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Anatomia Do Membro Inferior - Luciano PDF
Anatomia Do Membro Inferior - Luciano PDF
O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de
mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao
tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro).
A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela
sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA.
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos:
Pé - Ossos do Pé
Faces
Face Externa
Asa Ilíaca - linha glútea posterior, linha glútea anterior e linha glútea inferior
Cavidade do Acetábulo - grande cavidade articular constituída pela união dos três ossos do
quadril: ílio, ísquio e púbis. O acetábulo apresenta as seguintes estruturas: face semilunar, fossa do
acetábulo e incisura do acetábulo
Forame Obturatório - grande abertura arredondada localizada entre o ísquio e o púbis
Face Interna
Fossa Ilíaca - face grande, lisa e côncava
Face Auricular
Linha Arqueada - divide o ílio em corpo e asa
Bordas
Borda Superior
Crista Ilíaca - dividida em: lábio externo e interno e uma linha intermediária
Borda Anterior
Espinha Ilíaca Ântero-Superior
Espinha Ilíaca Ântero-Inferior
Eminência Iliopectínea - ponto de união do ílio com o púbis
Borda Posterior
Espinha Ilíaca Póstero-Superior
Espinha Ilíaca Póstero-Inferior
Incisura Isquiática Maior - superior à espinha isquiática
Espinha Isquiática - eminência triangular fina e pontiaguda
Incisura Isquiática Menor - inferior à espinha isquiática
Túber Isquiático - grande saliência dilatada
Borda Inferior
Ramo do Isquiopúbico - união do ísquio com o púbis
Ângulos
Ântero-Superior: Espinha ilíaca ântero-superior
Póstero-Superior: Espinha ilíaca Póstero-Superior
Póstero Inferior: Túber Isquiático
Ântero-Inferior: Púbis
O Ilíaco se articula com três ossos: sacro, fêmur e o ilíaco do lado oposto.
Vista Lateral
Vista Medial
Fêmur
O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. O fêmur consiste em uma diáfise e duas epífises.
Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia.
Epífise Proximal
Cabeça do Fêmur - é lisa e arredondada
Fóvea da Cabeça do Fêmur - localiza-se na cabeça do fêmur
Colo Anatômico - liga a cabeça com o corpo
Trocanter Maior - eminência grande, irregular e quadrilátera localizada na borda superior do
fêmur
Trocanter Menor - localiza-se posteriormente na base do colo. É uma eminência cônica que pode
variar de tamanho
Linha Intetrocantérica - se dirige do trocânter maior para o trocânter menor na face anterior
Crista Intetrocantérica - crista proeminente localizada na face posterior, correndo numa curva
oblíqua do topo do trocânter maior para o menor
Epífise Distal
Face Patelar - articula-se com a patela
Côndilo Medial - articula-se com a tíbia medialmente
Côndilo Lateral - articula-se com a tíbia lateralmente
Fossa Intercondilar - localiza-se entre os côndilos
Epicôndilo Medial - proeminência áspera localizada medialmente ao côndilo medial
Epicôndilo Lateral - proeminência áspera localizada lateralmente ao côndilo lateral
Corpo
Linha Áspera - localiza-se na face posterior do fêmur. Distalmente, a linha áspera se bifurca
limitando a superfície poplítea e proximalmente se trifurca em: linha glútea, linha pectínea e linha
espiral.
O fêmur se articula com três ossos: o ilíaco, a patela e a tíbia.
Ilustrações do Fêmur
Vista Anterior
Vista Posterior
Patela
Face Anterior
É convexa
Face Posterior
Apresenta uma área articular lisa e oval
Ilustrações da Patela
Tíbia
Exceto pelo fêmur, a tíbia é o maior osso no corpo que suporta peso. Está localizada no lado ântero-
medial da perna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Articula-se proximalmente com o fêmur e a
fíbula e distalmente com o tálus e a fíbula.
Epífise Proximal
Côndilo Lateral - eminência que articula com o côndilo lateral do fêmur
Côndilo Medial - eminência que articula com o côndilo medial do fêmur
Eminência Intercondilar - localiza-se entre os dois côndilos
Tuberosidade da Tíbia - grande elevação oblonga que se insere o ligamento patelar
Fóvea Fibular - local da tíbia que articula com a fíbula (lateral à tuberosidade da tíbia)
Epífise Distal
Maléolo Medial - processo piramidal
Fossa para o Tálus - articula-se com o tálus
Incisura Fibular - local de articulação com a fíbula
Corpo
Borda Anterior - crista (mais proeminente)
Borda Medial - lisa e arredondada
Borda Lateral - crista interóssea (fina e proeminente)
Face Posterior - apresenta a linha do músculo sóleo
Face Lateral - mais estreita que a medial
Face Medial - lisa, convexa e larga
A tíbia articula-se com três ossos: fêmur, fíbula e tálus.
Ilustrações da Tíbia
Fíbula
A fina fíbula situa-se póstero-lateralmente à tíbia e serve principalmente para fixação de músculos.
Não possui função de sustentação de peso. Articula-se com a tíbia (proximalmente e distalmente) e
o tálus distalmente.
Epífise Proximal
Cabeça da Fíbula - forma irregular
Face Articular para a Tíbia - face plana que se articula com o côndilo lateral da tíbia
Epífise Distal
Maléolo Lateral expansão distal da fíbula
Face Articular para o Tálus
Corpo (Diáfise)
Borda Anterior - espessa e áspera
Borda Interóssea - crista interóssea
Borda Posterior - inicia no ápice e termina na borda posterior do maléolo lateral
Face Medial - estreita e plana. Constitui o intervalo entre as bordas anterior e interóssea
Face Lateral - é convexa e localiza-se entre as bordas anterior e posterior
Face Posterior - entre as bordas posterior e interóssea
A fíbula articula-se com dois ossos: tíbia e tálus.
Ilustrações da Fíbula
Ossos do Pé
Metatarso
É constituído por 5 ossos metatarsianos que são numerados no sentido medial para lateral em I, II,
III, IV e V e correspondem aos dedos do pé, sendo o I denominado hálux e o V mínimo.
Considerados ossos longos. Apresentam uma epífise proximal que é a base e uma epífise distal que
é a cabeça.
Dedos do Pé
Apresentam 14 falanges:
Do 2º ao 5º dedos:
1ª falange (Proximal)
2ª falange (Média)
3ª falange (Distal)
Hálux:
1ª falange (Proximal)
2ª falange (Distal)
Ilustrações do Pé
Vista Dorsal
Vista Plantar
Glúteo Máximo
Inserção Medial: Linha glútea posterior do íleo, sacro, cóccix e ligamento sacro tuberoso
Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur
Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 - S2)
Ação: Extensão e rotação lateral do quadril
Glúteo Médio
Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e
anterior
Inserção Inferior: Trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Abdução e rotação medial da coxa
Glúteo Mínimo
Piriforme
Gêmeo Superior
Obturatório Interno
Gêmeo Inferior
Obturatório Externo
Quadrado Femoral
Vista Posterior
Músculos da Coxa
Região Ântero-Lateral
Tensor da Fáscia Lata
Sartório
Quadríceps
Inserção Proximal:
Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior
Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade
glútea
Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica
Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½ distal da linha
áspera
Inserção Distal: Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia
Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4)
Ação: Extensão do joelho e o reto femural realiza flexão do quadril. O vasto medial
realiza rotação medial e o vasto lateral, rotação lateral
Músculos da Coxa
Região Posterior
Bíceps Femoral
Inserção Proximal:
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacro-tuberoso
Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera
Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inervação: Nervo Isquiático (L5 - S2), exceto L5 para a cabeça longa
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa
Semitendíneo
Semimembranáceo
Isquiotibiais
(Bíceps Femoral+Semitendíneo+Semimembranáceo)
Músculos da Coxa
Região Póstero-Medial
Grácil
Pectíneo
Adutor Longo
Adutor Curto
Adutor Magno
Vista Lateral
Vista Posterior
Músculos da Perna
Região Anterior
Tibial Anterior
Fibular Terceiro
Músculos da Perna
Região Lateral
Fibular Longo
Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral
da tíbia
Inserção Distal: 1º metatarsal e cuneiforme medial
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé
Fibular Curto
Músculos da Perna
Região Posterior
Camada Superficial
Gastrocnêmio Medial
Gastrocnêmio Lateral
Sóleo
Plantar
Músculos da Perna
Região Posterior
Camada Profunda
Poplíteo
Tibial Posterior
Vista Lateral
Músculos do Pé
Região Plantar Medial
Abdutor do Hálux
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Falange proximal do hálux
Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1)
Ação: Flexão e abdução do hálux
Adutor do Hálux
Inserção Proximal: 2º, 3º e 4º metatarsais
Inserção Distal: Falange proximal do hálux
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Adução do hálux
Músculos do Pé
Região Plantar Lateral
Abdutor do Mínimo
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Falange proximal do 5º dedo
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Abdução do 5º dedo
Oponente do Mínimo
Inserção Proximal: Cubóide
Inserção Distal: 5º metatarso
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Adução do 5º metatarso
Músculos do Pé
Região Dorsal
Extensor Curto dos Dedos
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Tendão do 2º, 3º e 4º extensor longo dos dedos
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1)
Ação: Extensão do 2º ao 4º dedos
Músculos do Pé
Região Plantar Média
Flexor Curto dos Dedos
Inserção Proximal: Calcâneo e aponeurose plantar
Inserção Distal: Falange intermédia do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1)
Ação: Flexão da IFP e IFD do 2º ao 5º dedos
Quadrado Plantar
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Tendões do flexor longo dos dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos
Lumbricais
Inserção Proximal: Tendão do flexor longo dos dedos
Inserção Distal: Tendão do extensor longo dos dedos e falange proximal do 2º ao 5º
dedo
Inervação: Nervo Plantar Medial (2º e 3º dedos) e Plantar Lateral (4º e 5º dedos) (L5 –
S3)
Ação: Flexão da MF
Interósseos Plantares
Inserção Proximal: Borda medial do 3º ao 5º metarsos
Inserção Distal: Borda medial das falanges proximais do 3º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Aproximação (Adução) dos dedos e flexão das MF
Interósseos Dorsais
Inserção Proximal: Entre os ossos metatársicos
Inserção Distal: Bases das falanges proximais do 2º ao 4º dedos e tendões dos
extensores longos dos dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Afastamento (Abdução) dos dedos e flexão das MF
Plexo Lombossacral
Os nervos lombares são cinco pares de nervos espinhais derivados da medula espinhal localizados
entre a nona vértebra torácica e a porção inferior da décima primeira. Cada um se divide em um
nervo espinhal típico. As divisões primárias posteriores dividem-se em (1) ramos mediais, que
inervam os músculos multífidos da espinha (os três inferiores enviam também pequenos ramos
sensitivos para a pele e região sacral), e (2) ramos laterais; dentre eles os três superiores fornecem
ramos para os músculos sacro espinhais adjacentes e se tornam os nervos glúteos superiores
cutâneos. Os dois ramos laterais inferiores são pequenos e terminam nos músculos sacro-espinhais.
As divisões primárias anteriores dos nervos lombares juntamente com aquelas dos nervos sacral e
coccígeo formam o plexo lombo-sacral, no qual se encontram os nervos principais da cintura pélvica
e membro superior. Um número variável de ramos comunicantes reúne os nervos lombares e
tronco simpático. Pequenos ramos recorrentes inervam a dura espinhal.
Plexo Lombar
Este plexo está situado na parte posterior do músculo psoas maior, anteriormente aos processos
transversos das vértebras lombares. É formado pelos ramos ventrais dos três primeiros nervos
lombares e pela maior parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e L4) e um ramo anastomótico de
T12, dando um ramo ao plexo sacral.
L1 recebe o ramo anastomótico de T12 e depois fornece três ramos que são o nervo ìlio-
hipogástrico, o nervo ílio-inguinal e a raiz superior do nervo genitofemoral.
L2 se trifurca dando a raiz inferior do nervo genitofemoral, a raiz superior do nervo cutâneo lateral
da coxa e a raiz superior do nervo femoral.
L3 concede a raiz inferior do nervo cutâneo lateral da coxa, a raiz média do nervo femoral e a raiz
superior do nervo obturatório.
L4 fornece o ramo anastomótico a L5 e em seguida se bifurca dando a raiz inferior do nervo femoral
e a raiz inferior do nervo obturatório.
coxa e à raiz do pênis e escroto ou monte púbico e lábio maior. O nervo gênito-
femoral (L1,L2) emerge da superfície anterior do músculo psoas, caminha
obliquamente para baixo sobre a superfície deste músculo e divide-se em ramo
genital, em direção ao músculo cremaster suprindo a pele do escroto ou lábios
vaginais, e ramo femoral, para a pele da parte superior média da coxa. O nervo
cutâneo lateral da coxa passa obliquamente cruzando o músculo ilíaco e sob o
ligamento de Poupart para se dividir em vários ramos distribuídos à pele do lado
ântero-lateral da coxa. O tronco lombo-sacral (L4,L5) desce para a pelve, onde
entra na formação do plexo sacral.
Nervo Obturatório
O nervo obturatório origina-se do plexo lombar através das três divisões anteriores do plexo, que
são derivadas do segundo, terceiro e quarto nervos lombares. Emergindo da borda medial do
músculo psoas, próximo ao rebordo pélvico, ele passa lateral aos vasos hipogástricos e ureter e
desce através do canal obturatório em direção ao lado medial da coxa. No canal, o nervo
obturatório divide-se em ramos anterior e posterior. Os ramos motores da divisão posterior inervam
os músculos obturatório externo e adutor magno. Os ramos motores da divisão anterior inervam os
músculos adutor longo, curto e o músculo grácil. Os ramos sensitivos do ramo anterior do nervo
fornecem inervação para a articulação do quadril e uma pequena área de pele sobre a parte interna
média da coxa.
Nervo Femoral
O nervo femoral ó o maior ramo do plexo lombar. Ele se origina das três divisões posteriores do
plexo, que são derivadas do segundo, terceiro e quarto nervos lombares; emerge da borda lateral
do músculo psoas, logo acima do ligamento de Poupart; desce abaixo deste ligamento entrando no
trígono femoral lateral à artéria femoral, onde se divide em ramos terminais. Os ramos motores
acima do ligamento inguinal inervam os músculos Sartório, pectíneo e quadríceps femoral. Os
ramos sensitivos compreendem os ramos cutâneos anteriores da coxa para a superfície ântero-
medial da coxa e o nervo safeno para o lado medial da perna e pé.
Plexo Sacral
Os ramos ventrais dos nervos espinhais sacrais e coccígeos formam os plexos sacral e coccígeo. Os
ramos ventrais dos quatro nervos sacrais superiores penetram na pelve através do forame sacrais
anteriores, o quinto nervo sacral penetra entre o sacro e o cóccix e os coccígeos abaixo do cóccix.
Cada ramo ventral dos nervos sacrais recebe um ramo comunicante cinzento proveniente de um
gânglio simpático correspondente. Os ramos viscerais eferentes deixam os ramos do segundo ao
quarto nervos sacrais como nervos esplâncnicos pélvicos que contêm as fibras parassimpáticas, as
quais alcançam diminutos gânglios nas paredes das vísceras pélvicas.
A organização do plexo sacral é bastante elementar e simples. O plexo sacral é formado pelo tronco
lombossacral, ramos ventrais do primeiro ao terceiro nervos sacrais e parte do quarto, com o
restante do último unindo-se ao plexo coccígeo.
O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 constituindo o tronco lombossacral. Em seguida o tronco
lombossacral se une com S1 e depois sucessivamente ao S2, S3 e S4.
Esse compacto nervoso sai da pelve atravessando o forame isquiático maior. Logo após atravessar
esse forame, o plexo sacral emite seus ramos colaterais e se resolve no ramo terminal, que é o
nervo isquiático. Para os músculos da região glútea vão os nervos glúteo superior (L4, L5 e S1) e
glúteo inferior (L5, S1 e S2). Um ramo sensitivo importante é o nervo cutâneo posterior da coxa,
formado por S1, S2 e S3.
Para o períneo, temos o nervo pudendo formado á partir de S2, S3 e S4.
O nervo isquiático é o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, pois suas fibras
podem descer até os dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os nervos
fibular comum (L4, L5, S1 e S2) e tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. O nervo fibular comum já
na fossa poplítea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente se bifurcando em nervos
fibulares superficial e profundo.
Do plexo sacral saem também os nervos para o músculo obturatório interno e músculo gêmeo
superior (L5, S1 e S2); para o músculo piriforme (S1 e S2); para o músculo quadríceps da coxa e
músculo gêmeo inferior (L4, L5 e S1); para os músculos levantador do ânus, coccígeo e esfíncter
externo do ânus (S4); e o nervo esplâncnico pélvico (S2, S3 e S4).
Nervo Isquiático
O nervo isquiático é o maior nervo do corpo. Ele consiste em dois nervos reunidos por uma mesma
bainha: o nervo fibular comum, formado pelas quatro divisões posteriores superiores do plexo
sacral, e o nervo tibial, formado por todas as cinco divisões anteriores. O nervo deixa a pelve
através do forame isquiático maior, freqüentemente abaixo do músculo piriforme, e desce entre o
trocanter maior do fêmur e a tuberosidade isquiática ao longo da superfície posterior da coxa para o
espaço poplíteo, onde ele termina nos nervos tibial e fibular comum. Os ramos da coxa inervam os
músculos do jarrete. Os ramos do tronco tibial passam para os músculos semitendinoso e
semimembranoso, a cabeça curta do bíceps femoral, e para o músculo adutor magno. Um ramo do
tronco fibular comum inerva a cabeça curta do músculo bíceps femoral.
Nervo Tibial
O nervo tibial é formado por todas as cinco divisões anteriores do plexo sacral, recebendo, desta
maneira, fibras dos dois segmentos lombares inferiores e dos três segmentos sacrais superiores da
medula espinhal. O nervo tibial forma o maior componente do nervo isquiático na coxa. Ele inicia
seu curso próprio na porção superior da fossa poplítea e desce verticalmente através deste espaço e
da face da perna para a superfície dorso-medial do tornozelo, ponta a partir do qual seus ramos
terminais, nervos plantares medial e lateral, continuam em direção ao pé. A porção do tronco tibial
abaixo da fossa poplítea era antigamente denominada nervo tibial posterior; aquela porção dentro
da fossa era denominada nervo poplíteo interno.
Nervo Femoral
Nervo Tibial
Nervo Isquiático
Tronco Lombossacral
Artérias do Pé