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INDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3
III. EXERCÍCIOS............................................................................................................... 61
IV.LIGAÇÃO QUÍMICA ..................................................................................................... 70
IV. EXERCÍCIOS .............................................................................................................. 84
V. FUNÇÕES INORGÂNICAS ......................................................................................... 93
V. EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 108
VII. SOLUÇÕES.............................................................................................................. 117
VIII. ESTEQUIOMETRIA ................................................................................................ 124
2.23.1. Conversão de mole – grama .......................................................125
2.23.2. Estequiometria em mole/massa ..................................................126
2.23.3. Volume molar. A lei de Avogadro ................................................126
2.23.4. Estequiometria em volume ..........................................................127
2.24. Reagente limitante e Reagente em Excesso ..................................128
2.25. Conceito de Percentagem...............................................................129
2.25.1. Composição Centesimal (percentual)..........................................129
2.26. Pureza dos Reagentes....................................................................130
2.26.1. Estequeometria que envolve reagentes não puros .....................130
2.27. Conceito de Rendimento ou Grau de Conversão ...........................130
VII. EXERCÍCIOS ........................................................................................................... 132
9 TERMOQUÍMICA......................................................................................................... 148
9.1. Teoria Cinética (Teoria das Colisões) .............................................149
9.2. Gráfico de Entalpia .........................................................................150
9.3. Equação Termoquímica ..................................................................150
9.3.1. Reacção Endotérmica .................................................................151
9.3.2. Reacção Exotérmica ...................................................................151
9.4. Tipos de Calor (Variação de Entalpia) ............................................152
9.4.1. Entalpia de Formação (∆Hº formação).............................................152
9.4.2. Entalpia de Decomposição (∆Hºdecomp)........................................152
9.4.3. Entalpia de Ligação (∆Hºlig) .........................................................152
9.4.4. Entalpia de Dissociação (∆Hºdissoc)..............................................153
9.4.5. Entalpia de Combustão (∆Hºcomb)................................................153
9.5. Cálculo de ∆Hº Reacção (∆HºR) .....................................................153
9.6. Estequiometria Envolvendo Calor das Reacções ...........................154
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Elaborado por: Alcides Sitoe (E-mail: alcidessitoe.sitoe@yahoo.com.br, Cell: 82 28 89 770)
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INTRODUÇÃO
Boa Sorte!
___________________________________
(Justino Mariano jamal Rodrigues)
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Provérbios 9: 10
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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Química é uma ciência natural e experimental que estuda a substância, a sua constituição,
as suas propriedades, e a transformação dela noutra, assim como as leis que regem essas
transformações.
∆
CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)
Ponto de fusão: Temperatura a que a substância passa do estado sólido ao estado liquido
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Cor: A água e o álcool são substâncias incolores; o sal de cozinha que é branco e o iodo
que é violeta são substâncias coloridas.
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Sempre que quiser saber o estado de congregação de uma substância a certa temperatura
(Tx), deve comparar essa temperatura com o ponto de fusão (Pf) e ponto de ebulição
(Peb) dessa substância.
Se Tx < Pf < Peb a substância está no estado sólido;
Se Pf < Tx < Peb a substância está no estado líquido;
Se Pf < Peb < Tx a substância está no estado gasoso.
Temperatura absoluta (Kelvin)
T (K) = t (oC) + 273,15
PF PE
o
Temperatura 0C 100 oC
273 K 373 K
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Legenda
1. Fusão; 2. Solidificação; 3. Vaporização/Ebulição; 4. Condensação/Liquefacção; 5.
Sublimação Progressiva; 6. Sublimação Regressiva
Nas etapas 1, 3 e 5, o calor fornecido serve para aumentar a energia cinética. Nas etapas 2
e 4, o calor fornecido serve para quebrar as forças entre as partículas. A temperatura (T)
mantém-se constante até concluir-se a mudança de estado físico.
Estado Líquido
As forças de atracção são relativamente menores que nos sólidos;
As partículas podem deslocar-se, não estão fixas;
Não tem forma fixa (ganha a forma da parte do recipiente que ocupa);
Tem volume constante;
Movimentos das partículas: vibração, rotação e translação.
As distâncias entre as partículas são maiores que nos sólidos.
Estado Gasoso
As forças de atracção são muito menores (mínimas);
As partículas movimentam-se livremente, ocupando todo o volume disponível;
Não tem forma fixa, ganha a forma do recipiente;
O volume também é variável. Pode-se comprimir ou expandir;
Movimentos das partículas: vibração, rotação e translação;
As distâncias entre as partículas são máximas;
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1.8. Matéria
Matéria é tudo aquilo que tem peso e ocupa espaço e pode de alguma forma ser medido.
Exemplos: ferro, ar, agua, etc.
Matéria
Homogénea Heterogénea
P4 P O2 O3 C C
Fósforo Fósforo Oxigénio Ozono Grafite Diamante
Branco Vermelho
Ao dividir a matéria em partículas cada vez menores, a última partícula a ser encontrada
pode ser um átomo, se a matéria é uma substância molecular, ou pode ser um ião, se a
matéria é uma substância iónica ou metálica.
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que o átomo desse elemento chama-se anião, ou ainda menos electrões que o átomo desse
elemento chama-se catião.
Moléculas: são agregados de átomos, isto é, átomos ligados quimicamente entre si. Uma
molécula contém pelo menos dois átomos.
Conforme o número de átomos constituintes existem vários tipos de moléculas:
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1.10. Mistura
As misturas são formas da matéria cuja composição pode variar. As propriedades de uma
mistura dependem da composição. Uma mistura é constituída por duas ou mais
substâncias, sem composição definida. Numa mistura, cada substância mantém-se
inalterada conservando as suas propriedades. As misturas podem ser homogéneas ou
heterogéneas:
e) Levigação: Neste processo uma corrente de água arrasta o componente menos denso.
g) Filtração: A mistura é colocada sobre uma superfície porosa (papel de filtro) que
retêm o sólido, deixando passar a fase líquida. O papel de filtro pode ser de papel ou
de porcelana. Este processo também é empregue no aspirador do pó – o componente
gasoso atravessa o filtro e o sólido fica retido
i) Câmara de poeira: A mistura é forcada a passar pelo interior de uma câmara onde
encontra uma serie de obstáculos (colunas) que retêm a poeira e deixam passar o ar.
Este é um processo usado na industria.
j) Funil de decantação: É um funil especial que tem uma torneira na haste. Depois de
decantada a mistura, abrimos cuidadosamente a torneira deixando sair o líquido de
baixo.
Nota: Também se pode usar a centrifugação.
separar um líquido e um sólido nele dissolvido. Tanto pode realizar-se esta separação
por aquecimento da mistura usando chama ou expondo a mistura ao sol.
Elemento químico: são todos os átomos que possuem o mesmo numero atómico (Z), ou
seja, o mesmo numero de protões.
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b) Combustão de Compostos
3
H 2S + / 2 O2 → H2O + SO2
C 2H 2 + 5/ 2 O 2 → 2 CO2 + H2O
Acetileno
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2 CH3-NH2 + /2 O2 → 2 CO2 + 5 H2O + 2 NO2
Metillamina
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b) Electrólise
Decomposição sob acção de corrente eléctrica. Método usado na produção industrial de
cloro.
2 NaCl (l) 2 Na + Cl2 ↑ (tratamento de água)
c) Hidrólise
Decomposição sob acção da água.
d) Fotólise
Decomposição sob acção da luz.
As aplicações das chapas fotográficas e filmes são constituídos por AgCl, por isso,
devem ser guardados no escuro.
NB: os metais nobres (preciosos): Au, Ag e Pt não reagem com ácidos -- metais
valiosos. Os metais semi-nobres: Cu e Hg, também não são atacados pelos ácidos
diluídos, mas podem ser corroídos por ácidos concentrados a quente.
Cu + HNO3 dil
a quente
Cu + 2 HNO3 conc Cu(NO3)2 + 2 NO2 + 2 H2O
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Com relação às reacções de deslocamento e dupla troca, existem certas condições para
que elas ocorram. Tais condições você estudará no capitulo Funções Inorgânicas.
c) Reacções de Precipitação.
NaCl (sol) + AgNO3 (sol) NaNO3 + AgCl (ppt)
Estes tipos de reacções são estudados num capitulo especial que se constitui numa das
partes da química: Termoquímica.
I. EXERCÍCIOS
1. O amoníaco (NH3) é:
A. Um elemento.
B. Um composto.
C. Uma mistura de moléculas de hidrogénio e de nitrogénio.
D. Uma mistura de 1 átomo de hidrogénio e 3 átomos de nitrogénio.
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45 cm3
30 cm3
Se substituirmos o objecto por outro, também maciço, mas de massa tripla e da mesma
substância, o volume total indicado na proveta será igual a:
A. 60 cm3.
B. 45 cm3.
C. 180 cm3.
D. 75 cm3.
7. Quais das substâncias seguintes, o sódio (Na), o cloro (Cl2) e o cloreto de sódio
(NaCl), são substâncias puras?
A. Só o sódio.
B. Só o cloreto de sódio.
C. O sódio e o cloro.
D. O sódio, o cloro e o cloreto de sódio.
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11. Os exemplos mencionados nas alíneas seguintes referem-se a substâncias puras e/ou
misturas.
I. Sulfato de potássio, sulfureto de sódio, sulfato de bário
II. Potássio, sódio, bário
III. Coca-cola, água, enxofre
13. Uma amostra de uma substância sólida pode ser identificada somente:
I. Pela sua massa
II. Pelos seus pontos de fusão e de ebulição
III. Pelo seu volume
IV. Pela sua cor
As certas são:
A. I, II e III
B. I e II
C. Só II
D. Todas
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16. Moléculas de ozono (O3) são constituídas por 3 átomos de oxigénio. Moléculas de
oxigénio (O2) são constituídas por 2 átomos de oxigénio. Em 12 moléculas de ozono
existe igual número de átomo de oxigénio que em:
A. 18 moléculas de oxigénio
B. 24 moléculas de oxigénio
C. 12 moléculas de oxigénio
D. 36 moléculas de oxigénio
I II
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20. Ocorre uma reacção entre uma substância simples e uma substância composta. Tal
reacção:
A. é de deslocamento, obrigatoriamente.
B. é de análise
C. pode ser de dupla troca
D. pode ser de síntese
21. Tem-se uma solução de CuSO4, de cor azulada. A esta solução adicionamos
fragmentos de ferro metálico. Depois de algum tempo a solução perde sua cor azulada e
nota-se que as partículas de ferro estão recobertas de cobre metálico. Esta é a descrição
de uma reacção de:
A. síntese
B. análise
C. dupla troca
D. deslocamento
24. Segurando um tubo de ensaio onde ocorre uma reacção, sinto que o tubo se aquece.
Esta reacção é:
A. Obrigatoriamente de síntese
B. Exotérmica
C. Obrigatoriamente de dupla troca
D. Endotérmica
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27. Dados os pontos de fusão e de ebulição (em K) dos compostos CS2 e Cl2O.
Composto Ponto de fusão (K) Ponto de ebulição (K)
CS2 161 319
Cl2O 253 275
28. Dados os pontos de fusão e de ebulição (em K) dos compostos CS2 e Cl2O
Composto Ponto de fusão (K) Ponto de ebulição (K)
CS2 161 319
Cl2O 253 275
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2. ESTRUTURA ATÓMICA
2.1. Historia sobre a Constituição Atómica da Matéria
Começou por ser uma hipótese que remonta, pelo menos, ao tempo da Grécia Antiga,
especialmente com os filósofos Leucipo (Séc. V a.C.) e seu discípulo Demócrito (460-
370 a.C.), contra a opinião de Aristóteles (384-322 a.C.) e de Platão (427-347 a.C.) que a
matéria não seria continua, mas constituída por unidades ou átomos. Esta visão atómica
da matéria foi adoptada filosófica e praticamente pelo romano Lucrécio (53-95 a.C.) mas
é só 17 séculos depois que é retomada por R. Boyle (1627-1691) e I. Newton (1642-
1727), sendo apenas em 1803, com J. Dalton (1766-1844), que a teoria atómica se liga
fortemente à observação experimental. Dalton elaborou a primeira lista de massas
atómicas, numa escala em que o hidrogénio era considerado padrão. Postulando que,
durante uma reacção química, não se destroem nem se criam átomos, justificou a lei da
conservação da massa durante as reacções, devida a A. Lavoisier (1743-1794).
A lei das proporções definidas previamente estabelecida por um outro químico francês L.
Proust (1754-1826) ficou também racionalizada, já que cada composto seria formado
sempre pelos mesmos átomos numa relação constante. Estava em concordância com esta
teoria, a das proporções múltiplas devida ao próprio Dalton.
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1959 – Heinrich Geissler e Julius Plucker (Alemanha), em tubo contendo um gás a baixa
pressão, aplicaram uma diferença de potencial e observaram o aparecimento de estrias
luminosas.
1886 – Eugene Goldstein comprovou, em sua experiências com cátodos perfurados, que
os raios canais, que ocasionavam as estrias na parte posterior do cátodo, eram partículas
positivas produzidas pelos choques dos raios catódicos com as moléculas do gás residual,
desta arrancando partículas negativas. Quando o gás era o hidrogénio, as partículas
positivas apresentavam a menor massa observada e sua carga era semelhante à dos raios
catódicos, mas de sinal contrario, e foi denominada protão.
Estes trabalhos culminaram com a determinação da relação carga/massa do electrão por
J. J. Thomson (1856-1940) em 1897 na Inglaterra viriam a demonstrar que o átomo pode
ser dividido em partes de carga negativa e de carga positiva; a partícula negativa o
“electrão” apresentava-se comum a todos os átomos, mas a parte de carga positiva era
diferente.
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2.1.2.1. Radioactividade
É o fenómeno de emissão espontânea de pequenas partículas e de radiação
electromagnética por átomos instáveis a fim de se tornarem relativamente estáveis.
A emissão de radiações alfa e beta ocasiona mudanças estruturais do núcleo atómico
instável, enquanto que a emissão de radiações gama ocasiona mudança da ordem
energética desse núcleo.
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Partícula Protão Neutrão Alfa (α) Beta (β) Gama (γ) Positrão (β+ )
Carga 1 0 2 -1 0 1
Massa 1 1 4 0 0 0
1 1 1 4 4 0 0 0 0 0
Símbolo 1H ; 1p 0n 2He ; 2α -1e ; -1β 0γ 1e ; 1β
a) Desintegração alfa
Quando um núcleo radioactivo emite uma partícula alfa, ele perde duas unidades de
numero atómico e quatro unidades de numero de massa. o elemento transmuta-se em
outro que na tabela periódica encontra-se duas casas à esquerda do elemento de origem.
A A-4 4
ZX → Z-2Y + 2α
238
92U → 90Th234 + 2He4
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b) Desintegração β-
Quando um núcleo radioactivo emite uma partícula β-, ele ganha uma unidade de numero
atómico, porém sua massa nao se altera. O elemento transmuta-se em um isóbaro, que na
tabela periódica situa-se uma casa à direita do elemento de origem.
A A 0
ZX → Z+1Y + -1β
238
92U → 93Th238 + -1β
0
c) Desintegração positrónica ou β+
Quando um núcleo radioactivo emite uma partícula β+, ele perde uma unidade de numero
atómico, porém sua massa nao se altera. O elemento transmuta-se em um isóbaro, que na
tabela periódica situa-se uma casa à esquerda do elemento de origem.
A A 0
ZX → Z-1Y + 1β
44
22Ti → 21Sc44 + -1β
0
d) Captura electrónica
Quando se dá a captura de um electrao pelo nucleo da camada K mais proxima do nucleo.
A carga do atomo reduz-se em uma unidade, ao passo que o número de massa se matém
constante. O nucleo resultante pertence ao elemento (isobaro do elemento inicial)
deslocado em uma casa no sentido do inicio do sistema periodico em relacao ao elemento
inicial:
A 0 A
ZX + -1e → Z-1Y + hυ
Quando um electrao da periferia passa para o lugar que se libertou na camada K, liberta-
se uma energia sob a forma de um quantum de raios X.
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Meia-vida: tempo necessário para que a metade da massa de uma amostra radioactiva se
desintegre.
Vida-média (Vm)
É a media aritmética dos tempos de vida de todos os átomos de uma amostra radioactiva.
Sabe-se que é impossível determinar a idade de cada átomo, pois a desintegração é
aleatória; entretanto, pode-se determinar a vida-média em função de meia-vida e chega-se
à seguinte relação:
Vm = p/0,7
Em 1907, estudando os efeitos das partículas alfa emitidas por uma fonte radioactiva,
Ernest Rutherford e Hans Geiger construíram um dispositivo para cortar as invisíveis
partículas. Esse dispositivo possui uma tela recoberta de sulfureto de zinco, sobre a qual o
impacto de uma partícula alfa produz uma cintilação ou minúsculo clarão, visível através
de um microscópio.
Rutherford, Geiger e Ernest Marsden bombardearam uma delgada lamina de ouro com
partículas alfa e, observando as cintilações sobre o anteparo de sulfureto de zinco,
espantaram-se com os resultados.
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Niels Bohr resolveu esse impasse afirmando, sem mais explicações, que o electrão não
obedece a leis da Física clássica, e que não dissiparia sua energia enquanto permanecesse
em sua orbita circular ao redor do núcleo. Para cada electrão, existiria uma orbita circular
que seria um estagio de energia fixa e determinada.
Segundo Bohr, a electrosfera ou coroa era dividida em estágios de energia, e cada estagio
constituído por orbitas circulares para cada electrão.
Estas ideias não eram tão absurdas; baseavam-se na recém-criada Teoria dos Quanta de
Energia de Max Planck, segundo a qual as radiações de energia não eram emitidas em um
facho continuo, mas em discretas quantidades, às quais denominou quantum.
Os postulados de Bohr, que explicam o modelo atómico de Rutherford, podem ser assim
enunciados:
1.º Os electrões giram em redor do núcleo, em regiões bem definidas ou permitidos, onde
não há ganho nem perda de energia, isto é, energia fixa e determinada. São os chamados
estados estacionários. O estado estacionário menos energético chama-se estado
fundamental. Aos restantes estados dá-se o nome de estados excitados, os quais são
instáveis.
Não há emissão nem absorção de energia enquanto os electrões estiverem em movimento
numa órbita.
2.º Quando um electrão recebe energia, ele poderá passar para uma órbita mais externa,
ou seja, mais afastada do núcleo. No entanto, essa órbita é uma posição instável e o
electrão tende a voltar à órbita original. Neste retorno, o electrão emite energia.
3.º Para um electrão é mais fácil mudar de órbita ou até mesmo sair do átomo, quanto
mais longe estiver do núcleo. Cada órbita é caracterizada por um numero n bem definido
que recebeu o nome de número quântico principal. Segundo Bohr, para a primeira órbita
n = 1, para a segunda n = 2, etc.
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Isótopos
São átomos do mesmo elemento químico com diferente número de massa. Estes átomos
são quimicamente semelhantes pois possuem igual número atómico. Exemplo:
Isótopos do Cloro
35 37
17Cl 17Cl
A = 35; Z = 17 A = 37; Z = 17
17 p+; 18 n0; 17 e- 17 p+; 20 n0; 17 e-
Isóbaros
São átomos de elementos químicos diferentes que possuem o mesmo número de massa e
diferente número atómico.
Exemplo:
40
19K A = 40 19 p+ 20Ca
40
A = 40 20 p+
Z = 19 20 n0 Z = 20 20 n0
19 e- 20 e-
Isótonos
São átomos de elementos químicos diferentes que possuem números atómico e de massa
diferentes, mas igual número de neutrões.
Exemplo:
27
13Al A = 27 13 p+ 14Si
28
A = 28 14 p+
Z = 13 14 n0 Z = 14 14 n0
13 e- 14 e-
2.3.1. Orbitais s, p, d, f
O electrão possui energia diferente dependendo da orbital em que se encontra. No modelo
de Bohr os níveis de energia foram indicados pelas letras K – Q ou pelo número n. Na
Mecânica Quântica fala-se em número n para indicar o nível de energia. Chama-se a este
número, número quântico principal.
Segundo o calculo da Mecânica Quântica, o nível de energia com número quântico
principal, n, possui n2 orbitais diferentes.
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n l
1 0
2 0 1
3 0 1 2
4 0 1 2 3
5 0 1 2 3 4
6 0 1 2 3 4 5
7 0 1 2 3 4 5 6
A partir de n = 5 existem sublimeis que, nos átomos que conhecemos, não são usados.
Você se lembra: de n = 5 em diante 2n2 é teórico
l m = { - l... 0 ... + l}
0...........................0..................................1 orbital
1......................-1 0 +1...........................3 orbitais
2.................-2 -1 0 +1 +2....................5 orbitais
3............-3 -2 -1 0 +1 +2 +3.............7 orbitais
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Vamos resumir:
Símbolo N.º quântico Significado Valores teóricos Valores reais
N principal nível de energia 1, 2, 3.............∞ 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
L secundário subnível de energia 0............, n – 1 0, 1, 2, 3
M magnético orientação espacial do -l.......0........+l -l.......0........+l
orbital
S spin rotação do electrão +½ e -½. +½ e -½.
A sequencia de preenchimento é: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2...
Energia aumenta
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Exemplo: Hidrogénio Z = 1
Distribuição electrónica é: 1s1→ electrão
Nível Subnível
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1.º Colocar inicialmente 1 electrão em cada orbital. Neste caso, estes electrões deverão
apresentar spins iguais ou paralelos.
2.º Depois de cada orbital apresentar 1 electrão, iniciar o emparelhamento, isto é, colocar
o segundo electrão em cada orbital.
Exemplo: p4 ↑↓ ↑ ↑
A regra de Hund explica-se pelo facto de existir repulsão entre os electrões, fazendo com
que ocupem, se possível, orbitais vazias de um mesmo subnível. isto diminuirá a repulsão
entre eles.
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II. EXERCÍCIOS
1. Qual das partículas abaixo representa um anião?
c) É sempre válido: um átomo (dum elemento) e o seu ião têm massas que são
praticamente iguais. Por exemplo: a massa de Na é igual à de Na+ explique porquê.
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d) Um elemento com número atómico maior também tem quase sempre o número de
massa maior. Há umas excepções. Por exemplo: o potássio tem nº atómico maior do que
o argon (19 e 18 respectivamente). Em contrapartida, o nº de massa de potássio é menor
(K: 39; Ar: 40) explique esse facto.
10 e 10 e 10 e
9p 10p 11p
Onde: e - electrões
p – protões
Partícula I Partícula II Partícula III
A. Partícula I
B. Partícula II
C. Partícula III
D. Partícula I e III
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10. São dados duas partículas neutras, representadas por X e Y, com os respectivos
números atómicos e de massa:
200 b
X Y
80 a
Sabendo-se que:
- X e Y apresentam o mesmo número de massa.
- Y tem um neutrão a menos do que X.
Os valores de a e de b que satisfazem a afirmação acima são, respectivamente:
A. 80 e 200
B. 81 e 200
C. 80 e 199
D. 81 e 199
11. Dada a seguinte informação sobre os átomos X e Y:
X e Y apresentam o mesmo número de massa.
X tem um neutrão a mais que Y
Com base na informação pode-se dizer que estes átomos são:
A. De um mesmo elemento com massas iguais.
B. De um mesmo elemento com massas diferentes.
C. De elementos diferentes com massas diferentes.
D. De elementos diferentes com massas iguais.
12. Dada a partícula neutra X e Y com os respectivos números atómicos e de massa:
40 40
X Y
19 20
14. A reacção abaixo indica a formação de um elemento novo (a) quando o isótopo de
Einstênio (99Es253) é bombardeado com partículas 2He4:
253 4
99Es + 2He → a + 2n.
Qual é o conjunto que reflecte os números atómicos e de massa do elemento novo (a)
A. 99a253
B. 101a255
C. 100a255
D. 101a257
15. Dos elementos que participam nas reacções nucleares sucessivas:
238
92E1 → E2 + α
E2 → E3 + β
E3 → E4 + β
A. E1 e E2 são isótopos e E2; E3; E4 são isóbaros.
B. E1 e E3 são isótopos e E2; E3; E4 são isóbaros.
C. E1 e E4 são isótopos e E2; E3; E4 são isóbaros.
D. E1 e E4 são isótopos e E1; E2; E3 são isóbaros.
40 40
18. O isótopo de K transforma-se no isótopo de Ca.
19 20
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19. São dados três átomos genéricos A, B, e C. O átomo A tem número atómico 70 e
número de massa 160. O átomo C tem 94 neutrões, sendo isótopo de A. O átomo B é
isóbaro de C e isótono de A. O número de electrões do átomo B é:
A. 160.
B. 70.
C. 74.
D. 164.
20. Sejam dados os elementos 35 X80 ; aYb ; cZ d . Se considerar-se que o átomo Z tem 47
neutrões, é isótopo de X e isóbaro de Y e que o átomo Y é isótono de X; então o átomo Y
deve ter:
A. 37 protões.
B. 82 protões.
C. 35 protões.
D. 47 protões.
21. Quando um elemento emite uma partícula “α” e em seguida duas partículas “β”, os
elementos primitivo e final:
A. Têm o mesmo número de massa
B. São isótopos radioactivos
C. Possuem números atómicos diferentes
D. Têm a mesma massa atómica.
22. Os números de protões, neutrões e electrões da espécie X2+, sabendo que X é isótopo
da espécie 82Y210 e isótono da espécie 84Z214 são, respectivamente, iguais a:
A. 84, 214 e 84
B. 80, 214 e 82
C. 82, 128 e 80
D. 82, 130 e 80
23. Dados os seguintes átomos hipotéticos 90X233; aYb e cZd. Sabendo que o átomo Z tem
144 neutrões, é isótopo de X e isóbaro de Y e que o átomo Y é isótono de X; então o
átomo Y deve ter:
A. 90 protões
B. 91 protões
C. 143 protões
D. 142 protões
24. São dados três átomos genéricos “A”, “B” e “C”. O átomo “A” tem número atómico
70 e número de massa 160. O átomo “C” tem 94 neutrões, sendo isótopo de “A”. O
átomo “B” é isóbaro de “C” e isótono de “A”. O número de electrões do átomo “B” é:
A. 160
B. 70
C. 74
D. 78
25. Assinale a alternativa que não é correcta:
A. o no máximo de electrões em cada orbital é dois.
B. no nível quântico principal quatro, há 16 orbitais.
C. no subnível 5f, há 7 orbitais.
D. 5, 1, 0,-1/2 são os quatro números quânticos de electrões de maior energia de um
átomo de elemento que pertence ao grupo IA da tabela periódica.
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É mais coerente falar em carácter metálico nos metais e carácter ametálico para os
ametais.
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2.8.2.6. Densidade
É determinada em função de 1 mol de átomos, isto é, a quantidade de 6,02*1023 átomos
da substância simples.
A densidade dos elementos aumenta das extremidades para o centro nos Períodos e de
cima para baixo nos Grupos.
Assim, o metal mais leve é o lítio e os mais pesados são o ósmio, irídio e platina, sendo o
ósmio o mais denso.
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III. EXERCÍCIOS
1. Quais os elementos com configuração electrónica dada (só electrões valentes) são
metais?
I 4s1
II 3d5 4s2
III 4s2 4p5
IV 4s2 4p6
A. I e II
B. I, II e III
C. III e IV
D. Todos
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Pela localização na tabela acima podemos afirmar que a ordem crescente do tamanho dos
átomos é:
A. C, D, A, B
B. B, A, D, C
C. A, B, D, C
D. C, D, B, A
5. O alumínio está no grupo III do quadro periódico e o enxofre no grupo VI. Qual é a
fórmula do sulfureto de alumínio?
A. Al2S3
B. Al6S3
C. Al3S
D. AlS
Fórmula Ligação
De X e Y De X e Z De Y e Entre X e Y Entre X e Z Entre Y e Z
Z
D) X 3Y 2 XZ2 YZ3 iónica iónica atómica
C) X 2Y 3 X 2Z Y 3Z iónica iónica atómica
B) X 3Y 2 XZ2 YZ3 atómica atómica atómica
A) X 3Y 2 XZ2 YZ3 atómica atómica iónica
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8. Na tabela periódica, Rubídio está abaixo de potássio no grupo I e o iodo está debaixo
do bromo no grupo VII. Qual dos seguintes pares de elementos reage mais vigorosamente
sob mesmas condições:
A. potássio e bromo
B. potássio e iodo
C. rubídio e bromo
D. rubídio e iodo
11. O quadro abaixo representa o segundo período da tabela periódica dos elementos.
GRUPOS
2 Li Be B C N O F Ne
13. O símbolo do elemento índio é In. Está no grupo III do quadro periódico. Qual é a
fórmula de cloreto de índio:
A. In3Cl
B. In3Cl3
C. In2Cl3
D. InCl3
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14. Se dois gases têm a mesma massa molecular, qual das seguintes afirmações será
verdadeira:
A. Eles têm a mesma solubilidade em água.
B. Eles têm o mesmo ponto de fusão.
C. Eles têm o mesmo número de átomos em uma molécula
D. Nem A, nem B, em C
20. O quadro periódico tem uma forma específica, não é um rectângulo simples. Esta
forma específica, está em relação com a teoria atómica.
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d) o quadro periódico também serve para deduzir valência dos elementos do grupo
(principais):
grupo I: valência 1 (positiva)
grupo II: valência 2 (positiva), etc.
No entanto, a valência dos elementos no grupo VI não é 6 (positiva) mas 2 (negativa).
Explique porquê.
24. Tendo os elementos Li, Mg, C, N, S, Ca, K, Br, Cl os que apresentam carácter
metálico são:
A. Li, Mg, C, K, Ca
B. Mg, Ca, K, Li
C. Li, Ca, C, S, K, N, Br
D. Cl, C, S, N
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122 +3
28. (51X ) é uma partícula cuja configuração electrónica apresenta na última camada:
2
A. 5s .
2 3
B. 5s ; 4d .
2 6
C. 5s ; 4d .
2 1
D. 5s ; 6s .
29. A estrutura da camada electrónica de valência do ião E3+ do átomo dum elemento E,
com carga nuclear 26 é:
A. 4s24p3
B. 3d34s2
C. 3d5
D. 3d7.
30. Os elementos que possuem na última camada: 1) 4s2; 2) 3d23p5; 3) 5s25p6; 4) 2s1
classificam-se dentro dos grupos da tabela periódica como:
A. alcalino, alcalino-terroso, gás nobre e halogénio
B. alcalino, halogénio, alcalino-terroso e gás nobre
C. alcalino-terroso, halogénio, gás nobre e alcalino
D. alcalino-terroso, gás nobre, halogénio e alca
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IV.LIGAÇÃO QUÍMICA
Muito poucos elementos na natureza se encontram como átomos isolados (livres).
Os átomos associam-se entre si ou com átomos de outros elementos. Assim, moléculas
dos elementos como H2, O2, N2 e halogéneos existem como associações de dois átomos
(elementos diatómicos). O carbono encontra-se na forma de grafite ou diamante; existe
fósforo vermelho, como branco; a molécula de H2O é o resultado da ligação entre átomos
de oxigénio e hidrogénio.
A ligação química é a união estabelecida entre átomos para formarem as moléculas que
constituem a estrutura básica duma substância ou composto. (Ligação = foca =
interacção)
Exemplo:
Na molécula de H2, cada átomo tem um electrão na sua órbita 1s, com electrões que
correspondem à configuração electrónica do gás nobre mais próximo o Hélio (1s2).
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H 2O
1.° Passo 2 · 1 e- + 1 · 6 e- = 8 e- ( 4 pares)
2.° Passo 2 · 2 e- + 1 · 8 e- = 12 e- ( 7 pares)
3.° Passo 12 e- - 8 e- = 4 e- ( 2 pares)
4.° Passo 8 e- - 4 e- = 4 e- ( 2 pares)
H O H
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Nota: Os elementos mais electronegativos da tabela (F e O), podem captar os e- dos gases
nobres formando compostos:
PtF6 - hexafluoreto de platina
XePtF6 - fluoroptlatinato de xénon
XeF2 - difluoreto de xénon
KrF4 - tetrafluoreto de crípton
XeOF4 - oxitetrafluoreto de xénon
H2XeO4 - ácido xénico
Na4XeO6 - perxenato de sódio
Xe2O3 - trióxido de xénon
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Ligações
-Pontes de hidrogénio (Ex: CH3COOH)
- Covalente apolar (Ex: I2)
- Covalente polar (Ex: HCl)
Intermoleculares - Covalente coordenada ou dativa (Ex: NH4+)
- Rede metálica (metais)
- Rede iónica (sais, bases, óxidos metálicos)
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designação que se lhe dá quer, apenas, sublinhar a diferente origem dos electrões à custa
dos quais se estabeleceu.
Por exemplo: O ião amónio, NH4+, forma-se a partir de uma molécula de NH3 e o ião H+.
O átomo de N, no amoníaco, tem um par de electrões não compartilhado, enquanto que o
ião H+ tem a orbital livre. Então, os dois electrões do N são compartilhados entre o H e o
N, formando, assim, uma ligação covalente. Ao átomo de N chama-se o átomo doador
enquanto que ao átomo de H, o átomo receptor. Assim temos:
+ +
H H
.. ..
+
H : N : H + H H : N : H H N H
.. ..
H H
H
Nota: Cerne atómico – É o átomo sem os seus electrões de valência, isto é, os núcleos
positivos e os electrões das camadas internas. Em geral, numa reacção química o cerne
não sofre mudanças
a) Rede atómica
Esta é constituída por átomos que estão ligados entre si, por ligações covalentes. Tem
pontos de fusão muito elevados e são substâncias duríssimas. São também isoladores de
corrente eléctrica, exceptuando grafite (rede atómica encontra-se principalmente em
átomos de não-metais).
Exemplo: Fósforo (vermelho e branco), carbono (diamante e grafite)
b) Alotropia
Certos elementos existem na natureza em formas cristalinas diferentes, com propriedades
físicas e químicas diferentes. A este fenómeno chama-se alotropia. as diferentes formas
cristalinas chamam-se estados alotrópicos.
Assim, o carbono apresenta ou pode existir na forma de diamante e de grafite. o enxofre
apresenta dois estados alotrópicos e chamam-se enxofre ortorrômbico e enxofre
monoclínico. O oxigénio forma duas moléculas diferentes, O2 e O3, que também são
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c) Amorfia
Substâncias que permanecem com uma estrutura desordenada, parecida à dos líquidos,
embora apresentam propriedades mecânicas de rigidez e incompressibilidade que
caracterizam o estado sólido, possuem estados amorfos.
sob ponto de vista estrutural, o estado amorfo assemelha-se ao estado líquido e, por isso,
cientificamente é considerado como líquido de viscosidade extremamente elevada
Exemplo; Plástico, vidro, selénio, arsénio.
O carvão, o coque e negro de fumo são todos formas de carbono quase puro, onde os
átomos de carbono não estão nitidamente organizados numa rede cristalina, razão pela
qual, são considerados como carbono amorfo.
Cl - Na+ Cl - Na+
Na+ Cl - Na+ Cl -
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- - - -
Na+ Na+ Na+ Na+
Ao existir um átomo rodeado por dois átomos que se orientam pelos vértices: a molécula
tem forma angular.
Uma ligação dupla ou tripla é considerada como tendo um único par ligante pois ele
ocupam um único lugar na estrutura.
Exemplo 1:
H2O: Fórmula estrutural
O
H H
Obs.:
1. Admite-se que o ângulo da molécula de água deveria ser 90°, mas ocorreria uma
repulsão entre os pólos positivos dos hidrogénios e o ângulo se tornaria maior que
(105°).
2. Chamamos de momento dipolar (µ) entre 2 cargas iguais de sinais contrários ao
produto da carga (em modulo) pela distancia que separa essas cargas.
d
+q -q
µ = q·d
Exemplo 2:
CO2:
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2.º A força de dispersão: que são forcas que actuam em todas as moléculas, ou seja, a
atracção recíproca entre todas as moléculas com pólos induzidos.
Exemplo: H2, CO2, CCl4, etc.
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O
CH3 C
O H
H Cl H Cl
Nota: Entre duas substâncias covalentes, cujas massas moleculares são iguais ou
próximas, aquela que contiver pontes de hidrogénio geralmente apresentará o maior
ponto de ebulição. Isso ocorre porque as pontes de hidrogeno são mais fortes que as
forças de Van der Waals.
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IV. EXERCÍCIOS
2. Em qual (quais) das moléculas dadas tem lugar a ligação covalente apolar:
1) CO 2) CO2 3) O2 4) Cl2 5) HF
A. 2 e 4
B. 3 e 4
C. 2 e 5
D. 2, 3 e 5
3. No desenho abaixo as letras a e b representam:
H-Cl
a
H H-Cl
H
Cl
b Cl
H-Cl
11. O bromo evapora a temperatura ambiente, por isso no bromo líquido as forças
intramoleculares são:
A. iguais às intermoleculares
B. mais fortes do que as forças intermoleculares
C. mais fracas do que as forças intermoleculares
D. diferentes das forças intermoleculares, não sendo possível quais as mais fortes
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12. Será que existe uma ligação forte entre as partículas de Cul2 numa solução deste
composto?
A. Não
B. Sim, ligação atómica
C. Sim, ligação iónica
D. Sim, ligação metálica
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Geralmente os compostos iónicos (sais) têm ponto de fusão mais altos do que os
compostos moleculares.
a) Quais dos 6 compostos são iónicos e quais são moleculares?
b) Indique na tabela um composto molecular que dissolve bem com a água e explique.
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------
22. Dado o elemento X.
a) Apresente a distribuição dos electrões, pelos níveis electrónicos, de um átomo de X
que tem 16 neutrões e número de massa igual a 33.
24. a) Indica uma molécula que possa estabelecer, com molécula idêntica, ligações por
pontes de hidrogénio. Justifique a sua resposta.
28. Uma substância A conduz corrente eléctrica em solução aquosa. Outra substância, B,
conduz corrente no estado sólido. E uma terceira, C, nunca conduz corrente eléctrica. O
tipo de ligação química existente nessas substâncias é respectivamente:
A. Iónica; metálica; covalente polar.
B. Metálica, iónica; covalente apolar.
C. Covalente polar; iónica; covalente apolar
D. Iónica; metálica; covalente apolar
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O O O
Si Si Si
-
O O - -O O- -O O
Mg 2+ Mg 2+ Mg 2+
A ligação no asbestos é:
A. só covalente
B. só iónica
C. ambas covalente e iónica
D. nem covalente nem iónica
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V. FUNÇÕES INORGÂNICAS
2.11.ÓXIDOS
Óxidos são compostos químicos binários em que um dos elementos é o oxigénio, sendo
ele, ao mesmo tempo, o elemento mais electronegativo.
2.11.1. Classificação
2.11.1.1. Óxidos ácidos simples (anidridos de ácidos)
Reagem com água, produzindo ácido e reagem com base, produzindo sal e água. Nestes
óxidos o oxigénio está ligado um não-metal ou metal de valência igual ou superior a IV.
Exemplo:
SO2 + H2O → H2SO3
SO2 + 2NaOH → Na2SO3 + H2O
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2.11.2. Nomenclatura
Quando o elemento forma um óxido, fazemos:
Veja:
Na2O = óxido de sódio; CaO = óxido de cálcio
Note:
FeO = óxido ferroso; Fe2O3 = óxido férrico
Cu2O = óxido cuproso; CuO = óxido cúprico
Nestes casos, pode-se trocar os sufixos oso e ico pelo Nox escrito em algarismo romanos;
FeO = óxido de ferro II; Fe2O3 = óxido de ferro III
Cu2O = óxido de cobre I; CuO = óxido de cobre II
Aliás, esta maneira de nomear pode ser usada mesmo quando o elemento com Nox
diferentes formar mais de 2 óxidos.
veja:
N 2O = óxido de nitrogénio I
NO = óxido de nitrogénio II
N2O3 = óxido de nitrogénio III
NO2 = óxido de nitrogénio IV
N2O5 = óxido de nitrogénio V
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2.12. ÁCIDOS
Um ácido, no final do século XIX e segundo o sueco Svante August Arrhenius, passou a
ser definido como uma substância que, em solução aquosa, liberta iões H+ como único
tipo de catião.
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2.12.2. Nomenclatura
Uma regra pratica referente à nomenclatura dos ácidos é:
Terminação do anião Terminação do acido
-ato -ico
-eto -ídrico
-ito -oso
Quando o átomo central estiver com o Nox maior que o –ico, será acrescentado o
prefixo per (hiper).
Exemplo: H2SO4 – ácido sulfúrico (Nox do S = +6); H2SO5 – ácido persulfúrico (Nox de
S = +7)
O prefixo peróxi
Usa-se para os ácidos que têm grupo peróxi (– O – O –). São derivados do peróxido de
hidrogénio (H2O2). Estes ácidos, por hidrolise, fornecem água oxigenada.
Exemplo: H3PO5 – ácido peroxifosfórico
H O P O O H
meta: prefixo adoptado para o ácido obtido de uma molécula do orto pela retirada de uma
molécula de água. Exemplo: HPO3 – ácido metafosfórico
piroi: prefixo adoptado para o ácido obtido de 2 moléculas do orto pela retirada de uma
molécula de água.
Prefixo tio
Este prefixo é usado para os ácidos resultantes da substituição de oxigénio por enxofre.
Exemplo: H2SO4 → H2S2O3 – ácido tiossulfúrico
2.12.3. Classificação
2.12.3.1. Quanto ao número de elementos diferentes na molécula:
Ácidos binários – formados por 2 elementos: HF, H2S, HI, etc.
Ácidos ternários – formados por 3 elementos: HNO2, HCN, H2SO4, etc.
Ácidos quaternários – formados por 4 elementos: HSCN, H3Fe(CN)6, etc.
Excepção: existem ácidos como HCN, H2CO3, HOCN que, apesar de possuírem carbono
na molécula, são estudados na química mineral ou inorgânica.
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2.13. BASES
Bases ou hidróxidos, segundo Arrenhius, são substâncias que ao dissolverem-se em água
dissociam-se num catião e num ião hidróxido.
A fórmula geral das bases pode ser representada por: X(OH)y onde;
X – qualquer catião simples ou radical
(OH) – o grupo hidróxido (OH-)
y – a valência do catião
2.13.3. Classificação
2.13.3.1. De acordo com o número de hidróxidos:
Monobases – possuem 1 OH-: KOH, LiOH, NH4OH, etc.
Dibases – possuem 2 OH-: Ba(OH)2, Ca(OH)2, etc.
Tribases – possuem 3 OH-: Fe(OH)3, Al(OH)3, etc.
Tetrabases – possuem 4 OH-: Ti(OH)4.
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Bases anfóteras – são bases que perante um ácido, comportam-se como bases, e perante
bases fortes, comportam-se com ácidos.
2.13.4. Nomenclatura
Para dar nome a uma base, deve-se obedecer ao esquema:
Exemplo:
NaOH = hidróxido de sódio; Ca(OH)2 = hidróxido de cálcio
Quando um mesmo elemento formar duas bases diferentes, adapta-se:
sufixo oso para aquela em que o elemento tem Nox menor
sufixo ico para aquela em que o elemento tem Nox maior
Ou, então, indica-se o Nox através de número em algarismos romanos.
Veja:
Fe(OH)2 = hidróxido ferroso ou hidróxido de ferro II;
Fe(OH)3 = hidróxido férrico ou hidróxido de ferro III;
CuOH = hidróxido cuproso ou hidróxido de cobre I;
Cu(OH)2 = hidróxido cúprico ou hidróxido de cobre II.
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onde:
X – qualquer catião simples ou radical positivo
A – qualquer anião simples ou radical negativo
n – a valência de A
m – a valência de X
2.14.1. Nomenclatura
Vejamos, inicialmente, os nomes dos aniões, que são obtidos dos ácidos:
Terminação do acido Terminação do aniões + nome do catião
-ídrico -eto
-oso -ito
-ico -ato
2.14.2. Classificação
2.14.2.1. Quanto ao número de elementos constituintes:
Binários – possuem e elementos: NaBr, KI, AgBr, etc.
Ternários – possuem 3 elementos: NaNO2, NaClO, ZnCO3, etc.
Quaternários – possuem 4 elementos: (NH4)CO3, KOCN, etc.
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V. EXERCÍCIOS
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6. Coloque uma letra do nome de cada composto, relacionando-o com um dos seguintes
conceitos:
A. Monoácido (monoprótico)
B. Diácido (diprótico)
C. Triácido (trioprótico)
D. Tetrácido (tetraprótico)
1- H3AsO4
2- H3PO4
3- H3PO3
4- H3PO2
5- HCl
6- H2S
7- H4SiO4
8- H3Fe(CN)6
9- H4Fe(CN)6
10- H2SO4
11- HCN
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9. Quando dizemos que um ião ou uma molécula é um acido, isto significa que eles terão
tendência de:
A. Se combinar com protões.
B. Ceder pares electrónicos.
C. Libertar iões hidróxidos como único anião.
D. Combinar-se com iões hidróxidos presentes num solventes qualquer.
12. Comparando as estruturas das substâncias Ca(OH)2 e Zn(OH)2 podemos deduzir que:
A. Ambas são bases fortes.
B. A primeira é covalente e a segunda é iónica.
C. A primeira é iónica e a segunda é covalente.
D. Ambas são iónicas.
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Um ácido e uma base de Arrhenius, quando em contacto, reagem produzindo sal e agua.
HCl + NaOH → NaCl + H2O
2HNO3 + Ca(OH)2 → Ca(NO3)2 + 2H2O
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Note que o HCl cede H+ ao NH3. Deste modo, o HCl produz Cl- enquanto que o NH3,
recebendo o H+, converte-se em NH4+.
Esta reacção é reversível, ou seja, os produtos formados reagem entre si regenerando os
reagentes:
O NH4+ cede H+ ao Cl-. Deste modo, o NH4- converte-se em NH3, enquanto o Cl-,
recebendo o H+, se transforma em HCl.
Bronsted e Lowry estabeleceram então que:
Conclusão:
Numa reacção, o ácido e a base que diferem entre si somente de um protão são chamados
de conjugados.
conjugado de
conjugado de
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conjugado de
conjugado de
NH3 + NH 3 NH4+ + NH 2-
conjugado de
conjugado de
NH3 + H- NH2- + H2
Atenção:
Os conjugados diferem entre si somente de um H+
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Veja o exemplo:
ligacao dativa
BF3 + NH 3 F3B NH3
base
Note que o composto resultante apresentará ligação dativa, podendo ser estável ou, então,
sofrer decomposição:
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VII. SOLUÇÕES
Uma solução é uma mistura de varias substâncias/componentes. Uma mistura homogénea
é aquela cuja composição não varia de ponto para ponto. Uma solução constitui uma
única fase.
Condição
para que duas substâncias formem uma solução é necessário que se estabeleçam, entre as
suas moléculas/iões, forcas suficientemente fortes para que se vençam as forças
intermoleculares inicialmente existentes entre as partículas das substâncias a misturar.
É deste facto que resulta a ideia empírica de que “semelhante dissolve semelhante”
c) Soluções sólidos – solvente sempre sólido; soluto pode ser sólido, líquido ou gás.
Exemplo: liga de cobre e níquel, amalgama de cobre, etc.
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Nota bem: Partindo-se de uma certa quantidade de solvente, à medida que se adiciona
gradativamente o soluto obtém-se solução diluída, em seguida solução concentrada,
depois solução saturada e, finalmente, solução supersaturada.
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Atenção:
Apenas por convenção, adoptaremos:
Quantidade de soluto aparecerá com índice 1.
Quantidade de solvente aparecerá com índice 2.
Quantidade de solução aparecerá sem índice.
Agora, memorize:
Concentração comum: Título:
C = m1/V T = m1/(m1+ m2); 100*T = (%)1
Concentração molar (molaridade): Fracção molar do soluto:
M = n1/V(l) X2 = n2/(n1+ n2)
Concentração normal (normalidade): Fracção molar do solvente:
N = neq1/ V(l) → N = M*y X1 = n1/(n1+ n2)
Concentração molal (molalidade): Densidade absoluta:
µ = n1/m2(Kg) ou 1000n2/m2 (g) D = m/V
m1 = massa do soluto m = massa da solução
n1 = n.º de moles do soluto n2 = n.º de moles do solvente
m2 = massa do solvente; V = volume da solução
neq1 = n.º de equivalentes do soluto
neq1 = massa do soluto (m1)/equivalente-grama (E1)
(%)1 = percentagem em massa do soluto
E = mol/y
Cálculo de equivalente-grama (E)
Eelemento = Massa atómica / valência É a massa do elemento que reage com 8g
de oxigénio
Eácido = Massa molar/n.º de H ionizável É a massa, em gramas, do ácido capaz de
fornecer 1 mol de iões H+
Ebase = Massa molar/n.º de OH ionizável É a massa, em gramas, da base capaz de
fornecer 1 mol de iões OH-
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Fórmulas derivadas
M = (%)1* d(g/l) /100*mol1 N = C(g/l)*y/mol1
Ou Ou
M = 10*(%)1*d(g/ml) / mol1 N = 1000*C(g/ml)*y/mol1
N = (%)1* d(g/l)*y / 100*mol1 C = d*T
Ou Ou
N = 10*(%)1*d(g/ml)*y/ mol1 C = d*(%)1/100
M = C(g/l) / mol1
Ou
M = 1000*C(g/lm) / mol1
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Sabendo que as concentrações podem ser referentes tanto à molaridade, assim como à
normalidade, teremos uma relação análoga no principio fundamental da volumetria:
logo, m1 + m2 = mf
teremos:
C1*V1 + C2*V2 = Cf*Vf
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VI. EXERCÍCIOS
1. Tendo 4 g de hidróxido de sódio dissolvidos em 0,5l, calcule a sua %.
4. Uma solução de acido sulfúrico foi preparada diluindo 98 g de ácido ate obter 1 litro de
solução. Qual a sua molaridade?
5. Qual a normalidade de uma solução de 500 ml de NaI que foi preparada pela diluição
de 11,7 g?
7. Qual será a massa de hidróxido de sódio que se deve dissolver em 200 g de água para
se conseguir uma solução de 0,1 molal?
8. Qual será a massa de solução de acido clorídrico, sabendo que a sua densidade é 1,5
g/ml?
10. Calcule o volume de água que se deve adicionar a 200 ml de solução de 0,3 N de
nitrato de magnésio, para que a sua concentração diminua ate 0,01 N.
11. Qual a molaridade da solução obtida da adição de 500 ml de solução 0,1 M de NaOH
com 0,2 l de solução 0,3 M de NaOH?
12. Uma solução de acido sulfúrico foi preparada diluindo 198 g de ácido até obter 1
litro. Qual a molaridade?
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13. Calcule a normalidade de uma solução de nitrato de cúprico preparada por diluição de
1,875 g de sal para um volume de 250 ml.
14. Calcule a fracção molar de água e de carbonato de sódio, sabendo que 100 g deste sal
foram dissolvidos em 2 Kg de água.
15. Necessita-se de preparar 500 ml de uma solução de acido sulfúrico 0,4 M. Dispõe-se
de um acido cuja pureza é de 85%. A densidade do acido sulfúrico é de 1,84. Qual o
volume de acido a ser diluído?
16. Qual a normalidade de uma solução de 500 ml de NaCl que foi preparada pela
diluição de 11,7 g?
17. Qual a Molaridade da solução obtida da adição de 500 ml de solução 0,1 M de NaCl
com 0,21l de solução 0,3 M de NaOH?
18. Qual será a massa de hidróxido de sódio que se deve dissolver em 200 g de água para
se preparar uma solução 0,1 molal?
19. 30ml de uma solução de 0,1 M de ácido nítrico foram adicionados a 20 ml de uma
solução 0,2 M do mesmo soluto. A solução resultante terá molaridade:
A. 0,28 M
B. 0,70 M
C. 0,14 M
D. 0,35 M
20. O volume de água que se deve adicionar a 200 cm3 de uma solução 0,7 M de
hidróxido de sódio para que esta se transforme numa solução 0,2 M é:
A. 250 cm3
B. 400 cm3
C. 550 cm3
D. Nenhuma destas.
21. Uma solução de acido clorídrico foi obtida diluindo 7,3 g de 500 ml de solução. Qual
a sua molaridade?
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VIII. ESTEQUIOMETRIA
Conceito: Estequiometria é a parte da Quimica que trata dos cálculos de massa, volume,
número de moles, etc., aplicados às reacções quimicas.
Estes cálculos, denominados cálculos estequiométricos, envolvem sempre uma
proporcao, obtida a partir de uma equacao quimiica correctamente balanceada.
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Exemplo:
Da queima de calcário (carbonato de cálcio) produz-se 80 g de cal viva. Calcule:
A massa do calcário queimado
O nº de mole do anidrido carbónico obtidos
Resolução:
CaCO3 (S) ∆ CaO(S) + CO2↑
100 g 56 g 44 g
m1 80 g m2
Lei de Avogadro
Volumes iguais de gases diferentes, nas mesmas condições de temperatura e pressão
contém o mesmo nº de partículas ou Gases diferentes, com mesmo nº de partículas, nas
mesmas condições de temperatura e pressão, ocupam sempre o mesmo volume.
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T = 273 K
Nas CNTP P = 1 atm
n = 1 mol
V=?
Uma mole de qualquer gás nas condições standard ocupa 24,5 litros.
N2 + 3 H2 2 NH3
22, 4 l : 3*22,4 l : 2*22,4 l CNTP
24,5 l : 3*24,5 l : 2*24,5 l CP
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H2 – reagente limitante
O2 – reagente em excesso.
NB: o reagente limitante é aquele que reage completamente, usa-se para cálculos das
quantidades desejadas.
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100
Unidade (1) =100 % (“o fulano não bate 100”)
100
n
mt = m1 + m2 + m3 + ... mn = Σ mi
i=1
mI nI
% mI = X100% % nI = X 100%
mT nT
vI
% vI = X 100%
vT
mt = soma = 342 g
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Exemplo1: O rendimento de uma turma numa escola é dado pela razão entre os
aprovados e n nº total de alunos.
n 0 de aprovados
R= x100% ; um rendimento de 100% é raro.
n 0 total de alunos
Exemplo 2: Um camponês nem tudo o que semeia, colhe no fim da produção. Lembre-se
que há pragas, doença, roubos, etc:
produção obtida
R= x 100 %
Produção que deveria obter
Numa reacção química, o grau de conversão dos reagentes em produtos é dado por:
m exp
R= x100%
m teorico
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Resolução:
nR T 1x 0.08206 x 773
PV = nRT V= = = 0.21l
P 300
N2 + 3 H 2 2NH3
0,21 l 2 * 0,21 l
224 l Vteor
224x 2 x 0.21
Vteorico = = 448 l
0.21
Vreal R xVteorico 65% x 448
R= x100%; Vreal = = =291.2l
Vteorico 100% 100%
3 – como não se conhece o número exacto de átomos contidos na molécula temos assim
uma fórmula não verdadeira, conhecida por fórmula empírica.
Observação: Para n =1, temos a menor fórmula possível, conhecida por fórmula mínima.
Logo, a fórmula molecular coincide com a fórmula mínima ou empírica.
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VII. EXERCÍCIOS
1. Quando ZnCO3 é aquecido, ocorre uma reacção química segundo a seguinte equação:
ZnCO3 (s) → ZnO (s) + CO2 (g)
Um tubo de ensaio foi pesado, um pouco de ZnCO3 foi colocado no tubo e outra vez
pesado. O tubo com ZnCO3 foi aquecido durante algum tempo e, depois de arrefecido,
novamente pesado. Os resultados obtidos foram:
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5. Um metal M forma um óxido de fórmula M2O3 A massa de 1,0 mol de óxido é 102 g.
Qual é a massa atómica do metal M? (massa atómica de O = 16 u.m.a.)
A. 54
B. 48
C. 27
D. 24
7. A massa de oxigénio puro (O2) necessária para queimar 5,0 g de enxofre (S), dado o
dióxido de enxofre (SO2) como único produto é:
(massa atómica: O = 16 u.m.a. ; S = 32 u.m.a.)
A. 2,5 g
B. 15,0 g
C. 10,0 g
D. 5,0 g
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8. O gráfico contém informação sobre o decorrer de uma reacção que progride com a
transformação de reagente em produtos, segundo as quantidades (em mol) indicadas no
gráfico. Todas as substâncias involucradas são gases.
(massa atómica: O = 16 ; H = 1)
Quantidade de reagente
e de produtos
(mol)
2 H 2O
1 O2
H2
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C x B
A
tempo
Qual das curvas (A, B, C ou D), no gráfico, foi obtida quando excesso de magnésio
reagiu com ácido clorídrico 0,5 M a 25 ºC?
12. O cálcio reage com água. Forma-se um precipitado. A equação desta reacção é:
A. Ca (s) + H2O (l) → Ca(OH)2 (s) + H2 (g)
B. Ca (s) + 2H2O (l) → Ca(OH)2 (s) + H2 (g)
13. Na reacção entre excesso de magnésio e 7,5 ml de H2SO4 a 0,4 M forma-se o volume
máximo de hidrógenio (quando volume molar = 25 litros) de:
A) 22,4 ml
B) 75 ml
C) 25 ml
D) 40 ml
14. O nitrogénio gasoso pode-se obter facilmente a partir do composto sólido NaN3
a) Escreva a equação acertada da reacção de formação de nitrogénio gasoso a partir do
NaN3. (Na equação deve aparecer uma substância como reagente e duas como produtos).
d) Calcule quantas gramas de NaN3 precisam-se para produzir 20,0 litros de gás
nitrogénio.
(Dados: Volume molar = 24,5 l, Massa molar do NaN3 = 65 g/mol)
15. O carbono sólido reage com o oxigénio do ar formando dióxido de carbono gasoso.
c) Calcule quantos litros do gás dióxido de carbono podem-se obter pela reacção de 30
gramas carbono sólido com 100 gramas de oxigénio. (Nota: calcule primeiro a substância
em excesso).
(Dados: massa atómicas: C = 12; O = 16; Volume molar = 24,5 l)
17. Óxido de titânio é usado como tinta branca para pintar. Uma amostra da tinta contém
9,6 g de titânio combinado com 6,4 g de oxigénio. Qual é a fórmula da tinta?
(massa atómica: Ti = 48; O = 16)
A. TiO
B. TiO2
C. Ti2O
D. Ti2O4
18. Quando magnésio e enxofre são aquecidos juntos, reagem para formar sulfeto de
magnésio: Mg + S → MgS (massa atómica: Mg = 24 u.m.a.; S =
32u.m.a.)
Em qual das seguintes misturas não ficará resíduo de magnésio nem de enxofre depois do
aquecimento?
A. 2,4 g magnésio + 2,4 g enxofre
B. 3,0 g magnésio + 4,0 g enxofre
C. 3,2 g magnésio + 2,4 g enxofre
D. 3,2 g magnésio + 3,2 g enxofre
19. Qual das seguintes é a equação correcta da reacção entre ferro e cloro para formar
cloreto de ferro III?
A. Fe + 3 Cl → FeCl3
B. Fe + Cl2 → FeCl3
C. Fe + 3 Cl2 → FeCl3
D. 2 Fe + 3 Cl2 → 2 FeCl3
Vol de H2
C x B
A
tempo
137
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Qual das curvas (A, B, C ou D), no gráfico, foi obtida quando 1 grama de zinco em pó
reagiu com ácido clorídrico 2,0 M a 30 ºC?
21. 0,25 g de uma mistura de barro e carbono é queimada num processo de combustão
completa. Durante todo o processo o barro não se modificou.
Todo o carbono reagiu segundo a equação: C(s) + O2 (g) → CO2 (g)
O gás formado (CO2) foi dirigido através duma solução de NaOH. Na reacção entre o gás
e a solução formara-se uma solução aquosa de carbonato de sódio e água.
a) Escreva a equação (acertada) da reacção entre o gás e a solução.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 1,8.10-2 mol de NaOH reagiram com todo o gás CO2. Calcule o número de moles do
gás CO2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) Calcule a massa do carbono na mistura de barro e carbono. (Massa molar de C:12 g/mol)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) Calcule a percentagem de massa de barro na mistura original
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
22. A formação de NO2 a partir dos seus elementos decorre de acordo com a equação:
A. N + O2 → NO2
B. 2 N + 2 O2 → 2 NO2
C. N2 + O2 → N2O2
D. N2 + 2 O2 → 2 NO2
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30. A Amélia aquece uma substância “A”. Formam-se dois compostos: A substância “B”
e a substância “C”. A equação da reacção é:
substância A → substância B + substância C
Qual das substância A, B ou C com certeza é um composto?
A) Só substância A
B) Só substância B
C) Só substância C
D) Substâncias B e C
23. Numa reacção entre ferro e oxigénio forma-se Fe3O4 Na equação desta reacção os
coeficientes dos reagentes ferro e o oxigénio são respectivamente:
A) 1e2
B) 3e1
C) 3e2
D) 4e3
26. A formação de óxido de alumínio a partir dos seus elementos decorre de acordo com
a equação:
A. 2 Al2 + 3 O3 → 2 Al2O3
B. 4 Al + 3 O2 → 2 Al2O3
C. Al2 + O3 → Al2O3
D. 2 Al + 3 O → Al2O3
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27. Mistura-se 1,0 mol SO2 (g) e excesso de O2 (g) em presença de um catalisador.
Decorre a reacção:
2 SO2 + O2 → 2 SO3
Num dado instante verificou-se que ainda existia no recipiente 0,40 moles de SO2.
Quantas moles de O2 reagem até essa altura?
A) 0,20 mol
B) 0,30 mol
C) 0,60 mol
D) 1,20 mol
A afirmação certa é:
A) I e II
B) Só I
C) Só II
D) Nem I, nem II
29. Ao adicionar um pouco de bromo (de cor castanha) a 100 ml de água e agitar, obtém-
se uma solução castanha. Na “linguagem química” este processo é descrito pela:
Br2 (l) + aq → Br2 (aq)
2 Br2 (s) + aq → Br2 (aq)
Br2 (aq) → Br2 (aq) + aq
D) Br2 (l) + aq → 2 Br - (aq)
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32. A necessidade de energia por hora dum astronauta pode ser satisfeita pela energia
libertada na decomposição, dentro de organismo, de 34 g de sacarose, segundo a reacção:
C12H22O11 + O2 → CO2 + H2O
34. Quantos equivalentes de KI são necessários para reduzir num meio ácido 1mol de
KMnO4 até sal de Mn(II)?
A. 5
B. 4
C. 3
D. 2
35. A fórmula do óxido contendo 50% do enxofre ( massa atómica S=32; O=16) é:
A. SO3
B. SO2
C. SO
D. S2O3
37. Uma determinada solução tem a densidade igual à 1,5 g/ml e 30% em massa de
soluto. A concentração dessa solução, em g/l será:
A. 0,45.
B. 45.
C. 450.
D. 2000.
38. Calcular a fórmula empírica de um composto orgânico sabendo que a sua composição
centesimal é a seguinte: 32% de C; 64% de O e 4% de H.
41. É dada a equação C3H6O + 4O2 → 3CO2 + 3H2O. Na combustão total de 12,0*1023
moléculas de propanona (C3H6O), o volume em litros de gás carbónico liberado a 27°C e
1atm de pressão é de:
A. 134,40
B. 10092,60
C. 13,28
D. 147,60
44. O sulfato de ferro II hidratado, quando aquecido a cerca de 120ºC, perde 45,3% de
sua massa. Quantas são as moléculas de água de cristalização no sal hidratado?
45. Calcule o volume de metano a 127ºC e pressão de 1atm obtido pela reacção de 72 g
de Al4C3 e excesso de água.
Al4C3 + 12H2O → 3CH4 + 4Al(OH)3
46. A reacção entre duas substâncias A e B se realiza de acordos com a equação química:
A + B2 → AB2
Para obtenção da substância AB2 foram realizadas, nas mesmas condições, três
experiências, não havendo, em nenhuma delas, excesso de reagentes. Alguns valores
fornecidos por estas experiências constam do quadro que se segue:
Massa em gramas
Experiência A B2 AB2
1 3,6 13,2
2 x 8,0 y
3 40 z
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47. Que peso de zinco puro liberta 3,01*1027 molécula de hidrogenia após a acção de
ácido em excesso?
A. 0,325 kg
B. 3,250 kg
C. 32,50 kg
D. 325,0 kg
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50. As actuais reservas de carbono fóssil são estimadas em 6,5*1012 toneladas. Se todo
esse material sofresse combustão total, a quantidade de CO2 produzida seria:
A. 3,8 kg
B. 5,1 kg
C. 6,5 kg
D. 7,6 kg
54. Quantos gramas de gás carbónico são necessários para ocupar o volume de 56 l, nas
CNTP?
55. Qual é o número de moléculas existentes em 336 l de gás oxigénio, nas CNTP?
58. Qual a massa molar de 1 mol de Al, sabendo que tem massa atómica igual a 27 g.
63. O Fe e o S reagem formando FeS (II). A proporção fixa das massas dos reagentes é
de 7:4, respectivamente.
a) Quantos gramas de Fe são necessários para reagirem com 32 g de S e quantos
gramas de FeS se formam após a reacção?
b) Quantos gramas de S podem reagir com 84 g de Fe?
c) Quantos gramas de Fe e de S são necessários para formar 99 g de FeS (II)?
67. A termólise de CaCO3 dá CaO e CO2. Quantos gramas de CaO se formam a partir de
11 kg de CaCO3 e quantos litros de CO2 se libertam?
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9. TERMOQUÍMICA
A palavra termo significa calor, e, então, termoquímica relaciona-se com a química de
calor.
Termoquímica – capítulo da química que estuda os efeitos energéticos nos processos
químicos. Existem reacções endotérmicas (absorvem calor) e exotérmicas (libertam
calor). De uma forma geral as reacções de combustão e de síntese são exotérmicas.
N2 + 2 O2 → CO2
C + O2 → CO2 combustão
P4 + 3 O 2 → 2 P 2O 3
Exotérmica: ∆H < 0
N2 + 3H2 → 2 NH3
2 Na + Cl2 → 2 NaCl reacção de síntese (formação)
H 2 + I2 → 2 HI
As reacções de decomposição são endotérmicas (∆H > 0)
148
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5. As colisões devem dar-se com uma orientação favorável para que esses átomos sejam
separados e outros unidos. Esses Choques chamam-se Colisões Eficazes ou Choques
Eficazes (eficazes).
Choque ineficaz
Choque eficaz
H
CA
HcA
∆H = HP - HR
Ea2 HcA = HR + Ea1 ou HcA = Ea2 + HP
P
HP Ea1
∆H
R
HR
0
decurso de reacção t
Exemplo:
H
∆H = HP - HR
HP > H R
P ∆H > 0
HP
R ∆H > 0
HR
H
∆H = HP - HR
HP < H R
R
HR ∆H < 0
∆H < 0
P
HP
t
Pode-se esquematizar uma reacção de seguinte forma:
aquece a arrefece a
vizinhança vizinhança
Reacção Reacção
Exotérmica Endotérmica
Exo = para fora Endo = para dentro
É a energia necessária para decompor uma mole de um composto nos seus elementos.
Como a decomposição é um processo inverso à formação; ∆Hºdecomp = - ∆Hºform
Ex: H2O(g) → H2 (g) + 1/2 O2 (g) ∆Hºdecomp = 242 kJ/mol
È a variação de energia durante a ligação de átomo para átomo para formar uma mole
de substância, seja ela simples ou composta.
Ex: H(g) + H(g) → H2 (g) ∆Hºlig = - 103 kJ/mol
Ex: H(g) + Br(g) → HBr (g) ∆Hºlig = - 87 kJ/mol
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Para a reacção:
aA + bB → cC + dD
[c ∆Hºf (C) + d ∆Hºf (D)] - [a ∆Hºf (A) + b ∆Hºf (B)]
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∆Hº da reacção é uma função de estado, quer dizer que não depende do caminho
percorrido, só depende dos estados final e inicial.
• B (fim)
A •(inicio)
As reacções termoquímicas podem ser consideradas como equações algébricas, com
todas as operações matemáticas permitidas.
Ex1:
CO C + 1/ 2 O 2 → CO , ∆H1
CO + 1/2 O2 → CO2 , ∆H2
∆H1 + 1/ 2 O 2
1
+ /2 O 2 ∆H2 C + O2 → CO2 , ∆H
∆H ∆H = ∆H1 + ∆H2
C CO2
O2
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Análise: Não podemos, simplesmente, adicionar as duas equações, pois assim não
obteremos a equação pretendida. Primeiro temos de manipular as equações, depois
adicioná-las e só assim obteremos a equação do problema colocado.
1. Temos de tentar colocar o ferro atómico no lado dos reagentes (esquerdo). Assim
invertemos a segunda equação. Logo, devemos inverter o sinal de ∆H°. Repare que
após esta operação, automaticamente, colocamos o óxido de ferro (III) [não trióxido
de ferro] no lado dos produtos (direito). Então teremos a equação (1’):
2 Fe (s) + 3 CO2 (g) → Fe2O3 (s) + 3 CO (g) ∆H°’ = -∆H° = - (- 26,7 kJ)=
+ 26,7 kJ
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2. Na equação global, deve háver 3/2 O2 nos reagentes. Após a adição das equações,
deve haver cancelamento de 3 CO e 3 CO2, pois não aparecem na “equação
problema”.
Assim, multiplicando a segunda equação [2] dada por 3 (incluindo o valor ∆H°),
obteremos os coeficientes necessários.
3CO (g) + 3/2 O2 (g) → 3CO2 (g) ∆H°’ = 3 x ∆H° = 3 x (- 283,0 kJ) =
- 849,0 kJ
Colocando as duas “equações manipuladas”, [1’] e [2’], e somando-as teremos:
2 Fe (s) + 3 CO2 (g) → Fe2O3 (s) + 3 CO (g) ∆H°’ = + 26,70 kJ
3CO (g) + 3/2 O2 (g) → 3CO2 (g) ∆H°’ = - 849,0 kJ
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VIII. EXERCÍCIOS
1. O fosforo P4 , exposto ao ar queima expontaneamente para dar P4O10 ; a ∆Η para essa
reacção é - 712 kCal/mol de P4. A quantidade de calor produzida quando 2,48 g de
fósforo são queimados é:
A. 71,20 kCal
B. 10,40 kCal
C. 17,65 kCal
D. 14,24 kCal
A. +165,0 kCal
B. – 22,8 kCal
C. –165,0 kCal
D. – 46,0 kCal
E. + 22,8 kCal
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A. – 110 kj
B. - 380 kj
C. + 110 kj
D. – 290 kj
E. + 290 kj
6. Quanto de aluminio deve reagir com Fe2O3, a fim de se obter quantidade de calor
necessária para fundir 1 mol de um metal cujo calor de fusão é 4 kCal/mol?
A. 8 mol
B. 4mol
C. 0,4 mol
D. 0,04 mol
E. 0.08 mol
A. – 100 kCal
B. – 200 kCal
C. – 300 kCal
D. – 400 kCal
E. – 600 kCal
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Srômbico + O2
∆H1 ∆H2
SO2 (g)
9. Qual é a massa de água que pode ser aquecida de 20° C a 100° C pela queima
completa de 120 kg de carvao (admitindo – se com o carbono puro ), sabendo – se
que a combustão liberta 94 kCal por atomo – grama de carbono queimado?
A. 11750 Kg
B. 9400 Kg
C. 5875 Kg
D. 11,75 Kg
E. 5,875 Kg
13. Quando em uma reacção química verifica – se, a uma dada temperatura, a entalpia
dos produtos é maior que a entalpia dos reagentes, diz – se que a reacção é:
A. endotérmica.
B. exotérmica.
C. isotérmica.
D. espontânea.
E. não–espontânea.
E. - 15 kCal
15. Dadas as reacções :
A. 330 kCal.
B. 95,6 kCal
C. 47,8 kCal
D. 144,5 kCal
Energia
E
A B
C D Y
Caminho da Reacção
A. – 196
B. - 162
C. – 520
D. - 128
E. - 102
C2H4 (g) + 3O2 (g) → 2CO2 (g) + 2H2O (ℓ) ∆Η = - 337,3 kCal
C2H6 (g) + 7/2 O2 (g) → 3H2O (ℓ) + CO2 (g) ∆Η = - 372,8 kCal
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A. – 36,8 kCal
B. + 36,8 kCal
C. + 31,6 kCal
D. + 100,2 kCal
E. n.d.a
Quando se aquece grafite com enxofre rômbico, constata–se que, para a formação 3,8 g
de CS2, ocorre absorção de 950 calorias. O calor de formação do CS2, em quilocalorias,
é:
A. + 4,00.
B. + 19,00.
C. – 4,00.
D. – 19.00
E. + 3,61.
23. Mostre qual dos gases, hidrogénio, monóxido de carbono ou metano, liberta maior
quantidade de calor por mol, à temperatura ambiente, quando utilizado como
combustível na presença de excesso de oxigénio como comburente. Entalpias de
formação (kJ/mol):
24. A combustão de 5,0 g de uma amostra de carbono gerou, num calorimetro, 30 kCal.
Determine a percentagem em peso de carbono na amostra. Admitir que as impurezas
não são substâncias combustíveis.
25. Calcule a energia da ligação Br-Br, sabendo que para reacção representada pela
equação:
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30. Durante a combinação de 2,1 g de ferro com enxofre libertaram-se 3,77kJ. Qual é o
calor de formação do
sulfureto de ferro ∆Ho?
A. –90,2 kJ/mol
B. –100,3 kJ/mol
C. –110,4 kJ/mol
D. –120,5 kJ/mol.
31. Em qual dos seguintes casos não é possível levar-se a cabo a reacção a qualquer
temperatura?
A. ∆Ho>0, ∆So> 0
B. ∆Ho>0, ∆So< 0
C. ∆Ho<0, ∆So> 0
D. ∆Ho<0, ∆So< 0.
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Elaborado por: Alcides Sitoe (E-mail: alcidessitoe.sitoe@yahoo.com.br, Cell: 82 28 89 770)
Departamento de Quimica, Faculdade de Ciências - UEM
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Justino Rodrigues(Coord.), E-mail: rjustino20@yahoo.com.r, Cell: 82 0432 760 www.cpeaes.ac.mz , info@cpeaes.ac.mz
NH4Cl(s)
Decurso da reacção
36. A entalpia de combustão de metano (g) é de – 8,90 .102 kJ/mol pela combustão de 1
m3 de metano liberta-se uma certa quantidade de energia (entalpia). Essa quantidade em
kJ é: Vm = 24,2 l.
4
A. – 3,68 x 10
B. - 3,68 x 102
C. - 2,15 x 107
D. -2,15 x 104
Contactos:
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