantes. E, quase
16) Fadiga, 218 sempre, deturpá-Ias no que têm de essencial e puro.
Caso exemplar é a defasagem que envolve a popularização entre nós dos
Apêndice: Principais Pontos para Diagnóstico e Tratamento métodos de iniciação gerados na tradição do Oriente, quando vulgarizada pelo
Usados Neste Livro, 219 imediatismo consumista ocidental. Forçado pelos fatos a admitir os "incompreen-
síveis" sucessos dessas práticas, o Ocidente decide-se por recuperar as suas técnicas,
enquanto descarta a teoria que as sustenta, na tentativa vã de acomodá-las dentro
daquilo que se supõe cientificamente confiável. Essa contradição impede que se
receba o que essas disciplinas trazem de mais valioso: a percepção enriquecedora de
inimagináveis facetas do território da realidade, permitindo uma visão mais nítida
do mundo e de si mesmo .
O prejuízo é ainda maior quando a barganha se faz na aquisição de práticas
terapêuticas não oficialmente reconhecidas em nosso meio, como é o caso dos
métodos bioenergéticos de . origem ou inspiração ' oriental. Por intervirem em
aspectos do organismo negados ou simplesmente desconhecidos pela medicina
corrente - os sistemas de energia do corpo, já convincentemente retratados mas
não suficientemente explicados pelo saber ocidental -, essas práticas paralelas
terminam, muitas vezes, reduzidas a meros recursos coadjuvantes, destinadas a
eventuais utilizações paliativas. '
Isso apenas confirma o fato de que tais disciplinas não cabem conforta-
velmente nos escaninhos das especialidades médicas. Na realidade, compõem, até
certo ponto, uma outra medicina, com diferentes perspectivas e metas. Seu
principal objetivo é o equilíbrio energético, e seu objeto de intervenção é o corpo
sutil, a contraparte imaterial do corpo físico. Sua utilização adequada, portanto,
exige, em primeiro lugar, a compreensão dos conceitos explicativos que 'original-
mente nortearam sua prática.
Conduzido a partir da clarividente ótica oriental, o singelo gesto .de tocar o
corpo já detona uma sucessão de formidáveis descobertas. Por exemplo, a
revelação de que o corpo é uma obra aberta onde se inscrevem - em caracteres
indecifráveis para os não alfabetizados na fala corporal _ . todas as nossas
vivências. E é no toque, principalmente, que as energias inteligentes Que desenham
no corpo o modelo de comportamento psicossomático revelam sua condição de
equil íbrio ov desarranja.
Áreas contraídas e dolorosas ao toque sinalizam invariavelmente energias
estacionadas e funções impedidas: o corpo aí retrata uma situação mais próxima à
rigidez cadavérica que à fluidez da vida. Pela altura acurada dessas mensagens
corporificadas, os orientais antigos intuíram formas específicas de intervir nas
desordens funcionais, através de métodos apropriadamente não agressivos,
voltados para realçar no organismo seus intrínsecos poderes de autocura.
Entre as artes de massagem oriental, destaca-se o Do-In como o mais simples
e acessível método para a autoconsciência, a saúde e og-escimento pessoal. Através
dele, é o próprio sujeito que, pela conscientização do gesto espontâneo de se tocar,
desenvolve o autoconhecimento que lhe permite desfazer o "lay-out" da doença -
traçado, em linhas ainda tênues, ao longo do território corporal. E é ao lidar
conscientemente com suas energias em desequilíbrio, que o paciente aprende a
redirecioná-Ias ·~ suas fo:mas nat.urais de expressão , investindo-as em seu próprio
processo evolutivo , Avaliada, aSSIm, a importância dessa prática, pode-se calcular
o grande significado que assume esta importante obra, "O Livro de Do-In" de
Michio Kushi. Falar do autor é falar da obra; toda a profundidade empregada na Com o nosso sonho infinito de um mundo pacifico e unido surgindo do oceano
abordagem das várias possibilidades da técnica, e a simplicidade e clareza na expla- infinito do universo, este livro é dedicado a todos os irmãos e irmãs que vieram a
nação de seus princípios filosóficos, procedem da perfeita harmonia entre o esta Terra, manifestados como seres humanos neste tempo, compartilhando o
pensamento e a prática. mesmo ambiente social e natural para nossa saúde efelicidade. bem como o desen-
Continuador do trabalho de George Ohsawa, Kushi fortalece o sonho do volvimento físico, mental e espiritual.
mestre - construir um mundo de paz, curando a doença social pela regeneração Esta dedicatória é compartilhada pelo antigo povo macrobiótico espiritual que
do indivíduo - ao nos presentear com a iluminante cosmovisão dos antigos sábios desenvolveu e praticou os diversos caminhos do Do-In. e pelas muitas pessoas que
do Oriente, embalada pelo cativante carisma que emana da sua personalidade já passaram e devotaram suas vidas ao aperfeiçoamento humano, inclusive George e
magnética. Quem já teve o privilégio de participar de suas palestras, certamente Lima Ohsawa. Esta dedicatória é também partilhada por meus ancestrais e família:
soube reconhecer a qualidade refinada das vibrações criadas pelo ritmo dos seus meus pais, Keizo e Teru Kushi, meu irmão M assao, e sua esposa Kaioko e seus
gestos, sua fala , su~ presença; enfim , o invisível ki preenchendo o ambiente e filhos; minha esposa, Aveline Tomoko Kushi e nossosfilhos: Lillian, Norio, Candy,
contagiando os espectadores de entusiasmo e vontade de saber. Haruo, Yoshio e Hisao;juntamente com todos os meus amigos pelo mundo. que se
E é aparentemente infindável o saber que esse verdadeiro educador dissemina dedicam ao aprendizado da ordem do universo e à sua realização na-terra, entre os
com maestria a partir de seu santuário em Boston, de onde tem dirigido e homens, num mundo pacifico e unido.
estimulado, nas duas últimas décadas, um intenso e crescente trabalho de conscien-
tizaç~o ind ividual e social por meio de atividades que abrangem a educação, saúde, SOMOS UM, SEMPRE
publicação, intercâmbio cultural, a pesquisa e desenvolvimento de centros
agrícolas e educacionais. Seus vários livros e suas conferências ministradas incansa- Viemos do oceano infinito do universo.
velmente por quase todo o mundo ocidental transpõem barreiras culturais sensi- Manifestamo-nos, da unidade sem-fim. em milhões e bilhões.
bilizando corações e mentes intelectualmente sofisticados para a simplicidade do Realizamo-nos como seres humanos, neste planeta, neste tempo.
pensamento dialético que permitiu às civilizações orientais antigas uma percepção Brincamos, no sonho sem-fim. fruindo das vicissitudes das ondas relativas
mais lúcida dos processos da vida.
E, especialmente em momentos críticos como os que hoje nos envolvem, sobre esta Terra.
Nossa vida humana é efêmera. mas nosso sonho é sem-fim.
quando percebemos que se torna simplesmente vital modificar nossos inconfiáveis Vivemos com o dia e a noite. saúde e doença . miséria e felicidade. tristeza e
estilos de vida , somente o pensamento dialético, ou seja, a percepção da simul-
alegria - ascensão e queda. continuamente;
taneidade dos opostos, nos iniciará nos poderes alquirnicos para transformar
Mas nosso MMho nunca muda. nossa origem universal nunca acaba.
miséria em bem-estar, doença em saúde, guerra em paz . Esses poderes confirmam
Desfrutemos, todos juntos, deste planeta. enquanto estivermos aqui.
práticas para a autoconsciência, como o Do-In e jazem em profundidade dentro de
Quando voltarmos ao universo infinito. digamos uns aos outros:
cada um de nós.
SO'1?W5 tiJ,Mnamente um oceano infinuo.
JURACY CANÇADO
E que nos encontremos-de novo
Rio , janeiro de 85
Quando nos manifestarmos neste mundo relativo .
M/CHIO KU5H/
MmÇl) -M J978

12 11
Agradecimentos

Na criação de O Livro do Do-In: Exercícios para o Desenvolvimento Físico e


Espiritual, gostaria de estender meu reconhecimento e gratidão àqueles cujos
estudos e ensinamentos contribuíram para certas partes de seu conteúdo:

I. Na Primeira Parte do livro, a introdução geral sobre a ordem do universo , a


vida macrobiótica, a constituição física e espiritual da humanidade , reconheço a
inspiração recebida de vários discursos, artigos, livros e ensinamentos da sabedoria
antiga, de muitas partes do mundo, inclusive Japão, Coréia, China, Índia e Egito,
bem corno da antiga Europa e América. Também reconheço a inspiração recebida,
nos muitos anos dedicados à prática da macrobiótica, do Universo Infinito - fonte
de memória e sonho, começo e fim de nossa vida.

2. Na Segunda Parte, os Exercícios de Do-In, deséjo dedicar meu reconhe-


cimento pelos seguintes ensinamentos:

A. Exercícios Especiais
Ensinamentos tradicionais e exercícios transmitidos há sécules Como herança
de antigos costumes da humanidade, inclusive as práticas religiosas e espirituais do
Shintoísmo, Budismo, Hinduísmo e Taoísmo, remanescentes principalmente nos
países orientais. Alguns destes ainda vigoram dentro de grupos comparativamente
pequenos de pesquisadores do aperfeiçoamento espiritual, em diversos lugares do
Oriente.

B. Exercícios Espirituais Diários


Ensinamentos e exercícios praticados principalmente no Sh into ísrno ,
Hinduísmo e Taoísmo, bem corno outras práticas espirituais, ainda remanescentes
em alguns países orientais num círculo interno de treinamento religioso ..

C. Exercícios Diários
l. Exercícios Matutinos e Vespertinos: Ensinamentos de exercícios básicos de
Do-In corno prática diária pela "Sen-Do-Ren" (Associação Para o Estudo do Tao
do Homem Livre, Tóquio, Japão). Para estudos ulteriores destas práticas é reco-
mendado entrar em contato com esta associação:

Sen-Do-Reft
1-27-12 Kaminoge
Setagaia-ku
Tóqmo 158
Japao
2. Exercícios dos Meridianos: Diversos exercícios relacionados com os me-
ridianos, desenvolvidos e praticados durante muitos séculos : dentre eles, especial- Prefácio
mente aqueles introduzidos pelo sr. Shizuo Massunaga como Exercícios dos
Meridianos no livro Zen Shiatsu, publicado em Tóquio (Japão) pela "Japan
Publications, Inc ., págs. 122 a 124. Para ulteriores estudos, é recomendado entrar
em contato com:
Ao longo de minha vida de meio século, experimentei e observei as misérias da
guerra mundial, junto com a miséria da sociedade atual - as diversas doenças e a
Shizuto Massunaga l-O-Kai Shiatsu Center pobreza, a cobiça e o egoísmo, o fracasso e as dificuldades, a ira e o ódio, a discrimi-
5-9-8 Tokiwa, Urawa-shi 1-8-9 Higasi-Ueno, Ta ito-k u nação e o preconceito.
Saitama-ken 336 Tóquio 110 Em minha juventude, fui inspirado pelo sonho de realizar a paz mundial por
Japão Japão muitas medidas possíveis, inclusive o estabelecimento de uma Federação Mundial.
Entretanto, com o processo do amadurecimento, tornei-me iiPtO a ver que a paz
3. Exercícios Adicionais: Vários ensinamentos e exercícios tradicionalmente mundial só pode ser conseguida pela reconstrução da humanidade, ou a ressurrei-
praticados em conexão com a respiração, desenvolvidos nos métodos para a saúde ção do homem, a partir das tendências degenerativas correntes, que prevaleceram
no antigo treinamento físico do Shintoísmo e do Budismo. por todo o mundo, aumentando com o desenvolvimento da civilização moderna.
Ao mesmo tempo, foi-me dado ter uma experiência iluminadora durante a
D. Exercícios Gerais
meditação, que revelou a vida universal e eterna. Também tive a oportunidade de
Os grandes clássicos da medicina oriental de 3.000 anos atrás até o presente, aprofundar minha compreensão das antigas filosofias e religiões orientais, que
começando com o J Ching , ou Livro das Mutações e o Clássico do Imperador deveriam ser combinadas com o pensamento ocidental moderno e nosso modo de
Amarelo Sobre a Medicina Interna , e terminando com os livros modernos viver. Quanto a este aspecto, sou grato pelo ensinamento inspirado de George
relacionados com diagnóstico e fisiognomonia, meridianos e pontos, doenças e Ohsawa e de muitos outros filósofos dos nossos dias , bem como a antigos
tratamentos no campo da medicina oriental. pensadores espirituais, filosóficos e científicos.
Todas as misérias dos negócios humanos derivam de nossa incompreensão
MICHIO KUSHI
pessoal da ordem do universo, ou, poderíamos dizer, de nossa ignorância sobre nós
mesmos. A partir desta ignorância, extraviamos nossa vida cotidiana em nossa
prática dietária, nossas relações sociais, nossa atitude mental, bem como na
compreensão espiritual.
A vida é ela mesma um universo infinito, e nosso viver deveria ser simples e
prático, de acordo com a ordem do universo infinito. A realização da saúde e da
felicidade é o caminho mais fácil e simples. Tendo como base esta 'percepção,
comecei a difundir o modo de vida que qualquer um pode praticar a qualquer
momento como o meio mais simples para a consecução da saúde e felicidade,
liberdade e paz - o modo de vida conhecido como macrobiótico.
Juntamente com a difusão do modo de vida por um mundo pacífico e unido,
encorajei a adaptação de diversos métodos tradicionais para o aperfeiçoamento
físico, mental e espiritual, a saber: medicina oriental, acupuntura, moxabusião,
massagem shiatsu, cura. pelas mãos, meditação e exercícios mentais e espirituais.
Para reforçar nosso iKóprio desenvolvimento, também iniciei a introdução de urna
antiga prática macrobiótica, o Do-In, nos Estados Unidos, há cerca de dez anos:
Sou grato ao sr. Jacques De Langre e sr. Jean Bernard Rishi por seus respectivos
livros sobre Do-In, que introduziram parte destes exe.rct6t0s. Entretanto, o Do-In ·
que apresentei era um exercício parcial, principalmente relacionado com a energi-
.zação da nossa vitalidade física e mental e não explicava outros aspectos da técnica

'"
Primeira Parte
que são mais espiritualmente orientados. Vi-me obrigado, nesses últimos anos, .a
introduzir a escala geral de todo o âmbito dos exercícios de Do-In.
Foi necessário redescobrir e reconstruir os exercícios de Do-In, porque estes
antigos exercícios macrobióticos foram em grande parte, perdidos em muitas áreas,
muito embora algumas destas práticas tenham se preservado entre um limitado
grupo de iniciados no Extremo Oriente. A completa extensão dos exercícios de Introdução ao Shin-Sen-Do:
Do-In, contudo, não fica limitada às várias séries de exercícios introduzidas nesta
obra. Estes antigos exercícios macrobióticos foram efetivamente a origem de todos Aperfeiçoamento Físico, Mental e
os exercícios físicos, mentais e espirituais que atualmente, estão diferenciados nas
diversas espécies de meditação, canto, exercícios de yoga, treinamento psicofísico, Espiritual
artes marciais, bem como outros métodos de auto-aperfeiçoamento.
A origem do exercício de Do-In está simplesmente em nosso auto-ajuste
intuitivo para nos manter e nos desenvolver, dentro do oceano da vida universal, ou
o universo infinito. Portanto, o princípio histórico do exercício de Do-In é
desconhecido, mas sempre existiu com a vida humana, através de todas as gerações
da humanidade. Porém, foi há mais de 10.000 anos que os exercícios Do-In foram
ativamente adaptados como a forma ancestral de desenvolvimento físico , mental e
espiritual para produzir o homem livre - o Toa de Shin-Sen, o Caminho do
Homem Livre Espiritual.
Estes exercícios são singulares por permitirem a qualquer um praticá-los a
qualquer momento e sob circunstâncias ordinárias, sem requerer parceiro ou
técnica especial. Neste sentido, todas as raças, todas as eras, todos os homens e
mulheres podem praticá-los facilmente para obter saúde e felicidade . Alguns dos
exercícios introduzidos neste livro foram por mim adaptados, na esperança de que
possam beneficiar a todos.
Sinceramente tenho a esperança de que todo o mundo poderá praticar livre-
mente estes exercícios para sua saúde física , beleza, e alegria do espírito.
Desejo agradecer a todos que me ajudaram na elaboração deste livro e ainda a
todos os professores, veteranos, amigos e estudantes, que são alguns milhões por
todo mundo, que buscam comigo a realização l!e um sonho comum e perene - um
mundo pacífico e unido.

MICHIO KUSHI

te
CAPÍTULO 1

A Ordem do Universo e o Modo de Vida


Macrobiótico

1. Criação do Universo

No começo sem-começo, o universo infinito não se manifestava como fenômeno.


Não havia tempo nem espaço, nem luz nem treva, nem forma nem dimensão. Desta
unidade, só havia movimento sem-fim com velocidade infinita em todas as direções.
Por causa desta velocidade infinita, não havia passado nem futuro, nem qualquer
fenômeno relativo .
Entretanto, semPr.e e quando o movimento infinito, omnidirecional, se
intercepta, movimentos espirais começam a formar-se num processo de diferen-
ciação. As forças que produzem espirais da periferia para o centro e as forças
decompondo as espirais de centro rumo à periferia são as duas forças primárias, do
mundo das espirais, o mundo de todos os fenômenos relativos,
Do movimento das galáxias ao das partículas subatômicas, do movimento
espiritual invisível às constituições físicas visíveis, todos são de conformação espiral
e governados por duas forças complementares antagonistas: yin, centrífuga e
expansiva; e yang centrípeta e contrativa.
Todos os fenômenos manifestados neste oceano infinito do universo são
governados, dirigidos e destinados por estas duas forças. Toda mudança e
movimento é mais yin, centrífugo, ou mais yang, centrípeto. Não há nada que não
seja governado por estas duas tendências e direções. Todos os fenômenos diferem
uns dos outros por causa dos diferentes graus destas duas forças operando dentro e
fora deles.
Correspondentemente, yin e yang manifestam-se em tudo - todo fenômeno no
universo, bem como na terra. A relação entre estas duas forças, tendências e
direções pode ser visualizada na Fig. 1.
A força yang, o curso da contração e fisicalização é o caminho da materializa-
ção: ao passo que a força yin, o curso da expansão e desfisicalização, é o caminso da
espiritualização. Quando o curso yang acelera, a matéria é condensada. Part~s
pré-atômicas da matéria são comprimidas, e no seu extremo de compressão,
produzirão altas temperaturas (Curso A). Inversamente, o curso da espiritua-
lização expande e decompõe a matéria, reduzindo a velocidade 9tts partículas-pré-
atômicas e produzindo, assim, temperaturas mais baixas (CulW ,B).
Quando a compressão da matéria produz uma temperatura elevada, a m*"-
passa a expandir-se, voltando seu curso da materialização para a espiritualização
(Curso C); e quando o curso da espiritualização produz uma temperatura mais fria,

21
Fig. I O Ciclo Eterno e Universal das Mutações
produzem força e alegria. Lágrimas levam a sorrisos . A guerra termina com a paz ;
vida torna-se morte; morte gera vida .
Todas as espirais formando os diversos mundos relativos aparecem e desapa-
6 Yang-Trajetória Centrípeta 'VYin-Trajetória Centrífuga recem constantemente no oceano do universo infinito, através do que o movimento
Materialização perpétuo de yin para yang e de volta para yin está operando em toda parte, em todo
Espiritualização
Fisicalização
Desfisicalização
tempo . Este movimento entre yin e yang é a própria infinidade, que podemos
I
chamar de única totalidade, Deus, ou a ordem do universo, que é eterna e
Tempo , I
I

Espaço
universal. Não há fenômeno natural que não se manifeste dentro desta ordem
,
I
universal, consoante yin e yang, e não há assunto humano que não represente esta
, eterna e universal lei das mutações. O que quer e quem quer que não realize e
Contração
A : perceba esta ordem infinita vê sua existência neste universo apenas em seus mundos
Expansão, relativos.
Formação
\.1-....... ,,~~... ne movimento infinito
" ~ # Deformação
"o.., ' c " , ,/
Solidificação , Decomposição
Unificação , , . I
Exemplos de Yin e Yang
Compressão
, '"" : Diferenc iação
I .: Descompressão
YIN'\1 YANGf::j"
Menor
Mais duro
I
"
,I
I,
I •
,
"
•.'
Maior
Mais mole
Atributo Força Centrífuga Força Centrípeta

Mais pesado ,, Mais leve Tendência Expansão Contração


Ma is rápido ,, Ma is lento Função Difusão Fusão
Ma is quente, Dispersão Ass~
Mais frio
Separação Reun ião
Decomposição Organização
Movimento Mais lento e inativo Mais rápido e ati vo
Vibração Ondas curtas e de mais alta freq . Ondas longas e de mais ba ixa freq.
Direção Ascendente e vert ical Descendente e Horizontal
Posição Ma is exterior e periférico Ma is interior e central
Peso Mais leve Ma is pesado
Temperatura Mais frio Ma is quente
Luz i Luminosidade Mais sombrio e escuro Ma is claro e brilhante
Umidade Mais úmido Mais seco
Densidade Menos espesso Mais espesso
Tamanho Maior Menor
Configuração Mais expansiva e frágil Mais contratiea e resistente
Forma Mais longa Mais curta '
Textura Mais mole Mais dura
Partícula atômica Elétron Próton
a matéria se contrai, voltando a uma maior condensação (Curso D). O curso yang Elementos N, O, K, P, Ca, etc . H, C, Na , As, Mg, etc .. .
da contração se transforma num yin de expansão, e o yin da expansão se transforma Ambiente Vibração ... Ar. .. ... Água ... Terra
num yang de compressão, numa alternância perpétua. Efeito do clima Tropical Ma is frio
Qualidade biológica Vegetal An imal
A contração muda para expansão, e a expansão muda para contração; o físico Sexo Fem inino Masculino
se dissolve em espírito, e o espírito se contrai em matéria; o movimento se Estrutura dos órgãos Ma is ocos e expans ivos Mais compactos
Nervos Mais periféricos: ortossimpático Mais centrais: parassirnp ático
transforma em repouso, e o repouso, em mMimento; a solidificação se decompõe, e Atitudes, emoção Mais branda , negativa defensiva Mais at iva , positiva, agressiva
a decomposição gera uma outra solidificação; a prosperidade termina com a Trabalho Mais psicológico e mental Mais fisico e saeml
Consciência Mais universal ""ais específico
pobreza, e a pobreza se transforma em prosperidade; o sucesso leva ao fracasso, e o Função mental Mais voltada para o futuro Ma is voltada para o passado
fracasso leva ao sucesso; a alegria termina com a vinda da miséria, e a miséria Cultura Ma is esp iritualizada Ma is materialista

termina corna vinda da alegria; o amor torna-se ódio, e o ódio transforma-se em


Dimensão Espaço Tempo
amor; o prazer transforma-se em desgosto, e o desgosto se transforma em prazer. O
dia torna-se noite, a noite torna-se dia; o inverno transforma-se em verão, e o verão
torna-eeo.nvernü;.a escuridão em luz, a luz em escuridão, saúde em doença, doença
em saúde. A ascensão de uma civilização prepara o seu declínio. As dificuldades

23
Há diversas leis fundamentais que regem o movimento do universo e todas as 3. Uma condição excessiva daforça e tendência vin, centrifugo. ou daforça
variações dos fenômenos naturais neste mundo relativo: e tendência yang, centripeta, produz e se transforma naforça e tendência
oposta, respectivamente: vang ou yin.

l. A força e tendência yin, centrifuga e expansiva atrai aforça e tendência


yang, centrfpeta e contrativa, e vice-versa. Todo fenômeno relativo que emerge no oceano do universo infinito desenvolve-se
até o pico, e então retorna ao curso oposto, declinante. Toda vida tem seu começo e
Para realizar e manter a harmonia de um universo único e infinito, as forças e fim, passando por seu estado de clímax. Qualquer indivíduo que continua a crescer
tendências opostas atraem-se mutuamente para atingir um estado harmonioso. A após seu nascimento, começa a decair para a morte, depois de ter seu período mais
criação e a dissolução do universo, continuamente se desenvolvendo em quase ativo na meia-idade. Toda civilização tem ascensão e queda; todos os países se
infinitas dimensões de tempo e espaço, constantemente produz numerosa variedade desenvolvem e declinam; todas as famílias prosperam e perecem. Pressões altas
de fenômenos. Dentre estes, visíveis e invisíveis, pequenos e grandes, físicos e contraem a matéria; pressões extremamente altas causam uma explosão da mesma
espirituais, operam continuamente movimentos visando a consecução da matéria; baixas temperaturas contraem a matéria; temperaturas extremamente
harmonia. Este movimento de atração universal entre diferentes forças e tendên- baixas podem causar sublimação (isto é, JiRtssagem direta do sólido para o gasoso).
cias é chamado, em nossa expressão humana, de "amor". O amor é portanto A contração extrema gera a expansão.
universal e permanente, surgindo em todo ~po e lugar, entre homem e mulher, O dia se transforma em noite e noite em dia; verão em inverno e inverno em
carbono e oxigênio, elétron e próton, baixa e alta pressão, frio e quente, lento e verão; paz em guerra e guerra em paz; tranqüilidade em excitação e excitação em
rápido, positivo (+) e negativo (-) na eletricidade e no magnetismo, treva e luz, Norte tranqüilidade; saúde em doença e doença em saúde; vida em morte e morte em vida;
e Sul, Leste e Oeste, espírito e matéria, ondas curtas e ondas longas - sempre, e espírito em matéria e matéria em espírito; matéria em energia e energia em matéria.
onde quer que todos os fenômenos relativos de tendências opostas se atraem para
Neste oceano sem fim do universo, não há nada de estático. Todos os
produzir harmonia.
fenômenos estão constantemente mudando de yin para yang e do yang para o yin,
do invisível para o visível e do visível para o invisível. Por causa desta universal e
2. A força e tendência yin, centrifuga e expansiva, repele forças e tendên- permanente ordem de mudança, tudo neste universo é temporário e efêmero. Por
- cias yin similares, e a força e tendência yang, centripeta e contrativa, causa deste 'eterno ciclo de movimento de uma para outra tendência oposta, tudo
repele forças e tendências yang similares. "reencarna" infinitamente.
Estes três grandes princípios governam em qualquer parte do universo. Em
Para manter a harmonia universal neste infinito oceano do universo, enquanto todo lugar e tempo, toda coisa varia de acordo com estas leis. O destino desta Via
tendências opostas se atraem, todas as forças e tendências similares se repelem umas Láctea, de nosso sistema solar, e da Terra, onde vivemos, não são exceções. Todas
às outras. Para evitar uma possível desarmonia, fenômenos similares se e~purram as designações humanas, pessoais e coletivas também estão variando segundo estes
e permanecem à distância uns dos outros, evitando excessiva acumulação das princípios. Nossas manifestações físicas, mentais e espirituais, bem como nossa~
mesmas forças e tendências. Não ocorre casamento dentro do mesmo sexo; atividades sociais também estão mudando de acordo com esta ordenação.
nenhuma melodia é composta pela continuação do mesmo som; nenhuma
Aqueles que conhecem esta ordem funcionando dentro e fora de nós, são
respiração ocorre só com a inalação ou exalação apenas; nenhum movimento capazes de atingir a saúde e a paz. Por outro lado, aqueles que não entendem esta
continua, sem repouso. ordem sofrem a confusão e o caos, o conflito e a miséria.
Pólos similares positivos (+) repelem-se, tal como os pólos negativos (-). O óleo
Aqueles que conhecem essa ordem e se transformam para se adaptar às circuns-
e a água, que têm tendências análogas num estado natural, não se misturam; dentre
tâncias mutáveis, são capazes de atingir a felicidade; ao passo que aqueles que não
partículas sólidas, como a areia, a condensação não ocorre a menos que um líquido
conhecem essa ordem são incapazes de se adaptarem e sofrem o desespero e desa-
aja como agente agregador. Pessoas de caráter semelhante, agressivo e extrover-
pontamento, o descontentamento e a infelicidade.
tido freqüentemente criam brigas e incompreensões entre elas mesmas, assim como
pessoas de caráter suave e introvertido. Aqueles que conhecem essa ordem e tomam a iniciativa de liderar as circuns-
Este movimento de repulsão entre forças e tendências similares está operando tâncias em mutação, são capazes de atingir a liberdade, ao passo que os outros,
. universal e permanentemente em todos os fenômenos relativos. Em termos mais incapazes de tomar a iniciativa em seu ambiente, perdem sua liberdade e se
analíticos, pode ser chamado "separação", e em termos mais emocionais, "ódio", escravizam, sofrendo com lutas sem fim.'
~, bem como amor e harmonia, são os princípios maiores deste universo Para viver saudavelmente, com felicidade e liberdade, é absolutamente essen-
infinitamente mutável. cial entender essa ordem eterna e universal do movimento infirnto.
, ~
..

'25
,
2. Materialização & Espiritualização contração, que a terrã recebe do céu, do espaço sideral. Há cem mil espécies,
altamente carregadas de energia, produzindo movimento ativo independente.
Há duas categorias principais de espécies: animais da água e da terra. Seu
No oceano infinito do universo, espirais emergem, formando todo o mundo processo evolutivo é composto de 7 estágios de desenvolvimento: a partir do
fenomênico. A formação do mundo relativo é promovida pela força contrativa organismo celular primitivo, passando pelos estágios de invertebrado, anfíbio:
yang, que forma um movimento espiralado da periferia rumo ao centro. réptil, pássaro, mamífero, até o homem. O ser humano é a última e mais
Este processo da criação do mundo relativo na escala maior geralmente assume sete desenvolvida manifestação deste estágio.
estágios orbitais:
Do oceano invisível do universo à aparição de seres humanos no planeta, sete
Primeiro Estágio: Infinidade Una, sem começo e sem fim. Deus o Todo e estágios orbitais de criação tomaram lugar. Este é o curso de fisicalização e materia-
Absoluto, onipresente, onipotente e onisciente. O oceano infinito do lização, um curso de interiorização do movimento espiral da criação, que surgiu do
movimento sem-fim, que continuamente se expande em todas as direções com oceano infinito. Não há fronteiras marcadas entre estes estágios progressivos: cada
velocidade infinita. estágio precedente torna-se o meio ambiente do seguinte. O sétimo estágio, o reino
animal, é uma manifestação transformada de uma parte do sexto estágio, o reino
Segundo Estágio: O começo da polarização yin e yang. Todas as forças e vegetal. O sexto estágio, o reino vegetal, é manifestação transformada de parte do
tendências antagonistas e complementares resultam da formação de movi- quinto estágio, o mundo dos elementos. O quinto estágio, o mundo dos elementos é
mentos espiralados oriundos da interseção de forças se expandindo ao manifestação transformada de parte do quarto estágio, o mundo pré-atômico.
infinito. O começo de tempo e espaço, direções e dimensões; a diferenciação de O quarto estágio, o mundo pré-atômico é manifestação transformada de parte do
velocidade, freqüência e forças. O princípio de todos os fenômenos relativos. terceiro estágio, mundo de vibração e energia. O terceiro estágio, o mundo da
vibração e da energia, é manifestação transformada da parte do segundo estágio, o
Terceiro Estágio: Movimento, energia e vibração, ondulando entre os pólos
mundo da bipolaridade. O segundo estágio, mundo da polarização, é um aspecto da
que resultam da diferenciação do segundo estágio. Invisíveis, mas já Infinidade Una.
fenômenos. Parte infinitesimal deste mundo é perceptível na escala humana
como fenômenos espirituais e mentais, e uma parte ainda menor é perceptível
a os cinco sentidos. Este mundo inclui o comprimento infinito de todas as
vibrações, das ondas mais curtas às mais longas.
Fig.2 Criação do Universo
Quarto Estágio: Mundo do movimento pré-atômico, princípio do mundo \
físico, material. Massa condensada do movimento espirálico da energia, \
\
aparecendo como partículas. Umas poucas das numerosas variedades de Infinidade Una \
\
7.° Céu: Mundo Absoluto
partículas são conhecidas' neste mundo como elétrons, nêutrons, etc. \ Totalidade e Eterno
~
\
Quinto Estágio: Mundo dos elementos, resultando da reunião em espiral das \
\
partículas em moléculas. Constituindo o mundo da natureza - solo, água e ar \
\
-, os componentes deste estágio incluem mais de cem elementos, dos mais
leves, como hidrogênio e hélio aos elementos pesados e radiativos, tanto
quanto concerne a esta Terra.

Sexto Estágio: Mundos dos organismos vegetais - o reino vegetal. Sua Mundos Diferenciados,
Relativos
química recebe uma energia, especial da força centrífuga, expansiva, da terra.
e Efêmeros
Milhares de espécies prevaleceram neste planeta, formadas a partir de terra,
água e ar, e alimentadas pela radiação do sol e do céu.

Sétimo Estágio: Mundo do reino animal, formado a partir do reino vegetal.


Seu desenvolvimento foi influenciado mais pelas forças centrípetas, de

26
o mundo infinito do primeiro estágio é a origem de tudo, mas em si mesmo, não chamada de "corpo astral", no mundo que é chamado o "mundo astral" d
tem manifestação. O mundo da polarização é o princípio de todo o movimento,
T . a
erra. As dimensões deste modo são mil vezes maiores que o mund
, I . o
todo o mundo fenomênico, a ordem do universo . O mundo do terceiro estágio é o perceptíve sensonalmente.
mundo espiritual invisível do qual parte . infinitesimal é perceptível à nossa
experiência mental e sensorial. Os mundos do quarto ao sétimo estágios são os Quarto Est~~io:.mundo da atividade eletromagnética. Todos os movimentos
mundos relativos fenomênicos, alguns dos quais são cada vez mais perceptíveis de alt~ freque.ncla formando correntes entre pólos diferenciados - positivo-
através de nossas experiências diárias. Especificamente, o quarto e o quinto negativo ou ym-yang - através das dimensões do universo. Este mundo é mil
mundos são os mundos naturais físico e químico, e o sexto e o sétimo estágios são os vezes mais amplo que o anterior, do qual toda consciência relativa
mundos da vida orgânica. pensamentos e idéias provêm e no qual todas as manifestações físicas ~
À medida que esta imensa espiral de sete órbitas de criação progride para fenô~e~os dos estágios prévios resultam. O universo visível é um mero ponto
dentro em sua trajetória de fisicalização e materialização, as variedades de geometnco deste mundo.
fenômenos e manifestações em cada estágio vão se tornando cada vez mais
numerosas. O primeiro estágio é o da unicidade. O segundo estágio é o da
dualidade: yin e yang. Desenvolvendo-se através dos estágios, o número de Quinto ~stá~io: mund? de radiação, propagando-se a alta velocidade pelo
variações cresce rapidamente no mundo dos elementos, cerca de cem; no mundo oceano infinito do uruverso. Neste mundo nascem várias manifestações e
vegetal, milhares de espécies; no mundo animal, milhões de espécies. No último atividades espirituais. As dimensões deste mundo são mil vezes as do mundo
anterior.
estágio - seres humanos - em nossa atual sociedade e neste século, mais de quatro
bilhões de manifestações diferentes atuam de maneira independente.
Este gigantesco movimento espirálico internalizante de criação, que se originou Sexto Estágio: mundo da centripetalidade e centrifugalidade, forças primárias
no oceano do universo infinito, tem naturalmente como destino reverter seu de todas as manifestações espirituais, físicas e materiais, e dos fenô~
movimento espirálico internalizante para a direção oposta no sentido da dissolução cobre todo o âmbito do oceano infinito do universo, produzindo e diminuindo
de toda a espiral. Em outras palavras, a trajetória internalizante centrípeta yang de todos os universos e fenômenos nele contido. Este mundo é manifestado em
fisicalização e materialização volta sua direção, no centro da espiral, rumo à
periferia, o oceano infinito, através do curso centrífugo yin de decomposição.
Esta trajetória yin, de decomposição centrífuga de dissolução pelo movimento Fig. 3 Espiritualização do Universo
espiral, retornando ao oceano infinito do universo, pode ser chamada de desfisica-
lização ou desmaterialização, ou a trajetória de espiritualização. Este curso da 7.° Céu
desmaterialização progride em sete estágios orbitais, começando do centro e Oceano Infinito da
Vontade e Consciência
deslocando-se para a periferia da espiral:
Universais
Origem das Origens e
Primeiro Estágio: o mundo da vida orgânica, a manifestação mais condensa- Fim dos Fin s
da de vibração e energia, altamente carregada com atividade energética, Sem Tempo e Sem Espaço
vivendo ativa e independentemente. O reino animal, especialmente a Mundo do Nirvana
e Satori yin e yang
constituição física do ser humano é a manifestação mais alta deste mundo.

Segundo Estágio: o mundo das vibrações físicas e energia, descarregadas e


irradiadas da atividade e decomposição dos organismos celulares, a saber, o
corpo, ou constituição física. Movimentos maciços de energia calórica,
I

evaporação de moléculas líquidas e movimento atmosférico entre o corpo e


suas vizinhanças. A maioria dos fenômenos móveis neste nível pode ser
identificada por nossas percepções sensoriais e emocionais. Mundos Relativos,
em Mutação Constante
Mundos Finitos e
Terceiro Estágio: mundo das vibrações e energia de ondas curtas. Mundo da Fenômenos Efêmeros
consciência, vibrando e manifestando-se em idéias e pensamentos diversos.
Manifestação maciça de pensamentos e idéias que, neste mundo, costuma ser

29
todo o movimento. além de tempo e espaço, como tendências antagonistas e 3. A Eterna Jornada da Vida
complementares em todo tempo lugar e coisa do universo.

Sétimo Estágio : Infinidade Una, eterna e sem limitação. O mundo da constante Na longa jornada da vida, que tem dimensões temporais de bilhões de anos e
expansão com velocidade infinita, omnidirecional. As dimensões deste mundo di~e~s?es espaciais de âmbito quase infinito, a vida humana é uma etapa que
são infinitamente maiores que os anteriores, relativos. A origem perpétua de pnncipia nosso curso de retorno ao oceano ilimitado da vida, a eterna terra natal de
tudo, de todo lugar de Deus e suas manifestações em todos os seres. Terra todas as vidas e fenômenos. Através de nossas vidas, dia e noite, todos experi-
natal de toda vida e fenômeno, para sempre. O passado, presente e futuro de mentamos parte deste curso de retorno.
todo mundo relativo. O mundo do Nirvana liberdade absoluta e justiça
absoluta, absoluto amor e absoluta paz. Tudo surgiu deste mundo, retorna a Diversos estágios deste trajeto são experimentados durante nossas atividades
este mundo, e ressurge desse mundo, continuamente. físicas, mentais e espirituais, e permanecem em nossa memória. Falando de maneira
prática, geralmente experimentamos os diversos estágios da jornada de retorno
como segue:
Não existem fronteiras definidas entre estas etapas que compõem o curso yin
centrífugo de retorno do estágio infinitesimal devida ao oceano infinito da vida: h,á
uma variação contínua, progressiva, no processo de decomposição do universo em Primeiro Período da Vida: O começo da jornada de volta começa com nossas
espiral, que emergiu do oceano da infinidade. Cada mundo torna-se progressi- formas dos estágios anteriores se diferenciando em duas células antagonistas e
vamente maior em comparação com o anterior, numa progressão logarítmica. complementares - o óvulo da mãe o espermatozóide do pai. Ambos vieram das
O corpo humano, nossa maciça manifestação física, é o começo deste caminho células do sangue dos pais, que por sua vez vieram do reino vegetal. As células
de retorno rumo ao oceano infinito da vida. Viemos do infinito, vivemos dentro do reprodutoras que estão ativas no útero da mãe são o resultado de transmutações de.
infinito e retornamos ao infinito. Estamos experimentando estajornada da vida por vida de bilhões de anos, que começaram a partir do oceano infinito do universo em
bilhões de anos, estágio por estágio, mudando e adaptando nossa constituição à tempos imemoriais. Atingiram o estado de. vida orgânica como a constituição
natureza particular de cada estágio . A experiência da vida humana é um mero primária da vida animal, vibração energética altamente carregada. Quando estas
piscar de olho em comparação com esta longa jornada da vida. células reprodutoras antagonistas e complementares - o óvulo yang e o esperma-
A vida humana é efêmera, e o que quer que façamos durante o tempo de nossa tozóide yin - combinam-se e se fundem é o começo da trajetória de retorno de
vida é vão se considerarmos nossa vida humana existindo separadamente desta bilhões de anos rumo ao oceano infinito da vida . Cada uma delas carrega suas
longa jornada da vida como um todo. Entretanto, a vida humana neste pequeno memórias passadas e a visão de seu futuro. Muito embora suas jornadas recentes as
planeta, a terra, é um estágio entre o curso yang de fisicalização e materialização, e o tenham separado em diferentes espécies de vegetais, diferentes tipos de moléculas e
curso yin da desfisicalização, que tem lugar na escala do universo infinito, com uma células sangüíneas do pai e da mãe, as lembranças da sua origem comum, a
duração de tempo infinita e infinitas dimensões de fenômenos espirituais, mentais e infinidade una , e a visão do futuro quarido se tornarão uma infinidade una nunca
físicos. A vida humana é o resultado de uma jornada passada através de bilhões de foram esquecidas. Quando se fundem uma com a outra, as memórias e as visões
anos. A vida humana é o resultado de todas as experiências já sofridas neste tornam-se manifestas num organismo que as sucede num sonho imperecível para
universo, e representa um desejo candente, uma esperança, um sonho para o infinito cumprir a jornada de retorno da vida , para continuar a realizar a liberdade, justiça,
futuro, de se tornar uma só com o infinito , com absoluta justiça e liberdade, com amor e paz absolutos. Fisicamente, o ovo fertilizado é uma réplica da Terra em
absoluta paz e amor. Nossa vida diária é o processo pelo qual estamos acumulando rotação, produzindo um campo de força à sua volta, e sofrendo deslocamentos
nosso desenvolvimento físico, mental e espiritual em preparação ao estágio futuro periódicos em seu eixo . Ademais, o ovo fertilizado é nutrido por correntes de.
na jornada da vida universal. O que quer que façamos , o que quer que pensemos, energia que passam em espiral pelo canal espiritual do corpo da mãe: a força do céu
terá resultados na nossa vida do estágio subseqüente, assim como nossa vida atual yang descendo do céu ao centro da terra; e outra energia, yin, vinda da terra
foi influenciada por tudo aquilo que fizemos e pensamos na vida anterior. passando verticalmente pelo útero da mãe, ascendendo centrifugamente do centro
Aqueles que entendem a jornada infinita da vida têm a sabedoria de projetar e da terra rumo ao céu. Por estas duas forças - uma centrípeta, outra centrifuga.c.ovo
dirigir sua vida humana, dia a dia, a fim de desenvolver suas qualidades físicas, fertilizado está contiouamente equilibrado entre o mov~to celestial das ~
mentais e espirituais, preparando-se para o estágio seguinte da jornada. Aqueles lações e o movimento da terra. A força descendente do céu passando pelo canal
que não entendem esta jornada da vida sem-fim, não são sábios na orientação de espiritual da mãe , também é nutrida pelas -suas emoções, pensamentos, idéias,
sua vida cotidiana, desperdiçando suas vidas nesta Terra com assuntos mesquinhos. imagens. Enquanto passa pelo cérebro da mãe, é reorientada e modificada por seus
e desprezíveis, buscando o contentamento e satisfação efêmeros. vários pensamentos e imagens, Duma nova qualidade de força energisadora.

30 31
,
f

Segundo Período da Vida: A vida que sucede a fertilização cobre um período p:ensamentos e imagens da mãe. Todas estas coisas em conjunto cumprem o desen-
de cerca de sete dias. Durante este período, a nova vida viaja pela trompa de Falópio volvimento embrionário e decidem que tipo de vida no período seguinte, o mundo
no útero da mãe, seus organismos celulares multiplicando-se rapidamente pelo a1éreo, o recém-nascido experimentar á.
movimento de constante rotação e freqüentes deslocamentos de eixo. Este período
é uma repetição do crescimento primário de vida rumo aos organismos pluricelu- Quarto Período da Vida: A trajetória de volta ao infinito continua da vida
lares, na antiga condição gasosa. da Terra primitiva, há quase quatro bilhões de aHuática a um ambiente mais expandido: a vida aérea. Após uma média de 280
anos. Neste período, a vida viaja rapidamente para longe da região ovariana rumo a dias de vida na água, na escuridão, ocorre o nascimento, com repetidas contrações
um pólo recém-desenvolvido pela carga intensiva das forças de céu e terra, nas do útero e um dilúvio de água. A nova vida começa numa atmosfera meio luminosa,
profundezas do útero, onde deve crescer a placenta. A consciência mecânica meio escura - dia e noite. O processo do nascimento é uma repetição das ocor-
primária governa e dirige esta vida. As memórias e visões que eram transportadas rências na Terra há cerca de 400 milhões de anos: repetidas catástrofes na formação
pelas células reprodutoras dos pais e fundidas numa só pela fertilização, são das terras emersas e dilúvio em grande escala. Para se adaptar ao novo ambiente
distribuídas a cada uma das células individuais em rápida multiplicação. Cada atmosférico, expandido, o recém-nascido deve experimentar a contração, a
célula transporta as mesmas memórias e visões, e todas as células coletivamente "yanguização" no parto, passando pela passagem estreita, expirando substâncias
transportam a mesma memória e a mesma visão. Durante este período, a vida é excessivas e bebendo o líquido amarelo do seio da mãe antes de começar a tomar o
nutrida pelo fluxo de energia invisível que se origina da força descendente do céu e leite normal. Origina-se uma perda de peso alguns dias depois do nascimento.
da força ascendente da terra; e também é nutrida pelas forças entre os dois pólos, o A vida no ar sobre a terra é nossa vida humana, deixando para trás a placenta e
ovário e o útero - a região conhecida como Hara - bem como pelas forças geradas o umbigo, e todos os organismos celulares - o corpo - continuam o cami-
por sua própria rotação e deslocamento de eixo. nho de volta ao infinito. O período inicial de cerca de um ano, porém; repete a
evolução biológica sobre a terra, desde o estágio dos anfíbios, passando pelos
Terceiro Período da Vida: O terceiro estágio do processo do retorno à infinida- répteis, mamíferos e primatas, atingindo finalmente o estágio humano . Este
de começa com a implantação no útero e o crescimento da placenta. Este período processo é completado quando se atinge a postura ereta - de pé - juntamente com
continua até o parto, 'repeti nd o a evolução biológica na água. O saco amniótico, o desenvolvimento da consciência sensorial e emocional, que evolui junto com o
dentro do qual o embrião flutua e recebe alimento da placenta através do cordão físico, do nascimento até o tempo da posição ereta.
umbilical, representa o oceano primitivo que cobria toda a superfície da Terra até a Com esta capacidade de ficar de pé, a verdadeira vida humana começa. Muito
completa formação do solo. Durante este período, o embrião se desenvolve com embora o crescimento físico continue durante os primeiros vinte anos desta vida,
seus sistemas, órgãos e glândulas, bem como todas as partes auxiliares do corpo. sucedendo o desenvolvimento cumprido na vida aquática, ou embrionária, a maior
Além do alimento recebido pela placenta e cordão umbilical, que é primariamente parte de nossa vida humana é usada para o desenvolvimento da consciência. A
o sangue materno, filtrado, o embrião continuamente recebe energia vibracional razão entre o período usado para o desenvolvimento físico e o mental e o período
invisível passando pelo canal espiritual da mãe as forças do céu e da terra junto com usado para o desenvolvimento mental e espiritual é aproximadamente de um para
a energia passando pelos meridianos situados ao longo da parede do útero. O cinco, ou um para sete.
embrião gira e repete os deslocamentos de eixo, sua memória e visões tornando-se O principal objetivo da vida humana é o desenvolvimento' da consciência
mais diferenciadas e distribuídas pelas células em número cada vez maior. Neste mental e espiritual sobre o alicerce físico. Em outras palavras, a vida humana,
período, o embrião desenvolve-se quase três bilhões de vezes em peso, em fisicamente falando, visa refinar continuamente sua qualidade para garantir a
comparação com o peso original do ovo fertilizado. capacidade máxima de aperfeiçoamento mental e espiritual; e espiritualmente
Esta vida aquática é o estágio preparatório para o seguinte, a vida aérea. falando , atingir, até o fim da vida humana, a maior extensão possível de
Durante este período embrionário na água, os organismos celulares crescem compreensão e consciência universal.
constantemente, e o alicerce físico para a vida seguinte no ar é constituído . Em
outras palavras, o principal propósito desta etapa da vida é a formação da O desenvolvimento da compreensão e consciência geralmente tem lugar
constituição física, preparando terreno para o desenvolvimento mental e espiritual durante esta vida humana em sete estágios, que se desenvolvem numa espiral
no estágio seguinte da vida. A vida embrionária na água procede por julgamento logarítmica, centrífuga:
mecânico, e quase nenhuma consciência objetiva participa no desenvolvimento até
o último período da gravidez. A constituição desenvolvida durante este tempo é um Primeiro Nív el: Julgamento Mecânico e Espontâneo. A maior parte do
alicerce para o destino do estágio seguinte, e portanto é de importância funda- movimento físico , especialmente o g óver n àdo pelo sistema ' nervoso
mental que qualidade de alimentação o embrião recebe, que tipo de energia ele autônomo, incluindo todas as funções físicas básicas assim como digestão,
recebe da atividade da mãe, e que tipo de vibrações de consciência recebe dos respiração, circulação, excreção, reações nervosas, e outras.
32 33
Segundo Nível: Julgamento Sensorial. Com o desenvolvimento dos cinco
Sétimo Nivel: " Julgamento Supremo. Cosmologico, Após terem sido expe-
sentidos - tato, paladar, olfato, audição, visão - juntamente com o sentido
rienciados ,exercitados e treinados todos os estágios prévios de julgamento,
de direção e equilíbrio, este nível de discernimento cresce durante o tempo da
uma compreensão da vida, do homem e do universo começa a se desenvolver.
infância e juventude. Continua a ser refinado pelo aperfeiçoamento qualita-
À medida que cresce, todos os fenômenos são entendidos como manifesta-
tivo destes órgãos sensoriais bem como pela ampliação das experiências
ções complementares do oceano infinito do universo. Percebemos que nada é
através da vida.
antagônico, que tudo está se movendo e mudando, de acordo com a ordem
universal, para cumprir e manter a infinita harmonia. Neste nível de cons-
Terceiro Nível: Julgamento Sentimental e Emocional. Logo depois do co-
ciência, todos os problemas de saúde, guerra e paz, pobreza e doença, felici-
meçoda função sensorial, o discernimento sentimental começa a crescer,
dade e infelicidade, miséria e prosperidade, encontram sua solução enquanto
reconhecendo a alegria e a tristeza, conforto e desconforto , gosto e desgosto; e
manifestações variáveis de uma mutação contínua do oceano do universo.
continua a crescer rumo a maiores dimensões, que geralmente denominamos
atividade emocional, inclusive o reconhecimento de amor e ódio, beleza e
feiúra, excitação e tranqüilidade, agressividade e passividade, e outros Tal desenvolvimento de compreensão e consciência que tem continuidade
fenômenos mentais. Este discernimento sentimental e emocional continua a durante o período .d a vi.dahumana,nossa vida aérea é o preparo do alicerce de
crescer cada vez mais refinado , até o fim da vida humana. nossa vida futura. Quando a morte desta vida humana ocorre descartamos o corpo
físico, o organismo celular, que se originou durante a vida aquática --a era
Quarto Nível: Julgamento Intelectual. Por volta dos três anos, logo depois embrionária - e prosseguimos para a vida seguinte, com .nossa massa vibracional
do começo do discernimento sentimental, um novo discernimento intelectivo de entendimento e consciência.
começa a crescer. Aumenta a capacidade de identificar, contar, c~lcular, con~
formar, enumerar, organizar, analisar, dividir, sintetizar e outras ativida- Quinto Período da Vida: A nova vida começa com a "mà'rt e da vida humana,
des conceptuais e mentais. Pelas experiências e treinamento, este julgamento que é o nascimento para o novo meioambiente. O ambiente da vida pré-humana era
intelectual cresce, tornando-se capaz de usar a lógica e formular teorias, a água; o ambiente da vida humana é o ar; o ambiente da nova vida nascida do ar é
avaliações e hipóteses. Continua a crescer pela experiência e treinamento até o o mundo da vibração. Enquanto que a escuridão era o ambiente da vida n~ água, e a
fim da vida humana. luz: e a treva alternantes (dia e noite) , o ambiente da vida humana no ar, o novo
ambiente está repleto de luminosidade constante. Analogamente, enquanto o
Quinto Nível: Julgamento Social. Com o crescimento do julgamento inte- espaço na vida embrionária era muito limitado e o espaço da vid a humana passa a
lectual, a observação das relações familiares, sociais , políticas e mundiais, ser centenas de bilhões de vezes maior, cobrindo toda a superfície da Terra, a nova
começa a se desenvolver. A determinação de manter relações harmoniosas vida no mundo vibracional experimenta uma extensão muito maior - trilhões de
com os outros, melhorar as condições sociais e vida comunitária, realizar o vezes maior que antes, cobrindo todo o âmbito do sistema solar.
bem-estar, amor e paz, começa a orientar o modo de viver e de se expressar. A a
Entretanto, nesta enorme amplidão, recém-nascida vida da consciência --
consciência social é o sinal da idade adulta , e inclui o respeito à tradição, bem pode chamá-Ia de "alma" - experimenta diversos níveis, de acordo com a"sua
como o planejamento para o futuro. Este discernimento social também qualidade . Aqueles que sãouma massa de vibrações pesadas , ilusórias; vagam no
continua a se desenvolver, com aperfeiçoamento constante, até o final da vida nível inferior deste novo espaço, freqüentemente apegando-se à atmosfera circuns-
humana. tante a um ser humano, e por-vezes mesmo tornando-se visível fisicamente a pessoas
de percepção incomumente aguda, sob certas condições. Aqueles cuja massa
Sexto Nível : Julgamento Ideológico . Com o desenvolvimento do julga- vibracional é mais refinada , estabelecem-se na região média do grande mundo
mento social, com a experiência de vários conflitos que constantemente se vibracional, onde sua qualidade continua a aperfeiçoar-se. Deste nível, alguns
levantam entre as pessoas e dentro da sociedade, questões filosóficas e ideoló- prosseguem para um nível mais alto da esfera vibracional, e outros descem ao nível
gicas começam a crescer para revelar o que é o homem, o que é a vida, como o atmosférico, atingin-do o renascimento pela fusão com a matéria do mundo de água
modo de viver deve ser conduzido,como a sociedade está mudando, por que a e ar. Aqueles com massa vibracional altamente refinada gravitam para o nível mais
humanidade está aqui, e com que propósito nossa vida deve ser dirigida. A alto da "esfera vibracional, preparando-se para mais aperfeiçoamento para
compreensão destas questões fundamentais da vida humana em última análise adiantar-sé à próxima vida alterando sua massa vibracional para ondas e raios.
nos inspira a descobrir a ordem sem fim do universo e seu mecanismo univer- Neste mundo , todas as massas vibracionais, comumente çbj • ' 5 "almas"
sal; a partir deste, o nível seguinte, e último, do discernimento, começa a apresentam entendimento e consciência diferentes " da percepção física , mas
crescer. análogos àqueles experimentados enquanto consciência mental e espiritual
durante a vida humana. Desta vida, a vida prévia pode ser observada, assim como
34 35
durante a vida humana podemos entender a vida embrionária prévia. A felicidade e Fig . 4 O Eterno Ciclo da Vida
a infelicidade nesta vida vibracional dependem grandemente do grau de
compreensão e consciência desenvolvidos na vida ,h uma na prévia, assim como o
nosso destino na vida humana grandemente se deve ao período de desenvolvimento Vontade e Espírito Universais
embrionário. Se claro ou obscuro, elevado ou baixo, tudo dependerá de nosso nível Movimentos de Velocidade Infinita ; i
de discernimento e consciência desenvolvido d~rante a vida humana e da continui-
dade de seu àp~rfeiçoamento na vidavibracional, .' ................ .... ..............~ :

.•••., . Reencarnação Universal J


-•••••
Sexto Período da :Vida: A morte da vida vibracional ocorre com a dissolução
da massa de vibrações que é o nascimento para a vidaseguinte.corno entidade de
\~
ondas e raios movendo-se a alta velocidade: O ambiente deste estágio seguinte da 6.Curso da Materialização
vida é o mundo da radiação, que cobre todo espaço galáctico. O corpo vivo é trans-
ferido , no nascimento neste mundo de radiação, numa luz cintilante - pode-se
chamar "espírito" ,- conduzindo pensamentos e imagens, viajando por centenas de
milhares deanos-luz.
A partir deste mundo, algumas entidades descem à esfera vibracional de
diversos sistemas solares e planetas, retornando ao estado de massas vibracionais e
outras adiantam-se além para se dissolverem em movimento de velocidade infinita.
Dentre aquelas que desceram à esfera vibracional, algumas se transformam ulte-
riormente dentro da atmosfera e das esferas inferiores, tomando a trajetória da
materialização, rumo à manifestação física sobre o planeta.

e
Sé/imo Período da Vida: A vida é transformada desenvolvida num movi-
mento de velocidade infinita cobrindo todas as dimensões, de além de tempo e
espaço. Este estágio da vida é término do processo de retorno ao lar, de origem à
infinidade. A vida torna-se uma com o oceano infinito; torna-se absoluta liber-
dade-onipresente, onipotente e onisciente: toda natureza relativa, que caracte-
rizou as' vidas prévias desaparece completamente e, neste sentido, a vida atinge o
estado sem fenômenos , sem aparências, sem manifestação. Entretanto, por se 4. O Modo de Comer
mover com velocidade absoluta, diferenciando-se constantemente na correnteza e
expansão sem limites, que eventualmente forma de novo o mundo relativo pelo
movimento espiral, pode-se dizer que esta vida tem a Vontade Universal, ou A vida macrobiótica, recomendada pelos sábios da antigüidade e praticada ampla-
Consciência Universal: 'Deus . mente para o aperfeiçoamento físico, mental e espiritual consiste das seguintes
Deste mundo infinito, o movimento espiral de novo emerge aqui e ali, e de novo artes : comer, respirar e vida cotidiana. , .
começa o curso da materialização e corporificação, com o aparecimento e desapa- Como um ser humano é parte de seu meio ambiente, tendo evoluído biologi-
recimento das formas no amplo oceano do universo sem fim . A Vontade Universal camente por três bilhões de anos sobre este planeta, suas condições físicas, mentais e
produz e manifesta imagens e pensamentos na esfera de radiação , o mundo ~spirituais, estão baseadas naquilo que ele consome de seu ambiente natu~al e no
espiritual; transformando-se ainda mais em vários sonhos relativos e idéias no seu alimento . O modo de comer é o fator mais essencial para seu desenvolvimento.
mundo vibracional; e corporificando-se mais ainda nas esferas inferiores a esta. A prática dietária macrobiótica recomendada e seguida tradicionalmente por
Assim, a reencarnação entre cada nível tem lugar continuamente; e a reencarnação milhares de anos consiste do seguinte padrão, para um clima temperado, de quatro
na escala universal, nas infinitas dimensões do universo , processa-se incessante- estações ou clima subtropical:
mente . A memória de cada nível prévio da vida é levada adiante bem como a visão
do futuro. A memória eterna e o sonho sem fim cobrindo toda a dimensão da a. O alimento principal
reencarnação universal são também conduzidos ao longo de cada etapa da vida
universal , muito embora muitas vezes sejam irreconhecíveis, especialmente Pelo menos metade de nosso consumo diário de comida ou, se possível mais (de
durante os estágios inferiores da vida . 50% a 60%) deve ser de grãos integrais ou seus prod utos , assim como arroz integral,
37
36
trigo em grão, cevada, aveia e centeio. Milho e trigo sarraceno podem também Esses vegetais do mar são cozinhados sozinhos ou com legumes e grãos.
suplem:ntar os outros grãos, Vários. métodos de preparação podem ser aplicados a Podem ser assados, torrados e moídos, depois de torrados. Alguns são usados
cada grao - cozer, refogar, assar, e fazer farinha para pão, massas e outros. De como condimentos, com ou sem a adição de sementes e sal.
~cordo com. o clim~, vá~ios. tipos de feijões, favas, lentilhas e ervilhas podem
Integrar a alimentação principal .. 4. Frutas. Dentre os alimentos vegetais, as frutas são consideradas secun-
dariamente em relação aos vegetais e algas po is os cereais são as "frutas"
b, O alimento suplementar apropriadas para o consumo humano. Frutas da região devem ser incluídas
como alimento suplementar, especialmente as da estação.
o alimento suplementar consiste de todos os outros tipos de comida do reino As frutas, além de comidas frescas podem ser cozidas, secas, ou conser-
vegetal e animal, exceto carne de mamíferos: vadas. São tradicionalmente consumidas como sobremesas, em pequena
quantidade. As pessoas que não consomem muita carne têm uma tendência
I. Legumes e verduras. Dentre os alimentos suplementares, a maioria ou natural a usar frutas com freqüência.
pelo menos met~de, deve ser d~ verd uras e legumes da mesma região climática,
do mesmo ecossistema, ou analogo. Para este propósito a escolha de verduras 5. Frutos do mar. Vertebrados e invertebrados, criaturas de água salgada
e outro~ ~rodutos agrícolas deveria ser feita num raio de aproximadamente ou água doce, são alimentos suplementares mais esporádicos. Dentre os
500 quilometros,._nas regiões vizinhas. As verduras cultivadas tradicio- peixes, recomendam-se os de carne branca. Os de carne vermelha bem como os
n~lmente na regiao são preferíveis àquelas importadas de regiões mais de pele azulada - mesmo que tenham carne branca - são tradicionalmente
distantes. * evitados. Por serem facilmente deterioráveis, também os mariscos são geral-
Estes vegetais podem ser preparados de diversas maneiras : cozidos mente evitados .
refogados, assados rsaur é'', fritos, em conserva. Contudo, deve-se evitar o Na preparação dos frutos do mar pode-se cozinhar, refogar, fritar , secar e
consumo freqüente de grande quantidade de verduras cruas. defumar. São tradicionalmente consumidos com quantidades iguais ou
maiores de vegetais crus ou levemente cozidos. Para evitar intoxicação , é
2. Leguminosas e sementes. Feijões, ervilhas e .várias sementes como as também costume temperá-los com gengibre, mostarda, cebolinha verde e
sementes ~e gergelim, a_bóbora e girassol, bem como pequena qua~tidade de rábanos silvestres.
n~~~s, amen.doas, etc . sao usados como alimento suplementar. O consumo de
feijões e ervilhas .deve ser proporcionalmente maior que o de sementes. 6. Animais terrestres. Alguns animais são usados como alimento suple-
E~tas leguminosas e sementes são preparadas também de diversas mentar, consumidos porém com menos freqüência que vegetais, e menos
~an_elras, ~o~o cozer, refogar, fritar, assar emoer, Algurnas. icorno feijão so- ainda que os frutos do mar. Dá-se preferência a espécies mais primitivas, assim
ja, sao tradicionalmenre processadas por fermentação natural, como cereais e como anfíbios, répteis e aves, evitando-se animais mais evoluídos biolo-
sal, resulta~do em condimentos como o (miso) e o molho de soja . Algumas gicamente, como diversos mamíferos . Mamíferos herbívoros devem ser
seme~tes sao usadas para a extração do óleo, e algumas usadas como preferidos aos carnívoros .
condimentos e lanches, com um pouco de sal. : A preparação inclui diversos métodos: cozinhar, refogar, assar, secar,
defumar, conservar. A carne sempre exigiu mais cuidados na sua preparação
3. Plantas do mar. Algas e diversos outros vegetais marinhos tais como que os outros alimentos. Por exemplo: é costume tradicional colocá-Ia de
Kombu, Wak~me, arome,h~ziki, mori, agar-agar, etc. podem ser usados como molho em salmoura ou tempero por várias horas, antes de cozinhá-la e ainda
~uplemento alimentar, especialmente pelas pessoas que vivem no litoral ou em cortar fora a camada de gordura. Para se evitar ainda seus efeitos tóxicos, a
ilhas. carne pode ser cozida com vegetais e servida com molhos picantes e ve-
getais crus .

c. Bebidas
N. ~v R. - ~vnvém notar que a dieta padrão aqui sugerida está voltada para o
habitante de clima
o líquido que se toma além daquele naturalmente contido no alimento ou usado no
d. - . temperado. O clima trooical
. r , especialmente
,
no verã.v.. exigira
. . . uma
processo do cozimento pode ser chamado de bebida. Água de boa qualidade, água
a aptaçao condizente, com utilização maior de alimentos vin - legume d
I ' 'd . s, ver uras, quente e chás de ervas como bancha, dente de leão, bardana e outros chás tradicio-
lq~, os - e ~lenvs daqueles relativamente mais yang.como os alimentos do reino
animal, cereais e sal. nais são recomendados. O volume de líquido tomado, porém, não deve exceder o
38 39
estritamente necessário para a saúde física mental e " I O b ~
.
d escobnr , , . ,esplfltua . arometro para Fig. 8 "'7"' Exemplo de Dieta para o Desenvolvimento Ffsieo, Mental e Espiritual de Pessoas
quanto IIq, uido devemos tomar em média é beb " do ti 'Vivendo em Altas Montanhas (Proporções Aproximadas)
. d ~ er so quan o tIvermos sede
e urinar e tres a quatro vezes por dia.
Fig. 5 Exemplo de Dieta Orientada para o Desenvolviment F" (P _
o ISICO roporçoes Aproximadas)
A - Trigo sarraceno e outros cereais. Várias sementes e
A '- Cereais integrais, preparados em vários estilos e for- Irutos.na forma de grãos, de árvores silvestres egra-
mas. rnincas locais. cozidos. assados ou secos.
B - Sop'a. principalmente de vegetais. ocasionalmente B - Sopa, contendo grãos silvestres, raízes e gramíneas.
incluindo produto animal.

C - V:getais. parte cozidos, parte crus, escolhidos na re-


giao e da estação. c- Folhas, caules e raízes de gramíneas e arbustos das
montanhas, cozidos, assados, secos ou em conserva.
O - Ali':lento animal, incluindo peixes, frutos do mar e
ocaSIOnalmente aves, mas excluindo os mamíferos.
o- Frutos das montanhas, de arbustos ou árvores: pás-
E -, Feijões ou outras leguminosas e vegetais marinhos saros silvestres ocasionalmentee peixes dos rios das
preparados juntos ou separadamente. ' montanhas.
F - Frutas locais e sazonais frescas, cozidas ou secas, se-
mentes e nozes torradas ou não; picles e outros
suplementos vegetais, incluindo a sobremesa.

Fig. 6 Exemplo de Dieta Or' tad '


ien a para o Desenvolvimento Mental (Proporções Aproximadas)
PRINCÍPIOS PARA A PRÁTICA DIETÉTICA
A - Cereais integrai~, cozidos em vários estilos, mas mais
na forma de grao que na de farinha.
Os seguintes princípios' são essenciais para nossa prática dietética. ;
B - Sopa vegetal, incluindo vegetais da terra e do mar.

C - Vegetais, parcialmente cozidos e parte crus, escolhi- I. Deve ser feita uma clara distinção entre o alimento principal e o suplemen-
dos regional e sazonalmente. tar, sendo o principal sempre constituído de grãos integrais.
O - Feijões ?U Outras leguminosas e vegetais do mar, 2. Como o homem e seu ambiente são um só, um ser humano é produto
COZidos Juntos ou separados, ocasionalmente suple- natural de seu meio. ambiente. As espécies de comida queingeredevemser
mentados Com peixes de carne branca ou frutos do
mar. .selecionadas a partir das espécies da mesma região climática. Quem vive
em região de clima temperado deve evitar alimentos cultivados em regiões
E - Frutas frescas, cozidas ou secas, escolhidas local e tropicais, semitropicais ou muito frias e vice-versa.
sazonalmente; sementes torradas e nozes; pickles e
outr?s suplementos de qualidade vegetal, incluindo 3. Corno a constituição do sangue é equivalente e análoga à do solo, é aconse-
ocasronal sobremesa.
lhável consumir alimentos da mesma região geográfica em que se vive: num
Fig. 7 Exemplo de Dieta Orientada para o Desenvolvimento Espiritual (Proporções Aproximadas) raio de 500 quilômetros, em países de grande extensão territorial-como os
Estados Unidos (e o Brasil), ou cerca de 100 quilômetros em países peque-
A - Cereais integrais, mais como grãos e menos como nos como o Japão e a Inglaterra, onde há grande variação climática e geo-
fannha.
gráfica de região para região.
4. O ser humano deve defender primariamente o reino vegetal como alimento,
8 - Sopa vegetal, incluindo vegetais da terra e do mar.
especialmente nas regiões temperadas, semi tropicais e tropicais. As exce-
ções correm por conta de circunstâncias excepcionais tais corno durante um
C - Vegetais da região, parte cozidos, parte crus.
inverno gélido na neve ou em altas montanhas. Nas regiões polaresé possí-
velconsumir mais carne e outros derivados de animais que em outras regiões
D - Feijões .ou outras legurrrrnosas e vegetais do mar climáticas.
COZidos Juntos ou separadamente. '
5. O alimento deve ser consumido, tanto quanto possível, inteiro, de forma a
preservar o seu equilíbrio natural. Isto é, evitar,se possÍVet,~"'~p&rtede
E- Frutas locais e sazonais fres~as. cozidas ou secas
sementes torrada.s e nozes; picles e outros suple- um organismo vegetal ou animal.
mentos vegetars, mclusive sobremesa.
'6. O alimento é basicamente cozido. O alimento cru é suplemento do cozido,
40
j 41
servindo especialmente para equilibrar o consumo de c . I. Vida longa; mais de 100 anos.
seco e quente. ame, ou em clima
7. 2. Telepatia.
A. comida. deve reter sua energia vital até o momento da _ 3. Transportar-se a grande velocidade, a pé, e por vezes levitando.
alimento Industrializado deve ser evitado ta t preparaçao. Todo
. . , n o quanto possível ' . 4. Visão clara de eventos futuros .
processamento artificial destrói sua vitalidade. ' ja que o
8. O tempero deve ser moderado e o mais natural possível 5. Poder de curar vários males.
9. No processo de cozinhar em geral o I' 6. Converter- vibrações e ar em matéria densa.
.
. " a rrnenro deve ser . b I 7. Controle do clima, assim como a chuva.
possível entre todos os fatores antaaoni o mais a anceado
. . agonIstas e complem . ' 8. Ler a mente das pessoas, seu passado e futuro espiritual.
mmerais versus carboidratos ' ca b id entares, assim como
, r OI ratos versus ág . ' 9. Recuperação de mortos.
sal versus óleo; pressão versos . I . ua, agua versus fogo;
ar, ca or versus fno, etc. lO. Caminhar sobre as águas.
I l. Conhecer as vidas anteriores e seu futuro espiritual.
SERVIR E COMER
No mundo atual há algumas pessoas que treinam este caminho, o "Shin-Sen,
Dô", ou o "Caminho dos Homens Livres", especialmente no Oriente. Sua exis-
O modo de servir e comer as refeições tem os seguintes pri .. ' tência e estas práticas não são amplamente difundidas na sociedade civilizada.
nncipros.
Porém, os princípios alimentares descritos acima são o alicerce biológico e psico-
I. A mesa deve estar bem arrani d lógico para o desenvolvimento da liberdade física, mental e espiritual. Por esta
fica. ja a e atraente, para criar uma atmosfera pací- prática alimentar diária, depois de uns lO dias, experimentamos as primeiras
2.
O ruído exce~sivo deve se: evitado durante a refeição. ' alterações positivas em nossas condições físicas, mentais e espirituais, tais como:
3. Deve-se mastigar bem o alimento no mí .
rando ao máximo a comida e a ' I' rrurno 50 vezes por bocado, rnistu- I. Libertação da fadiga, em geral.
- . sa Iva.
4. E Importante desenvolver a atitude mental d . _ . 2. Pensamento mais claro.
reza, plantas e animais..e por aqueles ue e grat~dao pelo uruverso, natu- 3. Recuperação gradual de flexibilidade e resistência física.
nhararn e serviram a refeição. q produzIram, processaram, cozi- 4. Libertação gradual de distúrbios físicos e mentais.
5. As refeições podem ser uma duas ou trê . _ ' 5. Aumento gradual de paz e tranqüilidade.
horas de ir dormir. ' s por dia, mas nao a menos de três 6. Desenvolvimento gradual de amor pelos outros.
6. O alim~nto principal, os cereais, deve ser con . . 7. Recuperação da autoconfiança, resultando no desenvolvimento da ho-
da refeição, e o alimento suplementar deve sumido d~ começo ao fim nestidade.
principal na ordem: sopa, vegetais e al as c . ser. consun.udo Junto com o 8. Maior adaptabilidade ao ambiente mutável.
de frutas. g ozidos; vegetaIS crus, sobremesa
9. Liberação de confusão, cobiça e egoísmo; dissolução da arrogância
7. Em cada refeição, o volume de alimento consumi . . egocêntrica.
ralmente a não mais de 70Cf( d id sumido deve ser limItado natu- 10. Desabrochar do espírito de aventura.
o a capaci ade do estômago.
lI. Melhor discernimento.
O padrão de alimentação acima descrito f . ._ 12. Desenvolvimento do espírito ordeiro em todos os aspectos da vida.
ecossistema: clima estação sexo id d di s..? rera .v~na~oes de acordo com o
id d '" I a e, con rçoes SOCIaIS upo d t b Ih Sem uma dieta macrobiótica não é possível desenvolver a própria condição
SI a, es pessoais especiais Na ti üid d . ' e ra a o, neces-
d . an rgui a e havia pes .
esenvolvimento físico , mental e es iritual hab: soas. que tremavam o física, mental e espiritual. Há pessoas, porém, que não praticam uma alimentação
. nas montanhas. Em tais casos é : ' . itando em I?callsolado, geralmente ordenada, mas atingem grande aperfeiçoamento físico, mental e espiritual: foram
daqueles que viviam nas Planí~ie~ ;co provavel qu~ s~a dieta tenha sido a mesma r bem alimentadas na gestação, através de suas mães, bem como na infância e
tres, frutas, raízes e cascas Sua di~t eu a lmdento teria Incluído mais plantas silves- i
~,
juventude. Sua condição original foi boa, e a despeito de sua ignorância sobre a
. . . . a, contu o era certamente id 1 . I
pIOS tradiCIOnais de preparação e co d 'I' regr a pe os princí- ) influência da dieta e de sua alimentação desordenada na idade adulta, ainda
. .
pratIcas levaram ao desenvolvimento d
idê .
evr encra em lendas e escritos sob
nsumo e a imentos Dentre t
' A ' . es as pessoas, suas
• •

e longevidade, e eram freqüentemente ehconscdlen~lacos~lca universal, saúde física


. Sen - Nin' ou Uh ornens liivres". Há
c ama os
i mantêm sua boa forma inicial. Entretanto, depois dos 50 ou 60 anos é quase certo
que decaiam de sua força original.
Todos os exercícios físicos , mentais e espirituais, tradicionais ou modernos.

I
42 re sua capaCIdade excepcional, que incluía: devem basear-se na alimentação macrobiótica adequada. Todas os antigos
43
filósofos, pensadores, líderes espirituais, artistas, líderes políticos e fundadores de
Velocidade
artes e ciências par~ o aperfeiçoamento de saúde, mente e espírito pela felicidade
total observam .efe t iva rne n te uma nutrição macrobi:ótica. . '
É altam~nte recomendável que todas as pessoas de nossos dias, especialmente o metabolismo físico desacelera, incluindo o batimento cardíaco, a circu-
as que anseiam recuperar sua saúde física e mental, e aqueles que querem desen- I.
lação sangüínea e a circulação de outros fluidos corporais. A temperatura
volver seu bem-estar
' A •'1' . e beleza
. 'corno ,Um -t o do, junto' com uma 'co m preensao
- e do corpo tende a se tornar ligeiramente mais baixa.
consciencia. 1 Imitadas,
,. ' pratiquem;
., . antes de mais.nada " uma alimenta çao- .correta,
,- Mentalmente, produzindo um estado mais tranqüilo e pacífico, pensamento
segundo pnnclplOs: macrobióticos. 2.
mais claro e compreensão objetiva, bem como respostas mais sensíveis ao
ambiente.
5. Os Princípios da Respiração Espiritualmente, produzindo uma percepção mais ampla, intuição mais
3.
profunda e levando a uma consciência mais universal.

Logodepoisdo que se come e bebe, a segundafunçãó'impottanteentre o homem e Respiração mais ~ápiâa (produZindo efeitos mais yang):
se~,af!lble~te ,é' a resplraçã.o ~ O ~limento é parte do ambiente animal, vegetal e
mineral do homem, seu meio geogr áficoebiológico. O 'mod o de se alimentar é o I. Fisicarnente, resultando no metabolismo mais rápido de ' diversas funções
m?do ~~ n~~ ad~ptarmos ha:moniosamerité ao nosso ecossistema.' Beber é adaptar- corporais. O batimento cardíaco, bem como a circulação sangüínea e fluidos
s~ ,rela unificação do organismo com o mundo líquido, parte de nosso ambiente corporais são acelerados. A temperatura do corpo tende a aumentar. '
éxter~o.Exercitando o modo de beber corretamente, harmonizamo-nos com o 2 ~ ' Mentàrmente, produzindo uma condição mais instável e excitável e alte-
ecossistemaliquido: oceanos, rios ; chuva; umidade -do solo, do ·a r. , ' rações emocionais análogas. A atitude tende a se tornar extremada:' defen- .

ar. °Analogamente, a respiração é o intercâmbio entre nós e o ecossistema aéreo: o


m?do de respi.rar visa cumprir, com o máximo de eficácia, nossa adaptação
harrnoruosa ao ambiente at~osférico como parte de um todo.xío mesmo modo que
3.
siva ou ofensiva.
Espiritualmente, desenvolvendo observação e avaliação das condições am-
bientais de forma mais subjetiva e egocêntrica, com mais apego a interesses
o comer e o. b.eberapropnaQlJs são essenciais ao nosso aperfeiçoamento físico, •fr'agtrientários e: parciais do que percepçõesamplás e universais. ' '
mental e ,espmtual: ~ man~ira ,apropriada de respirar -tam b érn é essencial .pa ra
nossa saude e felicidade, Juntamente com nossa compreensão e consciência
universais. '
Respir~r:é a manifestação da fu?ção yin, centrífuga e expa,n~iv~, ~~ 'e função b. Profundidade
y~ng cent~lp~ta e contrauva, alternativamente exercitadas num movimento harmo-
Respiração mdis sup~rfit:ia{ (pro;duzindo efeitos mais vin): ~

~IO:O, pnn~lpal,~ente por nossos. órgãos respiratórios.' Entretanto, não só os


; • -r .

orgaq.s. resp~ra:'ono~ com~ , ~s , caY ldad es nas a i s e., b ro n q u i a ~s e OS pulmões, mas 1. FisicarrÍ~Ate~ r'esuftandonum metabolisrno mais inativo, bem como descoor-
tambe~ o: orgao~ circulatórios e suas funções estão diretamente relacionados com denação e desarmonia entre diversas funções físicas. A ' remperarura do
a resFlraçao. 0 . sistema nervoso, incluindo as reações nervosas ,autônomas e as
corpo tende a variar irregularmente. ..
funçoes cerebr~ls, também está.relacionado diretamente com a função de respirar. 2. Mentalmente, produzindo uma tendência à ansiedade, instabilIdade, frus-
Fala.ndo_gen~ncamente,o funcionamento .ati vo destes sistemas e órgãos .a celera a tração e descontentamento, resultando freqüentemente nóde'senvolviinento
resplraç.ao auva, e a respiração ativa por sua vez, acelera o funcionamento ativo 'd o medo. ' , " . " ,
d7s~~s sl~t~mase ór~ão~. Por outrolado suas funçõeslentas e inativas resultam em 3. Espiritualmente,'desenvolvendo uma tendência à percepção superficial,fre-
respiraçao lenta e mativa; e .respir a ção lenta e inativa resulta, eventualmente na q üentes mudanças de opinião, perda de autoconfiança,' falta de coragem,
função lenta e in~tiva ~eles. Concomitantemente, nosso controlede respiração,~ 9 . bem como perda da memória 'e da visão do futuro .
volume dear na inalação e exalação, a duração de ambas bem como a velocidade
da re~p~raç~p têm diferentes ~~ei~ossobre todas as fu~çõe~ e órgãos 9igestiv'os, cir- Respiração 'mais profunda (produzindo efeito 6 mais yang):
culatórios, n.ervosos e excretorios. Isto também, direta ou indiretamente infl ' . :
nos d - . 1" ' , uenCla
emmetab'ôlismo mais ativo e profundó, ;e;~ar~o;;'
, . sas :onlç.oes pSlCO ogicas e.espirituais, mudando. a espécie. idireção, volume e
Fisicamente,resultárldo
dimens ão de Imagens e pensamento. " . . . 1.
nia entre os sistemas e órgãos. A temperatura docorpo tende' ~ estabIlidade:
São exe~~10s~r.incipaisdas~di.ferentesman~ira~derespirar,:e seusefei~ossobre '

I
Mentálmente, produzindo uma profunda satisfação, estabilidade ernocio-
nossas, condições Iísicas, mentais e espirituais: 2.'
45
44
nal, ~orte autoconfiança,e manutenção de urna forma de pressão constante também força uma respiração rápida, superficial e curta. Comer e beber em grandes
e estavel. quantidades tamb ém tende a acelerar. a respiração, tornando-a superficial e curta .
3. E~piritualmente, desenvolvendo a tendência à meditação e uma fé inaba- portanto , para desenvolver paz e harmonia física, mental e espiritual, a ingestão
lavei, bem corno a tendência à abrangência, e uma personalidade cheia de diária de um volume modesto de alimento é mais aconselhável.
amor.

CINCO PADRÕES DE RESPIRAÇÃO


c. Extensão
Como prática normal para o aperfeiçoamento físico, mental e espiritual, a
Respiração mais longa (produzindo efeitos mais yin): respiração pode ser usada ele cinco maneiras diferentes, de acordo com o grau de
intensidade:
I. F.isicamente, ~esultando em melhor coordenação entre o metabolismo de
diver.s~s funçoes. A tempe~at~ra do corpo tende a ficar estável e, em geral, I. Muito Lenta. Tranqüila e Longo: Respiração do Não-Eguísmo . Esta res-
as atividades de todos os orgaos e glândulas tende a desacelerar. piração é executada pelo nariz, para inalar e exalar, muito quietamente, a ponto de
2. ~e~talmen.:e, ~roduzi?do uma sensação de satisfação e paz. Mais persis- uma folha de papel de seda na frente do nariz não se mover. A duração da exalação
tenci~, pacrencia e quietude, bem como menos excitação e irritabilidade de ve ser de duas a três vezes mais-Ionga que a inalação.O efeito desta respiração é
emocional. acalmar todas as atividades físicas , mentais e espirituais, de modo a entrarmos em
3. Espiritualmente, desenvolvendo percepção mais objetiva e ampla, bem meditação profunda e desenvolver a visão interior, atingindo o máximo grau de
como compreensão mais profunda. As memórias do passado e do futuro adaptação ao ambiente. Esta respiração também produz o efeito de minimizar a
tendem a tornar-se mais extensas.
ilusão egocêntrica.
Respiração mais curta (produzindo efeitos mais yang):
2. Lenta Nurma'l. ' Tranq üila: Respiraçiio da Harmonia- Esta respiração
Fisicamente, numa tendência ao metabolismo rá pido e iirregu Iar também é executada através do nariz , mas levemente mais forte que descrita acima
l. , . f resultando
_
el.m .vanas unçoes do corpo. A temperatura do corpo tende a aumentar (N." I) . É a respiração tranqüila usual de um momento de quietude. De novo , a
rgeirarnente. duração da exalação deve ser duas ou três vezes maior que a inalação. O efeito desta
2. Mentalmente, produzindo alterações freqüentes de imagem e pens t respiração é manter relações pacíficas e harmoniosas com o ambiente em
bem co mo freoü mu d ança de Idéia.
. As tendências à impaciênciamen o movimento ativo, mantendo a si mesmo em posição central, o que aumenta nossa
. ~ requente
. Cla, a me-'
nor .p~rslstencla e explosões de irritação são todas aceleradas percepção do ambiente.
3. ESpI~ltualmen.te, desenvolvendo a desarmonia com o ambiente. São desen-
volvId?s . sentimentos antagônicos e conflitantes com uma . - . 3. Lenta e Tranqüila, mas Mais Furte : Respiraçãu da Cunjlança. Esta res-
mesquinha e subjetiva. ' visao mais
piração é ina lad a pelo nariz e exalada -pela boca, ligeiramente aberta. A exalação é
de três a cinco vezes mais longa que a i.nalação. Esta respiração é mais forte que as
duas' maneiras imediatamente acima. Seu efeito é acelerar a harmonia ativa entre
Del~~ordo com
as diferenças quanto à eficácia dos vários tipos de respiração é todas as funções físicas, mentais e espirituais, desenvolvendo a confiança interior,
~conse a~el ~ue m~n~enhamos um padrão de respiração mais lento, am lo' e
on~~, ~nves me~tal
preparando para qualquer movimento ativo que possa ser necessário, a qualquer
ao de rápido, superficial e curto. O aperfeiçoamento físico e tempo , para se adaptar a condições ambientais em rápida mudança.
espir~tual e par~lelo ao grau de respiração pelo ajuste destas variáveis. Entretanto
u m ajuste .consciente da velocidade, profundidade e extensão da respiração deve se;
d esenvolvido
f rumo
. a um respirar
. .. mais
. natural, que opera sem intenção artificial ou 4. Longa, Profunda e Forte : Respiração da Ação. Esta respiração é feita
~s orço ts.peClal. Uma. respiração lenta, profunda e longa pode com efeito ser através da boca ligeiramente aberta, tanto para inalar quanto para exalar. A
esenvo vld~ auto~atlcamente pela prática macrobiótica, no m'odo de com~r e duração da exalação deve ser de três a cinco vezes a da inalação. O efeito desta
com um regime ~als ve~e~ariano .; centrado em cereais integrais, suplementado respiração é ativar todos os poderes físicos, mentais e espirituais, sem perder a
~orl?ut~;s vegetais e o mIOlr:n0 de alimento animal. A ingestão de uma quantidade observação objetiva. Esta respiração pode também ~ jisada para se li~ da
e iqui os , bem como a ingestão de açúcar refinado e produtos açucarados estagnação física e mental, produzindo o relaxamento.
47
46
,
5. Longa. Profunda. Forte e Intensa. com Emissão de Som: Respiração da'
eletromagnénca. Com a prática, esta respiração resulta no aprimoramento de
Espirit ualidade. Esta respiração é feita pelaboca, para.inalar e exalar. A exalação
várias habilidades físicas e mentais.
deve ser de três a cinco vezes mais longa que a inalação. Ao inalar, o som agudo
"H F' ocorre naturalmente, por causa da intensa inalação feita entre os dentes entre:';
abertos, com a língua levemente tensionada. Durante a exalação, um som longo e
3. Respiração CU/1/ a Região do Coração, ou Região Superiordo Tórax: Res-
natural de "FU" é feito continuamente. O efeito desta respiração, é ativamente
piração do Amor. Nesta respiração, a inalação e a exalação são lentas e longas;
energizar o metabolismo físico e mental, ê eS''t>ihtuaÜzar toda' a personalidade. Ó
concentrando-se na região do coração, ou região central superior do tórax. A
som "HI" tem o significado de "espírito", "fogo" e "Sol", numa pronúncia pré-his-
duração da inalação é quase igual à exalação, e o fôlego não é retido entre uma e
tórica universal, intuitivamente usada em todo o mundo da antigüidade. o SOm
outra - ambos se interligam natural e suavemente; em movimentos lentos e longos.
e
"FU'~ tem o significado de "vento", "diferenciação" "expansão", na pronúncia
O efeito desta respiração é harmonizar Ü' batimento cardíaco .e gerar uma \
antiga. Naquele tempo, HI e FU também tinham os significados respectivos de
"um" e "dois". circulação suave do sangue e fluidos do corpo. Mentalmente, gera um sentimento
de harmonia e amor ,com todos os aspectos do ambiente bem como as pessoas
próximas. Também desenvolve sensibilidade, simpatia, compreensão e compaixão,

CINCO MÉTODOS ESPECIAIS DE RESPIRAR


4. Respiração com a Região da Garganta e Raiz da Língua: Respiração da
Inteligência. Esta respiração é executada na região da garganta e raiz da língua,
Como práticas respiratórias especiais para o aperfeiçoamento físico, mental e com inalação mais forte e exalação mais fraca. No momento da inalação, o fôlego é
espiritual, os, seguintes cinco métodos podem ser usados, cada' um para seu concentrado e retido na região da garganta e raiz da língua por vários segundos, e
propósito especial:
então é liberado.
O efeito desta respiração é desenvolver sentidos apurados, para li concentração
física e mental rumo a um certo objetivo, Desenvolve também a observação clara e
I. Respirar com o Centrodo Abdômen (Tan-Den, ou Hara): Respiração da
intuição penetrante num problema que se considere. A concentração espiritual é
Fisicalização. Esta respiração é feita profunda e lentamente como o movimento
acelerada e a compreensão intelectual é estimulada.
natural do abdômen. No momento de uma inalação lenta e profunda, as profun-
dezas da região abdominal ficam cheias de energia e o baixo abdômen natural-
mente se expande para a frente .. No momento da exalação, lenta e mais longa, a 5. Respiração C0I11:a Região Central do Cérebro: Respiração 'da Espirituali-
mesma região contrai-se. z ação., Esta respiração é feita na região mediana do cérebro, O centro da cabeça. A
Entre o inalar e o exalar, o fôlego deve sei retido por váriossegundos. A exa- inalação é feita lenta 'mas intensa, como respirando 'em direção ao zênite da cabe~a,
lação deve ser de duas a três vezes mais longa que a inalação. Aeficáciadestaresji], com a sensação de impulsionar o corpo para cima. Esta inalação deve ser feita
ração é gerar energia física, estabilidade mental e autoconfiança espiritual. Resulta suave e continuamente, tão longa quanto possível, e em seu ponto extremo, o fôlego
no alicerçamento firme de si mesmo neste mundo e a capacidade de não ser influen- é súbita mas suavemente liberado, A exalação deve ser feita para baixo, rumo à
ciado por um ambiente mutável. Produz um aumento na temperatura do corpo. boca.
Esta respiração também acelera as funções digestivas e circulatórias ativas em todo O efeito desta respiração é espiritualizar nossa consciência relativa, rumo a um
o organismo, resultando no desenvolvimento de saúde e longevidade totais. âmbito mais universal, possibilitando ainda a liberação da percepção para outras
dimensões incluindo a compreensão de eventos que estejam ocorrendo à distância.
Todo o metabolismo físico rapidamente é retardado à medida em que esta respi-
2. Respiração com o Cent;o do Estômago: Respiração do Poder. Esta res-
ração é continuadamente exercitada e a temperatura do corpo cai, como se aproxi-
piração é feita com o movimento natural da região do estômago. N~ momento da
mando da morte. As cinco maneiras de respiração para o desenvolvimento geral de
inalação, a região do estômago (Chu/ Kan) naturalmente se expande para fora, e no
nossa condição física, mental e espiritual e as cinco maneiras de respirar para
momento da exalação, contrai-se. Entre a inalação e a exalação, o fôlego deve ser
finalidades específicas do desenvolvimento físico, mental e espiritual podem ser
retido por vários segundos. A exalação é levemente maior que a inalação. .
usadas livremente na vida cotidiana: enquanto sentados, trabalhando, agindo, em
O efeito desta respiração é o desenvolvimento da persistência, paciência e
reuniões ou no trabalho com outras pessoas. Há muitas outras variações da respi-
tole.rância e, quando o fôlego é retido por um tempo maior entre a inspiração e a
ração para manter a saúde geral e o bem-estar, bem como para desenvolver capa-
exptração, produz a intensificação da energização.interna de L~.-«KpO,
cidades físicas, mentais e espirituais especiais, mas estes dez tipos de respiração
preenchendo-o com o que podemos chamar de poder espiritual -'-- energia'
apresentados acima são os métodos fundamentais para todos os outrcs mtJdos de
48
--:'-49
mesmo tempo, devemos limpar onde estivermos, a começar por nosso próprio
quarto, dirigindo-nos para a periferia da casa, inclusive quintal e jardim.
respirar. Para executar esses modos de respirar eficazmente, porém, é essencial
conservar uma dieta moderada. *
3. Praticar Do-In ou Outros Exercícios Físicos, Mentais e Espirituais: Qualquer
exercício matinal que fizermos deverá objetivar a ativação de um fluxo harmonio-
6. Vida Cotidiana so de energia, inclusive a circulação do sangue e outros fluidos do corpo, bem como
da {;orrente eletromagnética por todo o corpo. Tais exercícios devem incluir os
respiratórios e o uso da voz devidamente empostada, ou canto, para obter uma
Para desenvolver a felicidade física mental e es . .( I . . inter-relação ativa entre nós e nosso ambiente. .
harrnoni . ' .. ' plrl ua , e Importante ordenarmos
arrnoruosamente nossa vida dlana das seguint es maneiras . :
4. Dedicar Oração a Pessoas e Fenômenos: Depois de inspirarmos nosso bem-
I. . Lev~nrar A~i~S da A urora: A atividade anual começa no primeiro dia do pri- estar pela limpeza e exercício, dedicamos nossa oração a ancestrais, pessoas, seres
meiro mes, e a atividade do dia começa com o nasc er do' S I O .
o. erxar a cama antes do vivos, e todos os fenômenos na ordem de universo infinito - o Espírito Universal,
nascer do ~ol e pre~arar-nos para ir a.o encontro do Sol com um exercício simples Deus. Esta oração estende a eles toda a gratidão de nossos corações, pedindo sua
d~ ~o-In e e~senclal para nossa orientação física, mental e espiritual para a orientação e encorajamento para nosso desempenho cotidiano.
atividade do dia. Quando o n.asce.r do Sol estiver próximo, a atmosfera à nossa volta
começ~ a ser ca.rre~ada mais ativamente, estimulando nossas condições física~ 'e
me~t~ls. Na antigüidade, em países do Extremo Oriente, como China e Japão as 5. Expressar Gratidão e Respeito pelo que Comemos: No momento do des-
decisões ~o go~e:no sobre assuntos públicos eram feitas antes da aurora . Por ca~sa jejum, almoço e jantar enfim, ao consumirmos refeições, devemos considerar
de~ta antiga pratica, o centro dogoverno era chamado de "Corte da Manhã" (Chu- que nosso alimento vem da natureza, criando-nos como seres em harmonia com
Tei). A atmosfera da madrugada é benéfica para nossa visão clara dos planos todo o ambiente natural e permitindo-nos desenvolver nossas qualidades físicas,
futuros. mentais e espirituais em direção a nosso bem-estar e felicidade. Quando todos os
indivíduos e famílias expressam gratidão e respeito por cada refeição, pela natureza
e por .aq ueles que produziram e prepararam a comida, é o começo da paz na
2. Limpar-nus e Nus~u Ambiente, Logo Depois de Levanrar: Devemos lavar o sociedade. Esta reflexão implica em:
rosto e o corpo, preferivelrnenre com água fria, e escovar os dentes com sal ari-
nho ou outro dentifrício natural, tornando nossas condições físicas e mentais a. Refletir se merecemos essa refeição.
agudamente alertas para as atividades que se seguirão num dia de trabalho. Ao b. Pensar na imensa elaboração da ordem natural e dos que produziram e
prepararam a refeição.
c. Considerar que a refeição se transforma em nós mesmos, criando nosso
destino para () dia seguinte.
·"Quocieme respiratório rQR): razão entre o volume de C02 prod zid . • , 'O . d. Pensar nas pessoas nesta terra que não podem dispor desta refeição.
U I o e oxrgeruo ( r) consumido:
Volume de C02 expirado = Quociente Respiratório e. Pensar nos antepassados e nos que descenderam deles pela sucessão do
Volume de 02 Inspirado
alimento.
Na oxidação dos carboidratos tem lugar a seguinte reação: r. Pensar em nossos descendentes, que continuarão a comer como fazemos,
Cf> HI2 +602 - 6CQi +6H~ O+cncrgi<l propagando nosso espírito na terra.
Então:
Durante a refeição:
6J:0rçõe~ de CO ~ = 1.0 (QR de c;lrhoidratos)
n: porçoes de 02 :
a. Mastigar cada bocado pelo menos 50 vezes.
b. Ao mastigar, descansar os talheres na mesa.
. Analogamente, o QR para uma gordura é O 71' ara uma . .
rmssa média, é de 0,85. Para u~a pessoa que jeju'ou' ~r P h~r:sr~telna .. e 0.8?: Para uma pessoa com uma dieta
c. Manter postura correta durante toda a refeição.
vol , I. de Steen e Monragu, Harper & Row 1959 ~ 195 O· qR ~ 0.82 (De ' Anatomy, and Physiology . d. A conversação à mesa deve ser alegre, mas pacífica.
grande quantidade. composto de muita proteina pag od .) QR indica que se comemos alimento animal em
. . I e gor ura. torna-se necessário
Intensa . o que tira a mente de seu estado de quietud A . I
. _ ' . .
um~ resplraçao mais r ápida c
e. O serviço de mesa deve ser gracioso e orde. ig
exercícios espirituais devem evitar o consum d
o
c: alirn sendo. aqueles que praticam a meditação e outro,
e rrruuo a I~O arnmal.
f. Não deixar restos . . prato.
50 51
g. Sempre manter os; pratos, talheres, panelas, etc. assim como a cozinha e 9. Estudar Nosso Modo de Vida : Depois da vida ativa do dia, passar algum
sala de refeições limpos e em ordem. '
tempo em quietude para desenvolver nossa compreensão estética, teórica e
espiritual do modo de viver. Lendo, escrevendo, executando uma atividade artís-
6~ :. : ~cgmeçar Ó ,Tra.?alho d?P'" '?" /1Í~ir~ci e Entusiasmo; Enfrentar qualquer tica, ou pensando e meditando, devemos continuamente refinar nossa persona-
lidade e aprofundar nossa compreensão da arte, literatura, ciência, filosofia,
atividade de maneira posl~Iva" cnatrva e energética. Relaxar, para manter ó

religião e diversas outras artes .


t,rabalho: rápi~? eprec.iso. Nã.? c~kula.r apaga.iou compensação; desfrutar' cl'b
;t ra~aI ~ o. c~rz;t.? u~ meio de ,~ t Ingl t satisfação física , mental e 'espirit ua l, com
compensaçao natural se seguindo a tal ' desfrute. ." ,
a
' ,
Nossa vida deve ser bem equilibrada com atividade física yang e atividade
mental yin . Precisamos desenvolver-nos física e mentalmente. Um sarnurai
~stender nosso auxíl.io aos colegas de trabalho num espírito 'd e fraternidade , precisava refinar sua personalidade pelo aprendizado da poesia, artes, música, e
considerando-os como Irmãos e compartilhando com eles suas felicidades e literatura, mesmo a cerimônia do chá; e uma dama, ocupada principalmente com a
tristezas: Manter o ambiente de ' trabalho pacífico , feliz, tal cornonossos lares. O sua casa, também precisava saber bem algumas artes marciais, para enfrentar . i

-Iugar de trabalho é uma extensão externa ,de nosso lares e dos nossos colegas.: qualquer emergência.
. I

10. Completar o Dia com Auto-Reflexão: Antes de entrar no descanso da noite, .:


7. Assumir Responsabilidade por ,Ql':a(qu~r ' Con dição Social: Somos todos encerrar a atividade do dia refletindo sobre nossa conduta ao longo do dia:
membros da sociedade humana. Quando háconfusâo e caos na ord'em' social é
nossa r.esponsabilidade. Qu~ndo há miséria e sofrimento em algum lugar denos'sa a. Reflexão Biológica: Alimentei-me apropriadamente?
com.uOldade e em nossa SOCiedade humana; é nossa responsabilidade. Quando há b. Reflexão Espiritual: Pensei bem e com gratidão nos antepassados?
guerra e f~me em. algum lugar do mundo, é nossa responsabilidade. Todas 'as c. Reflexão Social: Dirigi bons sentimentos a todos que encontrei?
pessoasesta?~elaclOn~das organicamente e todos influenciamos unsaos outros em d. Reflexão Natural: A natureza e o universo : eles me encantam em sua
nossas condições de VIda: ' beleza, graça e magnificência?
e. Reflexão Compreensiva: Posso reconhecer que esta vida é extraordi-
a. Não se queixar dos outros, mas considerar nossa 'p róp ria incapacidade nária, estendendo gratidão infinita a todas as criaturas, até ao universo
de melhorar as situações. . , . infinito?
b. Não acusar ninguém, mas considerar os próprioserros.
c. Não criticar, mas considerar a própria inadequação. Conjuntamente com estas reflexões, purificamo-nos pela lavagem do corpo.
d. Não ser dependente, mas considerar o quanto podemosser indepen- Mudamos de roupa e penetramos no repouso completo de um bom sono, com um
dentes: . . , ' ,: . ": exercício simples de Do-In, caso necessário.
e. Não ignorar os outros, mas considerar nossa própria 'igno râ ncia .
. ; .

8: . Dedicar. nossa Apreciação pelo Dia: Depois de completar otrabalhocoti-


dianc. tantes ou depois da refeição da noite, dedjcarn ossa apreciação à natureza e
a~ ~OIverso, bem como à sociedade e aos amigos que cooperaram conosco em nossa
ativídade cotidiana. ' Avaliemos o que fizemos durante o dia:

a. Fizemos erros ou enganos?


b. Desagradamos a outrem?
c. Trabalhamos com ineficiência?
d. Negligenciamos algum .problema?
e. Tivemos prazer no, que fizemos?

. Esta auto-avaliação nos ori:ntapara um melhor desempenho no dia que vem ,


ajudando-nos a evitar .a repetição das mesmas falhas nos diversos aspectos de
nossas atividades.

52
53
CAPÍTULO 2

Constituição Física e Espiritual do Homem

1. Estágios da Transformação Espiritual

A relação entre os fenômenos espirituais e entidades físicas é simplesmente uma


questão de grau: se são fenômenos yin expandidos, invisíveis, que incluem várias
manifestações de vibração, ondas, raios, e outras forças invisíveis ; ou se são
fenômenos yang contraídos, visíveis, incluindo o movimento corporal e percep-
ção sensorial, bem como toda experiência material. .
O termo "espírito", tal como usado em nossa conversação diária, geralmente
tem três acepções:

a. O Espírito Fisicalizado

Exprimimos! "espírito" em termos tais como "espírito humano"; "espírito da


nação"; "espírito de família"; "espírito do homem, ou da mulher"; o "espírito da
Cristandade, ou do Budismo", e assim por diante. "Espírito" neste sentido exprime
tradição, herança, ideais, disciplina, e outros conceitos similares que manifestamos
em nossa vida física dentro da sociedade. .

b. O Espírito Vibracional

Também usamos o termo "espírito" quando falamos sobre um morto ou sobre


eventos passados que não mais são físicos no mundo atual. Costumamos dizer "0
espírito de seu falecido pai"; "o espírito do soldado desconhecido"; "o espírito de
um grande personagem falecido", etc; "o espírito dos amantes que morreram".
Neste sentido, reverenciamos ou sacralizamos, e dedicamos nosso consolo ou
orações por eles. Queremos nos referir a uma alma, ou manifestação astral, ou
ondas e vibrações que podem ser percebidas e interpretadas como a Imagem da
personalidade que está em nossa memória.

c. O Espírito Universal

Também exprimimos "espírito" no sentido universal e permanente, tal corao Deus,


eternidade, universalidade, imortalidade, e o absoluto, contendo a natureza da
onipresença, onipotência, e onisciência. É usado para exprimir a justiça absoluta.
55
amor incondicional , sabedoria abrangente, princípios universais. Esta.acepção .de para atingir a unidade com o Infinito, a origem das origens. A Vontade Universal de
"espírito" não se refere a qualquer fenômeno no mundo relativo; indica algo além ser um Infinito Uno é igual à vontade individual de buscar e realizar a saúde e a
de todo conceito relativov corrto vida e morte, tempo e.espaço. ' : : , ,' , , felicidade pelo aperfeiçoamento físico, mental e espiritual durante nosso tempo
, Estas três 'ca tegor ias exprimindo os diferentes 'significados de ' "espírito", d:e nesta Terra, enquanto seres humanos .
fato, constituem uma só continuidade, manifestando-se diretamente em cada etapa
do movimento espiralado do universo. Os espíritos fisicalrzados-sãoparte finita do
espírito vibracional e os espíritos vibracionais são parte finita do Espírito 2. A Constituição Espirálica do Homem
Universal. A área ilimitada do Espírito Universal pode ser reconhecida como Deus
o todo, a unidade, Nirvana, Jeová, que é onipresente, onipotente e onisciente. Sem
começo, sem fim. Não se manifesta como qualquer fenômeno relativo e está além de Todos os fenômenos que aparecem c desaparecem neste infinito oceano do Espírito
qualquer relativismoexistencial. Eterno e universal, .po rta nto não identificável ~ Universal formam, sem exceção, constituições espiraladas. A constituição das
impossível nomear. É a Vontade de todos os fenômenos que emergem dentro de si galáxias e dos átomos, os movimentos do vento e da água, o crescimento de plantas
mesma. Origem das origens de todas as aparências, o fim dos fins de todos os seres . e animais, todos seguem este padrão universal ~ a espiral.
, A .etapa do .espirito vibracional é um processo .transitório, no tempo e no O homem também aparece e desaparece neste padrão espiral, com sua consti-
espaço, entre o Espírito Universal infinito e as manifestações físicas finitas . Parte tuição física, mental e espiritual, também espiraladas. A formação da espiral para o
desta área transitória pode ser percebida como radiação, ondas e vibrações, bem desenvolvimento da constituição humana bem corno para nosso aperfeiçoamento
con:o. todas. as ~a?ifes~ações de energia. Estas são mais condensadas que ~ físico ; mental e espiritual geralmente se dá num padrão múltiplo de movimento
Espírito Umversal, infinito, mas são muito mais expandidas que os seres física- espiral, como delineado abaixo: "
lizad~s. Este é o,mundo ?~S imagens, sonhos e pensamentos, que é transferido para
e realizado no mundo fISICO. Ao mesmo tempo, quando o mundo físico é dissol- a. Período Ambiental
vido , é transferido para este mundo de sonhos, imagens e pensamentos. Este mundo
de espírito vibracional é a constituição original dos fenômenos fisicalizados. Nós Transformamo-nos da Infinidade Una no infinito oceano de unidade, através do
humanos, também nos fisicalizamos a partir deste mundo. . , estágio de polarização - yin e yang, forças antagônicas e complementares -
Quando o ho~em é fisicalizado na Terra como uma das espécies biológicas, o formando todos os mundos relativos no padrão espiral estruturado num desenvol-
mun~o do sonho? Imagem e pensamento precede a bioquímica de todas as energias vimento logarítmico. O mundo da vibração e da energia produz fenômenos pré-
~ tais -corno radiação, ondas, vibrações e movimento das partículas pré-atômicas atômicos, inclusive as diversas partículas, com o movimento espiral da energia. Os
- na constituição humana, ao longo da qual o organismo celular é formado.Estas átomos são construídos em espirais complexas e as moléculas são também
forças complexas no mundo da energia podem ser sumariadas como a força da formadas numa cadeia espiralada unindo vários átomos, como no caso notável do
corrente eletromagnética que está sempre se movendo entre pólos opostos: yin e DNA. O mundo na natureza, composto de solo, água e ar é manifestado no
yang, ce?t:ífugo e cent:ípeto, positivo e negativo, alfa e omega, espaço é tempo, movimento espiralado destas moléculas, como podemos observar facilmente no
lento e r ápido, alto e baixo, frente e dorso, fora e dentro, em cima e embaixo e todo movimento aparente das galáxias, correntes d'água, movimentos atmosféricos e
relativismo antagônico e complementar. " ,, remoinhos. Toda vida biológica incluindo toda espécie animal e vegetal se
Todos os fenômenos fisicalizados são efêmeros. Estão variando sem descanso desenvolve num padrão espiral, como podemos observar no crescimento de raízes,
- mudança sem fim deyin para yang, expansão pata contração, nascimento para caules, trepadeiras, folhas e flores, bem como na formação de organismos
morte, ascensão para queda - este é o princípio universal governando o mundo celulares, músculos, ossos, órgãos, glândulas, bem como funções digestivas, respi-
físico . Neste mundo de inconsistência, o homem aspira à consistência eterna do ratórias, circulatórias, excretórias e nervosas no corpo dos animais.
Espírito Universal, que jaz profundamente ern .sua memória, porque ele sa iu desse
Espírito Universal para este mundo físico, ' passando pelo estágio de espírito b. Período Pré-Concepção
vibracional. Sua aspiração é evidência de que elejáconheceu o Espírito Universal e
que já foi o próprio Espírito Universal. À medida que o alimento é absorvido no aparelho digestivo, é distribuído por todo
Para retornar ao Espírito Universal - Deus, a Infinidade, ou a Vontade;-a nosso corpo na forma dos diversos constituintes do sangue, linfa e outros fluidos do
h~m~nidad~ deseja realizar a perfeita harmonia com seu meio ambiente, para corpo, de fato já circulando em padrões espirais, que podemos notar se observar-
atingir a unidade. Este processo de se harmonizar com o ambiente é exercido corno mos nosso corpo por cima ou por baixo. Este alimento na forma de sangue e outros
saúde física, beleza, paz mental, e universalismo espiritual. É inevitávtt~ todos fluidos é ainda transformado nas diversas células do corpo, bem como nas células
busquem a saúde e a felicidade , pois todos são manifestação da Vontade Universal reprodutivas, que são nada mais que espirais coletoras compactadas formando
56 ,57
órgãos, tecidos e músculos. Nos órgãos reprodutivo ' 4. Quarto Período: 189 dias , período de desenvolvimento geral. até o
células reprodutivas _ os folículos _ f s, como testlculos e ovários, as parto. Durante este período, aparelhos, órgãos, glândulas, estruturas
, ormam o esperma po .
centnfuga, nos órgãos masculinos e o'v I , r uma espiral principais do corpo e todos os instrumentos e funções auxiliares continuam a
r " , u os por uma espiral ce t ' , _
renurunos. Quando o esperma e os óvul . di . n rrpeta nos orgaos crescer e se completam por volta do fim dos 280 dias do período embrionário.
. . os Irra Iam vibra - .
rrnediato na forma de campos espiralados çoes para o ambIente

I
Durante todo este período o embrião alterna-se entre o movimento ativo e o
da mulher, seu próprio movimento ta b ~o serem mutu~menteatraídos no útero lento. Ademais, move-se em espiral, por uma combinação de rotação e
m em segue a trajo tó . . .
cado por sua própria rotação. e ona espiral, mtensifi- deslocamento axial. Por estes movimentos espirais ordenados; o embrião
atinge o equilíbrio entre cabeça e corpo, esquerda e direita , frente e dorso,
c. Período Embrionário e Fetal r interior e exterior, bem como entre aparelhos, órgãos, glândulas e a circulação
dos fluidos do corpo. As tendências antagônicas, mas complementares, yin e
Do tempo da concepção ao tempo do . yang são equilibradas, preparando o todo para o nascimento. Por exemplo, a
, naScimento o ovo f '1' d
quatro penodos principais Cada p , d erttüza o cresce segundo região da cabeça torna-se mais compacta, ao passo que a região do córpo
- . erro o se desenv 1 .
padrao logarítmico de duração pela _ d o ve no seguInte,segundo um torna-se mais' expandida. A frente do corpo torna-se mais macia, ao passo que
, razao e um para três:
as costas tornam-se mais duras. As áreas de músculos e tecidos reúnem mais
proteína e gordura, ao passo que os ossos reúnem mais minerais.
1. Primeiro Período : sete dias do tem o .. _
plantação, que Ocorre nas profuddez d p. da ferlllIzaçao ao tempo da im-
fertilizado passa à divisão celula as dO ~tero. ~u~ante este período, o ovo d. Período da Infância
. li
mu I trp - rem pa rao Iogantmlco'
rcaçan celular Ocorre co f .
I . 2' 4' 8' 16'.... e esta
' , , "
. n orme uma espiral . .
rotacIOnal do ovo bem co .junto com o rnovrrnenm Este período estende-se do nascimento até o desenvolvimento da postura ereta na
, mo com OS movimentos de deslocamento axial. criança. Durante este período repetimos as experiências da antiga evolução
da espécie animal que ocorreu em terra, após a formação dos continentes, até os
2. Segundo Período: 21 dias do tem o ' _ tempos recentes em que a raça humana começou a aparecer. Neste período, que
formação geral dos apareihos, D P da lmplantaçao ao tempo da repete aproximadamente '400 ' milhões de anos biológicos, desenvolvemos a
. TI. urante este pe ' d -
s~stema interior, que se desenvolverá nos a r.lO o? sao formados . o percepção mecânica, sensorial, e sentimental, de novo num padrãologarítmico.
SIstema periférico que se desenvol ' parelhos digestIvo e respiratório' o Durante as primeiras quatro semanas após o nascimento, nossas funções sãoquase
, vera no SIstema ne . ' '
que se desenvolverá nos aparelhos ci I , . rvoso; e o sistema central, mecânicas ; durante as seguintes 12 semanas , percepções sensoriais 'crescem junto
' . ircu atorro e exc t O
mternos, digestivo e respiratório c re or. s aparelhos com as funções mecânicas ; e durante as 36 semanas seguintes aproximadamente,
rescem em pad - '.
expandem centrifugamente, e o sistema nerv . :~es espiraIs que se nossa consciência sensorial continua a crescer. Durante este tempo, junto Com as
mente acionado peja força centrípeta co t . oso per~fenco cresce espiralica- reações mecânicàs e sensoriais precedentes, alargamos as dimensões de nosso
, . , n ratrva Os ststern trai
tono e excretor, são posteriormente f d' . as cen rais, ctrcula- espaço circundante logaritmicamente, ao passo que nossa postura procede para a
os dois sistemas principais Na-o só °drm~ os p~r mOVImento espiral entre ereta pelos estágios de anfíbio , réptil, mamífero e primata. Os movimentos de
. ca a Sistema e fo d .
mas também os três sistemas principais _ in rr~a, ? esplraladamente, nosso corpo em crescimento também refletem a espiral: quando dobramos o corpo
compostos como um t d terno, penfenco e central - são para a frente, contraímos a espiral de nosso corpo; quando o estendemos,
o o em camadas es . 1 d d
conectando-se uns com os outros pel ptra a as urante este período, dissolvemos a'espiral. Analogamente, quando contraímos nossos braços formamos
os extremos.
espirais, e quando estendemos, as dissolvemos . Na nossa respiração, a inalação e a
exalação formam movimentos espirais opostos do ar que passa 'pelas cavidades
3. Terceiro Período: 63 dias, período da for - , _ A nasais. Quando engolimos alimento e líquido, seu movimento de descida forma
Outras estruturas princtpats D maçao de orgaos, glandulas e uma espiral oposta ao movimento de descarga da urina e fezes.
A ' urante este períod
• f '
gIandulas e principais estruturas do cor _ f o, os uturos orgãos,
sistemas. Todas estas estrur po sao .ormados através dos três
, uras crescem espirar e. Juventude
centnfuga ou centrípeta Aprí J I<:amente, pelas forças
. . nrneira resu ta em estrut .
como Intestino grosso, intestino delgado estôrn ur~s maI~ ?cas e móveis, Na juventude, da postura ereta à puberdade, nosso movimento fí~ico torna-se mais
a segunda resulta em estrut .' ago, vesícula biliar e bexiga e
A uras mais compacta I - ' ativo, seguindo um padrão espiral entre a expansão e a contração. Quando ficamos
pancreas, fígado e rins Co - f s como pu moes, coração
. . mo sao ormados l ' . ' de pé, durante o dia, tendemos a estender totalmente as espirais de nosso corpo,
energIa, são construídos em di pe o mOVImento espiral da
rversas camadas. mantendo o corpo mais ou menos reto; e enquanto dormimos, durante a noite,
58
59
tendemos a contrair a espiral de nosso corpo, com a cabeça e pernas dobradas para
dentro. Quando nos movemos rapidamente,como na corrida, tendemos a formar Qual o propósito da vida? Que é amor, paz,)ustiça e lib~rdade? Este univer.so tem
ma direção específica em seu movimento? Ha uma ordem umversa]
nossa espiral flexionada; quando descansamos, relaxamos nossa espir-al. Ao a Igu , . " ? " " ,
emitirmos sons, o .ar circula para fora, formando uma espiral em expansão; ao governando todos os outros fenômenos que emergem neste umverso. - e assim por
inspirarmos, o ar circula para dentro, formando uma espiral em contração. Nossas diante. ' ., , ", .
funções .sensoriais,. como paladar, olfa.to, a~dição e visão também são cumpridas . Porque estes aspectos de nosso desenvol:l~ento ~~ntal crescem espiralada-
em movimento espiral da cabeça, para Identificar a intensidade, direção e distância mente numa direção yin expansiva, nossas atividades físicas, que produzem nosso
dos impulsos sensoriais. contato humano com outras pessoas e seres da natureza ,também tendem a se
Ao mesmo tempo, funções psicológicas"bem, como o curso de vários ampliar num padrão yin expansivo. No come~o deste penodo, nossos contatos
pe~sa:ne~tos se desenvolvem num padrão espiral. SeguIndo-se ao primeiro período ficam limitados a nossa família e amigos; à medida que cresce~os, nossos c,ontat,os
da infância, em que desenvolvemos a consciência sensorial e sentimental. continua- crescem em número de pessoas, negócios e eventos que expenmentam?s na SOCI~';'
mos a desenvolver a consciência intelectual durante este quinto período. Ela cresce dade e na natureza. Ademais, refletimos mais sobre o passado e planejamos m~ls
e funciona espiraladamente em direção às dimensões maiores do ambiente externo ara o futuro. Como tendência geral na formação da família, uma pessoa solteira
p ' .' " -
na forma de imaginação, especulação, cálculo, hipóteses, e outras fun-ções que torna-se um casal, e um casal produz várias crianças, que respectivamente cnarao
conhecemos genencamente sob o nome de "entendimento". Quando usamos o lado mais crianças. A acumulação material durante este período geralmente te~de a um
direito do cérebro, que trata mais com conceitos mecânicos básicos, formamos padrão expansionista análogo. Como tendênci~ geral, parece que a velocidade de
vibrações mentais em torno do cérebro direito':emespiral; quando usamos o cérebro acumulação material é mais lenta que a velocidade dos c~ntatos,human~~, e. o
esquerdo, que produz pensamento estético, formamos vibrações mentais em .torno umento nos contatos humanos é mais lento que o desenvolvimento da conscrencia.
do lado esquerdo do cérebro em outro padrão espiral. ' . Estas três fases de desenvolvimento formam as órbitas interior, média e perifér.ica
Cada um de nossos diversos movimentos físicos, bem como nossas d'iversas de uma espiral logarítmica que representa todo o desenvolvimento de n~ssa Vida
atividades psicológicas formam um padrão espiral específico -expansão humana durante este período. Neste padrão de crescimento, na eventuah~ade de
centrífuga ou contração centrípeta, no sentido horário ou no sentido anti-horário que o padrão de acumulação material seja irrazoavelm~~nte.alto, o desenvolvimento
- movimentos espirais de, energia e vibração. dos -dois outros aspectos - contatos humanos e consciencra - tende a se retardar.

f. Idade Adulta
g. Maturidade

o período da puberdade até aproximadamente os 50 anos, quando geralmente


costuma, ocorrer a menopausa nas mulheres, pode ser chamado idade adulta. o período aproximadamente dos 50 anos até a morte pode ser chama~? d~ maturi-
~u.rante est~ ~eríodo, o cresc~mento físico não continua, mas o crescimento psico- dade, o cumprimento da vida humana. Neste período, nossa co nsciencia ~:es~e
IOglCO e espiritual deve contrnuar. Este desenvolvimento Ocorre de novo numa ainda mais e rapidamente num padrão logarítmico, expandindo nossa consclencl.a
espir~1 logarítmica, sucedendo ao aperfeiçoamento psicológico que tenha social e nossa compreensão ideológica e filosófica. Isto se segue pelo desenvo~vl­
ocorndo na etapa anterior. Nossa consciência mecânica, sensorial, .sentimental e mento da percepção espi-ritual e cosmológica, que nos leva a reconhecer no~sa.vl.da
intelectual continua a crescer e ademais, os conceitos sociais devem continuar a se como mero processo transitório na longa jornada que começou no oce~no Inft~lt~
desenvolver em nossas experiências de relações humanas. Esta consciência social do universo, e que termina pelo retorno a este oceano. Isto n?s le~a ~I~da rnars a
prod uz uma outra consciência, mais avançada, a ideológica e filosófica _ o entendi- compreensão de que esta longajornada da vida un~v~rsal tem clcl?s In~lmtos entre a
mento da sociedade, da vida, e do universo Como um todo; isto continua a se Infinidade Una e as incontáveis manifestações finitas, Neste Ciclo Incessante da
desenvolver, de novo numa espiral logarítmica, ampliando nossas dimensões de vida, todas as manifestações físicas são a forma yang do ser espirit~al não-fí~ico
tempo e espaço. vibracional, e todos os seres espirituais nada mais são senão a forma'ylO expandida,
. N os~o interesse em neg.ócios pessoais, se amplia para os da família e grupais e, cobrindo todas as dimensões deste universo e mesmo além do universo. .
,mais alem, para a comumdade e a SOCiedade e, por fim, de todo o mundo. A Nesta etapa da vida, a verdadeira felicidade é percebida, com o desenvo~vl­
compreensão ideológica e. filosó~ica começa com nossa experiência pessoal com mento cosmológico e espiritual. Nossa vida material, bem como nossas relaço_es
outras p~ssoas e nosso meio ~mblente. Continua a crescer em nossa preocupação com outras criaturas torna-se naturalmente ajustadas pela suprema per~epçao
pelo destl~o de .toda a h~~amdad~, que cresce ainda mais rumo à compreensão do cosmológica e espiritual da vida eterna. Lá pelo fim da vid.a, o desenvolvimento
físico e material geralmente tende a se desacelerar ou declinar, ao pa~so que os
~n~vers?, ,~n~l.ulOdo o visível e o Invisível, material e espiritual, físico e mental,
sociais e humanos continuam a crescer constantemente, e o desenvolvimento da
finito e infinito - porque estamos aqui, de onde viemos,e para onde estamos indo?
consciência se faz de forma crescente.
60
61
h. Período Pós-Humano torças geradas numa direção expansiva, subindo pelo pólo magnético inferior, os
órgãos genitais da gestante. Ambas as forças carregam o embrião por baixo e por
Juntamente com a morte da vida humana nesta terra, o padrão yin de crescimento cima, gerando forças vitais de energia eletromagnética. Chamamos este estado
da vida é ainda m~is acelerado p.ela decomposição ativa da constituição humana. carregado do embrião, "estar vivo".
Algumas partes tais como orgamsmoscelulares retornam a seu mundo original de Estas cargas de duas forças, junto com o movimento rotacional do embrião
elem~nt?s~ diferenc\ad~s e distr~buídos no solo, água e ar; e outras partes da produzem energia radiante em expansão a partir do interior do embrião para o
constituição human~ ta~s.como vibrações, ondas e, radiações, que estiveram mani- espaço circunstante, formando uma camada invisível de energia à sua volta.
festadas como energia física e mental são também devolvidas e distribuídas a seus Esta camada é carregada verticalmente em 12 seções devido à influência dos 12
mundos originais. Ademais, o que chamamos "consciência" continua como principais meridianos de energia correndo verticalmente ao longo da parede inte-
vibraçã~ maciça, ~ontinuando a.existir na forma de "almas", ou "espíritos", que são" rior do útero.
transferidos em diversoscomprimenros de ondas e podem influenciar a memória Cada um destes 12 meridianos interiores ao útero corresponde respectiva-
imagens e pensamentos de nossos companheiros que continuam em vida. . '. mente a cada um dos meridianos superficiais da mãe, e estes ainda correspondem às
Estas ex~stências vibracionais continuam a se dissolver e expandir em direção cargas atmosféricas da Terra, influenciadas pelas 12 constelações que giram muito
cada vez maior e, eventualmente, retornam ao infinito, cobrindo todo o universo. longe no espaço ao longo da eclíptica da Terra.
Estes meridianos superficiais e as constelações correspondentes são:
Estes oito estágios de desenvolvimento físico, mental e espiritual da constituição
humana, muito embora evoluam no padrão de uma espiral logarítmica como um
todo, são afetados pelos seguintes fatores:
Meridiano: Constelação:
Pulmão Áries
Intestino Grosso Touro
l. Qualidades tradicionais e hereditárias recebidas de nossos ancestrais,
biológica e psicologicamente. Estômago Gêmeos
Pâncreas (ou Baço-Pâncreas) Câncer
2. Influ~ncias ambientais, inclusive climáticas, diferenças geográficas
condições atmosféricas e influências celestes. ' Coração Leão
Intestino Delgado Virgem
3. ~ volu~e e a qualidade de alimento e bebida consumidos por toda a vida,
Bexiga Libra
dia a dia, que determinam nossas qualidades e tendências físicas mentais
e espirituais. ' Rim Escorpião
4. ~ ~~biente social, inclusive relações com outras pessoas, e a natureza da Circulação-Sexo Sagitário
civilização e cultura à nossa volta. Vesícula Biliar Aquário
Fígado Peixes

Sejam estas influências positivas ou negativas, porém, cada um de nós tem


Entre a camada deenergia em torno do embrião e o centro do embrião é trocada
sempre o p,oder de .d~rigi-Ias pela iniciativa tomada em nossa vida cotidiana. Logo,
uma carga de energia na forma de correntes invisíveis que espiralam para dentro
para ter saude e felicidade, torna-se necessário regular nossa vida diária ordenada-
a partir da camada rumo à parte interior do embrião, à medida que este rotaciona
mente, macrobioticamente, através da prática alimentare de exerckios físicos
de 12 maneiras diferentes. Quando estas correntes invisíveis atingem a parte central
mentais e espirituais, como o Do-In. '
do embrião, cada uma forma uma espiral. Algumas formam espirais que se movem
para dentro devido a seu baixo dinamismo, e outras formam espirais para fora, com
alto dinamismo. Estas espirais, para dentro e para fora, crescem continuamente
3. Constituição Humana do Ki-Energia durante o período embrionário, desenvolvendo-se em diversos órgãos e funções
Eletromagnética importantes. As espirais para dentro formam mais compactos, que têm movimento
mais lento, e as espirais para fora criam órgãos mais expandidos, de movimento
Durante o período do desenvolvimento embrionário que procede com movimento mais rápido. Há um equilíbrio mútuo entre os órgãos com estrutura compacta,
espirálico o embrião continuamente recebe a força celeste, descendente, pelo canal yang e de movimento lento, yin, e aqueles de estrutura expandlda.ym, e movimento
espiritual da mãe, penetrando a gestante em espiral pelo pólo magnético superior, o rápido, yang, formando pares:
centro da fontanela, na cabeça. O embrião também recebe, da Terra em rotasão,
62 63
Órgãos Compactos (yang) Órgãos Expandidos (yin)
Moviment o Lento (yin) Movimento Rápido (yang)
1
i
Estes meridianos formam os dedos e artelhos nos seus terminais, constituindo,
em conjunto, espirais de sete órbitas logarítmicas:

Pulmões Intestino Grosso I


Baço- Pâ ncreas
Coraçãc
Estômago
Intestino Delgado I 1.0 estágio: Cintura escapular
e omoplata, a raiz do braço
5. 0 estágio: Dorso das
falanges dos dedos
Rins Bexiga 2.0 estágio: Antebraço 6.0 estágio: Dorso das
Circulação-Sexo Triplo Aquecedor 3.0 estágio: Braço falanginhas
Fígado Vesícula Biliar 4. o estágio: .Dorso da mão, 7.0 estágio: Dorso das
até os dedos falangetas

Fig. 9 - Formação embrionária de Órgãos, Fig. 10 - Formação Embrionária dos


Braços e Pernas Três Órgãos Fundamentais
Fig. 11 - Formação Espirálica do Braço

/" Carga Ambiental Cérebro--;----t

Sistemas Circulatório
e Excretor Coração

Sistemas Digestivo
e Respiratório .
~---;f-- Intestinos

Braços

Depois de formar estas espirais, que depois se desenvolvem como os principais


órgãos e funções, a energia eletromagnética começa a descarregar~se p~r~ ~ima e
para baixo. Para cima vai a energia que .fOI car.regada n~s partes mais penfencas ~e
.ambos os lados do embrião, e para baIXO vai a energia carregada na parte mais
central do embrião. Estas descargas de energia também formam espirais exteriores,
superiores e inferiores, que depois constituem braços .e pernas. Correspondente- Como braços e pernas são estruturas formadas pelo fluxo de energia a partir
mente as correntes de energia que fluem através dos braços e das pernas na forma das espirais dos órgãos produzidos no corpo, os braços e as pernas, bem como os
de meridianos se desenyol~em assim: dedos e artelhos têm relações complementares com os órgãos, ou parte interior do
corpo. As partes periféricas dos braços e pernas, inclusive dedos e artelhos, corres-
pondem às partes mais interiores dos órgãos correspondentes; e a raiz ou juntas de
Braços Pernas :'
braços e pernas, junto do tronco, correspondem às camadas externas dos órgãos
correspondentes. Correspondentemente, estímulos e impulsos dados à periferia de
. Meridianos -: i Meridianos
braços e pernas, inclusive mãos e dedos, pés e artelhos, produzem reação imediata
do Pulmão do Baço-Pâncreas
nas partes interiores dos órgãos correspondentes; enquanto estimulações das raízes
. do Intestino Grosso do Fígado
e áreas dos braços e pernas mais próximas do tronco produzem reações diretas nas
da Circulação-Sexo do Estômago
camadas superficiais dos órgãos .
do Triplo Aquecedor ' .da Vesícula Biliar
Como o corpo embrionário recebe energia da camada de energia eletromag-
do Coração J .da Bexiga
nética que o circunda, os pontos de entrada estão na superfície periférica do
do Intestino Delgado dos Rins
embrião. Esta superfície, à medida que a energia é descarregada em direção aos
64 6S
futuros braços e pernas, gradualmente se transforma na parte dorsal do corpo . No Esta corrente, reunida nos pontos da frente do corpo, começa a se descarregar
corpo humano totalmente desenvolvido, ao longo da espin~a, n~s' costas, encon- por braços e pernas, formando um meridiano para cada corrente e terminando nas
tramos, assim, os principais pontos de entrada da energia KI, chama~o.s, na pontas dos dedos e artelhos. Os pontos terminais destes meridianos são chamados
medicina oriental, Yu-Ketsu, "Pontos Yu", ou "Pontos de Entrada"* . O sigmflc~do Sei -Ketsu, "Pontos Poço". Este nome indica que o fluxo energético borbota como
de Yu é "verter para dentro". Através destes pontos de entrada, cargas atmosféricas água de um poço subterrâneo. Cada Ponto Poço de cada meridiano localiza-se,
entram na parte interior do corpo, carregando vários órgãos, ativando suas portanto, no extremo de cada dedo e artelho, à exceção do Ponto de Poço do
funções. Cada um destes pontos relaciona-se, portanto , a um órgão específico e sua meridiano do rim, na parte central frontal da sola do pé. Estes Sei - Pontos Poço,
função, e estes pontos tradicionalmente levam o nome do órgão associado: Hai- Yu, estão pois em relação complementar com o Bo - Pontos de Reunião, no que
"Ponto de Entrada do Pulmão"; Kan- Yu, "Ponto de Entrada do Fígado"; So-Cho- concerne aos meridianos, e também com o Yu - Pontos de Entrada. quanto ao fluxo
Yu "Ponto de Entrada do Intestino Delgado"; e assim por diante. total de energia.
Depois que os fluxos de energia que entram por estes pontos de entrada Yu
Entre os Pontos de Reunião e os Pontos Poço, cada meridiano geralmente
carregam os respectivos órgãos, então, como mencionado antes.' .saem pela forma sete partes logarítmicas. Concomitantemente, o fluxo de energia pelo
superfície da frente do corpo, reunindo-se em certos pontos, tradicionalmente
meridiano se equilibra na área da quarta seção, a partir de qualquer de seus extre-
chamados Bo-Ketsu, "Pontos de Reunião"**, na medicina oriental. Assim, na mos. Como o comprimento de cada seção compondo os braços e pernas torna-se
reunião frontal do corpo há um Ponto de Reunião para cada corrente de energia cada vez mais curto à medida que nos deslocamos para a periferia, estes pontos de
que carregou cada órgão . Em outras palavras, estes Pontos de Reunião também equilíbrio estão geralmente localizados em torno do pulso no caso dos meridianos
representam determinados órgãos e suas funções. Estes Pontos de Reunião estão do braço, e em torno do tornozelo e calcanhar no caso dos meridianos da perna.
em relação complementar com os Pontos de Entrada. Os pares de pontos comple- Estes pontos são tradicionalmente chamados Gen-Ketsu, " Po ntos Fonte", ou
mentares são: "Pontos de Equilíbrio". Estes são dos mais importantes, junto com os três
conjuntos anteriores, para equilibrar a carga de energia pelos meridianos, órgãos e
funções.
Fig.12
Os Pontos Poço e os Pontos de Equilíbrio de cada meridiano:
Yu - Pontos de Entrada Bo - Pontos de Reunião
Fig. 13 - Pontos Guen - Fonte nas Mã os e Pés
Pulmão, B 13
C irculação-Sexo, B 14 Circulação-Sexo, VC 17

Coração, BIS Pulmão. P I


Diafragma, B 17 Coração, VC 14
Fígado, F 14 Triplo
Fígado , B 18
Vesícula Biliar, VB 24 Aquecedor 4
Vesícula Biliar, B 19

Baço-Pâncreas , B 20 Rim, VB 2S
Estômago, B 21 Baço-Pâncreas , F 13
Triplo Aquecedor, B 22 Est ômago, VC 12
. Rim , B 23
Intestino Grosso , B 2S Intestino Grosso. E 2S
---~ Triplo Aquecedor, CV 7 Circulação-Sexo 7 Intestino Grosso 4
Intest ino Delgado , B 27 ~-­ Baço- Pâncreas 3
Bexiga , B 28 Intestino Delgado, VC 4
Bexiga , VC3

Os meridianos que passam por nosso corpo são como os meridianos sobre a
* N. do R. - Estes pontos são mais comumente denominados " Pontos de Assen- superfície da Terra. As correntes eletromagnéticas sobre a superfície do planeta
timento" pelos autores ocidentais. formam cordilheiras, alinhadas principalmente na direção Norte-Sul. Algumas
cordilheiras orientadas Leste-Oeste ou Nordeste-Sudoeste originaram-se no
** N. do R. - Também chamados "Pont os de Alarma".
passado, antes de deslocamentos do eixo da Terra e alterações nos pólos
66 #17
1,
J
Fig. 14 - Pontos Poço (Sei) de Cada Meridiano Dentre estes 12 meridianos, o meridiano yang da Circulação / Sexo, e o
!! meridiano yin do triplo aquecedor complementam um ao outro em suas funções.

I Estes meridianos não têm órgãos específicos de e para os quais vai a energia; ao
invés, são correntes energéticas mais abrangentes. Por exemplo, no caso do

I
meridiano da Circulação / Sexo, a energia gerada pelo movimento da região do
coração é usada para administrar a circulação do sangue e fluidos por todo o corpo :
(P 11)
No caso do meridiano do Triplo Aquecedor, as vibrações descarregadas do
(1D I)
movimento metabólico da região superior do coração, região média do estômago e
inferior do abdômen estão constantemente ajustando e controlando o metabo-

(IG I)
( E 45)
_....L-_- (B67) lismo térmico em todo o corpo . Correspondentemente, as condições dos outros dez
meridianos influenciam estes dois, e as condições destes dois influenciam todos os
(TAl) (BP I) (VB 44) outros dez. Em outras palavras, tanto o meridiano da Circulação/ Sexo quanto o
Triplo Aquecedor são funções genéricas representando todos os outros dez
magnéticos. Na~ ~ordilheiras há fontes, cachoeiras e rios. bem como vulcões, vales, meridianos, que respectivamente representam as funções dos órgãos principais .
florestas e planícies, Cada um destes lugares tem certas características, produzidas Além dos supra mencionados 12 meridianos, o embrião forma dois outros
pela pressão atmosférica e condições da superfície, juntamente com forças e meridianos fundamentais. São tradicionalmente chamados Nin-Myaku, o "Vaso
movimentos subterrân~os. Analogamente, ao longo dos meridianos do corpo há da Concepção", e Toku-Myaku, o "Vaso de Governo". A energia do Vaso da
vários pontos caractenzados como fenômenos naturais nas cordilheiras. Alguns Concepção flui para cima ao longo da frente do corpo, começando do ponto entre o
pontos dos. ~eridianos são de natureza mais aquosa - o fluxo de energia corre, ânus e a área genital e terminando na boca. Durante o período embrionário, o
alaga, precipita-se, borbulha. Outros pontos são caracterizados mais pela natureza Vaso da Concepção é a camada mais interna do corpo, e o Vaso do Governo é a mais
do fogo, do m~t~l, da madeira, e do sol, bem como outras. Estes pontos são periférica.
nomeados tradicionalmente de acordo com sua qualidade, muito embora na Além do mais, estas duas funções estão conectadas como um só fluxo circula-
orientação moderna, uma série de números foi-lhes atribuída para identificação. tório de energia . Do extremo do Vaso da Concepção, na boca, a energia entra no
Estes pontos ocorrem principalmente ao longo dos meridianos, especialmente em aparelho digestivo, movendo-se para a parte mais interna do corpo, o baixo
torno das juntas dos braços e pernas; entre estes pontos, ocorrem outros pontos de abdômen. saindo pela área do cóccix . Daí, flui ao longo da espinha, atingindo a
equilíbrio. Assim, por todo o corpo ao longo dos 12 meridianos principais, existem cabeça e terminando na boca. Da região da boca de novo entra no corpo ao longo
mais de 360 pontos; na superfície de todo o corpo , mais de 2.000 pontos. do aparelho digestivo, e de novo rumo ao baixo abdômen, saindo pela área entre o
As principais correntes de energia aparecem como meridianos passando por ânus e a região genital, transformando-se de novo no fluxo de energia que se desloca
todo o corpo, com diversos graus de dinamismo e intensidade de corrente entre os para cima, ·ao longo do Vaso da Concepção.
12 meridianos principais. Dentre estes meridianos, seis fluxos de energia são mais
ativos , e seis menos ativos. As correntes, ou fluxos ditos ativos podem ser
identificados como yang, por originarem-se de órgãos mais ativos, com uma
estrutura mais expansiva, yin. As correntes, ou fluxos, menos dinâmicos, podem ser Fig . 15
chamadas meridianos yin, vindo dos órgãos mais compactos, yang. Os meridianos
yang correm. p~la p~rte exterior de braços e pernas, ao passo que os meridianos yin,
na parte mais mterior. Seus diversos graus de dinamismo yin e yang são :

Os Várias Graus de Dinamismo dos Meridianos Vaso da Vaso do


Concepção ( VC ) Governo ( VG )

Pulmão - Grande YÍn Vesícula Biliar - Pequeno Yang


Baço - Grande Yin Triplo Aquecedor - Pequeno Yang
Rim - Pequeno Yin In testino Grosso - Yang méd io
Cora ção - Pequeno Yin Estô mago - Yang médio
Cir culaçã o-Sexo - Yin menor Bexiga - Grande Yang
Fígad o - Yin men or Intestino Delgado - Grande Yang

68 69
.'.c ...

Estes dois meridianos, os Vasos da Concepção e do Governo, que de fato são


'I Estes Cinco Estágios de Transformação foram explicados em termos simples,
t
um só fluxo de energia, correspondem a uma sobreposição da energia que flui ao
longo dos meridianos da Circulação/ Sexo e do Triplo Aquecedor. Estes quatro
meridianos, por sua vez, têm uma influência abrangente sobre toda nossa atividade
I compreensíveis para qualquer um, usando exemplos de objetos relativos comuns
em nosso ambiente:

física, mental e espiritual, ao passo que os outros dez têm influências parciais. Evaporação Madeira
As energias eletromagnéticas funcionando como os 12 meridianos, incluindo o Plasma o • • • • • • ••Fogo
da Circulação / Sexo e Triplo Aquecedor, não são correntes totalmente independen- Solidificação o • • • • • • • • • • • ••Terra
tes operando separadamente umas das outras. Estas correntes de todos os meridia- Sólido o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Metal
••

aos estão interconectadas em ambos os extremos: nas partes periféricas do corpo- Líquido o • • • • • ••Água
mãos e dedos, pés e artelhos, especialmente nos Pontos Poço - e nos pontos
centrais das áreas superior, média e inferior do meridiano Triplo Aquecedor. Este padrão universal de variação entre a expansão yin e a contração yang, num
Portanto, a energia flui de um meridiano para outro continuamente, recebendo ciclo sem fim, também explica a reencarnação que ocorre universalmente em todo
constantemente cargas de atmosfera através de vários pontos, e descarregando fenômeno. A energia eletromagnética fluindo ao longo dos meridianos por todo o
constantemente por diversos outros, ao passo que a corrente fica circulando por corpo, entrando e saindo de vários órgãos e exercendo diversas funções , também
todos os meridianos. A tabela seguinte mostra a ordem de fluxo da corrente de um não se furta a esta lei universal da mudança. As correntes de energia correndo ao lon-
meridiano para outro , alternando-se entre meridianos yin e yang: go dos dez meridianos mais os dois genéricos, criam interações tais como na Fig. 16.

Meridianos \l Yin M eridianos 6. Yang


Pulmões Intestino Grosso
Baço-Pâncreas Estômago Figo 16 - As Cinco Transformações nas Alterações Fenomênicas e Funções Correlatas de Órgãos e
Coração Intestino Delgado Meridianos
Rim Bexiga
Circulação . Sexo Triplo Aquecedor Pla sma Fogo
Fígado Vesícula Biliar C/ lO - CS /TA

Correspondentemenre, a estimulação de qualquer espécie, inclusive pressão,


sobre certos meridianos ou pontos deles, eventualmente influencia todos os F jVB Solidificação Terra
meridianos, bem como a atividade eletromagnética de vá rios pontos - não só BP /E
naquele meridiano em particular, mas também nos outros meridianos. Estas
influências, .c ~iand o respostas de atividade e interatividade no flu xo energético
entre os meridianos, podeITot ser en~e.ndidas de um modo geral pelas experiências que
foram fo~muladas.n~ teona tradicional dos Cinc o Estágios de Transformação.
Os CInCO Estágios de Transformação universalmente ocorrem em todos os
fenômeno.s deste mundo relativo, em qualquer domínio: química, física, biologia e
astronomia, bem como em fenômenos fisiológicos , psicológicos e sociais. Estas
transformaç ões são .os movimentos da expansão centrífuga yin para a contração Em outras palavras, o excesso de energia num meridiano transborda para o
centrípeta yang, e VIce-versa, sem cessar. seguinte numa progressão natural, e reduz a energia do meridiano que o precede.
. Na natureza, a matéria muda' de seu estado sólido pa ra um estado líquido, Por exemplo, um excesso de energia aplicado ao meridiano do Fígado nA~l­
aplicando fat.ores centrífugos, como o uso de alta temperatura. Muda ainda para mente passa para o meridiano do Coração, resultando numa redução da energia do
vapor, e continua, para o plasma. Esta expansão yin contínua se transformaria na meridiano do Rim . Esta relação pode ser chamada "relação complementar", ou
c~ntração ya~g pela aplicação de baixa temperatura, do plasma para a solidifica- "relação pai/filho", como chamada tradicionalmente pela ~na oriental.
ç~o. Este ~ammho yang de contração de novo se transforma no curso yin de expan- Ademais os meridianos listados em lados opostos da tabela são ~ados
sao, repetindo-se um processo análogo. por tendências opostas: alguns com energia de expansão, outros de contração.
70 71
portanto, entre estes cinco grupos de meridianos há relações antagônicas, como na Estes Cinco Estágios de Transformação se originam em cada meridiano em sua
Fig. 17. periferia. Dentre os pontos das pontas dos dedos ao coto velo nos braços e das
Em outras palavras , um estímulo dado para gerar o funcionamento ativo do pontas dos artelhos aos joelhos, nas pernas , há cinco pontos em cada meridiano que
meridiano do Fígado inibiria o funcionamento ativo do meridiano do Baço-
representam respectivamente as naturezas de M adeira, Fogo, Terra, Metal e Água .
Pâncreas, e um estímulo dado para reduzir a atividade, por exemplo, do meridiano
Estes pontos são usados de diversas maneiras no tratamento energético, para
do Rim, aceleraria a atividade do meridiano do Coração . Esta interação dos
aumentar ou reduzir a energia. Por exemplo, aplicando-se um estimulo ao ponto da
meridianos pode ser chamada "relação antagônica", ou "reação de conflito" como
Água do meridiano do Fígado , influencia não só o meridiano do Fígado, mas
era chamada tradicionalmente. '
também o do Rim. Analogamente, a estimulação do ponto do Fogo, do meridiano
do Estômago influencia não só a este meridiano, mas também o do Intestino
Fig. 17 - Tendências Conflitantes nas Funções Delgado. Estes pontos estão listados na Fig . [8 .
de Órgãos e Meridianos

V Meridiano do Coração D" Meridiano do V Meridiano da 6.Meridiano do


Intestino Delgado Circulação-Sexo Triplo Aquecedor
MADEIRA
F/VB

T erra (TA 10)

Águ a (C 3)

Fig.18 Metal (C 4)
\7. Meridiano do Pulmão 6. Meridiano do Intestino Fogo (T A 6)
Grosso T erra (C 7 ) Madeira (TA 3)
Fogo (C 8) <, Água (TA 2)

M adeira ( C 9) M etal (TA I)

Terra (IG 11)


6 Meridiano do 6. Meridiano
Estômago da Bexiga
Terra ( E 36)
Terra (B 54)

Água ( E 44)
Me tal ( E 45)
Metal (Br 5)
Madeira (P 11) Terra (BP 3)
Fog o (BP 2)

Fo go (B óO)
Mad e ira (BP I)

72 73
temísia, mas outras espécies de estimulação pelo fogo podem produzir efe ito s análo-
gos : moxa de arroz, papel e cigarro podem ser usadas em circunstâncias diversas.
V Meridiano ~ Meridiano da '\1 Meridiano
do Rim Vesícula Biliar do Fígado
c. Shiatsu, ou Massagem dos Meridianos
Água (R 10)
Água (F 8)
Fogo (R 2) Diferente da massagem ocidental, a massagem oriental tem usado os meridianos e
Terra (VB 34)

~
os principais pontos ao longo dos meridianos para harmonizar as correntes
eletromagnéticas pelo corpo. Como as mãos e os dedos, bem como os pés e artelhos

~
Terra (F
estão carregados de energia, a aplicação deles em meridianos estagnados ou pontos
Madeira (R I) Fogo (VB 38)
3) endurecidos pode ativar uma circulação suave de energia, e a aplicação numa área
em que o fluxo de energia é inferior ao normal, pode ativar a corrente. O uso dos
Fogo dedos de uma determinada maneira pode reduzir o excesso de energia em certas
Madeira (VB 41)
(F 2) áreas. Este shiatsu, ou massagem dos meridianos tem sido praticado amplamente
Água (V B 43) --=--...... ,... Q,
\
Madeira (F I) em países orientais, mesmo por pessoas comuns, domesticamente.
F(lgn (R 2) Metal ( F 4 )
d. Cura Pelas Mãos

4. Tratamentos Como as palmas, e todas as outras áreas das mãos, incluindo as pontas dos dedos re-
cebem e descarregam energia, uma certa maneira de usar as palmas e dedos, aplican-
do-os suavemente so ore parte de um meridiano ou pontos numa área doente, pode
Os tratamentos que usam estes meridianos e os pontos ao longo deles visam reduzir vários distúrbios . Em alguns casos, dois ou mais dedos podem ser usados
principalmente harmonizar as correntes de energia pelo corpo. Quando o fluxo de para reforçar a energia, ou ambas as palmas podem ser usadas. Em outros casos, os
energia ao longo de certos meridianos é inferior ao normal, aplica-se estímulo, para dedos podem ser usados antagonicamente; por vezes , dois dedos, um para fornecer
fornecer energia suplementar, ou ativar o fluxo já existente. Quando alguns energia, e o outro para reduzir.
meridianos têm energia em excesso, aplica-se estímulo para reduzir a energia,
visando sempre atingir uma relação harmoniosa entre os diversos meridianos . e. Yoga, e outros exercícios físicos
As artes para suprir ou reduzir esta energia foram desenvolvidas , princi-
palmente nos países orientais , por mais de 5.000 anos. Dentre estas artes de Muitos exercícios que exigem flexionar ou distender o corpo, pescoço, cabeça, bra-
harmonizar energia, temos as seguintes: ços e pernas de certas maneiras, produzem diversos efeitos no fluxo de energia ao
longo dos meridianos, liberando a estagnação em certas áreas. Estes exercícios,
muito embora não sejam bem compreendidos atualmente, foram originalmente
a. Acupuntura
destinados a harmonizar as correntes de energia dos meridianos, o que resulta natu-
A arte da acupuntura usa principalmente agulhas , tradicionalmente feitas de ouro e ralmente no desenvolvimento harmonioso de nossa condição física, mental e espi-
prata, e recentemente, de aço inoxidável. No tratamento, uma ou várias agulhas são ritual.
usadas no meridiano adequado e nos pontos apropriados, por vezes inserindo e Todas as artes mencionadas acima originaram-se do Shin-Sen-Do ou "Caminho
tirando imediatamente, e outras vezes inserindo e deixando por algum tempo. Pelo do H ornem Livre", arte da longevidade e rejuvenescimento, aperfeiçoamento físico.
uso diversificado das agulhas, fornece-se energia, ou reduz-se a energia em diversos mental e espiritual praticada há milhares de anos . Dentre as várias modalidades do
graus. Pode-se considerar essas agulhas como antenas que recebem e descarregam a Shin-Sen-Do, o Do-In é o exercício mais simplificado, em comparação com outras
energia Ki entre a atmosfera e o corpo. modalidades de cura : pode-se praticá-lo a sós , a qualquer momento. O Do-In não
requer conhecimento aorofundado e técnica peculiares à acupuntura. Não requer
quaisquer instrumentos, como no caso da acupuntura e moxabustão, por mais
b. Moxabustão
simples que sejam . O Do-In não requer uma pessoa que aplique o tratamento, como
na massagem shiatsu e cura pelas mãos, bem como na acupuntura e moxabustão. O
O estímulo que recorre à vibração ativa do fogo pode também liberar o fluxo
Do -In não requer qualquer atividade vigorosa ou inusitada que possa ser requerida
estagnado da energia do longo dos meridianos ou certas áreas ao redor dos pontos.
eventualmente no exercício do yoga ou outro treino físico.
Usualmente, a substância queimada é a moxa, tradicionalmente feita a partir de ar-
75
74
o Do-In, em seus vários exercícios, usa o fluxo das energias que percorrem o Formação da Maçã Fig.19
corpo, com movimento,s mais simples e n~rmai~, i~cl~indo o uso dos meridianos e e das Frutas em Geral
seus pontos, mas tam.bem recorre as funçoes principais do corpo como respiração,
cantar, pensar e meditar.

5. Os Chacras e o Canal Espiritual , ' - _ - - Crosta

Manto
Durante o período embrionário, bem como na idade de crescimento, como toda
existência orgânica e inorgâni~a na superfície desta terra, incluindo terra, água e ar,
nossa constituição - tanto física quanto mental - é fundamentalmente orientada
pelas forças do Céu e Terra. A força do Céu ~em ?o espaço exterior, infinito, e se r
dirige ao centro da Terra, e a força da Terra Irradia-se do centro do planeta rumo
ao espaço exterior. Uma é a força yang, de contração centrípeta, e a outra é a força
yin de expansão centrífuga. S~m estas forças nenhum fenômeno poderia ocorrer na do cérebro, enviando energia a milhões de células. Por causa destas cargas
Terra. Estas forças se manifestam na superfície do planeta, mas também se distribuídas a todas as partes do cérebro, estas células, organizadas por região do
manifestam na formação e existência de todas as espécies sobre a terra. encéfalo, operam como instrumentos de comunicação e recebem as mais variadas
A terra descarrega mais força yin de expansão centrífuga na região ao longo do vibrações bem como impulsos magnéticos, produzindo imagens. A televisão, muito
Equador, onde o movimento de rotação do planeta tem maior velocidade peri- embora um mecanismo muito primitivo, faz uma operação semelhante. Nosso
féríca, devido à circunferência da Terra ser máxima ali. A Terra gira no sentido cérebro é capaz de funcionar como o principal órgão da consciência e centro de
anti-horário, olhando do Pólo Norte rumo ao centro do planeta. Assim, esta força controle de muitas atividades físicas e mentais, em resultado de ser constantemente
yin forma uma espiral.horária ao ser descarregada. Inversamente, a força do Céu, carregado pela força do Céu.
descendo rumo às regiões polares, forma uma espiral anti-horária ao convergir Esta força desce continuamente, formando a úvula na região mais interior da
rumo ao centro da Terra. A força yin, expansiva, forma uma espiral horária cavidade bucal, que é o pólo oposto do centro espiral da cabeça. Em torno da úvula,
centrífuga, e a força yang, contrativa, forma uma espiral anti-horária centrípeta. portanto, forças eletromagnéticas carregam intensamente o líquido que se acumula
Um força centrípeta, contrativa, yang, vinda do Céu, quando entra com mais na boca. Como exemplo, a saliva pode dissolver diversas substâncias e decompor
intensidade na região polar, produz uma atmosfera altamente carregada, que carboidratos, por exemplo, por causa de sua natureza eletromagnética.
aparece como a auro~a boreal., Ent~a rumo a~ centro da Terra, encontrando-se com
A energia é transmitida da úvula à raiz da língua e região da garganta, inclusive
o outro fluxo contrauvo do Céu, VIndo do Pólo Sul, resultando numa órbita curva
cordas vocais. Por esta razão a língua é móvel, assim como as cordas vocais. As
(Fig. 19). Ademais, produzem outra camada de correntes energéticas que formam o
glândulas tireóide e paratireóide que são energizadas por esta força, produzem
manto. Analogamente, produzem a crosta, e várias camadas de correntes eletro-
hormônios, assim como a glândula pituitária, no cérebro, sob a influência da
magnéticas circundando a Terra, como o Cinturão Van Allen, de radiação.
irradiação a partir do centro do encéfalo.
Constituições análogas aparecem em tudo o que tem uma forma geral arredon-
dada. Por exernnlo, no caso das frutas, a área do núcleo é onde geralmente as A força do Céu desce mais ainda, para a região do coração. As forças eletro-
sementes são produzidas, e a área do manto é ':l região da polpa da fruta. A crosta da magnéticas ativam os músculos externos do coração, e a carga é daqui distribuída
Terra corresponde à casca da fruta. A força do Céu entra na fruta pela haste, e outra pelo sistema circulatório, no sangue e na linfa, da mesma maneira que se irradia por
força vem de baixo, da Terra. Da mesma maneira, nossa constituição humana é todas as células cerebrais, a partir do me sencéfalo. Por exemplo, devido à distri-
resultado de duas forças, cada um~ vindo, respectivamente, do Céu e da Terra, num buição desta carga, o plasma sangüíneo e algumas substâncias químicas são
dinamismo em espiral. ionizados. Por causa desta ionização, são capazes de alterar rapidamente sua
natureza química, chegando até a transmutação, que pode ocorrer no sangue. As
No caso do corpo humano, a força do Céu entra pela regiao da cabeça,
cargas levadas pelo sistema circulatório são ainda espalhadas pelos trilhões de
formando o crescimento do cabelo no sentido anti-horário, e produzindo a aura,
células de todo o corpo. A força do Céu continua a descer, carregando a região do
análoga à aurora boreal, no ~emisfério norte da Terra. Depois de entrar pela
estômago, de onde é distribuída a outros órgãos circunstantes, como pâncreas e
cabeça, a força do Céu carrega Intensamente a região mais interior do cérebro _ a
baço, fígado e vesícula, e rins. Concomitantemente, estes órgãos produzem diversos
área do mesencéfalo - de onde as cargas são distribuídas a todas as outras partes
76 77
líquidos, saturados de energia, como o ácido gástrico, o suco pancreático, a bile do
Tan-Den ou "Oceano de Energia" co incide com o interior do útero, onde ocorre a
fígado e vesícula, e hormônios pancreáticos e duodenais.
implantação e formação da placenta. A energia é intensificada nesta área, especial-
mente na mulher, para possibilitar o desenvol vimento embrionário.
Fig. 20 A Aura

Homem Mulher
For ça do Céu Forç a da Terra

t
Força da Terra

A força do Céu, prosseguindo seu fluxo descendente, carrega intensamente a


parte inferior do intestino delgado. Esta região é o centro do abdômen, chamada,
em japonês, Ki-Kai, ou "Oceano da Energia". Esta região também é chamada
Tan-Den , "Campo Central", ou ainda, Hara, o "Centro Abdominal". Por causa
desta carga, distribuída pelo intestino grosso e delgado em forma ondulatória, é que
estes órgãos se movem se expandindo e contraindo. A digestão intestinal, a
decomposição e absorção do alimento a nível molecular, bem como o movimento
da comida pelas entranhas são pos~sibilitadas devido a estas forças distribuídas.
Esta energia continua descendo, carregando a parte inferior do corpo,
incluindo a região uro-genital. As funções da bexiga, de coletar e eliminar a urina, e
.as funções genitais, produzindo e eliminando células reprodutivas, resultam da Mais acima, a força da Terra carrega a região mediana do corpo, incluindo
descarga destas forças eletromagnéticas. A força do Céu, vindo pela cabeça, então órgãos como estômago, pâncreas e baço, fígado e vesícula, bem como os rins. Por
cria outra "úvula": o pênis no caso do homem, e o clitóris no caso da mulher, assim exemplo, o fígado é influenciado mais pela força do Céu, ao passo que o pâncreas é
como simetricamente produziu a úvula na cavidade bucal. mais influenciado pela Terra; e a insulina secretada pelo pâncreas é mais carregada
pela força do Céu, ao passo que a anti-insulina tem sua secreção aumentada pela
Por outro lado, a força da Terra sobe do chão para o Céu, passando pelo força da Terra.
mesmo canal por onde desce a força do Céu. A força da Terra entra pelo corpo por Esta energia continua a subir e carrega a região do coração, coordenadamente
ambos os pés, subindo rumo à área do Tan-Den. Também penetra pela região com a força do Céu. O movimento cardíaco é governado por estas duas forças - a
inferior do corpo, incluindo a área genital, criando uma reentrância única - a contração, pela Terra, e a expansão, pelo Céu. A força da Terra é também
glândula próstata no homem, e o útero e ovários na mulher. distribuída a todo o corpo pelo sistema circulatório, como a do Céu, enviando a
Continuando sua ascensão, a força da Terra vai intensificando, colidindo no alimentação eletromagnética a todos os músculos, tecidos e células.
abdômen com a força do Céu , que desce. Isto acelera várias atividades intestinais, Subindo mais, a força da Terra vibra as cordas vocais , reforçando a função
inclusive a secreção de sucos intestinais e hormônios sexuais. No caso da mulher, o respiratória e acelerando a atividade da língua, bem como liberando cargas na
78
79
. b 1 P causa desta carga é que os sons agudos podem ser cr iados, e a A . Sétimo Chacra, ou Chacra Coronário: Governa o córtex cerebral e di-
cavIdade
_ ucai
d . ar fetuada bem como o movimento " inid o d a I'mgua.
mais rapi versos níveis de consciência, inclusive a administração unificada das ativi-
inalaçao po e ser e , , ' id dades espirituais, mentais e físicas.
ês d paço entre a raiz da língua e a úvula, a força da Terra e transmiti a
Atraves o es , ,
. b o carregando seu centro, o mesencefalo, de onde sua carga e
rumo ao cere r , ,
, ib id a todas as partes do cérebro e todas as suas celulas. Enquanto que a B, Sexto Chacra. A ina: Controle da consciência e reações físicas. A maioria
redlstn UI a " . dos estímulos nervosos é assimilada nesta região e distribuída às diversas
, ibui - da força do Céu a partir do mesencefalo tende a carregar mais as
distn
. _ ' t rior e posterior do cerebro, a rstri uiçao a orça a erra ten d e a
Ulçao . di ' b o -d f d T partes do cérebro .
reglOeS 10 e is a parte exterior e frontal. A primeira
, o
carrega mais o Ia d o diireito,
' ' ea
carregar ma , C. Quinto Chacra, da Garganta: Respiração e vocalização, bem como o
lado esquerdo do cérebro, Estas diferenças naturalmente resultam em
segun d a, o " . movimento da língua. A qualidade e o volume de saliva e funções bronquiais
diferentes efeitos pSlcologlCOS,
são também influenciados por este chacra .
Estas duas forças , a de contração, d? Céu, e a de expansão, da Terra, formam
uma corrente vibracional passando verticalmente por .~ossol cor~~, enl~,re o :entro D. Quarto Chacra, ou Cardíaco: . Coração e circulação, carregando de
. Id beça e a parte inferior do corpo, E este o cana espmtua , ou cana l energia o sangue efluidos do corpo, inclusive a linfa. Indiretamente controla
esplr~ . a ca .'" I
rimano da energia vital, " A
as funções respiratórias e digestivas.
P A tes do corpo onde as forças do Ceu e Terra Interferem e se acumulam, tem
, s par
di "
almente chamadas chacras, especialmente na antiga I n dila, Estes
Sido tra IClOn " , E. Terceiro Chacra, ou Plexo Solar: Controla as atividades do estômago,
cada um um fluxo de energia para o extenor e, Simultaneamente, baço e pâncreas, fígado e vesícula biliar, bem corno os rins. A secreção de
lugares geram , _ .
. ia igual da atmosfera ambiente, para carregar as funçoes Internas, A hormônios e líquido digestivo nesta área também é afetada por este chacra.
rece bem energ , .
localização dos chacras é mO,:trada na Fig. 22,
As funções dos chacras sao: F. Segundo Chacra, ou Sacro: Controla a digestão intestinal e a absorção
no intestino grosso e delgado, e a secreção de líquido digestivo nesta área. Seu
controle também se estende às funções reprodutivas, atividade ovariana,
Fig. 22 - Os Sete Chacras e os gravidez e secreção dos hormônios das gônadas.
Quatros Chacras das Mãos e Pés
G. Primeiro Chacra, Muladhara: Controla as funções da bexiga e do reto,
bem corno a função reprodutiva; também controla parte das funções nervosas
e circulatórias.

Uma carga excessiva de qualquer destes chacras estimula as funções que lhes
correspondern, e um decréscimo na carga resulta na desaceleração dessas funções .
Dentre estes sete chacras, o sexto é o administrador central de várias funções
controladoras da consciência na região da cabeça, e o segundo chacra é o adminis-
trador central para a região do tronco . O sexto chacra é a área do mesencéfalo, e o
segundo chacra a região chamada "Tan-Den". Entre estes dois chacras há um outro
chacra importante - o quarto chacra, na região do coração. Equilibra todos os
outros chacras e as funções físicas e mentais, por causa de controle sobre o sistema
circulatório, Pode-se dizer que o sexto chacra é o centro do sistema nervoso, o
quarto chacra o centro do sistema circulatório, e o segundo chacra, o centro do
aparelho digestivo.
O estímulo aplicado a estes chacras também produz diferentes condições
mentaise espirituais. Pode-se estimular estes chacras pelo exercício individual,
corno o Do-In, recorrendo à várias posturas, respiração e vocalização' de mantras.
As qualidades produzidas pelos vários chacras são:

81
80
O estímulo dado nos dedos e palmas bem como nos artelhos e plantas dos pé
, . Ch a ou Coronário: Expansão da consciência rumo ao desenvol- influenciam direta ou indiretamente várias atividades dos chacras, que por sua vez l,
Setlmo acr . . . . ~ .
, d compreensão universal, diminuindo o pensamento egocentnco. controlam diversas funções dos órgãos e glândulas. Também usando mãos e pés db
vímentc a
diversas maneiras, inclusive colocando as palmas uma contra a outra, e várias
-a ou A ina: O controle da consciência, inclusive a purificação de combinações dos dedos, dá diferentes efeitos às nossas condições físicas, mentais b
Sexto Chacru. .
. l' id de dos pensamentos em formas mats concentradas de pensa- espirituais. O uso de várias formas e combinações de pés e artelhos também dá.
multip ICI a . . . - d - . I
rr a gradual diminuição a percepçao senso na .
menta, con. efeitos semelhantes. !
Estes estímulos são dados por diversos tratamentos, como a acupuntura]
, Ch era da Garganta: Desenvolve a capacidade de expressão lógica e
QUinto a , , . moxabustão, massagem shiatsu, yoga e outros exercícios físicos. N o caso do Do-In ',
intelectual, bem como artística. damos um estímulo na forma de automassagem e pressão aplicados em várias
acra, Cardíaco: Gera sentimentos, emoções, como amor e simpa- partes destas áreas , com nossos dedos.
Quarto Ch - . , I 1-
. trem pode-se desenvolver uma percepçao mars sensive em re açao
tia por ou ..
ao mundo extenor.
6. A Estrutura Antagônica - Complementar
' _ Ch era Plexo Solar: Gera diversos poderes físicos e mentais,
Terceu o a . . , . . f . do Homem
. I ' d ma capacidade extraordmana para controlar o movimento ISiCO,
me um ou ilíb . d
e poderes inusitados que requerem o equi I no entre to OS Todos os fenômenos relativos que se originam no universo são estruturados entre
e o desempen ho d '
os movimentos físicos. duas forças antagonísticas e complementares: yin, centrífuga, de expansão e yang,
centrípeta, de contração. No caso dos seres humanos, estas duas forças aparecem
Ch era Sacro: Gera estabilidade física, bem como autoconfiança como as forças da Terra e do Céu. Analogamente, tanto nossa constituição humana
Segundo acru, d I id
istência inabalável física e mental, também pode ser esenvo VI a. quanto a das plantas e animais está estruturada de maneira antagonística, comple-
menta,I ReSI '
mentar, entre vários sistemas, órgãos, glândulas, e todos os outros componentes e
. . Ch era Muladhara : Gera harmonia física e mental com a Terra, suas funções.
Pmnelro a , , . , . . I
.' condições atmosfencas . Tambem reforça a vitalidade sexua , Estas estruturas antagonistas e complementares entre as várias partes do corpo
Inclusive suas _ .
bem como a capacidade de adaptaçao ao meio. podem ser observadas em todos os níveis, mesmo nas funções mais infinitesimais.
Tais relações complementares podem ser observadas, por exemplo, entre glóbulos
' d t s sete chacras há quatro chacras adicionais, um em cada mão e pé . O
AIem es e da mão é o centro
' . palma: R ô- K y u,
de cada A ' C ircu
' - / s exo n. 0 8',
I açao vermelhos do sangue e glóbulos brancos, insulina e anti-insulina, nervos simpáticos
centro do chacra a do pé é a parte central da sola do pe,, S o'k'u- ShiIn , o "C oraçao
- do e parassimpáticos, hormônios masculinos e femininos, compostos mine-
e o centro d o chacr d ,- rais ionizados positiva e negativamente, alcalinidade e acidez, vitamina C e
s mãos são extensões do quarto chacras e os os pes sao
Pé". Os chacras da vitaminas D, K, E, B-12 , etc.
extensões do segundo chacra. Entretanto, as relações abrangentes que precisamos entender para a conduta
-o Direita ' Controla a descarga de energia rumo à periferia. prática de nossa vida cotidiana, inclusive exercícios físicos, mentais e espirituais,
Chacra da M a · r • •
podem ser categorizados mais genericamente em alguns grupos de relações
am geradas internamente por vanos chacras, especialmente o
Estas cargas for . complementares: (I) frente e atrás; (2) áreas superior e inferior; (3) esquerda e
segundo, terceiro e quarto.
direita; (4) periferia e centro; (5) órgão e meridiano; (6) parte e o todo.
Chacra da M ao- Esquerda'. Controla a recepção
. ativa do fluxo invisível de
. . , .
. d tmosfera circunstante. Este influxo de energia ahrnenta vanos a. A Relação Entre Frente e Dorso'
energia a a .
' ternos especialmente o segundo, o terceiro e o quarto.
chacras m ,
A parte frontal do nosso corpo é mais branda, ao passo que a posterior é mais firme.
' DI'reito· Controla a descarga de energia rumo à Terra: energia No período embrionário, a frente era a parte interior do embrião, mais yang; e a
Chacra do Pe . . , . ,
bid de diversos chacras do tronco, especialmente do sctimo, sexto e traseira era a parte periférica, mais yin. Ao alimentar-se, o embrião distribui mais
rece I a
quinto, proteína e gordura yin para dentro, e mais minerais yang para a periferia. Como
°
resultado, aparelho digestivo, na frente, desenvolve uma estrutura mais yin, longa
Chacra do Pé Esquerdo: Controla a recepção. de energia d~ Te~ra e geração e oca, ao passo que o aparelho nervoso, nas costas, é estruturado sólida e compac-
. para vários chacras do tronco, especialmente o primeiro, segundo, tamente, inclusive as vértebras.
de energia
quinto, sexto e sétimo .
83
82
. " do esta' gio embrionário ' o aparelho digestivo é formado . por uma oblongata atrás. A parte inferior da face corresponde à narte superior do tronco.
N o InICIO
· l vi expansão e o sistema nervoso é formado por uma espiral yang, Por exemplo:as maças do rosto correspondem aos pulmões; a ponta do nariz ao
espira YIn e m , " . I lui d
. D cordo com esta diferença, conforme a espécie anima evo UI e coração; as narinas aos brônquios.
contratrva. e a . . f'
estruturas maiS . Siimples rumo a outras , mais complexas, o .aparelho digestivo . ica Analogamente, a área mediana da face corresponde à parte mediana do tronco.
·
maIs compn , 'do enquanto que o sistema nervoso tende
. a
_ ficar cornparanvamente
. Por exemplo, o septo nasal corresponde ao estômago e pâncreas-a área à volta dos
mais· cur t o. O sistema nervoso nas costas recebe vibrações. , de energia eletromag- olhos aos rins; entre as sobrancelhas, a "raiz" do nariz, ao fígado e vesícula biliar
, .
nenca, es t'Imu los do meio ambiente . ',.levados para CIma, rumo' ao cerebro, ao , . passo têmporas ao sistema linfático e baço. '
que os apare lhos digestivo e respiratorto
, . ' na frente, recebem os
. elementos fISICOS do Ambas as orelhas correspondem aos dois rins; as orelhas estão centralmente
bi t tais como sólidos, líquidos e gasosos, por meio do comer, beber e localizadas na cabeça, e os rins estão localizados na região mediana do tronco. Os
am ien e, ~. C d ' -
. E tes dois sistemas têm relação complementar e antagoruca. a a orgao rins representam globalmente a constituição de nossas funções orgânicas. Analo-
respirar. s . 1 '1
fronta 1 es táa r elacionado com uma parte .da 'medula ,espinhal,
_ ~
e os estímu os . . gamente, as orelhas representam toda a constituição de nosso estado psico-físico.
aplicados às vértebras, respectivamente Influenciam os orgaos e glandulas frontais A parte superior da cabeça geralmente corresponde à parte inferior do corpo.
correspondentes. . , ' Por exemplo, a testa corresponde à área intestinal; a linha do cabelo, à bexiga; e
Analogamente, como mencionado antenormente (pag. 62), as e~e~gIas ambos os lados da parte superior da testa, à função reprodutora.
am bilentes en tram pelo corpo através dos Pontos de. Entrada ao. longo do , meridiano A boca corresponde aos órgãos digestivos, o que pode ser pois que a boca é a
·
d a Bexiga, que passa paralelamente à medula espinhal, DepOIS de estas energias entrada para este sistema. No que se refere a área à volta da boca, corresponde à
. f" f 1d
formarem e ativarem os diversos órgãos, são reunidas na super icie ronta O área à volta do ânus - a saída do aparelho digestivo - e órgãos genitais. Portanto,
corpo, n oPontos s· d e Reunião. . Estímulos
. dados tanto nos Pontos de Entrada . o lábio superior mostra a condição do estômago, ao passo que o inferior mostra a
quanto nos Pontos d e Reunião influenciam os pontos complementares respectivos, condição dos intestinos; e na área à volta da boca, as condições da próstata, ovários
bem como seus órgãos correlatos. . . e útero.
D ames ma m a neira , manchas e sinais aparecendo nas costas indicam que uma
. lui d Relações antagônicas e complementares análogas existem entre os 32 dentes e
di -
con l Çd O an ormal está ou esteve presente na parte frontal
, do
. corpo, InC UIn, o os
as 34 seções das vértebras. Este tipo de relação também existe entre a parte superior
,orgaos
- .In t em os . O sistema das costas,. o nervoso,
' e resistente e adaptavel
. . a do tronco, a cintura escapular, e a parte inferior, a cintura pélvica.
tempera t u S inferiores
r a , ao passo que os sistemas frontais, , . os aparelhos
. ,,, digestivo e Inchaço, cor inusitada, endurecimento, enrijecimento, tumores, sardas, pintas,
. téono, são mais ativos sob temperaturas atmosfencas mais altas.
respira manchas escuras e vermelhas que aparecem em certas áreas indicam condições

b. A Relação Entre as Áreas Superior e Inferior Fig. 23 - Equilíbrio Alternado das Naturezas Yin V e Yang.6,
O corpo h u mano tem duas esferas''
a região
. da cabeça e ,
_ a do corpo. Estas duas
- an ragonistas e complementares. A regrao da cabeça e estruturada
es feras sao . numa
.
forma yang mais compacta, e a região do corpo, tem estrutura mais expandida,
. S t s duas áreas fossem estruturadas exatamente na mesma forma e
YIn. e es a .- ' id
taman h o, o q ue quer que estivesse presente
. numa regiao devena. _estar repeti
, a na
t mo num espelho. Devido à diferença entre as duas regioes, porem, o que
ou ra, co " ' - . f .
quer que esteja presente na região supenor, a cabeça, existe na regI~..? In enor, o
corpo em fo ma expandida'
r , o que quer que esteja presente na regiao .do corpo .
. ' na regiao
existe '- da cabeça numa forma compacta. Por exemplo, os mtestrnos ,
grosso e d e lgado são a forma expandida do cérebro, que, _ por sua
. 'vez, e. forma
contraiid a d os In
. test inos . Correspondentemente
, .'ambos
. os orgaos, os . mtestinos
, . eo
êreb
cere ro, a ssimilam o ambiente, mas em qualidade diversa:
. , o ambiente flSICO, no
caso dos intestinos, e o ambiente não-físico, energético, para o cer:b~o.
De acordo com esta acepção da relação complementar e antagornca entre as
duas esferas, cabeça e corpo, é fácil correlacionar as várias partes do corpo com as
As áreas sombreadas indicam a
várias partes da cabeça e rosto, a partir dos ponto.s de conexão e?tre estas duas
natureza yin e as áreas brancas,
regiões - a área da cavidade da boca e cordas vocais na frente, e a area da medula
a natureza yang, em áreas alternadas do corpo.

84
85
. artes correspondentes do corpo, inclusive desordens nas funções dos
a no rma is nas p - d d t Os diversos exercícios espirituais, como a oração, a meditação e auto-reflexão
órgaos . Por outro lado , estímulos dados pela _
- palma. das maos. ou , e ' os ".
a .es as
procuram realizar a harmonia entre as constituições e funções complementares e
, " ~ "' d "n:t 'lme nte produzem reaçoes nas arcas interna s cOflt:spon-
areas direta c In I < • ' - d antagônicas de esquerda e direita, para se atingir a unidade. A prática da
dentes do corpo . Exercícios como
' . os de Do-In apltcados a qualquer regiao._ a
ca rreta m resultados benéficos, não só para aquela regiao , mas acupuntura, moxabustão, e vários exercícios físicos também objetivam atingir um
cabeça e tronc O a - I
' para as partes correspondentes do corpo e suas funçoes corre atas. equilíbrio entre esquerda e direita, Os exercícios de Do-In propiciam estes
tambem
equilíbrios em suas várias posturas e movimentos, ajudando a trazer a unificação e
harmonia.
c. A Relação Entre Esquerda e Direita
d. A Relação Entre Periferia e Centro

O lado esquer d o do corpo é antagônico . e_complementar em relação ao direito,


Todos os fenômenos relativos que aparecem neste universo têm relação antagônica
como se d epre end e facilmente pela movimentaçao do corpo, U sarnas os I braços I e _.
as
e complementar entre a periferia e centro. Sem a superfície, não há interior, e sem
da mente enquanto andamos. Em nossa estrutura corpora , o pu mao
pernas a I terna - ., U ilíb . interior, não há exterior. A condição da superfície reflete a condição do interior, e a
esquer d o t e m equilíbrio assimétrico com o pulmao , direito. m equi I no
condição interior causa ou é causada pela condição externa. Quanto à nossa
, .'
asslmetnco a na'logo mantém a coordenação entre o fígado para o processamento
" d . estrutura humana, as relações entre as condições externas e as internas geralmente
do sangue, e o baç o , para o da linfa. O mesmo acontece
, . entre os dOIS_ nns, os'I OlS podem ser vistas das seguintes maneiras:
' '
ovanos, o dois testículos
s , os aur ículos esquerdo e direito do coraçao, . e os co ons ,
ascendente e descendente. E entre os ombros, braços, mãos, quadns, pernas e pes,
1. Cor da Pele. Tanto na medicina oriental quanto na ocidental, a observação
esq uerdos e direitos. . ,. " , ' da cor da pele é um dos meios importantes de diagnosticar a condição dos órgãos
N a regiao '- da cabeça e rosto, o hemisfério direito do cerebro relaciona-se com a internos e suas funções.
A ' f' .
, d
' id a d e me ntal mais básica e mecaruca, ao passo que o hernis
ativi , eno esquer d o
' m o pensamento estético e complexo . O cerebro esquer o
relaciona-se co - . , êreb ro di ,
.
reteciona-se ao movimento físico do lado direito do corpo e o. cerebro . irerto, dao
Cor da Pele Condição Interna
'
movimento o d lado.esquerdo. Na visã o, todos usam o olho direito
- ou ' o esquer
- N o-
para foca IIzar ' a atenção sobre um objeto . ' e o outro '"para ter noçao de . dimensão . a Amarela
, - to d os us am um ou outro OUVido para dls .t mguir a natureza de ,um so m . ao
audição I Disfunções do fígado e vesícula biliar, como
' o o utro é usado para determinar a distância. Quando respiramos pe o no caso de icterícia,
passo que 1 , , , _

, a narina esquerda ou a direita principalmente, para a inalação, e a


nanz, usamos ' . . d I d d Vermelha
outra, mais' para a exalação . No paladar , usamos principalmente , . um os a os a Disf~mções cardíacas e circulatórias, como
,
Imgua o mastigar um dos lados da arcada dentana. na expansão capilar nas faces, ou pressão
ea , . . - f" sangüínea anormal.
No' rosto, emg eral , o lado esquerdo representa a herança da - constituição
N' , isica e
menta 1 d o pai, . ao passo que o direito representa a da mae. mguern d" tem um
N Pálida Disfunções pulmonares e respiratórias, co-
ilíb
equII no p ' erfeitarnente simétrico entre . seu lado
; esquerdo e ireito. a
id d de pensar ver cheirar, OUVir, respirar, falar, e todas as outras mo na tuberculose pulmonar. Também cos-
capacI a e " ., ' ' , . ,
auvi, id a d es e e xpressões que aparecem em nossa face, o equil íbrio assimetnco e tuma indicar desordens no baço e sistema lin-
fático.
sempre mantido. . . . . bi I" d
Se o lado esquerdo é mais ativo que ~ ~Irelto, indica que a he~ança lO ogica o
Escura Desordens nas funções renais e urinárias, co-
paI, por suas células reprodutoras. é mais influente que a da " mae. _ __
Estas re Iaç ões antagônicas e' complementares tambem . existem nas. maos, mo nas infecções renais e cálculos.
de dos pes ' e ar telhos . Por exemplo , as correntes de energia que entram e deixam
. . os Roxa Disfunções respiratórias e circulatórias, co-
de dos
os e ar t e lhos são precisamente opostas nos polegares esquerdo e direito, .
ind iIca d ores e
10 squerdo e direito
, e todos os outros pares de dedos e' artelhos.
_ Devido a mo na asfixia(?) e alguns casos de pressão
, ' re Iaçoes- complementares, quando juntamos as mãos em atitude baixa,
tais , , ded oraçao,
' b ou
me diuaçao, - o equilibrio físico e mental entre os lados esquerdo e direito o cere ro e
Azul-cinza Disfunções de fígado e pâncreas, como no
do corpo é intensificado .
endurecimento do fígado.
86
87
outros minerais, após doença infecciosa.
Desordens do organismo celular, como em
Verde claro Indicação de desordens em órgãos particu-
estágios progressivos do câncer.
lares e suas funções, de acordo com o meri-
Desordens avançadas nos aparelhos respira- diano.
Translúcida
tório e circulatório, como em tuberculose
avançada, leucemia e lepra. Manchas brancas Descarga de gordura em excesso , princi-
palmente pelo consumo de laticínios. Dis-
Desordens do sistema linfático, e acumula- túrbios do baço e do sistema linfático ,
Branco leitoso
ção de muco em várias partes do corpo, como bem como dos órgãos respiratórios.
nos primeiros estágios de várias doenças de-
generativas . 3. Cabelo do Corpo e da Cabeça. O pêlo é uma forma de eliminação do interior
do corpo, através das funções circulatórias e endócrinas. A condição do cabelo na
2. Marcas e Manchas na Pele. Vários sinais que aparecem na superfíci~ do cabeça ou no corpo indica as condições internas dos órgãos, glândulas e suas fun-
resultam de uma condição anormal que ocorreu no passado, ou que esta em ções. Alguns exemplos:
corpo ssa Estas marcas são uma forma de descarga d os orgaos
. - 'internos, g Ian d u Ias,
A

progr e . . _ . _ ..
'dos e músculos, e são manifestação das energias que estao operando no interior Condição Capilar Condição Interna
tect .
do corpo. Costumam aparecer ao longo dos musculos, menidiianos, e na Ioca liizaçao
-
dos órgãos. Alguns exemplos: Calvície perifér ica na cabeça Ingestão excessiva de líquido, inclusive
frutas, sucos, refrigerantes, leite e álcool,
bem como açúcar. Desordens na digestão
Sinais Condição
intestinal e sistemas renal e excretor.
Descarga de açúcar em excesso, inclusive
Sardas Calvície no centro da cabeça Ingestão excessiva de alimento animal,
açúcares de frutas. Desordens do fígado,
incluindo carnes, aves e ovos; também de
rins , e suas funções.
álcool. Desordens no funcionamento in-
Descarga de proteína em excesso, especial- testinal, 'fíga d o , rins e sistema excretor.
Pintas
mente causada por alimento animal, carne
bovina, de aves, e ovos. Desordens do Cabelo grisalho Ingestão excessiva de minerais, ou falta de
aparelho digestivo. proteína em comparação com os carboi-
dratos, como no caso de ingestão excessiva
Descarga de proteína e gordura em exces- de sal. Desordens no sistema excretório e
Verrugas
so, especialmente carne, ovos, aves , e açú- nos rins, e no fígado e sistema nervoso.
car. Desordens do intesti no e pâncreas.
Cabelo partido ''-o Excessivo volume de comida; excessivo
Pele seca Falta de metabolismo devida a camadas de na extremidade volume de frutas, sucos , refrigerantes e
gordura sob a pele, causadas por consumo temperos. Desordens na digestão intestinal
excessivo de gordura e óleo , incluindo car- e funções reproduti . as.
ne bovina, aves, açúcar e frutas .
Barba e bigode em mulheres Volume excessivo de comida, especial-
Manchas vermelhas Descarga de excesso de minerais, especial- mente proteína, gordura animal e laticí-
mente causada por alimento animal e sal. nios. Desordens nos órgãos sexuais e suas
Desordens do fígado e vesícula, e suas funções, bem como no sistema endócrino.
funções .
'Falta de barba e 'frigode Ingestão excessiva de açúcar, frutas, gor-
Mancsas pretas As "pintas": aparecem ao longo dos meri-
nos homens dura animal e laticínios. Desordens nos
dianos. Descarga de carbono em excesso e
89
88
órgãos sexuais e suas funções, e no sistema Rigidez nos dedos Fluxo estagnado de energia através dos
endócrino. meridianos do dedo enrijecido, causado
principalmente pela ingestão excessiva de
Sobrancelhas curtas e finas Excesso de comida animal: carne, aves e sal e proteína animal. Desordens do órgão
ovos. Desordens nas funções respiratórias, correspondente e sua função.
digestivas e reprodutivas.
Mãos e pés úmidos Ingestão excessiva de líquido, inclusive
Peso corporal excessivo Ingestão excessiva de proteína e gordura frutas e sucos. Desordens nos aparelhos
animal; excesso de consumo de alimento, digestivo, circulatório e excretor.
em geral. Desordens gerais no aparelho
digestivo. Mãos quentes Consumo excessivo de comida e bebida,
inclusive alimento de origem animal. De-
4. Mãos e Dedos, Pés e Artelhos. As mãos e dedos são manifestações perifé-
sordens circulatórias e digestivas.
. dos órgãos internos e suas funções, bem como das energias que passam por
ncas . gãos Cada dedo apresenta meridianos
. . re I '
aciona d os as
' funçoes
- d e certos
estes ar . Mãos e pés frios Excesso de açúcar, frutas e bebidas gela-
. - Qualquer excesso é descarregado pelas mãos e dedos para a atmosfera, a
orgaos. , 'f' la ci I - d das. Desordens digestivas e excretórias,
partir da parte interna do corpo, rumo a p~n ena, pe a clrcu. a 7ao 0csangue.e
bem como do sistema nervoso.
fluidos do corpo, bem como pelo fluxo de KI ao longo dos mendla~o~. .oncoml-
tantemente, as condições das mãos, dedos e unhas mostram ~s condições internas,
Inchaço generalizado Ingestão excessiva de líquido e gordura,
passadas e presentes. A seguir, alguns exemplos.
de mãos e pés especialmente causado por frutas, sucos,
Condição Periférica Condição Interna laticínios. Desordens no aparelho circula-
tório e reprodutor.
Avermelhamento das Descarga ativa de excesso de energia,
pontas dos dedos causado pela ingestão de açúcar, frutas, Os exemplos dados acima são apenas algumas da s co nd iç ões facilmente ob ser-
sucos, refrigerantes, temperos e outros ali- váveis aparecendo na periferia do corpo em conexão com desordens nos órgãos e
mentos semelhantes. Desordens nas fun- funções internos. Estas áreas periféricas podem ser utilizadas com o propósito de
ções nervosas, respiratórias e reprodutoras. diagnóstico e, simultaneamente, para o tratamento. A aceleração ou redução da
energia na periferia pode influenciar imediatamente o fluxo de energia nos órgãos
Rachaduras das unhas Descarga excessiva de líquido, açúcar, fru- correspondentes e outras partes internas do corpo. O estímulo dado a estas áreas
e pontas dos dedos tas, sucos e refrigerantes. Desordens nos periféricas, como pelo uso de pressão e temperatura, podem mudar as condições
órgãos e funções reprodutoras. internas. Tal como muitos outros tratamentos médicos e exercícios físicos, o Do-In
usa ativamente estas áreas periféricas para melhorar as condições internas.
Depressões irregulares na Desequilíbrio alimentar, especialmente o
superfície das unhas causado por vermes. Desordens do apare- e. A Relação Entre Órgão e Meridiano
lho digestivo.
Os meridianos, como mencionado anteriormente (pág. 63) - - os 14 meridianos
Sulcos nas unhas Ingestão excessiva de sal e minerais, ou fal- principais, incluindo os dos Vasos da Concepção e do Governo , mais alguns
ta de proteínas e gordura. Desordens no meridianos auxiliares -- são correntes de energia que afloram à superfície do corpo,
fígado e vesícula, ou rins e sistema excre- correlacionadas a certos órgãos e funções internos. Podem-se considerar estes meri-
tor. diànos como um fluxo de energia estendido do fluxo do compacto interno de
energia, que é o próprio órgão e sua ação . Portanto, as condições que surgem nestes
Dedos recurvados Fluxo desarmonioso de energia, particu- meridianos superficiais refletem as condições dos órgãos e funções corresponden-
larmente nos meridianos daquele dedo. tes . Estas manifestações nos meridianos são de grande variedade, indicando dife-
Desordens nos órgãos relacionados e suas rentes condições da! funções internas. A seguir, al&W1s exemplos das relações entre
funções. os meridianos e as condições internas:

90 91
a. Quando um certo órgão e sua função tornam-se cada vez mais ativos devido Fig. 24 - íris Direita , Cé rebro j Cerebelo
, I

ao excesso de energia, o meridiano correspondente, ao longo dos braços Região do Rosto',


,
ou pernas produz vibrações mais ativas, e os pontos localizados nos dedos ou & Pescoço ,
I

artelhos ao longo daquele meridiano produzem uma descarga mais ativa ,


I

I
de energia. I
I
Pulmões I
b. Quando o metabolismo de um órgão está retardando, o meridiano corres-

------~-~.:_~.~~~~~------­
I "
pondente diminui o fluxo-de energia e produz menos vibração. Re gião Superior
Rins d as Co stas
c. Se há alguma estagnação que aparece como endurecimento, rigidez ou in- Estômago
chaço em alguma parte de um meridiano, indica que um órgão ou função

.·/N······..
Pâncreas
Duodeno Região Média
correspondente estão afetados. Inferior das Costas
d. Se há dor, inflamação ou músculo endurecido em algum ponto ao longo de Inte stino Grosso
/ \, ,
um meridiano, isto significa que uma área do órgão ou função correspon- ,, ,,
Intestino Delgado ,, ,
dente está afetado. : ',
Regi ão Posterior
da Cintura
e. Se se forma um calo num dedo ou artelho, ou na planta do pé, um órgão ,,
Bexiga ,,
correspondente está descarregando muco acumulado, gordura, e energia
Reg ião do Se xo (prósta ta , odrios)
em excesso.
f. Se uma cor inusitada da pele aparece ao longo de um meridiano, um órgão As á reas internas do branco do olh o repr esent am as á reas ou órgã os mais co mpac tos da co rr espo nde nte região do
corpo. enquanto as á reas per ifér icas representam as á reas ou órgãos ma is expand idos.
correspondente está sofrendo de uma condição degenerativa. . .
1. CONDIÇ40 DO GLOBO OCULA R
Estas relações entre os meridianos eos órgãos bem como suas funções revelam
que qualquer estímulo dado a uma parte de um meridiano produz imediata reação Na ciência da iridologia, a condição da ins é examinada com o propósito de
num órgão e função que lhe correspondam. Como todas as outras formas de trata- diagnosticar as condições internas; mas o globo ocular como um todo também
mento e exercício, o Do-In usa ativamente as relações entre os meridianos e os indica as condições físicas e mentais de um modo geral. Como mostrado no
órgãos e funções internos: aplicando pressão a certos pontos, dissolvendo a estag- diagrama, cada seção do globo ocular representa uma parte diferente do corpo e de
nação ao longo de um meridiano, aplicando as palmas das mãos para dar calor e suas funções. Alguns dos principais exemplos de diagnóstico :
vibrações, ou massagear para acelerar a corrente de energia que flui no meridiano.
1. Cor do Globo Ocular. Nos adultos, o globo é normalmente branco, ao passo
f. A Relação Entre a Parte e o Todo que nas crianças, é levemente azulado. Se uma parte do globo, ou todo ele muda de
cor, indicará desordens em certos órgãos e funções.
Toda existência no universo reflete todas as condições do universo inteiro em sua
constituição, estrutura, forma, natureza e funções. O ser humano é uma miniatura 2. Globo Injetado de Sangue. mostrando expansão dos capilares, indica fluxo
do un iverso . Dentro do homem , todos os fatores compondo o universo inteiro estão excessivo de energia, e excessiva circulação de sangue na região correspondente do
manifestados na prática - espaço e tempo, radiações e ondas, vibrações e corren- corpo. Também indica instabilidade emocional e nervosismo, bem como fadiga
tes, fenômenos eletromagnéticos, bem como o movimento das partículas pré- física e mental geral.
atômicas, elementos e moléculas, substâncias inorgânicas e orgânicas, plasma e gás,
líquido e sólido; material e espiritual; físico e mental. Os microorganismos são um 3. Pontos Marrom Escuro aparecendo numa certa região do globo ocular repre-
reflexo vivo do macro-universo. Uma parte representa o todo. O todo se manifesta sentam endurecimento de muco estagnado e gordura acumulada, inclusive
em cada parte. formação de cálculos. Também representam a formação de cistos , se aparecerem na
Analogamente, uma parte do corpo reflete toda a constituição dele , física e região correspondente aos seios ou ovários .
mental, e o corpo inteiro aparece numa parte do corpo. Há numerosos exemplos em
todo o nosso organismo: órgãos, glândulas, tecidos e células. A seguir, alguns 4. Manchas brancas e Amarelas aparecendo no globo , costumam indicar forte
exemplos que servirão para o nosso desenvolvimento físico, mental e espiritual, acumulação de gordura, progredindo para a formação de cistos, tumores e even-
pela prática diária dos exercícios: tualmente câncer, naquela região em particular.
92 93
2. Espessura: Orelhas espessas indicam uma condição digestiva mais saudável,
5 ,- (te Muco Amarelo e Branc o na
A cumu Ia~ao . parte
. inferior do globo
. ocular:
bem como estrutura óssea mais forte, ao passo que orelhas delgadas indicam uma
. 1 ção de gordura e muco na parte inferior do corpo, assim como em
forte acumu a " do i I ' d' h' constituição mais fraca , o que pode levar a muito nervosismo.
torno da glândula próstata, ou em torno dos ~van~s e O uter? sto 10 ica que a
um fi uxo va ginal , no caso de mulheres, e deterioração da capacidade sexual no caso
3. Ângulo: O ângulo entre a orelha e a cabeça deve ser inferior a 30° no caso de
dos homens . uma orelha normal, mostrando um equilíbrio harmonioso entre o físico e o mental.
6. pontos Vermelh?s apa:ec~ndo em certas _reglOes estão provavelmen_te na N o caso de o ângulo da orelha ser superior a 30°, a constituição física tende a ser
idade de capilares, indicando estagnaçao do sangue, ou formaçao de desequilibrada, assim como a mental.
extrem
, I
. I " ,- , . di d I '-
coagu os de sangue no sistema circu atorro e orgaos numa area In ica a pe a regiao
do globo ocular.
Fig. 26 - Ângulo das Orelhas
7. E xcess O de Líquido. acumulado
, . em torno
. do globo. ocular geralmente. indica
_
dens do sistema circulatório e aparelho excretor, Juntamente com dilatação
desor . . . - f ..
do cora ção , expansão dos intestinos, e nucçao requente .

2. CONDIÇÕES DA ORELHA

A orelhil'Tepresenta toda a constituição física e mental, por seu tamanho,


ura ângulo , posição e estrutura. Algumas das indicações principais:
espess,

I. Tamanho: "orelhas ma~or~s .ind ica m uma constituição mais for.te, ?esenvol-
vida durante o período embrionário, ao ~asso que as orelhas menores indicam uma
cons tit ição mais fraca Orelhas, .especialmente bem
l U ' . .
conformadas, com longos
4. Posição: U ma orelha normal é posicionada de modo que a porção superior
Io b os r epresentam constituição física e mental equilibradas. Por outro lado, uma
, . di da orelha começa na cabeça ao nível dos olhos, e o extremo inferior do lobo no nível
orelha com a porção superior mais d~se~v.olvl~a, e ,sem lob~ grande, I~ ica que a da boca. Entretanto, em nossos dias, muitas orelhas começam su a porção superior
·
a Iimen
ração durante o período embnonano fOI mais..
com alimento animal, resul-
d sensivelmente acima do nível dos olhos e a pane inferior termina bem acima da
d numa constituição física e mental desequilibra a .
tan o . . , ' - "8'" linha da boca . A primeira condição indica uma constituição física e mental superior
A região "A" é alimentada e de.senvolv~d a com mais P.r_ot~~n~; ,a r~glao e à segunda.
·
a IImcn tada e desenvolvida com mais. .carboidratos
. , e a regiao C e alimentada e
desenvolvida mais por minerais equilibrados (Fig. 25).
Fig. 27 - Posição e Formato das Orelhas

Fig .25
Tendên cia Tradici onal: Tendên cia Moderna:
Lobos das Orelhas Perda dos Lobos
Aresta Periférica: ~ A. Indi ca a Região Longos e Espessos Tamanho Menor
Ap arelhos Circulat ório \ Inferior do Corpo Tamanho Grande Posição Mais Alta
e Excretor Posição Ma is Bai xa

Aresta Média :
Sistema Ner voso
l·-
H. Indic a a Reg ião
Média do Corpo

Aresta Interna :
Aparelhos Digestivo
e Respiratór io
C. Indica a Região
Superior do Corpo

/
95
94
5. Estrutura: A orelha é estruturada em três camadas verticais que respec- ratório, e a parte inferior mostra a parte superior deles. Numa saúde normal, esta
tivamente refletem as condições do interior para a periferia. Na Fig. 25, a aresta linha deve ser nítida, profunda, e a mais longa das linhas da palma. A razão pela
interior mostra os aparelhos digestivo e respiratório; a aresta mediana, o sistema qual é chamada "Linha da Vida" pela quirologia é que a vitalidade física e a longe-
nervoso; e a aresta periférica, o aparelho circulatório e excretor. A porção inferior vidade dependem grandemente da condição das funções digestiva e respiratória. Se
destas três camadas corresponde à parte superior do corpo - por exemplo, a área esta linha termina antes de chegar ao pulso, ou se for fina e pouco profunda, mostra
do lobo corresponde à cabeça e rosto; e a porção superior da orelha correspon- uma capacidade inferior dos aparelhos digestivo e respiratório.
de à parte inferior do corpo - por exemplo, a área encerrada pela linha tracejada Linha B, começando na borda interior da mão, perto do início da ponta da
na Fig. 25 corresponde aos órgãos reprodutivos e genitais. Ao longo destas três Linha A, cruzando a palma em direção à borda exterior da mão. Esta linha
camadas, aproximadamente 200 pontos são encontrados, cada um correspon- representa o sistema nervoso, bem como a capacidade de raciocínio. Pode ser mais
dendo a uma parte destes sistemas, inclusive órgãos e glândulas, juntas e músculos. curta que a Linha A, mas deve ser nítida e profunda, na saúde normal. Na
Correspondentemente, pressão, massagem e outro estímulo dado a estas quirologia, é a "Linha da Cabeça". Mostra tendência à determinação, se é curta e
camadas e pontos imediatamente influenciam as áreas correlacionadas no corpo. muito marcada, mas pode denotar uma tendência à obstinação e rigidez. Por outro
lado, mostra uma compreensão ampla, se a linha for longa e fluir para baixo, muito
3. CONDIÇÃO DAS PALMAS embora também mostre tendência à indecisão.
Linha C: Da borda exterior da mão sob o dedo mínimo em direção à borda
A palma da mão é outra parte do corpo que representa toda a constituição e interior na base do indicador. Representa o aparelho circulatório e excretor, e é
condição da pessoa (física, mental e espiritual). É bem sabido na medicina oriental, desejável que seja nítida e bem marcada. Esta linha pode ser mais curta que a Linha
bem como na medicina antiga e medieval do ocidente, que a palma, incluindo os da Vida, mas igualou pouco mais longa que a Linha B, a Linha da Cabeça. Se esta
dedos, representa as tendências físicas e mentais da pessoa. ,A partir deste conhe- linha for fraca e mostrar irregularidades, significa que as funções excretórias e
cimento, desenvolveu-se a quirologia, ou leitura das mãos, desde tempos imerno- circulatórias não estão funcionando eficazmente, num dado período da vida. Se
riais. A quirologia pode revelar tendências pessoais e o destino, pois cada parte da esta linha for longa, atingindo quase a base do indicador, a vitalidade física e
palma se relaciona com uma parte da constituição física. A seguir, alguns exemplos: aspiração emocional podem estar acima da média. Devido à natureza das funções
circulatórias e excretórias em sua influência sobre o comportamento emocional,
Há três linhas principais na palma da mão que representam os três aparelhos esta linha é chamada "Linha do Coração", na quirologia.
fundamentais de nosso corpo:
Linha D: começa entre o indicador e médio, curvando-se para a base do
anular. É a "Linha do Amor", indicando afeto profundo por outras pessoas ou
Linha A, que vai da reentrância entre o polegar e o indicador e contorna a base
coisas. Ao mesmo tempo, indica possíveis complicações e dificuldades nas relações
do polegar até o pulso. Esta linha representa os aparelhos digestivo e respiratório.
amorosas, bem como nas relações humanas. Não aparece necessariamente em
A parte superior desta linha mostra a parte inferior dos aparelhos digestivo e respi-
todas as mãos.
Linha E: saindo do centro da base da palma e subindo verticalmente para o
Fig. 28 - Principais Linhas da Mão dedo médio, é a "Linha do Destino", na quirologia. Não aparece em todas as mãos.
Se a mãe trabalhou intensamente durante a gravidez, ou se a pessoa sempre
trabalhou duro, especialmente em atividades sociais e físicas, esta linha costuma
aparecer. Como esta linha é criada por atividade física e social, é considerada como
indicação de possível sucesso futuro.
Linha F: começa perto do centro da base da palma, subindo para a área entre
o dedo mínimo e o anular, é a "Linha da Saúde", e aparece só em algumas pessoas.
Como a linha E, a Linha do Destino, ela é criada por boa atividade física, quer pela
mãe, durante o tempo do desenvolvimento embrionário, ou pela própria pessoa,
durante o período de crescimento. Se esta linha aparece, sua constituição física tem
boa resistência às dificuldades ambientais.
Outras Linhas: Há muitas outras linhas menores passando aqui e ali por toda
a palma da mão. Quanto mais linhas menores aparecerem, mais alterações na vida
física, emocional e social tendem a ter lugar, e indicam que uma grande variedade de
alimentos foi consumida. Geralmente, é mais desejável que as linhas da palma
96 97
sejam mais simples e claras, mostrando que as condições do crescimento da pessoa, influenciar um órgão correspondente, glândula ou área do corpo . Quando este s
bem como seu ambiente foram simples e ordenados. Também mostram que seu estímulos são aplicados adequadamente, com o tipo apropriado de vibração e grau
consumo de alimentos foi mais simples, mas mais bem equilibrado que a média. de intensidade, servem efetivamente para o alívio das condições desordenadas que
Todas, dentre as linhas menores, têm suas respectivas correspondências a nossas existem em regiões interiores do corpo.
condições físicas, mentais e espirituais mas , em geral, as linhas que se dirigem para Estas correspondências pé-órgão também sugerem que é mais aconselhável
os dedos verticalmente são indicações mais desejáveis que as linhas horizontais. para a ativação do metabolismo físico e mental andar, ou exercitar-se descalço na
Por causa' da natureza das linhas da mão, como explicada acima, as palmas grama ou na terra, de tempos em tempos, quando as circunstâncias assim o
podem ser usadas para diagnóstico e tratamento, pela aplicação de pressão, permitem. Também é aconselhável manter artelhos e pés limpos, lavando-os Com
massagem, e outros estímulos. Um estímulo aplicado em uma certa área ou ponto água quente ou fria uma ou duas vezes ao dia, servindo para a manutenção geral da
da palma imediatamente influencia o sistema, órgão ou área do corpo corres- saúde.
pondente.
De acordo com a constituição física e espiritual do homem, que é composta,
como explicado acima de modo genérico, com relações antagônicas e comple-
4. CONDIÇÃO DOS PÉS
mentares entre as várias partes do corpo, bem como entre fenômenos mentais e
Em nossa postura diária usual , incluindo a maioria dos movimentos normais do físicos, qualquer estímulo dado a qualquer parte do corpo, independentemente da
corpo, a relação entre os pés e o corpo é complementar. Por exemplo, na postura de natureza de tal estímulo - material ou espiritual, física ou vibracional - pode
pé, enquanto todo o corpo está vertical, o pé tem posição horizontal; e na postura alterar as condições e funções de vários fenômenos mentais e físicos. Os exercícios
deitada, o corpo repousa na horizontal, ao passo que os pés são mantidos quase na do Do-In, como todos os outros exercícios físicos, mentais e espirituais, usam
vertical. Correspondentemente, é conhecido há muitos milênios que os pés repre- ativamente tais estímulos. Mas no caso do Do-In, tal estímulo é dado de maneiras
sentam todo o resto do corpo. A partir desta compreensão, uma fisioterapia mais pacíficas e naturais, na forma de auto-regulação . O Do-In objetiva não
moderna, chamada reflexo/agia foi desenvolvida. Não só cada um dos artelhos somente a cura e o aperfeiçoamento nas condições desarmoniosas, mas também o
representa as funções de diferentes órgãos, através dos meridianos que conectam os desenvolvimento global de nossas condições físicas, mentais e espirituais, numa
artelhos com os órgãos internos, mas também cada área do pé, especialmente na vida cotidiana harmoniosa.
planta, indica cada parte do corpo.
As relações de correspondência entre os pés e as partes do corpo estão indicadas
de um modo geral na Fig. 29. .
A área do tendão de Aquiles, o peito do pé e a área à volta dos tornozelos
também têm relações de correspondência com várias funções do corpo.
Também aqui, a pressão e o estímulo aplicados a uma certa área pela aplica-
ção de uma agulha, moxabustão, pressão com os dedos' ou massagem podem

Fig. 29 - Áreas Reflexas dor Pés

Pine al

Orelha Pulmões
Plexo S olar .
Pulmões Ombro
Ombros
Coração
Fígado :r-->o.._rr-_Baço
Vesícula Biliar
Supra-Renais
Plexo Solar Rins
Cólon Transverso
Supra-Ren a is Bexiga
Cólon De scendent e
Cólon Tr ansverso / Intestino Delgado
Cólon S igmóide
Cólon Ascend ente ' Joelho e Quadril
Reto
Apênd ice / Ner vo C iático

99
98
Segunda Parte

Exercícios de Do-In

101
Introdução aos Exercícios de Do-In

Há muitos exercícios e tratamentos para melhorar nossas condições físicas, mentais


e espirituais, incluindo a medicina oriental e a ocidental, psico- e fisioterapias,
tratamentos psiquiátricos e físicos , e o uso de medicamentos químicos e ervas
medicinais, bem como ramos técnicos da medicina oriental, assim como acupun-
tura, moxabustão, aplicação das mãos, e muitos outros. Entretanto, o 00-1 n tem
características especiais que o distingue:

I. O Do-In tem sido, desenvolvido desde uma época desconhecida, através de


respostas intuitivas que surgem sem elaboração especial ou teoria, como as
reações naturais de toda pessoa para a auto-adaptação.
2. O Do -In é totalmente constituído de auto-exercício, diferentemente de
muitos tratamentos médicos, artes marciais, e outras terapias que requerem
a participação de outras pessoas .
3. Os exercícios de Do-In não requerem o uso de quaisquer instrumentos, ao
contrário da acupuntura, moxabustão e muitas outras fisioterapias . Reque-
rem apenas nossas próprias funções físicas e mentais, aplicadas apropria-
damente por auto-regulação .
4. Os exercícios de Do-In visam nosso aperfeiçoamento físico e bem-estar,
mas também visam muito além da dimensão física, pelo desenvolvimento
de nossas capacidades mentais e espirituais para o cumprimento da verda-
deira natureza humana como um todo, em todas as dimensões.
5. Os exercícios de Do-In podem ser praticados por qualquer um, em qualquer
lugar, usando apenas um curto período de tempo; portanto, podem tornar-
se facilmente parte de nossa vida cotidiana, não exigindo qualquer esforço
ou sobrecarga de nossas atividades.
6. No Do-In não se considera os seres humanos como existências físicas e mate-
riais, mas sim como manifestações de movimento espiritual e vibracional,
que surge da dimensão infinita de vibração e energia no oceano do universo
infinito.
7. Os exercícios de Do-In são executados numa relação harmoniosa com o
ambiente natural, usando o tempo, lugar e postura mais vantajosas, bem
como fenômenos naturais, como os movimentos do Sol e do Vento.

Há vá rias séries de ex ercícios de Do -In, que serã o aqui introduzidos naseguinte


ordem:

1. Exercicios Especiais: Estes exercícios não são apresentados como uma


série de movimentos, mas são apresentados independentemente como exer-

103
··
1I
"

cícios básicos / físicos , mentais e espirituais. Qualquer


cado a qualquer momento para propósitos específicos.
di
um e es pode ser pran
'
- CAPíTULO I
l
2, Exercícios Espirituais: Esta série é especialm t d '
, , en e esunada ao dese
vimento mental e espiritual na forma de exerc íc: diá , n vo -
I Exercícios Especiais (EE)
" lOS IarIOS Praticada t
série pode efetivamente promover aper~eI'çoam t . , es a
. en o mental e es . it I
harmOnIa com a natureza e o universo resultand I pm ua em
, , , o natura mente no bem-estar
flSICO.

3. Exercícios Diários: Estes Exercícios DI'a'r ' ,


lOS encorajam o funci
Introdução
to suave e ordenado de nossa vida cotidiana be ~onamen-
di - I ' m como a harmOnização d
nossa con içao g obal. Incluem: Exercíc;os Matuti . E " e
, . . . • mos, xerc ícros Vespe f
nos; Exercícios dos Meridianos: e ExercI'CI'OS Adi . r 1- Os Exercícios Especiais aqui apresentados são alguns exercícios representativos ,
, . , . ' ,IClonaIS.
A sene. de Exercícios Matutinos visa gerar vitalidade física ' . cada um dos quais com um propósito especial. Estes Exercícios Especiais podem ser
tual, ativamente, mas em pacífica harmonia com a di _' ment~1 e e,spm- praticados em qualquer momento e em qualquer lugar, não como uma série , mas
Exercícios Vespertinos servem para acarretar um e~t~~: ~~oes a~?lentals. Os como exercícios independentes . Todos estes, porém, requerem as condições
ao encerrar-se do dia. A série de Exercícios dos M .di paz fI,slca e mental biológicas e psicológicas apropriadas como base respiratória, realizada pela prática
fluxo harmonioso de energia pelos meridianos p en I~nos VIsa gerar um
- , ara a l,rviar qualque f di do modo macrobiótico de vida,
causada quer por estagnaçao quer por falta de flu d . r alga
Estes Exercícios Especiais são principalmente orientados para nosso desen-
após atividades excepcionais Os ExercI'cI'os Ad .u~o .e energia pelo corpo,
., . - rcio nais incluem ' , volvimento mental e espiritual, mas naturalmente incluem o aperfeiçoamento
para induzir um sono saudável e pacífico pelo reI exerclclos
postura reclinada, e o método de mante~ as cav ·~x~mento ~o~pleto numa físico. Alguns deles são praticados no zen-budismo e outros tipos de meditação.
manter uma respiração suave. I a es nasais limpas, para Alguns deles foram usados no yoga , outros pelo shintoísmo pré-histórico e outras
práticas religiosas . Muitos deles são aqui recuperados e modificados com uma
forma simples e prática, com o acréscimo de uma nova compreensão.
4, Exercícios Gerais: Esta série de exercícios visa ati fl .
da á d . rvar o uxo de energia Usando os exercícios apresentados aqui, uma variedade quase ilimitada de
em ca a area o corpo Juntamente com a recuperação d f - .
r r - ~ as unçoes harmOnIO- exercícios pode ser desenvolvida, para atingir o mesmo objetivo - isto é, o
sas d e vanos orgaos, glandulas e aparelhos Estes e "
, . ' _ . xercicros cobrern todo o desenvolvimento ilimitado da personalidade toda. As personalidades espirituais
corpo, usando vanas aplicaç ões de pressão massage f ' -
. , m , ncçao e outros estt desenvolvidas conhecidas ao longo da história , praticavam alguns destes exercícios,
mulos que podem ser feitos facilmente. 1-
pelo que conseguiam iniciar-se no domínio de sua liberdade física e mental.
Dei um nome a cada um destes exercícios de acordo com seu significado
tradicional e seu propósito, e refinei e modifiquei especialmente alguns deles para
introduzir o objetivo geral de vários exercícios. Através de qualquer um deles você
pode começar a entrar no domínio maior do mundo mental e espiritual.
Os exercícios apresentados são os seguintes:

EEI - Ten- Dai: Alicerce do Céu: Neste exercício, estudamos várias posturas
sentadas que são essenciais para a prática de exercícios físicos, mentais e espi-
rituais. No começo e no fim de cada exercício de Do-In, devemos retornar a
uma destas posturas. As posturas sentadas são todas centradas no abdômen
inferior - o Segunda Chacra, o centro físico - para nos estabilizarmos firme-
mente sobre a terra .

EE2 - Ai- Wá: Amor e Harmonia: Este exercicio é centrado no Quarto


Chacra , o coração e centro emocional , para desenvolver nossa devoção junto
com o amor e a harmonia , Este exercício gera relações harmoniosas com todas
as pessoas à nossa volta e com as condições a~ais.
104
105
1
i
\
i · EspI'rz'lual' Permite-nos experimentar o movi-
EEJ - Shô Ten: Ascensão ao Céu: Este exercicio é centrado no Sexto EEII - Rei Dó: M ovzmento · -'
ent o de completo nao-egotsmo , ao nos
Chacra, a área central do cérebro, para expandir nossa consciência além do t tural que emerge no mom . ~
men o na .' , f bientais especialmente as poderosas influên-
mundo relativo, libertando-nos além do tempo e espaço, numa esfera ilimi-
\
tornarmos sujeitos as °Erças:m vI'men;os espirituais" são a expressão última
tada. Também é experiência do processo gradual rumo à nossa morte física e . d C' e da Terra stes mo .
eras o eu .' d '1'
. di íduaüza a utllzan
do as diversas forças do ambiente
, . sem a
nascimento de uma percepção sem limites . \ da pessoa in IVI '.~ . A prática diária deste exercrcio pode de-
. , - de nossa conscrencra .
partlclpaçao .d d de nos submetermos a tais forças naturais, por
EE4 - Rei- Nú : Desenvolvimento da Força Esp iritual: Exercício para desen- senvolver nossa capact a e ."
vezes resultando na produção de fenôroenos "milagrosos.
volver nossos poderes extraordinários - físicos, mentais e espirituais. Centra-
do no Terceiro Chacra, a região do estômago, para manter toda a energia . id '(A) Caminhar Ordinário,e (B)
dentro de nosso corpo, produzindo capacidades físicas e mentais incomuns EE12 - Chi Kô : Caminharno SOb'? : DIVI e-~cenetma~ vários outros métodos de
. A ~l do que tarn em renres .
quando liberada . Pela prática deste exercício, muitas pessoas serão capazes de Cammhar cc era , de cami har ficamos capaCitados a
. " destes modos e camll1 ,
desenvolver poderes quase miraculosos. caminhar. Pelo excrClClO , . . 1 ficiente e que não causa
. to flSICO mais natura, e , , .
desenvolver o movlI:nen , . ntender nossa relação física com
ste exercícIO tambem permite-nos e
EE5 - Wá Jun : Desenvolvimento da Suavidade: Para produzir harmonia cansaço. E f' .
entre nossas funções físicas, mentais e espirituais . Através deste exercício, uma o ambiente, especialmente o atrnos erico.
personalidade pacífica e bem balanceada pode ser desenvolvida. Este exercício . . ' as Ilusões: Quando sofremos ilusões intensas ..na
é muito útil para relações humanas harmoniosas. EEl J - Go Ma: ntssipando i . d á . e várias outras perturbaçoes
f - memona desagra aveis, . .
forma de con usao: . ' randemente a clarificar estas circunstânCias.
EE6 - Nai Kan: Reflexão Interior: Sempre que encontrarmos dificuldades, mentais, este exerCICIO ajuda. g d de qualquer obsessão reunindo
, . bé s ajuda a acor ar '
este exercício pode ser praticado para recuperarmos nossa verdadeira identi- Este exerCICIO tam edI?ÇO':~ físicas mentais e espirituais numa só força.
dade e reconquistar a confiança pessoal dentro do universo. A descoberta de todas as nossas con I ,
nossos próprios defeitos e erros, bem como a solução para nossos problemas ,. d Palavras: As palavras representam tod~s
pode ser atingida por esta prática. EEl4 - Koto Dama: O Espirito as ssas condições físicas e mentais.
. - bi tai Juntamente com as no
as vibrações am ien ais, d d t o n s pode alterar nosso estado
, . ' . adequa a e cer os s .
EE7 - Gai Kan: Reflexão Exterior: Complementar do acima. Seu propósito A pratica da pro~~ncla _ d " exemplos para a prática diária para
é liberar nossa consciência ego-centrada, rumo à dimensão infinita, desenvol- físico,mentale eSplntual.S ao da o,s:anos de O uso do Espírito das
, . t e o esp irtto e seus pG~res. . .
vendo o altruísmo. É essencial perceber em todos os aspectos de nossa vida, reforçar o flSICO, a men e '.~ . de palavras vibraclOnals
1 nossas expenencias .
que a vida é eterna e universal. Palavras pode desenvo ver it s a dirigir nosso destino numa deter-
ilimitadas, através do que nos capaci amo
EE8 Cliin Pai: Veneração espiritual: Exercício que resulta automaticamente minada orientação.
do estado de não-egoísmo: ação da pessoa humilde que entrega o seu ego ao
ambiente, bem como à natureza e ao universo. A prática diária deste exercício
desenvolve o espírito de gratidão infinita para com tudo, através do que a
felicidade é experimentada dia-a-dia.

EE9 Ten Bu: Dança Celestial: Permite-nos recordar da vida infin ita da qual
toda criação se desenvolveu. O desempenho freqüente desta dança estabelece
nossa fé inabalável na forma de unidade com o universo infinito.

EE10 - Rei Shi: Visão Espiritual: Este exercício encoraja nosso potencial de
ver o mundo vibracional : a aura, a mente, os pensamentos, as ondas e vários
fenômenos sutis que ocorrem à nossa volta. Inclui o desenvolvimento da
capacidade de ver as energias e radiações que nos nutrem e que descarregamos,
bem como as formas de energia conhecidas como fantasmas, almas, e
espíritos, aparecendo e desaparecendo à nossa volta.
107

106
1
!
!

EEI Teu-Daí : Alicerce do Céu


~s:olha qualquer uma das posturas sentadas a se ui ..
fISICO , mental e espiritual rumo a g r, para estabIlIzar seu estado
. o centro da Terra us d f
passa diretamente por nosso corpo na . I ' an o a orça do Céu, que
, vertIca .

Fig.30 a. Sei-za: Postura correta de sentar

~
Sente-se no chã
o numa postura ereta vertical múscu
I os re Iaxad . 1 . ,-
....
,~~~ . ~ os: me usive ombros e cotovelos. Mante-
~:}--{:'~~~~
~~~; distância de um punho entre os joelhos (Figs. 30

b. ~hu-zá: Postura correta de sentar numa


cadeira
Fig.34 Fig.35
Encoste bem. no fu n d o d a ca dei
eira, numa postura ereta

Q.~ -
natural,
~ . os Joelhos dobrados a 90 °. Deve ha ver a. diIS- d. Han-ren-gue-zá: Postura da meia
t~~cIa de .um punho entre os joelhos, como na posição flor de lótus
Sei-za (FlgS. 32 e 33). .' . . '. ''''. :
'..'. ...•
' '

- .:,.::;':,<

-~/;;( . " .•... ' Sente-se no chão, pernas cruzadas, um pé na


c. Ren-gue-zá: Postura da flor de lótus coxa oposta, e o outro pé sobre o chão (Fig.
35). Para manter uma postura naturalmente
Fig.31
Sente-se no chão, pernas cruzadas com cada pé sobre a ereta , pode-se colocar sob as nádegas umà
~o;a oPdos ta. Mantenha a espinha reta natural:nente almofada de IOcm de altura.
n~d~~:~ (~i~~;4~.lmofada de 10 em de altura sob a~ e. Ko-zá: Postura sentada circular
Fig.32
Fig .33 Sente-se em posição naturalmente ereta,
pernas abertas a mais de 90°, solas dos 'pés
pressionadas uma contra a outra (Fig .


36). Para manter a espinha naturalmente
Fig .36
ereta, pode-se sentar sobre uma almofada.

Depois de escolher uma das posturas acima, pouse a mão esquerda sobre a
direita, palmas para cima, polegares tocando um ao outro, de modo que as espirais
nas pontas dos polegares se encontrem. Mantenha os olhos semicerrados ou
levemente fechados. Relaxe os olhos, olhando à frente , para o chão, aproximada-
mente três ou quatro metros à frente, sem focalizar nenhum objeto em particular.
Comece uma longa e lenta respiração pelo nariz. Inspire profundamente,
concentrando-se para baixo, na região do abdômen inferior, a região do Tan Den.
Segure o ar por vários segundos, deixando o abdômen expandido para frente.
Exale com um longo e lento movimento. Repita esta respiração por três a cinco
108 minutos.
109
Fig. 37 Alicerce do Céu: Inalação Durante este período, concentre-se na
imagem de que você está se estabilizando
firmemente sobre a terra, como se fosse to-
talmente inamovível independente de
qualquer circunstância.
O propósito deste exercício é desenvol-
ver a unidade de nossas constituições
física, mental e espiritual, como parte do
ambiente natural, e estabelecer confiança
interior, invencível e inabalável na fé uni-
.""
'::í
versal. Também harmoniza ativamente
todo o metabolismo do corpo.
Baixo Ventre,
Tan- den.
Fig.39
segundo Chacra Fig.38

Começamos a respirar com o tórax, especialmente ~oncentrados na regi~o d~


cora ão com uma longa e suave inalação, levemente mais l~n~a que a exalaçao.
EE2 Ai-Wá: Amor e Harmonia ins ~a io e a expiração devem ser feitas através da boca, ligelramente aberta. No
p ~ . I ão movemos levemente o tórax para a frente, como se nosso corpo
o propósito deste exercício é desenvolver nossa sensação de amor e harmonia em te~po a ma eaçÇ:ndo a de~lizar e sair voa nd o para o espaço. Ao exalarmos, com
esuvesse com , . - t .ginal
direção a uma determinada pessoa ou muitas, ou para uma certa idéia ou .dade nosso corpo naturalmente retoma a posiçao ere a ?f1 mar. .
pensamento. Também dissolve nossos conflitos e obstáculos emocionais que suavt , Enquanto estlvermos repetmdo
podem existir em nossa relação com alguma outra pessoa, ou em relação a alguma Fig. 40 - Meditação do Amor: Inalação esta respiração e movimentação do
idéia pouco familiar. corpo , devemos ter na mente uma
Mesmo que não haja pessoa em particular a quem queiramos dedicar nosso imagem bem clara da pessoa ou pes-
amor, e nenhuma idéia em particular com a qual desejamos realizar nossa soas a quem nosso amor deve ser de-
harmonia, se praticarmos este exercício freqüentemente, dedicado a todas as dicado, ou do pensamento ou idéia
pessoas e seres, poderemos atingir um espírito de amor e harmonia universais. com que desejamos realizar a ~~r­
Este exercício pode ser praticado só ou com outra pessoa. Especialmente para monização. Durante este exerc ício .
duas pessoas que querem atingir o amor e a harmonia mútuos, a prática deste repetimos silenciosamente as pala-
exercício, executada olhando suavemente nos olhos um do outro, pode elevar a vras "amor" e "harmonia", mental-
inspiração de amor e harmonia para atingir a sensação de unidade. mente.
Este exercício gera um fluxo ativo de energia através de nosso canal espiritual, e Continuamos este exercício por
ilumina especialmente a região do coração, acelerando a circulação do sangue. Coração , três a cinco minutos, e então retor-
Produz vibrações ativas que se irradiam espiraladamente a partir da área central do --I----Quarto Chacra namos à posição normal de medita-
tórax - o chacra das emoções - o que resulta em rápida elevação do sentimento de (Chacra da s Emoções). ção, diminuindo gradualmente a
amor e harmonia. imagem e as palavras.
Coloquemo-nos naturalmente eretos, sentados numa cadeira, ou no chão, de
modo que nosso canal espiritual possa transportar suave e diretamente as forças de
Céu e Terra.
EE3 Shô-Ten: Ascensão ao Céu
Mantemos os olhos semicerrados, olhando para o infinito, sem focalizar o
olhar em qualquer ponto. . ' êreb a região do mesencéfalo,
Este exercício enfatiza o chacra mterior ao cere ro - . , . d
Abrimos bem os braços, como se estivéssemos prontos para aceitar e abraçar ' , d d . - es penfencas do corpo, e e
onde a ma io ria dos estímulos se reune e to as as regio 'f I
todas as coisas. Ambas as mãos se abrem naturalmente para a frente, sem tensiona- êre b A ião do mesence a o
onde eles são distribuídos a diversas parte~ do cere ro. reg
mento (v. Fig . 38 e 39). 111
no
também é o centro gerador da consciência. Oposto a EE I, que reforça a área do Tan Fig . 43 - Meditação da Espiritualização
Repetimos esta respiração de três a
Den, o centro abdominal ou centro físico , este exercício inspira o centro mental, 'V (MeditaçãoViu) Inalação
cinco minutos. Durante este período,
Ten Dai. Correspondentemente, o EE I, o Alicerce do Céu, pode ser chamado um
vamos experimentando no sso meta-
exercício yang, ou meditação yang, ao passo que este exercício, a Ascensão ao Céu
bolismo decaindo, nossa temperatura
pode ser chamado um exercício yin, ou meditação yin. '
Para o Céu do corpo caindo, e as mãos e boca Se-
A prática deste exercício prod uz a desaceleração grad ual de todo metabolismo cando . Juntamente com estas altera-
físico, incluindo um batimento cardíaco mais lento, rebaixamento da temperatura ções, experimentamos nossos senti-
do corpo, e perda gradual da percepção sensorial. Junto com o declínio do
dos relativos gradualmente dimi-
metabolismo físico, a função mental torna-se mais intensa em direção a um estado
Mesencéfalo nuindo, e nossa consciência come-
puro, superando vários pensamentos ilusórios, e nossa consciência como um todo (6° chacra) çando a se expandir.
tende a experimentar a separação dos vínculos físicos. O assim chamado "desdo-
Depois deste exercício se estender
bramento consciente" ou a clarividência de eventos distantes podem ser experi-
um pouco, retornamos à respiração
mentados. Neste sentido, este exercício pode ser chamado de "Meditação da
normal, e os olhos voltam à condição
Morte", ao passo que o EE I, pode ser chamado "Meditação da Vida".
normal. Caso sintamos um frio insu-
No meio de um ambiente tranqüilo, sentamo-nos na postura natural correta portável, devemos praticar por
(EED 1, pág. 139), praticando um relaxamento total. Úvula__
alguns minutos a Respiração da Fisi-

e·,,-.'·.~
calização (página 48), para vitalizar
nossa energia física.

1.' , . '~4 "

;;:::!;~:_- ~ ..:~. EE4 Rei-N ô: Desenvolvimento da Força Espiritual

Este exercício visa desenvolver nossa capacidade potencial para um poder físico,
mental e espiritual extraordinário. Este exercício centra-se no terceiro chacra, na .
região do estômago, que está localizado centralmente entre os cinco chacras da área
do tronco. A concentração de nossa consciência na região deste chacra acarreta a
unificação intensiva das diversas funções físicas que, por sua vez,
'.~:.' ..".))
': ~t·
unidade de nossas funções mentais e espirituais em outros aspectos, incluindo
nossas atividades cerebrais e nervosas.
A prática contínua deste exercício produz assim a unificação intensiva de
nossas capacidades físicas, mentais e espirituais.
No exercício, a região do terceiro chacra é totalmente energizada, e todas as
Fig. 41 Fig. 42 atividades dos diversos órgãos da região mediana do corpo, assim como o
~brimos ambos os braços em relaxamento completo e mantemos os olhos estômago, pâncreas , baço, fígado, vesícula biliar, rins e as ações nervosas orto-
sernrcerradns, olhando pelo menos a 45° para cima, e se possível, na d,i(eção do simpáticas são intensa e harmoniosamente unidas . Esta unificação ativa das várias
centro de nossa testa - o local do "terceiro olho". Todos os músculos faciais devem funções da região mediana do corpo podem liberar energia e carregar todas as
estar relaxados. outras regiões, inclusive cérebro e sistema nervoso, pulmões e aparelho respira-
Respiramos pela boca, com uma inalação longa e intensa, e uma exalação curta tório , intestinos e aparelho digestivo, bem como braços e mãos, pernas e pés. Assim,
~ rela~ada, que oco~re como reação natural à liberação da inalação longa. A a consciência que funciona livremente torna-se capaz de governar livremente nossas
inalação ?eve ser feita concentrando-se na direção do mesencéfalo, como se o atividades físicas, resultando no desenvolvimento de extraordinários poderes
alento estl ve.sse passando pa~a o Céu, através do centro do cérebro. Quanto mais físicos, mentais e espirituais.
~ong.am:nte InS?IrarmOs, mais profundo o efeito se torna, e quanto mais alta for a É preferível fazer este exercício ao ar livre, na natureza, onde as forças do Céu e
inspiração, mais profundo o resultado . da Terra estão carregando ativamente nDSSO corpo, aoinv és de dentro de casa.
112
113
'; ~

A,ss~mimos a Postura Natural Correta ou Postura em Pé (EED I,


pagina 139). com a m bos os braços levemente estendidos para a
frente, Mantem~s ~mbas as mãos fortemente fechadas , com o
polegar sobre ? I~dlcador e os outros três dedos sobre eles, para
manter a energia circulando em nosso corpo sem ser descarregada
para a a t mosfera pelos dedos . (v. Figs. 44 e 45). .

Fig.45
Com nossos olhos fechados ou
semicerrados, olhamos para o infi-
nito, sem focalizar. Respiramos pelo
nariz muito levemente, com a inala-
7 ã o mais longa que a exalação. Ao
Inalarmos , usamos uma imagem in-
tensa de estarmos respirando todas Fig.46 Fig .47
as energias do universo. Depois de
u.ma lenta e profunda inalação, diri- com a circulação do sangue e outros fluidos do corpo. O Vaso de Governo passa ao
gida à região do terceiro chacra a longo da coluna espinal e vértebras, paralelo ao Meridiano da Bexiga, na região
área do estômago, seguramos o fôle- posterior do corpo. Estas energias, fluindo em ambas as regiões, frontal e posterior,
go naquela região, com a imagem coordenam-se para manter funções harmoniosas entre corpo e mente, ações digesti-
mental de que estamos gerando vas e nervosas, bem como entre vários órgãos e glândulas.
energia fortemente na parte central Para obter relações pacíficas e harmoniosas entre nossas funções físicas,
do corpo . Depois de segurar o fôle- mentais e espirituais em todo o corpo, três principais funções devem estar em
go o máximo possível, gradualmen- harmonia: (I) comer e beber; (2) respirar, e (3) pensar. A maneira de comer e beber
te o soltamos pelo nariz o mais len- deve ser praticada diariamente segundo os princípios macrobióticos. Neste
. _ tamente possível, com a menta- exercício, portanto, o controle da respiração e do pensar são os principais fatores a
lização de estarmos devolvendo nossa energia para o universo .
serem enfatizados. Se praticarmos este exercício regular e freqüentemente,
. Durante este exercício, não devemos prestar atenção a outras partes do co rp o , desenvolvemos uma personalidade pacífica com uma expressão gentil e límpida.
deixando-as totalmente relaxadas: cabeça e pescoço tórax e abd . b
- , . , o m e n , raços e Assumimos a Postura Natural Correta, sentados, para a meditação, como nas
maos, pernas e peso Se estivermos de pé, nosso corpo naturalmente se inclina um
Figs. 46 e 47, com ambas as mãos perto do corpo sobre as coxas, a mão esquerda
pouco para a fre~te, como se o corpo inteiro tendesse a flutuar.
sobre a direita no caso de pessoas destras , e ao contrário, no caso das canhotas. No
Devemos praucar este exercício de quinze a trinta minutos Devemo iti 1
t d di . . s pra tca- o começo, mantemos respiração natural e calma - a Respiração da Harmonia (v.
f
? os os las, o mais freqüentemente possível - pelo menos uma vez po di S
d di r la. e o pág. 47), com os olhos semicerrados, sem focalizar nada em particular.
izerrnos urante o la, devemos ficar de frente para o Sol; e se for à noite, com o
Acalmamos nossos diversos pensamentos gradualmente, para nos aproximarmos
rosto para o Norte, para obter o máximo efeito.
tanto quanto possível do não-pensar.
Então começamos a respirar profunda e lentamente. Durante a inalação, men-
EE5 Wá-Jun: Desenvolvimento da Suavidade talizamos claramente que a energia da Terra entra pelo extremo inferior da espinha,
subindo ao longo das vértebras, e circula em torno da superfície da cabeça do
pescoço para a testa, passando pelo nariz e terminando por alcançar a boca.
Usando o fluxo vibracional que circula verticalmente em torno da esfera perif . Durante a exalação, nossa imagem mental guia a força do Céu descendo da boca
do t ' . . lenca para a garganta e o peito, do estômago ao abdômen, terminando na região entre o
corpo, es e exerCIClO destina-se a atingir uma estabilidade pacífica
di - r ' . em nossas ânus e órgãos genitais. E outras palavras, pela orientação de nossas imagens
con içoes isicas e mentais. O Vaso da Concepção flui na periferia frontal do c .
e g . f - . orpo, mentais, uma circulação suave de energia do Céu e da Terra envolve nosso corpo ao
era, por sua energia, as unçoes da CIrculação-Sexo e do Triplo Aq d
T bé dena i uece or. longo dos Vasos de Governo e da Concepção, sistema nervoso e aparelhos respira-
arn em coor ena Internamente as funções respiratórias e digestivas, juntamente
tório-digestivo.
114
115
Repetimos esta respiração profunda e lentamente, em m oviment o suave, ser in fin it o e universal, sem m a ni fcst a çã o pessoa l o u indi vidual: ver sem olh o s;
circular e rítmico, de cinco a dez minutos . E ntão retornamo s à med itação , ou vir se m o uvid os; sentir sem a pele; ima gin ar se m cér eb ro .
mantendo o silêncio e a paz em nossas mentes, por mais dois ou três minut os . Mant em o-nos neste estad o de não-ego por cinc o a d ei minuto s. Durant e este
per íod o. devemos se r imóvei s c in u bal á vcis ,[ qualquer Iorçu ext erna : fogo, terre-
moto ou até uma catástrofe ao nosso lado.
EE6 Nai-Kan: Reflexão Interior Depois deste exercício, abrimos g ra d u a lm e nte os olhos, erguemos a cabeça, e
voltamos à re spiração normal. A partir deste momento , poderemos conduzir
nossas atividades físicas , mentais e espirituais como se ti vé ssemos nascid o de
Este exercício pode ser usado em qualquer local silencioso , sempre que quisermos no vo, recomeçando a vida.
refletir dentro de nós mesmos, recuperando a consciência clara de 4 ue somos fisica-
mente efêmeros, mas espiritualmente eternos. O principal propósito deste exercício EE7 Gai- Kan: Reflexão Exterior
é carregar harmoniosamente o nosso corpo com as forças do Céu e da Terra, perce-
bendo a união entre nossa existência física e mental e nosso ambiente, especial- A constituição humana é composta do ambiente interno - o corpo e seus
mente se visto como o universo infinito. Neste exercício, o uso de qualquer força componentes - c do ambiente externo : a natureza e o universo . A humanidade vive
compulsória deve ser evitado; devemos antes atingir o relaxamento completo na e trabalha em equilíbrio harmonioso entre estes dois ambientes. Entretanto, o
postura estável. O pensamento deve fluir naturalmente, como uma leve brisa; a ambiente interno veio do externo na forma de comida e bebida -- minerais inorgâ-
respiração deve ser calma, como um rio vagaroso . Qualquer qu e tenha sido o nicos e orgânicos, vegetais , animais e água. Também veio do ar - o ambiente
moti vo que nos levou a fazer este exercício de meditação , é importante não nos gasoso - através de nossa respiração ; e do mund o das vibrações , radiações , ondas e
apegarmos a esse motivo , mas devemos tentar nos tornarmos existência pura, parte raios através de nosso sistema nervoso , junto com sua fase de energia eletromag-
do universo. nética.
Com o rosto para o Sul, tomamos a posição senta- Portanto, nossa origem humana é o universo infinito, e nosso futuro é o
da tal como ilustrada na Fig. 48, a cabeça levemente in- o universo infinito. Nosso atual estado humano nada mais é que um reflexo do
clinada, sem tensão no pescoço e ombros, para rece- ambiente externo infinito e sem limites, que em última análise, se expande além de
ber da infinita distância do Céu setentrional a força todos os mundos relativos, espaço e tempo.
celestial que penetra e carrega nosso corpo pelo sétimo A meditação da Reflexão Exterior objetiva descobrir nossa origem e fonte,
chacra, e que vai encontrar a força da Terra no canal nosso presente e futuro , na máxima dimensão possível em relação ao mundo
espiritual. Os dedos estão entrelaçados e os polegares exterior, e atingir nossa completa adaptação ao ilimitado mundo exterior, na
se tocam pelas pontas . Os cotovelos, pulsos e todas as qualidade de parte infinitesimal dele. Nesta meditação, o ego efêmero deve ser
juntas dos dedos devem estar relaxadas para facilitar dissolvido "na imaginação ou mentalização do espaço infinito, pela experiência de
um fluxo harmonioso de energia. um estado não-egóico.
Assumimos a Postura Natural Correta sentada
Começamos a respirar natural e pacificamente, de Fi~. 49
(como descrito no E ED I, pág.139), mantendo o canal
maneira bem demorada . A exalação deve ser de três espiritual reto, com o relaxamento natural de todas as
a cinco vezes mais longa que a inalação. Mas, não se outras partes do corpo (Fig. 49) . Assumimos esta pos-
deve ter consciência da respiração, não se deve prestar tura com o Sol às nossas costas. Com o deslocamento
atenção nela. Olhos sernicerrados, focalizando leve- do Sol pelo céu, dependendo da hora do dia, a direção
mente para baixo , sem fixar a atenção em nada em par- para onde nos voltarmos mudará . À noite , voltamo-
ticular, a uma distância de três a quatro metros . A boca nos para o Sul , se vivermos no Hemisfério Norte, e
deve estar fechada naturalmente, num estado de para o Norte, se vivermos no Hemisfério Sul.
calma total. Pousamos as mãos sobre as coxas, voltadas para
Com esta postura e respiração, começamos a diminuir os nossos diversos cima, tocando as pontas dos polegares com as pontas
pensamentos e ilusões . Se temos sofrido com imagens mentais perturbadoras e dos indicadores e médios, tal como ilustrados. Os om-
confusas, tentemos mudá-las gradualmente em imagens mais pacíficas, muito mais bros, cotovelos e pulsos, bem como todas as juntas dos
fáceis de atenuar. Quando nossa consciência àtingir um estado de silêncio pacífico e dedos devem estar relaxados . Mantemos nosso rosto le-
profunda tranqüilidade, desenvolvemos a idéia de que nada somos senão um só vemente erguido, olhos semicerrados, olhando para o
com o universo infinito, sem fronteira nem limite entre nós e o universo. Só há um infinito, ou com os olhos fechados, imaginando um
116
horizonte indefinidamente distante. Respiramos lenta e naturalmente, pela boca,
levemente aberta, a inalação mais longa que a exalação. A inalação deve ser feita
lenta e naturalmente pelo nariz, e acalmamos nossos pensamentos rumo a um
concentrando-se no mesencéfalo, como se o ar fosse reunido nas profundezas de
estado pacífico e suave. Para atingir este estado. podemos fechar levemente os
nossa mente. A exalação deve ser feita como se o alento reunido fosse liberado das
profundezas da mente em direção ao espaço exterior ilimitado. olhos.
Ao fazermos esta respiração, gradualmente extinguimos nossos pensamentos,
entrando num estado de não-pensar. Ao atingirmos este estado, desenvolvemos a
imagem de estarmos completamente livres, na forma de espírito, ou sem forma,
como parte do espaço. Devemos pensar e reconhecer que somos nada, senão um es-
paço vazio que se expande em todas as direções rumo à distância infinita.
Se durante esta meditação qualquer pensamento nos perturbar, devemos
repetir mentalmente: "Sou o Infinito" - como água da fonte brotando do fundo ào
coração.
Continuamos esta meditação de dez a quinze minutos, e voltamos à respiração
normal e a cabeça à posição normal. Nesta postura de meditação, reafirmamos
nossa condição infinita, muito além de toda percepção relativa, ou pensamento,
para nos prepararmos para entrar nas atividades diárias com a mente mais pura.

Fig.50 Fig.5I Fig.52


EE8 Chin-Pai: Veneração Espiritual
Quando nossa mente atinge um estado pacífico,
Para se ter harmonia com o ambiente, inclusive nossa relação com outras pessoas, e elevamos ambos os braços à altura do coração, com as
com os fenômenos vibracionais e espirituais, é absolutamente essencial ser mãos postas em atitude de oração (Fig. 50). Pacifica-
totalmente adaptável a quaisquer condições externas variáveis. Especialmente em mos ainda mais nossa mente, mantendo esta posição
nossas relações com os que nos são superiores, e com os fenômenos naturais e por alguns minutos.
espirituais a que estamos subordinados, devemos ser modestos e humildes, Com as palmas ainda unidas, lentamente esten-
abandonando toda e qualquer ilusão egocêntrica. A submissão incondicional é demos os braços para a frente, e deslizamos um pouco
outra expressão da completa liberdade, porque a liberdade só pode ser atingida por a mão direita para baixo (Fig. 51). Imediatamente
uma capacidade infinita de adaptação. Quando nos submetemos às presenças dos após, abrimos ambos os braços, formando um ângulo
espíritos superiores, e a qualquer força superior, inclusive o universo infinito, Deus, de cerca de sessenta a noventa graus (Fig. 52), e bate-
dedicamos a eles nosso respeito. mos as palmas num gesto curto e forte (Fig. 53), pro-
Antes de dedicarmos noss.o respeito a qualquer criatura, devemos nos puri- duzindo um estalido agudo e fone que penetra a at-
ficar, eliminando vibrações ilusórias que emanam de nós sob a forma de energias mosfera vizinha e ajuda a afastar vibrações ilusórias à
físicas perturbadoras, bem como vibrações mentais. Portanto, no caminho do nossa volta. Repetimos o gesto mais uma vez. Nas duas
respeito, devemos sempre manter uma prática dietética equilibrada de acordo com vezes, o estalido deve ser fone e claro.
princípios macrobióticos, e devemos praticar o seguinte exercício, de Veneração Recolha lentamente os braços, voltando à atitude de oração. Então recoloque
Espiritual: as mãos nas coxas na Postura Natural Correta, sentada. Deslizando as palmas ao
A Veneração Espiritual pode ser praticada toda manhã e tarde pelas almas dos lado das coxas, colocamo-las à nossa frente, no chão, formando um triângulo com
antepassados, estendendo nossa apreciação a eles, por terem possibilitado nossa polegares e indicadores (Fig. 54).
existência atual. Podemos também usar esta Veneração Espiritual para agradecer a Inclinamo-nos para a frente, baixando a cabeça para o chão, o nariz para o
qualquer força superior e ao universo, bem como à força infinita, a que devemos centro do triângulo, mas sem tocar o chão --- cerca de uma polegada acima do chão
nossa existência. (Fig. 55). Esta inclinação deve ser feita com uma suave inalação. Ao nos incli-
Assumimos a Postura Natural Correta sentada (como no EED 1, página 139), narmos, os olhos podem estar naturalmente fechados. Conserve-se inclinado
com o rosto na direção em que queremos expressar nossa gratidão. Respiramos durante duas respirações suaves e naturais. Então, com uma exalação, lentamente
.elevamos o corpo, deslizando as mãos, subindo pelos lados das coxas e retornando
118 à postura de meditação, continuando nossa veneração espiritual e estado mental de
119
~ ~,
não-egoísmo por um pouco , antes de finalmente retornarmos à Postura Natural
" '~
Correta sentada.
Por todo o exercício, conservamos em nos sa mente o mais completo respeito
por aquilo a que dedicamos nossos pensamentos. Especialmente enquanto nos
inclinamos, devemos abandonar totalmente nosso ego, mantendo um estado
absoluto de não -egoísmo .

~
.',: "'
EE9 Ten-Bú: Dança Celestial
~
Fig. 56
" ..•.
•.•

, , ::~)íl!-
'

Para nos libertarmos das diversas confusões da vida diária


e confirmar nossa natureza espiritual, a Dança Celestial
pode ser executada a qualquer hora. Viemos do universo
infinito, realizando-nos neste mundo infinitesimal e
efêmero pelo processo de criação. A criação teve lugar pela
operação harmoniosa de forças antagônicas e complemen-
tares, yin e yang. A partir da manifestação efêmera, rela-
tiva, onde fomos realizados, dissolvemos nosso aspecto
físico, retornando ao universo infinito. Portanto, nosso
ego verdadeiro nada mais é que o próprio universo infi-
nito, e nossa vontade verdadeira nada mais é que a vonta-
de do universo infinito. Fig. 58 Fig . 59 Fig. 60
A Dança Celestial é uma série de formas que repre- I." Passo : De pé, mãos juntas à altura do bai xo ventre - Tan Den, o centro
sentam o processo da criação, juntamente com uma decla- do corpo - como na postura de meditação, com a mão esquerda levemente
ração nossa de completude. Serve para recordar a nossa pousada sobre a direita, palmas par a cima, e ambos os polegares tocando-se de leve
condição verdadeira com o universo infinito, que é oni- (Fig. 56). Olhos abertos, olhand o para o infinito . Respire com o baixo ventre, para
presente, onisciente, onipotente, e serve para o restabele- desenvolver uma firme autoconfiança. Durante esta postura, nossos ombros,
cimento de nossa fé em nossa vida eterna e universal. Ao cotovelos, bem como todas as outras partes do corpo, devem estar relaxadas.

.~~~.".
o.
repetirmos esta Dança Celestial, nos capacitamos a desen-
volver a invencível confiança da Unidade que é imortal. F;g. 57 Dizemos as palavras: "Eu sou, eu sou."
Durante esta Dança Celestial, fazemos a seguinte de-
claração em pronúncia clara, a cada passo: ~
ij:;. .;
2." Passo : Na mesma posição , levantamos as mãos em postura de oração ,
mantendo as mãos levemente pressionadas, ao nível do coração (Fig. 57) . Pronun-
"Eu sou , eu sou, ciamos , com inabalável confiança: "Eu sou a Unidade."
Eu sou a Unidade.
Eu sou o Todo . ] " Passo : Lentamente erga ambas as mãos à frente do rosto , e para cima, para
Sou Céu e Terra. o Céu. Então, gradualmente abra os braços , de scr evendo o maior círculo possí vel
Produzo Yin e Yang. (Fig. 58), dizendo claramente: "Eu sou o Todo."
E eu os combino numa mesma unidade .
E assim , a tudo crio , 4." Passo : Lentamente baixamos os braços abertos, assumindo a forma
E assim , tudo desfaço. ilustrada na Fig . 59, com a mão direita erguida a partir do cotovelo , palma para a
E recrio de nov o, frente , e a mão esquerda estendida para a frente , a partir da cintura , com a palma
E desfaço de novo . para cima. Durante este movimento , digamos: " So u Céu e Terra."
Sou eterno .
Sou universal. 5.0 Passo: Mantendo a po sição do 4.° Passo, forme círculos juntando o
E sou o Nada." polegar e indicador de cada mão (Fig. 60), dizendo: "Produzo Yin e Yang."
121
120
6.0 Passo: Lentamente, junte as mãos, justapondo os círculos formados no 5.0
Passo, círculo esquerdo em cima, os outros três dedos tocando-se levemente (Fig.
61), dizendo: "E eu os combino numa mesma unidade ."

" .,~
.' ~ ~:._,' .~:,~:'. ~.' ~tJ:,.~:'W~,l~i·~!
7." Passo : Gradualmente abrimos os braços, e,
palmas para cima, erguemos 'ambas as mãos num
movimento ondulatório duas ou trêsvezes (Fig. 62) , ...•••
".•..
. .•'.•:' :. . .••,••
. . .• .•.•. •z.•. .•;'. ' :.'.,'•.",•.,':.•. .•'••.•
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dizendo: "E assim, a tudo crio ." '"


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8." Passo: Voltamos as palmas para baixo, de <, .~~~
novo ondulando-as duas ou três vezes, lentamente
(Fig. 63), dizendo: "E assim, tudo desfaço."

9.° Passo: Voltamos as palmas para cima, de


novo, ondulando-as lentamente duas ou três vezes
(Fig. 64) , dizendo : "E recrio de novo."

lO." Passo : Repita o ~ ." Passo, voltando as


palmas para baixo, ondulando-as lentamente duas
o u três vezes (Fig. 65), dizendo : "E desfaçode novo ."

11.0 Passo: Lentamente trazemos nossa mão


para o centro, erguendo-as ao nível dos ombros, pal- • ..• . ~,' i
" i, ,:;
mas para a frente , então as estendemos de vagar para
a frente, como na Fig . 66 . E enquanto estendemos o s
braços, dizemos: "Sou eterno". A partir desta posi-
ção, lentamente abrimos nossas mãos para ambos
os lados, formando o maior círculo possível na
horizontal (Fig, 67). Durante este movimento, dize-
mos : "Sou universal."

12. o Passo: Então, voltando devagar à forma original, como no 1. o Passo, na


postura de meditação de pé (Fig, 68), dizemos: "Eu sou o Nada".

Repetimos todo este processo com cada frase duas vezes, e assim terminamos
a Dança Celestial.

EEIO Rei-Chí: Visão Espiritual

Usamos nossos olhos para distinguir objetos que normalmente estão no estado
sólido ' e líquido, e por vezes, massas de gás. Não estamos acostumados a ver
vibrações, ondas, e raios, à exceção do estreito espectro de ondas que aparecem
como luz e cor aos nossos olhos. Porém, durante a primeira infância, com a

122
constituição condensada da região central do cérebro que tende a atrair estímulos Quando atingirmos um estado de tranqüilidade, erguemos uma mão
mais variados, podemos ver alguns fenômenos vibracionais. Ao crescermos, com o mantendo-a ao nível dos olhos , com o indicador esticado para cima. Então olhamos
gradual afrouxamento do centro do cérebro, tal capacidade vai diminuindo. intensamente para a ponta deste dedo (Fig. 70).
A Visão Espiritual permite-nos ver fenômenos vibracionais, inclusive a aura e Continuamos a focalizar a ponta do dedo, e repentinamente deslocamos o dedo
as radiações de energia que se formam em torno do corpo humano e de outros seres para fora do campo visual, por um rápido movimento do braço (Fig. 71); mas
vivos. Incluem-se aqui também o movimento vibracional dos pensamentos continuamos a olhar para o mesmo ponto onde o dedo esta va , que agora está vazio.
produzidos em torno de nossas cabeças, por vezes na forma de ondas, por vezes na Nesse instante poderemos sentir uma leve tonteira e desfocamento da visão .
forma de névoa, de acordo com a natureza do pensamento. Ainda temos as Continuamos a ver o mesmo ponto no espaço, por mais de um minuto .
vibrações e ondas que recebemos de seres vivos distantes, e que se acumulam à Retornamos o braço à mesma posição. Depois epe focalizar a ponta do dedo de
nossa volta na forma de ondas ci~t~lantes ou numa série de vibrações maciças. Os novo por mais dez segundos, de novo o tiramos de vista, mas continuamos a ver
chamados fantasmas, almas, espmtos, bem como radiações pessoais e diversas aquele mesmo ponto que agora está vazio. Repetimos isto cinco vezes, fazendo este
ilusões, estão aqui incluídos. exercício todos os dias.
Para desenvolver a capacidade de ver além de nossos olhos e sentir além de Depois de treinarmos nossa visão com este exercício por um bom período, de
nossa percepção, nossa condição física e mental deve estar relaxada; mas ao mesmo uma ou duas semanas, começamos a fitar os objetos móveis, como gente andando;
tempo, nosso sistema nervoso - especialmente a parte central do cérebro e as animais correndo, e os ramos das árvores, pelo mesmo método. Poderemos
funções nervosas parassimpáticas - deve estar at ivo. Tal estado pode ser desenvol- começar a ver as vibrações que rodeiam tais corpos móveis, inclusive suas auras,
vido pela prática dietética , Junto com exercícios físico-mentais. Ao mesmo tempo radiações, e outros mo vimentos da energia. .
porém , podemos ir treinando nosso modo de enxergar, acostumando-nos a usar os A partir deste estado, adiantamos mais nossa capacidade, para ver todos os
olhos sem focalizar nos objetos, mas olhando para as vibrações e o espaço que os objetos, olhando para eles sem focalizar , tentando observar o conjunto, incluindo
envolvem. todo o amb iente. À medida que treinamos esta maneira de ver, começaremos a ver
Sentamo-nos na Postura Natural Correta sentada (Fig. 69), com as costas fenômenos como núcleos materiais sólidos com periferias vibracionais. Isto nos
eret.as, e todas as outras partes do corpo relaxadas . Respiramos pacificamente pelo revelará que a matéria não é sólida , mas uma massa de vibrações energéticas, não
nanz. tendo fronteiras que a separe do seu espaço ambiental e do universo .

EEII Rei-Dá: Movimento Espiritual

Todos os movimentos de nosso corpo e atividades mentais, se or igmam natural-


mente, sem intenção especial, representam o fluxo progressivo natural das energias
que constantemente chegam a nós a partir do ambiente exterior e constantemente
emanam de nós para o ambiente exterior. Sob circunstâncias normais, causam
nossos movimentos físicos e mentais, mas quando são intensificadas, produzem
uma atividade física e mental extraordinária.
O Rei- Dó, o Movimento Espiritual, é um movimento inusitado, produzido sem
a participação da consciência, pela carga intensificada das energias intercambiadas
entre nosso corpo e o ambiente . Há muitas maneiras de induzir o Movimento
Espiritual, e por vezes produzem movimentos inesperados assim como teletrans-
porte, saltar a grandes alturas, levitação, correr em alta velocidade, e outros. Estes
Fig.69 movimentos só surgem quando nossa atenção mental e física não está sob controle
a
consciente - em outras palavras, quando mente está vazia - quando podemos
orientar o grau e direção das energias que recebemos e geramos entre nosso corpo
e .o ambiente.
A seguir, temos apenas uma introdução, mas podemos nos desenvolver a partir
deste estágio até conseguir diversos movimentos espirituais.
Fig.10 Fig.11
124 125

Quando este movimento atingir sua velocidade máxima possível, todo o nosso
corpo pode começar a se erguer ou saltar. A partir deste ponto, ocorre o movimento

.{!J
~.:.~
...... . ... ... .• ..•....
inconsciente do corpo todo - subindo e descendo repetidamente, tornando-se cada
vez mais intenso. A esta altura, alguém olhando para nós com a Visão Espiritual
(EE 10) veria que todo nosso corpo está irradiando uma intensa luz branca em todas
as direções.
Quando quisermos interromper este movimento extraordinário, separamos
nossas mãos uma da outra. O Movimento Espiritual serve não só para a
compreensão de que um movimento bastante natural pode se tornar extraordi-
nário, se não o controlamos com nossa consciência, mas também que todos os
nossos aparelhos, órgãos, e trilhões de células de nosso corpo estão carregados por
intensas correntes energéticas passando rapidamente por nosso corpo por este mo-
vimento, automaticamente dissolvendo toda estagnação. Portanto, o Movimento
Espiritual de qualquer espécie rejuvenesce nossas condições físicas. mentais e espiri-
tuais. O exercício repetido do Movimento Espiritual. é desejável para regenerar
nossas capacidades humanas.

EEl2 Chi-Kô: Caminhar no solo


Fig.74

Ao caminharmos, usualmente nos baseamos em nossa experiência intuitiva do


Fig.72 Fig.73
equilíbrio - esquerda e direita, para a frente e para trás. Mas; na maioria dos casos,
não utilizamos totalmente as energias que vêm do Céu e da Terra, bem como do
ambiente circunstante, para tornar nosso caminhar suave e mais eficaz. Os
Sentamo-nos na Postura Natural Correta sentada, ou de pé, como na Fig. 72. desequilíbrios físicos, junto com desordens internas e doenças, fazem com que a
Deixamos todas as partes do nosso corpo relaxadas. Não deve haver nenhuma maior parte de nosso caminhar seja desarmonioso em relação ao meio ambiente. Os
rigidez, exceto na espinha, que deve estar ereta, para receber ativamente as forças hábitos individuais, físicos e mentais também caracterizam a maneira que cada um
do Céu e da Terra. Mantemos os olhos abertos ou fechados, conforme sentirmos tem de caminhar.
que acalme mais nosso pensamento, que deve ser imobilizado ao máximo. Durante O corpo humano não cresce a partir do chão; estende-se verticalmente em
este período, a respiração deve ser pelo nariz, da maneira mais natural e relaxada. ambas as direções a partir da região da cavidade bucal e medula oblongata - para
Gradualmente, assumimos uma posição de oração, erguendo ambas as mãos, cima, formando a cabeça, e para baixo, formando o tronco e os membros. Em
postas uma contra a outra com alguma pressão. Os cotovelos devem estar ligeira- outras palavras, o centro do corpo está flutuando no espaço, e a periferia inferior
mente para a frente, e as mãos retas, para cima, apontando para o Céu (Figs. (pernas e pés) ligam-se levemente ao solo. Ao caminhar, portanto, devemos manter
73 e 74). o tronco, especialmente sua região inferior, inclusive cintura, coxas, pernas e pés, o
A partir de um estado de mente vazia, começamos a imaginar que as forças do mais leve possível. Êm suma, não devemos caminhar com pernas e pés, mas com a
Céu e da Terra, que estão entrando, respectivamente, pela cabeça e pela parte mente.
inferior do corpo, colidem harmoniosamente na região do coração, correndo Para nos familiarizarmos com a real maneira de caminhar, os seguintes
rapidamente pelos braços, em direção às mãos, e irradiando-se dos dedos em exercícios podem ser praticados diariamente, mesmo por um curto período, assim
direção do Céu. Junto com esta imagem, começamos a fazer um movimento rítmico como dez minutos, em nossas caminhadas diárias.
com as mãos, para cima e para baixo, verticalmente. No começo, este movimento
deve ser pequeno, e deve intensificar rapidamente sua velocidade e vibração. Com o
A: Caminhar Ordinário
aumento do movimento, apagamos nossas imagens .de fluxo de energia, entrando
no estado de mente vazia, deixando nossas mãos se mover aumentando natural- Mantemos a postura reta, recebendo as forças do Céu e da Terra em sua potência
mente sua velocidade. máxima, carregando nosso corpo, e descarregando pelos braços e pernas.
126 127
Mantemos o olhar para a frente, o mais longe possível, olhando para o infinito 8: Caminhar Rápido
(Fgs. 75 e 76).
Respiramos pelo nariz, muito naturalmente, com a exalação três a cinco vezes Quando quisermos andar mais depressa , ou quase correndo, para longas distâncias,
mais longa que a inalação . Esta exalação mais longa é um dos fatores importantes mantemos a postura descrita em "A", para utilizar eficazmente as forças do Céu e
ao andar e correr, em qualquer circunstância. De fato , uma exalação mais longa, da Terra, e do ambiente.
em comparaç ão com a inalação, é mais eficaz para produzir o movimento suave do A respiração deve ser feita pelo nariz, com a boca ligeiramente aberta, com a
corpo, ao se caminhar com uma mente pacífica. exalação de quatro a sete vezes mais longa que a inalação. Nossa respiração deve ser
Conservamos como centro do corpo; a região do Terceiro Chacra, no principalmente exalação, ao passo que a inalação é meramente uma reação ao fim
estômago, sempre o empurrando para a frente, como se caminhando a partir da exalação.
daquele ponto. Ambos os braços, se não estivermos carregando nada , devem ser Consideramos o centro do corpo mais elevado: no Quarto Chacra - a região
mantidos leves, e mover-se naturalmente para a frente e para trás . Não devemos dar do coração - com todas as partes inferiores do corpo completamente relaxadas,
atenção às pernas e pés, mas devem ser deixados se mo vimentar o mais livremente deixarrdo que respondam livremente .
possível.
Ao caminharmos, os ombros movem-se levemente para a frente e para trás; os
Descobriremos que este modo de caminhar nos permitirá o dobro da
braços e mãos oscilam normalmente, respondendo ao movimento dos ombros. Ao
velocid a de, mantendo ao mesmo tempo a mente pacífica e um peso menor.
andarmos, primeiro apoiamos mais o peso do corpo de um lado , esquerdo ou
Também ficamos capacitados a resp onder instantaneamente qu ando precisarmos
direito, e usamos aquele pé para sustentar mais o corpo, usando o pé do outro lado
mudar de direção, parar, ou mudar a postura física , para enfrentar um novo
para fazer uma curva ou ir adiante . Depois de uns 50 a 100 passos, deslocamos o
ambiente.
peso do corpo principalmente para o outro lado, usando o oposto para mudar de
direção ou ir a va nt e. Aiternamos este modo de usar as pernas a cada 50 ou 100
passos. Se quisermos ir mais devagar, alternamos a cada 150 ou 200 passos; e se


quisermos andar mais depressa , a cada 30 ou 50 passos (Figs. 77 e 78).

~~
O ponto importante neste exercício é que, muito embora durante o período de
aprendizado, precisamos manter a atenção na postura e movimentação apropria-
. ...-. :( V ~
. . ..•.a.•..•.. da, eventualmente atingiremos um estado inconsciente, e manteremos uma mente

I;la
.
• • .

vazia, mesmo andando depressa.

.• J'
"-{ ~
EE13 Gô-Ma: Dissipando as Ilusões

Em no ssa vida diária, produzimos diversas ilusões, na forma de nuvens mentais-


espirituais de estagnação. Carregamo-las conosco, à nossa volta, como uma ma.ssa
nebulosa de vibrações pesadas. Podem se manifestar como apego, preconceito ,
ciúme, egoísmo, cobiça ou ira, bem como inexplicáveis sensações de frustração ,
medo e insegurança . Vários exercícios de Do-In servem para purificar estas nuvens
de ilusões, mas quando elas estão nos influenciando pesadamente - em outras
palavras, quando estamos perturbados - podemos precisar romper atravé~ destas
maciças ilusões que nos rodeiam . O método seguinte é um dentre vános que
podemos usar com este fim.
Não é necessário faz ê-lo todos os dias . Deve ser feito só quando sentirmos
necessidade. Também deve ser acompanhado de profunda reflexão sobre o nosso
modo de comer e pensar. Assim sendo , antes e depois deste exercíci.o:. po~e.mos
Fig .75 Fig.76
fazer outros exercícios de Do-In, para pacificar e reforçar nossas condlçoes fIslcas ,
mentais e espir ituais .

128 129
ra Etapa: Sentamo-nos na Postura Natural Correta (EED 1, pág. 139).
Durante o dia , sentamo-nos com o Sol às costas, e à noite, com a frente para o sul,
com o céu setentrional às costas. (N o Hemisfério Sul, o "céu meridional às costas,
frente para o norte.) Meditamos, olhos fechados, respiramos suavemente pelo
nariz, para entrar num estado de tranq üilidade.
Fig.79
2.a Etapa: Abrimos os olhos, olhando para a frente. Mantendo as mãos à
frente do peito, formamos o Selo da Espada; estendemos os dedos indicador e
médio da mão direita, fazendo a espada, e tocamos as pontas dos outros dois dedos
com a ponta do polegar. Colocamos os dedos estendidos da mão direita através da
palma esquerda, exceto pelo indicador esquerdo, que se estende naturalmente
(Fig. 79) (U ma pessoa canhota deve inverter a posição das mãos) . Respiramos com
o Segundo Chacra - a região abdominal inferior - para estabilizar nossa
confiança.

3.a Etapa: Lentamente tiramos a espada da bainha, apontando a mão direita


acima da cabeça, enquanto a esquerda naturalmente aponta para o lado (Fig. 80).

4.a Etapa: Erguemos a mão direita bem acima da cabeça , pronta para cortar;e
a perna direita se move para cima e para a frente, ao erguermos o joelho (Fig . 81).

5.a Etapa: Com voz forte, emitindo o som "TÜH", cortamos rapidamente de
cima, à direita, para baixo, à esquerda (Fig. 82).

6.a Etapa: Ergue-se a mão com a espada (direita) para cima do ombro oposto
(Fig. 83) (esquerdo) e cortamos diagonalmente para baixo, para o outro lado
(Fig. 84).
Ordem do Romper
Fig.87 as Ilusões no Gô-Ma 7.a Etapa: Repetem-se as etapas 5 e 6 mais
duas vezes, cortando da direita para a esquerda, da
esquerda para a direita, da direita para a esquerda, e
esquerda para a direita.

8.a Etapa: Mantemos a mão direita apontan-


do diretamente para cima e, emitindo o som uTOH"
- longo. agudo e alto - a partir do Tan-Den, cor-
tamos direto e verticalmente para baixo.

9.a Etapa: Voltamos à postura de meditação,


acalmando gradativamente a respiração. até atin-
gir um estado mental pacífico.
7

130
131
EEl4 Koto-Dama: o Espírito das Palavras cl ~ros
na pronúncia; ao passo que se nossas condições se tornam desarmônicas com
o ambiente, pelo uso freqüente de outras variedades de-alimentos, incluindo as de
origem animal, nossos sons tornam-se rústicos.
I Os sons básicos que eram pronunciados na antigüidade no Extremo Oriente
I

Em nossa conversação diária, usamos vanas palavras e pronúncias para nos


exprimirmos. Os sons destas palavras são vibrações que são formadas na boca, podem ser sumariados pelos seguintes 50 sons:*
I
nariz e garganta, em coordenação com a vibraçã o da úvula , as paredes dessas
cavidades, dentes, movimentos dos músculos da garganta e cordas vocais, bem A KA SA TA NA HA MA IA RA UA
corno movimentos respiratórios. As forças que criam estas vibrações, porém, Ê KE SE TE NE HE ME E RE E
originalmente descem do Céu através da fontanela , e sobem da Terra pela região I KI SHI CHI NI HI MI I RI I
inferior do corpo . Correspondentemente, quando nossas condições físicas e mentais Ô KO SO TO NO HO MO 10 Rü O
são harmoniosas co m o amb iente , pela prát ica diária de dieta, atividade e pensamen- U KU SU TSU NU FU MU lU RU U
to apropriados, o som de nossas palavras poderá representar as poderosas forças do
Céu e da Terra, e nossas expressões verbais poderão transmitir a visão real da 1. A linha dos sons em "A" inclui os sons que representam diversos estados das
natureza e do universo. As palavras ou sons verbais pronunciados num estado tão forças invisíveis .
saudável , harmonioso com o ambiente, representam o Espírito Universal, e dão 2. A linha em "I" corresponde aos sons, forças e vibrações fenomênicos .
uma poderosa influência sobre nós mesmos e so bre todo s os seres que nos 3. Os sons em "U", diversos estados de harmonia e equilíbrio.
circundam . 4. Os sons em " Ê" , divers os estados de criação artística.
5. Os sons em "Ô", os diversos estados da forma física - o fim do mo vimento .
Fig. 88 - Formação das Palavras

\7 Carga Descend ente do Céu Fig. 89 Koto-Dama - As Espirais do Som

Fo rmação de Imag ens


m

~_4----Re g iã o Central do Cér eb ro,


Sext o Ch acra

Úvula

---""~---Garganta. Cord as Vocais, a


Formação e Tireóide. Pa rat ireó ide;
C ont ro le
da Vibração Quinto C hac ra .

t::.. Carga Ascendente da Terra

As palavras e sons verbais pronunciados em tal estado são chamados Koto-


Dama, o Espírito das Palavras': Cada so m verbal que é pronunciado quando
estamos numa condição saudável transporta seu significado e força, bem corno seu * l\ esque rda estão os pad rões espiráli cos do corpo humano e os so ns co rrespo ndentes às principa is regiões
cor po ra is: à d ire ita , a s área s do corp o cor respo nde ntes aos sons A-U -M , conforme descrito no exercício abaixo.
efeito esp ecial sobre nossas condições físicas, mentais e espirituais. Dentre esses
so ns, alguns são pronunciados com a boca aberta - sons yin - e outros são pro-
nun ciados com a boca fechada - sons yang. Há muitas variedades intermediárias.
Quando nossas co ndições físicas e mentais tornam-se mais pacificamente adaptáveis
il natureza através de uma alimentação à base de vegetais, estes sons se tornam mais
133
132
Estes 50 sons vibram cada um uma região do corpo, gerando sua atividade; por KO : A Enédea, o ser infinitesimal, as crianças, as coisas pequenas. Tam-
exemplo, "I" para o est?mago e região média do tronco; "ô" para os rins e costas bém tem o significado do "aqui e agora".
(altura da cintura); "HA" ~ara os pulmões e função respiratória. Portanto, o uso TO: A Década; o cumprimento e a construção; o edifício, o portão. Tam-
adequado de sons escolhidos pode fisicalizar e espiritualizar nossa atividade bém tem o significado de abrir uma porta para o infinito.
cotidiana. Alguns exemplos do que se pode usar nos exercícios de Do-In : MO: A centena; a expansão. o círculo completado. Também significa har-
monia e desenvolvimento ulterior; a mãe.
I. "S V" Prolongado. Para harmonização pacífica entre nós e as pessoas e out ras TC H1: Milhar. A variedade dos fenômenos vivos e seu fator comum: san-
. . gue, ou energia. Também significa o pai.
formas de existência por todo o mundo. Em nossa respiração ao exal
, "SU" I ' ar, RO : Dez mil. Harmonia em ampla escala; o movimento constante de es-
pronunciamos , vaca ou mentalmente . A respiração torna-se um intercâmbio
para nos harmonizarmos com a atmosfera ambiente. pirais e círculos. A posição central.

A pronúncia repetida destes sons em série era praticada na vida cotidiana, de


2. "A UM." ~r~longa~~ . O som ".A", pronunciado com a boca aberta, representa o
universo InfInito: e ftsicame,nte, Vibra a parte inferior do corpo. O som "U" repre- tempos pré-históricos, para a contagem de números, bem como para nos relembrar
o processo de criação dos fenômenos da vida dentro do universo. Se repetirmos
senta. a harmonia, co~~ ~imo~ no caso do "S U", e fisicamente vibra a região
superior do corpo, e regiao inferior da cabeça. O som "M", que é pronunciado com estes sons de maneira enérgica e incisiva, como exercício físico, mental e espiritual,
a boca fechada , representa o mundo infinitesimal e vibra fisicamente a área mais isto nos encorajará a levar uma vida longa e ativa, com mente pacífica.
compacta do cérebro.
Portanto, se pronunciarmos "A UM", exprimimos o universo inteiro, vibrando 4. Série de sons: A-MA-TE-RA-SU-O-O-J\1/-KA-MI. No Extremo Oriente pré-
nosso corpo e canal espiritual da parte mais inferior à mais superior, resultando na histórico, especialmente no Japão ancestral, a série destes sons era tida como
carga ativa de vibrações e correntes de energia em nossas funções físicas mentais e poderosa influência para elevação física , mental e espiritual. No shintoísmo
espirilUa~s .. Est,es sons.' portanto, têm sido usados há séculos no Oriente 'para gerar tradicional era chamada Togoto No Kajiri, ou as "Palavras Divinas das Dez
nossa atividade de Vida bem como estabelecer nossa existência como parte do Sílabas". Como um todo, esta pronúncia também representa o "Grande Espírito
universo . Gracioso Que Brilha no Céu", ou Deus. Cada sílaba tem o seu significado, e sua
seqüência combinada também representa o universo infinito e fenômenos infinite-
3. Séries de sons: HI-FU-MI-IO-I-MU-NA-IA-KO-TO-MO-CHI-RD. Estes simais, e a harmonia entre eles. Por exemplo, o primeiro som, "A", representa o
sons eram universalmente usados por povos pré-históricos como os mais básicos e som do infinito; o último, "M I", representa o eu, e o som central, "S U", a harmonia .
inspiradores para gerar atividade física, mental e espiritual sob forma unificada. A Quando estes sons são repetidos na forma de meditação e oração, na Postura
série destes sons também descreve a criação do universo. Cada som tem um Natural Correta, as vibrações energizam todo o corpo, e a vitalidade mental-
significado: espiritual se eleva, formando à nossa volta um escudo de radiações na aura,
podendo resultar no exercício de faculdades extraordinárias.
Hl : A Unidade; o Um; o Espírito Universal , o fogo .
FU: A Dualidade; a diferenciação, ou polarização, e o começo da vibra- 5. Série de sons: NAM-M/Ô-HÔ-REN-GUE-KIÔ. Esta série de sons foi usada
ção e o vento. por uma seita budista como canto e oração. Significa: "Lei Misteriosa Infinita do
M I: O Ternário; a Iisicalização e materialização do ego. Sutra Flor de Lótus", ou "Ordem Miraculosa do Universo Infinito", ensinamento
10: O Quaternário; a direção e a esfera. Também representa este mundo, que foi considerado o máximo e o essencial do budismo .
bem como a geração. A repetição destas palavras energiza nosso dinamismo físico e mental,
1: O Quinário, e os fenômenos vita is. A mais ativa intenção ou vontade produzindo uma adaptabilidade positiva quanto ao ambiente, resultando em
relativa; o centro . contribuições benéficas para nossa vida. Acompanham este canto poderosas
M U: O Senário . Os fenômenos de nascimento e maternidade. Também re- vibrações no espaço circunjacente, emitindo influências igualmente positivas ao
presenta o Vazio. nosso ambiente.
NA: O Setenário. Existência relativa identificável. o que [em nome, Tam- As citadas aplicações do Espírito das Palavras no canto e na oração diárias são
bém tem o significado de qualidade vegetal, o reino vegetal. O cami- apenas alguns poucos exemplos. Quando entendermos o poder influente de cada
nho de retorno ao infinito. som, poderemos produzir livremente certas combinações sonoras na forma de
lÁ : O Octonário. Todas as direções e fenômenos da radiação . Tamb ém palavras e expressões de desenvolvimento físico, mental e espiritual. De fato, no
representa o inf inito. começo de nossas vidas humanas, começamos a usar a voz infantil para pronunciar

134 135
intuiti vamente nossas vibrações interiores; são produzidas física e mentalmente ' CAPÍTULO 2
são a interpretação humana das energias ambientes e vibrações que se originam no
universo infinito .
Exercícios Espirituais Diários (EED)

Introdução

Quando quisermos desenvolver nossa constituição física , mental e espiritual como


uma unidade harmoniosa com todas as pessoas pró ximas e meio ambiente, é
altamente recomendável que pratiquemos os Exercícios Espirituais diariamente,
sozinhos ou com nossa família e amigos.
Quanto à hora da prática, é aconselhável fazê-la ao nascer do sol, ou de manhã.
Porém, estes exercícios podem ser praticados a qualquer hora, em quaisquer
circunstâncias em lugar e condições adequados. Quanto ao local, pode ser dentro
ou fora de casa , se bem que seja mais adequado sobre a terra, em ambiente natural,
especialmentre no alto de um morro .
A vestimenta deve ser a mais simples possível, sendo preferível o tecido de fibra
natural, em contato direto com a pele. Os ornamentos metálicos ou plásticos devem
ser evitados, para propiciar a circulação harmoniosa das vibrações físicas, mentais
e espirituais que podem conseguir nossa adaptação ao ambiente.
Estes exercícios, SE. praticados com regularidade , podem servir ao desenvol-
vimento global da personalidade, força física, autoconfiança e lucidez espiritual.
Alguns são praticados desde tempos imemoriais, e outros foram recuperados e
desenvolvidos por mim, de acordo com a compreensão da natureza humana
tornada física na Terra, neste universo. Estes exercícios foram especialmente
refinados e compostos como uma série de exercícios de Do-In para qualquer um
praticar facilmente, de manhã cedo ou ao nascer do sol. Cada exercício deve ser
executado como o suave correr da água num riacho, e nossa execução de toda a
série não deve ter interrupção entre um e outro exercício, como a água da fonte
borbulhando debaixo dos arbustos nas montanhas, formando uma correnteza que
desce continuamente, acumulando água e tornando-se um rio, por fim chegando ao
oceano.
A série de práticas inclui os seguintes doze exercícios:

1. Sei-Za: Postura Natural Correta e Respiração Natural


2. Mei-So-Ko-Kiú: Meditação e Respiração
3. Chin-Kon : Oração da Unidade
4. Haku-Shu: Purificação pela Batida de Palmas
5. A-Um: Espiritualização pela Vibração Sonora
136
137
EED 1 Sei-Za: postura Natural Correta e Respiração
6. Ten-Ko: Batida do Tambor Celestial Natural
7. Ten-Ro: Beber do Orvalho Celestial
8. Kan-Ro : Saborear o Néctar em meditação
9. Ten-Gaku: Audição da Música Celestial De f rente para .o so I nscente
a , mantenha a . postura natural, de pé ou sentado numa
10. Ko-Miô: Visão da Luz Interior cadeira, ou no chão, como ilustrado (Figs . 90 a 9?). . ,
11. Ua-On: Vocalização da Harmonização Relaxe completamente todas as partes do corpo, inclusive todos o~ musc_ulos do
12. Hei-Ua: Pacificação do Mundo it abdômen e costas ' bem como todas as articulações dos
rosto, pescoço, pelo, .
ombros cotovelos, pulsos e outras, mas mantenha a espinha reta: .
O EED I, Postura Natural Correta e Respiração Natural.é a base da prática de , Respire natural e pacificamente pelo
todos os exercícios espirituais, pelo que nos preparamos para ficar num estado Fig.91 nariz, com a exalação de três a cinco ve-
Fig.90
pacífico. zes mais longa que a inalação.
O EED 2 serve para gerar ativamente as vibrações físicas, mentais e espirituais Conserve a boca levemente fechada, e

;.~ .
.n
num estado harmonioso, alterando gradualmente a nossa respiração. os olhos no infinito, para o sol nascente.
O EED 3, a Oração da Unidade, é o exercício-padrão para a maioria das Se nuvens, árvores, casas, paredes e jane-
orações, usando uma imagem intensa. Permite-nos especialmente ficarmos
absorvidos na imagem da unidade.
~ las bloqueiam a vista do sol, mantemos o
olhar para o infinito, além deles.
O EED 4, a Purificação pela Batida de Palmas,é uma prática tradicional do
shintoísmo, para qualquer fenômeno espiritual, bem como para o Espírito Univer-
sal, afastando qualquer vibração ilusória estagnada.
O EED 5, a Espiritualização pela Vibração Sonora, tem sido praticada
amplamente na Índia, originada pela filosofia Vedanta, que data da mais remota
antigüidade.
O EED 6, a Batida do Tambor Celestial e o EED 7, Beber do Orvalho Ce-
lestial, são práticas tradicionais de rejuvenescimento e longevidade, de tempos
imemoriais, do Shin-Sen-Do (v. pág. 43), a maneira de vida a se desenvolver no
homem livre com a força natural e a espiritual. Fig.9S
Fig.94
O EED 8, Saborear o Néctar em Meditação , o EED 9, a Audição da Música
Celestial, bem como o EED 10, a Visão da Luz Interior, são todos meios para
entender o universo através de experiências sensoriais e emocionais, também
originalmente do Shin-Sen-Do .
O EED 11, a Vocalização da Harmonização, é a arte de usar o poder do som e
pronúncia espirituais, e foi simplificada a um som universal comum a todos os
povos como um símbolo do universo. O som usado aqui em particular, e na prática
seguinte (EE D 12) simboliza o centro do universo, bem como a harmonia entre
todos os fenômenos.
Fig. 92 A:..
.~ .
~.

O EED 12, a Pacificação do Mundo, é a arte de universalizar uma imagem . <~.,


particular por todo o mundo, enviando certas vibrações em todas as direções.
Esta série de Exercícios Espirituais Diários é uma combinação harmoniosa
o
voltada para desenvolvimento 'do bem-estar pessoal e desenvolvimento do mundo,
pela paz universal, pelo uso ativo das forças do Céu e da Terra que são origem de·
todas as manifestações relativas deste nosso mundo, incluindo a nós mesmos.
Quando essas forças estão fluindo por nosso corpo verticalmente entre o centro
espiralado da cabeça e a área genital do corpo, elas são rejuvenescidas de diferentes
maneiras, através ,de cada um destes exercícios. Esta série de exercícios como um
todo, desenvolve nossa unidade com o universo infinito, pelo desenvolvimento de
nossa consciência ilimitada. 139
138
EED 2 Mei -So-Ko-Kiú: Meditação e Respiração EED 4 Haku-Shu: Purificação pela Batida de Palmas
I
!
Mantenha a postura do EED 1. Continuando a manter a consciência no ilimitado oceano de tranqüilidade da
Suavemente, mova ambos os braços e junte as unidad e, atingida no EE O ), e a partir da me sma postura (Fig. 9 ~ ) estenda lent a-
mãos, palmas para cima, a mão esquerda levemente I mente os braços, mantendo as palmas juntas, mantendo-os com uma curvatura
pousada sobre a direita (o contrário no caso de pessoa natural, sem tensão.
canhota). Una de leve o lado interno das pontas de Deslize devagar a mão direita, diagonalmente (Fig. 99) num ângulo entre 15 a
ambos os polegares , de modo a unir as espirais das 300 com a mão esquerda. No instante seguinte, abra bem os braços, a 45° (Fig. 100),
pontas destes dedos. Coloque naturalmente as mãos
no colo, perto do tronco (Fig. 96).
I
I
e rapidamente feche-os com uma batida seca das mãos (Fig. 101). O som deve ser
natural, mas claro e penetrante, ressoando na atmosfera circunstante. ~e?ita as
Comece a Respiração do Não-Egoísmo, passando palmas apenas duas vezes, representando o Céu e a Terra, masculino e feminino, ou
à Respiração da Harmonia , depois de alguns minutos; yin e yang, as diferenciações primárias do universo infinito e úni~o.
e então a Respiração da Confiança (pág. 47), a Res- I . O propósito disto é varrer rapidamente qual-
piração da Ação , finalmente atingindo a respiração da I quer vibração estagnada no pensamento à volta de
Espiritualização (pag. 49) , continuamente, por dez
vezes.
I Fig. 98 nossa cabeça; em mo vimento desequilibrado em
torno de nosso corpo, e em movimento desarmo-
Grad ualrnente volte à respiração normal, a Res-
! nioso com o ambiente.
Fig.96
piração da Harmonia, mantida de maneira relaxada . Depois de duas palmadas na intenção de purifi-
I cação , faça a mão direita , em ângulo com a esquer-
I· da, encontrar a esqu erda (Fig. 99), e lentamente de-
EED 3 Chin-Kon: Oração da Unidade
Mantenha a postura do EED 2, olhos no infinito, respiração natural. Lentamente
I vo lva os dois braços estend id os à posição de oração
(Fig, 98). Um pouco depois, lentamente recoloque
as mãos no colo, na posição de meditação, como
dissolva a posição das mãos, que estavam no colo, e una levemente as palmas , indicado no EED2.
sem pressioná-Ias. Gradu almente erga-as de modo que fiquem ao nível do coração
I
- postura de oração (Fig. 97) . Mantenha esta pos- I
tura por dois minutos , com a imagem mental I
intensa de nosso ser sendo um só com a natureza e o I
universo - a imagem da unidade.
Fig. 101
Olhe à distância , mas sem focalizar qualquer I" Fig . 100

objeto em particular. Receba todo som livremente, I


mas sem escutar nenhum em particular. Aceite in-
condicionalmente tudo o que sentir, mas sem dar
atenção a qualquer sensação em particular. Que a
consciência seja absorvida completamente no
oceano ilimitado da tranqüilidade sem fim .
I!
I
I
Fig.97
I
I
141
140
T,
~ Ocorrem so ns naturais fortes, como o entrec.ho-
EED 5 A-Um: Espiritualização pela Vibração Sonora t - ka : ka ' ka . Movendo energica-
I
car d os d en t e S " . .

I, mente o maxilar inferior, contmue a tambonlar os


dentes na seguinte ordem:

Primeiro, a parte frontal: dez vezes.


Na posição de meditação do EED 2, feche levemen-
te os olhos , começando com a respiração natural-
Respiração da Harmonia (pág. 47) - com uma
I Segundo , o lado esquerdo: dez vezes.
Terceiro, o lado direito: dez vezes .
Quarto, todos os dentes: dez vezes .
leve exalação de três a cinco vezes mais longa que a
inalação , mentalizando que somos um com o uni - , ' 0 tem como efeito energizar ativa-
Este exerC1C1 " "_ .
verso infinito (Fig. 102). nte a carga eletromagnética com a aceleraçao do
Inale então profundamente pela boca levemen- me .., em toda a reuião do cérebro. Tam-
fluxo sangumeo , b. _
te aberta , e exale lentamente, de cinco a sete vezes b érn induz um metabolismo a t.1vo de todos os apa_
mais de vagar que a inalação. Durante a longa exa- relhos órgãos e glândulas, p o is que ca?a de~te re
lação , pronuncie o som " A" com a boca bem aberta , rese~ta uma parte da constitui~ão física ; ale~ de
no pr imeiro período da exalação; mudando para o ~epresentar cada vértebra da espmha , em relaçao ao Fig. 103
som U com a boca entreaberta, no segundo período, sistema nervoSO.
e mudando para o som M com a boca quase fecha-
Fig. 102
da , entre dentes. Estes sons continuados, A-U-M
devem ser pronunciados o mais natural e longamente possível, um som fluindo
para o outro com a máxima continuidade possível.
Durante o começo da exalação - "A" - vibre profundamente as regiões média
e inferior do corpo; na parte média da exalação - "U" - vibre bem dentro da região
superior do corpo, bem como na reg ião inferior da cabeça, inclusive a garganta. Na
pa~.!..e final da exalação - "M" - vibre .toda a cabeça, até o interior do cérebro. EED 7 Ten-Ro: Beber do Orvalho Celestial
O propósito deste exercício é limpar nosso canal espiritual de qualquer bloqueio
ou estagnação, deixando passar facilmente as forças do Céu e da Terra, deixando-as Fig. 104
carregar livremente toda a organização celular do corpo . Também energiza todas as
. - tome a res-
funçõe s: digestivas, respiratórias, nervosas , circulatórias, e excretórias. Continue na postura de med1taçao e re I
Depo is de exercitar repetidamente esta Respiração da Espiritualização pela . - normal Olhos entreabertos ou natura-
p1raçao .
vibração sonora A-U-M, cerca de dez vezes, retorne à respiração normal, natural. abertos, para o infinito. " ca e a
Usando a língua, recolha o líquido na bo
' - do pa Iato. O epoiis de encher bem a
saliva na regrao
boca engula como se ouvisse o ruído do beb:r, s~n-
tind~ sua descida pelo esôfago, rumo ao estomtoo .
EED 6 Ten-Ko: Batida do Tambor Celestial Enquanto bebemos, se inclinamos a ca beça e ve-
mente para baixo e então erguemos ~m p~uco para
'ma o exercício ficará mais completo (fig . 104).
Continue na postura de med itação (EED 2), mantendo os olhos fechados como no C1 Repita três vezes. cada vez colhendo uma boca
EED 5, ou naturalmente abertos, olhando ao longe (Fig. 103). cheia de saliva usando a língua. - di
" , ti ar a funçao iges-
O efeito deste exerC1C10 e a 1V ,_
Comece a Respiração da Fisicalização (p ág, 48), e repita-a profundamente . l' do as funções destes orgaos, bem
cinco vezes. Então comece o que é chamado tradicionalmente de a "Batida do t1va, norma 1zan . A . • i ' em
, I de vánas glandulas hormona s
Tambor Celestial": isto é, entrechocar os maxilares, pelo movimento rítmico de como o est imu o
abrir e fechar a boca. todo o corpo .
143
142
EED 8 Kan-Ro: Saborear o Néctar em Meditação
EED 9 Ten-GaKu: Audição da Música Celestial
Depois do exercício de
beber o orvalho celestial Conservando a Postura Natural Correta como no exercício prévio, dissolva as
(EED 7), saborear o néc- Região Central mãos da postura de meditação no colo , e erga-as para as orelhas .
tar em meditação é o que' do Cérebro
Introduza profundamente um polegar em cada orelha, de modo a bloquear
se segue naturalmente. qualquer som externo . Os quatro dedos de cada mão de~em segurar levemente a
Seu propósito é expe- testa, que deve inclinar-se um pouco para a frente (v. Fig. 108).
rimentar a doçura do ar
que se respira, carregado
pela força do Céu que
entra pelo centro espiral '~ :. '\:.' ; ' - ' - "
.~.. ,, ~.
da cabeça, carregando a :"<;» .::?:' ,'
"

.. ...
região do cérebro e des- -." , :.' ~ ;.. . ."

cendo até a úvula, no in-


:."~
terior da boca (v. Figs. Fig. 106 - Respirando o Néctar em Meditação
105 e 106).
Fig. 105 - Localização da Úvula
Úv u la

Am ígdalas ~--,-,,~ Fig. 108

Língua

Conservando a postura de med itação, leve a lín-


Juntamente com a Respiração da Harmonia (pág 47) , repetida o mais lenta e
gua para trás tocando a parte interior do maxilar supe-
suavemente possível, escute os sons musicais que se originam nas reg iões interna e
rior - a região do palato (Fig. 107). Comece uma lon-
frontal do cérebro. bem como no o uvido interno. Os sons musicais variam desde o
ga inalação, pela boca entreaberta, e com uma exala-
sorri de tambores. mú sica das ondas na praia , flauta s ag udas, harpas pelas nu vens
ção natural. Repita esta respiração de dez a quinze
vezes. - tudo compondo a orquestra celestial.
Ouvindo estes sons, refletimos que a natureza e o universo nada são senão
Durante a longa inalação , regularmente executa-
vibrações musicais de natureza ordenada, compondo uma grande orquestra sem
da , experimentamos um sabor adocicado na base da
co meço e sem fim , infinitamente complexa. Todos os fenômenos que aparecem e
língua, de ambos os lados, que gradualmente se.
desaparecem neste universo são um pouco como notas musicais especificando
propaga, cobrindo a boca e toda a língua. Em seu
certos sons que brotam na grande orquestra do univ erso infinito.
grau mais intenso, experimentamos um sabor tão
doce quanto o mel, ou até mais forte. Fig. 107
Juntamente com o saborear a doçura da respira-
ção , meditamos que a graça da natureza e do universo
EED 10 Ko- Miô: Visão da Luz Interior
infinito é muito mais doce na natureza espiritual, do que podemos imaginar.
A percepção do sabor doce dependerá delicadamente da técnica de controlar o
tensionamento e posicionamento da língua, bem como a intensidade da inalação. A partir da Postura Natural Correta (EED I), e praticando a Respiração Natural da
Os que ~~o conseguirem perceber esse sabor no começo, poderão senti-lo ao repetir Harmonia (pág. 47), lentamente erga o braço direito (esquerde, para os canhotos),
o exercrcio.
e coloque o indicador sobre a área do terceiro olho, ou no centro da testa, com o
144
145
Ao ina la r, mentalize intensamente que estamos inalando todo o universo
polegar na borda exterior de um olho prolund a mcruc em nós, e que ele est á sendo distribuído para os bilhões de células
fechado, e o dedo médio no extremo em todos os cantos do corpo. Ao exalar, mentalize intensamente que estamos
exterior do outro olho . Comece a distribuindo o universo interior ao infinito exterior, para o espaço sem limites do
apertar o polegar e dedo médio, leve- uni verso.
mente para dentro (Fig, 109). Repita esta respiração com o som da paz e harmonia ("5 U") de quatro a oito
Com o aumento da pressão , co - vezes, para se harmonizar com o ambiente, pessoas, e negócios que nos rodeiam.
meçamos a ve r uma luz brilhante . A
luz pode brilhar em todas a s direções
a partir do centro, ou circular para EED 12 Hei-Ua: Pacificação do Mundo
fora , em espiral. O brilho pode
formar um anel, com as cores va ria n-
do belamente. Deixe sua consciên- A partir do exercicro anterior, mantenha o estado
Fig.109 cia se absorver na luz, refletindo que mental pacífico (Fig. 111) e a postura da meditação .
a criação do uni verso começou co m Lentamente eleve as mãos até o nível do coração, na
a luz , e a luz da criação continua, sem fim. Ao olharmos um pouco para cima, posição de oração (Fig. I 12), e então eleve-as ao nível
olhando para longe, sob as pálpebras fechadas, o brilho intensifica-se . da boca ( F ig . 113). Gradualmente estenda ambos os
Depois desta experiência por alguns minutos, desfaça lentamente a pressão braços com ambas a s palmas naturalmente abertas
aplicada pelos dedos, e afaste os dedos dos olhos e da testa. Continue com os olhos para a frente, sentado ou de pé, para enviar ondas de
fechados , e continue a meditar sobre a luz remanescente, até que ela se apague total- vibração pacífica e harmoniosa pelas palmas, espe-
mente. cialmente do centro das palmas (Fig. 114).

Fisicamente, este exercício estimula intensamente o centro do cérebro, unifi-


cando a ação nervosa; espiritualmente, permite-nos experimentar o mundo da s
radiações , forças básicas de todos os fenômenos .

EED 11 Ua-On: Vocalização da Fig. I lO Fig. tt4


Harmonização

A partir da Postura Natural Correta, mãos em for-


ma de meditação (EED 2), comece a respirar pro-
fundamente pela boca entreaberta, com olhos fecha-
dos ou semicerrados, olhando à distância , sem foca-
lizar. A duração da exalação deve ser de quatro a se -
te vezes a inalação (Fig. 1l O);
Durante a exalação, pronuncie 5 U ("s-s-s-u-
-u-u"), o som da paz e harmonia (EE 14, pág. 131) ,
tão longamente quanto possível. Não é necessário
emitiro som alto, mas sim pacificamente. Deixe o som
ressoar por todas as regiões interiores do peito, gar-
ganta e rosto.
147
146
CAPÍTULO 3

Exercícios Diários
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1. So-Shô-Shu-Hô: Exercícios Matutinos
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Introdução

A manhã é o co m eço de uma vid a no va . A qualidade da v id a que experimentamos


Fig.llS durante o dia (fí si ca . mental e espiritu al ) d epend e amplam ente da no ssa condição
pela manhã, es pec ia lm e nt e qu ando sa imos da ca m a para ini c iar nossa s ativ idades .
É essenc ia l refrescar completamente noss as condições físicas e mentai s liberando
tod a estagnação que possa ter-se originado durant e o sono e durante o dia anterior.
Durante o dia, tendemos a form ar certas posturas e de sen vol ver algun s h úbit os
Fig.116 {t;0{P físi cos e mentais mais do que outros, d evid o à no ssa absorçã o em ce rt as ocupações e
":;..,;i;::<.~. atividades. Analogamente, durante a noite. e nq uanto estamos dormind o, tendemos
Junto com a emissão prolongada de "SU", men- a desen vol ver certas condições física s de vid as ao nosso m odo de dormir, condição
talize intensamente estar enviando paz a todos os Fig.117
da ca m a. e circunstânci as ambientai s do quarto. atm osfera e temperatura. No sso
seres e ao mundo, gradualmente abrindo os braços est ado é também influenc iado pelo que consumimos no dia anterior como bebida e
horizontalmente, até estarem alinhados com os om- comida, bem como por nossas experiênci as físicas e mentais.
bros (Fig. 115). Para recomeçar a vida de novo a cada manhã , para enfre nta r qu aísquereir-
Com um novo "S U'\ mova gradualmente ambos cun stânc ia s qu e pos sam aparecer du rante a s horas d o .dia que começa, é nec es sário
os braços para a posição central original, continuan- ajustarmos nossa c o nd içã o físic a de modo que todas as nossas en ergi as e seu flu xo
do a mentalização intensa, irradiando ondas de paz pelo corpo tenham dinamism o suficiente para exe cutarmos nossas ativid ades e
em ,t od a s as direções (Fig. 116). sejam harmoniosa s para enfrentar quaisquer ambientes .
Repita este exercício várias vezes, lentamente. Assim sendo, é aconselhável que toda manhã façamo s exercícios para nosso
Ao terminar esta prática pela pacificação do condicionamento físico . A série seguinte de exercícios pode ser feita pela manhã ,
mundo, lentamente devolva os braços estendidos à assim que acordamos e saimos da cama. As janelas devem se r abertas para permitir
'~ ~:i:
posição de oração (Fig. 117), e então coloque braços f a livre circulação do ar. .
mãos de volta na postura de meditação (Fig. 118) Estes exercícios devem ser feito s no chão ou num colchão duro , de maneira
volte à respiração normal e natural. completamente relaxada.
' .-~~ Os exercícios não estão necessariamente limitados à manhã ; podem também ser
'~" ~ ' Fig.118 feitos antes do almoço . No entanto, devemos evitá-los após as refeições.
A série con siste de dez etapas progressi vas , t razendo todas as condições físicas e
mentais - inclusi ve o fluxo do Ki pelos meridianos e circul a ção do sangue e fluido s
do corpo - a um estado uniformemente energético. Também libera a tensão da s
juntas e músculos .

I.a etapa: Massagem dos pé s e artelhos


2. a etapa : Extensão e flexão dos {\'JM'!ozeios
148 149
3.a etapa: Extensão e flexão dos joelhos
4." etapa: Movimento vertical das articulações das pernas ao mesmo tempo. Repita de dez a vinte vezes. Erguendo o segundo artelho, faz-se
S.a etapa: Movimento horizontal das articulações das pernas o mesmo com o terceiro.
6." etapa : Extensão das coxas Depois destes exercícios, relaxe completamente pernas e pés e o corpo todo,
7.'1 etapa: Massagem de pressão no abdômen descansando um pouco antes de passar à 2. a etapa.
~ . a etapa : Extensão e flexão da cintura
A. Para a frente e para trás 2.3 etapa: Extensão e Flexão dos Tornozelos (três vezes cada)
B. Esquerda para a direita
C. Direita para esquerda Objetivo: Manter os tornozelos flexíveis, amaciando as juntas e os músculos.
o.- etapa : Extensão dos braços Também previne enfraquecimento das pernas e dos pés pela extensão dos músculos
lo. a etapa: Extensão do pescoço posteriores de toda a perna, junto com a aceleração do fluxo de energia ao longo
dos meridianos da bexiga e do estômago.
Todas as etapas deste exercício devem ser feitas continuamente, como uma
queda d'água .

1.3 etapa: Massagem dos Pés e Artelhos (mais de 100 vezes)

Objet ivo: A circulação do sangue nos pés e pernas é ativada, prevenindo enrijeci-
mento das pernas, pés e artelhos. Estômago, intestinos, fígado, baço, bexiga e rins
são energizados pelas correntes geradas ao longo dos meridianos que passam pelos
pés e artelhos.

Deitamo-nos de costas, em completo relaxamento, braços separados cerca de


um metro, palmas para cima. Seguramos os polegares de leve, com os dedos
fechados. Os joelhos são dobrados e mantidos a um metro de distância. Erga um
pouco os pés e esfregue-os fortemente, como na Fig. 119 - solas dos pés,
calcanhares e artelhos - usando o primeiro e segundo artelhos para fazer a
massagem . Massageamos rapidamente assim mais de cem vezes, até que ambos os
pés estejam bem quentes.
Então estendemos as pernas. Com o primeiro artelho , tente cobrir o segundo do
mesmo pé e empurre, tentando estalar os artelhos. Podemos fazer com ambos os pés

Continuamos deitados em completo relaxamento.


Colocamos o pé esquerdo sobre o direito e, estendendo a perna esquerda,
Fig. 119
esfregamos com força o pé direito quatro a cinco vezes; então troque o pé: o direito.
esfrega o esquerdo.
Depois erguemos as pernas a alguns centímetros do chão, como ilustrado, e a s
estendemos; então flexionamos os tornozelos, repetindo de cinco a dez vezes (Figs.
120 e 121).
Então relaxe e descanse um pouco.

3.3 etapa: Extensão e Flexão dos joelhos (três vezes cada)

Objetivo: Ativar a digestão intestinal, estendendo os músculos laterais das


pernas, e acelerar as funções do fígado e vesícula, além dos pulmões, através de seus
respectivos meridianos.
150
15í
Continuamos deitados , com
os braços a meio metro d o cor-
po . Dobramos o joelho direito a
90". Cruzamos a perna esquer-
da de forma que o tornozelo es-
querdo descanse sobre o joelho
direito ( F ig. 122). Com a boca
aberta, exalamos, enquanto a
perna esquerda empurra a direi-
ta para o lado esquerdo até o
chão (Fig. 123).
Repetir três veze s; depois, o
mesmo com a outra perna, sem-
pre exalando longamente pela
bo ca .
Estique as pernas e relax e.

4.3 etapa: Movimento Vertical das Articulações das Pernas(três vezes cada)

Continuamos deitados.
Com o pé reto, levantamos o joelho dire ito até acima do estômago, agarran-
do-o de leve com as mãos (Fig. 124). Exalando fortemente através da boca aberta,
puxe a perna para cima, com as mãos, de modo que quase toque o peito. Neste
momento, estendemos o corpo e a perna esquerda ao máximo (Fig. 125).
Repita três vezes , mude as pernas e repita três vezes .
Rel axe completamente.

5.3 etapa: Movimento Horizontal das Articulações das Pernas


(três vezes cada)

Objeti vo: Acelerar a digestão intestinal, liberando a estagnação no abdômen , pela


mo vimentação dos músculos das nádegas e abdominais , bem como laterais do
corpo. Também energiza, pelos meridianos, as funções digesti va s e respiratórias .

Continuamos deitado s de costas . direito para o chão (Fig, 127). Repita três vezes. Depois repita, três vezes, para a
Coloque a mão direita no chão, a meio metro do corpo, palma para baixo. Erga outra perna.
a perna direita. Com a mão esquerda, segure o joelho direito pelo lado de fora (Fig. Estenda as pernas e relaxe.
126). Enquanto exala pela boca aberta, use a mão esquerda para empurrar o~~lho
153
152
6.a etapa: Extensão das Coxas (três vezes cada)
C. Lado esquerdo do abdômen , d e
Prevenir artrite e endurecimento da s art érias, mantendo fle xib ilidadc
O!J.jeti\ Jo: cima para baixo , ao longo do
muscular e circulação do sangue, pela extensão dos músculos das coxas, laterais do cólon descendente (Fig. 130) .
corpo e tórax. Também ativa a digestão , respiração e excreção . por meio dos D . Região inferior, esquerda para
meridianos relacionados. a direita .
E. Região central, de cima para
baixo: (I) transversalmente , na
altura do umbigo; (2) 5em à di -
reita do umbigo ; (3) 5em à es-
querda (Fig. 131).
Fig. 129
Cada pressão deve ser feita
conjuntamente com uma exalação, e
ao terminar a pressão, a mão deve
ser solta súbita e rapidamente .
Repita toda a série acima , três
vezes.
Fig. 128 Então , pressione a mão direita
sobre a esquerda, na região abdom i-
nal. Lenta e profundamente massa-
Continuamos de costa s, relaxados . Dobramos a perna esquerda para geie à volta do umbigo , em mo vi-
trá s, e estendemos o braço direito para cima. A mão esquerda está meio metro para mentos circulares no sentido horá- Fig. 130
o lado, palma para cima (Fig. 128). rio com toda a palma direita, repe-
Nesta posição, a 'p er na direita tende a se elevar um pouco do chão. E xale e tindo cerca de 16 vezes (Fig. 132) .
empurre o joelho direito para baixo, tocando-o no chão o máximo possível; o Relaxe.
braço direito estende-se para cima ao máximo . Ao mesmo tempo , estendemos o
braço e a perna esquerdos para baixo ao máximo. Então, relaxamos .
Repetir três vezes. Mude de lado e repita. Estenda as pernas, voltando à posição
original. Relaxe.

i: etapa: Massagem Abdominal (três vezes a dezesseis vezes)

Objet ivo: Relaxar os músculos abdominais e acelerar a atividade de todos os Fig. 132 Fig .131
órgãos desta região . Também serve para melhorar as funções digestivas e
excretórias . Para longevidade é essencial manter a flexibilidade abdominal.

Continuamos deitados de costas, joelhos dobrados, músculos abdominais


relaxados. Com a mão esquerda, segura-se o pulso direito. Usando os quatro dedos
da mão direita, lenta mas profundamente, pressione cada parte do abdômen, na
seguinte ordem:

A. Lado direito do abdômen, de baixo para cima, ao longo do cólon ascen-


dente.
B. Parte superior, 'da direita para a esquerda, ao longo do cólon transverso
(Fig. 129).

154 155
Fig:..133 - Região Abdominal
8.a etapa: Extensão e Flexão da Cintura
Pont os Importantes Objetivo: Os seguintes três movimentos destinam-se a corrigir deslocamentos da
espinha e dar flexibilidade a todos os músculos das costas e cintura, prevenindo
Ó rgã os In tern os enrijecimento das costas e diversos problemas da cintura. Também melhoram as
funções resp iratórias, digestivas, excretórias e nervosas, e a inda proporcionam urna
mente clara, acelerando o fluxo d e energia pelos músculos e meridianos cor-
Vesícu la Biliar
relatos.

A. Para a Frente e para Trás (três vezes): Mantenha a parte superior do corpo
E 25 vertical, pernas esticadas para a frente, pés para cima (Fig. 134). Entrelace os dedos
na nuca, e enquanto exala pela boca, inclina-se o corpo até que ambos os cotovelos
Baço toquem o chão (Fig. 135). - Se os cotovelos não conseguem chegar até o chão, com
VC 7 _ -;-_ _ _ ___ _
o tempo e a prática, chegarão. - Volte o corpo à vertical.
E27
Repetir três vezes.

vc 4
Int estin o G rosso

Int es tino Del gad o

Bex iga

Linh as de Pressão IIOS Exercid os ele D o-In Diagn ost ico Regional po r Pressão -

, Na1s ilust raçõ es acima, mostram- se os ó rgã os importantes. mer idi anos, pontos e áreas de diagn ós tic o influenciados
pe a massagem abdominal.
157
156
9.a etapa: Extensão dos Braços (centro, três vezes; direita, três vezes;
B. tsquerda para a Direita (alternadamente, três vezes):A mesma posição da
esquerda. três vezes)
etapa A . Exale pela boca e ao mesmo tempo incline o corpo para a esquerda,
baixando o cotovelo direito até o chão, tocando o lado direito do joelho direito
Objetivo: Flexibilidade dos músculos dos braços, ombros e costas, liberando a
(Fig. 136). Retorne à posição original.
estagnação dos ombros, costas e cotovelos. Também e~ti.mula as funções respira-
Depois, do outro lado (Fig. 137).
tórias, digestivas e circulatórias, energizando seus meridianos.
Repetir três vezes, alternando esquerda e direita .
Sentados, como no exercício anterior, pernas esten-
Fig. 136 Fig. 137 d idas e pés na vertical.

C. Direita para a Esquerda (alternadamente. [rês vezes): Na mesma ['\)stura da


etapa anterior, torcemos e inclinamos o corpo da mesma maneira - -- desta vez, o Fig. 141
cotovelo direito tocando o joelho esquerdo (Fig. 138). Erga o corpo novamente,
torça e incline para o outro lado, cotovelo esquerdo tocando o joelho direito (Fig.
139).
Repetir três vezes. Ao inclinarmos o corpo, exalamos pela boca; ao endireitar o
corpo, inalamos.
Mãos à frente do corpo, palmas juntas, cotovelos a 90"
Fig. 138
(Fig. 140). Exalando pela boca, dobramos o corpo para a Fig. 142
frente, estendendo os braços ao máximo para a frente. As
mãos devem alcançar os pés . É preciso esforçar-se por
conservar as pernas retas, junto ao chão (Fig. 141).
Ao inalar, voltamos o corpo à vertical. Repetimos 3
vezes . Então, com a palma direita para cima, a seguramos
por baixo, com a mão esquerda (Fig. 142). Exalando pela
boca, dobramos o corpo para a frente, e estendemos os
braços para o pé direito. Então a mão esquerda dobra a
palma direita, de modo que se volte para o lado direito (Fig.
143).
Ao inalar, devolvemos o corpo à vertical. Repetimos o
mes mo movi menta três vezes. Mudando as mãos,
dobramos o corpo de novo 3 vezes - desta vez, a mão _:.:: ' ."
esquerda é torcida pela direita. Fig. 143

159
158
a
10. etapa: Extensão do Pescoço (direita, 3 ve-
zes, esquerda, 3 vezes) 2. Kin-Sei-Shu-Hô: Exercícios Ves pertinos
Objetivo: Para at ivar as funçõe s das glândulas ti-
reóide e paratire óide, e as funçõe s respiratórias . Introdução
Também dá flexibilidade ao pescoço, acelerando o
fluxo de energia e circulação do sangue na região
dos ombros, pescoço e cabeça. Nossa vid a diária tende a criar certas tendências em noss as condições Iisicas ,
mentais e espirituais, de vido ao modo de vida padronizado d e nossa sociedade
Postura Natural Correta (EED I). Aplicamos a civilizada moderna - -- que não está necessariamente equilibrad o com a ordem
palma esquerda ao maxilar inferior, a palma direita natural. É importante para todos recuperar uma relação harmonio sa co m o
ao lado superior esquerdo da cabeça. Exalando pela ambiente natural ao fim das atividades di ári as. Para manter um tal equ ilíbrio
boca, a palma direita puxa a cabeça para baixo, ao devemos manter um estilo de vida macrobiótic o. e um aju ste físico e mental a o fim
passo que a esquerda empurra o maxilar para cima e do dia , útil para a saúde físic a, pa z mental e lucid ez espiritual.
esquerda (Fig. 144).
Os ex ercícios apresentad os abaixo servem para recobrar nos so equilíbrio
ment al e físico, par a consolidar nos so bem-estar. É d esej ável praticar esta série toda
no ite. ant es de dormir. Pode também se r feit a ante s d o jantar. Porém, de vem ser
evitados após as refei çõ es.
Fig. 144
Est a série é praticada pelo rejuv en escimento e longevidad e desde a mais remot a
anti güidad e, co mo ex ercíc io diário habitual. S ão sim ples e prático s o ba stante para
que qu alque r um po ssa praticá-los. De in ício, alguns podem e nco nt ra r algumas
VoIte a cabeça à posição normal.
Repetir três vezes. difi culdad es, ma s continuando a praticar, pa ssam a e xecutá-l os bem. D evem ser
Mude as mãos, e empurre na direção feito s suc essi vamente , cada exercício ap enas como parte de um lod o.
oposta, inclinando a cabeça para a es- Os E xercíci os Matutinos ativam toda s a s nossa s energia s, mas este s visa m
querda (Fig. 145) . Repetir três vezes. harmonizá -las num esta do pacífico. um rela xament o equilibrad o. Assim nossa
mente, bem com o nos so corpo de vem esta r rela xados quando faz em os est es
exercícios.
Podem se r feitos no chã o ou num col chã o duro , e m 20 et apas. como se gue:

Fig. 145 l.a Etapa

Comece de pé (Fig, 146). frente para o sul ou sudeste no hemisfério norte; norte ou
nordeste, no hemi sfério sul. Manter a coluna reta , mas todo o corpo de ve est ar
rela xado - o m bro s, cotovelos c articulações. O peso do corpo deve estar concen-
trad o no baixo vent re - - segundo chucra, o centro físico - respiração natural e
lenta.

2.a Etapa
Conclusão dos E:~rcfcios ~lali~ais: Depois de praticar a série acima podemos
passar ao~ ExercIc~o~ G.eraIs (~ag. 179) para vitalizar mais cada parte do corpo . Ergue r os br aços acima da cabeça . ao ma x irn o. inclinando o corp o para tr ás e
DepOIS desta :e.ne , e tambem aconselhável ficar na posição de pé e respirar estend endo a frente d o corpo - - peito, abdôm en, cox as e pernas (Fig. 147). Os olhos
profundamente vanas vezes , antes de começar nossa atividade diária. olham diretam ente para cima. Mant er esta po sição por um pouc o, de 10 a 15
segundos.
160
161
Abrir a perna direita a 45°, o joelho
dobrado a 90° , mantendo a mão esquerda
levemente para o lado esquerdo, no chão.
Com a mão direita disposta no lado direito.
do joelho direito, empurre o joelho direito
até tocar o chão, com uma longa exalação.
(Fig. 149). Repetir 3 vezes.
Mude a perna, faça o mesmo com a
perna esq uerda.

·..•·'.:·."':.·. i
Fig. 148
5.a Etapa
Fig . 150
Abra as pernas e junte as solas dos pés,
segurando os artelhos com ambas as mãos,
polegares cruzados em cima. Incline a cabe-
ça, de modo a tocar os pés , com uma longa
exalação (Fig. 150). A testa deve tocar os
polegares. Se conseguirmos fazer este exer-
cício perfeitamente, os joelhos e as pernas
.. ....~
: não se erguem do chão; se não pudermos,
~ Fig.147 devemos tentar a melhor aproximação pos-
Fig . 146 sível.
Repetir 3 vezes.
a
3. Etapa 6.a Etapa

Com uma I~nga exalação, inclinamo-no~ para a frente, mãos tocando o chão (Fig. Sentados, estendemos as pernas para a frente , depois estendemos os braços e
148~ . Deve-se procur~r manter pernas e joelhos retos. Manter esta posição de 10 a agarramos os artelhos com os dedos. I nclinamos a cabeça para a frente, para tocar
I 5 se~und~os, e repetir a 2.a etapa, estendendo o corpo, seguida pela 3.a etapa os joelhos, se possível (Fig. 151). Devemos tentar manter as pernas junto ao solo .
Repetir tres vezes . . Pode ser difícil, para algumas pessoas .

4.3 Etapa i: Etapa


Sentar no chão, pernas estendidas retas para a frente, pés para cima. Me.Ina ~ o que a 6. a etapa. Mão direita aplicada à nuca e mão esquerda ao lado
162 do joelho esquerdo. I nclinarno-nos, tocando o coto velo direito no chão, ao lado de

163
10.3 Etapa

Sentamo-nos na Postura Natural Correta,


mãos entrelaçadas na nuca. Com uma lon-
ga exalação, inclinamos o tronco para a
direita, e um pouco para a frente (Fig. 156).
Neste momento, o rosto fica virado um pou-
co para a esquerda, distendendo o 1ado
oposto do tronco. Voltamos à vertical, e
inclinamo-nos para o outro lado.
Fig.152 Fig. 153
Repetir alternadamente para a esquer-
da e para a direita, 3 vezes.
fora do joelho direito. Neste momento, a cabeça e porção superior do corpo ficam
levemente para a esquerda (Fig, 152). Este exercício é feito com uma longa
exalação . Faça da mesma maneira com a mão esquerda (Fig. 153).
Repetir estes movimentos alternadamente, 3 vezes .

Fig.154 8.3 Etapa

Sentamo-nos como na 6.a etapa . Inclina- Fig. 156


mo-no s, segurando os tornozelos pelos la-
dos, com as duas mãos e tocando os j oe-
lhos com a testa (Fig, 154) . Volta-se à po si-
ção sentad a . De vemos tentar manter as per-
nas junto a o chão durante est e exercício .
Fig. 157
Repetir 3 vezes .

9.3 Etapa 11.3 Etapa


A partir da postura prévia, T» etapa, a par- Continuamos sentados na Postura Natural Correta, joe-
te superior do corpo cai gradualmente para lhos juntos. Ao fazermos uma longa exalação,
trás, e ficamos deitados no chão. Elevamos inclinamos o corpo ao máximo para a frente . No mo-
as pernas aos poucos acima da cabeça , até os pés tocarem o chão (Fig. 155) . As vimento perfeito, a cabeça toca o chão, à frente dos joe-
mãos ficam estendidas, palmas contra o solo, para manter o equilíbrio. Mantemos lhos (Fig. 157) . Volt a-se à vertical e distende-se todo o
esta postura durante dez a quinze segundos. Voltamos à posição original, relaxando tronco para trás, olhando para o céu (Fig. 158).
reclinados. Repetir 3 vezes .

12.3 Etapa

Sentamo-nos na Postura Natural Correta e dobramos o


joelho direito , agarrando-o com ambas as mãos. Incli-
namos a cabeça, tocando a sobrancelha direita ao topo
do joelho (Fig. 159) . Repetir 3 vezes , então trocar de p~r­
na. Este exercício parece muito simples, mas alguns nao .........
Fig. 155 conseguem fazê-lo perfeitamente.
165
164
16.3 Etapa
13.3 Etapa
Sentamo-nos com ambas as pernas esticadas para a frente, pés apontando na
Sentados na Postura Natural Correta, joelhos juntos, vertical. Exalando lentamente pela boca, gradualmente erguemos os pés, e
aplicamos a mão esquerda ao lado direito do joelho deixamos cair o corpo para trás, devagar, braços esticados na direção dos pés (Fig.
direito, e aplicamos a mão direita ao lado esquerdo da 163). A cabeça está erguida, olhos olhando para os pés. Neste exercício, precisa-
nádega esquerda, pelas costas (Fig. 160). Mantendo o mos conservar nosso centro de gravidade na região das nádegas. Mantemos esta
rosto diretamente para a frente, viramos a parte supe- posição de 10 a 10 segundos.
rior do tronco para a direita ao máximo, com uma
longa exalação. Repetir 3 vezes, e então faz-se o exer-
cício do outro lado.

14.3 Etapa

Continuamos sentados na Postura Natural Correta,


joelhos juntos; dobramos ~ braço direito para trás e
Fig. 160
para baixo, sobre o ombro direito, e agarramos a mão
esquerda, que sobe pelas costas (Fig. 161).
Mudamos os braços, invertendo o exercício. Repe- Fig.163
timos 3 vezes. Algumas pessoas poderão não conse-
guir, nas primeiras tentativas.

15.3 Etapa

A partir da Postura Natural Correta sentada, joelhos


juntos, dobramos o corpo para trás até os ombros to-
carem o chão. Com uma longa exalação, estendemos Fig. 164
as mãos, palmas juntas (Fig. 162). Enquanto execu-
tamos este exercício, os joelhos devem estar tocando o
chão. Os que não conseguirem fazer este exercício,
podem praticar dobrando apenas uma perna.

Fig. 161
Fig. 165

Fig. 162

.17.3 Etapa
Deitados de costas, pernas estendidas e pés para cima (Fig. 164). A partir ?es.ta
posição, lentamente erguemos o tronco, usando os múscu~os :bdommals,
dobrando o tronco para a frente ao máximo. Com uma longa expl~açao pela boc~,
estendemos ambos os braços até agarrar os artelhos com as mãos (Fig, 165). Re~etlr
de 3 a 5 vezes. Durante este exercício, não devemos dobrar os joelhos, ou ergue-los
do chão. r d
Depois de terminar este exercício, relaxamos completamente, rec ma os.
167
166
18.3 Etapa

Deitados sobre o estômago, aplicamos as palmas aos lados da cintura, joelhos


dobrados e pernas para cima. Com uma longa expiração, elevamos o tórax ao
máximo (Fig. 166), e depois baixamo-lo ao chão, relaxando e inspirando.
Repetir 3 vezes, mantendo as pernas sempre na vertical.

Fig. 166

20. 8 Etapa

?
A partir da posição anterior, joelhos tocando c~ão, estende~os os artelhos de
modo que a parte superior do pé fique tambem Junto ~o c.hao. Estendemos os
braços, inspirando, distendendo o tórax. Ao expirarmos, inclinamos a ca.beça para
trás ao máximo, distendcndo a garganta (Fig. .169). Baixamos a cabeça, e inalamos,
Fig. 168 Repetir 3 vezes. . . .
Expirando, voltamos a cabeça para a direita, 3 vezes (Fig. 170). Repetir para a
esquerda, 3 vezes.
Depois de terminar, deitamo-nos de costas, num, relaxament? completo,
fechando os olhos até a respiração voltar naturalmente a normal (Fig. 171).
a
19. Etapa

Primeiro, ajoelhamos com os artelhos dobrados e apoiados no chão. Estendemos


os braços para a frente ao máximo, deslizando as palmas ao longo do chão (Fig. 167).
Mantendo mãos e artelhos na mesma posição, movemos nosso corpo para a
frente, erguendo os joelhos do chão. O corpo se eleva, apoiado pelas mãos, como
numa flexão. Lentamente dobramos nossos braços, com uma expiração gradual,
mantendo esta posição tanto quanto pudermos (Fig. 16g).
Quando não agüentarmos mais, colocamos os joelhos no chão e recuamos a
parte superior do corpo . Estendemos de novo os braços , para repetir o exercício, 3
vezes .
Ao terminarmos, relaxamos completamente, deitados com a barriga no chão, Fig. 171
por alguns momentos, com uma respiração natural.

168 169
a. Exercícios para os Meridianos do Pulmão e Intestino Grosso
Muito embora especifiquemos o número de vezes de executar cada Exercício
Vespertino, com a prática, não é preciso manter um número fixo. Da l." à 15.a Ficamos de pé com os pés afastados a uma distância pouco maior que a largura dos
etapas, cada movimento eventualmente poderá ser repetido apenas uma vez. ombros. As mãos ficam nas costas, palmas para fora, polegares entrelaçados.
Depois de um tal exercício, poderemos dormir facilmente. Mas se for Nesta posição, erguemos os braços e simultaneamente erguemos a ca~eça,
necessário cair imediatamente em sono profundo, podemos acrescentar o exercício olhando para cima (Fig. 172). Depois inclinamo-nos para a frente ao máximo,
para um sono profundo e pacífico, apresentado à pág. 176. conservando os polegares entrelaçados (Fig. 173). Aqui, notamo~ que ~s
meridianos do Pulmão e Intestino Grosso, que correm pelos braços e maos, estão
bem distendidos, e os músculos que cobrem os pulmões e os associados ao intestino
3. Kei- Raku-S hõ-Sei: Exercícios dos Meridianos grosso também são distendidos. No ponto extremo, conservamos a. postura pe~o
tempo de duas respirações lentas, relaxadas, qu.e res_ulta nu~ flux~ ativo de energia
ao longo desses meridianos, bem como na auvaçao da circulação do sangue ao
Introdução longo dos músculos a eles associados. . , .
Se trocamos o polegar que fica em cima, repetindo o exercício, pod~n:.0s notar
Dentre os exercícios de Do-In, para o nosso aperfeiçoamento físico, mental e de que lado os meridianos - esquerdos ou direitos - estão em má condição, pelas
espiritual, há exercícios para os meridianos que podemos usar cotidianamente para dores ou tensões excessivas que sentirmos.
manter a saúde e bem-estar. A maioria destes exercícios se relacionam, direta ou
indiretamente, à energização dos fluxos de energia pelos meridianos, Hão sendo Fig.l72 Fig.173
necessário enfatizar especialmente exercícios apenas para os meridianos. Mas
podemos usar certos exercícios especialmente para exercitar os meridianos: para
ativar e descongestionar o fluxo de energia que pode ser causado por alimentação
imprópria, postura imprópria, e várias atividades diárias anti naturais.
Há 12 meridianos principais, corno já foi descrito, que podem ser divididos em
6 pares, em energias yin e yang, passivas e ativas:

1. Meridianos do Pulmão e Intestino Grosso


2. Baço-Pâncreas e Estômago
3. Coração e Intestino Delgado
4. Rim e Bexiga
5. Circulação-Sexo e Triplo Aquecedor
6. Fígado e Vesícula

Estes seis exercícios diferem dos movimentos usuais. Durante estes exercícios
para os meridianos, devemos manter posturas extremas pela duração de duas respi-
rações lentas, que servem para distender os meridianos, bem como aceleração do
fluxo energético, resultando no descongestionamento e reordenação da energia ao
longo dos meridianos e músculos.

171
170
b. Exercício para os Meridianos do Baço-Pâncreas e Estômago d. Exercício para os Meridianos dos Rins e Bexiga

S entamo-no S no chão , estendendo as pernas, que tocam o chão , pés para cima.
Sentamo-nos na Postura Natural Cor- Estendemos os braços para agarrar os artel~os. .
reta e entrelaçamos os dedos. Levan- Lentamente dobramos o tronco para a frent e, fazendo a cabeça tocar os Joe-
tamos as mãos lentamente até. por
lhos (Fig. 176).
sobre a cabeça, como na Fig. 174. Gra-
Mantendo esta posição dobrada .
dualmente inclinamos o corpo para
respiramos profunda e lentamente p~r
trás, para o chão, até os ombros toca-
duas vezes. Neste momento, pelos mer.l-
rem o chão. Assim distendemos forte-
dianos dos Rins e Bexiga, a energia
mente os meridianos do Baço-Pân-
começa a fluir mais ativamente. S.e um
creas e do Estômago, que passam ver-
dos joelhos tende a subir , ou sentm~o­
ticalmente pela frente do corpo, esti- se mais tensão na musculatura postenor
mulando igualmente a região dos
de uma das pernas, aquele lado da fun-
órgãos, baço , pâncreas e estômago.
ção renal está mais perturbado que o
Conservando a postura, respira- outro.
mos profundamente duas vezes, acele- Fig. 176
rando a passagem suave de energia e
sangue ao longo de meridianos e m ús- Fig.174
culos.

Trocando a posição das mãos, para que o outro polegar fique por cima, pode-
remos observar qual o lado do corpo que aparenta mais anormalidade.

e. Exercício para o Meridiano da


Circulação-Sexo e do Triplo Aquecedor
c. Exercício para os Meridianos do Coração e Intestino Delgado
Sentamo-nos na posição da flor de lótus (EE 1),
(pág. 108). Então cruzamos '" braços e se~u­
Sentamo-nos com as pernas bem abertas , joe- ramos cada joelho com a mao oposta, presslO-
lhos dobrados perto do chão, e solas dos pés Fig.l77
nando os joelhos para baixo (Fig. 177).
juntas. Seguramos as mãos em torno dos ar- Lentamente nos inclinamos para a frente,
telhos, aprox irnand o os pés do corpo ao má- o máximo que pudermos (Fig. 178). .
ximo. Lentamente, inclinamo-nos para a fren- . Conservamo-nos ' nesta posição , respira-
te. tentando tocar os polegares com a cabeça mos duas vezes lentamente, conservando todos
(Fig. 175). Nesta postura, todas as juntas rela- os músculos relaxados. Neste momento, a en~r ­
xadas , respiramos profundamente duas vezes . gia passa ativamente pelos meridianos da. Cir-
Durante esta respiração , notamos a energia e o culação-Sexo e do Triplo Aquecedor, estimu-
sangue correndo rapidamente para o coração e lando verticalmente a região central do corpo e
intestino delgado. as costas, pela coluna. Se pusermos outro braço
Se um dos joelhos estiver mais alto , senti- por cima, mudando sua posição , poderemos
remos tensão naquele lado, que é onde apare- sentir mais tensão de um lado ?O 0_
corpo, que
Fig . 175 indica que aquele lado tem mais estagnaçao .
cem mais sintomas de desordem. Fig.178

172 173
f. Exercício para os Meridianos do Fígaóo e Vesícula
a. Fúku-Ki-Hô: Exercício da Respiração da Energia
Sentamo-nos com ambas as pernas estendidas para a frente, abertas tanto quanto
pudermos . Os joelhos devem ficar junto ao solo (Fig. 179). Com os dedos Este exercício deve ser feito ao acordar, ou antes do almoço. Não deve ser feito de
estendendo-se para a frente , estique os braços em direção a um pé , inclinando-se estômago cheio, nem à tarde, depois do meio-dia.
para a frente ao m áxi~o (Fig. 180). Respiramos lentamente duas vezes nesta
posição , durante as quais poderemos sentir o estímulo às regiões do fígado e I.a etapa: Sente-se em qualguer Postura Natural Correta como no exercício
vesícula . Depois , erguemos o corpo, e nos inclinamos para o outro pé. EE I (pág. 108), com as mãos em atitude de meditação, e mantendo a maior calma
Ao alternarmos esquerda e direita , notamos ser mais difícil atingir um dos pés . mental possível.
Haver á mais desordem e estagnação daquele lado.
2.a etapa: Fechamos um pouco os olhos, endireitamos a coluna, e pacificamos
Fig .179 Fig. 180 nossas ilusões num silêncio pacífico (Fig. 181).

3. a etapa: Quando nosso pensamento se pacifica, erguemos a mão direita (es-


querda, para os canhotos), pre ssionando de leve o polegar e indicador às narinas
(Fig. 182).

·4.a etapa: Fechamos a narina direita por uma leve pressão do polegar e.gra-
dualmente exalamos pela narina esquerda (Fig. 183). Ao exalarmos, o abdômen
gradualmente se contrai, como se a parte superior do tronco se inclinasse ligeira-
mente para a frente.

5. a etapa: Depois de exalarmos completamente, gradualmente começamos a


inalar pela narina esquerda. Durante cada inalação, levamos a respiração até o
segundo chacra, ou baixo ventre. Então, respiramos até a região do estômago, o

Fig. 181 Fig.182 Fig. 183

4. Exercícios Adicionais

Introdução

Dentre os exercícios de Do-In, há muitos para fins especiais. Todos estes destinam-
se a ajustar o fluxo de energia dentro de nossos corpos, para estabelecer relações
ativas .ou tranq üila harmonia com. o ambiente.
Os dois exercícios que se seguem são especialmente úteis para a vida diária, e o
primeiro, a Respiração da Energia, deve acarretar relações ativas com o ambiente
- física , mental e espiritualmente, absorvendo a energia atmosférica pela inalação.
O segundo exercício é para induzir um sono pacífico e profundo, relaxando todos
os músculos e meridianos, liberando-nos de diversas formas de tensão, para realizar
relações tranqüilas com o ambiente. .

174
175
terceiro chacra; depois, elevamos ainda mais a respiração , concentrando-nos na
região do coração, o quarto chacra. Durante estas três respirações , mantemos as
costas retas, dirigidas para o Céu .

6.a etapa: Depois desta inalação, seguramos o fôlego e ' fechamos ambas as
narinas com o polegar e indicador. Contraímos o ânus e fechamos a garganta,
.
~
:~m
. _'''''~'''~'''
levantando a ponta da língua até tocar o palato. :~
r-~~JJ · - -
"" ~<<"

7.a etapa: Ainda com o ânus fechado e a garganta fechada, pensamos na . ... . .
energia descendo à parte inferior do corpo - a próstata no caso do homem, ou os
ovários, no caso da mulher - e então nos concentramos no baixo ventre, a região ' .~ . . ~
do segundo chacra. ... ~~ .

8.a etapa: Fechamos a narina esquerda com o dedo, e gradualmente


exalamos pela narina direita (Fig. 184). Fig. 186

9." etapa: Depois de exalar completamente, começamos a inalar pela narina


direita e repetimos o exercício a partir da 5.a etapa, do outro lado .

ID.a etapa: Repetimos o processo desta respiração de 3 a 5 vezes, e então ?f',j'- ,~ ,r~· ·
voltamos à posição sentada original (Fig. 185). ' c?' . ' ~' ,' ~
.( :lZ:-
• ~-'
Fig . 184 Fig. 185
~,-----..-.
_•.... _... ~----/

Fig.187

B. An-Min-Hô: Exercício para um Sono Pacífico e Profundo

Para induzir um sono pacífico e profundo, precisamos liberar todas as tensões


prod uzidas por atividades físicas e ilusões mentais . É imp ortante relaxar comple-
tamente , soltando todos os mú sculos e juntas, e esquecer do que pensamos,
tornarm o-nos parte do ambient e. O exe rcício seguinte é muito útil para este
propósito:

I.a etapa: Deitamo-nos na cam a e m relaxamento completo (Fig. 186). Deitar


com a cabeça vo lta d a para o Nort e (para o Sul, no Hemisfério Sul) já constitui, por
si só, uma boa maneira para se dormir melhor.

2.a etapa : Com ambas a s mã os esfregamos do tórax ao baixo ventre


(Fig. 187).: Esfregamos de leve o peito, com força média na cintura, e forte no
baixo ventre, quase apertando. Repete-se este movimento 5 vezes.

176 177
5." .etap a: Estendemos as pernas, em po sição relaxada, os braços a 30 c m do
Fig. 188 · ... corpo, sobre o ch ão. palmas para cima . Viramos as mãos para fora , e projetamos o
peito para cim a, erguendo as costas enquanto inalando . Ao' mesmo tempo, os pés
são mantidos verticalmente para cima, tensionando a espinha (Fig. 190).
Exale e solte-se desta postura de súbito, voltando as palmas para baixo,
relaxando os pés (Fig. 191).
Repita de no vo a postura ten sa c relaxe de no vo. Repit a 5 vezes.

Fig. 190

3.a etapa: Dobramos os joelhos e pressionamos a região abdominal com as


mãos, com suavidade, mas em profundidade, ao longo do cólon ascendente, cólon
transverso, e cólon descendente. Continua-se, então, pressionando verticalmente
para baixo através da região do umb igo e dos lados direito e esquerdo (Fig. 188).
Depois de repetir isto 3 vezes, esfregamos toda a região abdominal em movimento
circular 16 vezes , com a palma direita sobre o abdômen e a palma esquerda
su pe rp o sta (Fig. 189). Este exercício é o mesmo descrito na 7.a etapa do Exercício
Matutino (pág. 154).

4.a etapa: Ficamos deitados em posição rela xada com os braços cruzados na
nuca, apoiando a cabeça. As pernas estão est endidas e os artelhos apontam para
cima. Mantendo a perna esquerda imóvel, empurramos a direita para baixo,
d eixando a ba cia inclinar-se naturalmente com este movimento. Devol ve-se a perna
à posição inicial. Mantém-se então a perna direita imóvel e empurra-se a esquerda
para baixo, de novo inclinando naturalmente a bacia. Voltamos à posição inicial. 6. a etap a: Relaxe todo o corpo - - pescoço, ombros, cotovelos, pulsos,
Repete-se dez vezes com cada perna, alternando direita e esquerda, a bacia cintura, joelhos e tornozelos - e durma.
inclinando-se para tr ás e para frente.
119
178
CAPÍTULO 4

Exercícios Gerais

Introdução
Os Exercícios Gerais de Do-In destinam-se basicamente a aperfeiçoar, manter e
desenvolver nossa saúde física, beleza, lucidez mental e felicidade espiritual. Podem
ser praticados facilmente por qualquer um capaz de manter uma vida cotidiana
normal, e podem ser praticados sempre que desejarmos, sem requerer nenhum
esforço especial. Estes Exercícios Gerais têm sido introduzidos nos países
ocidentais nos últimos dez anos por mim e meus associados, no propósito
de automanutenção e aperfeiçoamento de nosso bem-estar geral dentro de uma
vida diária ativa. É claro, os exercícios devem ser acompanhados por uma
alimentação apropriada, permitindo-nos desenvolver mais eficazmente nossa
felicidade total.
Os Exercícios Gerais, di versamente dos outros exercícios de Do-In, cobrem
todas as partes do corpo. São aplicados principalmente pelo uso de mãos e dedos, e
neste sentido, podem ser chamados "autornassagern", muito embora as técnicas
que são usadas sejam diferentes das empregadas na massagem usual. Podemos
assim su ma riar seus efeitos:

1. Os Exercícios Gerais utilizam os meridianos para ativar o fluxo de Ki pelas


várias partes do corpo e seus órgãos.
2. Também tratam dos tecidos e músculos, descongestionando qualquer estag-
nação e enrijecimento, produzindo um movimento harmonioso em todo o
corpo.
3. Influenciam também os órgãos, direta ou indiretamente, de acordo com as
relações complementares entre as várias.partes do corpo relacionadas com
os órgãos. Por exemplo, tratando regiões da cabeça, estimulamos e ativamos
os órgãos internos do tronco, Tratando palmas e pés, ativamos também as
funções dos órgãos internos.
4. Adicionalmente, estes exercícios tratam da energia vibracional que flui den-
tro e na periferia de nosso corpo, da cabeça aos pés, dos dedos aos órgãos .
Esta energia é também controlada pelo uso de vários tipos de respiração, que
naturalmente se coordena com os exercícios.

Os Exercícios Gerais devem ser executados como um fluxo constante de ar ou


água, sem pausa, do começo ao fim . Muito embora qualquer parte dos exercícios
possa ser praticada independentemente para produzir resultados particulares em
certas funções ou órgãos , é desejével fazer toda a série de exercícios de uma só vez,
para o nosso desenvolvimento físico , mental e espiritual como um todo. DlJMiWte os

181
exerctctos, devemos conservar a postura e a respiração natural , e de vemos 2. a etapa: Quando nos sentirmos mais relaxados, a
conservar a mente pacífica, eliminando quaisquer ilusões. Os mo vimentos de mente pacificada, lentamente erguemos as mãos ao nível
cabeça, tronco, bracos, pernas, dedos e artelhos devem ser os mais naturais da garganta, palmas juntas, em atitude de oração. Toca-
possíveis. Não precisamos usar qualquer roupa especial, mas uma roupa leve e mos suavemente os polegares na garganta. Os cotovelos
simples, de modo a termos conforto durante os exercícios . devem estar um pouco erguidos, mas relaxados e sem ten-
são (Fig. 193).
A . Preparação : pacificação de nossa condição física e mental
3.a etapa: Mantendo esta posiçao, começamos a
B. Face, cabeça, pescoço e ombros .
respirar com longas inalações e exalações repetidas várias
Estes exercícios serão apresentados na seqüência:
vezes. Começamos a pronunciar o som "S U" com cada
1. Faces exalação. de 5 a 7 vezes mais longa que a inalação. A exala-
2. Olhos ção deve passar pelo espaço entre nossas palmas. Repeti-
3. Nariz
mos esta longa exalação com o som "S U" cerca de 5 vezes.
4. Boca e maxilar
Isto gerará energia em nossas mãos e dedos, que usaremos
5. Orelhas
nos Exercícios Gerais a seguir. Depois de as palmas e
6. Cabeça
dedos estarem carregados, afastamos lentamente as mãos.
7. Pescoço
e passamos à etapa seguinte . Fig.193
8. Ombros
C. Braços e mãos
D. Frente, costas e lados do tronco
E. Cintura, pernas , pés e artelhos
2. Face, Cabeça, Pescoço e Ombros
F . Compleição
Estes exercícios ativam la circulação do sangue pelo corpo, além de reforçar as
Seguindo-se aos Exercícios Gerais, apresentamos duas serres especiais:
funções respiratórias, bem como regula a pulsação cardiaca. Também elevam a
Exerc ícios Adicionais Para a Beleza Facial ; e Algumas Práticas Diárias de Saúde.
temperatura do corpo .

1. Preparação: Pacificação de" Nossa Condição Física a. Faces

e Mental
l.a etapa: Aplicamos as palmas às faces e respiramos
l.a etapa: Sentamo-nos na Postura Natu- profundamente pelo menos 3 vezes (Fig. 194).
ral Correta (EED I, pág. 139), com.o sol às cos-
tas , durante o dia, ou face ao sul, se for noite. 2.a etapa: Esfregamos o rosto para cima e para baixo
Assumimos a posição de meditação, mão es- com as palmas, até as faces ficarem quentes (Fig. 195).
querda sobre a direita (Fig. 102). A coluna está
reta, para que haja um fluxo contínuo e suave
das forças do Céu e da Terra. através de nosso
canal espiritual.
Fechamos os olhos naturalmente e respira-
mos suavemente pelo nariz, silenciando nossos
pensamentos.

Fig. 192
Fig. 195

183
182
4.a etapa: Usando as pontas dos
mesmos três dedos, olhos fechados,
Fig. 196 - Principais Pontos da Face Fig. 197 - Áreas da Face
pressionamos lenta e suavemente a
VG 20 Correspondentes a Áreas do Corpo frente dos globos oculares, e de novo,
___"---,....,.-_- B7 Fígado Bexiga soltamos subitamente (Fig. 20 I) , Repi-
Pâncreas ta 10 vezes. Este exercício controla o
~ ......--VG24
TA 20 batimento cardíaco e corrige a condi-
BI ção dos olhos e da visão.
VB I
s.aetapa: De novo aplicamos as
palmas sobre os olhos, como na l .''
etapa, e enquanto as mãos ficam aí,
lentamente movemos os olhos, olhan-
do para cima e para baixo, o máximo
em cada direção. Repita dez vezes.
Olhe ao máximo para a direita e para
a esquerda, 10 vezes. Depois , um
movimento circular com os olho s, n o
b. Olhos sentido horário e anti-horário, 10 vezes
cada.
Estes exercícios melhoram a visão e eliminam
várias desordens dos olhos, inclusive mio- Fig.202
Fig.203
pia , hipermetropia, deslocamento da retina
glaucoma , astigmatismo e outros. També~
servem para controlar o batimento cardíaco 6. a etapa: Apanhamos as pálpe-
e a pressão sangüínea, e melhorar acirculação bras superi ores com os polegares e in-
e estado mental geral. di cad ores, e vibra m os as pálpebras de
ci nq uc n ta a cem vezes (Fig. 202). Co-
I » etapa: Aplicamos as palmas sobre os m eçam o s a ou vir o som de água, à me-
o~h?s (Fig.. 198), conservando-as assim por d ida e m qu e o excesso de líq uidos é eli-
vanas respirações, aquecendo a região em minado na forma de lágrimas . Este
torno dos olhos. Isto suaviza nossa circula- ex e rc íc io ajuda a corrigir o s defeit o s da
ção. visã o , e di versas desorden s dos olhos.
a
2. etapa: Usando o indicador o rné- 7.a etapa: Com o indicador e o
d.io e o ~nu!ar, pressionamos a arcada supe- polegar, pinçamos o septo nasal e
flor das órbitas, deslocando os dedos do inte- ca nt os dos olhos (Fig. 203). É o ponto
rior para a periferia, e então o osso sob as "Sei-Mel". ou "Clara Luz". Pressio-
órbitas. Repita cerca de 3 vezes. nam o s profundamente por I O segun-
d os e so lta m os subitamente, afastan-
a
3. etapa: Com os mesmos três dedos do os dedos do rosto (Fig. 204). Repe-
acima, pressionamos sobre o globo ocular, t i mos de 3 a 5 vezes. Este exercício cla-
entre o globo e a órbita, o mais profundamen- rifica a visão e é especialmente útil pa-
te possível, dando um leve estímulo vibrat ó-
ra o lh os ca nsa d o s.
r~o (Fig. 199). Solte a mão subitamente. Repe-
timos o processo, na parte inferior do globo,
dando uma vibração e soltando de repente
(Fig. 200). 185
184
c. Nariz
Fig.l08
Estes exercícios beneficiam o funcionamento geral de estômago, pâncreas e
pulm?~s, be~ como dão clareza de idéias. Também estimulam o desenvolvimento
da atividade Intelectual.

Fig.l0S
l» etapa: Com o polegar e indicador, esfre-
gamos vigorosamente os lados do nariz, para cima
c para baixo até esquentar (Fig. 205) . Este exercí-
cio torna a respiração mais suave, ativando também
o e~t?mago e a digestão, bem como a função pan-
creanca,

l.a etapa: Com o polegar, indicador e médio.


a partir do septo nasal, apertamos fortemente os
lados do nariz, até a ponta e então soltamos os de- 2.a etapa: Usando um dedo, empurramos de-
dos subitamente. Dá clareza de pensamento. melho- baixo do malar, à distância de um dedo a partir dos
ra o estado do coração e da circulação. lados do nariz, com um movimento circular (Fig. Fig. 209
208). Isto libera a tensão causada pela acumulação
Fig. 106
de muco na cavidade nasal.

3.a etapa: Usando os polegares, pressionamos profundamente sob o maxilar,


a
3. etapa: Com um dos polegares pressio- da orelha até o queixo (Fig. 209). Repetir de 3 a 5 vezes. Este exercício ativa diversas
namos o lado do nariz, fechando uma narina , e res- glândulas relacionadas aos ouvidos, saliva e linfa, de modo que funcionem correta-
piramos longa e lentamente, de 5 a 10 vezes . Repe- mente. Em resultado deste movimento, a secreção de saliva torna-se mais ativa.
timos do outro lado. Este exercício promove uma
melhor função respiratória, bem como a desobs- e. Orelhas
trução e abertura das cavidades nasais e brôn-
quios. Estes exercícios melhoram a nossa audição, harmonizam todas as funções circula-
tórias e a coordenação entre diversos sistemas de todo o corpo . Também favorecem
Fig. 107 o equilíbrio mental bem como dos rins e funções excretórias.
d. Boca e Maxilar
l.a etapa: Com o polegar ou indicador pressionamos a depressão sob a ore-o
Estes exercícios reforçam as atividades digestivas, lha, entre ,o maxilar inferior e o pescoço. Pressionar profundamente várias vezes,
especialmente a circulação em torno da boca e a soltando o dedo rapidamente. Se sentirmos dor, isto indica que se acumularam
secreção de saliva. Também melhoram a força físi- muco e gordura no ouvido, causando
ca e suavizam as funções excretórias . crescente dificuldade de audição.
Fig.ll0
l.a etapa: Com os quatro dedos de ambas as
mãos, pressionamos profundamente ao redor da 2.a etapa: Com o indicador, mé-
boca, e ao longo do maxilar inferior do queixo às dio e anular, pressionamos em volta da
orelha várias vezes, para liberar q ual-
orelhas. Ao pressionar, usamos movimentos cir-
quer estagnação em torno dela (Fig.
culares dos dedos (Figs. 206 e 207). Repita de 5 a 10
210). Também ajuda a clarear as idéias
vezes. Onde doer, aperte mais . Este exercício me-
lhora a circulação do maxilar e gengivas, em torno e melhora nosso equilíbrio .
dos dentes, liberando a estagnação nesta área.
186 187
3 a 5 vezes. Melhora a audição e ajuda a reforçar a
atividade do mesencéfalo.

7.a etapa: Cobrimos a orelha direita com a


mão esquerda e, com o indicador, médio e anular
da direita, martelamos as costas da mão esquer-
da, enviando vibrações ao ouvido interno. Mar-
telamos dez pares de vezes. Invertemos as mãos e
repetimos o procedimento sobre a orelha esquer-
da (Fig. 216). Este exercício ajuda a melhorar
Fig.211
nossa capacidade auditiva e ainda fortalece a ati-
vidade do mesencéfalo e das funções renais e ex-
3.a etapa: Massageamos as orelhas usan- cretórias.
Fig.216
do o polegar e indicador (e o médio, se se qui- f. Cabeça
ser). Primeiro, esfregamos a aresta periférica
da orelha, para ativar a circulação de sangue e Estes exercícios liberam a estagnação física e nebulosidade mental, acelerando a
linfa pelo corpo (Fig. 211). Depois, a aresta circulação de sangue e linfa, bem como o fluxo de energia pelos meridianos.
média, com o polegar por detrás da orelha e os Ajudam também a vencer a fadiga física e mental.
outros dedos na frente, estimulando o sistema
nervoso (Fig. 212). Por fim, as arestas e saliên- 1.a etapa: Usando todos os dedos, pressionamos e massageamos fortemente
cias internas, ajudando as funções digestivas Fig. 213 com movimentos circulares, começando pela testa, descendo às sobrancelhas e
(Fig. 213). Durante todos estes processos, pode- têmporas. Passamos aos lados da cabeça atrás das têmporas e acima das orelhas
mos apertar o lobo da orelha, bem como outras áreas ao longo das arestas, para (Fig. 217), e continuamos a descer pela nuca. Da nuca, vamos para o topo da
liberar qualquer estagnação. Isto ajuda indiretamente a liberar a estagnação em
outras partes do corpo.

Fig.214 4.a etapa: Com os dedos e pal-


mas esfregamos vigorosamente toda a
orelha, para cima e para baixo, até
esquentar. Ajuda a ativar e harmoni-
zar o metabolismo e a mente.

5.a etapa: Usando as palmas, ba-


temos as orelhas, com um brusco mo-
vimento para a frente e para trás (Fig.
214). Repetir de 10 a 20 vezes. Energi-
Fig.215 za fortemente os rins e excreção, bem
como a circulação.

6.a etapa: Inserimos os dedos mé-


dios profundamente nas orelhas, e os
vibramos suavemente, como se se vi-
brasse os tímpanos (Fig. 215). Remo-
ver bruscamente os dedos, fazendo um
movimento espiral no ar. Repetir de

189
188
Fig. 225 - Meridianos da Face e Pescoço Fig. 226 - Meridianos e Pontos na Nuca e no
cabeça, pressionando fortemente de volta até a testa (Fig. 218) . Começando pela
Pescoço
testa, deslocamos as mãos um pouco para os lados do centro (Fig. 219) e pressio- VB
namos o topo da cabeça, de volta até a nuca. Recomeçando pela testa, movemos as
mãos ainda mais para os lados, e pressionamos de novo (Fig. 220) sobre o topo da
cabeça, até a nuca. Repete-se todo este procedimento duas ou três vezes. Esta
pressão e massagem ajuda a liberar a estagnação nos sistemas circulatórios e
nervoso, bem como acelera um fluxo de energia nos meridianos relacionados.

2.a etapa: Com os dedos fechados sem muita força, martelamos de leve toda a
cabeça: topo, lados e nuca (Fig. 221). Estimula todas as atividades físicas e mentais e
a coordenação entre os vários sistemas orgânicos.

3.a etapa: Com uma palma cobrindo a testa e a outra cobrindo a nuca,
respiramos profundamente 3 vezes. Então , com as palmas cobrindo os lados supe-
riores da cabeça (Fig. 222), respiramos profundamente mais 3 vezes . A seguir,
cobrimos os lados centrais da cabeça com as palmas (Fig. 223), e respiramos fundo
mais 3 vezes.
10 TA G E VG A

g. Pescoço

Estes exercícios visam reunir ati vid ades físicas e mentais num estado harmonioso e,
ao mesmo tempo, gerar nos sas energ ias física s e mentais como um todo, inclusive a
função estomacal , pâncreas , fígado, rin s e regula ção da pressão sangüínea.

I» etapa: Com os polegares , pres- Fig. 227


sionamos os dois pontos na ba se da
Fig. 224 - Meridianos da Cabeça e Pescoço nuca de ambos os lados, segurando a
cabeça com os outros dedos (Fig, 227).
Fig .223 Inclinamos a cabeça para trás , para pres-
sionar na base do crânio . Soltamos os po-
legares rapidamente, repetindo o proces-
so de 3 a 5 vezes. Entãó usamos nosso po-
legar mais forte para pressionar profun-
B damente o ponto central na base do crâ-
nio, enquanto a outra mão segura a testa ,
inclinando a cabeça levemente para cima
VB e para trás. Ao pressionarmos, aplicamos urna leve vibração, e soltamos brusca-
mente o polegar. Repete-se de 3 a 5 vezes . Este s exercícios melhoram as funções da
região mediana do tronco, assim como o metabolismo dos rins, pâncreas, baço e
fígado.
191
190
2.a etap a: Na nuca. usamos os dedos para pressionar ao longo do s lados das
vé rt e bras cervica is, at é os o mbros, fazendo um movimento circular vibra tó rio
se mpre que se encontrar alguma rigidez. Repet imos este processo pelos lados do
pescoço debaixo d as o relhas. A seguir, na frente do pescoço, de ambos os lados das
cordas voc a is. pre ssionamos até a cintura escapular. Com uma palma cobrindo a
garganta e cordas vocai s. pres sionamos e ma ssageamos em torno desta região .
Est es exercícios servem para descongest ionar os músculos e meridianos aí
loc alizad os controlando a pressão san g ü ínea e harmonizando vários sistemas.

3.a etapa: Entrel açando os dedos na nu ca. apertamos o pescoço com a base
d as palmas, soltando subitamente. repetindo umas 5 vezes (Fig. 228) . Este exer-
cíci o libera qualquer est agnação nessa área. melhorando a circulação sangü ínea.

Fig.228 4.a etapa: Inclinamos a cabeça


para a esquerda e martelamos o lado
d ire ito d o pescoço com o punh o direito
(Fig. 229). Então. mart elam os o lado
esq ue rdo do pesc oç o co m o punh o es- 5.iI et ap a: Apl icamos as palmas em ambos ~~~{:' . <;..:;, 1 /' ~:~'<· ~'

Ilii\t~2(
q uerdo (Fig. 230). Inclin am os a cabeça os lados do pescoço , e respiramos profundamen-
para a frente , martelam os a nuca (Fig . te 3 vezes. Então aplicamos as palmas na frente
23 1). A seguir, descongestionamos e e atrás do pescoço e de novo respiramos 3 vezes.
a tiv a mos a circulação de sa ngue e ener-
Fig.235
gia inclinando totalmente a cabeça h. Ombros
para a frente e para trás vá r ias vezes
Fig.229
(Figs. 232 e 233). e de um lado para o Estes exercícios melhoram nossas funções circulatórias e digestivas liberando a
o ut ro (F ig. 234). Por fim, gira m os o estagnação fís ica e mental, regulando o metabolismo respiratório e digestivo.
pescoço no sentido horári o (5 vezes) e Também ajudam a combater a fadiga, dissolvendo a tensão geral na região dos
dep ois no anti-horário (Fig. 235) . Este omhros . .
exercício ajuda a liberar qu alquer es-
tagnação e acelera a cir culação ativa l.a etapa: Erguemos os ombros, con-
e as funções nervosas, e pr oduz clareza traindo a musculatura ao máximo (Fig 236).
ment al. Então rapidamente soltamos, relaxando estes
músculos tanto quanto pudermos: Repetir 5
vezes. Depois, inclinando os ombros, con-
traímos o ombro mais alto e relaxamos o mais
Fig.230 Fig.231 baixo. Repetir de 3 a 5 vezes, alternando os
om bros. Ajudam a liberar a tensão na região
dos ombros, tornando a digestão, especial-
mente intestinal, suave e ativa.

Fig.236

192 193
2.a etapa: Usando quatro dedos de uma també~ ener~i~am as fu~ções dos~ vários chacras, .especialmente o segundo,
mão, comprimimos e massageamos o ombro abdominal e físico: o terceiro, do estomago e da energia; e o quarto, do coração c
oposto, inclinando a cabeça para o outro lado das emoções.
(Fig. 237). Repetir no outro ombro. Sempre
que sentirmos rigidez, devemos massagear J.3 etapa: Com os braços naturalmente ao lado do corpo, giramos e torcemos
com movimento circular. Este exercício libe- esticando o máximo que pudermos, com as mãos e os dedos abertos (Fig. 240):
ra a tensão e estagnação, e acelera a atividade Repetir várias vezes, torcendo para a frente e para trás. Erguemos os braços ao nível
circulatória e digestiva. dos ombros e repetimos o movimento de torcer, esticando o máximo, várias vezes
(Fig. 241) . Erguendo os braços ainda mais (Fig. 242). a 45(\ torcemos os braços de
novo. Por fim , erguemos os braços hem acima da cabeça (Fig. 243) e os torcemos
várias vezes.

..
Fig.239

~·ig. 241
3.a etapa: Com o punho de uma das mãos , martelamos o ombro oposto de 10 a _~

20 vezes · (Fig. 238). Repetir no outro ombro. Sempre que se sentir dor, devemos
martelar mais longamente e com mais força. Martelar também o topo da espinha,
até a nuca, de lO a 20 vezes, usando o seu punho mais forte. Estes exercícios ativam
o metabolismo em todo o corpo.

4.a etapa: Aplique as palmas sobre ombros opostos (Fig. 239) e respire 3 vezes,
lenta e profundamente, para harmonizar a circulação e a respiração. (Se desejado,
as palmas podem ser aplicadas aos ombros de um mesmo lado, de' cada vez) ,

3. Braços e Mãos ,

Estes exercícios liberam a estagnação na corrente sangüínea, tecidos, músculos e


juntas, bem como no fluxo de energia ao longo dos meridianos correlacionados,
resultando na ativação harmoniosa das várias funções dos pulmões, do coração e
da circulação, intestinos e digestão, e coordenação entre todos os principais órgãos
pelos meridianos da Circulação-Sexo e do Triplo Aquecedor. Estes exercícios
194 195
a
4. etapa: Ao atingirmos o pulso
' mas-
sageamos. bem todas as saliências da area
. do
pulso (FIg. 249). Então pressionamos ao
longo dos ossos nas costas da mão (F
250). Passamos aos dedos, usando o pol Ig.
. d' egar
e In icador para massagear cada dedo até a
ponta, dos lados, e depois por cima e por
baixo (Fig. 251). Esta massagem deve pas-
sar de um dedo para outro, lenta e cuidado-
s~mente. Especialmente importante é pres-
sionar e massagear fortemente a ponta de
cada dedo, usando o polegar e indicador,
para torcê-lo para um lado e para o outro
(Fig. 252).

Fig.244 Fig.245 Fig.246

2.a etapa: Agarrando a junta do ombro (Fig. 244), massageamos bem essa
área, para aliviar qualquer tensão muscular. Vamos massageando braço abaixo
(Fig. 245) rumo ao cotovelo, pressionando todas as saliências do cotovelo,
aliviando as tensões ali. Vamos descendo em direção ao pulso, liberando a tensão
em todas as áreas (Fig. 246).

3.a etapa: Pressionamos do ombro ao pulso ao longo de cada meridiano do


braço, a saber: Pulmão, Circulação-Sexo, Triplo Aquecedor, Coração e Intestino
Delgado (Figs. 247 e 248). Podemos usar quatro dedos, ou o polegar, se for mais
prático.
Fig. 247 - Meridianos e Pontos na Fig. 248 - Meridianos e Pontos do Ombro
Face Externa do Braço e da Face Interior do Braço

5.3 etapa: Puxamos e estalamos cada


dedo . Usando o polegar, empurramos no
espaço entre os dedos, ou podemos entre-
CI laçar os dedos e empurrá-los uns contra os
outros (Fig. 253).
C3

TA 4 c

C7
IG 4

196
197
6.a etapa: Pressionamos fortemente as Fig. 258 - Funções Orgânicas Correspondentes Fig. 259 - Sistemas Correspondentes
palmas (Fig. 254), primeiro ao longo das aos Meridianos das Mãos I às Linhas das Mãos
linhas principais da mão: Linha da Vida, Li- I
Circulação-Se xo (CS)
nha da Cabeça, e Linha do Coração (v.
Parte I, (pág. 96) para descrição detalhada I
Triplo Aquecedor (TA)
das linhas da mão). Depois pressionamos
fortemente as áreas da palma, em sentido
i Coração (e) e
I ntest ino Delgado
vertical. Durante este processo, pressiona- Pulmões (P)
(ID)
mos profundamente, com mo vimento circu-
lar. Dois pontos devem ser pressionados
mais fortemente: o centro da palma, o pon-
to Rô-Kiu, Circulação-Sexo n." ~q Fig. 255). Sistema
e o ponto na junção entre o polegar e indica- Nervoso
dor, Gá- Koku Intestino Grosso n." 4 (Fig.
256) .

Depois de completar o processo acima. Respiratório

repetimos os mesmos exercícios no outro


braço, etapas de 2 até 6.
Fig. 260 - Meridianos das Mãos
IG I

P 11

IG TA 10
C CS P

4. Frente, Costas e Lados do Tronco


7.a et apu: Sacudimos as mãos,
relaxadas, rapidamente (Fig. 257L Estes exercícios fazem ativar o funcionamento dos principais órgãos e glândulas da
Libere (~ ua,1 4 11 e r tensão nas juntas região do tronco . Ativam também a circulação do sangue e outros fluidos do corpo,
dos ombros; cotovelos e pulsos, bem gerando um fluxo de energia através de todos os meridianos relacionados a estes
como cad á junta dos dedos, sacudin- órgãos e glândulas. As funções respiratórias, digestivas, circulatórias, e excretórias,
do fortemente braços e mãos. bem como as atividades nervosas, são harmoniosamente energizadas.
198 199
Fig. 267

Fig.262

I.a etapa: Aplicamos as palmas à parte supe-


2.a etapa: Começamos um leve mar-
rior do tórax e respiramos profundamente 2 a 3 vezes
telamento em toda a região do tórax (Fig.
(Fig. 261). Então aplicamos as palmas à parte infe-
267), inclusive as laterais da caixa tor á-
rior do tórax, e também respiramos profundamente
xica. Reforça a respiração, acelera a cir-
2 a 3 vezes (Fig. 262). A seguir, aplicamos as palmas
culação do sangue e fluxo de energia.
à região do estômago, e ao meio do abdômen (Fig.
Usando o mesmo tipo de martela-
263), em cada caso respirando 2 a 3 vezes.
mento, continuamos até o estômago, re-
Nos lados do tronco aplicamos primeiro as
gião do intestino grosso e delgado , e be xi- Fig. 268
mãos na parte superior do tórax (Fig. 264), e depois
ga. Também devemos martelar os lados
à região mediana, à altura do estômago, e depois à
da cintura e região pélvica. .
cintura (Fig. 265), cada vez respirando 2 a 3 vezes.
Nas costas, batemos até o mais alto que pudermos. Podemos ajoelhar-nos e
Fig.263 Nas costas, aplicamos as palmas à região dos
inclinar o corpo para a frente (Fig. 268) . Martelamos para baixo, inclusi,ve as vérte-
rins (Fig. 266), e de novo respiramos profundamen-
bras lombares e daí para baixo, os músculos das costas ao longo das verte bras, os
te 2 a 3 vezes.
meridianos da bexiga que passam verticalmente pelas costas, bem como os
As aplicações das palmas servem para harmoni-
músculos das nádegas .
zar o metabolismo das funções entre órgãos e glân-
dulas.
Fig. 269 - Áreas da Cintura e Nádegas Correlacionadas com
Áreas da Cabeça e Cérebro
Regiã o Mer idiana d a Cab eça e d o Cérebro

Fig.264

Reg ião Lateral da


Reg ião Lateral da
Cabeça e do Cérebro
Cabeça e do Cérebro
(D ireita)
( Esquerd a)

Regiã o Mer idiana da


Cabeça e do Cérebro

200 201
Fig. 274 - Região Toráxica Frontal

3.a etap a: Usando quatro dedos de P O/l / (JS l mnort an tes Linhus Para ,H a.H UKelll e Pressão n os
ambas as mãos, pressionamos os pontos e Excrcicios de Do-In .
os meridianos da frente do corpo, como se
segue:

1. Todos abaixo das clavículas, de PI


ambos os lados , 2 ou 3 vezes.
2. Ao longo do esterno, pressionando '
em linha vertical, de 2 a 3 vezes (Fig. vc 14

Fig.270
270).
F 14
3. A partir do topo do esterno, verti-
calmente para baixo até a região
pélvica, seguindo o meridiano dos
Rins (Fig. 271) . F 13 VC 12
4. Descendo pelo esterno ao longo
do meridiano do Estômago (Fig. Fig . 276 - Meridianos e Pontos
272) , até a região pélvica. Fig. 275 - Meridianos Frontais do Tronco
Laterais do Tronco
5. Usando quatro dedos ou o polegar, E
pressione para baixo, a partir da p
c
concavidade perto da parte interior lG
da junta do ombro, ao longo do me- BP
VB
ridiano do Baço-Pâncreas, até a re-
gião pélvica.
6. Pelas laterais do corpo, pressione
da frente das axilas, descendo , pe- VB
lo meridiano da Vesícula Biliar, at é BP
as laterais dos quadris, na articula- VB _ _-4..."'---l.
F
ção das coxas. É mais prático usar
o polegar que os dedos. Fig.272 F
7. Usando os quatro dedos de ambas
f.--++~~ E
as mãos, pressione para dentro e pa-
R
ra cima sob a caixa toráxica (Fig. BP
273). Pressione por todá a extensão vc VB -+---~-+--

das costelas flutuantes , lenta e pro- VB


fundamente.
Dois pontos d evem ser pressionados E
com mais força : Ki-Mon, meridiano do Fí-
vc R F <, BP
gado , n.? 14, na frente da caixa toráxica; e
Sh ô-1\-1011, meridiano do Fígado n." 13, na
ponta da l l ," costela.
4.a etapa: Usando as palmas,pres-
sionamos e esfregamos para baixo toda
a frente do corpo, cobrindo os meridia-
nos do topo da clavícula até a parte inte-
rior da pélvis (Fig. 277).
203
202
5.a etapa: Nas costas, pressione a área reentrante sob a caixa toráxica, ar-
queando levemente as costas para trás, para facilitar a massagem (Fig. 278). Solte
repentinamente. Repita pelo menos 5 vezes. (U ma posição alternativa das mãos em
relação à ilustrada é cruzar as mãos nas costas, o polegar da mão direita no lado
direito da espinha, e os dedos da mão direita do lado esquerdo da espinha; o polegar
da mão esquerda no lado esquerdo da espinha; os dedos da mão equerda no lado
direito da espinha. Pressione usando os polegares e todos os dedos).
Aplique então as mãos à região dos rins e supra-renais, esticando as costas para
trás, para deixar aquela área mais relaxada, e respire profundamente 3 vezes (Fig,
279).

Fig. 280 - Meridianos e Pontos


Posteriores do Tronco

VB

ID

6.a etapa: Usando os quatro dedos de


ambas as mãos, pressione profundamente a VB
região abdominal (Fig. 281), dobrando-se
para a frente; solte de repente e endireite-se.
Enquanto pressiona, exala-se, e quando se
solta, inala. Depois, massageie a região
abdominal: primeiro o centro (Fig. 282), e
então, cada lado (Figs. 283 e 284). Então,
com a mão esquerda sobre a direita, massa- 7.a etapa: Torça o corpo
geie todo o abdômen com movimento circu- B B
para a esquerda e para a direita ....
VG ao máximo, girando os braços,·
lar (Fig. 285) pelo menos 5 vezes, em sentido
horário. Finalmente, aplique ambas as e conservando a cabeça para a
mãos na região abdominal e respire profundamente, concentrando-se no baixo frente (Figs. 287 e 288). Este
ventre (Fig. 286). Durante a inalação, o abdômen deve expandir-se, e durante a exercício ativa e harmoniza o
exalação deve contrair-se. Repita pelo menos 5 vezes. Esta massagem abdominal fluxo de energia ao longo de
é bem análoga-à mostrada no Exercício Matutino, 7. a etapa (pág. 154). todos os meridianos.

204
5. Cintura, Pernas, Pés e Artelhos 1 2.a etapa: Com os punhos fechados sem muita
força , martelamos a parte frontal das pernas, subin-
I do e descendo por elas mais de 5 vezes (Fig. 293).
Estes exercrcios ativam todas as funções orgarucas, especialmente as funções: Martele depois os lados das pernas, trabalhando
digestivas, excretórias e reprodutivas. Dentre os órgãos, baço, pâncreas e para cima e para baixo, de cada lado. Martele a
estômago, fígado e vesícula, rins e bexiga são especialmente afetados através de seus parte de trás (você poderá se inclinar). Este martela-
meridianos. Entretanto, os pés refletem sinteticamente todo o corpo, inclusive o . mento alivia enrijecimentos e tensões, gerando um
funcionamento do cérebro, e todas as funções do corpo são ativadas por estes fluxo de energia nos meridianos correlatos, tais
exercícios. como os do Baço-Pâncreas, Fígado, Rins, Estô-
mago, Vesícula Biliar e Bexiga.
Fig.289 l.a etapa: Ajoelhamo-nos, mãos ao lado do
corpo. Aplicamos ambas as palmas à região pélvica 3.a etapa: Sente-se com as pernas cruzadas,
(Fig. 289) e respiramos lentamente 3 vezes. A seguir, erga uma perna, dobrando o joelho e pousando um
pressionamos e esfregamos as mãos, descendo pelas pé no chão. Aperte a coxa que está levantada, mo-
vendo-a para cima e para baixo, com ambas as mãos Fig.293
pernas até os joelhos de 4 a 5 vezes (Fig. 290). Repita
esta pressão para baixo pelos lados internos das - polegares para o lado de dentro, os outros dedos
pernas, e então pelos lados externos (Fig. 291) , da para fora . Este movimento não só alivia a tensão
cintura para os joelhos, 40u 5 vezes cada. Nas muscular, mas também gera um fluxo de energia ao Fig.294
costas, pressionamos para baixo sobre as nádegas longo dos meridianos Baço-Pâncreas, Rins e Vesí-
até os joelhos (Fig. 292). Estes movimentos de cuIa Biliar.
fricção servem para suavizar a circulação da energia Então, usando a base das palmas de ambas as
e aliviar a tensão muscular. mãos, aperte firmemente a coxa, movendo para
cima e para baixo. (Este é o mesmo movimento ilus-
trado na perna, na etapa 5, Fig. 296 :.)

4.a etapa: Aplique as palmas sobre o joelho


por alguns instantes, aquecendo aquela área. Então ,
usando o.s quatro dedos, comprima todas as saliên-
cias e músculos tensos na área do joelho (Fig. 294) .
Comprima e solte diversas vezes , aliviando a circu-
lação estagnada em torno ao joelho.

5.a etapa: Usando a base das pal-


mas , esfregue do joelho até o tendão de
Aquiles (Fig. 295), repetindo 5 vezes. A
seguir, aperte e solte, de novo usando a
base das palmas (Fig, 296), repet indo
mais de 3 vezes, movendo-se para cima
. e para baixo, pela perna. Isto poderá ser
doloroso para algumas pessoas. Estes
exercícios ativam as funções intestinais
e da bexiga.

206 207
Fig. 297 - Principais Pontos e Áreas Interiores da Perna · Fig. 302 - Meridianos e Pontos Principais na Perna
Correspondentes a Regiões do Corpo.
Meridiano do Estômago (E) Meridiano do Baço -Pâncreas ( B P) Meridiano d os Rins (R) I

Região do Baço
e Pâncreas

BP 10 R lO
Região do Figado

Região do Intestino ' U T - ' -_ _ BP 9


e Bexiga

BP (,
Região dos Órgãos do
Sexo e Reprodução
R6

R2
Região da Cintura

Meridiano do Fígado (F) Meridiano da Bexiga Mer idiano da Vesícula Biliar

.'ig. 29'i Fig. 300 Fig. 301


lt FJ

,-
FI
B 67
. .
VB 41

~ .
';~~:. ;~ ,- _. , -
A seguir, pressione o meridiano do Estômago (Fig. 298), do joelho até o topo do -

.0

pé, usando quatro dedos, e o polegar do outro lado da perna, dando apoio. No o·

meridiano do Estômago, o ponto San- Ri, meridiano do Estômago , n,v 36, deve ser 6.a etapa: Massageie o tendão de
. -. '"'-:
pressionado com mais força , e com movimento circular. Pressione o meridiano da Aquiles (Fig. 303), até a porção infe-
Vesícula Biliar, do lado da perna, da mesma maneira (Fig. 299). rior do tornozelo. Este exercício me-
Do lado de dentro da perna, usando ambos os polegares, imediatamente atrás lhora as funções sexual e reprodutora
do osso da perna, com os outros quatro dedos apoiando do outro lado da perna, como um todo. (U ma posição alterna-
pressione profundamente o meridiano do baço, do joelho até o tornozelo. O ponto tiva da mão é cruzar ambas as mãos
San-In-Kô, do meridiano do Baço, n.? 6 deve ser apertado fortemente, com atrás do tornozelo, polegar da mão es-
movimento circular (Fig. 300). querda do lado esquerdo do tornozelo,
Na barriga da perna, de novo usando os polegares, pressione profundamente ao e dedos da mão esquerda do lado direi- Fig . 303
longo do meridiano da Bexiga (Fig . 30 I), ativando o fluxo de energia daquele to e o polegar da mão direita no lado direito do tornozelo, e os dedos da mão direi-
meridiano. ta no lado esquerdo).
208 209
7.a etapa: Colocando as mãos sob o 9.a etapa: Pegue o grande artelho. Gire-
pé, use os polegares para esfregar para bai- o vá rias vezes, e usando o polegar e indicador
xo ao longo da parte superior do pé, at é pressione os lados do artelho e a sua região
as pontas dos artelhos (Fig. 304). Como central carnuda (Fig. 308). Trate da mesma
cada área do pé correlaciona-se com cada forma os outros artelhos, um por um. A pon-
região e órgãos do corpo, ao estimular e ta de cada artelho também deve receber um
aliviar tensões locais, ativamos e melho- estímulo espe cial. com lima firme pre ssã o.
ramos o funcionamento das regiões corres- Usando os dedos, pressione entre os arte-
pondentes do corpo. lhos (Fig. 309).
Fig. 308
10.a etapa: Puxe e dobre cada artelho,
Fig.304
Fig. 305 - Linhas para Massagem
tentando estalá-los, um por um. Então segure
e Pressão dos Pés todos os artelhos e mova-os para a frente e pa-
Glândula Pitu itária e
Fig. 306 - Áreas e Pontos do Pé Correspondentes ra trás, vá rias vezes (Figs. 310 e 311). Cada
Centro Hormonal aos Órgãos do Corpo artelho tem um meridiano passando ao longo
Figado Estômago
dele - Baço-Pâncreas, Fígado , Estômago,
Vesicula Biliar
Vesícula Biliar e Bexiga - e o estímulo dado
Baço
Centro dos Rins ( KD I) a cada um energiza e promove o melhor fun-
e Vital idade
cionamento do órgão a ele relac ionado .
Coração
Então, gire os tornozelos com um movi-
Coração e Estômago; Baço mento circular, várias vezes em cada direção.
Centro da Região Rins
Média Fig . .'09 Fig.310 Fig.311
Ombros
Nariz
Garganta
Centro do Pé;
Centro Abdominal Tó rax

Abd ôm en

Úte ro _ ........' - - - - - Reto

Fig. 307 8.a etapa: Sentamo-nos com as pernas


cruzadas, a sola de um pé voltada para cima .
Usando os polegares, pressionamos a planta Fig . 312 - Meridianos na Planta do Pé Fig. 313 - Meridianos na Parte Superior do Pé
do pé (Fig. 307) nas seguintes áreas: pri- F
meiro, o lado interior, do lado do grande ar-
telho, movendo-se para cima e para baixo,
ao longo do pé; depois, começando em cada
artelho, pressionamos a sola verticalmente,
2 ou 3 vezes em cada área. A seguir, pres- RI

sionamos a sola latitudinalmente, em 3 li-


nhas: perto do calcanhar, através do meio ,
c abaixo das juntas metatarso-falângicas.
(Fig . 305 e 306), 2 ou 3 vezes. Finalmente, pressionamos lateralmente na parte car- R2
nuda na base de cada artelho, 2 ou 3 vezes.
Durante esta massagem, se encontrar pontos enrijecidos, pressione mais firme-
mente várias vezes com movimentos circulares, para aliviar a estagnação.
210
1 t.a etapa: Repita as etapas 3 até 10 na outra
vezes ou mais. Erga uma perna e saltite
perna e pé.
num pé só (Fig. 317), 10 vezes ou mais; en-
tão, no outro pé.
12.a etapa: Sente-se com as solas dos pés jun-
tas, segurando os pés com as mãos e respirando
2.a etapa: De pé, os pés afastados
profundamente 3 vezes (Figs. 314 e 315). Este exer-
da distância de um ombro, torcemo-nos de
cício harmoniza o fluxo de energia por todas as par-
tes dos artelhos, pés e pernas . um lado para o outro, balançando os bra-
ços (como no exercício para ' o tronco .
etapa 7, pág. 205). Ombros, cotovelos.
pulsos e todas as outras partes do corpo
6. Completamento
devem estar completamente relaxadas.

Fi~. 315 3.a etapa: Mantendo a mesma pos-


Por toda a série de Exercícios Gerais, cada parte do
tura de pé, inclinamo-nos, tentando tocar
corpo foi estimulada em sua circulação dos fluidos
o chão com ambas as mãos . Então fica-
e energias, e a resposta nervosa de cada área foi
mos de pé, abrindo bem os braços . Os om-
igualmente ativada. No Completamento, todas
bros e pescoço devem ficar bem relaxados .
essas funções orgânicas - músculos, órgãos, sis-
Repetir duas vezes .
tema nervoso, energia - são harmonizadas como
um todo, prontas para enfrentar qualquer ativi- 4.a etapa: De pé, erguemos os bra-
dade do dia. ços para o céu, inclinando o corpo para
trás, e inalando profundamente (Fig. 318) .
l.a etapa: De pé, postura natural, saltitar (Fig. 316). Ombros, cotovelos, Então nos inclinamos para a frente e exa-
pulsos, e todas as articulações devem estar completamente rel axadas . Saltite 10 lamos, balançando os braços para baix o

;.:.
(Fig. 319) . Repetimos este exercício pel o

~ tlj) menos 3 vezes , desacelerando gradativa-


'..'.'
JI . . mente.
W '..ii
.•
. ...'.''._.'.' ' ' . :::.:>
. -, .~':._'~ ,..~._ -. "' -.

7. Exercícios Adicionais para a Beleza Facial

Fig.316 Muito embora os Exercícios Gerais para o rosto, cabeça, pescoço e ombros sirvam
Fi~. 3J7
bem para manter e desenvolver a beleza , tanto quanto a saúde , os seguintes exer-
cícios podem ser usados especialmente para o aperfeiçoamento da beleza . Estes
exercícios ajudam a equilibrar o rosto, regularizando-lhe os traçose tornando um
rosto flácido mais liso .e jovem .

l » etapa: Incline a cabeça para trás, e use a base das palmas para martelar
para cima, na testa. Alterne as mãos, ou use as duas ao mesmo tempo. Repita de 10
a 12 vezes. Este exercício serve para retesar a testa, músculos da pele , eliminando
rugas e ativando a circulação do sangue.

2.a 'etap a: Usando os dedos, esfregue saliva ao longo das sobrancelhas e em


torno dos olhos, por cima e por baixo. Repita 10 vezes. Este exercício faz as sobran-
212 213
I

I
celhas crescerem bonitas e gradualmente vai eliminando rugas em torno dos Olros.
Também ajuda a melhorar a vista. !
8. Algumas Práticas Diárias de Saúde
3.a etapa: Segurando os malares com a base das palmas, empurre para dima
enquanto abre a boca. Repita 10 vezes. Este exercício torna os músculos do rosto Além dos exercícios diários de Do-In para o desenvolvimento físico e espiritual, e
mais firmes e compactos. I
para manter a beleza, as seguintes práticas são também recomendadas para o desen-
volvimento da saúde e prevenção de diversas desordens orgânicas.
4.a etapa: Com os polegares atrás do pescoço, e os dedos segurando a cabeça,
incline a cabeça para trás. Deixe o maxilar inferior pender, abrindo a boc k ao I) Dores de Cabeça, Inclusive Enxaqueca
máximo. Simultaneamente, deixe a cabeça pender para a frente, e feche a boca.
Repita de 3 a 5 vezes. Este exercício ajuda a consolidar as vértebras cervicais, Além dos exercícios para a cabeça dados nos Exercícios Gerais, a massagem dos
reforçando as laterais do crânio, ressaltando a forma da cabeça. Também é bom dedos e artelhos ajuda a aliviar dores de cabeça.Sea dor de cabeça ocorre na parte
para a circulação. frontal da cabeça, massageie fortemente.especialmente os segundo e terceiro
artelhos. No caso de uma dor de cabeça localizada na têmpora ou na nuca,
5.a etap a: Coloque os polegares profundamente na depressão sob as orelhas, massageie bem os quarto e quinto artelhos. Massageie os polegares para uma dor de
incline a cabeça para trás, e deixe o maxilar pender, ficando a boca bem aberta. cabeça dentro do crânio. Estas práticas podem ser suplementadas por uma forte
Então , feche a boca, levando o maxilar para cima. Repita 5 vezes. Este exercício massagem dos dedos médio e anular, bem como nos polegares e mínimos. Estes
reforça a cavidade bucal, bem como narinas flácidas , e normaliza a coordenação exercícios devem ser repetidos de 2 a 3 vezes por dia.
dos maxilares, em seu movimento para a esquerda e para a direita. Também ajuda esfregar gengibre ralado , cebola ou cebolinha na área afetada.

6.a etapa: Com os dedos médios, empurre fortemente para cima os ossos da 2) Calvície
região mediana do nariz, apertando para dentro e para cima . A cabeça
naturalmente se inclina para trás, e a boca pode ficar relaxada e ligeiramente Para calvície nas regiões periféricas da cabeça, testa e têmporas, é aconselhável
aberta. Então solte e deixe a cabeça cair em sua posição normal. Este exercício fazer os exercícios de massagem da cabeça dados nos Exercícios Gerais. Ademais,
torna a ação nervosa mais alerta e clara na região da cabeça, inclusive os olhos. aplique saliva ou água salgada, esfregando fortemente a área calva.
Também torna a secreção da pituitária mais ativa, a respiração mais suave, e ajuda Para calvície nas regiões centrais e superior da cabeça, além dos exercícios para
a descarregar muco acumulado nas cavidades respiratórias. a cabeça, dados nos Exercícios Gerais, aplique diariamente o suco de gengibre
ralado, nabo japonês, rabanete, cebola ou cebolinha.
l.a etapa: Inserindo um dedo em cada canto da boca, estique a boca, aberta, e
solte. Repita 10 vezes. Ao soltar, ajuda se contrairmos voluntariamente os 3) Rosto Vermelho e Inchado
músculos da boca. Este exercício remove quaisquer rugas em torno da boca e
auxilia a circulação do sangue nos lábios. Toda manhã e toda noite, lave o rosto com água salgada fr ia. Faça à noite uma apli-
cação de trigo sarraceno: misture farinha de trigo sarraceno com água morna, for-
B.a etapa: Segure e vibre a ponta do nariz de 10 a 20 vezes. Este exercício ativa mando uma massa e aplique à noite, cobrindo todo o rosto, e removendo de manhã.
a circulação do nariz, eventualmente estagnada, e corrige o formato do nariz.
4) Olhos
9.a etapa: Estique e puxe as orelhas: (I) para cima; (2) horizontalmente, e (3)
para baixo, 5 vezes em cada direç ão, Este exercício acelera a circulação do sangue, Toda manhã e toda noite, antes de dormir, ao lavar rosto e mãos, é aconselhável o
ativando as funções renais e secreção dos hormônios supra-renais, melhorando a seguinte tratamento dos olhos:
forma e ângulo das orelhas, se estão flácidas e desequilibradas.
a. Esfregar fortemente em torno dos olhos fechados sal marinho, aplicado
l O? etapa: Esfregue e massageie as faces de 20 a 30 vezes . Este exercício torna com três dedos úmidos, de ambas as mãos.
a circulação de sangue e energia em toda a face harmoniosamente ativa, eliminando b. Lave o sal, com o rosto em imersão em água fria, ·piscando repetidamente
rugas nas faces. os olhos.
214 215
c. Esfregue em torno dos olhos com saliva aplicada aos dedos. Deixe a saliva 8) Congestão
por vários minutos, deixando secar. Depois de alguns minutos os olhos
podem ser limpos com uma toalha. Evite alimentos que formam muco , tais como laticínios, farináceos, comidas
oleosas e gordurosas, açúcar, mel e outros adoçantes. Além dessa dieta, pratique
Estas práticas previnem qualquer problema com os olhos , visão curta, regularmente os exercícios de Do -In da série dos Exercícios Diários, especialmente
catarata, glaucoma, descolamento da retina, e outras desordens . Este exercício aqueles para as regiões toráxicas e abdominais. Massageie fortemente cada mão e
também ajuda a melhorar as condições oculares resultantes destas desordens , dedo várias vezes ao dia.
especialmente quando praticado com os exercícios para os olhos descritos anterior-
mente nos Exercícios Gerais, e suplementado com o uso de gotas para os olhos, de 9) Constipação e Diarréia
óleo puro de gergelim, aplicadas uma ou várias vezes ao dia. Em alguns casos de
desordens dos olhos, aplicações de gengibre (fomentação), máscara de trigo Pratique os exercícios abdominais regularmente, constantes nos Exercícios Diários
sarraceno, ou máscara de clorofila vegetal, podem ser também necessárias. * (pág. 154 e nos Exercícios Gerais (pág. 204), e observe uma dieta natural baseada
nos princípios macrobióticos.

5) Orelhas 10) Cãibras das Pernas e Pés


Além dos exercícios para as orelhas, descritos nos Exercícios Gerais, é
Elimine a ingestão excessiva de qualquer líquido, frutas , vegetais crus, açúcar, mel e
reco me ndá vel manter as orelhas limpas, removendo qualquer acumulação de cera .
outros adoçantes. Quando aparece uma cãibra, aplique uma das mãos sobre os
Use banchá salgado morno, puro ou com uma pequena quantidade de suco de
artelhos e a palma da outra mão onde está a cãibra.
limão fresco, umedecendo um pedaço de algodão ou pano, inserindo-se na orelha , e
deixando lá cerca de duas horas. Então remova o algodão e use outro algodão ou
pedaço de pano para remover qualquer líquido remanescente da orelha . Repita de 2 11) Pele Seca
a 3 vezes por dia, em casos de excessiva acumulação de cera.
A aplicação de uma compressa de gengibre à área da orelha também ajuda Todo dia massageie a área seca, aplicando suco de gengibre ralado, rabanete, ceboli-
grandemente a remover o excesso de cera. Isto pode se r feito uma ou du as vezes por nha ou cebola . Elimine todos os produtos gordurosos e oleosos da dieta. Também
d ia, por vários dias . ajuda ma ssage ar fortemente os dedos e artelhos, especialmente aqueles relacio-
nados ao s meridianos que pa ssam pela área ressecada.

6) Nariz 12) Sardas


Para a congestão do nariz, que causa dificuldade de respiração, podemos praticar
Evite definitivamente o excesso de açúcar, mel, chocolate, frutas e outros
os exercícios para o nariz anteriormente descritos nos Exercícios Gerais. Ademais, adoçantes . Faça uma forte massagem diária onde aparecem as sardas. Todos os
banchá salgado morno ou água salgada morna podem ser aspirados pelo nariz e dias aplique e esfregue fortemente suco de gengibre ralado ou vinagre de arroz ou
descarregados pela boca, sem engolir; pode-se fazer isto várias vezes por dia . suco de limão.
Também é útil para reduzir e eliminar a acumulação de muco na cavidade nasal e
testa. 13) Verrugas e Pintas
No caso de sangrar o nariz, aplique bastante sal marinho ou pó de berinjela
torrada e moída (dentie) num algodão ou pano úmido , e insira profundamente Evite comer em excesso, especialmente comidas oleosas e fortes concentrados de
nas narinas, deixando lá de 5 a 10 minutos. proteínas. Massageie fortemente as áreas onde estão as verrugas ou pintas .
Também é útil aplicar regularmente suco de. rabanete ralado ou suc~ de limão. As
7) Dentes, Boca s; M a xila res verrugas e pintas também podem ser queimadas por moxabustão (v. pág. 74).

T oda manhã e toda noit e, os dentes pod em ser escovados com sal marinho ou 14) Cortes e Cicatrização
dentie, tradicionalmente usados no Oriente para reforçar dentes e gengivas.
Para inflamação das gengivas e boca, gargareje com banchá frio salgado várias Para parar o sangue, aplique dentie, sal marinho ou misso, sobre um pano Q.lllenço
vezes ao dia. de papel e fixe no lugar com uma bandagem.

116 217
Apêndice
15) Queimaduras

Imediatamente coloque bastante salmoura na queimadura, e deixe em imersão até a Principais Pontos Para Diagnóstico
ardência desaparecer. Aplique depois um óleo vegetal, como o de milho ou de ger- e Tratamento Usados Neste Livro
gelim, com um lenço de papel ou pano. Pode-se fixar com uma bandagem e manter
lá por várias horas. Se necessário, a aplicação de óleo pode ser trocada a intervalos
de algumas horas.
Meridiano
16) Fadiga e Número
Página do Ponto Descrição
Para a fadiga universalmente experimentada como resultado de doença ou
desequilíbrios físicos ou mentais, além da prática do Do-In, recomendam-se os
48 VCI2 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da re-
exercícios:
gião do Aquecedor Médio e terceiro chacra. De-
sordens gerais do estômago, gastrites, náuseas,
a. Alimentação equilibrada em termos de qualidade e quantidade, segundo os
enjôo matinal. espasm os estomacais. úlcera gá s-
princípios macrobióticos.
trica, hiperacidez, estômago caído , diabetes, dis-
b. Usar roupas de fibra natural, ao invés de sintética. Pelo menos a roupa pepsia, dor abdominal , retroversão do útero.
de baixo, em contato direito com a pele , deve ser de fibra natural. 65 B 13 Ponto de Entrada do Pulmão. Todas as desordens
c. Esfregue e massageie todo o corpo com uma toalha molhada e torcida, até ' pulmonares, asma, rigidez do ombro, bronquite,
a pele ficar vermelha. Acelera a circulação do sangue e dos outros fluidos tuberculose pulmonar.
corporais e gera resposta nervosa e fluxo energético ao longo de todos os 65 B 18 Ponto de Entrada do Fígado. Desordens do fíga-
meridianos. Pode se fazer toda manhã, e l o» toda noite. do , icterícia, cálculos da vesícula, desordens da
d. Imergir os pés em água morna (se no inverno) ou fria (no verão) e limpar vista, ciática (dor na cintura), cistite, paralisia fa-
todo o pé, dedo por dedo, ativando o fluxo de energia por todos os meri- cial, hepatite, epilepsia, pólio , vertigem , insônia
dianos. Pode-se fazer toda manhã, ou toda noite. hemiplegia. Também para desordens musculares
e. Antes de dormir, pratique alguns exercícios de Do-In, especialmente o em geral.
An-Min-Hà (Sono Pacífico e Profundo), págs. 176/179. 65 P27 Ponto de Entrada d o Intestino Delgado . Peque-
nas perturbações gerais dos intestinos, enterite
f. Dormir com a cabeça para o Norte, para harmonizar as condições físicas,
aguda e crônica, lumbago, reumatismo nas jun-
mentais e espirituais, com a ordem do movimento celeste, rotação da Terra e
tas. desordens menstruais, problemas ginecológi-
ciclos estelares. cos, ciática (dor na cintura), cistite, hemorragia
intestinal.
Todos estes exercícios e práticas para nossa vida diária ajudam a manter e 66 B 13 Ponto de Entrada do Pulmão. Todas as desor-
aperfeiçoar nosso estado físico, mental e espiritual. dens pulmonares, asma, rigidez dos ombros,
Entretanto, o alicerce de nosso aperfeiçoamento é nosso alimento . Todos estes bronq uite, tuberculose pulmonar.
exercícios, portanto, devem ser acompanhados por uma alimentação apropriada, 66 B 14 Ponto de Entrada do Circulação-Sexo. Dor car-
segundo princípios macrobióticos. díaca, ansiedade, perturbações mentais, taqui-
Conseguindo-se isto em nossa vida diária, nosso desenvolvimento físico, mental cardia, pleurite, dor de dentes superiores. .
e espiritual será ilimitado, e cresceremos de nossas limitações físicas para uma 66 B 15 Ponto de Entrada do Coração. Males cardíacos,
consciência eterna e universal; tomando consciência de que nossa vida não tem dores cardíacas, reumatismo, pleurite, tuberculo-
se pulmonar, hemiplegia, dores de cabeça inten-
começo nem fim, e nossa felicidade é continuar a realizar incessantemente o nosso
sas, perturbações mentais, esquizofrenia, hiper-
sonho infinito, que nunca perece.
tensão, apoplexia, neurastenia, sudorese noturna,
angina pectoris.
66 B 17 Ponto de Entrada do diafragma. Perda do apetite, ,
gastralgia, esofagostenose, gastrite, pleurite,ato-

219
218
Meridiano
Meridiano e Número
e Número Página do Ponto Descrição
dó Ponto Descrição
Página

nia estomacal, histeria, sudorese noturna, taqui- to chacra, do coração. Dores cardíacas e no peito,
dores nos seios, falta de produção de leite, depres-
cardia.
Ponto de Entrada do Fígado. Distúrbios do fíga- são, nervosismo, pleurite, vômito, doença car-
66 B 18
gado, icterícia, gosto amargo na boca, hepatite, díaca.
cálculos biliares, lumbago, hemiplegia, pólio,
66 VCI4 Ponto de Reunião do Coração. Doenças cardía-
vertigem, epilepsia, doenças dos olhos, dores na cas, espasmos estomacais, gastrite, asma, icte-
cintura, paralisia facial, hemiplegia, insônia, ton- rícia, reumatismo, incapacidade de levantar os
braços, espamos do diafragma, úlcera gástrica.
turas.
Ponto de Entrada da Vesícula Biliar. Cálculos 66 F 14 Ponto de Reunião do Fígado. Desordens hepá-
66 B 19
biliares, colecistites, icterícia, hepatite, colangite, ticas em geral, cálculos biliares, bronquite, ex-
úlcera duodenal. cesso de ácido gástrico, pleurite, tosse rebelde,
Ponto de Entrada do Baço-Pâncreas. Todos os diarréia, hepatite. Ponto de diagnóstico para o fí-
66 B 20
gado.
males estomacais, perda da memória, congestão
dos sinus, cálculos biliares, tracoma, diabetes, 66 VB 24 Ponto de Reunião da Vesícula Biliar. Cálculos,
icterícia. icterícia, pleurite, úlcera gástrica, dor no peito,
66 B 21 Ponto de Entrada do Estômago. Todas as desor- hipocondria.
dens estomacais, gastrites, hiperacidez, enterite. 66 VB 25 Ponto de Reunião dos Rins. Doenças renais, dor
66 B 22 Ponto de Entrada do Triplo Aquecedor. Febre re- na cintura, pleurite, espasmo estomacal, desor-
nal, indigestão, dores na cintura, impotência, enu- dens genitais, cistites, cálculos renais, nevralgia
rese noturna, lumbago, febre pulmonar, nefrite, intercostal, lumbago.
diabetes, cálculos biliares. 66 FI3 Ponto de Reunião do Baço-Pâncreas. Doenças do
66 B 23 Ponto de Entrada dos Rins. Desordens renais, baço e do fígado, em geral. Ponto especial para
desordens dos órgãos genitais, desordens da bexi- retenção de água no abdômen, estômago caído,
ga, fraqueza dos nervos, pólio, impotência, lum- artrite toráxica.
bago, dismenorréia, ciática, hemiplegia, hiperten- 66 VC 12 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da região
são, dispepsia, diarréia, vômitos. do Aquecedor Médio e terceiro chacra. Desor-
66 B 25 Ponto de Entrada do Intestino Grosso. Desordens dens estomacais em geral, gastrite, náuseas, espas-
intestinais em geral, enterite, lumbago, ciática, mos, estomacais, úlcera gástrica, hiperacidez,
constipação, diarréia, colite, tenesmus, derma- estômago caído, diabetes, dispepsia, dor abdomi-
tites. nal, retroversão do útero.
66 B 27 Ponto de Entrada do Intestino Delgado. Reu-
matismo das juntas, hemorragia intestinal, desor-
66 E 25 Ponto de Reunião do Intestino Grosso. Desor- '
dens estomacais, desordens do intestino grosso,
dens menstruais, desordens dos órgãos femini-
disenteria, gastrite, enterite, dismenorréia, con-
nos, enterite, lumbago, hematuria, problemas gi-
trole da dor, diarréia, nefrite.
necológicos, ciática, cistite.
Ponto de Entrada da Bexiga. Desordens gerais 66 VC 7 Ponto de Reunião do Triplo Aquecedor. Desor-
66 B 28 dens intestinais, diarréia, dor intestinal aguda, in-
da bexiga, desordens das funções urinárias, cis-
fecção renal, impotência, nefrite.
tites, lumbago, enurese noturna, ciática.
Ponto de Reunião dos Pulmões, e ponto inicial do 66 VC 4 Ponto de Reunião do Intestino Delgado. Fadiga
66 IG I física geral, desordens intestinais, prolongamento
meridiano dos Pulmões. Doenças pulmonares,
bronquite, dores no peito, asma, tosse, amigda- da vida, emissão noturna, impotência, doenças
femininas em geral, artrite.
lite.
VC 17 Ponto de Reunião do Circulação-Sexo. Ponto 66 VC 3 Ponto de Reunião da Bexiga. Desordens da be-
66 xiga, desordens reprodutivas, problemas gineco-
central da região do Aquecedor Superior e quar-
221
220
Meridiano ·
Meridiano
e Número
Descrição e Número
Página do Ponto
do Ponto Descriçio

lógicos, desordens menstruais, dor de cabeça, ne- 156 E 27 Ponto de diagnóstico para o fígado e o intestino,
frite, enurese , dismenorréia, uretrite e doenças especialmente constipação. Desordens do intesti-
genitais, cistite , leucorréia, impotênc ia. no grosso, desordens no útero, incapacidade de
78 VC 6 "Oceano da Energia"; ponto representando o se- conceber, dificuldades menstruais, desordens re-
gundo chacra, o centro físico. Fraqueza física ge- nais, desordens respiratórias, desordens das per-
ral, fraqueza nervosa , desordens reprodutivas, nas, hérnia.
incapac idade de conceber, desordens de rins e 184 VB 20 Dor de cabeça, nervosismo, hipertensão, reuma-
bexiga, apendicite crônica, diarréia. Tradicional- tismo, congestão nasal, hérnia, insônia, hemor-
mente co nhecid o como o "Oceano da Energia róidas, constipação, hemiplegia.
Vital" nos homens, e "Salva Para Armazenar a 184 B7 Ponto eficaz para enxaqueca, cefaléia em geral,
Energia do Sangue", na s mulheres. constipação, anosmia, dor no pescoço.
184 VE 24 Cefaléia em geral, hipertensão, insônia.
82 CS 8 Centro da palma. Ponto para diagnóstico e trata-
mento da fadiga , em geral. Reumatismo assim
184 TA 20 Ponto de diagnóstico de fadiga mental. Surdez,
todos os males dos olhos, dor de dente, dor no ou-
como dor no pulso e dedos enrijecidos; dor car-
vido.
díaca, icterícia, hemorragia nasal, síncope.
184 Bl Ponto inicial do meridiano da Bexiga. Ponto de
156 VC 12 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da região diagnóstico para astigmatismo. Visão enevoada ,
do Médio Aquecedor, e terceiro chacra. Desor- congestão ocular, cefaléia, queratite renitente, de-
dens do estômago em geral, gastrite , enjôos ma- sordens dos rins e da bexiga.
tinais, náuseas, espasmos estomacais, úlcera gás- 184 VB I Ponto inicial do meridiano da Vesícula Biliar.
trica , hiperacidez, estômago caído, diabetes, dis- Ponto de diagnóstico para doenças dos olhos.
pepsia , dor abdominal, retro versão do útero. Conjuntivite, atrofia do nervo ótico, queratite.
156 VC 10 Desordens gerais da região do Aquecedor Infe- 184 ID 19 Surdez, tinitus, conjutivite, zumbido nos ouvi-
rior. Gastrite, enterite, desordens dos rins e bexi- dos , muco nos sinus e ouvido interno, afagia, cefa-
ga, vômitos , desordens genitais , lumbago . léia.
156 E 25 Ponto de Reunião do Intestino Grosso. Desor- 184 IG 20 Ponto final do meridiano do Intestino Grosso.
dens gerais do intestino grosso , febre tifóide, di- Dor de dentes, paralisia facial, hemorragia nasal,
senteria, gastrite, controle da doi na área do in:". dor no trigêmeo, acumulação de muco nos sinus e
testino grosso, diarréia, nefrite, enterite. cavidades nasais, anosmia.
156 VC 7 Desordens intestinais, diarréia, dor intestinal agu-
184 E3 Ponto de diagnóstico para desordens nasais. Pa-
ralisia do nervo facial, empiema, dor de dentes,
da , infecção renal , impotência , nefrite.
gengivites, queratite, dor nos lábios.
156 VC 6 "Oceano da Energia"; ponto representando o se- 184 TA 17 Neuralgia, paralisia das extremidades, ombro e
gundo chacra, o centro físico. Fraqueza física ge- pescoço, surdez, zumbido nos ouvidos, paralisia
ral, fraqueza nervosa, desordens dos órgãos geni- facial , tinitus, soluços, dor de dentes, otite média.
tais, incapacidade de conceber, desordens dos rins
184 VG .26 Primeiros socorros para choque. Paralisia facial,
e da bexiga, apendicite crônica, diarréia. Tradicio- epilepsia, icterícia, síncope; trismus.
nalmente conhecido como "Oceano da Energia Vi-
184 E5 Paralisia facial, dor no maxilar inferior, dor no
tal", nos homens, e "Salva 'Pa ra Armazenar a pescoço, gengivite, trismus.
Energia do Sangue", nas mulheres. 184 VC 24 Ponto final do VaSQ da Concepção. Dor de dent~
156 VC 4 Ponto de Reunião do Intestino Delgado. Fadiga paralisia facial, epilepsia e loucura, herniplegia. -
física geral, desordens intest ina is, prolongamento 191 VG 20 Cefaléia, nervosismo, hipertensão, reumatisrno,
da vida, emissão noturna, impotência, doenças fe- congestão nasal, hérnia, insônia, hemorróidas,
mininas em geral, artrite. constipação, hemiplegia.

222 223

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - --- -_ .
Meridiano
Meridiano e Número
e Número Página do Ponto Descrição
do Ponto Descrição
Página

Ponto de diagnóstico para esgotamento mental. 196 108 "Pequeno Oceano de Energia" . Artrite nos coto-
191 TA 20
velos, neuralgia do ombro e pescoço, neuralg ia
Surdez, todos os problemas dos olhos, dor de ca-
beça, dor de ouvido. radial e paral isia .

VG 16 Gripe, dor de cabeça, nervosismo, hipertensão, 196 A5 Artrite dos braços , reumatismo , dificuldades d e
181 audição, gripe, cefaléia, dor e paralisia no s pulsos
hemorragia cerebral, tontura, herniplegia, muco
e dedos e parotite.
nos sinus e cavidades nasais.
Enxaqueca, tinitus, dificuldades auditivas, dor de
196 lO 4 Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Delga-
191 VBI2
do. Artrite do pulso , cefaléia, neuralgia radial,
cabeça, congestão cerebral, torcicolo, paralisia
icterícia,
facial, tontura, mastoidite.
196 CI Começo do meridiano do Coração. Dor cardíaca,
191 VB 20 Cefaléia, enxaqueca, gripe, hipertensão, tinitus, dor no peito, hipocondria .
doenças dos olhos, nervosismo , hiperemia cere- 196 C3 Zumbido no ou vido , congestão dos sinus, males
bral, muco nos sinus e cavidades nasais, rinite, ca rd ía c os, artrite no cotovelo , esq uizo fre nia, dor
empiema . cardíaca , tinitus , ernpiema, rinite.
191 B 10 Cefaléia, cabeça pesada, insônia, hipertensão, he- 196 C7 Diversos di stúrbios cardíacos, esquizofrenia, ner-
morragia cerebral, nervosismo , espasmos dos vosismo , insôn ia , constipação , artrite do pulso ,
músculos do pescoço e ombros, histeria , doenças epilepsia , amnésia, angina .
dos olhos e da garganta, congestão nasal. 196 P 5 Tuberculose pulmonar, asma , tosse, amigdalite ,
191 VB 21 Cefaléia, hiperemia cerebral, dor e rigidez do pes- dor na garganta, males dos olhos, herniplegia ,
coço e ombros, neuralgia das extremidades supe- quadriplegia, paralisia facial , dispnéia, d oença
flores . cardíaca.
196 IG 15 Todas as doenças da pele, dor no braço , rigidez do 196 CS 3 Bronquite, tos se freq üente, dor cardíaca , artrite
ombro, reumatismo, dor de dentes, hemiplegia, do cotovelo , neuralg ia braquial.
cefaléia, hipertensão. 196 CS 6 Artrite dos br a ço s, palp itações, gastrite , neural-
Todas as doenças da pele, hipertensão, herniple- gia braquial, controle da dor, reumatismo .
196 IG li
gia, febre intestinal, cefaléia, dor de dentes, males 196 P9 Artrite dos pulsos , reumatismo, insônia, di spnéia .
dos olhos acompanhados por expansão dos capi- 196 CS 8 Ponto de diagnóstico para esgotamento em geral.
lares e febre. Depressão física e mental, síncope, mau hálito,
Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Grosso. dor cardíaca, dor reumática no pulso, icterícia ,
196 IG 4
hemorragia nasal.
Ponto de diagnóstico para as condições do intes-
tino grosso . Desordens faciais , cefaléia, hemor- 198 CS 8 Centro da palma. Ponto de diagnóst ico e trata-
ragia nasal, anemia, controle da dor, epilepsia, mento de esgotamento em geral. Reumatismos
hemiplegia. como dor no s pulsos e dedos enr ijecid os, dor car-
díaca, icterícia, hemorragia nasal, síncope .
196 TA 4 Ponto de Fonte do Triplo Aquecedor. Posição
198 IG 4 Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Gros-
anormal do útero, amigdalite , surdez, artrite do
so. Fonte de diagnóstico da condição do Intesti -
pulso, vômitos, náuseas devidas à' gravidez, leu-
no Grosso. Desordens faciais, cefaléia , hemorra-
corréia.
gia nasal , anemia, controle da dor, epilepsia , he -
196 VG 14 Febre intermitente, amigdal ite, cefaléia, espasmos
miplegia .
dos músculos do pescoço, gripe, tuberculose,
malária, vômitos.
199 IG I Ponto inicial do mer idiano do Intestino Grosso .
Fe bre intestinal, vômito, diarréia, amigdalite, dor
196 io li Dores no peito, rigidez do pescoço e ombros, pleu- de dentes. resfriados .
rite, dor nos seios, incapacidade de produzir leite,
199 IG 4 Ponto de Fonte do meridiano do Intestino Gros-
desordens na secreção de bile no fígado e vesícula, so. Ponto de diagnóstico para o estado do intes -
incapacidade de erguer os braços .
225
224
Meridiano Meridiano
e Número e Número
do Ponto Descrição Página do Ponto Descrição
Página

tino grosso. Desordens faciais, hemorragia nasal, 203 F 14 Ponto de Reunião do Fígado. Ponto de diagnós-
anemia, controle da dor, epilepsia, hemiplegia. tico para o fígado. Desordens do fígado em geral,
199 TA I Ponto inicial do meridiano do Triplo Aquecedor. cálculo biliar, bronquite, excesso de ácido gástri-
Zumbidos nos ouvidos, vômitos, laringite, cuida- co, pleurite, tosse freqüente, diarréia, hepatite.
dos de emergência, angina pectoris, cefaléia, que- 203 VB 24 Ponto de Reunião da Vesícula Biliar. Cálculos,
ratite. icterícia, pleurite, úlcera gástrica, dor no peito,
199 101 Cuidados de emergência, cefaléia, dor de gargan- hipocondria.
ta, constrição cardíaca, estomatite, faringite, 203 F 13 Ponto de Reunião do Baço-Pâncreas. Doenças
neuralgia radial. do baço e fígado em geral. Ponto especial para re-
Ponto inicial do meridiano do Coração. Cuidados tenção de líquido no abdômen, estômago, caído,
199 C II
artrite no peito.
de emergência, excitação nervosa, laringite, febre,
síncope, neuralgia radial, angina pectoris. 203 VC 12 Ponto de Reunião do Estômago. Centro da região
do Médio Aquecedor e terceiro chacra. Desordens
199 CS 9 Ponto final do meridiano da Circulação-Sexo.
estomacais em geral, gastrite, náuseas, espasmos
Hiperemia cerebral, choque, desordens mentais,
estomacais, úlcera gástrica, hiperacidez, estôma-
cuidados de emergência, febre, dores nos dedos.
go caído, diabetes, dispepsia, dor abdominal, re-
199 P II Ponto final do meridiano dos Pulmões. Amigda-
troversão do útero.
lite, febre da garganta, tuberculose da garganta,
208 E 36 Ponto de moxabustão para saúde geral e longevi-
cuidados de emergência, faringite, psicose, apo- dade. Doenças digestivas em geral, hemiplegia,
plexia, cardiopatias. aborto, problemas de parto, desordens estoma-
199 CS S Centro da palma. Ponto para diagnóstico e trata- cais, desordens do nariz, artrite, todas as doenças
mento de fadiga em geral. Reumatismo no pulso crônicas.
e dedos enrijecidos, dor cardíaca, icterícia, hernor- 208 BP 6 Todas as desordens do aparelho reprodutor e ór-
ragia nasal, síncope. gãos genitais. Desordens renais e da bexiga, lim-
202 F 14 Ponto de Reunião do Fígado. Ponto de diagnós- peza do sangue, irregularidade menstrual, ame-
tico para o fígado. Desordens do fígado em geral, norréia, descarga vaginal, cistite, controle da dor.
cálculos biliares, bronquite, excesso de ácido gás- Tradicionalmente é proibido usar, em acupuntura
trico, pleurisia, tosse freqüente, diarréia, hepatite. e moxabustão, este ponto em mulheres grávidas.
202 F 13 Ponto de Reunião do Baço-Pâncreas. Doenças do 209 E 36 Bem conhecido como ponto para moxabustão
baço e fígado, em geral. Ponto especial para reten- para saúde em geral e longevidade. Desordens
ção de líquido no abdômen, estômago caído, ar- digestivas em geral, hemiplegia, aborto, proble-
trite do peito. mas de parto, desordens estomacais, desordens do
203 VC 17 Ponto central da região do Aquecedor Superior e nariz, todas as doenças crônicas.
quarto chacra. Dor cardíaca e no peito, falta de 209 E 42 Gastrite, dor de dentes, paralisia facial, psicose.
produção de leite, depressão, nervosismo, dor no Ponto de equilíbrio do meridiano do Estômago.
seio, pleurite, asma, vômito, doença cardíaca. 209 BP 10 Limpeza do sangue, irregularidade menstrual, ar-
203 PI Ponto de Reunião dos Pulmões, e ponto inicial do trite do joelho, dismenorréia, incontinência uri-
meridiano dos Pulmões. Doenças pulmonares, nária, eczema, endometrite.
bronquite, dores no peito, asma, tosse, amigda- 209 BP 9 Artrite do joelho, paralisia das extremidades in-
lite, dispnéia. feriores, escuria, asma, lumbago, dispepsia.
203 Ponto de Reunião do Coração" Doença cardíaca, 209 BP 6 Todas as desordens do aparelho reprodutor e
VC 14
espasmo estomacal, gastrite, asma, icterícia, reu-. órgãos genitais. Desordens de rins e bexiga, lim-
matismo, incapacidade de erguer os braços, espas- peza do sangue, irregularidade menstrual, arne-
mo do diafragma, úlcera gástrica. norréia, descarga vaginal, cistite, controle da dor.

226 227
Meridiano
e Número
do Ponto Descrição
Página

- Tradicionalmente é proibido usar este ponto, em


acupuntura e moxabustão. em mulheres gr ávidas .
B6 Desordens mentais, faringite , amigdalite, disrne-
209
norréia , nefrite, otite.
209 R2 Hipertensão, faringite, emissão noturna . tétano,
sudorese noturna, doenças genita is femininas .
209 FI Ponto inicial do meridiano do Fígado. Socorro
de urgência para dor cardíaca, epilepsia e convul-
EDITORA GROUND
sões; dor de cabeça, hordeolum, síncope, dor
genital. ALHO,O-MarcoNak1li(2001)
F3 Ponto de Equilíbrio do meridiano do Fígado . De-
209 ALIMENTAÇÃO INFANTIL VEGETARIANA -Elitvu Lobato (2124)
ALIMENTAÇÃO MACROBIÓTICA, A -M4rcio Bontempo (2039)
sordens do fígado, dor nos pés, ga strite, espasmo ALlMENTAÇÁO NATURAL, A -JaneGouJd(2040)
muscular. dor de cabeça, dor no s polega res, cóli- ALIMENTAÇÃO NATURAL PARA BEBts -MariJeneTombini(2126)
ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA, A «Jan« GouJd(2041)
ca , enurese. ALIMENTOS NATURAIS MILAGROSOS (1416)
Artrite do joelho, reumatismo , gonorréia , urina ARROZ INTEGRAL, 0- Yoshio Hatano (2003)
209 F8 ARTE DA ALQIDMIA E A PEDRA FILOSOFAL, A -s. Tomâs de Aquino (1487)
freqüente , emissão noturna , herniplegia. uretrite, ARTE DA CULINÁRIA VEGETARIANA, A -lo.u:fDuft(2149)
ARTE DE MORRER, A -Bhagwan Shre« Rajnush (1335)
cistite, peritonite. ASTROLOGIA ESOT~RICA-SheiJa Sbalders (2 122)
AURfcULO ACUPUNTURA-Eu WonLu(2131)
BASES FUNDAMENTAIS DO IRISDIAGNÓSTICO - M4rdo Bontonpo (2119)
BROTOS -Akira Nakayama (1548)
CASAS QUE MATAM -RogertkLalforest(1755)
CATÁLOGO ASTRAL-J. Cana/i(2109)
12 CHA VES DA FILOSOFIA, AS -Frei Basiíe Yaleruin. (1488)
COMBINAÇÁO DOS ALIMENTOS, A - Doris Grant I Jean Joice (2140)
CONFREI-Benjamin Patten (1451)
CONTROLE NATURAL DA NATALIDADE-MargaretNoftiger(2114)
CONTROLE NATURAL DO STRESS <David Hoffmmur (2157 - Prelo)
CONTROLE A SAÚDE DOS SEUS DENTES COMENDO BEM - Ana Maria G. Santos (2162-
Prelo)
CONTROLE SUA ALERGIA COMENDO BEM -Robert Weil(2163 - Prelo)
CONTROLE SEU COLESTEROL COMENDO BEM »-Robert Weil (1355)
CONTROLE SEU DIABETES COMENDO BEM <Robert Weil (1884)
COSM~TICA NATURAL-SaOyClútwood(2138)
CURA NATURAL DA GRIPE, A -AllanR usse/(l495)
CURA NATURAL DA INSÔNIA, A -Barbara Child(1578)
CURA NATURAL DA HIPERTENSÃO, A -AIIan Si/verman (1538)
CURA NATURAL DA QUEDA DO CABELO, A -&bnondSmith(2015)
CURA NATURAL DO REUMATISMO E ARTRITE, A (2164 - Prelo)
CURA NATURAL DAS VARIZES, A -Gian CamiJIoDanadil ValhiaMugroai(2165 - Prelo)
CURA NATURAL PELA MACROBIÓTICA, A -Mic/úo Kushi(2135)
DlETA PARA UM PEQUENO PLANETA-FrancesMooreLappl(2143)
DIAMBA SARABAMBA -AnthortyHenman I Osvaldo Pessoa JIUIior(2152)
DICIONÁRIO DE SAIS MINERAIS <Leonard Mervyn (2144 - Prelo)
DICIONÁRIO DE VITAMINAS -Leonard Mervyn (2142 - Prelo)
DO-IN - LIVRO DOS PRIMEIROS SOCORROS -Jruacy Cançodo (2101)
DO·IN PARA CRIANÇAS -Jruacy Cançado (2168)
DO-IN - rtCNICA ORIENTAL DE AUTO·MASSAGEM -Jacq~tkLangre(2103)
DO-IN - MAPA DOS MERIDIANOS CHINESES <Juracy Cançado I LUIS C.deAndrada I Mt1rdtJ
de Castro (2102)
DROGAS E ESTADOS SUPERIORES DA CONSC~NCIA -AN/rew Weil(2141)
ELEMENTOS DE ACUPUNTURA -Atll1io Marins (I 183)
ENTRADA ABERTA AO PALÁCIO FECHADO DO REI-I"""u FilaIeto (1489)
ERVAS QUE CURAM -Robert Weil(1424)
80 EXERcfclOS RESPIRATÓRIOS DE SVÁSTHIA VOGA - Anna Mari4 MoriIIJIo tk Castro
(1453)
tXTASE, A LINGUAGEM ESQUECIDA -Bhogwan Shree Rojneesh (1349)
FENG SHUI (A cifn"ia do paisagismo sagJ"&doaa Chlaa aatip)-Eme.rtJ.Eitel(2148)
FIBRAS NATURAIS NA ALIMENTAÇÃO-A/cidesBontonpo(2137)
FR UT AS, AS - Marco Nak1li (1358)
FRUTAS TROPICAIS -E.'ÍCRandaII(l472)
FRUTOS OLEAGINOSOS, OS -Benjamin Patten (1329)

228
i
GINSENG .!..NatiranS.BOINt(144I)
GLOSSÁRIO TEOSÓFICO-Hele"" P. Blavat.s*y (2023 - Prelo)
GRAVIDE~ O PARTO E OS CUIDADOS COM O BEBt, A -AJice l"einberg (2113) (Juracy Cançado é O introdutor do DO-IN no Brasil . Além de escrever seus próprios livros, traduziu ou
GUARANÁ, O -AnthonyHetrmtJII (1459) adaptou as obras mais importantes publicadas neste campo no nosso país, como DcHn - Técnica orientai
HORTA E~ISEVAPARTAMENTO,A-MagIlODadoIllJ.l'(1425)
HORTA ORGÂr'uCA EMSEUQVlNTAL-MagnoDadolllJ.l'(2160)
de autCHll8Ssagem, Jacques de Langre (adaptação), Shantala: massagem para bebês, Frédérick Leboyer
I CHING-S'rEPS -RoberTo C ~ (2026) (indicação), O Livro do Do-in , Michio Kushi (orientação e introdução), Shiatsu dos Pés Descalços, Shizu~
INICIAÇÃO À ÇAPOEIRA-MutreS<tntanct(2146) ko Yamamoto (supervisão e apresentação).
INICIAÇÃO AO NATURALISMO- VilbmoA. Felipe (2145)
INTRODUÇÃO À MACROBIÓTICA E DIETA DOS 10 DIAS -Mdn:io Bontempo (2115)
JARDIM DO tDEN À ERA DE AQUARIUS, DO - G,...g B~ (2104)
LANCHE QE BOLSO DO NATURALISTA, O -Leonel WcúlcJce (2154)
LIBERDADE ATRA vts DA ALIMENTAÇÃO - Yo"" Teeguarden (2105) DO-IN - LIVRO DOS

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LIMÃO E A LARANJA, O -Arnold S/takcr (2044) PRIMEIROS SOCORROS .' . ~IN .
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LIVRO DO CHÁ, O -FrtJIIds Rom-(2155)
LIVRO DO DO-IN, 0-Mic1lio K....Ioi(2133)
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nQ de catálogo : 2101
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reanimação pela estimulação das
QUE voce PRECISA SABER SOBRE NUTRiÇÃO, O -AJci<k.t BOnlD1lpO (2125)
RECEITAS MACROBIÓTICAS -Alt:ide.rBontD7lpO(2116) áreas de reflexo dos pés.
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RtQUIEM PARA OS íNDIOS -FeIiciuuBarreto(1l49)
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SUGAR BLUES - WilIiamDufty(2106) autotratamento: é a primeira obra, tanto no Ocidente quanto no
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TOFU <Jane Cadwe8(2127) crianças. Livro beusssno, inteiramente ilustrado com fotos e
TRIUNFO HERMtTICO, O -Lmojon tk Saint -Didiu(1490 - Prdo)
UNIVERSO PARALELO DA LOUCURA, O -E8erer C. Mentks (2158)
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VITAMINAS -GeorgeBW'hner(1470) dos pontos energét icos desde a gestação até a fase escolar,
VOGA PARA EXCEPCIONAIS -SoniaS_(1452) passando por tratamentos infantis, autotratamento e do-in na escola.
YOGURTE-BemardGr«ll(I502)

DO-IN - MAPA DOS MERIDIANOS CHINESES -


Juracy Cançado
nQ de catálogo: 2102

Único mapa em Irngua portuguesa, contendo a


localização atômica dos pontos e cana is condutores da
energi~ vital do corpo humano, o Ki, facilitando a
prática da acupuntura digital ou do-in, e indispensável
para o estudo e prática da acupuntura. shiatsu e
moxabustão.
SHANTALA (massagem para bebês) - Frédérick Leboyer
nQ de catálogo: 2147
SHANTALA
o famoso médico francês Frédéric k Leboyer observou na índia o método
milenar de massagem em bebês. Ele fotografou a seqüência completa e
escreveu um livro maravilhoso, explicando as vantagens desta massagem
especflica. SHANTALA tornou-se um livro famoso em todo o mundo por ser
técn ico e ao mesmo tempo concebido para uma leitura poética. Um livro belo
e importante para você e o seu bebê.

r~~~l
\." . (SVA5THYA YOGAi J
:' PROE DE ROSE
PRONTUÁRIO DE VOGA ANTIGO
Prof. De Rose
". ':I] nº de catáíogo: 2110

~) Extremamente completo, o PRONTUÁRIO DE VOGA ANTIGO ex-

.J,~ J
põe, de maneira clara, tanto a teoria quanto a prática dessa modali-
dade de yoga de tradição milenar.

SHIATSU DOS PÉS OESCALÇOS -


SftlATSU Shizuko Yamamoto
DOS PfS DESCALCOS nQ de catálogo: 2134
,; SlIIZUKD YAI1AI1OTO .' \
t :' _.': .i-. .) Um livro dedicado a quem ensina,
estuda e pratica esta milenar técnica de
massagem terapêutica oriental,
detalhado e repleto de fotos, com
valiosas orientações concernentes à
alimentação e à prática de exerdcios
de autotratamento, meditação e
relaxamento.

TÉCNICA ORIENTAL DE AUTO-MASSAGEM - Jacques de Langre


nQ de catálogo: 2103

Este livro ensina ao leitor exerdcios simples (e que requerem apenas alguns
minutos diários) que, aliados a uma alimentação sadia produzirão resultados
altamente benéficos ao seu corpo e mente, como por exemplo o correto
funcionamento dos órgãos vitais, o relaxamento das tensõesda vida quotidiana,
a diagnose e a cura.

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