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Manual Materiais
Manual Materiais
MATERIAIS DENTÁRIOS
1.1 INTRODUÇÃO 11
1.2 DEFINIÇÃO DE MATERIAIS 11
1.3 A CIÊNCIA DOS MATERIAIS DENTÁRIOS 12
1.3.1 HISTÓRICO DOS MATERIAIS DENTÁRIOS 12
1.4 OS MATERIAIS DENTÁRIOS SÃO SEGUROS? 13
1.4.1 BIOMECÂNICA 13
1.4.2 REGULAMENTOS E PADRÕES DOS MATERIAIS DENTÁRIOS 13
1.5 RELAÇÃO COM AS DEMAIS DISCIPLINAS DA ODONTOLOGIA 14
1.6 MATERIAIS DENTÁRIOS NA ATUALIDADE 14
2.1 INTRODUÇÃO 17
2.2 ESTRUTURA DA MATÉRIA 17
2.3 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ODONTOLÓGICOS 17
2.4 PROPRIEDADES MECÂNICAS: 17
2.4.1 TENSÃO E DEFORMAÇÃO: 18
Tipos de tesões e deformações 19
Relações entre tensão e deformação 19
3.1 REOLOGIA 28
3.1.1 ELASTICIDADE E VISCOELASTICIDADE: 29
3.2 COR 30
3.3 PROPRIEDADES TÉRMICAS 32
4.1 INTRODUÇÃO 36
4.2 OS DENTES 36
4.2.1 O ESMALTE 38
4.2.2 A DENTINA 38
4.2.3 A POLPA 39
4.3 CAUSAS DE REAÇÕES PULPARES 39
4.3.1 MICROINFILTRAÇÃO 40
4.3.2 ALTERAÇÕES TÉRMICAS 40
4.3.3 GALVANISMO 40
4.4 INFLUÊNCIA DA IDADE DO PACIENTE NA RESPOSTA PULPAR: 41
4.5 TOXIDIDADE DO MERCÚRIO 41
5 GESSOS ODONTOLÓGICOS 43
5.1 INTRODUÇÃO 44
5.2 OBTENÇÃO DO GESSO 44
5.3 REAÇÃO DE PRESA 45
5.4 MANIPULAÇÃO 46
5.5 TEMPO DE PRESA 46
5.5.1 CONTROLE DO TEMPO DE PRESA 47
5.6 RELAÇÃO ÁGUA/PÓ 48
5.7 EXPANSÃO DE PRESA 49
5.7.1 CONTROLE DA EXPANSÃO DE PRESA 50
5.8 EXPANSÃO HIGROSCÓPICA DE PRESA 50
5.9 TIPOS DE GESSO 52
5.10 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTROLE DE INFECÇÕES 53
6.1 INTRODUÇÃO 59
6.2 REQUISITOS DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM 59
6.3 CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM 59
7 HIDROCOLÓIDES 61
7.1 COLÓIDES 62
7.2 OS HIDROCOLÓIDES 62
7.2.1 COMPOSIÇÃO E REAÇÃO DE GELEIFICAÇÃO DO ALGINATO 62
7.2.2 ESTRUTURA DO GEL 63
7.2.3 CONTROLE DO TEMPO DE GELEIFICAÇÃO 64
7.2.4 MANIPULAÇÃO 65
7.2.5 PROPRIEDADES 66
Resistência 66
Reprodução de detalhes 67
Estabilidade Dimensional 68
8 ELASTÔMEROS 72
8.1 INTRODUÇÃO 73
8.2 POLISSULFETO 73
8.2.1 COMPOSIÇÃO 73
8.2.2 REAÇÃO DE PRESA 74
8.2.3 MANIPULAÇÃO 74
8.2.4 PROPRIEDADES 76
Tempo de presa 76
Elasticidade 77
Reologia 78
Estabilidade dimensional 78
8.2.5 APLICAÇÕES 78
8.3 SILICONAS POR CONDENSAÇÃO 79
8.3.1 COMPOSIÇÃO 80
8.4 REAÇÃO DE PRESA 80
8.4.1 MANIPULAÇÃO 80
8.4.2 PROPRIEDADES 81
Tempo de presa 81
Elasticidade 81
Reologia 81
Estabilidade dimensional 81
8.4.3 APLICAÇÕES 82
8.5 SILICONAS POR ADIÇÃO 82
8.5.1 COMPOSIÇÃO 82
8.5.2 REAÇÃO DE PRESA 82
8.5.3 MANIPULAÇÃO 82
8.5.4 PROPRIEDADES 83
Tempo de presa 83
Elasticidade 83
Reologia 84
Estabilidade dimensional 84
8.5.5 APLICAÇÕES 84
8.6 POLIÉTER 84
8.6.1 COMPOSIÇÃO 84
8.6.2 REAÇÃO DE PRESA 84
8.6.3 MANIPULAÇÃO 85
8.6.4 PROPRIEDADES 85
Tempo de presa 85
Elasticidade 85
Estabilidade dimensional 85
8.6.5 APLICAÇÕES 86
8.7 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE ELASTÔMEROS 86
8.7.1 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS 86
9.1 INTRODUÇÃO 92
9.2 GODIVAS 92
9.2.1 COMPOSIÇÃO 92
9.2.2 TEMPERATURA DE FUSÃO 93
9.2.3 PROPRIEDADES TÉRMICAS 93
9.2.4 ESCOAMENTO 94
9.2.5 DISTORÇÃO 94
9.2.6 PLASTIFICAÇÃO 94
9.2.7 REQUISITOS PARA UMA GODIVA 94
9.3 PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL 95
9.3.1 COMPOSIÇÃO 96
9.3.2 QUÍMICA 96
9.3.3 TEMPO DE PRESA 96
Controle do Tempo de Presa 97
9.3.4 CONSISTÊNCIA E ESCOAMENTO 97
9.3.5 RIGIDEZ E RESISTÊNCIA 98
9.3.6 ESTABILIDADE DIMENSIONAL 98
9.3.7 TÉCNICA DE ESPATULAÇÃO 98
Considerações Gerais 99
1.1 INTRODUÇÃO
Fernanda Panzeri
Introdução à Ciência dos Materiais 12
Fernanda Panzeri
Introdução à Ciência dos Materiais 13
1.4.1 Biomecânica
Fernanda Panzeri
Introdução à Ciência dos Materiais 14
Fernanda Panzeri
Introdução à Ciência dos Materiais 15
BIBLIOGRAFIA
ANUSAVICE, J. Padrões de performance para Materiais Dentários. In: ________ Materiais Dentários
de Phillips. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p. 1-7.
CRAIG, R. G. ed – Scope and history of restorative materials. In ________. Restorative Dental
Materials. United States, Mosby, 10ª ed. 1996. p. 1-15.
McCABE, J. F. & WALLS, A. W. G. – Science of Dental Materials. In: ________. Applied Dental
Materials. London, Blackwell Science, 8ª ed. 1998. p. 1-3.
VAN NOORT, R. – A historical perspective. In: ________ . Introduction to Dental Materials. London,
Mosby, 1994. p. 5-10
Fernanda Panzeri
2 Propriedades Mecânicas dos Materiais
Dentários
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 17
2.1 INTRODUÇÃO
Matéria pode ser definida como um corpo que tem massa e ocupa um
lugar no espaço e toda matéria pode ser concebida como sendo formada por
um conjunto de pequenas partes até formar estruturas maiores. Essas
unidades estruturais são os átomos.
Os elementos químicos conhecidos são representados por átomos e
apresentam características próprias que os distinguem uns dos outros. Com
exceção dos gases inertes, os elementos químicos nunca são encontrados em
estado estável individualmente como átomo. Em geral, são encontrados em
grupos de dois ou mais átomos devido às forças de atração ou de coesão
entre eles, o que faz com que a distância entre eles seja diminuída, de modo a
permitir uma aproximação. Quando dessa aproximação poderão resultar na
constituição de moléculas, cristais e líquidos.
De acordo com as associações entre os átomos e/ou moléculas, a
matéria pode encontrar-se em um dos três estados físicos conhecidos: sólido,
líquido e gasoso. Os sólidos diferenciam-se dos líquidos e gases por
apresentarem forma e volume definidos, em determinadas temperaturas. Esta
diferença é devida a uma variação na energia cinética dos átomos
constituintes dos mesmos; no caso dos sólidos, o movimento das partículas
que o constituem é mínimo, falando-se que há relativa imobilidade das
mesmas.
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 18
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 19
Limite de Proporcionalidade
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 20
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 21
Módulo de Elasticidade
E tensão
E
E=
=
deformação
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 22
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 23
Resiliência
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 24
Impacto
Resistência
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 25
Fadiga
Dureza
Fernanda Panzeri
Propriedades Mecânicas dos Materiais Dentários 26
BIBLIOGRAFIA
Fernanda Panzeri
3 Propriedades Físicas dos Materiais
Dentários
Propriedades Físicas 28
3.1 REOLOGIA
Fernanda Panzeri
Propriedades Físicas 29
Fernanda Panzeri
Propriedades Físicas 30
3.2 COR
Fernanda Panzeri
Propriedades Físicas 31
A B
C D
Figura 3-2 - Representação de uma situação de viscoelasticidade. A) Mola - material
elástico. B) Sanfona com líquido viscoso - material viscoso. C) Mola e sanfona em série.
D) Mola e sanfona em paralelo
Fernanda Panzeri
Propriedades Físicas 32
Fernanda Panzeri
Propriedades Físicas 33
Fernanda Panzeri
Propriedades Físicas 34
BIBLIOGRAFIA
ANUSAVICE, J. Propriedades Físicas dos Materiais Dentários. In: ________ Materiais Dentários de
Phillips. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.18-27.
McCABE, J. F. & WALLS, A. W. G. – Properties used to characterize materials. In: ________. Applied
Dental Materials. London, Blackwell Science, 8ª ed. 1998. p. 5-22.
Fernanda Panzeri
4 Propriedades Biológicas dos Materiais
Dentários
Propriedades Biológicas 36
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 OS DENTES
Fernanda Panzeri
Figura 4-1 - O Dente e suas estruturas. A) Esmalte B)Dentina C) Polpa
Fernanda Panzeri
Propriedades Biológicas 37
Propriedades Biológicas 38
4.2.1 O Esmalte
4.2.2 A Dentina
Fernanda Panzeri
Propriedades Biológicas 39
4.2.3 A Polpa
Fernanda Panzeri
Propriedades Biológicas 40
4.3.1 Microinfiltração
4.3.3 Galvanismo
Fernanda Panzeri
Propriedades Biológicas 41
Fernanda Panzeri
Propriedades Biológicas 42
BIBLIOGRAFIA
Fernanda Panzeri
5 Gessos Odontológicos
Fernanda Panzeri
Gessos 44
5.1 INTRODUÇÃO
Fernanda Panzeri
Gessos 45
Fernanda Panzeri
Gessos 46
5.4 MANIPULAÇÃO
Fernanda Panzeri
Gessos 47
Fernanda Panzeri
Gessos 48
Fernanda Panzeri
Gessos 49
Fernanda Panzeri
Gessos 50
Fernanda Panzeri
Gessos 51
Fernanda Panzeri
Gessos 52
Gesso para modelo (Tipo II): Sua grande limitação era a baixa
resistência. Este tipo de gesso pode utilizar uma baixa relação A/P e, com isto,
a resistência é dobrada, apesar do aumento da expansão de presa.
Este gesso tipo II é atualmente usado principalmente para o
preenchimento de muflas, durante a construção de dentaduras, pois neste
caso a expansão de presa não é crítica e a resistência que o produto
apresenta é adequada, com base no que define os limites de especificação.
Este produto é normalmente comercializado na cor branca, para contrastar
com os gessos pedra, que em geral são coloridos.
Fernanda Panzeri
Gessos 53
Gesso pedra com alta resistência e com alta expansão (Tipo V):
Este é o mais recente produto de gesso, pois apresenta uma resistência à
compressão superior àquela do gesso tipo IV. Este aumento de resistência é
conseguido principalmente pela diminuição da relação A/P. Por outro lado, a
expansão de presa foi aumentada de 0,10 para 0,30%. A razão para o
aumento da expansão de presa é que certas ligas novas, como as de metais
básicos, apresentam uma grande contração de solidificação, diferentemente
da apresentada pelas ligas de metais nobres. Por isso, é necessário uma
maior expansão do gesso pedra utilizado para a confecção do troquel, de
modo a compensar a contração de solidificação da liga.
Fernanda Panzeri
Gessos 54
BIBLIOGRAFIA
ANUSAVICE, J. Produtos à Base de gesso. In: ________ Materiais Dentários de Phillips. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p. 111-124.
CRAIG, R.G.; POWERS, J.M.; WATAHA, J.C. – Materiais para confecção de modelos e troqueis. In:
________ Materiais Dentários. Propriedades e Manipulação. São Paulo, Santos, 7ª ed. 2002 p. 185-
208.
DARVELL, B. W. – Gypsum Materials In: ________ Materials Science for Dentistry. Hong Kong, 6ªed,
2000 p. 34-52.
FERRACANE, J. L. – Dental Plaster and Stone. In: ________ . Materials in Dentistry. Principles and
Applications. Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 1995. p. 199-219.
McCABE, J. F.; WALLS, A. W. G. – Gypsum Products for Dental Casts. In: ________. Applied Dental
Materials. London, Blackwell Science, 8ª ed. 1998. p. 29-35.
Fernanda Panzeri
Gessos 55
Gessos Odontológicos
1. Instrumentais Necessários
Gral de Borracha
Espátula para Gesso
Balança
Proveta
Agulhas de Gillmore
Agulha de Le Chatelier
Régua milimetrada
2. Materiais Utilizados
3. Exercícios
3.2 – Manipulação
Fernanda Panzeri
Gessos 56
Fernanda Panzeri
Gessos Odontológicos
Resultados
Tempo de Presa
Inicial Final
Tipo de
II III IV II III IV
Gesso
Relação A/P
segundo o
fabricante
Menor
Relação A/P
Maior Relação
A/P
Maior Tempo
de
Espatulação
Menor Tempo
de
Espatulação
Expansão
Medida Inicial Medida Final Total
Tipo de
II III IV II III IV
Gesso
Expansão de
Presa
Expansão
Higroscópica
6 Introdução aos Materiais de Moldagem
6.1 INTRODUÇÃO
Facilidade de mistura
Tempo de trabalho adequado
Tempo de presa
Recuperação elástica e rigidez
Estabilidade dimensional
Fidelidade de reprodução
Facilidade de vazamento
Custo acessível
7.1 COLÓIDES
7.2 OS HIDROCOLÓIDES
Fácil manipulação
Conforto para o paciente
Baixo custo
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 63
Diatomita 60%
Fosfato de sódio 2%
SOL GEL
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 64
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 65
0
0 10 30 50
Temperatura (ºC)
7.2.4 Manipulação
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 66
7.2.5 Propriedades
Resistência
a b
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 67
d
c
e f
Figura 7-1 - Seqüência de procedimentos para a obtenção de uma moldagem com
alginato
Reprodução de detalhes
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 68
Figura 7-2 - Um dos fatores que interfere na reprodução de detalhes de uma material de
moldagem é a sua viscosidade. Ela deve ser adequada para permitir correto escoamento
nos mínimos detalhes a copiar para que a moldagem seja correta.
Estabilidade Dimensional
BIBLIOGRAFIA:
ANUSAVICE, J. Materiais de moldagem Hidrocolóides. In: ________ Materiais Dentários de
Phillips. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.67-82.
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 69
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 70
Hidrocolóides Irreversíveis
2. Técnica de Espatulação
Medir a água e colocá-la no gral de borracha
Colocar o pó sobre a água
Iniciar a mistura aglutinando os componentes, com cuidado.
Espatular vigorosamente a massa
OBS: O tempo de manipulação deverá ser de 1 minuto, iniciando-se no
momento em que o pó é colocado sobre a água.
Aspecto Final: Massa fluida, brilhante e homogênea.
5. Exercício:
Fernanda Panzeri
Hidrocolóides 71
Fernanda Panzeri
8 Elastômeros
Elastômeros 73
8.1 INTRODUÇÃO
8.2 POLISSULFETO
8.2.1 Composição
Fernanda Panzeri
Elastômeros 74
HS SH
SH
8.2.3 Manipulação
Comprimentos iguais das duas pastas são espremidos sobre uma placa
de manipulação. É importante salientar que, como a compensação do material
no tubo da pasta base está balanceada para aquele encontrado no tubo da
pasta aceleradora, devemos utilizar sempre as pastas originais fornecidas pelo
mesmo fabricante.
Fernanda Panzeri
Elastômeros 75
HS SH SH SH
SH SH
SH
PbO2
HS HS
HS S S SH
S SH
HS HS
Fernanda Panzeri
Elastômeros 76
8.2.4 Propriedades
Tempo de presa
Fernanda Panzeri
Elastômeros 77
Elasticidade
Fernanda Panzeri
Elastômeros 78
Reologia
Estabilidade dimensional
8.2.5 Aplicações
Fernanda Panzeri
Elastômeros 79
Iniciador
A+B AB
Fernanda Panzeri
Elastômeros 80
8.3.1 Composição
8.4.1 Manipulação
Fernanda Panzeri
Elastômeros 81
8.4.2 Propriedades
Tempo de presa
Elasticidade
Reologia
Estabilidade dimensional
Fernanda Panzeri
Elastômeros 82
8.4.3 Aplicações
8.5.1 Composição
8.5.3 Manipulação
Fernanda Panzeri
Elastômeros 83
8.5.4 Propriedades
Tempo de presa
Elasticidade
Fernanda Panzeri
Elastômeros 84
massa, uma vez que estes começam a desenvolver sua elasticidade enquanto
estão sendo manipulados. Se o material for comprimido elasticamente durante
o assentamento, poderá haver recuperação elástica do material.
Reologia
Estabilidade dimensional
8.5.5 Aplicações
8.6 POLIÉTER
Este material foi introduzido na Alemanha no final dos anos 60. Foi o
primeiro elastômero desenvolvido primariamente com a função de material de
moldagem. Todos os outros materiais de moldagem foram adaptados de outras
aplicações industriais.
8.6.1 Composição
Fernanda Panzeri
Elastômeros 85
Quando duas pastas são misturadas, uma reação por adição ocorre.
Cada estágio da reação envolve a abertura de um anel e a produção de
cátions. Uma vez que cada polímero tem 2 grupos reativos, a reação de
propagação pode produzir uma cadeia simples de ligações cruzadas.
Com o prosseguimento da reação, a viscosidade aumenta e,
eventualmente, uma borracha relativamente rígida é produzida.
8.6.3 Manipulação
8.6.4 Propriedades
Tempo de presa
Elasticidade
Estabilidade dimensional
Fernanda Panzeri
Elastômeros 86
8.6.5 Aplicações
BIBLIOGRAFIA:
Fernanda Panzeri
Elastômeros 87
Fernanda Panzeri
Elastômeros 88
Polissulfetos
1. Instrumentais Utilizados
Bloco de espatulação
Espátula 36
Fernanda Panzeri
Elastômeros 89
Fernanda Panzeri
Elastômeros 90
Fernanda Panzeri
9 Materiais de Moldagem Anelásticos
Anelásticos 92
9.1 INTRODUÇÃO
9.2 GODIVAS
9.2.1 Composição
Fernanda Panzeri
Anelásticos 93
Fernanda Panzeri
Anelásticos 94
9.2.4 Escoamento
O escoamento da godiva tanto pode ser benéfico, como pode ser uma
causa de erro. Após a godiva ter sido plastificada e durante o período em que
ela está sendo comprimida contra os tecidos bucais, é necessário um
escoamento adequado e contínuo. O material deve escoar facilmente,
copiando cada detalhe da região a ser moldada, reproduzindo-os com
precisão. Não deveria haver, após este momento, liberações de tensões e
conseqüentes distorções. A viscosidade ou escoamento do material nesse
estágio é função da temperatura e da sua composição.
A Especificação n° 3 da ADA para godiva permite um escoamento
máximo de 6%, à temperatura da boca. Presume-se que esta magnitude de
escoamento não é clinicamente significativa em relação à ocorrência de
distorções quando da retirada do molde da boca. Essa especificação
estabelece que o escoamento não deve ser inferior a 85%, quando a
temperatura for de 45°C. Este requisito é muito importante, pois a 45°C é a
temperatura aproximada na qual a godiva é levada de encontro aos tecidos
bucais.
9.2.5 Distorção
9.2.6 Plastificação
Fernanda Panzeri
Anelásticos 95
Fernanda Panzeri
Anelásticos 96
9.3.1 Composição
9.3.2 Química
Fernanda Panzeri
Anelásticos 97
Ele deve ser suficiente para que o material seja manipulado, a moldeira
seja preenchida e este conjunto seja levado à boca do paciente para o ato da
moldagem. Uma vez levado à boca na condição plástica, o material deveria
endurecer num tempo pequeno. Uma presa prolongada resultará em perda de
precisão, pois será inevitável o movimento da moldeira com a pasta ainda
mole.
A composição da pasta influencia o tempo de presa. Assim, o tipo e a
quantidade de acelerador usado formam fatores muito importantes no controle
do tempo de presa.
O tempo de presa inicial é o período que vai desde o início da
espatulação até aquele em que o material perde a pegajosidade. A moldagem
deve ser realizada antes da presa inicial. A presa final é atingida quando a
ponta de um cilindro metálico com uma carga de 50 gramas, penetra menos de
0,2 mm na superfície. O tempo de presa inicial varia entre 3 e 6 minutos,
enquanto a presa final ocorre em até 10 minutos. Após a presa final, o molde
pode ser removido da boca.
O tempo de presa diminui com a elevação da temperatura e da
umidade.
Fernanda Panzeri
Anelásticos 98
Fernanda Panzeri
Anelásticos 99
Considerações Gerais
BIBLIOGRAFIA
PHILLIPS, R. W. – Materiais Anelásticos para Moldagem: Godiva. Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol.
In: ________ . Materiais Dentários de Skinner. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 9ª ed, 1993 p.
54-61.
Fernanda Panzeri
Anelásticos 100
GODIVA
1. Instrumentais Utilizados
Lamparina a álcool
Espátula LeCron
Bloco de Espatulação
3. Técnica de Espatulação:
Iniciar a mistura aglutinando os componentes com a extremidade da
espátula inclinada (45º)
Continuar a mistura espatulando a massa com movimentos circulares da
face da espátula
Tempo de Espatulação: 1 minuto
Aspecto final: massa fluida de cor homogênea e intermediária entre as
cores das pastas originais
4. Exercícios:
Manipular o material e verificar os tempos de presa inicial e final utilizando
as agulhas de Gillmore, procedendo como para a verificação do tempo de
presa do gesso.
Modificar o tempo de espatulação para 2 minutos e verificar o resultado
sobre o tempo de presa
Fernanda Panzeri
Anelásticos 101
Resultados
Tempo de presa
Inicial Final
Normal – Pasta de Moldagem
Tempo de Espatulação
Fernanda Panzeri
10 Cimentos Odontológicos
Cimentos Odontológicos 103
10.1 INTRODUÇÃO
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 104
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 105
A B
C
Figura 10-2 - Diferenciação entre capeamento pulpar, que se faz sobre a polpa exposta
(A); forramento (B) e Base (C)
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 106
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 107
10.2.3 Propriedades
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 108
10.2.5 Retenção
Não existe nenhuma adesão do cimento fosfato de zinco com a
estrutura do dente ou com qualquer material restaurador com que ele seja
usado.
Entretanto, sem dúvida existe um imbricamento mecânico, como aquele
da ação da cola unindo o papel à madeira, e isto é que promove certa retenção
da restauração ao dente (Fig. 9-3). Quando a restauração está sendo
assentada na cavidade preparada, o dente e a restauração fundida possuem
irregularidades, as quais são preenchidas pelo cimento que está em estágio
plástico e sendo forçado pela pressão de cimentação. Após o endurecimento
do cimento, estes imbricamentos na restauração e no dente promovem a
retenção da restauração fundida. Por esta razão, restaurações com superfícies
muito polidas não apresentam uma retenção tão grande quando são
cimentadas com cimento de fosfato de zinco, como acontece com aquelas
ligeiramente rugosas.
Deve ser enfatizado que esse tipo de restauração, que é o mesmo para
os outros cimentos, é puramente mecânico e portanto não promove uma
adesão verdadeira entre as partes. Além do mais, a retenção de uma
restauração é controlada principalmente pelo desenho da cavidade, e não
pelas características adesivas do cimento.
A espessura da película ou filme de cimento entre a restauração e o
dente também é um fator de retenção. Quanto menor for a espessura da
película, melhor será a ação como agente cimentante. Esta película é
provavelmente o resultado de uma série de fatores. Um deles é que o cimento
está sujeito à falhas internas, como bolhas de ar ou defeitos estruturais no seu
corpo que podem interferir na espessura da película.
A retenção mecânica também está na dependência das alterações
dimensionais que ocorrem durante a presa do cimento, devidas ao ganho ou à
perda de água ou em função da diferença entre os coeficientes de expansão
térmica do dente, da peça a ser cimentada ou do próprio cimento.
10.2.6 Manipulação
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 109
Figura 10-3 - A retenção da peça cimentada com cimento fosfato de zinco se dá por
imbricamento mecânico, uma vez que esse material não apresenta adesão à estrutura
dentinária
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 110
4ª Porção 6ª Porção
¼ ¼
15 seg 30 seg
2ª Porção
1/16 5ª Porção
10 seg 3ª Porção ¼
1/8 15 seg
1ª Porção 10 seg
1/16
10 seg
10.2.8 Aplicações
Por causa da história longa deles, estes materiais têm a maior gama de
aplicações, que vão desde cimentação de restaurações metalocerâmicas
fundidas e bandas ortodônticas ao uso deles como um forramento para
cavidades profundas para proteger a polpa de estímulos mecânicos, térmicos,
ou elétricos.
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 111
10.3.2 Propriedades
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 112
10.3.4 Manipulação
10.4.1 Aplicações
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 113
10.4.2 Classificação
Uma outra classificação sugerida por TAY & LINCH (1989) divide os
cimentos de ionômero de vidro em 4 grandes grupos:
Tabela 10-1 – Classificação dos cimentos de ionômero de vidro segundo TAY & LINCH
(1989)
Tipo Função
Tipo I Cimentação
A Restaurador sem reforço
Tipo II
B Restaurador com reforço
A Proteção Pulpar (quimicamente ativados)
Tipo III
B Selante de fóssulas e fissuras
A Proteção Pulpar (resino-modificados e
fotopolimerizáveis)
Tipo IV
B Restauradores (resino-modificados e
fotopolimerizáveis)
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 114
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 115
10.4.4 Propriedades
Adesividade
Liberação de Flúor
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 116
por longos períodos. Esse fenômeno decorre da presa lenta do cimento que
desloca uma maior quantidade de elementos ionicamente ativos (inclusive o
flúor) nas primeiras etapas da geleificação. Dessa forma, à medida que os íons
vão reagindo com a matriz, a liberação de flúor diminui.
A presença constante de flúor no meio bucal confere aos cimentos
ionoméricos propriedades anticariogênicas, promovendo uma inversão no
processo de desmineralização e favorecendo a remineralização do dente. O
flúor liberado dos cimentos de ionômero de vidro pode ser incorporado aos
tecidos mineralizados do dente tornando-os mais resistentes aos ciclos de
desmineralização.
10.4.6 Manipulação
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 117
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 118
10.5.1 Aplicações
Este material é usado como um forrador de cavidades profundas, para
limpeza de cavidades, capeamento pulpar e para cimentação provisória.
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 119
10.5.4 Propriedades
Figura 10-7 - O material restaurador deve ser colocado quando o material forrador estiver
completamente endurecido (A). Caso contrário, ele será deformado (B) e não cumprirá com sua
função de proteção
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 120
Como indicado na Tabela 10-2, muitos dos cimentos têm múltiplos usos.
A seleção do material a ser utilizado, deve levar em consideração 3 fatores
principais:
Idade do paciente: Quando o paciente é jovem, tem um maior
volume pulpar. Sendo assim, uma mesma extensão de cavidade
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 121
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 122
Figura 10-9 – Dentes com cavidades que, clinicamente, aparentam ser semelhantes
quanto `a proximidade pulpar. Note-se que no dente de um paciente jovem a camada de
dentina que separa o assoalho cavitário da polpa é menos espessa do que de um
paciente idoso, em virtude do maior volume pulpar. Este fator condiciona a indicação
do material de proteção do complexo dentinopulpar.
BIBLIOGRAFIA
ANUSAVICE, J. Cimentos Odontológicos para Restaurações e Proteção Pulpar. In: ________
Materiais Dentários de Phillips. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.309-327.
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Phillips. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p328-344.
BARATIERI, L.N. et al – Materiais de Forramento. Usar ou não? In: GONÇALVES, E.A.N. &
FELLER, C. – Atualização na Clínica Odontológica. A Prática da Clínica Geral. São Paulo, Artes
Médicas, 1998 p. 31-44.
FERRACANE, J. L. – Intermediary Materials and Cements. In: ________ . Materials in Dentistry.
Principles and Applications. Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 1995. p. 63.
McCABE, J. F. & WALLS, A. W. G. – Requirements of Dental Cements for Lining, Base and Luting
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MONDELLI, J – Agentes Protetores. In: ________ . Proteção do Complexo Dentinopulpar. São Paulo,
Artes Médicas, 1998 p. 31-62.
NAVARRO, M.F.L. & PASCOTTO, R.C. – Cimentos de Ionômero de Vidro. In: ________. Cimentos
de Ionômero de Vidro. São Paulo, Artes Médicas, 1998 p. 1-24.
TAY, W.M. & LYNCH, E. – Glass-ionomer (polyalkenoate) cements. Part 1 – Development, setting
reaction, structure and types. J. Ir. Dent. Ass., v. 35, n.2, p. 53-57, June 1989.
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 123
1. Instrumentais Utilizados:
Bloco de Espatulação
Espátula 24
2. Proporção Pó/Líquido:
Para cimentação: 1 medida de pó menor e 4 gotas de líquido
3. Técnica de Manipulação:
Distribuir o pó sobre a placa e dar-lhe a forma retangular
Dividir o pó como mostra o esquema:
6ª Porção 4ª Porção
¼ ¼
15 seg 15 seg
2ª Porção
1/16
5ª Porção 3ª Porção 10 seg
¼ 1/8
15 seg 10 seg 1ª Porção
1/16
10 seg
Exercícios
Manipular o cimento para a consistência de cimentação
Observar proporção pó/líquido
Espatular corretamente pó/líquido
Juntar a massa
Fernanda Panzeri
Cimentos Odontológicos 124
Instrumentais Utilizados:
Bloco de manipulação
Espátula 24
Hollemback 3S
Técnica de Manipulação:
Iniciar a mistura incorporando pequenas porções de pó ao líquido
Continuar a mistura espatulando a massa com movimentos circulares da
face da espátula
Consistência final: Massa semelhante à “massa de vidraceiro”, sendo
que seja possível rolar a massa sobre a placa de vidro sem aderência à
placa.
Exercícios:
Espatular o cimento na consistência adequada e confeccionar uma
restauração provisória no dente 17.
Observar a proporção pó/líquido
Espatular corretamente pó/líquido até a consistência desejada
Colocar o material na cavidade já preparada do manequim em
pequenas porções até o completo preenchimento da cavidade
Aguardar o tempo de presa do cimento
Ionômero de Vidro
Instrumentais Utilizados:
Bloco de manipulação
Espátula 22
Espátulas Thompson para inserção de resina composta
Proporção Pó/Líquido:
Recomendado pelo fabricante
1 porção de pó para 1 gota de líquido.
Técnica de Manipulação:
O cimento não é espatulado. É aglutinado.
Proporcionar o pó e o líquido e dividir o pó ao meio
Iniciar a manipulação pela incorporação de metade do pó ao líquido com
espátula 22.
Aglutinar as partículas do pó ao líquido, produzindo o “molhamento” do
pó. Não imprimir força à espátula nem espatular o material.
Continuar a manipulação pela incorporação do restante do pó.
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Cimentos Odontológicos 125
Exercícios:
Hidróxido de Cálcio
Instrumentais Utilizados
Bloco de manipulação fornecido pelo fabricante
Espátula 22
Aplicador de hidróxido de cálcio
Técnica de Manipulação:
Depositar no bloco de espatulação quantidades iguais da pasta base e
da pasta catalisadora
Misturar as duas pastas por 10 segundos com espátula 22
Exercício
Manipular o cimento e aplicar no fundo da cavidade como forramento do
dente 48.
Observar a proporção das pastas
Misturar as pastas adequadamente
Com instrumento apropriado, depositar imediatamente fina camada (±
0.5 mm) no fundo da cavidade
Aguardar a presa do cimento e remover os excessos
Fernanda Panzeri
11 Resinas Acrílicas
Resinas Acrílicas 127
11.1 INTRODUÇÃO
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 128
11.4 POLIMERIZAÇÃO
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 129
10-1). Já, quando essa reação é simplesmente uma reação de adição, chama-
se polimerização por adição (Fig 10-2).
Na primeira, a reação que produz esse tipo de polimerização progride
pelo mesmo mecanismo de uma reação química entre duas ou mais moléculas
simples. As substâncias originais reagem freqüentemente com a formação de
subprodutos, como água, ácidos ou amônia. Já na polimerização por adição,
diferentemente da por condensação, não existe nenhuma mudança na
composição, pois o monômero e o polímero possuem as mesmas fórmulas
empíricas. Em outras palavras, a estrutura do monômero se repete muitas
vezes no polímero.
Um dos requisitos de um composto que se polimeriza por adição é a
presença de um radical livre. Por definição, um radical livre é um átomo ou um
grupo de átomos possuindo um elétron livre (não-emparelhado).
Este é o mecanismo no qual as resinas odontológicas polimerizam.
Indução:
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 130
Propagação:
Terminação:
Transferência de cadeia:
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 131
Fase Arenosa
Fase Fibrilar
Fase Plástica
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 132
Fase Borrachóide
Fase Densa
11.6.1 Indicação
11.6.2 Composição
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 133
não contribui com o excesso, o que pode levar a uma maior contração de
polimerização.
11.6.4 Polimerização
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 134
A B
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Resinas Acrílicas 135
C D
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Resinas Acrílicas 136
H
Figura 11-5 – Seqüência na obtenção de uma prótese total. A) Placas com roletes de
cera para montagem dos dentes. B)Dentes montados. C) Mufla. D)Inclusão do modelo
superior na mufla. E) Elaboração da muralha de gesso para a fixação dos dentes.
F)Mufla aberta após a eliminação da cera. G) Detalhe dos dentes fixados na mufla
prontos para receber a resina acrílica. H) Próteses terminadas e polidas
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 137
11.7.1 Indicações
11.7.2 Composição
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 138
11.8.2 Porosidade
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 139
11.8.4 Resistência
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 140
Uma vez que o contorno dos tecidos moles se altera durante o uso de
dentaduras, é freqüentemente necessário alterar-se a superfície intra-oral das
próteses para assegurar uma adaptação e função adequadas. Em alguns
casos, a superfície dos tecidos deve ser substituída por reembasamento ou
realinhamento da dentadura existente.
Mais de 60% dos dentes artificiais vendidos nos Estados Unidos são
feitos de resina acrílica, que têm sua química baseada nos
poli(metilmetacrilatos). Essas resinas são similares àquelas usadas na
construção das placas-base para dentadura. Todavia, a quantidade de
ligações cruzadas nos dentes é algumas vezes maior do que nas placas-base.
Este aumento é alcançado pela elevação na quantidade de agentes de ligação
cruzada no líquido de resina, isto é, no monômero. O polímero resultante
mostra uma melhora na estabilidade e nas propriedades clínicas.(Fig.10-7)
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 141
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.125-139.
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Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.140-160.
CRAIG, R. G. ed – Prosthetic Applications of Polymers. In ________. Restorative Dental Materials.
United States, Mosby, 10ª ed. 1996. p.500-551.
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 142
FERRACANE, J. L. – Polymers for Prosthetics. In: ________ . Materials in Dentistry. Principles and
Applications. Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 1995. p. 251-278.
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ed, 1999 p. 123-128.
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________ . Materiais Dentários de Skinner. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 9ª ed, 1993 p. 103-
122.
Fernanda Panzeri
Resinas Acrílicas 143
1. Instrumentais Utilizados
Espátula 24
Frasco de vidro com tampa
Fernanda Panzeri
12 Resinas Restauradoras
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Resinas Restauradoras
12.1 INTRODUÇÃO
12.2 COMPOSIÇÃO
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
12.2.1 Matriz
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
redutor para libertar os radicais livres, que dão início à polimerização dos
grupos metacrilatos e formam uma matriz polimérica de reação cruzada. Em
seguida, a reação segue o seu curso normal como visto na Fig 11-3 abaixo:
12.5 PROPRIEDADES
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
12.6.1 Introdução
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Permeabilidade dentinária
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
A B
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Resinas Restauradoras
Matriz dentinária
Matriz dentinária Matriz dentinária desmineralizada seca
mineralizada mineralizada com água com ar, colapsada e
enrijecida.
Figura 12-8 - Alterações na matriz dentinária durante os procedimentos adesivos
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
para o elemento dental. Além disso, é capaz de liberar Cálcio e Hidroxila toda
vez que o pH do meio circundante cai, produzindo um efeito anticariogênico
acentuado.
São resinas que apresentam em sua composição o hidroxietilmetacrilato
(HEMA) além de um metacrilato modificado por ácido poliacrílico. São resinas
que apresentam propriedades aceitáveis, porém são muito novas no mercado
para se afirmar que são eficientes totalmente.
BIBLIOGRAFIA
ANUSAVICE, J. Resinas para Restauração. In: ________ Materiais Dentários de Phillips. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.161-177.
BARATIERI, L.N. – Restaurações diretas com resinas compostas em dentes posteriores. In.:
BARATIERI, L.N. et al. – Odontologia Restauradora. Fundamentos e Possibilidades. São Paulo,
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CHAIN, M.C. & BARATIERI, L.N. – Resinas Compostas. In.: Restaurações estéticas com r4esina
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CRAIG, R. G. ed – Direct Esthetic Restorative Materials. In ________. Restorative Dental Materials.
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GALAN Jr., J – Materiais Restauradores Plásticos Diretos In: ________ . Materiais Dentários. São
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GARONE FILHO, W. – Adesão em esmalte e dentina. In.: CARDOSO, R.J.A. & GONÇALVES,
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MIRANDA JR., W.G.; BALLESTER, R.Y.; BRAGA, R.R. – O problema da polimerização de resinas
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NAKABAYASHI, N. & PASHLEY, D.H. – Hibridização dos tecidos dentais duros. Tradução de Luiz
Narciso Baratieri e Sylvio Monteiro Júnior: São Paulo, Quintessence editora Ltda; 1ª ed. 2000
129p.
NAMEN, F.M. – Adesivos Dentinários In: GALAN Jr., J . Materiais Dentários. São Paulo, Livraria
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PIMENTA, L.A.F. & RITTER, A.V. – Como obter excelência na adesão ao esmalte e dentina. In.:
CARDOSO, R.J.A. & GONÇALVES, E.A.N. – Estética. São Paulo, Artes Médicas, 2002. p. 13-30.
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Resina Composta
Fernanda Panzeri
Resinas Restauradoras
Fernanda Panzeri
13 Amálgama Dental
Fernanda Panzeri
Amálgama 165
13.1 INTRODUÇÃO
13.2 HISTÓRICO
Fernanda Panzeri
Amálgama 166
13.4 COMPOSIÇÃO
Fernanda Panzeri
Amálgama 167
A B C
Figura 13-1 – Tipos de partículas de pó das ligas para amalgama. A) Limalha. B)
Esférica. C) Ligas de fase dispersa
Reação
Fernanda Panzeri
Amálgama 168
Reação
Fernanda Panzeri
Amálgama 169
Fernanda Panzeri
Amálgama 170
Após ± 7 a 10 dias
Sn7Hg + AgCu → Sn6Cu7 + Ag2Hg3
γ2 ε γ1
Figura 13-4 - Reação de cristalização de uma liga para amálgama com alto conteúdo de
cobre
Fernanda Panzeri
Amálgama 171
13.6 TRITURAÇÃO
Fernanda Panzeri
Amálgama 172
Fernanda Panzeri
Amálgama 173
5000
4500
4000
3500
3000
Kg/cm2
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Segundos
13.7 CONDENSAÇÃO
Fernanda Panzeri
Amálgama 174
Fernanda Panzeri
Amálgama 175
Fernanda Panzeri
Amálgama 176
Uma proporção ideal deve ser obedecida. Com esta prática, existirá
pouco ou nenhum excesso de mercúrio para ser removido, dando como
resultado um amálgama com alterações dimensionais dentro dos limites
permitidos. Em ligas de alto conteúdo de cobre, ocorrem 40% menos de
alteração dimensional. Esse fato pode ser atribuído à menor quantidade de
fase γ2 que se observa nessas ligas.
Fernanda Panzeri
Amálgama 177
13.10 RESISTÊNCIA
13.11 CORROSÃO
Fernanda Panzeri
Amálgama 178
Fernanda Panzeri
Amálgama 179
13.14 VANTAGENS
13.15 DESVANTAGENS
• modificação volumétrica
• condutibilidade térmica
• falta de resistência nas bordas
• cor não harmoniosa
13.16 INDICAÇÕES
Fernanda Panzeri
Amálgama 180
Fernanda Panzeri
Amálgama 181
Fernanda Panzeri
Amálgama 182
Amálgama Dental
Fernanda Panzeri
14 Processo de Fundição
14.1 INTRODUÇÃO
Figura 14-1 - Esquema representativo do anel de fundição (A), revestimento (C), padrão
de cera (D) pino formador de canal de alimentação (E) e base formadora de cadinho (F)
14.3.1 Composição
Figura 14-2 - Em A, um bastão de cera para fundição foi dobrado em forma de ferradura
e imerso em água à temperatura ambiente. B, após 24 horas o mesmo bastão de cera
tende a se abrir, ocorrendo distorção devido à "memória elástica".
14.5.1 Composição
Gesso comum
Gesso pedra tipo III
Gesso pedra tipo IV
1
0,5
0
Expansão (%)
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
50 100 200 300 400 500 600 700 800 810 860 890
Temperatura (ºC)
O tremendo aumento do uso de restaurações de metalocerâmica
obrigou a utilização de ligas de ouro com altas temperaturas de fusão que não
fundem adequadamente em revestimentos com gesso. Além do mais, a
tendência atual é a de se usarem ligas mais baratas, de metais não-nobres ou
básicos, e todas requerem o uso de revestimentos com fosfato. O aglutinante
basicamente constitui-se de óxido de magnésio e um fosfato que é ácido na
sua origem. Usar-se um ácido fosfórico pode ser incômodo, e por isto a maioria
dos revestimentos à base de fosfato utiliza um líquido, sendo o pó misturado
com uma suspensão aquosa de sílica coloidal.
Os revestimentos aglutinados por silicato de etila são usados, desde
meados de 1930, para a confecção de prótese parcial com ligas de metais
básicos de alta fusão. Foi desenvolvido para que pudessem ser feitas
fundições de grandes aparelhos protéticos que utilizavam ligas de cobalto-
cromo, de alta temperatura de fusão. Esse continua sendo o seu uso primário.
Em sua composição, o aglutinante é a sílica gel e o pó consiste de
partículas refratárias de sílica, nas diversas formas, junto com o óxido de
magnésio.
A propriedade mais importante desse tipo de revestimento é a
capacidade de suportar altas temperaturas e permitir suficiente expansão para
compensar a grande contração de fundição da liga.
2,5
2
Expansão (%)
1,5
A
B
1
0,5
0
0 10 20 30 40
Tempo (minutos)
Resistência
Porosidade
Figura 14-3 - Dois tipos de anéis que podem ser usados na inclusão. À esquerda, um
anel metálico que deve ter sua porção interna forrada. À direita, um anel de silicone, que
deve ser removido após a presa do revestimento
Ligas de ouro
14.9.1 Distorção
Qualquer distorção apreciável na fundição está provavelmente
relacionada às distorções do padrão de cera. Este tipo de distorção pode ser
minimizado ou evitado por uma manipulação adequada da cera e uma
manipulação correta do modelo da cera. A configuração do modelo de cera e a
espessura do modelo têm influência na ocorrência das distorções. Ela
aumenta com a diminuição da espessura das paredes do modelo. Quanto
menor for a expansão de presa do revestimento, menor também será a
distorção.
Bolhas de ar
Película de água
A cera repele a água e, se o revestimento ficar de alguma maneira
separado do modelo de cera, irá formar-se uma película de água irregular
sobre sua superfície.
Baixo aquecimento
Relação água/pó
Quanto maior for a relação água/pó, mais rugosa será a fundição. Se
muito pouca água for usada, o revestimento torna-se imprestável para o
manuseio e espesso. Ele não poderá ser aplicado apropriadamente sobre o
modelo, ou ainda no vazamento a vácuo, quando o ar não foi suficientemente
removido. O resultado será uma superfície rugosa da fundição.
Aquecimento prolongado
Temperatura da liga
Pressão de fundição
Composição do revestimento
Corpos estranhos
14.9.3 Porosidade
BIBLIOGRAFIA
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Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.248-270.
ANUSAVICE, J. Ceras para restaurações fundidas. In: ________ Materiais Dentários de Phillips. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.271-276.
ANUSAVICE, J. Revestimentos para fundições pequenas. In: ________ Materiais Dentários de
Phillips. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.277-287.
ANUSAVICE, J. Procedimentos para fundição das Ligas Odontológicas. In: ________ Materiais
Dentários de Phillips. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1ª ed. 1998 p.288-308.
BOSQUILHA, G. E. – Tabela Periódica. In.: _________. Minimanual compacto de química: Teoria e
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FERNANDES, D.R. - Fundibilidade de ligas odontológicas utilizando dois ambientes para inclusão:
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FERRACANE, J. L. – Materials for cast restorations. In: ________ . Materials in Dentistry. Principles
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GALAN Jr., J – Materiais associados aos processos indiretos In: ________ . Materiais Dentários. São
Paulo, Livraria Santos, 1ª ed, 1999 p. 109-115.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Revestimentos Odontológicos
2. Equipamentos utilizados
Forno elétrico para remoção da cera
Centrífuga
Maçarico gás/ar
15.1 INTRODUÇÃO
15.2 HISTÓRICO
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 215
15.4 COMPOSIÇÃO
15.4.1 Feldspato
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 216
15.5 CARACTERÍSTICAS
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 217
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 218
15.7.1 Condensação
Figura 15-1 – Esquema da construção de uma restauração em porcelana com suas diferentes
tonalidades
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 219
15.7.3 Glazeamento
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 220
Figura 15-3 – À esquerda, uma porcelana não glazeada. À direita, uma porcelana glazeada,
mostrando a lisura e o brilho superficial
15.7.4 Resfriamento
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 221
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 222
Fernanda Panzeri
Cerâmicas Odontológicas 223
Fernanda Panzeri