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Vinícius Bocato

Desconstruindo para construir

ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal

com 413 comentários

Sempre que acontece um crime bárbaro cometido por um adolescente a sociedade levanta a voz
para pedir a redução da maioridade penal. Quais seriam os reflexos dessa medida?

Na última semana uma tragédia abalou todos os funcionários e alunos da Faculdade Cásper Líbero,
onde estou terminando o curso de jornalismo. O aluno de Rádio e TV Victor Hugo Deppman, de 19
anos, foi morto por um assaltante na frente do prédio onde morava, na noite da terça-feira (9). O crime
chocou não só pela banalização da vida – Victor Hugo entregou o celular ao criminoso e não reagiu –,
mas também pela constatação de que a tragédia poderia ter acontecido com qualquer outro estudante
da faculdade.

Esse novo capítulo da violência diária em São Paulo ganhou atenção especial da mídia por um detalhe:
o criminoso estava a três dias de completar 18 anos. Ou seja, cometeu o latrocínio (roubo seguido de
morte) enquanto adolescente e foi encaminhado à Fundação Casa.

Óbvio que a primeira reação é de indignação; acho válida toda a revolta da população, em especial da
família do garoto, mas não podemos deixar que a emoção nos leve a atitudes irresponsáveis. Sempre
que um adolescente se envolve em um crime bárbaro, boa parte da população levanta a voz para exigir
a redução da maioridade penal. Alguns vão adiante e chegam a questionar se não seria hora do Estado
se igualar ao criminoso e implantar a pena de morte no país. Foi o que fez de forma inconsequente o
filósofo Renato Janine Ribeiro, em artigo na Folha de S. Paulo, por ocasião do assassinato brutal do
menino João Hélio em 2007.

Além de obviamente não termos mais espaço para a Lei de Talião no século XXI, legislar com base na
emoção nada mais atende do que a um sentimento de vingança. Não resolve (nem ameniza) o
problema da violência urbana.

O que chama a atenção é maneira como a grande mídia cobre essas tragédias. A maioria das matérias

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que vemos nos veículos tradicionais só reforçam uma característica do Brasil que eles mesmo criticam:
somos o país do imediatismo. A cada crime brutal cometido por um adolescente, discutimos os
efeitos da violência, mas não as suas causas. Discutimos como reprimir, não como prevenir. É uma
tática populista que desvia o foco das reais causas do problema.

Abaixo exponho a lista de motivos pelos quais sou contra a redução da maioridade penal:

As leis não podem se basear na exceção

A maneira como a grande mídia cobre estes crimes bárbaros cometidos por adolescentes nos dá a
(falsa) impressão de que eles estão entre os mais frequentes. É justamente o inverso. O relatório de
2007 da Unicef “Porque dizer não à redução da idade penal” mostra que crimes de homicídio são
exceção:

“Dos crimes praticados por adolescentes, utilizando informações de um levantamento realizado pelo
ILANUD [Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do
Delinquente] na capital de São Paulo durante os anos de 2000 a 2001, com 2100 adolescentes acusados
da autoria de atos infracionais, observa-se que a maioria se caracteriza como crimes contra o
patrimônio. Furtos, roubos e porte de arma totalizam 58,7% das acusações. Já o homicídio não chegou
a representar nem 2% dos atos imputados aos adolescentes, o equivalente a 1,4 % dos casos conforme
demonstra o gráfico abaixo.”

E para exibir dados atualizados, dentre os 9.016 internos da Fundação Casa, neste momento apenas 83
infratores cumprem medidas socioeducativas por terem cometido latrocínio (caso que reacendeu o
debate sobre a maioridade penal na última semana). Ou seja, menos que 1%.

Redução da maioridade penal não diminui aviolência.


O debate está focado nos efeitos, não nas causas da

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violência

Como já foi dito, a primeira reação de alguns setores da sociedade sempre que um adolescente comete
um crime grave é gritar pela redução da maioridade penal. Ou quase isso: dificilmente vemos a mesma
reação quando a vítima mora na periferia (nesses casos, a notícia vira apenas uma notinha nas páginas
policiais). Mas vamos evitar leituras ideológicas do problema.

A redução da maioridade penal não resolve nem ameniza o problema da violência. “Toda a teoria
científica está a demonstrar que ela [a redução] não representa benefícios em termos de segurança
para a população”, afirmou em fevereiro Marcos Vinícius Furtado, presidente da OAB. A discussão
em torno na maioridade penal só desvia o foco das verdadeiras causas da violência.

O Instituto Não Violência é bem enfático quanto a isso: “As pesquisas realizadas nas áreas social e
educacional apontam que no Brasil a violência está profundamente ligada a questões como:
desigualdade social (diferente de pobreza!), exclusão social, impunidade (as leis existentes não são
cumpridas, independentemente de serem “leves” ou “pesadas”), falhas na educação familiar e/ou
escolar principalmente no que diz respeito à chamada educação em valores ou comportamento ético,
e, finalmente, certos processos culturais exacerbados em nossa sociedade como individualismo,
consumismo e cultura do prazer.

No site da Fundação Casa temos acesso a uma pesquisa que revela o perfil dos internos (2006):

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Em linhas gerais, o adolescente infrator é de baixa renda, tem muitos irmãos e os pais dificilmente
conseguem sustentar e dar a educação ideal a todos (longe disso). Isso sem contar quando o jovem é
abandonado pelos pais, quando um deles ou ambos faleceram, quando a criança nem chega a
conhecer o pai, entre outras complicações.

Claro que é bom evitar uma posição determinista, a pobreza e a carência afetiva por si só não
produzem criminosos. Mas a falta de estrutura familiar, de educação, a exposição maior à violência nas
periferias e a falta de políticas públicas para esses jovens os tornam muito mais suscetíveis a cometer
pequenos crimes.

Especialistas afirmam que os adolescentes começam com delitos leves, como furtos, e depois vão
subindo “degraus” na escada do crime. De acordo com Ariel de Castro Alves, ex secretário-geral do
Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), muitos dos adolescentes que
chegam ao latrocínio têm dívidas com traficantes e estão ameaçados de morte, e isso os estimula a
roubar.

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Vale aqui lembrar a falência da Fundação Casa, que em vez de recuperar os jovens, acaba incentivando
os internos a subir esses degraus do crime. Para entender melhor sua realidade, recomendo a leitura da
matéria “De Febem a Fundação Casa” da Revista Fórum. Nela temos o relato do pedagogo Carlos
(nome fictício), que sofreu ameaças frequentes por contestar os atos abusivos da direção: “A Fundação
Casa nasceu para dar errado. Eles saem de lá com mais ódio, achando que as pessoas são todas ruins e
que não há como mudar isso. São desrespeitados como seres humanos, são tratados como lixo. E isso
faz com que eles pensem que não podem mudar.”

Atuante na Fundação há onze anos, Carlos conta que os atos de violência contra os adolescentes são
cotidianos e descarados, apoiados inclusive pelo diretor, que também “bate na cara dos meninos”.
Essa bola de neve de violência só poderia resultar em crimes cada vez mais graves cometidos pelos
garotos.

A redução da maioridade penal tornaria mais caótico


o já falido sistema carcerário brasileiro e aumentaria
o número de reincidentes

Dados objetivos: Temos no Brasil mais de 527 mil presos


e um déficit de pelo menos 181 mil vagas. Não
precisamos nos aprofundar sobre a superlotação e as
condições desumanas das cadeias brasileiras, é óbvio
que um sistema desses é incapaz de recuperar alguém.

A inclusão de adolescentes infratores nesse sistema não


só tornaria mais caótico o sistema carcerário como
tende a aumentar o número de reincidentes. Para o
advogado Walter Ceneviva, colunista da Folha, a
medida pode tornar os jovens criminosos ainda mais
Prisão superlotada em São Paulo
perigosos: “Colocar menores infracionais na prisão será
uma forma de aumentar o número de criminosos
reincidentes, com prejuízo para a sociedade. A redução da maioridade penal é um erro.”

A Unicef também destaca os problemas que os EUA enfrentam por colocar adolescentes e adultos nos
mesmos presídios. “Conforme publicado este ano [2007] no Jornal New York Times, a experiência de
aplicação das penas previstas para adultos para adolescentes nos Estados Unidos foi mal sucedida
resultando em agravamento da violência. Foi demonstrado que os adolescentes que cumpriram penas
em penitenciárias, voltaram a delinqüir e de forma ainda mais violenta, inclusive se comparados com
aqueles que foram submetidos à Justiça Especial da Infância e Juventude.”

O texto em questão foi publicado no New York Times em 11 de maio de 2007 e está disponível na
íntegra na página 34 deste PDF da Unicef.

Ao contrário do que é veiculado, reduzir a maioridade

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penal não é a tendência do movimento internacional

Tenho visto muitos textos afirmando que o Brasil é um dos raros países que estipulou a maioridade
penal em 18 anos. Tulio Kahn, doutor em ciência política pela USP, contesta esses dados. “O
argumento da universalidade da punição legal aos menores de 18 anos, além de precário como
justificativa, é empiricamente falso. Dados da ONU, que realiza a cada quatro anos a pesquisa Crime
Trends(Tendências do Crime), revelam que são minoria os países que definem o adulto como pessoa
menor de 18 anos e que a maior parte destes é composta por países que não asseguram os direitos
básicos da cidadania aos seus jovens.”

Ainda segundo a Unicef “de 53 países, sem contar o Brasil, temos que 42 deles (79%) adotam a
maioridade penal aos 18 anos ou mais. Esta fixação majoritária decorre das recomendações
internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e
responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos. Em outras palavras, no mundo todo a tendência
é a implantação de legislações e justiças especializadas para os menores de 18 anos, como é o caso
brasileiro.”

O que pode estar acontecendo na grande mídia é uma confusão conceitual pelo fato de muitos países
usarem a expressão penal para tratar da responsabilidade especial que incide sobre os adolescentes até
os 18 anos. “Países como Alemanha, Espanha e França possuem idades de inicio da responsabilidade
penal juvenil aos 14, 12 e 13 anos. No caso brasileiro tem inicio a mesma responsabilidade aos 12 anos
de idade. A diferença é que no Direito Brasileiro, nem a Constituição Federal nem o ECA mencionam a
expressão penal para designar a responsabilidade que se atribui aos adolescentes a partir dos 12 anos
de idade”.

Confiram aqui a tabela comparativa entre diferentes países ao redor do mundo. Alguns países vêm
seguido o caminho contrário do que a grande mídia divulga e aumentado a maioridade penal. “A
Alemanha restabeleceu a maioridade para 18 anos e o Japão aumentou para 20 anos. A tendência é
combater com medidas socioeducativas. Estudos apontam que os crimes praticados por crianças e
adolescentes, no Brasil, não passariam de 15%. Há uma falsa impressão de que esses jovens ficam
impunes, o que não é verdade, pois eles respondem ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)”,
argumenta Márcio Widal, secretário da Comissão dos Advogados Criminalistas da OAB.

Também não vejo os grandes jornais divulgarem que muitos estados americanos estão aumentando a
maioridade penal.

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Há ainda diversos argumentos contra a redução da maioridade penal, mas o texto já se estendeu muito
e vamos focar em mais dois. A medida é inconstitucional; a questão da maioridade faz parte das
cláusulas pétreas da Constituição de 1988, que não podem ser modificadas pelo Congresso Nacional
(saiba mais sobre as cláusulas pétreas da CF aqui). Seria necessária uma nova Assembleia Constituinte
para alterar a questão.

“São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação


especial” (Artigo 228 da Constituição Federal). Ou seja, todas as pessoas abaixo dos 18 anos devem
ser julgadas, processadas e responsabilizadas com base em uma legislação especial, diferenciada dos
adultos.

Há ainda o clássico argumento de que o crime organizado utiliza os menores de idade para “puxar o
gatilho” e pegar penas reduzidas. Se aprovada a redução da maioridade penal, os jovens seriam
recrutados cada vez mais cedo. Se baixarmos para 16 anos, quem vai disparar a arma é o jovem de 15.

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Se baixarmos para 14, quem vai matar será o garoto de 13. Estaríamos produzindo assassinos cada vez
mais jovens. Além disso, “o que inibe o criminoso não é o tamanho da pena e sim a certeza de
punição”, diz o advogado Ariel de Castro Neves. “No Brasil existe a certeza de impunidade já que
apenas 8% dos homicídios são esclarecidos. Precisamos de reestruturação das polícias brasileiras e
melhoria na atuação e estruturação do Judiciário.”

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Concluindo…

Reforçando, tudo o que foi discutido até aqui foi para mostrar o problema de tratar essa questão com
imediatismo, impulsividade. Os debates estão sendo feitos quase sempre em cima dos efeitos da
violência, não de suas causas, desviando o foco das reais origens do problema.

Que tal nos mobilizarmos para cobrar uma profunda reforma na Fundação Casa, de forma que ela
cumpra minimamente seus objetivos? Ou para cobrar outra profunda reforma no sistema carcerário
brasileiro, que possui 40% de presos provisórios? Será que todos deviam estar lá mesmo?

E melhor ainda: que tal nos mobilizarmos para que o Governo invista pesado na prevenção da
criminalidade, como escolas de tempo integral, atividades de lazer e cultura? Estudos mostram que
quanto mais as crianças são inseridas nessas políticas públicas, menores as chances de serem
recrutadas pelo mundo das drogas e pelo crime organizado.

“Quando o Estado exclui, o crime inclui”, afirma Castro Alves. “Se o jovem procura trabalho no
comércio e não consegue, vaga na escola ou num curso profissionalizante e não consegue, na boca de
fumo ele vai ser incluído.”

Na teoria o ECA é uma ótima ferramenta para prevenir a criminalidade. Mas há um abismo entre a
teoria e a prática do ECA: a falta de políticas públicas para a juventude, a falta de estrutura e os abusos
na Fundação Casa acabam produzindo o efeito contrário do desejado. Mesmo assim, a reincidência no
sistema de internação dos adolescentes é de aproximadamente 30%. No sistema prisional comum é de
60%, segundo o Ministério da Justiça.

No fim das contas, suspeito que boa parte da sociedade não quer recuperar os jovens infratores.
Muitos gostariam mesmo é de fazer justiça com as próprias mãos ou que o Estado aplicasse a pena de
morte, como sugeriu o filósofo Janine Ribeiro no calor da emoção. Mas já que isso não é possível, então
“que apodreça na cadeia junto com os adultos”.

Por causa de fatos isolados, como a tragédia do menino João Hélio e do estudante Victor Hugo,
cobram do governo a redução da maioridade penal, uma atitude impulsiva e irresponsável que iria
piorar ainda mais a questão da violência no Brasil. A questão é tentar reduzir a violência ou atender a
um desejo coletivo de vingança?

Escrito por vinibocato

14/04/2013 às 13:10

Publicado em Cidadania, Política, Sociedade

Etiquetado com adolescente, criança, criminalidade, debate, ECA, Febem, Fundação Casa, latrocínio,

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maioridade, maioridade penal, são paulo, tragédia, Victor Hugo, Victor Hugo Deppman, violência

413 Respostas

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Vinícius, parabéns pelo artigo. Se você reescrever os trechos que estão na primeira pessoa do
singular, temos aqui uma excelente reportagem sobre como conduzimos um debate tão importante
de forma primária, histérica, equivocada e politicamente contaminada.
Como você muito bem apontou, o clima é de revolta, de indignação, e isso interfere na análise dos
fatos, das causas e consequências da violência cometida por jovens.
Nesse clima, o que resta é a abordagem rasteira da mídia, quase que na tentativa de agradar a
maioria (é a maioria?) e servir de palanque político. Já estão surgindo os Felicianos da menoridade
penal.
Assim como você teve acesso a tantos dados importantes, públicos, inclusive, os grandes veículos
de comunicação poderiam citá-los para, assim, viabilizar a intermediação entre a sociedade/opinião
pública e o poder legislativo.
Cada tópico do seu texto daria uma excelente reportagem de TV, naquelas séries do Jornal da Band
ou da Record.
Parabéns, muito bom!
Orgulho de ser sua professora,
Cilene Victor

Cilene Victor

14/04/2013 em 16:29

Resposta
Muito obrigado!

vinibocato

15/04/2013 em 1:03

Resposta
com todo o respeito ao comentário da sua professora, mas eu sou a favor da primeira pessoa
do singular… é a sua opinião que não pode ser “popularizada” por uma terceira pessoa que
Não realmente vive os fatos….inclusive continue assim, você é um ótimo jornalista
investigativo, não se venda à mídias “baratas” como as citadas… muito menos às mídias
“caras”, que jamais publicariam tanta verdade, tanta construtividade, tanta proatividade,
tanta utilidade para os cidadãos (qualidades essas inversamente proporcionais aos jornais,
revistas que vemos por aí que querem mesmo é maquiar a verdade de todas as maneiras
possíveis).

Fábio

16/04/2013 em 23:10

Rasteira é essa comparação esdrúxula e apelativa com Feliciano, numa tentativa grosseira de
equiparar defensores da redução da maioridade penal com um sujeito que profere em alto e
bom tom declarações de cunho racista.

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Júlio

16/04/2013 em 2:20

Resposta
Pergunta: Existe a possibilidade de se manter a maioridade penal em 18 anos, mas com a
ressalva de que envolvidos em crimes hediondos (se não me engano: homicídio, sequestro e
estupro) respondam como adultos?

Concordo que seria trágico colocar 60% dos menores detidos em uma prisão comum, mas
não consigo concordar que o modelo atual seja eficiente.

Neste caso, os 60% cometedores de delitos menores continuariam no modelo atual,


enquanto os 2% citados no texto cumpririam a pena até os 21 na fundação CASA e em
seguida seriam transferidos para um presídio comum, sem muito impacto para o sistema
penitenciário atual.

Evandro

16/04/2013 em 14:31

Quanto a maioridade penal, sou a favor de extinguir esta porcaria de limitação de


responsabilidade por idade, cometeu o crime que pague por ele, sem regalias por ser de pouca
idade ou idade avançada.
Tenham dó de quem acorda cedo todo dia pra trabalhar e não de quem quer roubar para
sustentar seus vícios em vida mansa, bebida cara, roupa de marca e festa regada a droga.
Minha opinião sobre o que fazer com os presos é a seguinte, façam os presos trabalharem e
trabalharem pesado (carregando pedra, pintando escola, reformando asilo, limpando a margem
do tietê, e etc), trabalharem para ressarcir a quem eles prejudicaram, trabalharem para ressarcir
sua estadia tutelada pelo estado, trabalharem para não ficarem pensando em merda o dia
inteiro, e para ficarem cansados o bastante pra nunca mais fazerem nada errado.
Seria simples como é no mundão real sem hipocrisia, se não trabalhar não come, se não
trabalhar não terá suas necessidades atendidas, visita íntima só se for com outros presos (só vai
transar com esposa e namorada quando sair), visita só pelo vidro blindado com a conversa
gravada.
Celas sem tomada e com lâmpadas blindadas, para evitar qualquer celular, proibição dos
carcereiros de falarem com os presos, e câmeras com áudio, sendo monitoradas em uma célula
de segurança, que ficaria do lado de fora do presídio (longe deste e sem localização divulgada à
população).Pronto resolvido metade dos “problemas” sem solução aparente.

Fernando

16/04/2013 em 17:31

Resposta
Concordo com você.

Elizabeth Melo

16/04/2013 em 19:04

Típico comentário da classe média que tem opinião formada pelo Datena e pela Veja. Acha
que todo criminoso deve ser excluído da sociedade e não sabe e nem procura saber quais os
problemas estruturais que levam jovens e adultos ao crime, principalmente das classes

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desfavorecidas. O estereótipo que você tem do crime no Brasil é a mais alienada possível. Se
você tem a fórmula mágica pra resolver o problema da violência, você deve ser um gênio.
Tenta vender sua ideia. Melhor, nem venda, dê mesmo. Deve ser muito eficiente, vide que
não é assim em lugar nenhum. Se você tem oportunidade de trabalho, parabéns pra você,
queria ver se seria assim se você nascesse numa favela taxado de trombadinha e bandido só
por ter nascido ali. Simples como é no mundão real? A sociedade é complexa, a sociedade
vai além dos limites do seu condomínio cercado de seguranças, vai além de você e dos seus
amigos da classe média que não precisaram derramar uma gota de suor pra conseguir o que
quer. Se fosse tão simples, não haveria criminalidade no mundo todo. Mas parabéns, você
tem a solução. Muitos devem ter pensado nisso, mas quem tem um pouco de conhecimento
sabe que a sua ideia é tão sem sentido, ineficaz e elitista que deveria ser crime falar ela em
público. Enjaular um ser humano só vai criar um indivíduo vingativo e excluído que
cometerá novos crimes. Excluir quem já é excluído da sociedade, com certeza não é o
caminho. Já diria Max Gonzaga, “toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida”. Aliás, ouça essa musica
“Classe Média” do Max Gonzaga. Garanto que vocâ vai se identificar mais do que imagina.

Hugo

16/04/2013 em 19:46

Sou totalmente contra a reducao da maioridade penal, é uma retroacao desumana com os
jovens e adolescentes, é condena-los a uma sobrevida sem possibilidades de reabilitacao.
mas nao sou louco de apoiar a situacao carceraria do pais, o sistema prisional nao contribui
em nada na vida desses presos, nem as instituicoes casas, o que acontece nesses lugares é
que o infrator sai de cena por um tempo e depois volta para a ativa novamente, muitas vezes
cometendo os mesmos ou piores problemas.
o que o Fernando disse acima é um comentario facista e despolitizado, mas tem seu cunho
de verdade, essas instituicoes deveriam se preocupar em reabilitar o preso, seja menor ou
nao, dar condicao para o detento aprender uma nova profissao, estudar, talvez tentar uma
graduacao dentro da propria cadeia ou instituicao, acompanhamento psicologico e social aos
que precisarem, para tentar de fato reabilitar essa pessoa.
se fala em gastos absurdos com presidiarios no pais, mas é um gasto de forma errada, teria
como otimizar esse gasto de forma produtiva socialmente, se basear nas condicoes vividas
ante-cadeia é se colocar de forma passiva ao sistema.

Vininicius

16/04/2013 em 22:44

Eu acho engraçado como as opiniões vêm prontinhas dos dois lados. Mas me incomoda
particularmente a opinião estereotipada que as pessoas têm da classe média. “Ah, você lê
revista Veja, você nasceu em berço de ouro e não sabe o que não é ter chances na vida”.
Deveria ler o que então? Carta Capital? Uau, muito melhor, não é mesmo? Aliás, você
comete a falácia lógica de achar que alguém que não experimentou uma situação na vida é
incapaz de ter uma opinião coerente e honesta sobre ela. Amigão, dane-se que fulano ou
sicrano nunca passaram dificuldades: eles ainda podem estar certos quanto à punição de
criminosos. Aceite isso, por mais doloroso que seja e por mais odiosas que essas pessoas
possam ser nessa sua cabeça lavada pelo discursinho “in a box” pífio de algum
professorzinho esquerdista que você teve na faculdade. Hugo, eu tenho vontade de vomitar
lendo o que você escreve, por mais que eu concorde com você de que não é só uma questão
de “ferrar com os bandidos pra eles se arrependerem até os ossos”. Quem é você pra falar se
um garoto de classe média suou ou não, mereceu ou não? Como você sabe se uma geração

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antes, os pais desse garoto não tiveram que suar sangue – não cometendo crime algum –
apesar de terem crescido no meio da roça, sendo espancados pelos pais, comendo mal,
usando câmera de pneu de carro como borracha na escola? Você não daria do bom e do
melhor pros seus filhos se você tivesse o dinheiro e os meios? Agora só porque não foram
eles (os filhos) a suarem a camisa, eles nunca podem ser manifestar a respeito de certos
assuntos sem serem taxados de mimadinhos alienados? Ah, me poupe… Aliás, só pelo fato
de você ter essa opinião, articulá-la do jeito que fez em um blog como esse, já mostra quem é
que de fato nasceu em berço de ouro. Pelo menos nosso colega ali em cima, apesar de
raciocinar de maneira simplista, não é hipócrita. É cômico ver até onde a vitimização dos
bandidos vai. “Ah, ele não tem chances na vida, é natural que ele seja bandido”. É natural
aonde? No mundo em que ninguém tem responsabilidade moral por nada? Essa sim é a
postura determinista nojenta que a gente tem que eliminar da sociedade de vez. Colega,
deixa eu te falar uma coisa: as medidas governamentais que atacam qualquer problema por
cima e por baixo não são mutuamente exclusivas. Isso quer dizer que a FEBEM pode ser
melhorada, a desigualdade social pode lentamente diminuir, os jovens podem ser mais
incluídos, as cadeias podem aumentar em número e em espaço, a educação básica pode
melhorar E a maioridade penal pode ser reduzida.

Fábio

16/04/2013 em 23:59

Welcome to Auschwiĵ versão (19)8.4!

Luci.

17/04/2013 em 8:33

concordo c vc tem que trabalhar mesmo é facil matar, mutilar, violentar e ainda ganhar
cama,comida e banho de sol

vania maria ferreira

17/04/2013 em 14:50

Típico comentário de cidadão alienado que NUNCA se deu o trabalho de ler a Constituição
Federal. Pague mais impostos meu caro, aliás, mais do que vc já paga, aí sim essa cadeia
idealizada por vc será possível. Leia também a Lei de Execução Penal e se informe melhor,
porque encarcerados também trabalham e estudam, como forma de minorar a pena. Não
defendo conduta alguma desses infratores, visto que eles devem pagar pelo crime que
cometeu, contudo, a TUA, NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL é garantidora de direitos a
TODOS, sem a violação de direitos necessários ao mínimo existencial. É só vc dar uma
olhada no sistema carcerário brasileiro, escola do crime, que vc entenderá (ou não) a
situação precária desse país. Presídio já é sinonimo de condição sub-humana e ainda há
quem defenda a redução da maioridade penal? É difícil pra esse povo alienado entender que
A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NÃO É CRITÉRIO PARA A DIMINUIÇÃO DA
CRIMINALIDADE.

Mariana

17/04/2013 em 15:31

Temos aqui um gênio!!! Como é que ainda existe violência no mundo quando temos pessoas
brilhantes feito o Fernando para resolver o problema!! Genial!

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Natalia

17/04/2013 em 16:43

Concordo.

Eduardo Ameruso

17/04/2013 em 17:55

Fábio, pra mim, toda revista é parcial pra um lado ou pro outro, em nenhum momento eu
falei o que ele deve ler ou deixar de ler, mas ter a opinião formada por uma revista hipócrita
e de extrema direita é alienação sim, uma revista patrocinada pelas grandes corporações e
com ligações até com o Cachoeira. Uma revista que já disse que o PT tem ligação com as
Farc, cara, eu não sou petista, pelo contrário, sou contra o PT no governo, mas a Veja é uma
revista repugnante com menos credibilidade do que um pedaço de papel higienico.
Realmente, alguém pode falar de uma experiência sem tê-la vivido, mas sem tê-la, pelo
menos, estudado é impossível fazer uma opinião coerente e honesta e as idiotices que você e
esse sujeito falam demonstram que não estudaram. Tá vendo, como você é ignorante? Se eu
sou contra a redução da maioridade e sou a favor de uma reforma social estrutural ao inves
de enjaular todo mundo, eu sou taxado de esquerda, se eu acho que porrada não é a
solução, eu sou de esquerda, você realmente esbanja uma noção de política invejável. Não
acho que pra alguém ter noção de punição, ela tenha que vir das classes mais baixas, em
nenhum momento eu falei isso (apesar que o seu texto todo me ataca por deduções que
você fez e não pelo o que eu falei). Me mostre, por favor, onde que eu falei que é natural
alguém ser bandido independente de onde ele tenha nascido. Não é natural nenhum ser
humano ser bandido, mas enjaular ele e exclui-lo, como certeza não é a solução. Eu sou a
favor de que seja estudado e corrigido o porque um muleque de 17 anos prefere roubar um
celular de outro do que estudar e trabalhar, porque se você acha que é pelo simples prazer
de roubar ou pela genética, você precisa estudar um pouquinho. E sim, o comentário dele é
de alguém mimado, só de ele achar que trabalhar é uma punição pro ser humano, ele é um
mimado sem menor noção do que é um trabalho pesado. Por mim, ele pode expressar a
opinião que ele quiser a respeito do que ele quiser, mas eu nao sou obrigado a concordar,
ainda mais se a opinião dele é esdruxula desse jeito. Concordo com você, a fundação CASA
não só pode melhorar, como deve melhorar e é isso que tem que ser pedido quando um caso
desse ocorre, pra que quem vá pra uma fundação, tenha um tratamento digno e volte
‘recuperado’ pra sociedade e não ainda mais excluído. Se por um acaso você entendeu que
eu falei que não deve ser punido, você entendeu errado, como você entendeu errado 80% do
meu comentário. Mas reduzir a maioridade penal não vai adiantar nada, a diferença é que ao
invés de ele ser enjaulado com menores, ele será enjaulado com bandidos adultos e isso será
bem pior. Redução da maioridade penal não é solução, nunca foi e nunca vai ser, quer você
queria, quer você não queira. Não existe um motivo lógico que apoie a redução penal. Já
existe punição pra infratores entre 16 e 18 anos, ela precisa ser aprimorada. Assumir que a
redução da maioridade penal vai ajudar, é acreditar que o sistema penitenciário do Brasil é
eficiente, já que é pra lá que iriam os indivíduos de 16 a 18. Qualquer chimpanzé com o
mínimo de senso crítico sabe que o sistema penitenciário brasileiro não funciona.

Hugo

17/04/2013 em 19:38

Maneiro, parabéns. Quando você ver seu avô e/ou sua avó com as cabeças cortadas por garoto
de 17 anos, por favor, reescreva seu artigo.

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Quando você afirma “(…) se aprovada a redução da maioridade penal, os jovens seriam
recrutados cada vez mais cedo. Se baixarmos para 16 anos, quem vai disparar a arma é o jovem
de 15. Se baixarmos para 14, quem vai matar será o garoto de 13 (…)” precisava saber: você é
vidente? Porque se for, por favor, me fale os números da megasena de amanhã (juro que te dou
R$ 2,00 para comprar um sorvete – aí, quando você estiver lá, na sorveteria, com sua
namoradinha, chegará um rapaz de 17 anos e cometerá um crime na sua frente). Por favor, vou
pedir novamente para reescrever seu artigo.
Concordo que diminuir a idade penal não reduzirá os índices de violência, mas pelo menos
estará claro que o mesmo terá que responder como adulto, pois ele já está apto a votar em
bandidos mesmo, por quê não responder pelos seus atos? Junto com isso, deveria existir sim,
uma força integradora para promover a equidade social para que um dia, se por ventura um
jovem de 16 anos cometer algum crime, a desculpa que não teve apoio social não poderá ser
sustentada.

morais

16/04/2013 em 18:23

Resposta
Reduzir a idade penal vai ajudar em que? Não precisa ser vidente, porque hoje o jovem de
15, de 14 e de 13 já pega em armas. Esse argumento de que se ele pode votar, ele tem que ser
preso igual um adulto é tão sem sentido que até dói ler um absurdo desses. Enquanto o
brasileiro tiver a ideia de que presídio tem que ser um lugar de exclusão social e
aprisionamento, o sistema penitenciário vai continuar ineficaz e prejudicial, apenas
contribuindo para a violência atual.

Hugo

16/04/2013 em 19:53

Minha resposta é simples não a redução…MAS cometeu o crime independente da idade


que tenha tem que pagar pelos seus atos!!!como esse menor que matou passa-se os 3 dias na
fundação casa e depois teria que ser encaminhado para a penitenciaria sim!Vcs falam assim
porque não foi vcs que tiveram um parente como eu tive morto por um menor,que todos os
dias sou obrigada a ve-lo passando aqui em frente de casa com a maior cara lavada e meu pai
sabe onde está?debaixo da terra,era trabalhador,tinha filhos pequenos para sustentar,isso
ninguém ve o outro lado sempre fui pobre,já teve dias de eu mal ter o que comer quando era
criança e nem por isso hoje sou uma criminosa!!!

Luana veiga

17/04/2013 em 9:16

Não acho coerente a redução penal para todos os crimes, mas para crimes mais violentos sim.
Dando ao Juiz a possibilidade de tomar a medida mais proporcional ao crimes cometido.
Outro ponto que acho um absurdo é o Fernandinho Beira Mar ter sido condenado a 200 anos de
prisão de forma acumulada. A pena de morte no caso dele penso que seria razoável. Veja alguns
podem até não concordar. Temos uma exceção a pena de morte na CF, no caso de guerra
declarada o traidor da nação. Pois por que não criamos outra exceção a CF. Vejam o Texto.

XLVII – não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX, ou em caso de
detento condenado, que mesmo dentro do estabelecimento carcerário continua a cometer

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

crimes.

Lembrando do Fernando Beira Mar mesmo estando preso mandou matar não sei quem fora da
cadeia e foi condenado completando os 200 anos de condenação.

Outro caso do Marcola que ordenou da cadeia os ataques do PCC em várias regiões do pais,
assaltos a bancos e assassinatos e outros delitos. Ele admitiu e ameaçou o governador de São
Paulo. Criminoso condenado que não tira o seu risco da sociedade, agindo como se nunca
tivesse sido preso, condenar a anos de prisão não é mais eficaz. Para mim valeria a pena de
morte.

Obrigado pela leitura. Ótimo trabalho do Vinícius.

Rodrigo Antonio dos Santos

16/04/2013 em 22:55

Resposta
Que Constituição é essa tua, Rodrigo? Essa alínea aí já era, você está desatualizado.

Art. 5º

XLVII – não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

Simples assim. Ah, o Art. 5ª é Cláusula Pétrea, ESQUEÇAM a pena de morte no BRA!

Luci.

17/04/2013 em 8:43

quem fala é uma pessoa do singular, não uma pessoa do plural!!! retirar a pessoa do singular
retira a historicidade da fala e coloca um deus onipotente, onipresente e onisciente a discursar,
coisa de quem quer absolutizar seu discurso. se o jornalismo que está aí começasse a falar em
primeira pessoa demonstraria a quem não tem acesso ao conhecimento de análise do discurso
que é repleto de ideologia e que ocupa um espaço social específico que muitas vezes o faz
pensar daquele modo.

LORENA

17/04/2013 em 15:54

Resposta
So acho que aqui ninguem viu um irmão,um pai,uma mãe,um amigo,,morto por um adolecente
sem dó,nem piedade,e facil mostrar estas pesquisas,muito bonitas com graficos,enfim,,mais a
realidade e outra..esse menor tinha 17anos e em dois dias fazia 18,,qual a difenrença que dois
dias faz dele um menor que nao sabia o que estava fazendo,com um de 18,,,isso e hipocrezia

14 de 123 17/04/2013 21:20


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sim,,tinha que ir direto pra cadeia,ser condenado a pelo menos 50 anos sem recalias..quando a
esta pesquisa,e bla bla bla..pois meu pai era faxineiro,minha mae dona de casa,,viviamos com o
que e hoje um salario minimo,,e nao e por isso,,ser pobre que eu virei ladrão, e nem
assasino,,tinha vondade de ter um bicicleta,e nao tinha,,mais meu pai sempre mostrava o
correto,,enfim,,estes menores infelismente não tem amor algum ao proximo,,e matam por saber
sim que nada ou quaze nada vai acontecer com eles,,enfim sou a favor sim da maioridade
penal,,se nao MELHORAR com certeza pior nao vai ficar,,e um menor vai pensar sim um Pouco
mais na hora de puxar o gatilho,,e os maior nao vão jogar nas costa de um menor o crime que
ele cometeu,,acho sim que o povo tinha que ser ouvido,,com um plebisito sobre esse
assunto…pois de palavras bonitas,pesquisa,com certeza nao vai trazer essas vidas que foram
ceifadas por esses homens,,,(tranvestido de criancinhas indefesa que matam por nao ter
condiçoes financeiras,,) isso e bla bla bla…..matam por não ter respeito ao proximo,,tem sim que
serem excluido do meio social.

duva

17/04/2013 em 16:08

Resposta
Muitos bons argumentos! Está na hora da população “acordar” da mídia e estabelecer suas
próprias opiniões sobre os fatos.
Parabéns!

Artur

14/04/2013 em 18:22

Resposta
Pois é, não quero forçar ninguém a ter a mesma opinião que eu. Apenas mostrar que tem muita
informação RELEVANTE disponível a todos, mas não é mostrada nos grandes veículos de
comunicação.

vinibocato

15/04/2013 em 1:04

Resposta
Parabéns pelo artigo.
Agnaldo Pereira – Cuiabá-MT

Agnaldo

14/04/2013 em 21:16

Resposta
Obrigado, Agnaldo!

vinibocato

15/04/2013 em 1:05

Resposta
NÃO HÁ PENITENSIÁRIAS ??? CONSTRUA MAIS…NÃO HA DINHEIRO PARA
CONSTRUIR MAIS PENITENCIÁRIAS, MAS PARA CONSTRUIR ESTÁDIOS PARA A COPA
DO MUNDO HÁ ????? QUE PAÍS DE MERDA É ESSE ?????? ESTUDO, CULTURA PARA ESSA

15 de 123 17/04/2013 21:20


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GENTE NÃO ADIANTA, ESSA RAÇA NASCE COM A MALDADE NO SANGUE.

PAULA

14/04/2013 em 23:23

Resposta
parabéns… tio Hitler, tio Franco e tio Mussolini ficariam bem orgulhosos de você!!!

Hérico

15/04/2013 em 0:35

Resposta
Eles eu não sei, mas eu fiquei…

Victor

15/04/2013 em 19:33

Não há dúvidas de que apelar é desnecessário.


Algo imediatista (impetuoso) como você mesmo disse, é “passar panos quentes”.
Concordo plenamente com você nesse ponto. Até por isso, preferi ler com atenção o que
você escreveu.
O artigo foi bem escrito, a não ser por um pequeno detalhe: primeira pessoa do singular.
O mesmo deixou de ser impessoal, para deixar bem clara a vossa opinião.
Até certo ponto, concordo com ela.
Discordo no ponto de crimes hediondos. Não adianta justificar um erro no outro, dizendo
que o despreparo das polícias propicia a banalização desses crimes por menores.
Aqui nos deparamos em outro problema: nossa justiça é muito travada. Se precisássemos de
uma lei que baixa a maioridade penal, no caso de crimes hediondos cometidos por tais
criminosos, eu já estaria velho e não veria a mesma sair do papel.
Agora, vou deixar minha opinião, já que não tenho medo de polemizar.
Sabe quando você vai sentir sua opinião fraquejar? Quando tiver alguém da sua família
morto, assaltado ou sequestrado por alguém que sairá impune.
Ninguém aqui é Martin Luther King para sentir piedade por quem nos causou mal (sem
demagogias agora, por favor).
Está com pena da molecada? Leve para casa e ensine modos a eles.
Não concorda? Então não levante uma bandeira utópica (como o tio Karl). Muito simples ser
bom samaritano, em casa.
Eu não sou bom samaritano, assumo isso, e por isso não defendo quem não merece.
Sou filhinho de papai por pensar assim?
Tive uma oportunidade a mais do que os menores criminosos, e por isso devo isso a eles?
Algum deles estenderia a mão para mim, por piedade, caso eu necessitasse?
Sim, alguns deles estenderiam, e é por eles que acho que ainda vale a pena “tocar o barco”.
Consegue apontar o problema? Então aponte a solução.
Não consegue apontar a solução? Então não aponte o problema.
Todos somos ótimos críticos depois que a bomba explode, concorda?
Concluindo (apenas parafraseando vosso artigo): sua opinião foi bem contida e educada.
Por isso, achei que valia a pena expor a minha, educadamente.
Sem mais, firmo a presente.

José Gregório

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16/04/2013 em 14:13

Concordo plenamente!

Damasio Maria Soares

15/04/2013 em 10:02

Resposta
Retificando, concordo com a Paula, que é uma moça inteligente, já esse Hérico acha que Lenin,
Stalin e Mao Tse Tung eram muito melhores. Coisa bem típica de comunista.

Damasio Maria Soares

15/04/2013 em 10:04

Resposta
Rapaz… você me conhece por acaso? Aliás, não só não me conhece, como também não deve
imaginar qual a diferença entre Lenin e Stalin, e provavelmente nunca procurou saber sobre
a teoria comunista além daquilo que grandes monopólios da informação mastigam e te
empurram goela abaixo. Quanto à comparação que fiz, os fascismos se baseiam em
perseguição às minorias, criando um bode expiatório para justificar problemas sociais bem
mais complexos. Hitler escolheu os Judeus, dizendo que estes não tinham o sangue puro de
uma suposta “raça superior”; Franco escolheu os ciganos, alegando que estes eram culpados
pela situação social e econômica da Espanha; e a senhorita Paula, que escreveu lá em cima,
escolheu os jovens marginalizados, alegando que “está raça nasce com a maldade no
sangue”. Como pode ver, senhor Damasio, minha analogia tem base argumentativa, bem
diferente do seu comentário pejorativo e preconceituoso… mas isso não deve fazer muita
diferença pra você né? Afinal, todos que discordam da sua opinião não devem passar de
“esquerdiotinhas” dentro dessa sua cabeçinha fechada

Hérico

15/04/2013 em 20:38

Alguém avise a este Hérico que Lei de Godwin é o meio mais baixo a quem alguém pode
recorrer num debate político – isto é, se ele sabe o que é Lei de Godwin. Perseguição a
minorias?? Só se for a bandidos. Sou de origem humilde, convivi com a periferia e a maioria
dos meus amigos, que sofrem com a violência, são simpáticos a essa causa. Saia do seu
mundinho fechado e vá conhecer a realidade.

Júlio

15/04/2013 em 23:41

Júlio, de fato não conhecia o termo que você introduziu na discussão. Pesquisei, e a lei de
Godwin diz que este tipo de comparação ocorre por falta de argumentos. Bem, se você ler
meu comentário com um pouco de boa vontade, verá que não estou fazendo essa analogia
por impulso ou “falta do que dizer” (basta ler outros comentários meus e verá que minhas
ideias não são rasas como insinuou)… ao contrário, a comparação feita é embasada nos fatos
históricos e na fala da mulher. Também não disse, em momento algum, que todos os
defensores da redução da maioridade penal são seguidores do nazi-fascismo, até porque li
muitos comentários bem postados, bem argumentados e sensatos defendendo esta posição.
Meu comentário teve como único intuito mostrar como são perigosas e tristemente comuns

17 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

ideias de perseguição e eliminação de minorias – como se isso fosse resolver os problemas


sociais e de violência, que são muito mais profundos. Quanto ao que disse sobre você e seus
amigos terem crescido em periferia e serem criminosos… PARABÉNS!! Mas e os que não
conseguiram? Já parou para pensar que meia dúzia de gatos pingados não serve de
estatística? A realidade é que os jovens das classes baixas são SIM mais propensos a cair na
criminalidade por falta de apoio do Estado, por falta de perspectivas de futuro e por
exclusão de uma sociedade que ainda os vê como “sangue ruim”. E é realmente uma pena
ver uma pessoa de origem humilde e que aparentemente venceu na vida – apesar das
dificuldades – assumir uma postura individualista dessa…

Hérico

16/04/2013 em 14:46

Correção na frase: “Quanto ao que disse sobre você e seus amigos terem crescido em
periferia e serem criminosos”
A frase correta deveria ser: “Quanto ao que disse sobre você e seus amigos terem crescido
em periferia e hoje não serem criminosos”

Hérico

16/04/2013 em 14:49

Meia dúzia de gatos pingados??? 99% dos pobres NÂO são bandidos, Você sinceramente
achava que era a maioria??

Júlio

17/04/2013 em 18:09

“Quanto ao que disse sobre você e seus amigos terem crescido em periferia e serem
criminosos… [...] Já parou para pensar que meia dúzia de gatos pingados não serve de
estatística? ”

É sobre esse trecho que eu me refiro. Meus amigos não são “meia dúzia de gatos pingados”.
Eles são a esmagadora maioria. A grande maioria dos pobres NÂO se envolve com o crime.
São trabalhadores honestos.

A propósito, se envolver com o crime é uma coisa. Eu não sou individualista e até me
solidarizo com essas pessoas – claro, dada a minha história de vida, não poderia ser
diferente. Entrentanto, é claro que defendo penas distintas para crimes distintos. Roubar um
tênis é uma coisa, mas olhemos para este caso específico. O jovem atirou no menino que
NÃO reagiu. Covardia pura!! E gente, desde quando estupro é uma necessidade básica???
Me desculpe, mas para crimes hediondos assim, penas muitíssimo mais severas. O
Champinha que era menor de idade e já está solto há muiiito tempo??

Júlio

17/04/2013 em 18:18

Meu Paula que pobreza de opinião

Jair Gilmar Gonzaga

15/04/2013 em 15:23

18 de 123 17/04/2013 21:20


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Resposta
Essa “raça” ?? criminoso é uma raça? Comentario classista, racista e imbecil.
Estadios paa copa do mundo são inuteis mesmo, mas se ao inves de prisões e estadios
construissme escolas essa baranga seria menos babaca. Vai estudar Paula

will oliveira

15/04/2013 em 18:28

Resposta
Não seria melhor construir escolas e centros de integração no lugar de presídios?
A solução é a inclusão, não a exclusão.

Camila

15/04/2013 em 18:59

Resposta
Não seria não. Não podemos resolver problema diferentes com a mesma solução.
Criminosos, independentemente da idade precisam ser punidos. Simples assim. É o mesmo
que um pai deveria fazer com o filho. Se fez algo errado é punido de forma a prender que
não pode fazer. Existem regras (leis) que precisam ser cumpridas e o descumprimento delas
implica em punição. A questão da inclusão é outra discussão.

mtengelmanncos Tengelmann

16/04/2013 em 12:07

Que raça, cara pálida?

Marcelo

16/04/2013 em 0:31

Resposta
pura verdade

vanessa

16/04/2013 em 2:12

Resposta
Vc falou tudo!!

Sueli Colli

16/04/2013 em 4:27

Resposta
Digo A Paula disse tudo!!

Sueli Colli

16/04/2013 em 4:29

E vc com merda no cérebro!

19 de 123 17/04/2013 21:20


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Magali

16/04/2013 em 12:03

Resposta
também não é assim, Paula….! sou mais a teoria de Rosseau…não se adequaria mais??

beto sampaio

16/04/2013 em 19:11

Resposta
é tudo culpa do PT

Boni

16/04/2013 em 19:58

Resposta
Paula; parabéns!
Fazia tempo que eu não lia algo tão repugnante quento o que você escreveu. Então sua raça é
melhor que a desses garotos que cometem crimes? Que tipo de animal é você que ainda não
entendeu que somos todos iguais e que o comportamento de cada um é definido por vários
fatores, incluindo o ambiente em que vive?

Saulo

16/04/2013 em 20:22

Resposta
Faltam penitenciárias?? Mas como disseste: Há dinheiros para construir Estaádios. Quais são as
prioridades?

Glaci

16/04/2013 em 21:28

Resposta
Claro que não é assim. Esses infelizes crescem num sistema que facilita, incentiva e não pune
nem delinquencias nem crimes hediondos.
Delinquencias são passiveis de recuperação. Crimes HEDIONDOS, têm que ser punidos com
todo rigor, INDEPENDENTEMENTE da maioridade penal.
Como agem paises mais civilizados que nós? Como evoluiram para isso? Quais foram os
resultados?
E nos paises islamicos? A Sharia é leniente? Ou são uns bárbaros?
Não é simples. Mas, uma coisa é certa: tolerancia, leniencia e omissão matam.
Em nenhum governo essas debilidades de ação de autoridades mataram tanta gente.
Podemos dizer, sem errar, que a complacencia do atual governo matou mais do que muitas
ditaduras e guerras.
E, ninguem está nem aí!
Nem se dão conta dessa realidade. Não há protesto, nem qualquer movimento para mudar isso.
Ou seja, muitos ainda vão morrer.
E, pior, pode ser eu, ou você.

Jorge Medeiros

20 de 123 17/04/2013 21:20


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16/04/2013 em 22:08

Resposta
Verdade!!

Sueli Colli

16/04/2013 em 22:23

Resposta
Minha resposta é simples não a redução…MAS cometeu o crime independente da idade que
tenha tem que pagar pelos seus atos!!!como esse menor que matou passa-se os 3 dias na
fundação casa e depois teria que ser encaminhado para a penitenciaria sim!Vcs falam assim
porque não foi vcs que tiveram um parente como eu tive morto por um menor,que todos os dias
sou obrigada a ve-lo passando aqui em frente de casa com a maior cara lavada e meu pai sabe
onde está?debaixo da terra,era trabalhador,tinha filhos pequenos para sustentar,isso ninguém
ve o outro lado sempre fui pobre,já teve dias de eu mal ter o que comer quando era criança e
nem por isso hoje sou uma criminosa!!!detalhe várias vezes mal tive o que comer por culpa
desse menor que matou quem me dava o de comer!!!e ai como fica,quer dizer que eu que não
tive culpa fui obrigada a passar praticamente fome numa vida miseravel e o menor que matou
meu pai é que querem protegidos!A vá,isso é revoltante para quem está dentro ou esteve dentro
do problema como eu estive!

Luana veiga

17/04/2013 em 9:20

Resposta
Sinceramente eu acho que esse país só vai pra frente depois de uma boa reforma política, depois
que as pessoas tomarem coragem, gritar na rua, colocar um fim pra corrupção. Da NOJO ver os
números dessas obras da copa com tanta gente carente morrendo em corredores de hospitais.
Tanto dinheiro público retirado da saúde, transporte e inclusive da educação. Não concordo que
essas pessoas comentem crimes porque não tiveram base, pobreza não define caráter. Quem quer
estuda, trabalha, luta de forma honesta para conquistar e virar alguém na vida.

Acho MUITA hipocrisia as pessoas ficarem com dó desses marginais.


Sou a favor não só da redução da maioridade mas para pena de morte, gostaria de ver essas
pessoas mudando a maneira de falar caso fosse com alguém de suas famílias.

Resumindo : 16, 17, 18 Não importa.. Fez tem que pagar e de maneira DURA.

Aos que não entraram nessa vida, basta o governo usar o dinheiro público para prevenção.

Rodrigo M.

14/04/2013 em 23:46

Resposta
“Não concordo que essas pessoas comentem crimes porque não tiveram base”; “quem quer
estuda, trabalha, luta de forma honesta”. Então uma pessoa torna-se marginal porque quer? Na
sua opinião, o meio não influencia de forma alguma na vida do indivíduo? Me responda: se você
tivesse nascido em um meio completamente diferente do qual você vive hoje, acha que seria a
mesma pessoa? Acha que veria o mundo da mesma forma que vê agora?
Não me refiro exclusivamente a uma vida mais pobre, miserável. Por exemplo, se ao longo da

21 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

sua vida você tivesse passado por uma experiência intelectual diferente, acha que teria escrito
essas mesmas palavras acima? A meu ver, não. Tenho certeza que se você tivesse dedicado
algumas horas de estudo à Sociologia, a sua opinião seria completamente diferente. E se tivesse
dedicado algumas horas à Filosofia, a sua opinião seria infinitamente diferente. Assim como os
seus argumentos, toda a sua visão de mundo e o seu comportamento perante a sociedade
seriam outros. Ou seja: o meio em que se vive e o aprendizado que se adquire nele influenciam,
sim, na construção do indivíduo e no seu modo de agir socialmente. Olha que eu citei apenas
duas matérias básicas que se estuda brevemente no Ensino Médio. Imagine as boas
consequências que uma educação de qualidade gera se aplicada desde o início da vida de uma
pessoa? Esse é um dos motivos pelo qual eu anseio por um investimento maior na Educação no
Brasil. Seria um dos primeiros passos para acabar com a violência generalizada que vivemos
atualmente. Acho que não é coincidência o fato de países com um bom sistema educacional
possuírem baixos índices de criminalidade, não é mesmo? Onde a educação de uma sociedade é
falha, os indivíduos que a compõem passam a ser falhos também. E é a partir desse ponto que
começa a surgir os grandes problemas, como a violência urbana, a corrupção, etc.

Nathália D

15/04/2013 em 19:48

Resposta
Discordo parcialmente. Conheci N pessoas que viveram em meio a bandidagem e ainda sim
escolheram estudar e se esforçar por conta própria. O meio influência sim, mas achar que
alguém será determinado apenas por isso é exagero.
Inclusive um deles se formou em engenharia Química e pode ter a oportunidade de viajar
para França durante sua graduação.

E sinceramente, a restruturação exigida é num âmbito tão utópico atualmente que não vejo
motivos pra não atuar fortemente nas consequência dos problemas. Presídios em que as
pessoas trabalhem e que tenham condições de retornar a sociedade com profissão, capital e
com uma nova forma de ver a vida, eu concordo. Agora prisão para menor, SIM! É muito
bonitinho ficar dentro do apartamento escrevendo o quanto a vida é bela e que bandido foi
consequência da marginalização. Quem nunca viu nada acontecer, sempre acha tudo lindo.
Pena de morte, “pena” que é inconstitucional! Mas seria uma ótima solução para
reincidentes e crimes hediondos.

Calister

15/04/2013 em 23:17

Estudei filosofia, economia, administração, sociologia e uma série de outras coisas,


acompanho estatisticas, noticiarios e acho qeu a educação não resolve o problema. Vai
diminuir sem duvida, mas a imensa maioria dos pobres e ignorantes (NO SENTIDO DE
NAO TEREM TIDO ACESSO A EDUCAÇÂO) não é de criminosos, portanto essa
argumentação é falaciosa. Alem disso, ouço isso desde os anos 70 e nunca se mudou nada
alis, mudou pra pior) em termos de educação. Concordo que deveriamos brigar por uma
fundação casa decente (que na minha opinião deveria ser uma prisão para adolescentes
infratores com curso tecnico e educacional – o que geraria um indice de criminalidade
altissimo afinal todo adolescente iria querer ir pra la), mas deveriamos brigar TAMBEM por
isso, Nada impede de nos movimentarmos por mais de uma ação, incluindo a diminuição da
maioridade penal. Sem maniqueismos.

mtengelmanncos Tengelmann

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

16/04/2013 em 12:12

Com toda a certeza, quem defende a não diminuição da idade penal ou que diz que a culpa
é da sociedade ou que a culpa é de não sei quem ou daquele outro é porque sempre viveu
no conforto, tendo tudo na mão. Não preciso usar exemplos de vizinhos ou amigos. Tenho
minha própria experiência. Numa família de 4 irmãos sou a unica que concluiu o ensino
superior. Dentro da minha casa vi personalidades diferentes, filhos criados pelo mesmo pai e
pela mesma mãe e que diante das dificuldades agiam de forma diferente. Cada um é cada
um. Todos tiveram as mesmas oportunidades mas cada um fez uma escolha diferente. Isso
também se aplica a esses infratores menores de idade. Acho um absurdo pessoas dizerem
que não tiveram oportunidade. Na minha opinião, a única pessoa que não teve
oportunidade é aquela que foi abortada, que não teve a oportunidade de viver, o resto é
conversa furada. Sou mulher, sou pobre e já sofri diversos tipos de preconceitos, já recebi
diversas propostas imorais para melhorar de vida e mesmo assim preferi estudar e trabalhar.
Sempre estudei em escola publica da periferia, sem morei na periferia e a sociedade não me
corrompeu. Como justificar aqueles delinquentes de classe média alta que queimam índios
pela rua? Existem pessoas que se regeneram, outras não. Tem gente que nasce mal, tem
gente que se torna mal. Não da pra generalizar. Diminuir a idade penal não resolve, mas as
penas socioeducativas também não. Cada pessoa que comete um crime, na minha opinião,
deveria ser avaliada de forma distinta. Deve ser punida sim, mas não devem ser jogadas
dentro de um presídio a qualquer sorte. Tenho uma prima que trabalha com menores
infratores, e já ouvi todo tipo de história. Muitos são perversos por natureza, já nasceram
sentindo prazer na maldade e independente da idade, se é maior ou não, a lei não os muda.
Outros tiveram infelicidade de cometer um deslize, uma bobeira, e estão lá sendo
violentados todas as noites por menores que tem 17 anos de idade, outros violentadores tem
13 anos de idade. O problema não está na idade e sim no distúrbio mental. Construir mais
presídios não é a solução, construir mais escolas não é a solução, a solução está na qualidade
da educação, na qualidade da regeneração. Ah, meu pai é um ex-presidiário, cumpriu 3 anos
e meio de pena por um crime que não cometeu e lá dentro não se corrompeu, não saiu pior
porque ele escolheu não ser pior.

Michelle

16/04/2013 em 14:34

“Quem quer estuda, trabalha, luta de forma honesta para conquistar e virar alguém na vida.”
parei por aqui. Realmente, exclusão social é algo que a oposição criou pra tentar tirar os
neoliberais do poder. Todo mundo tem oportunidade mesmo. Quem quer estuda, afinal, todas
as escolas do país são de primeiro nível e todas são de fácil acesso. Quem quer trabalha, lógico,
quando um marginalizado, mesmo sendo um vagabundo que não estudou, já que tinha escola
de primeiro mundo pra ele, chega pra uma entrevista de emprego, ele não é descriminado, tem
emprego pra todos e todos que trabalham têm os mesmos direitos, são tratados de maneira
digna por empresários que estão pouco preocupados com o dinheiro, mas sim com o ser
humano. Cara, desliga a tv que está no Marcelo Rezende, para de colar textos do Arnaldo
Jabour no facebook, fecha a veja que você lê no banheiro e vai estudar, mas não precisa muito
não, só ler um ou outro livro que retrate como é um dia a dia numa favela. Você falou que
“quem quer estuda”, deu pra ver bem que você não quis.

Hugo

16/04/2013 em 20:04

Resposta

23 de 123 17/04/2013 21:20


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ok Hugo..para de palpitar no comentário de todo mundo e agora faça o seguinte: diga o que
VOCÊ acha que tem que ser feito com a delinqüência juvenil. Quais medidas devem ser
tomadas, o que se deve fazer com um moleque que estupra, mata, rouba e ainda dá risada
da polícia? sim, porque, ficar contra atacando tudo que os outros opinam que vai contra o
que você acha é fácil..ironizar opinião alheia só porque vai contra a SUA opinião é fácil..pois
então, fale o que deve ser feito..se você enche a boca pra retalhar idéias e sugestões alheias,
fale o que você acha que deve ser feito..porque até agora meu caro, você só soube atacar
quase todo mundo aqui que foi contra o raciocínio do texto, porém, falar algo que preste que
é bom, até agora nada! É aquela velha frase: geralmente uma mente pequena, vem
acompanhada de uma boca grande!!

Clarice

16/04/2013 em 22:15

Clarice, palpito sim porque isso aqui é um espaço aberto pra discussão. Sobre ironizar, eu
concordo com vc, não é o melhor jeito de argumentar, mas tem opiniões extremistas que
simplesmente não dá pra serem levadas a sério. De boa, “quem quer estuda” é tão surreal
que não merece uma resposta digna. Ninguém aqui postou uma ideia sobre a redução da
maioridade penal com argumentos embasados em algo concreto. Todas as opinioes sao de
cunho vingativo, ninguem apresentou fatos ou estudos que mostrem a eficacia da redução
da maioridade penal. Mas realmente, eu to sendo meio mal educado com todos. Minha
opinião é de que um muleque que estupra, mata, rouba e ainda dá risada da polícia tem que
ser punido por tudo que ele fez depois de um julgamento, o qual todos devem ter direito.
Acho que excluir o cidadão da sociedade para sempre por um erro que ele cometeu com 16
anos é tirar o direito de alguem ter uma vida digna. Vivemos num país onde alguem que já
foi preso tem muitas portas fechadas. Não acho que enfiar numa jaula com péssimas
condições de vida é uma punição pra um ser humano e não vejo como ela vai tirar alguem do
crime. As penitenciarias devem servir pra reinserção gradual de um preso na sociedade. A
penitenciaria hoje é um lugar de exclusao, quem é preso, é taxado de bandido pra sempre e
perde o direito de reconstruir uma vida digna, por exemplo, são poucas as empresas que
contratam ex-presidiarios. E sobre a redução pra maioridade penal, seria uma discussão
digna, caso não existisse punição pra jovens de 16 a 18 anos, porém existe e se chama
fundação CASA. Acho extremamente válida a discussão sobre o funcionamento dessa
fundação, suas falhas e o que poderia ser feito para que ela funcione. Como também é válida
a discussão de como o sistema penitenciário é ineficaz. Nem o sistema penitenciario
funciona, o que ajudaria levar presos de 16 a 18 anos pra lá. Mas desculpa mesmo pela falta
de educação.

Hugo

17/04/2013 em 19:59

Pena de Morte: No meu primeiro ano da faculdade de direito, meu ilustríssimo professor Dr.
Nivaldo Dóro Jr. disse algo que eu não me esqueço: “”VOCÊ ACHA QUE MOLEQUINHO DE
FAVELA, ENVOLVIDO NO TRÁFICO, SEM PERSPECTIVA, QUE PODE MORRER HOJE OU
AMANHÃ, TANTO FAZ, CUJA PERSPECTIVA DE VIDA É ATÉ UNS 20 ANOS, SE TIVER
SORTE, TEM MEDO DA MORTE? TEM MEDO DE PENAS MAIS DURAS OU PENA DE
MORTE?”ʺ. Como salientado no texto, não é a dureza da pena que inibe a ação criminal, mas
sim a certeza de sua aplicabilidade.

Maioridade Penal: Não é só minha opinião pessoal, mas sim uma lei da natureza: toda ação tem
uma consequência; no caso, se cometeu alguma infração contra à sociedade deve sim ter uma

24 de 123 17/04/2013 21:20


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punição, mas devemos sempre lembrar da verdadeira função da instituição carcerária: reeducar
o preso. Não é simplesmente jogá-lo ao relento e esperar que ele aprenda a lição. Estamos
lidando com humanos e não um cachorrinho de estimação. Deve haver estímulos para que ele
desenvolva seus talentos e intelecto, para que sinta que tem valor como humano, saber que está
vivo e dentro da sociedade.

Outra coisa, falar como se fosse alguém da família é, justamente, lidar com o caso seguindo seus
valores e emoções, e isso o autor procurou evitar. A Justiça não deve agir por impulsos ou
emoções.

Polux

17/04/2013 em 13:35

Resposta
Os Argumentos são realmente bem colocados, no entanto mantenho minha posição a favor da
redução da maioridade penal, se um individuo causa danos a sociedade, não deve permanecer
impune, independente da idade. Não se deve misturar o problema da superlotação dos presídios
com a redução da maioridade penal, são dois problemas, ambos motivados pela ineficiência do
Estado , mas que devem ser resolvidos separadamente, não é por que existe um erro que devemos
deixar outros acontecer. Gostaria que todas as crianças e adolescentes tivessem boa formação,
oportunidades, alternativas ao crime, mas esta não é a nossa realidade. Devemos zelar pela
segurança dos cidadãos de bem, se para isso for necessário privar adolescentes da liberdade, que
seja feito. O Brasil ainda está longe de praticar politicas preventivas e enquanto isso não for possível
acredito que politicas punitivas são sim, melhor do que nada.

Diego TrombeĴa

14/04/2013 em 23:46

Resposta
Diego, os adolescentes não ficam impunes, cumprem medidas socioeducativas de acordo com a
gravidade da infração. Como está na Constituição, todas as pessoas abaixo dos 18 anos devem
ser julgadas, processadas e responsabilizadas com base em uma legislação especial, diferenciada
dos adultos.

vinibocato

15/04/2013 em 1:00

Resposta
Medidas socioeducativas???? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk me polpe!

solange

15/04/2013 em 1:36

Solange, “polpe” é do verbo polpar? (tornar-se polpa?)

vinibocato

15/04/2013 em 11:58

Quero estudo que mostre que, depois dessas medidas socioeducativas eles não se envolvem
mais com a criminalidade… Porque trabalho com criança e Adolescente, e uma base de 20

25 de 123 17/04/2013 21:20


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deles que saem da casa de recuperação 18 voltam com o mesmo ou cometendo outro tipo de
vandalismo e criminalidade… Redução Já.

Marcos Santos

15/04/2013 em 14:59

Muito interessante suas colocações, mas a realidade é que não podemos esperar que os
gráficos do ato infracional se invertam (o que não esta muito difícil de acontecer). Cresci sem
pai, minha mãe era ausente e sofri todos os preconceitos e dificuldades que você possa
imaginar, mas mesmo assim eu sempre quis algo melhor pra minha vida e diante das
dificuldades lutei por isso. O que acontece é que alguns jovens querem uma vida fácil e
infelizmente sabem que possui uma lei que os protegem (é engano nosso achar que eles
desconhecem seus direitos), o rapaz em questão só se entregou porque era menor de idade
do contrário estaríamos procurando – o até hoje.
Se reservaram aos adolescentes o direito e a responsabilidade de voto, ato este que deveria
ser de extrema responsabilidade, porque não de suas infrações? Concordo que deva
prevalecer de acordo com a constituição uma legislação especial e diferenciada, mas que
também seja reformulada.

Gustavo

15/04/2013 em 16:41

Você acha que as medidas socioeducativas são suficientes pra punir um homicídio ?
Me desculpe, mas isso é ter uma visão muito limitada.
Está mais do que certo que o sistema carcerário brasileiro não recupera ninguém. Mas você
já parou pra pensar que existem presos que simplesmente não se recuperam ?
Você acha que prender adolescentes com traços de psicopatia por três anos é suficiente ?
Me desculpe, mas a discussão é muito mais ampla.
O correto seria estabelecer penas maiores de acordo com o delito e encarceramento
permanente para presos que não se adeptam a vida em sociedade.
Pare de culpar apenas o sistema penitenciário e as mazelas sociais. Muitos presos não vão se
recuperar nunca.
E mais uma coisa, a Constituição é bastante falha. Ela também estabelece que todo mundo
tem o direito a vida.

Eduardo Sanchez

15/04/2013 em 23:03

Vinibocato, ficam impunes mesmo. Eu tava tentando achar a notícia de que o moleque de 16
anos foi solto no dia seguinte e saiu rindo pela certeza da impunidade, segundo relato do
delegado, mas não estou achando

Júlio

15/04/2013 em 23:56

Medidas socioeducativas?kkkkkkkkkkkkkkkk Lá eles são tratados com 6 refeições diárias,


desrespeitam os Agentes que nada podem fazer e ainda tem acompanhamentos psicológico,
pedagógicos e psicossocial. E mesmo assim ameaçam um ao outro de morte, isso quando não
estão ameaçando os Agentes. E quando matam alguém lá dentro eles dizem assim: Sou di
menor e di menor não dá nada e ainda ficam rindo. Falo isso por experiência própria,pois

26 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

trabalho com medidas socioeducativas.


Acho que vc meu caro Vinicius bocato, não conhece nem um pouco da realidade e esses
argumentos do seu trabalho são muito fraco, pois é claro que a UNICEF tem o interesse em
manter a idade penal no Brasil da maneira que eles querem. Espero uma melhor reflexão
sua, pois se fosse seu professor te dava zero. Mas se vc me responder, espero que não corrija
os meus erros de português.

Roberto Lamarca Lima

16/04/2013 em 2:51

Que tipo de “medidas socioeducativas”? Surte algum resultado??

Andréa

16/04/2013 em 10:16

Cara.. que loucura… vc. esta dizendo que um homicio não é um crime grave…. Não existem
medidas socio educativas para crimes graves que funcionem. Existem punicões. Medidas
socioeducativas são para ladrão de bolacha no supermercado. Se começarem a aprender
desde cedo que se forem pelo caminho do crime serão punidos de forma exemplar e
vigorosa eles param. O Ser humano é assim. A proposito concordo com você no que diz
respeito a nos mobilizarmos para ter uma fundação casa decente, mas acho que devemos
fazer isso TAMBEM e junto com a redução da maioridade penal.

mtengelmanncos Tengelmann

16/04/2013 em 12:15

Sr. Vinibocato, já acompanhou uma medida socioeducativas.

Fabio Tozarini

16/04/2013 em 13:22

Roberto Lamarca Lima, pra você “medida socioeducativa” é não alimentar e deixar os
agentes espancarem os menores? Acho que um acompanhamento psicológico, pedagógico e
psicossocial tem maiores chances de fazer efeito. Mas assim, eu só acho, pois pelo que o
pessoal tá falando aqui, o certo é enjaular e os menores do mesmo jeito que é feito com os
adultos e deixar o agentes penitenciários aplicar a Lei do Cangaço lá dentro. Devem ter
razão, acho que a maioridade penal tem que ser reduzida, bandido tem que ir pra cadeia,
afinal a cadeia é um excelente meio do estado reformar o individuo excluindo-o socialmente,
dá pra ver os resultados, já que a criminalidade do Brasil está quase zerada.

Hugo

16/04/2013 em 20:11

Pimenta no … dos outros é refresco. Se matou por motivo banal tem que morrer, é uma questão
de justiça.

Damasio Maria Soares

15/04/2013 em 10:07

27 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Resposta
“Olho por olho, dente por dente” Até que TODOS fiquem cegos e banguelas!
Se essa é sua noção de justiça, você nasceu na época errada, cara. Deveria ter nascido em
1780 a.C. na Babilônia, eu quero acreditar que a sociedade evoluiu nesse meio tempo, mas
tem sido cada vez mais dificil…

Pedro Canfora

15/04/2013 em 13:16

Na verdade, a humanidade está regredindo, caro Pedro. Contra uma sociedade que regride,
medidas arcaicas, pois bárbaros só entendem a linguagem da ameaça, como os animais
selvagens não domesticáveis.

Renan

15/04/2013 em 14:46

Bandido bom é bandido morto!!!


Redução da maioridade penal já!!! Pena de morte para crimes hediondos já!!!
Investimento e bom planejamento da educação básica já!!!

Felipe

15/04/2013 em 18:17

Justiça é diferente de vingança social, vai estudar Damasio.

will oliveira

15/04/2013 em 18:29

Pedros, Will e Bocato.


Com certeza, a sociedade evoluiu. É óbvio que o ideal seria atacar a causa, não o efeito;
concentrar as forças e investimentos em educação e formação psicológica das nossas
crianças (para que não se tornem os adolescentes que hoje debatemos se devem ou não ser
responsabilizados criminalmente). Mas não somente isso.
O problema está aí: adolescentes com mentalidade de criminosos, que não respondem por
seus atos, e que praticam crimes com a certeza da impunidade (porque não há medida sócio-
educativa que mude, ou reenquadre, a má personalidade de 100% dos adolescentes; o dano
já foi causado).
Portanto, a ação deveria ser conjunta: investimento em educação e diminuição da
maioridade penal (porque aguardar até que completem 18 anos para que comecem a
responder por seus crimes não se sustenta). Àqueles adolescentes REINCIDENTES cujas
medidas sócio-educativas não surtiram efeitos, cadeia!
Há anos atrás, 03 bandidos armados (entre eles 02 adolescentes) invadiram minha casa…
deram uma gravata em minha mãe (que tem mais de 60 anos) e um soco em seu estômago…
ao pular o muro para pedir socorro, feri meu olho direito e, por muita sorte, não fiquei cego
e não tive seqüelas. Mas a imagem de minha mãe, idosa, se contorcendo de dor, ficou
marcada.
A realidade é essa, e espero que não aconteça o mesmo com vocês para que a enxerguem.
Na situação atual, somente reeducação de base não surte efeito algum quanto aos
adolescentes que não tiveram uma criação responsável.
No Brasil, é preciso sim a redução da maioridade penal. E, na pior das hipóteses, ao menos a

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tentativa de redução seria totalmente válida.

Alexandre Salvador

16/04/2013 em 8:59

Quantas pessoas no Brasil não morre por dia, nas mãos da policia?? o Brasil é o pais onde
tem o maior numero de assassinatos cometidos por policiais. (pra mim isso já é pena de
morte).
A Fundação casa é apenas um nome dado à antiga febem, o sistema penitenciário brasileiro
é fraco, todos sabem que ele “quase” nunca readapta aqueles que passaram por lá, nem faz
com que eles voltem à sociedade como pessoas de bem. Punir, não é o suficiente, afinal de
contas como disse uma garota em um comentário anterior, esses marginais maldosos,
viveram, vivem e viverão, em meio a punições, seja ela por parte de bandidos, policias,
pessoas de bem, etc., ou seja, por toda sociedade.
Vocês não sabem o que acontece quando um “de menor” vai parar em penitenciarias de
adultos, procurem se informar, mas não com intelectuais, carcereiros, padres, pastores, etc.,
mas sim com os próprios, que já passaram por lá.. eles são vitimas de todo tipo de agressão.

gostei muito do seu texto, parabéns vinicius

maicon

16/04/2013 em 18:42

excelente posicionamento com clara e consistente argumentação. meus parabéns

Pedro

15/04/2013 em 16:41

Resposta
A legislação, o sistema penal de uma sociedade tende a ser severo. Priva de liberdade o
sujeito que infringe as leis estabelecidas. Não é apenas educativo ou ressocializante. A pena
tem esse nome porque foi feita para punir. Em alguns países ditos avançados, existe prisão
perpétua e pena de morte. Isso não é vingança social como querem alguns. É o cunho
punitivo da pena. E no Brasil o que existe é a impunidade. Milhares de Leis ineficazes pois a
parte processual admite brechas absurdas, que protelam ou evitam a punição de ricos e
punem ladroes de galinha. Aqueles que infringem as Leis devem ser responsabilizados
conforme seus crimes. Quem mata alguém com requintes de crueldade, e se possui
conhecimento acerca de seu ato, deve ser responsabilizado, sendo apenado com todas os
adjetivos que eivam a pena. Independe de idade, sexo, gênero, cor, raça ou credo.

Alexandre

15/04/2013 em 23:06

Pedros, Will e Bocato.


Com certeza, a sociedade evoluiu. É óbvio que o ideal seria atacar a causa, não o efeito;
concentrar as forças e investimentos em educação e formação psicológica das nossas
crianças (para que não se tornem os adolescentes que hoje debatemos se devem ou não ser
responsabilizados criminalmente). Mas não somente isso.
O problema está aí: adolescentes com mentalidade de criminosos, que não respondem por
seus atos, e que praticam crimes com a certeza da impunidade (porque não há medida sócio-

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

educativa que mude, ou reenquadre, a má personalidade de 100% dos adolescentes; o dano


já foi causado).
Portanto, a ação deveria ser conjunta: investimento em educação e diminuição da
maioridade penal (porque aguardar até que completem 18 anos para que comecem a
responder por seus crimes não se sustenta). Àqueles adolescentes REINCIDENTES cujas
medidas sócio-educativas não surtiram efeitos, cadeia!
Há anos atrás, 03 bandidos armados (entre eles 02 adolescentes) invadiram minha casa…
deram uma gravata em minha mãe (que tem mais de 60 anos) e um soco em seu estômago…
ao pular o muro para pedir socorro, feri meu olho direito e, por muita sorte, não fiquei cego
e não tive seqüelas. Mas a imagem de minha mãe, idosa, se contorcendo de dor, ficou
marcada.
A realidade é essa, e espero que não aconteça o mesmo com vocês para que a enxerguem.
Na situação atual, somente reeducação de base não surte efeito algum quanto aos
adolescentes que não tiveram uma criação responsável.
No Brasil, é preciso sim a redução da maioridade penal. E, na pior das hipóteses, ao menos a
tentativa de redução seria totalmente válida.

Alexandre Salvador

16/04/2013 em 8:57

Concordo com o Alexandre! Quando passamos um problema na pele é que podemos avaliar,
fácil falar de filosofia etc, eu e meus irmãos nascemos na perifeira, passamos fome, fomos
criados apenas pela mãe, e ficamos exposto a todo tipo de violencia, por escolha própria
todos nos formamos, temos família, saímos daquele bairro horrível e todos hoje em dia
moramos bem e temos dignidade, começamos a trabalhar com 13 anos, e ninguém morreu, e
estudávamos a noite, hoje em dia marmanjo de 16 anos não pode trabalhar!!! mas pode
roubar, matar, estuprar, etc!!! Absurdo!!A vida é feita de escolhas, conheço gente da favela,
que queria estudar, e conseguiu, pois correu atrás, lutou!!! Voce escolhe seu caminho, para
laguns será mais dificil, mas se persistir conseguirá! Não tem desculpa..

Andréa

16/04/2013 em 10:24

“cidadãos de bem”…
Este é um dos termos mais fascistas, racista, classista, machista, nazista e outras porcariistas
usados para legitimar estas ideologias nojentas onde certos seres humanos se julgam superiores
a outros!!!
Por que uns se acham dignos de se auto-atribuírem o título de “cidadão de bem” e negar a
outrem???
A redução da maioridade penal interessa às pessoas com as ideologias citadas acima.
Quem realmente sabe se colocar no lugar dos outros e que deseja uma sociedade justa,
igualitária e, quiçá, fraterna, sabe que este discurso fascista é incoerente, egoísta, individualista e
ignorante!!!
Sim, porque tod@s nós nascemos ignorantes, mas temos a vida para aprender a conviver, a ser
feliz, a criar, participar e tudo o mais! Infelizmente tem certas pessoas que decidem que o jeito
delas é o jeito certo e pronto!!! Se pra outra pessoa não deu certo é porque “é sangue ruim
mesmo”, como comentou acima outra facistazinha…
Acho que estas pessoas aí precisam de muito estudo e muita psicoterapia, para aprender a viver
e conviver com as diferenças – porem, nao com as desigualdades!! Porque, na minha percepção,
só pode ser ignorância com rancor, problemas de auto-estima e similares, não entender que
TODAS as pessoas, especialmente quando crianças e adolescentes, precisam ter um ambiente

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

acolhedor, seguro, educativo que oriente, que imponha limites amorosamente e com firmeza,
que estimule a criatividade, o altruísmo, entre outras virtudes para se viver bem consigo mesmo
e com a sociedade na qual convive.
Utópico? claro que é! Quem teve a felicidade de crescer num ambiente assim? Rar@s!!!!
Contudo, em alguns momentos, algumas pessoas e situações signigicativas fizeram a diferença
em nossas vidas, nós “não-infratores”, que nos ajudaram a fazer escolhas que nos afastaram do
mundo do crime.
Mas, alou narcis@s!!! Nem todas as crianças e adolescentes conseguiram obter estas
experiencias significativas como você!!!! Então, parem de ser tão egocêntricos, individualistas,
superficiais e imediatistas e vamos estudar melhor o contexto!!!
Nem cadeia de adulto nem cadeias “kids” ajudam a mudar a situação!!
É preciso sim fazer valer o ECA e a Constituição Federal e não criar outras leis que sirvam para
negar e deslegitimar os direitos conquistados neles, com muita luta por pessoas que não foram
imediatistas como vocês!!!
Se querem rechaçar leis como o ECA e a Constituição, tem que no mínimo, estudar o significado
delas, o contexto da elaboração das mesmas e o porquê e por quem elas tem sido impedidas de
se serem cumpridas de fato!!!
É muita mesquinharia, muita ignorância, muito ódio destilado nesta discussão com intuito de
esmagar @s adolescentes marginais.
Não, não quero adotar nenhum e levar p minha casa… Quero que seja garantida e cumprida
nossa constituição, o ECA, todos os estatutos, o respeito a toda e qualquer pessoa neste mundo.
Também me revolto com esta banalização da violência!…
Mas estas medidas imediatistas, individualistas não mexem nas estruturas mais profundas que
precisam ser transformadas!… Não resolvem os problemas, mas geram outros, além de reforçar
e legitimar as desigualdades e sociais, o racismo, machismo, individualismo e esta grande
hipocrisia de punir aqueles que ja sofrem punições desde antes de nascer…
Se você está irad@ com esta violência extremada que temos vivenciad@, saiba que eu também
estou! E, por isso mesmo, quero mudanças reais, transformadoras, que promovam a paz e não
mais descaso e violência!…
Vamos mudar isso!! Mas vamos mudar estudando, pesquisando, avaliando melhor as estruturas
que causam e promovem toda essa violência e sua banalização!
É preciso atuar na raiz do problema.
Estes discursos inflamados de ódio, por quem se julga ser “cidadão de bem”, é incoerente
demais, será que não dá para perceber??? Querem que haja paz, mas incitam o ódio!…

Vamos usar esse “tico e teco”, minha gente!


E também recomendo psicoterapia, esportes, meditação, espiritualidade e similares para que
esta paz esteja dentro da gente, para querer exigir que ela também aconteça ao nosso redor.
Senão, é pura demagogia…

Abraços!

Patrícia Rodrigues

16/04/2013 em 2:55

Resposta
Parabéns, Patrícia. Eu estava evitando comentar essa questão, mas isso de dividir a
sociedade entre cidadãos “do bem” e “do mal” é um maniqueísmo que simplifica a questão
a um nível quase infantil.

vinibocato

31 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

16/04/2013 em 10:29

excelente!

Renan

16/04/2013 em 10:35

Muito Bom

Manoel

16/04/2013 em 16:00

concordo inteiramente com você Patrícia. Obrigado por ter comentado. Infelizmente
convivemos com pessoas de visão muito curta da realidade. Pessoas que, ironicamente,
criticam a violência, mas são de mente e comportamento truculentos.

Josue Mendonca

16/04/2013 em 22:09

Alexandre Salvador e Andréa:


O fato de sermos contra a redução da maioridade penal, não significa que estejamos
defendendo a violência “causada” por adolescentes. Nem tampouco significa que sejamos
indiferentes a tais crimes e infrações.
Vocês compartilharam episódios dramáticos de suas vidas para justificar seus
posicionamentos. E é compreensível e eu, particularmente, me solidarizo com vcs e com
qualquer pessoa que sofra violência. E, Andréa, você não pode julgar que quem é contra a
redução da maioridade penal nunca tenha sentido na pele a violência, ou, especificamente, a
violência cometida por “menores” de idade que ficaram impunes.
Eu também cresci num ambiente hostil, violento e miserável! E eu senti, e como senti, na
pele o que é ser a “escória” da miséria social – não só econômica, mas das relações sociais,
de humanidade. Foi praticamente um milagre (com algumas réstias de referências positivas
em nossas vidas) que eu e meus irmãos e irmãs não entramos também para o “mundo” do
crime, da prostituição… das drogas algum entrou mas conseguiu sair. Sim, eu acredito em
milagres. E acredito que temos que fazer a nossa parte para que eles aconteçam. Se vocês e
eu e mais um tanto de gente passou por situações dramáticas e nem por isso “saiu
matando”, por que então não fazer a diferença para que outras pessoas também consigam
sair desta armadilha social (cultural, psicossocial)??
Por que agora querer matar física, simbólica ou psicologicamente quem está no olho do
furacão??
Sabe, não to escrevendo isso p também contar minha historia triste e comparar com as suas.
Ao contrário, acho desagradável ter que me expôr assim. Mas, no momento, ta valendo a
pena, se é para mostrar para vocês que nós (que somos contra a redução da maioridade
penal) não vivemos no mundo da fantasia, protegid@s numa bolha das maravilhas e
utopias!!…
Estamos com os pés bem firmes no chão da realidade!!
E por conhecê-la relativamente bem é que sabemos que esta medida é um desvio de foco das
questões mais importantes, que realmente podem transformar este cenário que temos hoje.
É ser levian@, achar que quem está deste lado é insensível aos dramas individuais e sociais.
É o contrário: justamente por nos preocuparmos demasiado com o bem estar de todas as
pessoas, sem distinção, que queremos medidas mais realistas, coerentes e de fato
transformadoras.

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É preciso olhar além.

Patrícia Rodrigues

17/04/2013 em 4:19

Roberto Lamarca Lima, pra você “medida socioeducativa” é não alimentar e deixar os agentes
espancarem os menores? Acho que um acompanhamento psicológico, pedagógico e psicossocial
tem maiores chances de fazer efeito. Mas assim, eu só acho, pois pelo que o pessoal tá falando
aqui, o certo é enjaular e os menores do mesmo jeito que é feito com os adultos e deixar o
agentes penitenciários aplicar a Lei do Cangaço lá dentro. Devem ter razão, acho que a
maioridade penal tem que ser reduzida, bandido tem que ir pra cadeia, afinal a cadeia é um
excelente meio do estado reformar o individuo excluindo-o socialmente, dá pra ver os
resultados, já que a criminalidade do Brasil está quase zerada.

Hugo

16/04/2013 em 20:09

Resposta
Caro Hugo, nunca agredi em meus 5 anos de trabalho um interno, e meus colégas fazem
apenas medidas de contenção e usando a força moderada. Realmente acho que o
acompanhamento no qual vc diz respeito seria a melhor forma de fazer efeito. Mas a grande
questão é: Vc prefere um deliquente solto, matando, roubando, estuprando e vc
comemorando que realmente baixar a maioridade não vai dar resultado em relação à
violência, ou vc prefere que esses que realmente são assassinos fiquem um pouco mais de
tempo para que possam refletir melhor sobre seus atos?
Eu prefiro excluir socialmente um Psicopata do que deixar ele solto cometendo atrocidades
com pessoas inoscentes. Lembresse que vc Senhor Hugo que a vitima pode ser vc ou alguém
de sua família.
E a criminalidade no Brasil nunca vai zerar, porque no Brasil quem fica preso é o Cidadão de
bem e os Bandidos estão soltos, culpa da Legislação que muitos maconheiros que vivem no
mundo da fantasia defendem.

Roberto Lamarca Lima

17/04/2013 em 3:15

Roberto Lamarca Lima, parabéns por não ter agrido alguem, mas grande parte agride, e eu
acho que você é quem está certo. Violencia só gera violencia. “Vc prefere um deliquente
solto, matando, roubando, estuprando e vc comemorando que realmente baixar a
maioridade não vai dar resultado em relação à violência, ou vc prefere que esses que
realmente são assassinos fiquem um pouco mais de tempo para que possam refletir melhor
sobre seus atos?” essa pergunta é bem mais complexa do que um ou outro. Eu prefiro que
ele seja preso e receba acompanhamento psicologico e pedagogico, além de apoio, pra que
possa mudar de vida e depois seja solto e, quando solto, seja incluído pela sociedade. Nao
acho que ele ficar preso 3 ou 30 anos hoje faça alguma diferença, só vai mudar a raiva que
ele vai adquirir dentro de um presídio e depois, numa sociedade que o exclui. Ou você acha
que estamos lidando com criancinhas que a gente poe num canto e fala “pense no que vc
fez?”, se bem que nem com criança isso resolve. Psicopatia é uma condição neurológica que
se for constatada, aí sim, ele deve ser internado numa instituição que cuide desse tipo de
doença. A minoria dos assassinos e estupradores são psicopatas. Mas cara, esse discurso de
que quem fica preso no Brasil é cidadão de bem, é discurso pronto da televisão. Se vc tem
um diploma, vc já recebe outro tratamento. Cidadão de bem pra vc é quem? Porque é muito

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pequena, mas muito pequena mesmo a quantidade de presos inocentes. E garanto pra vc,
que o inocente preso é pobre e é vitima da policia despreparada do país. Os bandidos estão
soltos, realmente estão e estão em brasília. E sobre os maconheiros, eu realmente não
entendi o que você quis dizer.

Hugo

17/04/2013 em 20:14

Diego TrombeĴa, concordo quando você diz que ” não é por que existe um erro que devemos
deixar outros acontecer”
É por isso mesmo que somos CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL!!
Se já é um grande erro termos crianças e adolescentes roubando, matando (se), drogando-se,
respirando violência,miséria, injustiças, marginalidade, fome e tudo o mais que vem neste
pacote maldito… então, em vez de pensar medidas para corrigir estes rumos, estas estruturas,
vocês sugerem PIORAR o que já está péssimo???!!!!
Quer dizer, vamos resolver o grave problema da banalização da violência e da impunidade
colocando mais jovens nas cadeias???? E vamos fazer mais cadeias para que estes jovens se
entulhem, se empilhem, nas celas!… Aliás, “celas”… Pessoas com discurso como o seu não
estão nem aí para recuperar ninguém, né? Sistema penitenciário deve ser um “aterro sanitário
humano”, com pessoas vivas sendo esmagadas e apodrecidas ali! Essa é a verdade!
Aí,vem com esta baita demagogia de que “Gostaria que todas as crianças e adolescentes
tivessem boa formação, oportunidades,”
Pelo menos toma vergonha na cara e assuma o que você pensa de verdade das classes mais
exploradas e marginalizadas!!! Não venha com esse papo furado e demagógico que se importa
com estas crianças e adolescentes!!! SE isso fosse verdade, o restante da sua fala seria coerente
com a causa. Mas NÃO é!!!

O que me cansa é este cinismo!!!


“@s caras” dão a sua contribuição para jogar bastante gente (que não é “de bem”) no “aterro
sanitário humano” e não quer que a coisa cheire mal, para não causar alergia em suas narinas
“do bem”???????!!!!
Ai… desculpem-me!…
Não me aguento com esta farsa, com esta hipocrisia!!!!
Ao menos assuma seu discurso fascista na íntegra e não fique pousando de “bonzinho”!!!
Isso é para vc e tod@s @s demais que estão cantando a mesma “cantilena” de justiça “do
bem”!!!
SE querem justiça, coisa que tod@s nós queremos, então olhem direito para o contexto!
Analisem direito as coisas, as relações causa-efeito- e suas nuances!!!! Porque as relações sociais
não são matemáticas nem contos de fadas!!!

Da para, pelo menos, se enxergarem, antes de apontar para @s outr@s???

Aff…
Falei…

Patrícia Rodrigues

17/04/2013 em 3:43

Resposta
Patricia queria te parabenizar, voce acabou de ultrapassar o texto com o maior número de
merdas nunca ditas antes… pelos seus comentários você deve ser uma daquelas pessoas de
direitos humanos que FODEM com o nosso país!! Meus parabéns!!! A favor da

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impunidade…rs é inacreditavel…

Gustavo

17/04/2013 em 15:40

Belo artigo,isso ira gerar um belo papo com meu professor.

Gabriel Mendes

14/04/2013 em 23:55

Resposta
Espero que renda boas conversas heheh!

vinibocato

15/04/2013 em 1:06

Resposta
Eu estava refletindo mais ou menos por estes princípios. Vc clareou muito mais as minhas idéias, eu
concordo com vc. Agora precisamos encabeçar um movimento para estas mudanças estruturais.
Hoje as escolas passam de ano sem saber nada,não tem mais matérias como: educação cívica,
prendas domesticas, religião etc.Acho que a escola de tempo integral é a sacada, só que no outro
período do ensino tem que ser preenchido com esporte, lazer e que a cç ou o jovem se sintam
integrantes de um processo de aprendizagem e sinta prazer de ficar o dia todo na escola, ela tem
que ser participativa
Outra ponto importante: pagar bem o professor( eu não sou professora, mas reconheço o seu valor)

Maria Jose M. de Carvalho

14/04/2013 em 23:58

Resposta
Pode sonhar isso nunca irá acontecer aqui no Brasil. Essas escolas existem é custam uma
fortuna por mês!

Andréa

16/04/2013 em 10:33

Resposta
Muito bem argumentado. Porém existem muito mais menores de idade nestas condições sócio-
econômicas que nunca cometeram crime nenhum e que estudam e trabalham para tentar melhorar
de vida. Tentar justificar a criminalidade através da pobreza é argumento fraco e também de
palanque político vida “bolsa-família, etc”. O que ocorre é que menores com propensão à
criminalidade sempre vão existir e é muito fácil falar que a prevenção é melhor que a repressão,
mas na maioria dos países em que a criminalidade de menores é baixa há prevenção e
REPRESSÃO, e a repressão é dura. Não acho que reduzir a maioridade penal irá resolver todos os
problemas, mas CERTAMENTE irá desestimular menores infratores. É um absurdo um menor que
tenha sido preso 30-40 vezes por roubo ser libertado por ser menor. Como se roubar fosse algo
banal, como se só ao matar alguém o menor se torna realmente criminoso, o menor que rouba é tão
criminoso quanto aquele que mata não é uma questão de distinção legal, é uma questão de
princípios. Criminoso é criminoso, seja ele ladrão, traficante, sequestrador ou assassino, se tem
idade para cometer o crime tem idade para pagar por ele. E querer justificar que não adianta

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prender porque a cadeia não recupera ninguém é ainda mais absurdo, se a cadeia não reverte a
índole de um criminoso, muito menos a impunidade e a idéia de deixar ele solto na sociedade.

José

15/04/2013 em 1:14

Resposta
José, países como Alemanha e Japão baixaram a maioridade penal e depois se viram obrigados a
aumentar novamente (a Alemanha inclusive possui um sistema especial para presos entre 18 e
21 anos e o Japão aumentou para 20 anos a maioridade penal, isso eu não vejo a grande
imprensa divulgando).

E quanto a desestimular os menores de acordo com o rigor da pena, preferi colocar a opinião de
um especialista respeitado no assunto (Ariel de Castro Neves): “o que inibe o criminoso não é o
tamanho da pena e sim a certeza de punição. No Brasil existe a certeza de impunidade já que
apenas 8% dos homicídios são esclarecidos. Precisamos de reestruturação das polícias
brasileiras e melhoria na atuação e estruturação do Judiciário.”

vinibocato

15/04/2013 em 1:24

Resposta
Cade as fontes? No japão não existe nada disso, independentemente da idade criminoso vai
pra cana. E olha que lá acontece meia dúzia de crimes por ano, bem longe dos 50 mil
cometidos no Brasil.

Damasio Maria Soares

15/04/2013 em 9:58

E as suas fontes, Damasio? Chutômetro não vale.

Antonio

15/04/2013 em 11:13

Sobre o Japão, eu citei no texto o Marcio Widal e postei um link com uma tabela comparativa
entre países, mas basta fazer uma busca no Google que você encontra vários links.

Assim como no Brasil, o Japão tem um sistema próprio para julgar e responsabilizar
adolescentes ABAIXO DOS 20 ANOS: “In Japan, offenders below age 20 are tried in a
family court, rather than in the criminal court system.” (Fonte: Unicef) hĴp://elearning-
events.dit.ie/unicef/html/unit2/2_3_8.htm

O que eu tenho visto muito são as pessoas compartilhando erradamente uma tabela com a
idade MÍNIMA para responder criminalmente (assim como no Brasil a idade mínima é de 12
anos, a partir daí o jovem responde ao ECA).

vinibocato

15/04/2013 em 11:41

E falar de reestruturação das polícias é fácil, mas com o governo que temos e o povo

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ignorante meu amigo, nunca encontraremos o problema raiz.

Henrique de Moraes

16/04/2013 em 0:06

José, você escreveu exatamente o que penso. Não sei se é porque morei toda minha infância e
adolescência em periferias (favelas) e hoje sou formada e trabalho em uma multinacional, que
concordo com a diminuição da maioridade penal. Ou talvez pelo fato de minha mãe não ter tido
pai, nem mãe, vivido de favores, sofrido sérios abusos, passado fome, sendo explorada e hoje
ser uma notável professora da rede pública,que eu concorde com a punição mesmo aos mais
jovens. Frequentemente vemos as crianças reincidentes dando declarações de “Matei mesmo.
Pra ver o corpo cair. Não dá nada pra nóis. Nóis é di menó”. Até o pobre, simples e ignorante
entende bem a legislação e sabe que sairá impune. E o que é pior, aqueles que não tem saída são
usados como escudos por adultos infratores. Recentemente, um amigo que é filiado à torcida
organizada do Atlético Mineiro disse que FREQUENTEMENTE eles intimam os menores de
idade a assumirem seus crimes.

Gostei muito do texto do Vinícius, me trouxe muito o que pensar, mas não podemos nos
comparar com a legislação do 1º mundo, onde criminalidade é menor por saberem que serão
penalizados pelo seu crime. Deve ser uma maravilha morar em um lugar onde a justiça
acontece. E atualmente tenho mais medo dos menores do que dos adultos. Como disse, eles não
tem o que perder e cometem qualquer tipo de barbárie.

A desilgualdade gera sim, maior violência. Mas a impunidade também. Todas as leis criadas
afetam apenas aqueles que às cumprem, mantendo os seres “ordinários” como disse
Raskolnikov, dentro da linha e cada vez mais cerceados. A cada lei criada, a sociedade fica mais
limitada, mas os verdadeiros criminosos, não. É muito triste e sim, mesmo com todos os
argumentos do Vinícius, eu sou à favor da redução, principalmente em casos como estes, em
que o faltavam apenas 3 dias para atingir a maioridade.

Abraços

Clara

15/04/2013 em 15:58

Resposta
Gostei muito do texto de Vinícius e do seu comentário, Clara.
De fato o problema que o Brasil enfrenta não é a redução ou não da maioridade penal, e sim
o cumprimento da legislação com a punição correta para o infrator, seja ele menor ou não.
Essa grande impunidade dos menores não decorre das leis “brandas” e sim do
descumprimento daquilo que o judiciário determina.
Concordo com o Vinícius, estamos desviando o foco do problema, precisamos pedir o
cumprimento da lei e uma reformulação do sistema carcerário. Humanizar os funcionários
para que os detentos possam ser humanizados.

Camila

15/04/2013 em 16:47

Clara, li seu comentário, admiro as conquistas suas e da sua família e respeito muito a sua
opinião. Mas o fato de você ter “vencido na vida” (aliás, isso me lembrou a música Ouro de
tolo, do Raul Seixas) não serve como argumento, já que você é uma exceção (para quem já

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ouviu falar do conceito estatístico de curva normal padrão, diria que você está naquele 5% a
direita do pico). As desigualdades sociais, a falta de apoio familiar e os abusos por parte
daqueles que detém poder influenciam sim no desenvolvimento médio dos jovens
marginalizados. Quanto ao que disse sobre eles não terem “nada a perder”, penso que a
falta de perspectiva por um futuro melhor influencia muito mais do que o número de anos
que o menor ficará preso. Basta fazer um pensamento simples: se as leis e punições são as
mesmas, por que são os jovens de classe baixa quem geralmente comete homicídios e crimes
“hediondos”? (observe que não incluí “furto” e “roubo”, pois a relação destes com a classe
social é bem óbvia) Você, inclusive, reproduziu bem o linguajar destas pessoas no trecho
“Não dá nada pra nóis. Nóis é di menó”. E a resposta está exatamente no fato destes jovens
não verem possibilidade de um futuro digno!! Eles vão para a escola e não aprendem nada
de útil para suas vidas; suas chances de ingressar em uma universidade pública são mínimas;
muitas vezes não são instruídos sobre o que podem fazer para mudar de situação (nem por
família, nem pela escola); e quando completam (se completam) o ciclo escolar, seus destinos
são o mercadinho do bairro, a borracharia da rua ou, quando nada dá certo, a boca de fumo
da esquina. Enfim, eles não “matam mesmo” por conta do tempo que ficarão presos, mas
simplesmente pelo fato de que isso não vai fazer diferença na vida deles, cujo script já é
previamente sabido (nascer, viver excluído da sociedade e morrer antes dos 30). O
importante, nesses casos não é aumentar as penas ou “descer a porrada”, como muitos
defendem, mas sim dar oportunidades concretas de mudança de vida e orientá-los para isso!
Não podemos mais olhar para as leis como uma mera “punição”, pois isso nada mais é do
que vingança travestida de justiça (como diria senhor Miyagi, “se quer vingar-se, comece
cavando duas covas: uma para você e outra para seu inimigo). A fundação casa deve servir
para recuperação do indivíduo e reintegração na sociedade… não para “fazer com que
paguem pelos seus atos”

Hérico

15/04/2013 em 21:41

Eu acho que se os crimes são de mesmo grau, são tão brutais, tão chocantes quanto e com tanto
sangue frio quanto o mínimo é a pena máxima, pois quem acaba com todas as perspectivas de vida
de quem morre deve ser na mesma moeda para o homicida.

Alessandro Capestrani Guastelli

15/04/2013 em 2:47

Resposta
concordo com você Hérico! Obrigado por ter comentado

Josue Mendonca

16/04/2013 em 22:13

Resposta
Muito lúcido Hérico!
Também agradeço sua reflexão e partilha conosco!

Patrícia Rodrigues

17/04/2013 em 4:28

Vinobocato, parabéns pelo artigo, mas sou a favor da redução da maioridade penal.

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Vamos por parte:

1. A questão não é resolver o problema da criminalidade com a redução da maioridade penal e sim
imputar penas mais severas para os crimes cometidos por menores. Eu sou a favor da redução para
16 anos.

2. A redução da criminalidade continua sendo outro problema a ser resolvido, não devemos
misturar os problemas, ou seja, deixa de fazer um, por causa do outro.

3. Recuperação dos Marginalizados é outro problema que não exclui a necessidade de imputar
penas mais severas;

Dentro ainda do contexto da recuperação, o Sistema Carcerário está obsoleto e na prática poucos
são recuperados, na verdade muitos dos que são recuperados vem de trabalhos feitos por igrejas.

E quem disse que é preciso colocar o menor no mesmo sistema carcerário? Que se faça valer o
artigo 7, inciso XLVIII diz que: a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de
acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado.

Deve-se ser criado um Sistema Carcerário Especial, onde ficaram os menores que cometeram os
crimes mais graves e cumpram as mesmas penas estabelecidas para os maiores de 18 anos.

Poderiam estabelecer uma idade para transferência para presídio comum como, por exemplo, 21
anos, ou seja, se após os 21 ainda tivesse cumprindo a pena, o mesmo seria transferido para um
Presídio comum. Esse lapso temporal ser-lhe-ia suficiente medidas socio-educativas na tentativa de
mudar o seu caráter.

Existindo a necessidade de transferência com 21 anos, o mesmo já teria uma idade avançada e
acabaria com a conversa temerária de misturá-los com adultos.

4. O Gráfico do ILANUD não representa a gravidade dos crimes, apenas ilude os que não
conhecem, pois são palavras sutis.

Quem disse que Roubo não é grave? Veja abaixo a definição de Roubo pelo código penal:

“Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa,
ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”

Grave ameaça, pode ser uma arma colocada em sua cabeça ou outra parte do corpo e que por
algum motivo não levou a um latrocínio (roubo seguido de morte). Ah! o Roubo pode ser pior,
mesmo que não aconteça o assassinato, de um Roubo pode derivar uma Lesão corporal de
Natureza Grave.

Na minha concepção, deve-se computar os 34% desse gráfico como crimes graves.

Ainda no gráfico da ILANUD quanto das Lesões Corporais são de Natureza Grave?

Conclusão, esse gráfico da ILANUD não me ILUDE.

5. Realmente, uma Lei reduzindo a maioridade penal seria inconstitucional se não for mudada a
Constituição. Contudo, onde é que está escrito que é Clausula Pétrea?

De onde o jurista Damásio de Jesus tirou que isso é Clausula Pétrea? O engraçado é que no texto
que você link ao seu artigo, é apresentada uma opinião (ele acha). Contudo é lamentável que um
Jurista ficar no achismo e passar uma informação equivocada (no meu ponto de vista)

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Vamos para a Constituição onde o Artigo 60, parágrafo 4 diz que:

§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais

O Jurista possivelmente se apega ao inciso IV.

Quem tiver paciência, os direitos e garantias individuais estão estabelecidos no Título II – Dos
Direitos e Garantias Fundamentais, onde logo no seu Capitulo I estabelece os Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos.

O Título II da constituição compreende os artigos 5 ao 17 e em nenhum desses artigos existe texto


proibindo a imputabilidade penal. Penso que o Jurista (segundo o texto) ficou no achismo, pois
conforme o ditado popular – Cabeça de Juiz e Bunda de Neném ….

Então, vamos esquecer o achismo e a priori não é clausula pétrea, ou seja, não é necessário
convocar Assembleia Constituinte para mudar a maioridade penal. Se fosse preciso Assembleia
Constituinte tenha certeza meu que isso nunca iria acontecer, visto que em uma Assembleia
Constituinte os Poderes Judiciário e Executivo ficam vulneráveis e pode-se mudar toda a
constituição.

Assembleia Constituinte só acontece em períodos em regimes imperialistas, ditatoriais ou logo após


um desses regimes, como foi o caso na nossa Constituição que foi promulgada em 1988, após a
Ditadura Militar.

Uma mudança no Código Penal pode sim ser Inconstitucional de não for mudado o artigo 228 da
constituição federal

“Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da
legislação especial.”

O Jurista, acha que é Clausula Pétrea, por causa do artigo 228, mas a rigor não é! Mas não impede
que alguém entre com ação no STF.

6. Na minha concepção, um menor de 16, 17 anos tem plenas condições de responder pelos seus
atos como já responde pelo ECA, mas a sociedade que mais rigor.

7. Aumentar o rigor não exclui o dever do Estado de oferecer uma melhor Educação, Saúde entre
outros direitos e garantias fundamentais.

Albert Lino Campos

15/04/2013 em 7:27

Resposta
Parabéns pelos argumentos bem colocados.

Damasio Maria Soares

15/04/2013 em 10:08

Resposta

40 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Concordo com os argumentos. Se tem condições de pegar uma arma e dar um tiro na cabeça
de um pai de familia, um estudante ou seja lá quem for, que tenha condições de responder e
pagar por isso.

Vanessa

15/04/2013 em 12:05

Albert, não é mero achismo do Damasio de Jesus, tem aos montes em estudos e links no Google
(embora ainda sejam alvo de polêmica entre juristas):

hĴp://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-clausula-petrea-da-maioridade-penal,31379.html

hĴp://www.abcdodireito.com.br/2013/01/a-impossibilidade-da-reducao-da-maioridade-penal-
no-brasil-.html

vinibocato

15/04/2013 em 11:55

Resposta
Vinibocato, vou continuar acreditando que é achismo, pois eles se apegam na Convenção
das Nações Unidas de Direito da Criança a qual o Brasil faz parte, mas eles não dizem que a
Convenção deixa o País livre para decidir a Maioridade Civil e Penal, ou seja, os Juristas
estão em um discurso desonesto, pois se a Convenção permite o País Membro decidir sobre
a maioridade, como isso é Clausula Pétrea?

Então! Querem pregar o que eles gostariam e não o que é realmente. Mesmo alguns
doutrinadores dizendo que é Clausula Pétrea, entendo isso que é a vontade deles. Tomara
que não seja a vontade do STF, pois se eles aceitarem uma ação dessa estaremos em um País
sem Leis e sim apenas com a vontade dos Juízes.

Vinibocato, apesar de discordar da sua opinião sobre a maioridade penal, o seu blog já está
nos meus favoritos, pois gostei da forma em que abordou o tema.

Não estou aqui dizendo que não é preciso fazer medidas socio-educaticas, na verdade essas
medidas tem que ser feitas antes do menor entrar para o mundo do crime, mas não vamos
tampar uma necessidade com outra.

Acho que a redução da maioridade penal pode ser flexibilizada, pode ter um dispositivo que
permita o Juiz decidir por Casa de Recuperação ou Pelo Sistema Carcerário. O que não pode
é continuar do jeito que está.

E como já disse o gráfico realizado pelo ILANUD não me ILUDE. Pois Roubo é gravíssimo e
querem colocar com uma coisa simples. Não estou falando de Furto.
Vale lembra que roubo é feito mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de
havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.

Albert Lino Campos

15/04/2013 em 14:18

Parabéns pela resposta! De qq forma uma emenda para redução da maioridade penal não seria
tendente a abolir direitos e garantias individuais. Não se está extinguindo a menoridade penal,
mas apenas adaptando o seu âmbito, o que é completamente diferente. Afirmar que é

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

inconstitucional é apenas uma forma de não discutir essa questão.

claudio/niterói

15/04/2013 em 13:31

Resposta
Claudio,

discurso de inconstitucionalidade é um discurso de quem se faz de Ingênuo, como se os


Legisladores não fosse mudar a Constituição para isso valer. Se os Legisladores mudasse
apenas o Código Penal, pode mandar fechar o Congresso e deixar para o povo legislar.

Pior que o discurso de inconstitucionalidade é o discurso de alguns Juristas, onde dizem ser
Clausula Pétrea, ou seja, querem impedir que se inicie o processo.

Acabei de responder para o vinebocato que a Convenção das Nações Unidas de Direito da
Criança da qual o Brasil é país membro, permite que cada país defina a maioridade Penal,
mesmo na Convenção ter normatizado 18 anos como o “ideal”.

Albert Lino Campos

15/04/2013 em 14:30

Excelentes argumentos, concordo em numero gênero e grau contigo Albert.

Vinibocato defende com muita propriedade o assunto, mas me pergunto, já passou por uma
situação dessa ou com alguém próximo? Você sabe o que é ser agredido por um pequeno
delinquente com uma arma na mão? E o policial falar para ti que se leva-lo preso ele irá voltar
para mata-lo na primeira oportunidade?

Victor W. Shtorache

15/04/2013 em 17:11

Resposta
Victor, eu já passei por situação bastante parecida, duas vezes. Este seu comentário, no
entanto, reafirma a ideia de que não é justiça que se procura, mas uma vingança
institucionalizada, já que está tentando se basear a decisão no sentimento de ter passado
pela situação, ou tê-lo feito alguém muito próximo. Não se pode decidir com base em
sentimentos.

Nina

15/04/2013 em 18:03

Estão chovendo comentários aqui de “e se fosse com alguém da tua família”? É justamente
pra isso que escrevi o texto, não podemos fazer leis baseados na emoção ou na exceção (foi
demonstrado que casos de latrocínio e homicídio não chegam a 2%).

vinibocato

15/04/2013 em 18:06

BELÍSSIMA RESPOSTA E ESCLARECEDORA.POR SUA VEZ.

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mustafadjou

15/04/2013 em 21:18

Resposta
Nossa política é a mais criminosa que existe e não tem punição pra eles, acho que vc está certo e
educar está cada dia mais difícil, as leis da impunidade só crescem deixando-nos de mãos atadas. O
que precisa mesmo é mudar por completo a política desse nosso País. Amo meu país, mas gostaria
que ele fosse um país honesto.

Lenise Canova

15/04/2013 em 8:38

Resposta
parabens pelo artigo

Rafael Hugo CovaĴi

15/04/2013 em 9:07

Resposta
Caro Bocato,
Só tenho uma sugestão para você: identificar dados mais recentes sobre o fenômeno. Nós
utilizávamos (entre 2002 e 2006) esses dados do ILANUD e outros que nós mesmos produzimos em
2002 (IPEA e SEDH). Nós precisamos de dados mais atualizados, pois o perfil da juventude mudou
muito e da violência também.
Eu trabalhei alguns anos com essa questão e ajudei a elaborar o SINASE, que ficou pronto em 2006.
Foi o caso do João Hélio que forçou o governo federal a encaminhar o Projeto de Lei que resultado
no SINASE em 2012, uma vez que a bandeira do rebaixamento da idade penal reacendeu naquele
momento, como parece que está acontecendo novamente. No entanto, os governos não tem feito
nada para implementar o SINASE. Portanto, concordo com a sua linha de pensamento, no entanto
acredito que é necessário um regime especial, que não é o sistema penitenciário existente, para
atendimento dos jovens entre 15 e 24 anos. Não se deve misturar esses jovens com aqueles entre 12
e 15 incompletos, assim como não se deve misturar os entre 15 e 24 com os adultos. Os jovens nessa
faixa etária precisam de um processo de recuperação de escolaridade, ações socioeducativas,
pedagógicas etc. Coisas que são muito mais difíceis de se fazerem com os jovens acima de 24 que já
estão altamente comprometidos com o crime.
um abraço

PAULO MARQUES

15/04/2013 em 9:35

Resposta
Meu Rapaz, se imprimirmos estes levantamentos em um papel, este papel, não serve nem para
enxugar o sangue na porta da entrada do prédio onde ocorreu o crime!!!

Você tem apenas 25 anos, e de vida, e Viver a Vida, eu posso lhe afirmar com todas as letras, você
ainda tem que comer muito arroz e feijão….

Mesmo que 99% dos infratores cometam somente latrocínios, pequenos crimes, estes são somente,
adubos, para as ideias e estratégias do Crime Organizado,

Enquanto ficarmos somente levantando dados depois da Merda Feita, ficaremos eternamente

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

enxugando gelo..

Neste Pais, enquanto não houver ação, teremos mais e mais e mais e mais e mais… situações iguais
e piores a esta, A Redução deve sim acontecer até para o Bem dos 99% dos pequenos infratores..

Pois esta muito fácil para os Juristas, Governo deixar do jeito que esta, e a Estatística, sobre o ” Já
Ocorrido” é a MULETA, da Incompetência, do Descaso, pois joga-se para Classe Média Resolver..

Rifas, Teletons, Criança Esperança, e tantos outros artifícios que no fundo somente servem de tapa
buraco para o Governo sair bem na Fita….

Ou passamos a ter posturas ” Radicais” para combater este ” Desgoverno”, esta Falta de Respeito,
ou teremos que conviver com a ” Sorte” de não se deparar com um assaltante com uma arma na
Mão, seja ele de 12 anos seja de 90 anos….

Como não gosto de somente falar sobre fato ocorrido, e sim de buscar soluções

Fica aqui o que eu já estou fazendo!!!!!!

Enquanto não se tomar ações concretas [ isto independentemente de opções partidárias], Meu
Voto a cada eleição “É NULO…. Não entro em nenhuma campanha por arrecadação vindo do
Mídia Televisiva,

Ajudamos ao próximo primeiramente lhe dando Dignidade… e não esmolas

Ação meu caro, Blá, Blá, Blá somente vai continuar facilitando a entrada e Armas, Negociatas em
Brasília, e Imposto sobre a Classe Média…

Edison Dorea

15/04/2013 em 10:16

Resposta
Concordo!

Andréa

16/04/2013 em 10:50

Resposta
Meu amigo, você quer que se faça o que ? reduzir a criminalidade diminuindo a idade pra
pena vai adiantar ? vai ler um pouco de história, tipo um Foucault, e vai ver que se faziam
coisas bem mais barbaras e por menos coisas e o que adiantou ? me responde essa !!!

Leandro Biciato

16/04/2013 em 20:41

Meus parabéns Vinícius, gostei bastante da forma como expôs tuas ideias e principalmente pela
quantidade de crítica que recebeu por ela, suponho que tenha “mexido” com o “imediatismo” dos
leitores. Tomar medicamentos para aliviar uma dor só mascara o problema e não adianta de nada se
você não souber qual a causa dele para poder enfim “cura-ló” de vez!

Moiziana Santana

15/04/2013 em 10:50

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Resposta
Moiziana, não se engane. A grande maioria conhece as causas do problema. Creio que seu erro
seja enxergar a ignorância onde não existe, caracterizando a soberba. Como foi colocado, aplicar
uma riogorosidade maior contra o crime não significa a solução do problema, mas será um fator
desestimulante diante do aumento de menores envolvidos em crimes. Além disso, a combinação
de tal medida juntamente com medidas socioeducativas seria algo a se exigir. Não cabe a nós
compensar um erro pelas injustiças sociais a quais todos estão submetidos. Isso é perigoso e
coloca em risco a vida de muitas pessoas.

Renan

15/04/2013 em 16:07

Resposta
Parabéns pelos argumentos… o problema é que impera em nosso país a mentalidade de que é mais
fácil punir do que educar e recuperar.

Priscila Branger (@priiscbranger)

15/04/2013 em 11:08

Resposta
Pois uma grande verdade, e sempre será a verdade que imperará em qualquer lugar do mundo,
é mais fácil punir. Mas há controvérsias, visto que a punição também é uma forma de educar e
recuperar. O problema maior em nosso país é achar questões simplesmente para haver um
parecer contra, sem responsabilidade social e o verdadeiro compromisso para com o bem-estar
de todos os indivíduos. Por isso é muito fácil achar especialista dando opiniões, mergulhados em
vidas depressivas e nada exemplares, pois sua posição, no fundo, não é realmente verdadeira,
mas apenas uma forma de se mostrar, de certa forma muito ligada a soberba do que ao
compromisso.

Renan

15/04/2013 em 16:25

Resposta
Muito bonito o artigo, o discurso, a retórica. Típico de quem conhece a realidade através dos artigos
de internet, jornais. Não conhece a dureza da realidade de quem passou por experiências desse
tipo. Aposto que sua opinião vai mudar meu chapa quando um dia voce, ou sua esposa, ou filho ou
mãe for vítima de um assassino desses. Concordo num ponto. Reduzir a maioridade não vai
resolver o problema da violência, pois onde há ser humano, sempre vai existir problema, conflito,
de maneira que essa maioridade deveria ser reduzida para 14 anos. O grande problema desse país e
dessa ideologia esquerdista se chama impunidade. O assassino atirou no rapaz porque tinha
consciência que as consequencias seriam mínimas. Os pontos que voce defende são débeis. Alguém
comentou: tem dinheiro pra construir estrutura pra copa e não tem pra cuidar da banda podre
dessa sociedade. Esse código penal deve ser reformado: maioridade penal, lei de progressão de
regimes…é claro que a redução é só um dos pontos que devem revistos, entre muitos outros. Existe
muita gente que mora em favela, tem familia desestruturada, mas decide não trilhar pelo caminho
da bandidagem. Então meu caro, esse discurso é antigo, e esses pontos que voce defende é que
nem resolvem e nem amenizam o problema.

Jose Alan

15/04/2013 em 11:43

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Resposta
Concordo plenamente!
Mais: tirado do texto: ” Em linhas gerais, o adolescente infrator é de baixa renda, tem muitos
irmãos e os pais dificilmente conseguem sustentar e dar a educação ideal a todos (longe disso).”
Então seremos responsáveis pela irresponsabilidade dos outros?

claudio/niterói

15/04/2013 em 13:34

Resposta
Perfeito José Alan,

É muito Blá, Blá,Blá

E nada de ação concreta, e como o problema é mais Político [ são eles que deveriam tomar a
frente e revisar o código penal e outras medidas para começar a resolver o problema], temos sim
é que intimidar os políticos..

E Só se intimida ameaçando o voto a favor deles [ seja quem for],, 2014 está logo ai, é só se criar
uma onda de consentização pelo voto “NULO”, aos que aí estão não representam nossas ideias,
o projeto para uma revisão do código penal, tem que ser apartidário.

Edison Dorea

15/04/2013 em 18:10

Resposta
Parabéns,

Sinceramente vc deu uma aula de criminologia apontando as causas da incidência do menor ao


crime, falou de algumas teorias, caraa, excelente!!!!!
O que me assusta é ler aos comentários e associarem isso ao comunismo, já vi diversas vezes esse
tipo de comentário, e também pessoas tratando a JUSTIÇA como sinônimo de vingança. Talvez eles
tenham que ler um pouco sobre Beccaria, Foucault, entre outros. Mas pelo menos vc esta tentando
mudar o conceito deste populismo penal.

Marcelo

15/04/2013 em 11:56

Resposta
Qualquer problema desse nível há que se pensar na solução a curto, médio e longo prazo,
entretanto, o artigo faz apenas uma reflexão para uma SOLUÇÃO A LONGO PRAZO.

A curto prazo e até para progredirmos como mundo civilizado, HÁ QUE HAVER PUNIÇÃO
EFETIVA. Não podemos premiar o bandido juvenil. Essas benesses só servem ao crime organizado,
NÃO À SOCIEDADE, que clama por SEGURANÇA PÚBLICA EFICIENTE E PUNIÇÃO
EFETIVA.

Não se cogita falar em calor do momento debate em razão do recente episódio que vitimou o jovem
paulistano, mas EVITAR NOVAS TRAGÉDIAS.

Pela CASSAÇÃO DA LICENÇA PARA MATAR ao jovem brasileiro aos 14 ANOS!

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Pela vida!

Célia Marcondes

Célia Marcondes

15/04/2013 em 12:14

Resposta
melhor seria se matássemos esses menores, e pronto, afinal quem se importa com lixo de
periferia?
nos paises civilizados os grupos de extermínios foram efetivos, o problema da crise atual na
europa são os imigrantes.

Matheus Paginnato

15/04/2013 em 12:59

Resposta
Após ler todos os relatos, continuo com a minha opinião, sou a favor da redução da idade para 14
anos. Nesta semana meu filho maior de idade foi assaltado por dois individuos, ele reagiu,
chegaram mais três, os vizinhos chamaram a policia. Eles fugiram, ficou dois, já que um estava
machucado na perna e não conseguiu correr, como eram menor, foram para a DP…em seguida
chegaram os responsáveis, eles sairam juntos, e agora, quem deve ter cuidado na rua.

Elinton Vasconcelos

15/04/2013 em 12:22

Resposta
Infelizmente amigo, vocês!!! Como já disse, só quem já passou por isso pode dizer como é o
sofrimento, ficar na mão, sob constante ameaça de um desclassificado desses chegar e sem mais
nem menos te dar um tiro!!! Banalização da vida…absurdo

Andréa

16/04/2013 em 10:55

Resposta
Gostaria que os que concordam com o autor, lessem o artigo posto a seguir, e cada qual tire suas
conclusões:

hĴp://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-era-dos-indecorosos-menos-de-uma-semana-depois-
o-assassino-de-victor-hugo-deppman-ja-tem-mais-advogados-nos-jornais-do-que-a-familia-
do-morto-ou-a-morte-e-a-morte-de-victor-hugo/

Jose Alan

15/04/2013 em 12:23

Resposta
E você tem coragem de indicar um texto da revista Veja?

Juliana

15/04/2013 em 17:31

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Resposta
E isso é argumento, Juliana?

André

15/04/2013 em 22:14

É argumento sim. Um texto que está numa revista totalmente sem credibilidade perde
totalmente sua credibilidade. Agora, se pra você a Veja tem credibilidade, eu já paro por aqui
e perco totalmente a fé que eu tinha humanidade.

Hugo

16/04/2013 em 20:49

Eu tirei a conclusão de que o Reinaldo Azevedo é uma aberração moral. Cada vez que leio um
“artigo” dele, minha indignação com essa aberração da natureza aumenta.

Boni

16/04/2013 em 20:17

Resposta
Mudei minha opinião graças a esse texto! Nunca tinha lido argumentos tao sólidos! Arrasou!

Leticia

15/04/2013 em 12:36

Resposta
Ótimo argumento, mas sou a favor da redução da maioridde penal! Acho que se a pessoa tem a
capacidade de cometer um crime, tem capacidade de responder por ele… e independente se for
homicidio, roubo, furto, tem que pagar pelo que fez, se só roubar, e não matar, tem que pagar pelo
que fez do mesmo jeito! Com certeza, para que o aumento da maioridade penal aconteça, o sistema
carcerario teria que mudar, mas para um país que gasta bilhoes em estadios, para a Copa do
Mundo, não vai ter problemas pra resolver essa situação! Acho que a mentalidade do brasileiro em
relação aos menos favorecidos, tinha que mudar, parar de tratá-los como pobres coitados, a partir
dai, conseguimos mudar o resto!

Luisa Borges Vanni

15/04/2013 em 12:52

Resposta
Vinicius, parabéns pelo texto lúcido.

Uma coisa que poderia reforçar(ou não) o seu primeiro argumento é comparar com estatísticas de
homicídio de adultos. São maiores ou menores?

Agora quanto aos comentários… fico chocado com a quantidade de trolls(?) da vida real. Eu
realmente me pergunto se isso o que eles falam é pra valer(e o pior é que deve ser). Uma sequência
de redundâncias de tudo quanto é argumentos “à lá Datena” para resolver essas questões. Vejo
agora o quão perigoso são esses programas de tv idiotas.

Felizmente, você parece ser resistente a esses bufões da internet, do not feed the trolls!

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Alexandre

15/04/2013 em 12:54

Resposta
Muita teoria, muita numeralha, mas pouca coisa realmente prática, para não dizer nada. O texto
serve para discutir a questão na academia ou no núcleo de estudos da violência da USP, mas
contribui pouco para a questão fundamental, que é o avanço dos crimes praticados por menores de
idade em São Paulo, em grande parte dos casos de maneira deliberada, já que a lei é mais branda. A
questão das causas da violência é discutida há mais de 50 anos no país e as coisas só pioraram. E é
preciso encarar com reservas as tais “tendências internacionais” ao se lidar com a questão. Não
estou convicto de que a redução simples da maioridade penal é a solução, ainda mais
desacompanhada de outras medidas de caráter legal, social e econômico para ao menos reduzir as
possibilidades de um jovem cair no crime. Entretanto, dizer que não é a solução, pura e
simplesmente baseado em números frios e conceitos sociológicos usados para provar o que autor
quer, tampouco ajuda.

Marcelo Moreira

15/04/2013 em 13:12

Resposta
Concordo com você, cara. Ainda mais quando vc diz sobre os números. Pra mim, estatística é o
pior tipo de argumento que existe, pois estatística é algo manipulável e que mascara a realidade.
Porém, também acho que redução da maioridade penal não deveria ser vista como solução
porque o problema não é simplesmente impunidade. Até porque 3 anos na fundação CASA é
sim uma punição, o problema é que essa punição no Brasil é simplesmente retirar o cidadão da
sociedade e devolvê-lo do mesmo jeito após 3 anos ou seja lá quanto tempo, muitas vezes até
pior de como voltou. O sistema penitenciário é ineficaz, seja pra jovens ou pra adultos.
Independente de como alguém de 17 anos é classificado, ele será punido de forma ineficaz no
país do jeito que está.

Hugo

17/04/2013 em 20:25

Resposta
Concordo com tudo em seu texto, Vinicius, mas tenho um ponto a frisar. Acredito que para
latrocínios e assassinatos a história deva ser diferente, a medida aplicada deve ser outra. Apesar
deles serem minoria entre os crimes cometidos por menores que estão na Fundação Casa, são os
que causam maiores danos.

E nessas horas é importante agir com punição, além de prevenção. Um assassino aos 18 responderá
por seu crime e pagará por ele. Um assassino aos 17 passa por medidas socioeducativas por 3 anos
e está livre novamente. Mas o crime que ele cometeu, e tinha plena consciência do que estava
fazendo, deixou marcas pra sempre.

Marçal

15/04/2013 em 13:14

Resposta
Vinícius, sou jornalista também e fico muito feliz por saber que existem jovens que pensam assim.
Sou da mesmíssima opinião e ficou chocada com tanta gente ignorante, que acha que colocar

49 de 123 17/04/2013 21:20


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jovens na cadeia vai resolver o problema. E fico mais triste de ver o quanto as pessoas não se
incomodam com os outros. Ninguém pensa no que fez aquela criança chegar ao ponto de assaltar
ou roubar com 12, 13 anos. Ninguém pensa no quanto aquela criança sofreu até chegar ao crime,
que ela nunca teve amor, o que ela viu de ruim na vida. Fico um pouco mais esperançosa sabendo
que ainda tem gente consciente e preocupada com o ser humano.

viviane gardini

15/04/2013 em 13:29

Resposta
É equivocado generalizar que todos os seus opositores colocam que tal medida é a solução para
o fim da violência… O a maioria frisa o aumento da rigorosidade da pena para o crime,
paralelamente com a tomada de medidas socioeducativas. O que não pode se aceitar é que fique
caracterizada a impunidade. Não se pode colocar que seus opositores não pensam nos fatores
socioeconômicos que levaram tal menor a cometer crimes? Graças a distorções de colocações é
que se alimenta a impunidade e a ignorância. Para quem se diz jornalista, ainda deve melhorar
muito, pois generalizar opiniões para fortalecer alguma colocação, principalmente de algo que
aparentemente não concorda, não combina com o jornalismo.

Renan

15/04/2013 em 15:30

Resposta
Renan, este é meu pensamento também. Fazem distorções como se fossemos menos
inteligente por querer mais rigor nas penas e esquecem que grande parte que quer mais rigor
também defende as medidas sócio-educativas.

Albert Lino Campos

15/04/2013 em 15:53

Então leva p/ sua casa “essas crianças”, o dia que algo horrível acontecer na sua família quero
ver todo esse teu altruísmo e amor…fácil falar.

Andréa

16/04/2013 em 10:59

Resposta
A solução é complexa, é uma equação de varias icognitas, sendo uma delas a redução da
maioridade. Ajudaria bastante: boa educação de berço, boa educação escolar e punição por
evetual crime! Sim, muitos deles devem ter sofridos, então pode justificar o crime? Vou matar o
vizinho da esquerda porque o da direita me ameaçou de morte?

jcxavier

16/04/2013 em 16:49

Resposta
Então “tá”. Como menor mata pouco eles podem roubar, invadir residências mas sempre
acompanhados de adulto. Viu? Assim, se alguém morrer a estatística se volta para o adulto. Tá
certo!

50 de 123 17/04/2013 21:20


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O texto é excelente mas não me convenceu e nem convence mais ninguém.

Celso Monteiro

15/04/2013 em 13:30

Resposta
Ótimo artigo, parabéns.

Sou acadêmico de Direito e não sou a favor da redução da maioridade penal, isso só irá aumentar o
problema, no Brasil, os sistemas prisionais não tem caráter de punição para o criminoso, e sim, de
ensino para o crime, imagine um menor com 16 anos no meio desses criminosos?
Ele não iria sair de lá reeducado, mas sim, um criminoso nato.

Em alguns países, como o próprio Estados Unidos, menores que cometem crimes mais graves,
dependendo do ato delituoso, respondem como maiores, e são punidos como maiores, há uma
flexibilidade da Lei, e não uma proteção para o menor infrator como aqui feito no ECA.

Se pudesse incluir isto no seu artigo, e mostrar mais ainda a população de que é possível punir
alguns jovens infratores, pois eles são sim, responsáveis pelos seus atos, muitos com 16 anos para
cima, sabem o que é transar, e não sabem o que é matar?
Eles, sabem o que é certo, e errado. No caso, o infrator sabia o que estava fazendo com aquela arma
na mão, e o que iria fazer, roubar.

É preciso reeducar a população, e faze-lá pensar, antes de agir contra ela mesma.

Não é necessária passeatas contra a redução da maioridade penal, mas sim, por um movimento em
que o menor infrator poderá responder como maior em alguns casos de delitos mais graves.

Não devemos apenas nos ater no que está escrito na letra da norma penal, que é mais antiga do
que muitos nós aqui que estamos comentamos, mas, nós devemos flexibilizar a norma penal, pois o
tempo passa, os crimes mudam, os infratos sabem as falhas da Leu, e se aproveitam dela.

Então caro autor, eu peço ao Senhor, encarecidamente, de que peça aos seus amigos revoltados, de
que não façam passeatas para a redução da maioridade penal, e sim, do menor responder como
maior em alguns casos.

Vocês será a imprensa de amanhã, e a imprensa tem uma enorme força em relação a população.

Por um Brasil melhor.

Thiago Martins

15/04/2013 em 13:30

Resposta
Thiago, acho até justa sua sugestão, mas, em termos práticos, em nosso país, não consigo
enxergar agilidade nessa flexibilização. As questões burocráticas são empecilhos no país. Sem
considerar a flexibilidade, nossa justiça já caminha a passos lentos nesses tempos. Com a
flexibilidade, então, engessaria ainda mais nosso sistema. Creio que a intenção é torná-la mais
ágil e eficiente, e com menos nuances e possibilidades de brechas para exceções injustas. De
qualquer forma, uma rigorosidade maior na penalidade não impediria a possibilidade de se
recorrer a instâncias superiores.

Renan

51 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

15/04/2013 em 16:20

Resposta
Está correta a tua leitura, Vinícius, mas até que se resolva os problemas sociais que temos e
sabemos que não são pouco, algo precisa ser feito. Só a diminuição da maioridade penal não resolve
o todo, mas pode resolver boa parte do problema. Se tivéssemos mais educação, mais polícia, mais
políticos sérios, seria diferente. Mas infelizmente não temos. A própria mídia, a eletrônica
principalmente, se limita a discutir o assunto de forma rasa. Fala-se de desarmamento, mas os
índices de criminalidade estão aí. “Mortes por arma de fogo em 2011: Austrália:35,
Inglaterra+Irlanda:39, Alemanha:194, Canadá:200, EUA:9.484, Brasil:35.556.” (Fonte: Ricardo
Amorim – economista)
Aguardar que tenhamos uma sociedade mais justa vai custar muito tempo e fatalmente muito mais
vidas inocentes. Que sejam feitos os ajustes a longo prazo e que se faça algo logo para parar essa
criminalidade que está aí, tirando esse gosto amargo de impunidade e a sensação péssima de que a
vida não vale mais nada.

Richieri

15/04/2013 em 13:41

Resposta
Estudo também na Cásper e concordo plenamente, acho que a origem do problema é de fato a
educação. Porem, da mesma forma , acho justo e correto penalizar um menor de 18 anos que
comete um crime desse nível. O adolescente de 16 anos tem o poder legislativo de votar, uma das
mais importantes responsabilidades do cidadão, mas não pode responder por seus atos criminais
como um adulto ? Tem o direito de decidir o futuro da nação mas não tem a condição de responder
na justiça por tirar a vida de outra pessoa ? Deve-se melhorar a educação, mas também é preciso
ser justo na punição de tais crimes.

Ana Clara A. Figueiredo

15/04/2013 em 13:41

Resposta
Ana Clara, segue o link para a LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990
hĴp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm, o conhecido Estatuto da Criança e do
Adolescente. Lá você encontra as respostas que a justiça dá aos adolescentes que cometem atos
infracionais. Isso mesmo, pasme: adolescente que comete ato infracional é julgado pelo juiz,
acusado pelo promotor, defendido por advogado (quando há) ou defensor público. Falta
entender o que a lei diz antes de entrar nesses debates.

Fabiana Leibl

15/04/2013 em 18:36

Resposta
Pois é. Será que nossa sociedade está capacitada para viver a liberdade de expressão com
consciência ?
O quê se vê nos programas televisivos e nos meios de comunicação em geral ? Quais benefícios se
obtem com a liberdade sem moral, conhecimento, cultura, enfim, sem bases sólidas para uma boa
convivência ? – Quais investimentos são divulgados em prol de melhoras na educação dos jovens ?
– Quanto se divulga sobre Valores e auto-estima de nossa gente ? – Há quanto tempo estamos
contribuindo para a construção do caos em que vivemos ? – Muitas vezes soluções bem simples são
mais eficientes do que pseudosoluções. O mal cresceu aos poucos e aos poucos poderá ser

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eliminado.

Sandra Bueno

15/04/2013 em 13:59

Resposta
Muito bom artigo!

Aline

15/04/2013 em 14:34

Resposta
Parabéns, Vinicus!
Fiquei surpresa ao ler um texto denso e excelente num blog de um estudante de jornalismo. Fico
otimista quando percebo que vozes como a sua ganham cada vez mais espaço em blogs
independentes.
O seu texto disponibilizou reportagens e estudos sérios sobre o assunto e situou o debate sobre a
redução da maioridade penal no campo da razão, o que infelizmente não acontece em grandes
veículos de comunicação que se aproveitam da exceção para fazer a regra e ofuscam discussões
mais amplas como a pobreza, o abuso de drogas, a violência estrutural e a educação deficitária
oferecida a maioria desses jovens excluídos pela sociedade e incluídos pelo crime – como bem
definiu o advogado.
Sem dúvida é mais fácil tratar esses jovens como monstros e inimigos, ou seja, como não-humanos,
como resto, porque aí ficamos todos defensivos sem necessidade de nos colocarmos no lugar dessas
pessoas e de fazer uma análise crítica e implicada em nossa responsabilidade enquanto sociedade
na manutenção desse circuito de violência que inevitavelmente passa pelas desigualdade social.
Quem defende redução da maioridade penal quer vingança sem sentir culpa, o que é diferente de
justiça.

Renata Winning

15/04/2013 em 14:49

Resposta
“Quem defende redução da maioridade penal quer vingança sem sentir culpa, o que é diferente
de justiça.” E desde quando vingança contra BANDIDO, ASSASSINO ou ESTUPRADOR é
uma coisa ruim Renata?

Realista

15/04/2013 em 14:59

Resposta
Vingança é ruim, sim. Um mínimo de educação familiar, especialmente quando se tem
irmãos, ensina que um erro não justifica o outro. Não é porque o seu irmão apertou o seu
dedo na porta da geladeira que você vai bater nele com uma panela. Não sei se o senhor
“realista” tem filhos, mas estou bem certa de que, se tivesse, deveria entender que crianças
devem ser ENSINADAS e não simplesmente punidas. A punição só faz sentido se for
educativa. Justiça é uma coisa, vingança é outra. A Justiça visa equilibrar, a vingança, não.
Vingança visa o sofrimento, apenas. Sentir-se melhor por machucar. Se tem uma coisa que
aprendi quando criança é que ninguém quer levar o último tapa. Você bate, o outro bate de
volta, daí você bate de novo e por aí vai. Violência gera violência. Não se corrige uma

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

mancha jogando mais tinta em cima.

Nina

15/04/2013 em 18:08

Eis a questão, por ser mais fácil de implementar é mais efetiva e menos prejudicial a população
em geral. Mas isso não significa que devemos ficar estagnados na cobrança por melhoras nas
questões socioeconômicas e na ifraestrutura do sistema carcerário. Achar que tal medida irá
resolver tudo é um engano, mas argumentações com soluções hipotéticas e fora da realidade
brasileira a médio e longo prazo perdem seu valor diante de tantos casos de violência e perdas
de vida, sendo argumentações vãs e pouco efetivas. O ideal é a combinação da medida drástica
e imediata com as medidas de médio a longo prazo.

Renan

15/04/2013 em 15:41

Resposta
Renata, e sua última frase creio que seja equivocada. Não nego que muitos defendem a causa
movidos pela emoção e a vingança, mas muitos querem evitar que a mesma situação passe com
seus familiares e até a si mesmo. E a vingança, assim como todo o sentimento e injustiça, surge
graças a nossa conivência para com os crimes e a penalidade, gerando um círculo vicioso em
nosso país. A punição severa para tais menores assassinos e criminosos é válida, visto que a
perda de uma vida é o fim de tudo, relativamente para com a vítima, e a mesma nunca mais
poderá ser recuperada. Não acha que uma punição justa deveria também macular a
possibilidade de uma boa vida ao criminoso? Quando questiono isso, coloco que não é justo
para com a vida do assassinado ou vítima de roubos uma pena de meros 3 anos com liberdade
após esse período aos menores infratores. Moralmente, é banalizar o valor da vida humana e do
bem-estar social, visto que o peso moral da pena não condiz com as consequências do crime. E
digo mais, isso não é vingança, mas a utilização da lógica moral, dando uma pena à altura da
gravidade do crime. Isso não soa justo?

Renan

15/04/2013 em 15:55

Resposta
Gostaria de ver essa frieza em “combater a causa e nao a consequência” se fosse com alguém da
sua família!!! Bandido tem eh que sofrer e não ser “reabilitado”……2ª chance deveria ter a vitima
não um marginal!

Realista

15/04/2013 em 14:55

Resposta
eNQUANTO HOUVER A TAL DA “PROGRESSÃO CONTINUADA” SEMPRE HAVERÁ
PESSOAS DESQUALIFICADAS PROFISSIONALMENTE, PESSOAS SEM COMPROMISSO
COM A EDUCAÇÃO, SEM PREPARO PARA A IMPORTÂNCIA DA
VIDA

EDUWIRGES

15/04/2013 em 16:21

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Resposta
Parabéns Vinicius, que bom seríamos se tivessemos uma sociedade consciente assim. Sou
Assistente Social e somos bombardeados por sermos contra a diminuição da maioridade penal. Seu
texto estar muito bem escrito e deveria ser tese para posteriores estudos. Fico abismada com uma
sociedade medíocre que ao invés de combater a causa prefere expulsar estes adolescentes e
bani-los da sociedade encarcerando-os para afastá-los da sociedade. O interessante é…eles vão
voltar e piores do que entraram se não tratarmos o problema, é igual as DROGAS querem tratar os
usuários mas ninguém se preocupa em por fim a raiz do problema. SOU CONTRA A
DIMINUIÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, SOU A FAVOR DA VIDA, DA FAMÍLIA, cuidem
dos seus filhos para que não tenham que puni-los amanhã.

Ikássia Brisa

15/04/2013 em 16:23

Resposta
Ikássia, generalizar que a grande maioria prefere apenas banir da sociedade adolescentes
infratores é um grande equívoco. Acho que a principal questão é uma solução imediata para
tantas mortes desnecessárias. Acredito que se tal situação de morte ocorresse com um parente
muito próximo, com certeza ficaria muito abalada. É pensando em você e em tantos outros que
defendo a redução da maioridade penal. Não podemos apenas pensar em soluções de médio e
longo prazo. A redução da maioridade penal não irá resolver o problema, mas seria um grande
empecilho para mentes mal intencionadas. Além disso, a combinação entre medidas extremas e
imediatas com medidas preventivas creio que seria muito mais efetiva. Defender a diminuição
da maioridade penal não significa engenssar o processo de melhoria e certificação da aplicação
dos programas socioeducativos. Portanto é muito imediatismo também enxergar a calamidade e
o armagedon na redução da maioridade penal achando que tal medida apenas piorará a
situação. Digo isso porque em nosso país, de acordo com nossa realidade, nunca se teve a
oportunidade de se estudar isso porque isso nunca foi implantado. Acho um absurdo
argumentarem o imediato insucesso dessa medida levando-se em conta a realidade social e
econômica de outros países, considerando que a realidade brasileira é diferente de muitos
outros países.

Renan

15/04/2013 em 16:38

Resposta
Gostei da frase: SOU A FAVOR DA VIDA, DA FAMILIA, agora fala isso pra quem teve a
familia destruida por um menor.
A maioridade de vir juntamente com outras muitas atitudes (educação, profissionalização…).

jcxavier

16/04/2013 em 16:57

Resposta
Cara, muito bom o teu texto. Definitivamente, muito bom.
Sou estudante do Curso de Direito, estou no último ano, e, basicamente, tenho/tinha o teu mesmo
posicionamento, inclusive com alguns argumentos similares, mas nunca havia vistou ou pesquisado
tais dados que apresentaste.
Enfim, parabéns pela pesquisa, pela argumentação, pelo texto e pela iniciativa. Dás ‘voltas’ em
muitos estudantes de direito e advogados metidos a ‘doutores’.

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Sucesso pra ti!

Um abraço.

Leonardo

15/04/2013 em 17:01

Resposta
Parabéns, cara. Argumentação perfeita e bem fundada, aponta muito bem o problema.

Raphael Martins

15/04/2013 em 17:10

Resposta
Meu nobre colega, os menores de idade recebem medida educativa, ao invés de pena, porque a lei
entende que os menores de idade não tem capacidade de entender o que é certo e errado. Essa é a
razão pela qual a Lei não atribui pena aos menores de idade, são os chamados relativamente
incapazes.

Dai eu te questiono, esse rapaz, de quase 18 anos, não sabia que matar é errado? Esses
adolescentes que roubam (maioria dos casos), não têm capacidade de discernir que seus atos
constituem crime? É claro que sim!

Não podemos achar que porque o Estado não cumpre com seu dever de prestar educação, ou até
mesmo construir penitenciárias, que a Lei não deve ser implementada. Mas implementada em que
sentido?

Simples, no sentido de coibir atos criminosos, excluir do âmbito social os infratores e,


principalmente, garantir a justiça.

Te faço mais um questionamento, as penas no Brasil são justas ? Na minha minha opinião, não. O
Código Penal foi escrito em uma época em que a expectativa de vida não era alta, ao contrário de
hoje. Neste sentido, se a Lei não prescreve uma pena justa, que dirá uma medida educativa? É
correto os familiares do morto, e até mesmo a sociedade, conviver com a sensação de impunidade,
de injustiça?

Além do mais, esse “adolescente” é um assassino, e deve ser excluído do seio social. Em liberdade,
ele pode ferir você, que tanto o defende, ferir seus familiares, e me ferir também! Seja coerente,
uma medida educativa vai transformar esse rapaz? Prescreve justiça ao caso? Protege a sociedade
do meliante?

A Lei não impõe medo aos criminosos, sobretudo os juvenis, que sabem que estão cometendo
crimes, mas que também têm ciência de que gozam de proteção legal. Basta ver nos programas
policiais, em que adultos e adolescentes cometem crimes em concurso, e que estes últimos
assumem tudo.

O pior de tudo, é que ainda tem gente que os defenda. Sou contra pena de morte, todavia não
posso concordar com a impunidade.

leandro fernandes

15/04/2013 em 17:26

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ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Resposta
Prezado Leandro,
O Brasil tem hoje a 4ª maior população carcerária do mundo, pense nisso antes de falar sobre
impunidade.
O que acontece é que, a política de encarceramento em massa que hoje domina nossos tribunais
não serve ao que se presta, permanece a sensação de impunidade. O que nos leva a pensar que
alguma coisa deve estar errada com o modelo de política criminal brasileira, não é mesmo? Fato
é que o encarceramento massivo em nada contribui para a redução da violência. A prisão é isso,
desumaniza com o pretexto de “ressocializar”, excluí com o objetivo de incluir… Me parece um
tanto contraditório, para dizer o mínimo.
Além disso, basta visitar uma única vez (eu já visitei algumas) uma unidade de privação da
liberdade da Fundação Casa para ver que o que é aplicado na prática em nada se relaciona com
a proteção legal prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, ou pela Convenção da
ONU sobre os direitos das crianças ou com o recente Sistema Nacional de Atendimento
Socioeducativo ou aos “benefícios” que você alega.
Ademais, é tecnicamente equivocado seu argumento sobre as justificativas da lei para conceder
proteção da criança e do adolescente. Não é porque a lei entende que os menores de idade não
tem capacidade de entender o que é certo e errado que recebem tratamento diferenciado. Ao
contrário tanto a lei nacional, quanto as normas internacionais preveem o modelo da
responsabilidade e da participação dos adolescentes em processos que afetem suas vidas.
Você confunde justiça com vingança, meu caro, como indivíduo sinta-se à vontade para fazê-lo,
mas como bem disse Vinícius, o Estado não pode legislar pela exceção.
Do mesmo modo, a lei não impõe medo a ninguém, nem ao adolescente que comete crime nem
a você ou a mim. O mais corriqueiro dos exemplos é a lei sobre crimes hediondos, que na prática
em nada contribui para a diminuição de crimes dessa natureza ou a lei seca, guardadas as
devidas proporções.
De maneira alguma venho aqui questionar a dor da perda de família como a de Victor Hugo
Deppman. Mas gostaria de ver comoção como essa nos casos dos milhares de jovens
assassinados cotidianamente nas periferias, e o questionamento sobre a impunidade nesses
casos, que nem de longe recebem toda a atenção que esse caso tem recebido, seja da mídia, da
sociedade ou da justiça.
Parabéns ao Vinícius pela contribuição esclarecida ao debate.

Fabiana Leibl

15/04/2013 em 18:23

Resposta

Me desculpe, mas você acha que pelo fato do Brasil ter a 4a maior população carcerária do
mundo, há efetiva punibilidade no Brasil? Me desculpe, mas você precisa se inteirar mais.
Assista a qualquer noticiário e perceba que grande parte dos crimes são cometidos por
criminosos reincidentes. Infelizmente, o Brasil tem a 4a maior população carcerária do
mundo, todavia, deveria ter a 1a! A criminalidade impera no país e, se for para ter paz social,
que o Brasil seja o campeão dessa lista apresentada por você.

Infelizmente, Fabiana, algumas pessoas não tiveram acesso a estudo, nasceram e convivem
em ambientes violentes, e tornam-se violentos. Todavia, essas pessoas se tornaram
elementos delinquentes que colocam em risco a paz.

Concordo com você que a criminalidade não será sanada pelo trancafiamento de pessoas, e
sim por um conjunto de atos. A adoção de políticas educacionais decentes seria um deles,
assim como já falei no meu primeiro post. Entretanto, imaginar que não prender pessoas que

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cometeram crimes, constatadamente periculosas, trará mais segurança pública, ou que é um


dos atos para sanar a criminalidade, é uma flagrante ignorância.

Outra forma da garantir a segurança, é prever penas maiores, que retirem o delinquente da
sociedade e colocando medo as práticas criminosas. Esse sistema não existe no Brasil, nossas
penas são extremamente brandas!

É claro que tudo isso deveria ser associado a uma política de ressocialização, o que não
acontece na atualidade. De outro lado, achar que pelo fato de não existir esse tipo de política
não se deve prender, é algo que beira o absurdo.

Não desejo mal algum para ninguém, de verdade, mas se coloque na pele desse rapaz.


Não sou eu quem diz quem é absolutamente, relativamente capaz, é o direito. Como disse
acima, procure se informar.


Não tenho sentimento nenhum de vingança, não sei de onde você tirou isso. Como
profissional do direito, e cidadão, tenho o dever de zelar pela segurança e justiça. Punir é
necessário para isso.

leandro fernandes

15/04/2013 em 19:25

Se a atual “justiça” é meio vingativa, o presidio não funciona como deveria, a redução da
maioridade não pode ser parte da solução, então poderiamos aumentar a maioridade penal
ou acabar com presidios!

jcxavier

16/04/2013 em 17:03

Vinicius, achei falha a abordagem dos fatos em seu blog. Ele contém muitos números, mas
inconclusivos para a sua colocação final. No primeiro gráfico, você se apega demais a porcentagem
de caso de homicídios para argumentar a pequena pecentagem e o baixo índice para caracterizar
uma posição contra a redução da maioridade penal. Julgando diretamente sua interpretação, creio
que não podemos esquecer de outros crimes, e que a visão relativa através de procentagens
mascara a questão. Seria mais interessante colocar os valores absolutos para se afirmar baixos
índices. Além do mais, mesmo considerando o valor em percentual, aparentemente suas
informações caracterizam crimes como roubo e tráfico de intorpecentes como menos relevantes. De
certa forma, para mim, isso coloca em descrédito o que quer provar, pois são crimes igualmente
bárbaros e graves em relação ao homicídio. Também não sabemos o que significa “outros”, que
podem ser crimes tão graves quanto o homicídio. E, ao se mencionar números, eles não
demonstram as vítimas que nem sequer chegam a prestar queixas para registros.

Em relação ao gráfico de perfis para sexo e idade, uma informação que me chamou muito a atenção
é a considerável porcentagem de jovens infratores entre 16 e 18 anos. Acho que esses números não
negam que há razão para se determinar a idade de 16 anos para a maioridade penal. Está certo que
isso, hipoteticamente, pode estimular a criminalidade para outras faixas etárias, mas há de se
reservar que pessoas mais jovens podem ser recuperadas de maneira mais fácil em relação a
pessoas mais velhas. E utilizar como justificativa os problemas socioeconômicos dos perfis dos
internos creio que foge da questão mais polêmica: o desejo por ações de efeito a curto prazo.

58 de 123 17/04/2013 21:20


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Logicamente, o investimento na melhora da vida das classes mais abastadas é algo que não se
resolve do dia para a noite, e também não obtém soluções se fortemente temos exemplos de
impunidade. Logo, se o jovem com más intenções sabe disso, as vantagens imediatas da
criminalidade ainda são um forte atrativo para os jovens em detrimento ao estímulo de uma vida
honesta e sem crimes.

Quanto a tendência mundial, acredito que algumas considerações devem ser feitas:
- a flexibilidade para julgamento de crimes excepicionais;
- a qualidade de vida da população;
- a qualidade da educação;

Sabemos que a realidade de países “exemplos” são muito distantes da realidade brasileira. Por isso,
querer atribuir a tendência mundial é algo que não pode ser considerado nesse caso onde as
realidades são extremamente discrepantes. Acho válido reforçar que, nos países onde a maioridade
penal é abaixo de 18 anos, a grande maioria não garante os direitos básicos de cidadania a seus
jovens. Creio que essa seja a realidade do Brasil, e muito se encaixaria a realidade desses países ao
invés do Japão ou Alemanha. Aprender com o erro de países subdesenvolvidos seria muito mais
válido para tal abordagem.

O exemplo dado em relação ao sistema carcerário nos EUA também serve para provar outro grande
acontecimento: um sistema radical sem a tomada de ações a longo e médio prazo em conjunto
também acabam se tornando falhos na recuparação desses jovens. Entretanto, coloco que tal
constatação não mostrou qual foi o índice de crimes cometidos nesse período. A informação mais
importante, a consequência imediata, não foi informada. Ainda assim, acho que este é um
argumento válido, mas que deve ser separado da questão da maioridade penal.

Na sua conclusão, ainda vejo que a justificativa de que a criminalidade se assole para menores de
16, 15, 14 e 13 anos ainda tenha que ser provada, mas não digo que é impossível. Ao meu ver, faz
muito sentido. Portanto, uma medida conjunta com a redução da maioridade penal tem que ser
tomada para se evitar tal situação. Não achemos que a redução da maioridade penal é a solução,
mas também não é o ponto para a condenação do bem estar da nossa sociedade.

Renan

15/04/2013 em 17:47

Resposta
Com todo respeito, tá na cara que você é estudante de Jornalismo, nem precisava ter colocado na
descrição…

Rafael

15/04/2013 em 17:47

Resposta
Excelente artigo, fico feliz em saber que mais pessoas estão sendo chamadas à discussão a cerca de
assunto tão relevante, nessa semana, comentei numa dessas postagens do facebook, como contrária
a tese de redução da maioridade, e o que mais me tocou, foi saber que após meus argumentos, que
graças a Deus as pessoas leram, os pedidos naquele momento acabaram, vamos refletir.

Lucimar Batista

15/04/2013 em 17:56

59 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

Resposta
Vinicius, se um menor colocar um revolver na cara de um filho, irmão, parente seu e puxar o gatilho
aposto que você muda de opinião rapidinho…

Vicente

15/04/2013 em 18:10

Resposta
Vicente, esses comentários são previsíveis, foi justamente por isso que escrevi o texto. Não
podemos fazer leis baseados na emoção ou na exceção (foi demonstrado que casos de latrocínio
e homicídio não chegam a 2%).

vinibocato

15/04/2013 em 18:17

Resposta
Caro Vinícius, acho que a questão não é desacreditar argumentos do gênero, mas realmente
querer se evitar tal situação. Enquanto concluiu um monte de causas, ainda assim elas não
servem para resolver a questão agora. A lei em si não se resume ao latrocínio e assassinato,
mas aos demais crimes. Sua observação é certa quanto a não podermos elaborar leis devido a
exeções, mas creio que não seja esse o caso quanto a questão da redução da maioridade
penal. Ocrime se configura alám do homicídio, ou seja, seriam 100% ao invés de somente 2%
que considera. Relevante seria se pegasse todos os crimes da cidade de São Paulo, inclusive
o de maiores, e ainda tivesse um modo de mensurar o número de crimes sem queixas, que
aliás, pode superar o número de registro oficiais.

Renan

15/04/2013 em 19:16

Esses 2% representa quantos “mils”? Quando vc coloca que a taxa de latrocinio e homicidio
não chega a 2%, dá pra concluir que como é uma porcentagem baixa a redução não justifica,
ai pergunto, se o indices de criminalidade de 18 a 24 anos não chegassem a 2%, a maioridade
deveria ser 25 anos?

jcxavier

16/04/2013 em 17:14

Ótimo texto. Me espanta não ouvir uma sugestão que acho válida: julgar, em casos específicos, um
menor como adulto, como se faz na Inglaterra. Esse latrocínio por um menino de 17 anos e 362 dias
seria um forte candidato a tal julgamento. Mas condenar um menino “aviãozinho” de 16 anos às
penas impostas a traficantes de drogas, por exemplo, me parece uma insanidade – talvez ele
passasse mais da metade da vida na cadeia antes de sair.

Victor E. A. Silva

15/04/2013 em 18:22

Resposta
Excelente texto !!! Parabéns

Priscila

60 de 123 17/04/2013 21:20


ESPECIAL: Razões para NÃO reduzir a maioridade penal | Vinícius Bocato http://vinibocato.wordpress.com/2013/04/14/especial-razoes-para-nao...

15/04/2013 em 18:32

Resposta
NÃO DESEJO A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, MAS TALVEZ, A PERDA DO PÁTRIO
PODER E EDUCAÇÃO DISCIPLINAR EM INTERNATOS E COLÉGIOS “MILITARES” PARA
ADOLESCENTES INFRATORES E CRIANÇAS QUE APRESENTEM SINAIS DE
MARGINALIZAÇÃO SERIA UMA SAÍDA, ASSIM TALVEZ, TERIAM CHANCES DE SE
RESSOCIALIZAR, RECEBENDO EDUCAÇÃO, ENSINO, ESPORTE, DISCIPLINA E ATENÇÃO,
ALÉM DE TER SUAS NECESSIDADES BÁSICAS ATENDIDAS. POIS, COMO ESTÁ, NÃO DÁ
PRA FICAR. COMO PROFESSORA, SOFRO AS CONSEQUÊNCIAS DESSA VIOLÊNCIA
DIARIAMENTE,. ESTA INCLUSÃO PROPOSTA PELO ESTADO, NÃO FUNCIONA,
SIMPLESMENTE EXCLUI O RESTANTE DA SOCIEDADE QUE PASSAM A VIVER
ENCLAUSURADOS EM SEUS LARES POR MEDO DA VIOLÊNCIA.

Adriane Camargo

15/04/2013 em 18:32

Resposta
Gosto de observar que segundo estes dados da decada passada a CULPA é com certeza da mãe!
Na maioria dos casos o chefe da casa é a mãe e não o pai, deixando claro que sem uma figura
paterna forte a chance do filho ser um criminoso é maior! Que genial!
Só acho absurdo achar que uma pessoa que pode votar pelo futuro do país é também taxada de
incapaz de responder pelos seus próprios atos….incoerente.

Pedro

15/04/2013 em 18:50

Resposta
Parabéns pela argumentação!
Muito bom.

tanira

15/04/2013 em 18:52

Resposta
São muitas as opiniões, o assunto sem duvidas é polêmico.
Na minha opinião; para os crimes de sangue e os de estupro não deveria haver idade penal, fosse
qual fosse a idade iria responder como um delinqüente qualquer, maior ou menor, como acontece
em muitos países.
Os defensores dos menores criminosos que os levem para casa e incluam-no na sociedade familiar,
junte-os com seus filhos e filhas (não estou falando de menor infrator, falo de criminosos).
Estatísticas, são muito importantes para as finanças, no caso estamos falando de vidas e uma só
morte que seja evitada já vale pela inclusão de milhares de menores.

Jairo Pinto Barbosa

15/04/2013 em 19:14

Resposta
Muito interessante suas colocações, mas a realidade é que não podemos esperar que o gráfico do
ato infracional se inverta (o que não esta muito difícil de acontecer). Sou negro, pobre, cresci sem

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