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INTRODUÇÃO

IMPOTÂNCIA DA ANATOMIA NA RADIOLOGIA

O técnico de radiologia tem como função principal a


realização de exames radiológicos para fins de auxiliar em um
diagnostico, tratamentos/ acompanhamento de doenças/ferimentos
através das imagens obtidas.

Portanto, para se ter um diagnostico com precisão se faz


necessário o conhecimento da anatomia, fisiologia e a patologia,
pois somente assim poderá posicionar de forma correta as
estruturas, órgãos e tecidos que estão sendo investigados.
VANTAGENS

Com o conhecimentos podemos destacar algumas vantagens:

 O posicionamento correto das estruturas, inclusive no filme,


obtendo uma melhor qualidade no exame solicitado;

 Agilidade no atendimento de forma eficaz;

 Diminuição do tempo de exposição do paciente frente a


radiação;

 Através de alterações anatômicas visualizadas conseguir


identificar patologias.
POSIÇÃO ANATÔMICA
O corpo está numa postura ereta (em pé, posição
ortostática ou bípede) com os membros superiores
estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos
voltadas para frente. A cabeça e pés também estão
apontados para frente e o olhar para o horizonte.
PLANOS ANATÔMICOS

Planos Seccionais: três planos são fundamentais:

1) Plano Sagital: plano vertical que passa longitudinalmente através do


corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda.
2) Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam
através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o
em partes anterior (frente) e posterior (de trás).
3) Planos Transversos (Horizontais): são planos que passam através
do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o
corpo em partes superior e inferior.
Planos Tangenciais

• Ventral;

 Planos que delimitam o corpo • Dorsal;


(tangenciais), superfícies planas • Laterais;
imaginárias.
• Superior ou Cranial;
• Inferior ou Podálico.
POSIÇÕES DO CORPO

Posterior ou dorsal: metade posterior do plano coronal, incluindo a sola


dos pés e dorso das mãos;

Anterior ou ventral: metade anterior do plano coronal, incluindo o dorso


dos pés e as palmas das mãos.
TERMOS ESPECÍFICOS DAS MÃOS E PÉS

Plantar: Superfície posterior ou sola dos pés;

Dorso: topo ou superfície anterior dos pés;


OBS: Dorso ou dorsal refere-se a parte posterior do plano coronal, mas,
quando usado em relação aos pés refere-se a parte anterior dos mesmos;

Palmar (volar): refere-se a palma das mãos;


POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO

É o estudo do posicionamento de um paciente em determinada para


demonstrar ou visualizar partes especifica do corpo na radiografia ou
em outros receptores de imagem.
POSIÇÕES GERAIS DO CORPO

 Decúbito dorsal: deitado sobre o dorso;

 Decúbito ventral: deitado sobre o ventre;

 Decúbito lateral: deitado sobre um dos lados do corpo;


 Trendelenburg: decúbito dorsal com a cabeça mais baixa que os pés;

 Fowler: decúbito dorsal com a cabeça mais alta que os pés;

Trendelenburg

Fowler
 Posição sims: semi decúbito ventral;

 Litotomia: posição ginecológica;

Posição sims
POSIÇÕES ESPECÍFICAS DO CORPO

Descrita pela parte mais próxima do filme ou receptor de imagem, ou pela


superfície a qual o paciente esta em decúbito.

Posterior: face posterior mais próxima do filme;

Anterior: face anterior mais próxima do filme;

Lateral ou perfil esquerdo: face esquerda mais próxima do filme;

Lateral ou perfil direito: face direita mais próximo do filme;

Decúbito lateral esquerdo: deitado sobre o lado esquerdo


do corpo

Decúbito lateral direito: deitado sobre o lado direito do corpo.


TERMOS ANATÔMICOS

 Termos de Relação;

 Termos de Comparação;

 Termos de Movimento.
Termos de Relação
Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do corpo.
Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro).
Exemplo: O osso esterno e as cartilagens costais encontram-se
anteriormente em relação ao coração. Já os grandes vasos e a
coluna vertebral localizam-se posteriormente em relação ao
coração.
Superior / Cranial: na direção da parte superior do corpo.
Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do corpo.
Exemplo: Os grandes vasos localizam-se superiormente ao coração
enquanto que o diafragma localiza-se inferiormente ao coração.
Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana.
Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital
mediana).
Exemplo: Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral
fibular está localizado lateralmente enquanto que o ligamento colateral
tibial está localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha sagital
mediana.
Mediano: Exatamente sobre o eixo sagital mediano.

Exemplo: O esôfago e um órgão mediano

Intermédio: entre medial e lateral.

Exemplo: O músculo Quadríceps Femoral tem quatro porções a que


esta entre a porção(vasto) medial e lateral denomina-se intermédia.
Médio: estrutura ou órgão interposto entre um superior e um inferior
ou entre anterior e posterior.

Exemplo: O pulmão direito apresenta três lobos superior inferior e o


lobo médio.
Termos de Comparação
Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco.
Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de
inserção.

Exemplo: O braço é considerado proximal quando comparado ao


antebraço (distal), pois está mais próximo da raíz de implantação do
membro (cintura escapular).
Superficial: significa mais perto da superfície do corpo.

Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo.

Exemplo: A pele é uma estrutura superficial comparada às artérias ou os


ossos que estão localizados mais profundamente. No sistema venoso é
comum utilizarmos esses termos para diferenciar o sistema venoso
superficial (mais próximo à superfície) do sistema venoso profundo
(passa mais profundamente junto com o sistema arterial).
Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de outra
estrutura.
Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura.

Exemplo: Se considerarmos a mão direita como referência, o membro


inferior direito é considerado homo/ipsilateral, pois está localizado do
mesmo lado. Já o membro inferior esquerdo é considerado
contralateral, pois está localizado no lado oposto à mão de referência
(mão direita).
Termos de Movimento

Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre


os ossos ou partes do corpo.

Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo


entre os ossos ou partes do corpo

Adução: movimento do segmento aproximando-


se da linha mediana do corpo.

Abdução: movimento do segmento afastando -


se da linha mediana do corpo.
Rotação Medial: traz a face anterior de um membro
para mais perto do plano mediano.

Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do


plano mediano.

Retrusão: movimento de retração (para trás)


como ocorre na retrusão da mandíbula e no
ombro.

Protrusão: movimento dianteiro (para frente)


como ocorre na protrusão da mandíbula e no
ombro.
Supinação: Movimento de rotação da mão para a
posição anatômica.

Pronação: Movimento de rotação da mão para o lado


oposto a posição anatômica.

Inversão: movimento da sola do pé em direção ao


plano mediano.

Eversão: movimento da sola do pé para longe do


plano mediano.

Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na


articulação do tornozelo, como acontece quando se
caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo.

Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em


direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos
dedos.
Sistema Esquelético

 Conceito;

 Classificação dos ossos;

 Divisão;

 Contagem dos ossos


Conceito
O sistema esquelético: é composto de ossos e cartilagens.
Ossos
O osso é formado por matriz óssea e por células:

Osteoblastos e osteoclastos são dois tipos de células


que formam o tecido ósseo
 os osteoblastos, são responsáveis pela síntese
dos componentes orgânicos da matriz óssea e
localizam-se na superfície do osso
 os osteoclastos, que participam da
remodelação óssea. Atua no processo de
regeneração do tecido ósseo após fraturas.
Classificação dos Ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:

Ossos Longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos


por um corpo e duas extremidades.
Exemplo: Fêmur
Estrutura dos Ossos Longos:

Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída


principalmente de tecido ósseo compacto,
proporcionando, considerável resistência ao osso
longo.
Epífise: as extremidades alargadas de um osso
longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um
segundo osso, em uma articulação.
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da
epífise.

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Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo
seus comprimentos praticamente iguais às suas
larguras. Exemplo: Ossos do Carpo.

Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e


compostos por duas lâminas paralelas de tecido
ósseo compacto, com camada de osso esponjoso
entre elas. Exemplos: Frontal e Parietal.

Ossos Alongados: São ossos longos, porém


achatados e não apresentam canal central. Exemplo:
Costelas.

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Ossos Pneumáticos: São osso ocos, com
cavidades cheias de ar, apresentando pequeno
peso em relação ao seu volume. Exemplo:
Esfenoide.

Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas


e não podem ser agrupados em nenhuma das
categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis
de osso esponjoso e de osso compacto. Exemplo:
Vértebras.

Ossos Sesamoides: Estão presentes no interior de


alguns tendões (palmas e plantas dos pés).
Exemplo: Patela

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Divisão do Esqueleto

Esqueleto Axial
 Coluna vertebral;

 Caixa torácica;

 Crânio.

Esqueleto Apendicular

 Membros superiores (MMSS);

 Membros inferiores (MMII).


Divisão do Esqueleto
Esqueleto Axial

07 vértebras cervicais
12 vértebras torácicas
05 vértebras lombares 26 ossos
01 sacro
01 cóccix
Divisão do Esqueleto
Ossículos do ouvido médio
Osso do pescoço

hioide

Martelo, bigorna e estribo


Divisão do Esqueleto
Esqueleto Axial

24 costelas
25 ossos
01 esterno
Divisão do Esqueleto
Esqueleto Axial

Neurocrânio
Oito (08) ossos Esqueleto da Face
01 Frontal Quatorze (14) ossos
01 occipital 01 Mandibula 02 Palatino
01 esfenoide 01 Vomer 02 Nasal
01 etmoide 02 Zigomático 02 lacrimal
02 Temporal 02 Maxila 02 concha nasal inferior
02 parietal
Divisão do Esqueleto
Esqueleto Apendicular

 Clavícula

 Escapula

 Úmero

 Rádio

 Ulna

 Carpo 08 ossos

 Metacarpos 05 ossos

 Falanges 14 ossos
Divisão do Esqueleto
Esqueleto Apendicular

 Ilíaco

 Fêmur

 Tíbia

 Fíbula

 Patela

 Tarso 07 ossos

 Metatarso 05 ossos

 Falanges 14 ossos
Divisão do Esqueleto

LOCAL Nº DE OSSOS
Esqueleto axial 80
Cabeça 22
Pescoço 01
Ossículos do Ouvido Médio 06
Coluna 26
Caixa torácica 25
Esqueleto Apendicular 126
MMSS 64
MMII 62
Total 206
Artrologia
Conceito:

Parte da anatomia que estuda as articulações

Articulações ou Junturas

Definição:

Conexão existente entre dois ou mais ossos, ou entre


ossos e cartilagens
Articulações ou Junturas

Principais funções:

Permitir o MOVIMENTO

 As articulações permite os movimentos;

 Os músculos criam os movimentos;

 Os ligamentos / capsulas das articulações limitam os movimentos.


CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
1 – Classificação Funcional

2 – Classificação Estrutural

Classificação Funcional
Grau de movimento que elas permitem
 Sinartrose: articulação que permite pouco ou nenhum movimento.
... do tipo fibrosa!

 Anfiartrose: articulação que permite movimento moderado, mais limitado.


... do tipo cartilaginosa!

 Diartrose: articulação móvel que permite muito movimento.


... do tipo sinoviais!
Classificação estrutural
 Articulação fibrosa: quando os ossos são ligados por tecido conjuntivo
denso e fibroso.

 Articulação cartilaginosa: quando os ossos são ligados por


fibrocartilagem, ou cartilagem hialina.

 Articulação sinovial: quando os ossos estão ligados por uma cápsula


articular (camada fibrosa exterior e camada sinovial interior).
SUBDIVISÃO DAS ARTICULAÇÕES

Articulação sinartrose do tipo fibrosa:

 Sindesmoses: ossos unidos por um ligamento fibroso.

Exemplo: (tíbia e fíbula / radio e ulna).

 Suturas: ossos unidos por uma camada fina de material fibroso.

Exemplo: (ossos do crânio).

 Gonfoses: ossos de encaixes unido por material fibroso.

Exemplo: (dentes)
SUBDIVISÃO DAS ARTICULAÇÕES

Articulação anfiartrose do tipo cartilaginosa:

 Sinfises: uma fibrocartilagem em forma de disco que une os corpos de


dois ossos adjacentes.

Exemplo: (discos vertebrais e sínfise púbicas).

 Sincondroses: uma cartilagem une dois ossos da articulação.

Exemplo: (cartilagem costal).


SUBDIVISÃO DAS ARTICULAÇÕES

Articulação diartrose do tipo sinovial:


São articulações que permite movimentos amplos, por possuir um liquido
sinovial dentro da sua capsula. Ela se divide em seis tipos:

 Esferóide;
Capsula articular
 Trocóide;

 Gínglimo;

 Elipsóide;

 Selar;

 Plana.
Articulação diartrose do tipo sinovial

Esferóide: é multiaxial, formada pela recepção de uma cabeça globosa


em uma cavidade em forma de cálice. Exemplo: glenoumeral (ou
escapuloumeral ) e a coxofemural.

Movimenta-se nos três eixos,


gerando seis movimentos

Trocóide ou pivô: é uniaxial e permite somente o movimento de


rotação. Exemplo: articulação rádioulnar e atlantoaxial.

Gira em torno do seu próprio


eixos, gerando dois movimentos
Gínglimo ou dobradiça: é uniaxial. Imita uma dobradiça, onde as
superfícies se encaixam com tal. Permitem apenas o movimente de
flexão e extensão. Exemplo: articulação úmero ulnar e ATM.

Movimenta-se em um eixo,
gerando dois movimentos

Elipsóide ou Condilar: é biaxial, se faz entre uma superfície oval e uma


cavidade elípitica. Permite quatro movimentos desvio ulnar, desvio
radial, flexão e extensão. Exemplo: Articulação do pulso.

Movimenta-se em dois eixo,


gerando quatro movimentos
Selar: é biaxial, é a articulação entre uma face côncava e outra convexa.
Faz movimento de extensão, flexão, adução e abdução do polegar
Exemplo: trapézio metacarpal

Movimenta-se em dois eixo,


gerando quatro movimentos

Plana: é triaxial e permite apenas movimento deslizante. Exemplo:


entre os ossos do carpo como a coluna vertebral.

Movimenta-se em três eixo,


gerando seis movimentos
Mapa das articulações

Tecido Articulação Movimento Exemplo

Sindesmose Tíbio fíbula/Radio ulnar


Fibroso Sinartrose Imóvel
Sutura Ossos do crânio

Sincondrose Cartilagem costal

Cartilaginoso Anfiartrose Levemente móvel


Sinfises Discos vertebrais e sínfise púbica

Flexão, extensão, adução, abdução,


Esferoide Ombro e quadril
rotação e circundação.

Trocóide ou pivô Supinação, pronação e rotação. Radioulnar proximal e atlantoaxial.

Úmero ulnar (cotovelo), falanges e ATM


Gínglimo ou dobradiça Flexão e extensão (articulação do osso temporal com a
mandíbula)

Sinovial Diartrose

Elipsóide ou Condilar Flexão, extensão, adução e abdução Articulação do pulso

Flexão, extensão, adução, abdução e


Selar Trapézio metacarpal.
circundação, (todos menos rotação).

Os ossos do carpo como a coluna


Plana Deslizamento
vertebral.
Tórax
O tórax é composto por um conjunto de estruturas
que pode ser dividido em parede torácica, espaços
pleurais, pulmões, hilos pulmonares e mediastino.
Superiormente o tórax continua-se com o pescoço e
inferiormente é delimitado pelo diafragma.
Tórax
Parede Torácica: Consiste em elementos
esqueléticos e musculares
Posteriormente: Vértebras torácicas e discos
intervertebrais
Lateralmente: Costela e 3 camadas de músculos
planos;
Anteriormente: Esterno;
Inferiormente: Diafragma.
Tórax

Músculos Intercostais:

 Intercostais Externos

 Intercostais Internos

 Intercostais Íntimos
Tórax

Subcostais Transversos do Tórax


Tórax
Diafragma
Diafragma

É um músculo estriado esquelético


extenso que separa a cavidade
torácica da abdominal. Ele é muito
importante no processo de respiração
O diafragma localiza-se junto às
vértebras lombares, as costelas
inferiores e ao esterno. Conta com
três aberturas principais que
possibilitam a passagem do esôfago,
nervos, artéria aorta, vasos do
sistema linfático e vasos do tórax.
psoas

É o músculo mais profundo e estabilizador


no corpo humano, afetando o equilíbrio
estrutural, a amplitude dos movimentos, a
mobilidade articular e o funcionamento
dos órgãos do abdômen.
É o único músculo que liga a coluna
vertebral às pernas, é responsável por
nos manter em pé e o que permite
levantar as pernas para andar.
O psoas saudável estabiliza a coluna
vertebral e proporciona apoio através do
tronco, além de formar um bom
suporte para os órgãos abdominais.
Tórax
ESPAÇO PLEURAL
Tórax
HILOS PULMONARES

QUAIS ESTRUTURAS COMPÕEM OS HILOS PULMONARES?

–VASOS PULMONARES

–BRÔNQUIOS

–LINFONODOS E VASOS
LINFÁTICOS
Tórax
Outras estruturas do tórax:

Hilo pulmonar

Localizado parte mediastino do pulmão, são estruturas que chegam e saem


dele, onde temos brônquios, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias
e veias bronquiais e vasos linfáticos
Tórax
Tórax
O MEDIASTINO

O mediastino está situado entre a pleura pulmonar esquerda e direita, na


linha média do plano sagital no tórax. Estende-se anteriormente do
esterno à coluna vertebral, posteriormente. Contém todas as estruturas do
tórax, exceto os pulmões e também é conhecido com espaço
interpleural.
O Mediastino Superior
Mediastino Anterior

O Mediastino Inferior Mediastino Médio

Mediastino Posterior
Tórax
Contém duas estruturas nobres: pulmão e coração (os órgãos
vitais do corpo humano são o cérebro, o coração e o pulmão).
Tórax
Arcabouço Ósseo
A caixa torácica tem um arcabouço protetor chamado GRADIL COSTAL

A caixa torácica é uma armação óssea que protege as estruturas que


estão dentro.
Tórax
Pontos de Reparo de Posicionamento Topográfico

O posicionamento radiográfico preciso e consistente exige


determinados pontos de reparo, ou de referência, para centralizar
o raio central corretamente, de modo a. Assegurar que toda a
anatomia essencial esteja incluída naquela incidência específica.
Esses pontos de reparo topográficos devem ser partes do corpo
que sejam fácil e consistentemente localizáveis nos pacientes,
tais como as partes da caixa torácica. No posicionamento do tórax,
dois desses pontos de referência são as vértebras proeminentes
e a incisura jugular.
Tórax
Pontos de Reparo de Posicionamento Topográfico

A vértebra proeminente pode ser um importante ponto de referência para a


localização do raio central (RC) na radiografia de tórax em PA.
Tórax
Pontos de Reparo de Posicionamento Topográfico

A incisura jugular é um ponto de referência importante para a localização


do RC na incidência AP de uma radiografia de tórax. Essa estrutura é
facilmente palpável
Tórax
Pontos de Reparo de Posicionamento Topográfico

A porção média do tórax, ao nível de T7 (sétima vértebra torácica), pode


ser facilmente localizada a partir desses dois pontos de referência.
Tórax
Pontos de Reparo de Posicionamento Topográfico

* Não é considerado um ponto de


referência confiável, por causa da
variação do biótipo

Apêndice (ou processo xifóide): A extremidade inferior do esterno, o


apêndice xifóide, que corresponde ao nível de T9 ou T1 O (nona ou décima
vértebra torácica),também pode ser palpada.
QUADRANTES ABDOMINAIS
Esse método é frequentemente utilizado para localizar uma dor ou
descrever a localização de um tumor. Os planos sagital, mediano e
transversal passam através do umbigo e dividem a região
abdominopélvica nos quatro quadrantes seguintes:
QUADRANTES ABDOMINAIS

Quadrante Superior Direito:

 Lobo direito do fígado;

 Vesícula;

Duodeno;

Cabeça do pâncreas;

Colón ascendente e transverso.

 Porção do intestino delgado


QUADRANTES ABDOMINAIS

Quadrante Inferior Direito:

 Ceco;

 Apêndice;

 Porção do intestino delgado;

Colón ascendente.
QUADRANTES ABDOMINAIS

Quadrante Superior Esquerdo:

 Lobo esquerdo do fígado;

 Estomago;

 Parte do pâncreas;

 Porção do Colón transversal;

 Porção do Colón descendente;

 Porção do intestino delgado.


QUADRANTES ABDOMINAIS

Quadrante Inferior Esquerdo:

 Porção do Colón descendente;

 Porção do intestino delgado.


Região Abdominais

Para tornar mais fácil a


localização dos órgãos na grande
cavidade abdominopélvica, os
anatomistas dividiram a cavidade
abdominopélvica em nove
Região de Região de
regiões, sendo definidas da flanco flanco
direita esquerda
seguinte forma
MÚSCULOS ABDOMINAIS

Músculos Psoas

 Músculo profundo
estabilizador;

 Único músculo que liga a


coluna vertebral as pernas;

 Formar um bom suporte para


os órgãos abdominais.
MÚSCULOS ABDOMINAIS

músculo estriado esquelético


extenso que separa a cavidade
torácica da abdominal.
Divisão do pulmão anatomicamente

Lobo superior
Lobo superior

Carina
Lobo médio
Estrutura mostrada - Tórax

Ápice

Campo Hilo
Pulmonar

Base

Seio
Seio ou ângulo cardiofrênico
costofrênico
Bolha
Gástrica hemidiafragma
hemidiafragma direito
direito
Ramificações bronquiais por contraste
Algumas considerações

 Hemidiafragma direito e esquerdo = Cúpula diafragmática

 Recesso costodiafragmático = Seio ou ângulo costofrênico

 O hilo pulmonar é formado pelos brônquios principais, artérias


pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos
linfáticos.
Estrutura mostrada em PA de tórax
Estrutura mostrada em perfil de tórax
Escapula
Arcos Costais
O SISTEMA DIGESTÓRIO

Constituído por órgãos que formam um canal alimentar que


se inicia na cavidade oral e segue pela faringe, esôfago, estômago,
intestino delgado e grosso e termina no reto, que se abre ao meio
externo através do canal anal

Funções do sistema digestório:


mastigação, deglutição, digestão,
absorção dos alimentos e
eliminação dos restos metabólicos.
Ducto parotídeo

Glândulas salivares
parótida

Mastigação – Processo de digestão mecânica


Deglutição – Ato de empurrar o alimento com a língua para a região da orofaringe.
Ducto Submandibular

Glândula
Submandibular
Palato duro
Orofaringe - Epiglote

Orofaringe

Cartilagem
Epiglote

Traqueia Esôfago

Cartilagem Epiglote induz o alimento a cair no esôfago, tampando o


canal da traqueia
Ressonância magnética
Tomografia Computadorizada
Esôfago

Porção Cervical

Porção Torácica

Porção Abdominal
Traqueia

Esôfago
Peristaltismo

Movimentos involuntários
realizados pelos órgãos do
tubo digestivo (intestinos
e esôfago).
O esôfago fica na região mediastino indo levemente
para o lado esquerdo, até que ele encontra a Cárdia
Intestino Delgado

Anatomicamente essa estrutura conta com aproximadamente 6m de


comprimento por 4cm de diâmetro, sendo dividido em três regiões
distintas: o duodeno, localizado próximo ao estômago (cerca de 25 cm),
o jejuno (2,5 metros), que é a parte central, e o íleo (3,5 m), próximo ao
intestino grosso. Essas duas últimas regiões são difíceis de serem
identificadas e diferenciadas, sendo constante e corretamente chamados
de jejunoíleo.
Intestino Grosso
O intestino grosso possui aproximadamente 1,5m e é dividido funcional
e anatomicamente em três partes:

O ceco, que é onde desemboca o conteúdo vindo do intestino


delgado, nesta região consta a presença de um pequeno
prolongamento em forma de tubo, conhecido como apêndice
vermiforme.
O cólon, que é uma estrutura grande que atravessa todo o abdômen,
ele, por sua vez, também se distingue em quatro partes que são
o cólon ascendente, o cólon transverso, o cólon descendente e
o cólon sigmóide (em forma de S).

O reto, que é responsável por


fazer a comunicação do
organismo com o ambiente
externo através do ânus, que
encontra-se normalmente fechado
por um músculo
chamado esfíncter anal, que o
rodeia em forma de anel.
Intestino Grosso
No intestino grosso ficam armazenados os alimentos não digeríveis
pelo organismo e as fezes (detritos inúteis) a serem evacuadas,
além de absorver a água deste conteúdo.

Intestino Delgado
Absorve os produtos e nutrientes úteis para o corpo

Funções Geral do Sistema Digestivo


 Digestão;
 Absorção;
 Excreção.
Glândulas anexas

• Glândulas salivais (parótidas, sub lingual e sub


mandibular);

• Fígado;

• Vesícula;

• Pâncreas;

Importância das glândulas anexas: produzir hormônios enzimas e bílis.


Tubo Digestório
* Intestino Grosso

*
* *
*
visualização do intestino grosso
Para a visualização do intestino grosso por radiografias seja
convencional ou digital é necessário administração de meio de
contraste por via retal, para esse procedimento damos o nome
de ENEMA OPACO.

No exame de enema opaco são utilizados dois meios de


contraste, o B2SO4 (Sulfato de Bário) denominado contraste
positivo e o ar como meio de contraste negativo, quando
utilizamos esses dois o procedimento chama-se ENEMA
OPACO COM DUPLO CONTRASTE.
Cintura Escapular

O corpo humano tem duas cinturas que fixam o esqueleto apendicular ao


esqueleto axial

Cintura escapular:
Junção entre os membros
superiores e o tronco. Constituído
pela escápula e a clavícula.
Cintura Escapular

Escápula:
Parte dorsal do tórax, envolvida por
musculatura que impede o contato direto
com o gradil costal

Clavícula:
Parte ventral do tórax, superior ao gradil
costal
Cintura Escapular
Escápula
 Osso laminar (plano), par, localizado na região póstero-superior
lateral.
 Possui face côncava (fossa subescapular), que é anterior e uma
espinha posterior.
Cintura Escapular
Escápula
 Possui ainda margens superior, medial e lateral e ângulos
superior, inferior, lateral e acrômio.
 O acrômio e a cavidade glenóide são laterais.
Escapula: Acidentes Ósseos

VISTA ANTERIOR
Escapula: Acidentes Ósseos

VISTA POSTERIOR
Escapula: Acidentes Ósseos

VISTA LATERAL
Cintura Escapular
Clavícula
 Osso alongado, par, que se estende da borda superior do
manúbrio esternal (incisura clavicular) ao acrômio da escápula .
Clavícula: Acidentes Ósseos

VISTA SUPERIOR

VISTA INFERIOR
Cintura Escapular: Articulações
Cintura Escapular: Articulações
Articulação Esternoclavicular (sela na maior parte da literatura)
Essa articulação é formada pela união da extremidade esternal na
clavícula e o manúbrio do esterno. Possui as seguintes estruturas
articulares:
Movimentos:
 Cápsula Articular
 Elevação
 Ligamento Esternoclavicular Anterior  Depressão
 Ligamento Esternoclavicular Posterior  Protração
 Retração
 Ligamento Interclavicular

 Ligamento Costoclavicular

 Disco Articular
Cintura Escapular: Articulações
Cintura Escapular: Articulações
Articulação Acromioclavicular
É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a
borda medial do acrômio. É formada pelas seguintes estruturas:

Movimentos:
 Cápsula Articular
 Elevação
 Ligamento Acromioclavicular  Depressão
 Ligamento Coracoclavicular  Protração
 Retração
 Ligamento Coracoacromial

 Ligamento Transverso Superior

 Disco Articular
Cintura Escapular: Articulações
Cintura Escapular: Articulações
Articulação Gleno-umeral (articulação esferoide)
Esta é uma articulação esferoide multiaxial com três graus de liberdade. As
faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a
cavidade glenoide da escápula (côncava). A articulação gleno-umeral é
formada pelas seguintes estruturas:
Movimentos:
 Cápsula Articular
 Flexão
 Ligamento Córaco-umeral  Extensão

 Ligamentos Glenoumerais (superior, médio, inferior)  Adução


 Abdução
 Ligamento Transverso do Úmero
 Rotação externa
 Lábio (Labrum) Glenoidal  Rotação interna
Cintura Escapular: Articulações
Articulação Gleno-umeral (articulação esferoide)
Lábio (Labrum) Glenoidal

Lábio (Labrum) Glenoidal: é uma orla fibrocartilagínea inserida ao


redor da cavidade glenoide. Tem importante função na estabilização
glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade
articular facilitando o deslocamento anterior ou posterior do úmero
(luxação).
Síndrome do impacto do ombro

A síndrome do impacto do ombro (ou conflito subacromial) é uma doença


dolorosa que consiste na compressão do tendão do músculo supra-
espinhal durante o movimento de elevação do braço e na fase de retorno à
posição de repouso.
Cintura Escapular: Articulações
Articulação Escápulo-torácica (plana)
A rigor não é uma articulação (pois não une ossos), entretanto alguns
autores identificam-na como uma articulação funcional pois os músculos
que se inserem na escápula agem:
 Na estabilização do ombro

 No posicionamento adequado da articulação glenoumeral


Ombro
O ombro é a articulação com maior amplitude de movimentos do
corpo humano, responsável por permitir a utilização do membro superior
nas mais diversas atividades cotidianas. Toda essa mobilidade implica
em necessidade de um sistema osteomuscular complexo,
frequentemente sede de processos dolorosos.
Ombro
Anatomia muscular - Manguito Rotador
Os tendões dos músculos supraespinal, infraespinal, subescapular e
redondo menor se inserem no úmero proximal, formando o manguito
rotador.
Ombro
Dores no Ombro
Atividades profissionais e esportivas podem sobrecarregar as estruturas
do ombro e ser causa de dor.

Impacto entre o tendão


supraespinal no espaço
subacromial durante movimento
de elevação do ombro.
Músculo Supra-Espinhal.

É um dos músculos do manguito rotador.

Origem: Fossa supra-espinhal da escápula.

Inserção: Tubérculo maior do úmero.

Ação: Abdução do braço.


Músculo Infra-Espinhal.

É um dos músculos do manguito rotador.

Origem: Fossa infra-espinhal da escápula.

Inserção: Tubérculo maior do úmero.

Ação: Rotação lateral do braço.


Músculo Redondo Menor

Origem: Nos dois terços superiores da borda


lateral da escápula.

Inserção: Tubérculo maior do úmero.

Ação: Rotação lateral do braço.


Músculo Subescapular.

Localizado na face costal da escápula.

Origem: Fossa subescapular.

Inserção: Tubérculo menor do úmero.

Ação: É o mais importante rotador medial


do braço.
Músculo Deltoide.
O músculo mais superficial dos músculos intrínsecos do ombro.

Origem: Terço lateral da clavícula, acrômio e


espinha da escápula.

Inserção: Tuberosidade deltoidea do úmero.

Ação: Principalmente abdução do ombro.


Porém realiza outros movimentos sendo pela
porção clavicular flexão, pela porção acromial
abdução, e através da porção escapular
realiza extensão.
Clavícula
Músculo Peitoral Maior

É o músculo mais superficial da parte anterior do tórax.

Origem: Metade medial da clavícula,


Esterno e seis primeiras cartilagens costais
e aponeurose do m. Oblíquo externo do
abdome.
Inserção: As fibras convergem em um
tendão que se fixa na crista do tubérculo
maior do úmero.
Ação: Adução do braço, e sua porção
clavicular faz flexão do braço.
Músculo Esternocleidomastóideo

Origem: Cabeça esternal – face


ventral do esterno; Cabeça clavicular
– terço medial da clavícula
Inserção: Processo mastoide do
osso temporal e metade lateral da
linha nucal superior
Ação: Auxiliar inspiração; Contração
Unilateral – Inclinação lateral e
rotação com a face virando para o
lado oposto; Contração Bilateral –
Flexão da cabeça.
Músculo Subclávio

Origem: União da cartilagem costal com a 1ª costela.

Inserção: Sulco na face inferior da clavícula.

Ação: Auxilia a depressão do ombro.


Músculo Trapézio.

Origem: Protuberância occipital externa, linha nucal superior, processo


espinhoso de todas as vértebras cervicais e torácicas.
Inserção: Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula,

Ação: Feixes superiores: Elevação


da escápula. Feixes inferiores: Depressão
da escápula, consequentemente a
depressão do ombro.Feixes médios e
inferiores: Fazem a retração da escápula, e
no movimento de abdução do braço, o
trapézio auxilia fazendo a rotação superior
da clavícula, aumentando a mobilidade
articular.
ÚMERO
É o maior e mais longo osso do membro superior. Articula-se com a
escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na
articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diáfise.
ÚMERO
Epífise Proximal

Cabeça do Úmero – Articula-se com a cavidade


glenoide da escápula
Tubérculo Maior – Situa-se lateralmente à
cabeça e ao tubérculo menor
Tubérculo Menor – Projeta-se medialmente logo
abaixo do colo
Colo Anatômico – Forma um ângulo obtuso com
o corpo
Colo Cirúrgico
Sulco Intertubercular – Sulco profundo que
separa os dois tubérculos
ÚMERO

Epífise Distal

Tróclea – Semelhante a um carretel. Articula-se


com a ulna.
Capítulo – Eminência lisa e arredondada.
Articula-se com o rádio.
Epicôndilo Medial – Localiza-se medialmente à
tróclea.
Epicôndilo Lateral – Pequena eminência
tuberculada. Localizado lateralmente ao capítulo.
ÚMERO

Epífise Distal

Fossa Coronoide – Pequena depressão que


recebe processo coronoide da ulna na flexão do
antebraço.
Fossa Radial – Pequena depressão
Fossa do Olécrano – Depressão triangular
profunda que recebe o olécrano na extensão do
antebraço.
Sulco do Nervo Ulnar – Depressão localizada
inferiormente ao epicôndilo medial.
ÚMERO
Diáfise

Tuberosidade Deltoidea – Elevação triangular


áspera para inserção do músculo deltoide

Sulco do Nervo Radial – Depressão oblíqua


ampla e rasa

O Úmero articula-se com três ossos: a Escápula,


o Rádio e a Ulna.
Antebraço

 Composto por dois ossos dispostos


paralelamente;

 Na posição anatômica, o ulna é medial


e a radio lateral.
RÁDIO
É o osso lateral do antebraço. É o mais curto dos dois ossos do
antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna e
distalmente com os ossos do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises
e uma diáfise.

Epífise Proximal

Diáfise

Epífise Distal
RÁDIO
Epífise Proximal
Cabeça do Rádio – É cilíndrica e articula-se com o capítulo do úmero;
Colo do Rádio – Porção arredondada, lisa e estrangulada localizada
abaixo da cabeça;

Tuberosidade Radial –
Eminência localizada
medialmente, na qual o
tendão do bíceps braquial
se insere.
RÁDIO
Epífise Distal
Incisura Ulnar – Face articular para a ulna;

Incisura Cárpica – É côncava, lisa e articula-se com o osso escafoide e


semilunar;

Processo Estiloide – Projeção cônica


RÁDIO
Diáfise
Apresenta três bordas/margens e três faces.

Bordas / Margens: Faces:


Borda / Margem Interóssea Face Anterior
Borda / Margem Anterior Face Dorsal
Borda / Margem Dorsal Face Lateral
O Rádio articula-se com quatro ossos: o Úmero, a Ulna, o Escafoide e o
Semilunar.
Margem Anterior
ULNA

É o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero


e o rádio e distalmente apenas com o rádio. É um osso longo que
apresenta duas epífises e uma diáfise.

Epífise Epífise
Diáfise
Distal Proximal
ULNA

Epífise Proximal

Olécrano – Eminência grande que forma a ponta do cotovelo;

Incisura Troclear – Grande depressão formada pelo olécrano e o

processo coronoide e serve para articulação com a tróclea do úmero;

Processo Coronoide – Projeta-se da parte anterior e proximal do corpo

da ulna;

Incisura Radial – Articula-se com a cabeça do rádio;

Tuberosidade Ulnar.
Epífise Distal

Cabeça da Ulna – Eminência articular arredondada localizada

lateralmente

Processo Estiloide – Localizado mais medialmente e é mais saliente

(não articular)
Diáfise

Apresenta três bordas e três faces.

Bordas / Margens Faces:


Borda / Margem Interóssea Face Anterior
Borda / Margem Anterior Face Dorsal
Borda / Margem Dorsal Face Medial

A Ulna articula-se com dois ossos: o Úmero e o Rádio.


Articulação do cotovelo

A articulação do cotovelo é um gínglimo ou


articulação em dobradiça. Possui três articulações: úmero-
ulnar, entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna,
úmero-radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio
e rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do rádio e a incisura
radial da ulna.
Articulação do cotovelo

Ligamentos Importantes

Ligamento colateral ulnar – (parte anterior, posterior e oblíqua);

Ligamento colateral radial;

Ligamento Anular do radio.


Articulação do cotovelo

Ligamentos Importantes
Articulação Umeroulnar
Articulação Umeroulnar
Articulação Umeroradial
Articulação Radioulnar
Articulação Radioulnar
Radioulnar Distal
È uma articulação sinovial trocóide que ocorre entre
a cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio. Permite
somente o movimento de rotação. Os ligamentos
são: Ligamento radioulnar ventral Ligamento
radioulnar dorsal Ambos ligamentos são
espessamentos da cápsula articular que se dirigem
do rádio em direção a ulna transversal aos dois
ossos.
OSSOS DA MÃO

A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges.

Ossos do Carpo

São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal


Ossos do Carpo

Fileira Proximal:

1 - Escafoide

2 - Semilunar

3 - Piramidal
1 2 3
4 - Pisiforme 4
Ossos do Carpo

Fileira Distal:

1 - Trapézio

2 - Trapezoide

3 - Capitato

1 23 4
4 - Hamato
Ossos do Metacarpo

É constituído por 5 ossos


metacarpianos que são numerados

no sentido látero-medial
em 1º, 2º, 3º, 4º e 5º e
2º 5º
correspondem aos dedos da mão. 3º 4º
Considerados ossos longos,
apresentam uma epífise proximal
que é a base, uma diáfise (corpo) e
uma epífise distal que é a cabeça.
Ossos dos Dedos da Mão

Apresentam 14 falanges:

1
1 - Falange (Proximal)

2 - Falange (Média)

2
3 - Falange (Distal)
3
Esquema dos ossos do Carpo
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulações da Mão

As articulações das mãos são representadas pelas:

 Articulações radiocarpal;

 Articulações do carpo;

 Articulações carpometacarpais;

 Articulações intermetacarpais;

 Articulações metacarpofalângicas;

 Articulações interfalângicas da mão.


Articulação Radiocarpal

È uma articulação sinovial do tipo elipsóide formada pela face articular


carpal do rádio e disco articular com o osso escafóide e semilunar
Articulação Radiocarpal
Articulação Radiocarpal
Articulação Carpo
Articulações carpometacarpais

São articulações sinoviais do tipo plana, com exceção da


articulação carpometacarpal do polegar, que é uma articulação sinovial do
tipo selar.

As superfícies distais dos ossos carpais se articulam com as bases dos


ossos metacarpais.

A articulação carpometacarpal do polegar está situada entre o trapézio e a


base do osso metacarpal I, e possui uma cavidade articular separada.
Articulações carpometacarpais
Articulações Intermetacarpais
São articulações sinoviais do tipo plana que ocorrem entre as bases
dos ossos metacarpais.
Articulações Metacarpofalângicas
São articulações sinoviais do tipo elipsóideas que ocorrem entre as
cabeças dos ossos metacarpais e as bases das falanges proximais.
Articulações Interfalângicas
São articulações sinoviais do tipo gínglimo que ocorrem entre as
cabeças das falanges e as bases das falanges mais distais.
A síndrome do túnel do carpo

A síndrome do túnel do carpo é uma doença em que o


nervo mediano é comprimido no túnel do carpo a nível
do pulso. Isso é um canal estreito cercado por ossos e
tendões.
O nervo mediano fornece informações sensoriais e motoras para o
polegar, indicador e médio, podendo causar muitos sintomas.

Os seguintes sintomas da síndrome do túnel do carpo são os mais


frequentes. No entanto, cada indivíduo pode experimentar sintomas
diferentes.
Os sintomas incluem:

 Dificuldade quando você aperta o punho;

 Dificuldade ao pegar objetos que facilmente caem das mãos;

 Dor nos dedos ou dormência no lado interno da mão;

 Formigamento nos dedos durante a noite, especialmente o


polegar, o indicador e o médio;

 Sensação de inchaço nos dedos das mãos.


1 - Ulna.
2 - Osso semilunar.
3 - Rádio.
4 - Osso escafoide.
5 - Trapézio.
6 - 1° metacarpiano.
7 - Trapezóide.
8 - Osso capitado.
9 - Osso hamato.
10 - Osso piramidal.
11 - Osso pisiforme.
1 - Clavícula.
2 - Acrômio.
3 - Tuberosidade maior do úmero.
4 - Tuberosidade menor do úmero.
5 - Colo do úmero
6 - úmero.
7 - Processo coracóide.
8 - Escápula.
9 - Costella.
Seta ( ) - Espaço articular
glenoumeral.
1 - Processo coracóide.
2 - Clavícula.
3 - Acrômio.
4 - Cabeça do úmero.
5 - úmero.
6 - Escápula
1- Úmero.
2 - Epicôndilo medial do Úmero.
3 - Epicôndilo lateral do Úmero.
4 - Fossa do olécrano.
5 - Capitulo do Úmero.
6 - Rádio.
7 - Cabeça radial.
11
8 - Ulna.
9 - Olécrano.
10 - Processo coronóide da ulna.
11 – Tróclea.
1, Úmero.
5, Capitulo do Úmero.
6, Rádio.
7, Cabeça radial.
8,Ulna.
9, Olécrano.
10, Processo coronóide da ulna.

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